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EMERGENCIAL
PRODUTOS PERIGOSOS e poluentes
S.O.S COTEC
&
15 de agosto de 2011
1. INTRODUÇÃO
3. FASE ESTRATÉGICA
6. MANUTENÇÃO DO PLANO
Este Plano de Atendimento Emergencial é gerenciado pela S.O.S. COTEC e VENETOSUL, tendo
como finalidade de:
No evento de qualquer emergência, as prioridades durante esta situação devem seguir a seguinte
ordem:
São princípios orientadores do PAE aqueles reconhecidos como princípios gerais do direito
ambiental brasileiro, e citados no Decreto nº 5.098/04 - Plano Nacional de Prevenção, Preparação
e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2, tais
como:
I. Princípio da informação;
II. Princípio da participação;
III. Princípio da prevenção;
IV. Princípio da precaução;
V. Princípio da reparação; e.
VI. Princípio do poluidor-pagador.
O acionamento do plano deve seguir uma sequência lógica de atuação a fim de agilizar o
processo de atendimento emergencial, observando-se os aspectos de segurança.
Sequência de Atuação:
Chegando ao local:
Área de segurança
½ Distância a
favor do vento
Área de
Distância a favor do
isolamento ½ Distância a
vento
inicial
favor do vento
Direção do
vento
Coordenador do Plano:
Apoio:
SITUAÇÃO
EMERGENCIAL
GERENCIAMENTO
S.O.S COTEC
ORIENTAÇÃO
EMERGENCIA
RESOLVIDA?
SIM
NÃO
ATENDIMENTO E TRABALHOS
NO LOCAL C/ ÓRGÃOS
ENVOLVIDOS
SITUAÇÃO CONTROLADA
GERENCIAMENTO
MONITORAMENTO
AVALIAÇÃO
FIM DA
EMERGÊNCIA
O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Visualizar fone e
Acionamento dos responsabilidades no PAE e Para comunicação e controle
Após
órgãos Na fazer acionamentos através dos da situação emergencial,
Transportadora comunicação do
participantes do Transportadora sistemas de comunicação objetivando dispor dos
acidente recursos necessários.
Plano existentes na transportadora
(órgãos oficiais e privados)
Ação de
Órgãos Oficiais
Controle do imediato Através de procedimentos
Polícia No local do Para segurança das equipes
trânsito na (quando da específicos e de acordo com o
Rodoviária, acidente de atendimento e transeuntes
rodovia chegada no cenário apresentado
Militar, CET, DSV
local)
Verificar nº de
ONU através do Todos os
Antes de se Para evitar a exposição a
painel de envolvidos no Na viatura de Através de binóculos ou
aproximar do produtos sem proteção
segurança do Plano, presentes atendimento visualmente quando possível
mesmo adequada
veículo e/ou na ocorrência.
rótulos de risco
Corpo de
Posicionar os Bombeiros /
Durante o No local do Para atuação rápida no caso
extintores de Equipe de Posicionar próximo do veículo
atendimento acidente de princípio de incêndio
incêndio Atendimento
Emergencial
Após adoção
Localizar Para adoção de
Equipe de das medidas de
possíveis pontos Inspeção visual com uso de procedimentos de retirada do
Atendimento isolamento da No veículo
de vazamento no EPI’s. veículo e contenção de
Emergencial área e estudo do produto
veículo
produto
Equipe de
Utilizando recursos disponíveis
Construir diques Atendimento Durante o
nas viaturas e/ou da área local
de contenção na Emergencial e os atendimento e No local do Para reter o possível
Inspecionar a área de entorno
área de entorno órgãos antes do acidente escoamento do produto
bloqueando bueiros, valas e
do acidente participantes do destombamento
outros meios de drenagem.
Plano
Após inspeção
Retirar o veículo
no veículo e Através de guincho, guindaste,
acidentado da Transportadora e No local do
autorização dos prancha, substituição de trator Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais acidente
órgãos de mecânico.
controle
Equipe de
Atendimento Utilizar viatura equipada para
Acompanhar No local do Garantir atendimento
Emergencial Final da atendimento emergencial,
(escoltar) carga acidente até imediato em um possível
(conforme Ocorrência conforme relatos encaminhada
até destino final seu destino problema
solicitação do a Central.
cliente)
O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Após as
Verificar real Equipe de inspeções no
necessidade de Atendimento veículo e
Através de procedimento
transferir o Emergencial e os reunião para No local do Para possibilitar a remoção
específico de transferência
produto de um órgãos acerto de acidente do veículo acidentado
de carga
veículo para participantes do procedimento de
outro Plano transferência de
carga
Utilizando recursos
Equipe de materiais disponíveis no
Estancar o No local do Para minimizar as
Atendimento Após o acidente veículo ou viatura, com uso
vazamento vazamento consequências do acidente
Emergencial de EPIs (batoques, cunhas,
kit vetter )
Após inspeção
Retirar o veículo Através de guincho,
no veículo e
acidentado da Transportadora. No local do guindaste, prancha,
autorização dos Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais acidente substituição de trator
órgãos de
mecânico.
