Você está na página 1de 4

““” “”"Perdão!

”Como a psicologia
sequestra o evangelho.

Todas as boas coisas da Palavra


podem ser sutil e “belamente”
pervertidas.

Todo mundo ama 'perdão!' Quem poderia discordar da


importância e da bênção do perdão? Claro, o
cristianismo enfatiza
provavelmente mais do que qualquer outra religião ou
filosofia o perdão. Mas seria tolice concluir que os
cristãos desfrutam de um monopólio da misericórdia, certo?

Enquanto me preparava para escrever um artigo tempos atrás,


fiz uma pesquisa com as palavras "perdoar" e "perdão" para
ver o que as pessoas estavam dizendo a respeito.

Todo mundo tem algo a dizer sobre o perdão. Não é apenas um


termo religioso. A a panaceia clínica o recomenda como
vitaminas. Psychology Today aplaude seus benefícios
mentais. Li um famoso terapeuta promovendo o perdão como
seu mein kampf pora uma nova sociedade.

Cada artigo que eu li prescreveu perdão por seus bons BENEFÍCIOS


para a SAÚDE MENTAL. A Mayo Clinic definiu o perdão como “uma
decisão de deixar ir o ressentimento e pensamentos de vingança”.
Mesmo Max Lucado diz: “perdão é abrir a porta para libertar
alguém e perceber que você era o prisioneiro”. “Perdão não é
algo que fazemos para outras pessoas. É algo que fazemos por nós
mesmos e seguimos em frente. ” “Perdoe e se livre do fardo...”
Uma quantidade enorme de sermões – como sempre, seguindo o
humanismo secular vão nessa direção: TERAPIA. Faça isso por você
mesmo. Livre-se dessas correntes... tenha paz de espírito -
experimente cura interior...
Muitos podem se sentir quentes e aconchegantes com tudo
isso, mas um alarme me acordou do meu ‘sono’ do século 21
– FOMOS ROUBADOS! Alguém roubou a ideia de perdão e a
substituiu por uma peça falsificada de esterco
autocentrado! Como é típico da nossa sociedade pensar que
pode substituir a VERDADE pela TERAPIA! Tão previsível que
nossa motivação para perdoar deve ser encontrada se ela nos
beneficia ou não - nós! Tudo é sobre nós!

Agora certamente há benefícios secundários por se perdoar que


podem ser desfrutados pelo perdoador. Mas se se "sentir-se
bem" ( Tudo que o homem psicológico quer. ) é a sua principal
compulsão para perdoar – se é sobre você, como você irá se
sentir, como vai te fazer se sentir... você nunca vai
conseguir. Isso é o oposto do perdão verdadeiro. O homem
psicológico quer ser feliz, se sentir bem... Sempre é sobre
ele. Por isso tudo vira terapêutico. O homem regenerado quer
ser santo. Quer glorificar a Deus...

Perdoar é por si mesmo dar! É dar e não receber. É um


presente não para si mesmo, para sua bagunça emocional, sua
bagunça narcisista, sua bagunça egoísta! É um presente para a
pessoa que você perdoa! Se não é isso, não é perdão! O perdão
não é simplesmente uma sensação de desapego. É uma ação que
tem reais consequências tangíveis experimentadas pelo dono da
arma que te feriu. sim! O perdão deve fazer ele se sentir
melhor! O perdão está libertando seu inimigo de suas cadeias
merecidas! Agora, naturalmente você não gosta muito de
perdão, não é mesmo?! "O eu?", Seu ego chora.

Aquele que foi injusto com você se beneficia de seus


sentimentos estúpidos. Ela se beneficia do livramento de sua
justa punição, até mesmo da justiça. Ela se beneficia de você
nunca manchar o nome dele em público. Ela se beneficia do seu
sorriso, suas amáveis palavras, seu caloroso abraço, seu
comportamento geral que a trata como se ele nunca tivesse
feito nada de errado! Isso é perdão. Se a sua ideia de perdão
não se parece com o que está acima, você não perdoou!

Quem se importa como você se sente – o perdão não pode ser


auto-centrado, ou você pode também colocar seu inimigo numa
chave de braço. O perdão não é principalmente sobre a tua
paz. É sobre a paz do seu inimigo. Capiche? Entendeu? Pegou?
Captou? O perdão real é difícil e parece quase impossível.
Provavelmente, não importa o quanto desejemos realizá-lo, nós
o profanamos com nossas mãos e boca impuras. Cada filosofia
do mundo que toma essa palavra a profana.

A boa notícia é que Jesus tem perdão. Todo mundo pode falar sobre
isso. Muitas religiões, filosofias humanistas, psicologia...
podem exaltá-lo. Mas Jesus é o dono! O Evangelho, sozinho,
possui essa palavra!

Toda a humanidade está em dívida para com Deus. Mais do que isso,
somos inimigos Dele e tudo o que é bom. Somos filhos da Ira e a
mente de todo homem é inimizade contra Deus. Somos inimigos um do
outro. No entanto, Deus enviou Seu Filho, não para cobrar a dívida
nem para condenar o devedor, mas para perdoar.

Cristo pagou minhas dívidas na cruz. Ele não perdoou


simplesmente em seu coração, mas com seu próprio sangue,
até mesmo sua vida. Eles zombaram dele e o açoitaram. Eles
cuspiam nele e o castigavam. Ele tomou tudo sobre si mesmo;
toda palavra detestável, todo punho trêmulo, todo olhar
lascivo, todo voto quebrado, todo desejo pervertido, toda
ação violenta, cada centavo roubado, toda palavra
contundente. Tudo, tudo caiu sobre Ele em cada golpe de
martelo até que ele clamou - está consumado.
Nossa dívida foi paga, nossos pecados perdoados. Mais do que
isso, Deus não mantém nossos pecados contra nós. Ele não nos
trata como condenados liberados, mas nos acolhe em sua casa como
se fôssemos perfeitos desde o nascimento!

Ele não te perdoa porque faz com que Ele se sinta bem. Ele esteve
eternamente bem. Ele me perdoa não porque Lhe dá paz. Ele é
eternamente paz em si mesmo. Ele nos perdoa porque amou seu povo
em Cristo, porque Ele realmente deseja que tenhamos paz. Tenhamos
sua Glória. Tenhamos Sua face. Tenhamos alegria indizível e cheia
de glória. Ele nos dá perdão. Ele não está procurando receber
algo, ou curar algo em si... Ele não tem falta de nada. E
totalmente auto-suficiente.

Ele nos chama a perdoar como nos perdoou em Cristo. Não para
recebermos algo que nos está faltando. Nele temos paz, gozo, alegria,
satisfação... O “perdão” terapêutico. O “perdão” para nós
recebermos algo. O “perdão” centrado em nós. O “perdão” motivado
pelo Ego. Se é sobre mim, não é perdão, é pecado. Cada ponto do
Evangelho tem sido sutilmente sequestrado pela psicologia humanista (
eu diria que não tão sutilmente assim ) – Tudo vira terapêutico.
Tudo sobre mim mesmo.

Fonte: O apedeuta

Você também pode gostar