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A validade desse contrato é baseada apenas em três hipóteses, que foram estipuladas
de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho ― CLT. Confira quais são elas:
Esse é o tipo de contrato mais usado dentro das empresas e é considerado como regra
da CLT. Nele, não há data para encerrar o vínculo entre empresa e empregado, que é
opcional para ambas as partes. Bastando, porém, apenas o cumprimento do aviso
prévio. Seja por meio de pagamento na rescisão ou por meio de trabalho.
Com a reforma trabalhista atual, poderá ser feito acordo entre empresa e trabalhador,
para finalizar o contrato. A partir dessa decisão, então, a organização deve pagar ao
funcionário a metade do aviso prévio e a metade da multa dos 40% sobre o saldo do
FGTS.
Por meio desse contrato, o funcionário é contratado para cumprir o trabalho em prazo
determinado. O prazo deve, portanto, ser de três meses, mas que podem ser
prorrogados por mais seis meses.
A reforma trabalhista regulamentou dois tipos de trabalho que já era utilizado por
algumas empresas, mas que não tinham um direcionamento em como tratar os
processos. É o caso do home office.
O fato de ser uma atividade home office, não descaracteriza o momento em que o
funcionário precisa ir até à empresa para realizar alguma atividade específica. Isso
pode acontecer, por exemplo, uma vez por semana.
O período em que o trabalhador estiver inativo, não quer dizer que ele estará a
disposição da empresa. Na verdade, durante esse tempo, o funcionário pode prestar
serviço para outras empresas. Caso, a empresa anterior queira contratá-lo novamente,
basta informar com três dias de antecedência.
E ainda, o contrato precisa ser celebrado por escrito e nele deve-se indicar qual o
período normal de trabalho, por dia e por semana, em comparação ao trabalho a
tempo completo. Portanto, se não estipulado no contrato, entende-se que o
trabalhador estará prestando serviço no horário normal.
A partir da mudança na CLT, esse tipo de contrato permite ao colaborador ter direito
às férias, igual aos demais trabalhadores celetistas, ou seja, o período deve ser de
trinta dias. E como direito trabalhista, um terço do período de férias pode ser
convertido em dinheiro.
O contrato fechado não precisa ter prazo, já que é a terceirizada que vai determinar o
tempo de permanência junto à contratante. Mas o profissional precisa ser
especializado na área em que for atuar.
O trabalho autônomo não gera nenhum vínculo empregatício com a empresa, ou seja,
é apenas um prestador de serviço. Pode ser realizado de forma não contínua, apenas
eventualmente.
Esse tipo de profissional não possui empresa aberta, por isso, seu pagamento deve ser
feito por Recibo de Pagamento a Autônomo ― RPA ― um documento simples
elaborado no ato do pagamento.
O autônomo não tem direitos trabalhistas, mas pode contribuir de forma individual
com o INSS. Isso lhe dará o direito a auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-
maternidade, pensão em caso de morte e aposentadoria por idade, invalidez ou tempo
de contribuição.
Não se pode confundir o contrato de trainee com o do estagiário que tem uma relação
trilateral entre estagiário, instituição de ensino e empresa. No caso do trainee, a
relação trabalhista está diretamente ligada a empresa que o contratou.
Uma grande alteração consequente da nova lei foi a inserção do contrato intermite
(mencionado anteriormente). Com isso, tornou-se possível que o trabalhador
recebesse apenas pelas horas ou diárias trabalhadas, desde que esses tratos e valores
sejam explanados no contrato. Além disso, o empregado terá direito a férias, FGTS,
previdência e 13ª salário proporcionais.
Obviamente, para que essa modalidade de serviço seja executada precisa adequar-se
às normas jurídicas, estas exigem que esteja previsto no contrato a modalidade de
teletrabalho e a especificação do serviço que será realizado.