controle
Equipe de
Utilizar viatura equipada
Atendimento
Acompanhar No local do para atendimento Garantir atendimento
Emergencial Final da
(escoltar) carga acidente até seu emergencial, conforme imediato em um possível
(conforme Ocorrência
até destino final destino relatos encaminhada a problema
solicitação do
Central.
cliente)
Utilizar formulário no
Final da momento da ocorrência e
Ocorrência, repassar as informações e
Equipe de quando a imagens a Central de Para demonstrar ao cliente o
Emitir Relatório Nas dependências
Atendimento capacidade atendimento Telefônico que foi realizado no local da
de Ocorrência da S.O.S Cotec.
Emergencial operacional (freqüentemente), que ocorrência
estiver repassa para o Sistema
restabelecida. operado por profissionais da
formatação dos relatórios.
O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Utilizando recursos
disponíveis na viatura e Para evitar que outros
Polícia Ação imediata veículos colidam com o
Na rodovia alguns veículo, reforçando a
Isolamento da Rodoviária / após a chegada veículo acidentado e garantir
metros antes e sinalização e o isolamento
área Órgão Oficial / no local do a distancia segura para zelar
após o veículo inicial (conforme direção do pela integridade física das
EPAE acidente
vento e características do pessoas e maio ambiente
produto)
Visualizar fone e
responsabilidades no PAE e
Acionamento dos Para o controle da situação
Após fazer acionamentos através
órgãos emergencial, objetivando
Transportadora comunicação do Na Transportadora dos sistemas de
participantes do dispor dos recursos
acidente comunicação existentes na necessários.
Plano
transportadora (órgãos
oficiais e privados)
Verificar nº de
ONU através do Todos os Antes de se Através de binóculos ou Para evitar a exposição a
Na viatura de
painel de envolvidos no aproximar do visualmente quando produtos sem proteção
atendimento
segurança do Plano mesmo possível adequada
veículo
Utilizando pessoal
capacitado (bombeiros e
Após resgatistas) passando pela
Resgate / Corpo constatação do pista de descontaminação
Socorrer No local do Para minimizar possíveis
de Bombeiros / produto e riscos para retirar a vítima da área
possíveis vítimas acidente lesões
EPAE em função do quente e as deslocando
cenário para unidade hospitalar
mais próxima (definido pelo
Resgate)
Utilizando recursos
Equipe de materiais disponíveis no
Estancar o No local do Para minimizar as
Atendimento Após o acidente veículo ou viatura, com uso
vazamento vazamento. consequências do acidente
Emergencial de EPI’s (batoques, cunhas,
kit vetter).
Equipe de
Utilizar viatura equipada
Acompanhar Atendimento
No local do para atendimento Garantir atendimento
(escoltar) carga Emergencial Final da
acidente até seu emergencial, conforme imediato em um possível
e/ou veículo até (conforme Ocorrência
destino relatos encaminhada a problema posterior
destino final solicitação do
Central.
cliente)
Corpo de
Bombeiros e Através de procedimentos Para evitar que se inflamem
Operação de Final da No local do
Equipe de específicos e utilizando de novo, os restos de um
rescaldo emergência acidente
Atendimento recursos disponíveis incêndio recente.
Emergencial
Utilizar formulário no
Final da momento da ocorrência e
Ocorrência, repassar as informações e
Equipe de quando a imagens a Central de Para demonstrar ao cliente o
Emitir Relatório Nas dependências
Atendimento capacidade atendimento Telefônico que foi realizado no local da
de Ocorrência da S.O.S Cotec.
Emergencial operacional (freqüentemente), que ocorrência
estiver repassa para o Sistema
restabelecida. operado por profissionais da
formatação dos relatórios.
Trata-se de uma pessoa da VENETOSUL, com poderes e autonomia para tomada de decisões,
sempre disponível para contatos durante sua atuação na empresa. O mesmo poderá designar
substitutos com igualdade de poder. É o responsável pela divulgação da ocorrência no âmbito da
empresa e acionamento das equipes. É um profissional que possui conhecimento detalhado sobre
os produtos e rotas de atuação da VENETOSUL
Fazem parte das equipes da S.O.S. COTEC, engenheiros, técnicos de segurança, técnicos em
meio ambiente, químicos, bombeiros, geólogos, administradores e outros profissionais treinados,
que possuem atribuições e procedimentos específicos para atuação em emergências como:
É exercido por técnico da S.O.S. COTEC, experiente, e treinado para gerenciar o acidente /
incidente e atuar no comando da(s) equipe(s) de atendimento(s) emergencial (is).
O Responsável Técnico da Equipe de Emergência – S.O.S. COTEC, deve:
Defesa Civil
Órgão Ambiental
CB - Corpo de Bombeiros
Polícia Rodoviária
Prefeitura Municipal
Departamento de Água e Saneamento Básico
O presente plano é de alcance nacional, pois a S.O.S. COTEC possui Bases Operacionais nas
regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte do país, além de manter Plano de Auxílio
Mútuo com outras empresas.
Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a área crítica. Todas as
pessoas que entrem nesta zona devem obrigatoriamente utilizar vestimenta de proteção
adequada.
Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na periferia da zona
de exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e vice-
versa, além de ser o local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo
seguidos.
A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hot line), deve
inicialmente ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica sobre o produto.
Esta área deve ser indicada com a utilização de recursos de cones, cordas, fitas e etc.
Posteriormente, a extensão desta área pode ser reavaliada em função da quantidade
vazada/derramada, da periculosidade do produto e da direção e intensidade do vento.
Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão, devem portar
Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de contaminação existente e
com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em que equipes com funções
diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por exemplo: a
equipe que irá estancar o vazamento pode necessitar nível A de proteção, enquanto que, a de
resgate de feridos apenas o nível B).
É na zona de exclusão que se desenvolvem todos os trabalhos de combate ao evento acidental.
Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a Zona de Exclusão e a Zona de Suporte. É uma
área de transição entre a área contaminada e a área limpa. Esta zona possui como função o
desenvolvimento de trabalhos que evitem que a contaminação da Zona de Exclusão atinja a área
limpa, ou seja, evita a transferência física de contaminantes, presentes na vestimenta de pessoas
e em equipamentos, para a área limpa.
Nesta Zona de Redução de Contaminação devem ser implantadas as Estações de
Descontaminação, tanto para pessoas quanto para equipamentos. A Saída da Zona de Exclusão
obrigatoriamente tem que ser através da Zona de redução de Contaminação, para que as
vestimentas e equipamentos sejam descontaminadas em Estações de Descontaminação.
GAC PAE - Revisão 02 – Modalidade SOS COTEC Página 021
Deve ser estabelecida uma fronteira entre a Zona de redução de Contaminação e a Zona de
Suporte, que é conhecida como Linha de Controle de Contaminação, e como a anterior deve
possuir uma entrada controlada (check point).
As pessoas que irão trabalhar nesta zona, não necessitam de nível de proteção tão rígido quanto
o da Zona de Exclusão (área crítica), mas também não podem sair com as roupas de proteção
que utilizaram nesta zona para a área limpa.
A extensão da Zona de Redução de Contaminação deve ser estabelecida em função da
quantidade de Estações de Descontaminação necessárias e da área de trabalho que será
implementada para realização das tarefas.
Esta é a área considerada não contaminada (área limpa). Nesta Zona de Suporte se estabelece a
Coordenação dos trabalhos de campo, é onde fica o Coordenador Local baseado no PCM (Posto
de Comando Móvel). Nessa área, além do PCM, ficam todos os equipamentos limpos que irão ser
utilizadas, viaturas, sistema de comunicação (com as demais áreas e o exterior), ou seja, os
suportes necessários.
Somente pessoas autorizadas podem permanecer nessa área, e nela não existe necessidade de
utilização de EPI.
A melhor localização para o Posto de Comando Móvel – PCM, nessa área, depende de diversos
fatores, incluindo facilidade de acesso, direção de vento, área de trabalho disponível, entre outros.
Avaliação da Situação
Medidas de Controle
Ações de Rescaldo
Descontaminação
Sinalização é uma indicação ou advertência destinada a orientar outros motoristas devendo ser
efetuada com mais zelo no período noturno, ou em condições adversas de tempo, (chuva,
neblina) onde qualquer tipo de sinalização, já é bastante deficiente.
Sinalizar o veículo, circundando-o com cones, e outros meios disponíveis no veículo para
sinalização, como: fitas, cavalete ou placas. Sempre que possível utilizar a vegetação local como
meio de sinalização, não se esquecendo de retirá-la após o término dos trabalhos.
Isolar a área em uma distância a ser definida conforme o cenário da ocorrência, sinalizar com a
fita, tripés, luzes de advertência do veículo (exceto quando o produto vazado/derramado
apresente risco principal ou subsidiário de inflamabilidade) e o triângulo.
Nunca sinalizar o veículo com dispositivos que possam gerar fumaça, faíscas, ou fogo.
Por ser procedimento de difícil ação, deve-se monitorar constantemente, se ainda persistirem os
riscos de explosão, incêndio ou contaminação. Deve-se consultar sempre um manual onde
constem dados sobre o produto e a distância mínima aceitável onde pessoas possam ficar
protegidas e permanecer com segurança, isentando-as das consequências do acidente. É
conveniente dividir a área perigosa em zonas e suas áreas, partindo-se da mais restrita a área
liberada.
Caberá sempre às autoridades competentes (polícia, defesa civil e corpo de bombeiros) a ação
destinada a impedir a propagação das consequências de um acidente, determinando a evacuação
das áreas, casas ou indústrias. Esses órgãos possuem os recursos e planos. Normalmente
efetuam esse trabalho de forma conjunta, dividindo-se ações de comunicação às famílias, tanto
para retirada, como para o retorno e principalmente definem quem decidirá se a evacuação da
comunidade é realmente necessária, ocorrendo a necessidade, o Exército é solicitado também
para evitar possíveis saques em residências e proteger o patrimônio daquela comunidade.
O controle da situação, também exige que as informações prestadas pelo pessoal de atendimento
às emergências não gerem mais insegurança ou permitam um maior sensacionalismo por parte
da mídia. As equipes devem sempre informar os procedimentos preventivos e a tecnologia que
esta sendo utilizada, divulgando a capacitação e preparo da equipe para o atendimento a
emergência, pois esses argumentos técnicos transmitem tranqüilidade à população.
Os aspectos técnicos e os perigos para segurança, saúde e meio ambiente, são informações que
podem ser colhidas junto a ficha de emergência do produto.
Proteção Nível - A.
Equipamentos de Proteção Nível – A consistem em macacões totalmente encapsulados,
quimicamente resistentes, com ar mandado através de respiradores autônomos (Self Contained
Breathing Apparatus – SCBA). Sendo este o nível mais alto de proteção para entrar em área de
risco.
Critérios para seleção deste nível de proteção: deve ser utilizado para substância química que foi
identificada e necessita alto nível de proteção para a respiração, pele e olhos, em função, de alta
concentração na atmosfera de vapores, gases ou partículas; deve ser utilizado para substâncias
extremamente perigosas (Ex: dioxina, compostos de cianeto, pesticidas concentrados,
substâncias carcinogênicas, substâncias infectantes, etc.); deve ser utilizado quando houver
possibilidade de contato com substâncias que destroem a pele; deve ser utilizado quando de
operação em áreas confinadas e pouco ventiladas; deve ser utilizado quando o medidor de gases
indicar 500 a 1000 ppm de substância não identificada.
OBS: O uso de equipamento de proteção Nível – A requer a avaliação constante de stress físico,
principalmente aqueles provocados pelo calor excessivo devido à utilização dessas vestimentas.
Normalmente esses equipamentos são pesados e desconfortáveis, diminuindo a agilidade e a
acuidade visual, aumentando a probabilidade de acidentes, portanto, todo o cuidado é pouco.
Proteção Nível – B.
Equipamentos de Proteção Nível – B consistem em macacões com capuzes, quimicamente
resistentes, com ar mandado através de respiradores autônomos (MSHA/ NIOSH), luvas e botas
quimicamente resistentes. Este nível de proteção possui o mesmo nível de proteção respiratória
do Nível – A, mas uma menor proteção para a pele.
Critérios para seleção deste nível de proteção: deve ser utilizado quando a concentração na
atmosfera da substância tóxica foi identificada e requer alto nível de proteção respiratória, mas
menor proteção para pele e olhos; deve ser utilizado quando a atmosfera conter menos que
19,5% de oxigênio; deve ser utilizado quando de operações em áreas extremamente pequenas,
ficando a cabeça e o pescoço expostos a respingos de substâncias perigosas; deve ser utilizado
quando a concentração de vapores e gases, não identificados, na atmosfera, estiver na faixa de
05 a 500 ppm, mas não existir suspeita de que os vapores sejam altamente tóxicos para a pele.
OBS: Em muitas situações a proteção Nível – B pode ser utilizada inicialmente, e após uma
avaliação, se for necessário, se passa para o Nível - A.
Proteção Nível – D.
Equipamento de Proteção Nível – D consiste basicamente em roupas de trabalho (macacões de
brim) e botas. É recomendável ter por perto máscara de fuga para situações de emergência
Critério para seleção deste nível de proteção: não existe a presença de substância perigosa no ar;
não existe risco de contato com substância perigosa.
A avaliação das consequências dos acidentes e a definição da técnica a ser aplicada para
recuperação do meio ambiente será efetuada em conjunto pela VENETOSUL, a S.O.S. COTEC e
o Órgão Ambiental.
Toda operação será efetuada de forma preventiva e espontânea. As ações serão definidas
mediante os cenários apresentados neste PLANO, sendo que a empresa S.O.S. COTEC efetuará
o descrito nos itens abaixo, desde que devidamente autorizada pela VENETOSUL.
Rebaixamento do solo;
Substituição do solo;
Manutenção do local;
Revegetação;
PRAD - neutralização - limpeza ambiental - armazenamento, tratamento e disposição;
Outras ações conforme cenário.
REUNIÃO DE AVALIAÇÃO
APURAÇÃO DAS CAUSAS
GAC PAE - Revisão 02 – Modalidade SOS COTEC Página 025
4.4.4 Aspectos Operacionais e de Segurança
A S.O.S. COTEC é uma empresa contratada, que conta com profissionais treinados e
equipamentos específicos, que atenderá a todos os acidentes / incidentes, comunicados à
mesma.
A VENETOSUL enviará ao local da ocorrência, seu representante com plenos poderes para
definir em conjunto com as autoridades a melhor solução para o ocorrido.
Na área de segurança a VENETOSUL conta com técnicos, que fazem parte deste plano e,
portanto estão alerta durante 24 horas do dia e 365 dias por ano, permanecendo sempre
atualizados os telefones dos integrantes deste PLANO.
4.4.6 Resíduos
A destinação final dos resíduos gerados em acidentes será realizada conforme disposto na NBR-
10.004:2004 – Resíduos Sólidos, assim como, sob orientação do órgão ambiental que estiver
atendendo a ocorrência.
Após a classificação, o resíduo poderá ser encaminhado para:
Produtos quimicamente incompatíveis não devem ser transportados por meio terrestre
numa mesma unidade de transporte.
É proibido o transporte de produtos perigosos juntamente com alimentos, medicamentos
ou produtos destinados ao consumo humano ou animal, ou com embalagens de produtos
destinados a esses fins, ou com produtos incompatíveis, salvo quando transportados em
pequenos cofres, conforme o Decreto nº 4097 e Anexo da Resolução nº 420 da ANTT.
É proibido o transporte de produtos para uso humano ou animal em tanque de carga
destinado ao transporte de produtos perigosos a granel.
Não será considerado proibido o transporte conjunto, num mesmo carregamento, desde
que tais produtos sejam colocados em cofres distintos ou contentores que assegurem a
impossibilidade de danos às pessoas ou a mercadorias.
Sobre-embalagens não devem conter produtos perigosos que reajam perigosamente
entre si.
4.1 B B A ou B B B B B B B ou C B ou D B X B
4.2 E E A E B E E E C D E X E
4.3 E E A E B E E E C D E X E
5.1 E E A X B E E E C D E X E
5.2 C C A ou C C B ou C C C C C C ou D C X C
6.1 D E E D B ou D D D D C ou D E E D E
6.2 E E E E B E E E C E E E E
8 E E A E X X X X X D E E E
9 E E E E B E E E C E E E E
Legenda:
X = Incompatível
A = Incompatível para produtos da subclasse 2.3 que apresentem toxicidade por inalação por LC50 ou LC50 < 1000 ppm
B = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 4.1 com os seguintes números ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232
C = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 5.2 com os seguintes números ONU: 3101, 3102, 3111 e 3112
D = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 6.1 do grupo de embalagem l
E = Em caso de incompatibilidade química dentro de uma mesma classe ou subclasse de produtos perigosos, ver 4.4 da NBR 14619 / 09.
PRODUTOS CLASSIFICADOS
Classe
Nome Apropriado para o Embarque Estado Tipo de
Nº ONU de Nome Comercial
(Conforme Resolução 420 da ANTT) Físico Carga
Risco
1 1263 3 EMBORRACHAMENTO ANTI-RUIDO UNDERSIL LIQUIDO
2 1866 3 RESINA RESILINK LIQUIDO
3 1186 3 DICLORETO DE ETILENO LIQUIDO
4 1760 8 BOREFOS B BOREFOS LIQUIDO
Em casos de vazamento, os gases tendem a ocupar todo o ambiente, mesmo quando possuem
densidade diferente da do ar. Além do risco inerente ao estado físico, os gases podem apresentar
riscos adicionais, como por exemplo, inflamabilidade, toxicidade, poder de oxidação e
corrosividade, entre outros.
Alguns gases, como, por exemplo, o cloro apresenta odor e cor característicos, enquanto que
outros, como é o caso do monóxido de carbono, não apresentam odor nem coloração, o que pode
dificultar sua identificação na atmosfera, bem como as ações de controle quando ocorre
vazamento.
Durante a mudança do estado líquido para o gasoso, ocorre uma alta expansão do produto,
gerando volumes gasosos maiores que o volume ocupado pelo líquido. O cloro, por exemplo, tem
uma taxa de expansão de 457 vezes, ou seja, um volume de cloro líquido gera 457 volumes de
cloro gasoso.
Com a finalidade de reduzir a taxa de vaporização do produto, pode ser aplicada uma camada de
espuma sobre a poça formada, desde que este material seja compatível com o produto vazado.
Nos vazamentos de produtos liquefeitos, deve ser adotada a preferência ao vazamento na fase
gasosa ao invés do vazamento na fase ilíquida. Esta operação deve fazer com que o vazamento
ocorra sempre na parte superior do recipiente que contém o produto.
Uma propriedade físico-química relevante a ser considerada no atendimento a vazamento dos
gases é a densidade do produto em relação à densidade do ar. Gases mais densos que o ar
tende a se acumular ao nível do solo e, conseqüentemente, devem ter sua dispersão dificultada
quando comparada a dos gases com densidade próxima ou inferior a do ar.
Outro fator que dificulta a dispersão dos gases é a presença de grandes obstáculos, como, por
exemplo, as edificações nas áreas urbanas.
Alguns gases considerados biologicamente inertes, ou seja, que não são metabolizados pelo
organismo humano, sob certas condições podem representar riscos ao homem. Todos os gases
exceto o oxigênio, são asfixiantes. Grandes vazamentos mesmo de gases inertes, reduzem o teor
de oxigênio dos ambientes fechados, causando danos que podem culminar na morte de pessoas
expostas.
GAC PAE - Revisão 02 – Modalidade SOS COTEC Página 028
Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar constantemente a concentração de oxigênio.
Nas situações em que a concentração de oxigênio esteja abaixo de 18% do volume, devem ser
adotadas as medidas no sentido de restabelecer o nível normal de oxigênio, ou seja, em torno de
21% em volume. Essas medidas consistem basicamente em ventilação, natural ou forçada, do
ambiente em questão.
Em função das características apresentadas pelo ambiente envolvido, a proteção respiratória
utilizada deve obrigatoriamente ser do tipo autônoma. Nessas situações, é de fundamental
importância o monitoramento freqüente do nível de oxigênio e dos possíveis gases presentes na
atmosfera.
Especial atenção deve ser dada quando o gás é inflamável, principalmente se este estiver
confinado. Medições constantes dos índices de explosividade do ambiente através da utilização
de equipamentos intrinsecamente seguros, e a eliminação das possíveis fontes de ignição,
constituem ações prioritárias a serem adotadas.
De acordo com as características do produto, e em função do cenário da ocorrência, pode ser
necessária a aplicação de neblina d’água para abater os gases ou vapores emanados do produto.
A operação de abatimento dos gases deve ser tanto mais eficiente quanto maior for à solubilidade
do produto em água, como é o caso da amônia e do ácido clorídrico.
A água para o abatimento dos gases deve ser contida e recolhida posteriormente para que não
cause poluição dos recursos hídricos existentes na região da ocorrência.
Já para os produtos com baixa solubilidade em água, o abatimento através de neblina d’água
também pode ser utilizado, sendo que neste caso, a mesma atua como um bloqueio físico ao
deslocamento da nuvem.
A neblina d’água deve ser aplicada somente sobre a nuvem e não sobre as eventuais poças
formadas pelo gás liquefeito, uma vez que a adição de água sobre as mesmas deve provocar
intensa evaporação do produto, gerando um aumento dos vapores da atmosfera.
Após o vazamento de um gás liquefeito, a fase líquida do produto deve estar a uma temperatura
próxima a temperatura de ebulição do produto, ou seja, a valores baixos, suficientes para que, em
caso de contato com a pele, provoque queimaduras.
Nos acidentes com produtos gasosos, existe possibilidade de ocorrência de incêndios ou
explosões.
Mesmo os recipientes contendo gases não inflamáveis podem explodir em caso de incêndio. A
radiação térmica proveniente das chamas é, muitas vezes, suficientemente alta para provocar um
aumento da pressão interna do recipiente, podendo causar sua ruptura catastrófica e,
consequentemente, seu lançamento a longas distâncias, causando danos às pessoas, estruturas
e equipamentos próximos.
Em muitos casos, dependendo da análise da situação, a alternativa mais segura pode não ser a
extinção do fogo, mas apenas seu controle, principalmente se não houver a possibilidade de
eliminar a fonte do vazamento.
Certas ocorrências com produtos gasosos de elevada toxicidade ou inflamabilidade exigem que
seja efetuada a evacuação da população próxima ao local do acidente. A necessidade de
evacuação da população deve depender de algumas variáveis, como por exemplo:
Devido a sua natureza “fria”, os gases criogênicos apresentam três riscos principais:
Nota:
Inflamabilidade – Explosimetro
Toxicidade – Detecta Multigas (ampolas colorimétricas)
As substâncias pertencentes a esta classe são de origem orgânica, como, por exemplo,
hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, entre outros.
Para uma resposta mais segura às ocorrências com líquidos inflamáveis faz-se necessário o pleno
conhecimento de algumas propriedades físico-químicas dos mesmos, antes da adoção de
quaisquer ações. Algumas dessas propriedades e suas aplicações estão descritas a seguir:
Chamas vivas;
Superfícies quentes;
Automóveis;
Cigarros;
Faíscas por atrito;
Eletricidade estática.
Nota 1 Especial atenção deve ser dada à eletricidade estática, uma vez que está é uma fonte
de ignição de difícil percepção. Trata-se, na realidade, do acúmulo de cargas eletrostáticas que,
por exemplo, um caminhão-tanque adquire durante o transporte.
Se, por algum motivo, o produto inflamável, seja líquido ou gás, tiver que ser transferido, deve ser
necessário aterrar e conectar entre si, de modo a evitar a ocorrência de uma diferença de
potencial, o que pode gerar uma faísca elétrica representando assim uma situação de alto
potencial de risco.
Por questões de segurança muitas vezes não é recomendável a contenção de um produto
inflamável próximo ao local do vazamento, de modo a se evitar concentrações altas de vapores
em locais com grande movimentação de pessoas ou equipamentos.
Nota 2 Assim como os equipamentos de medição, todos os demais, como lanternas e bombas,
devem ser intrinsecamente seguros.
Esta classe abrange todas as substâncias sólidas que podem se inflamar na presença de uma
fonte de ignição, em contato com o ar ou com água, e que não estão classificados como
explosivos.
De acordo com o estado físico dos produtos desta classe, a área atingida em decorrência de um
acidente é, normalmente, bastante restrita, uma vez que sua mobilidade no meio é muito pequena
quando comparado à dos gases ou líquidos, facilitando assim as operações a serem
desencadeadas para o controle da emergência.
Em função da variedade das características dos produtos desta classe, os mesmos estão
agrupados em três subclasses distintas, a saber:
a) Sólidos inflamáveis;
b) Substâncias sujeitas à combustão espontânea;
c) Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
Quando da ocorrência de um acidente envolvendo esses produtos a perda da fase líquida, pode
propiciar o contato dos mesmos com ar motivo pelo qual a estanqueidade do vazamento deve ser
adotada imediatamente.
Outra ação a ser desencadeada em caso de acidente é o lançamento de água sobre o produto, de
forma a mantê-lo constantemente úmido, desde que o mesmo que seja compatível com água,
evitando assim sua ignição espontânea.
O fósforo, branco ou amarelo e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se ignizam
espontaneamente quando em contato com o ar.
Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
As substâncias pertencentes a esta classe, por interação com a água, podem tornar-se
espontaneamente inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em quantidades perigosas. O sódio
metálico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato com a água, liberando o
gás hidrogênio que é altamente inflamável. Outro exemplo é o carbureto de cálcio, que por
interação com a água libera acetileno.
De uma maneira geral, os produtos desta classe, e principalmente os das subclasses 4.1 e 4.2,
liberam gases tóxicos ou irritantes quando entram em combustão.
Pelo exposto, e associado à natureza dos eventos, as ações preventivas são de suma
importância, pois, quando as reações decorrentes destes produtos se iniciam, ocorrem de maneira
rápida e praticamente incontrolável.
Oxidantes são materiais que liberam oxigênio rapidamente para sustentar a combustão dos
materiais orgânicos. Outra definição semelhante afirma que os Oxidantes são materiais que
geram oxigênio à temperatura ambiente, ou quando levemente aquecidos. Assim, pode-se
verificar que ambas as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por agentes
Oxidantes.
Devido à facilidade de liberação do oxigênio, estas substâncias são relativamente instáveis e
reagem quimicamente com uma grande variedade de produtos.
Apesar da grande maioria das substâncias Oxidantes não serem inflamáveis, o simples contato
delas com produtos combustíveis pode gerar um incêndio, mesmo sem a presença de fontes de
ignição.
Outro aspecto a considerar é a grande reatividade dos Oxidantes com compostos orgânicos.
Geralmente essas reações são vigorosas, ocorrendo grandes liberações de calor, podendo
acarretar fogo ou explosão. Mesmo pequenos traços de um Oxidante podem causar a ignição de
alguns materiais, tais como o enxofre, a terebintina, o carvão vegetal, etc.
Quando houver necessidade de conter ou absorver produtos Oxidantes, deve ser considerado que
a maioria deles pode reagir com matéria orgânica, e que, portanto, nas ações de
contenção/absorção, não pode ser utilizada terra, serragem ou qualquer outro material
incompatível. Nestes casos, recomenda-se a utilização de materiais inertes e umedecidos, como
por exemplo, a areia.
Muito dos produtos aqui classificados necessitam de equipamentos cativos para as operações de
transbordo. Isto se deve à alta instabilidade química de certas substâncias desse grupo, como, por
exemplo, o peróxido de hidrogênio (água oxigenada).
Um dos métodos mais utilizados e eficientes para a redução dos riscos oferecidos pelos
Oxidantes é a diluição em água, desde que o produto seja compatível com a mesma.
GAC PAE - Revisão 02 – Modalidade SOS COTEC Página 035
A diluição tem por objetivo reduzir o poder Oxidante e sua instabilidade. Porém, devido a grande
solubilidade de alguns desses produtos, a água de diluição deve ser armazenada de modo a
evitar poluição.
A classe 5 está dividas nas subclasses 5.1 e 5.2. Os Peróxidos orgânicos são agentes de alto
poder Oxidante, sendo que, destes, a maioria é irritante para os olhos, pele, mucosos e garganta.
No entanto, as informações já descritas são válidas, tanto para os Oxidantes, como para os
Peróxidos orgânicos.
São substâncias capazes de provocar a morte ou danos à saúde humana, se ingeridas, inaladas
ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades. A inalação é a via mais rápida e
comum de contato dos produtos químicos com o organismo humano.
Apesar da pele e a gordura agirem como uma barreira protetora do corpo, algumas substâncias,
como o ácido cianídrico, o mercúrio e alguns defensivos agrícolas, têm a capacidade de penetrar
através das mesmas e atingirem a corrente sangüínea, atuando como agente tóxico generalizado.
Quando a ingestão, esta é considerada uma via de ingresso secundária, uma vez que tal fato
fornece somente ocorre de forma acidental.
Os efeitos gerados a partir de contato com substâncias tóxicas estão relacionados com o grau de
toxicidade destas e o tempo de exposição ou dose.
Em função do alto risco apresentado pelos produtos desta classe, durante as operações de
atendimento a emergência, é necessária a utilização de equipamentos de proteção respiratória.
Dentre esses equipamentos, pode-se citar as máscaras faciais ou filtros químicos e os conjuntos
autônomos de respiração a ar comprimido.
Deve sempre ter em mente que os filtros químicos apenas retêm os poluentes atmosféricos, não
fornecendo oxigênio, e, dependendo das concentrações, podem saturar-se rapidamente. Quanto à
escolha do filtro adequado, é indispensável que o produto presente na atmosfera seja previamente
identificado. Já o conjunto autônomo de respiração a ar comprimido deve ser utilizado em
ambientes confinados em situações onde o produto envolvido não está identificado ou em
atmosferas com altas concentrações de poluentes.
Comumente, associa-se a existência de um produto num ambiente com a presença de um odor.
No entanto como já foi mencionado anteriormente, nem sempre isso ocorre. Algumas substâncias
são inodoras, enquanto outras têm a capacidade de inibir o sentido olfativo, podendo conduzir o
indivíduo a situações de risco. O gás sulfídrico, por exemplo, apresenta um odor característico em
baixas concentrações, porém, em altas concentrações podem inibir a capacidade olfativa. Assim
sendo é fundamental que nas operações de emergências onde produtos desta natureza estejam
presentes, seja realizado constante monitoramento da concentração dos produtos na atmosfera.
Os resultados obtidos neste monitoramento podem ser comparados com valores de referência
conhecidos como, por exemplo, o LT - limite de tolerância, que é a concentração na qual um
trabalhador pode ficar exposto durante oito horas diárias ou quarenta e oito horas semanais, sem
sofrer efeitos adversos à sua saúde; e também, o IDLH, que é o valor imediatamente perigoso à
vida, ao qual uma pessoa pode ficar exposta durante trinta minutos sem sofrer danos a sua saúde.
Dado o alto grau de toxidade dos produtos da classe 6, faz-se necessário lembrar que a operação
de contenção dos mesmos é de fundamental importância, já que normalmente são também muito
tóxicos para a vida aquática, representando portanto alto potencial de risco para a contaminação
dos corpos d’água devendo ser dada atenção especial aqueles utilizados em recreação, irrigação,
dessedentação de animais e abastecimento público.
11. Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilizar vermiculita.
12. Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.
Esta classe engloba os produtos que apresentam riscos não abrangidos pelas demais classes.
Para esses produtos são aplicados todos os procedimentos básicos, além de outros específicos,
de acordo com o tipo de produto e local da ocorrência.
11. Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilize vermiculita.
12. Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e
identificados para seu descarte final.
6 MANUTENÇÃO DO PLANO
Este plano será divulgado em todas as unidades da VENETOSUL, e estará à disposição de todos
os Órgãos Oficiais, encarregados do atendimento a emergências com produtos perigosos.
6.2 Treinamentos
A VENETOSUL junto a S.O.S. COTEC deverá efetuar treinamento para todos os participantes do
plano, a fim de orientar, conscientizar e preparar para o atendimento ao descrito neste Plano.
Este plano será gerenciado pela VENETOSUL e pela S.O.S. COTEC, sendo o mesmo revisado,
no mínimo, a cada 12 meses ou a qualquer momento em que forem alteradas informações
relevantes à funcionalidade do Plano de Atendimento Emergencial.