Você está na página 1de 13

Agrupamento de Escolas D.

Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

O Modelo de Auto-Avaliação assenta, na sua concepção e metodologia de aplicação, na apropriação da biblioteca escolar
pela escola e no reconhecimento do seu valor, enquanto estrutura de apoio pedagógico ao serviço das aprendizagens.

Procure os factores críticos de sucesso que correspondem a estes domínios/ subdomínios e, a partir deles, faça uma
análise à situação da sua biblioteca escolar. Identifique pontos fracos e fortes e delineie estratégias que conduzam a uma
maior apropriação e reconhecimento do valor da BE.

Depois desta análise, identifique o domínio que requer mais atenção e que em função de mais algumas circunstâncias
contextuais deva ser objecto de avaliação.
Obs: - A tabela divide-se, por conveniência de gestão de espaço, em duas partes.

Tabela – Parte 1

Indicadores Pontos fortes Pontos fracos


A - Articulação curricular da biblioteca A BE colabora com o conselho pedagógico integrando-se no A BE ainda não colabora com todos os
escolar com as estruturas de projecto educativo, no regulamento interno e no plano anual departamentos curriculares/áreas disciplinares,
coordenação e supervisão pedagógica e de actividades. nem com todos os conselhos de turma,
com os docentes. A BE colabora com alguns departamentos curriculares/áreas grupos/turmas na planificação das actividades,
disciplinares, integrando-se nas suas planificações. estratégias e recursos.
A BE colabora com os coordenadores de estabelecimento de

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

educação e ensino e com alguns conselhos de turma,


grupos/turmas, envolvendo-se na planificação das respectivas
actividades, estratégias e recursos.
A utilização da BE é rentabilizada por alguns docentes no Os recursos da BE são fortemente rentabilizados
âmbito das suas actividades educativas/lectivas. pelos docentes de Língua Portuguesa no âmbito da
A BE programa e colabora com alguns docentes e com os actividade educativa/lectiva, mas relativamente a
directores de turma na realização e avaliação de actividades outros docentes só são satisfatoriamente
no âmbito das ACND, assegurando a inclusão da BE e dos seus rentabilizados.
recursos nessas actividades.
A BE colabora com os docentes responsáveis pelos serviços de
apoios especializados e educativos (SAE) apoiando os seus
planos de trabalho (estratégias de recuperação,
acompanhamento e desenvolvimento, definidas para os
alunos).
A BE participa no Plano Tecnológico da Educação (PTE) e no A BE ainda pode participar mais activamente no
plano das tecnologias de informação e comunicação (TIC) plano das tecnologias de informação e comunicação
promovendo a utilização das TIC no contexto das actividades e no desenvolvimento de outros programas e
curriculares. projectos existentes na escola.
A BE apoia os docentes no desenvolvimento de outros
programas e projectos: Plano Nacional de Leitura, Plano
Nacional do Ensino do Português, Educação para a Saúde,
Educação para a Sexualidade, Educação para a Cidadania,
Educação Ambiental e Educação Rodoviária.
A utilização da BE está plenamente integrada no plano de
ocupação dos tempos escolares (OTE).
A equipa da BE auxilia alunos/grupos/turmas em trabalho
orientado na biblioteca e participa em algumas actividades de
sala de aula, com os docentes.
A BE produz e difunde alguns materiais de apoio para
diferentes actividades.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

A - Promoção das literacias O plano de actividades da BE inclui actividades de formação de A BE ainda não organiza, de forma sistemática,
da informação, tecnológica e digital utilizadores com alunos/ monitores e docentes, no sentido de actividades de formação para docentes e alunos no
promover a importância da BE. domínio da literacia tecnológica e digital.
A BE produz materiais informativos de apoio à formação dos A divulgação de materiais ainda não está acessível
utilizadores. no blogue da BE.
A BE promove a integração de um plano para a literacia da A utilização dos guias e materiais de literacia de
informação e prôpos a adopção de um modelo de pesquisa de informação ainda não se encontram generalizados a
informação (Big6) a ser usado por toda a escola. todas as turmas.
A equipa da BE apoia directamente os utilizadores na prática
de técnicas de estudo variadas e no desenvolvimento de
hábitos de trabalho.
A equipa da BE apoia os utilizadores na selecção e utilização de
recursos electrónicos.
A BE estimula a inserção nas unidades curriculares, ACND, do A BE tem um impacto razoável nas competências
ensino e treino contextualizado de competências de tecnológicas e de informação dos alunos.
informação.
Alguns alunos já revelam que interiorizaram as diferentes
fases do processo de pesquisa e tratamento de informação.
A BE produz e colabora com os docentes na elaboração de
materiais pedagógicos (sítios Web, guiões de pesquisa,
orientadores de leitura, dossiês temáticos, fichas de trabalho,
powerpoints, jogos da glória sobre livros do PNL, etc) e outros
materiais de apoio ao trabalho de exploração dos recursos de
informação pelos alunos.

B - Leitura e literacia A leitura e a literacia constam como meta no Projecto


Educativo e no Projecto Curricular, em articulação com a BE.
A BE favorece a existência de ambientes de leitura
diversificados, fornecendo livros e outros recursos às salas de
aula ou outros espaços de lazer, trabalho ou aprendizagem.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada aos


gostos, interesses e necessidades dos utilizadores.
A BE promove a articulação da leitura com os diferentes
domínios curriculares, com departamentos e docentes e com a
Biblioteca Municipal.
A BE faz a implementação do PNL em todo o agrupamento e
coordena a sua execução, articulando actividades com os
docentes/sala de aula, disponibilizando os títulos
seleccionados e materiais de exploração dos mesmos e
proporcionando momentos de divulgação dos trabalhos
realizados pelos alunos neste âmbito.
A BE incentiva a leitura informativa, articulando com os
departamentos curriculares no desenvolvimento de
actividades de ensino e aprendizagem e em projectos e acções
que incentivem a leitura.
A BE apoia, de forma sistemática, os alunos nas suas escolhas
e conhece as novidades literárias e de divulgação que melhor
se adequam aos seus gostos.
A BE promove eventos culturais associando-os ao
desenvolvimento de competências ao nível da
leitura/literacias, promovendo a leitura literária e a discussão
sobre temas, autores e livros, nomeadamente, encontros com
escritores, contadores de histórias, ilustradores, etc.
A BE envolve a família em projectos ou actividades na área da A BE ainda não consegue envolver de forma
leitura (Semana da Leitura, “Encontros na BE” e “Venha passar intensiva e generalizada a família em projectos ou
um serão connosco!”). actividades na área da leitura.
A BE difunde informação sobre livros e autores, organiza
guiões de leitura, biografias, bibliografias e outros materiais de
apoio relacionados com a divulgação de obras.
A BE promove e participa na criação de instrumentos de apoio

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

a actividades de leitura e de escrita e na produção de


informação em diferentes ambientes: dossiês temáticos, jornal
da escola e blogue da BE.
A BE para incentivar a leitura e o empréstimo domiciliário
atribui, no final de cada período, o “Prémio PNL” e o prémio
”O Melhor Leitor”.
A BE disponibiliza recursos que contribuem muito para o
desenvolvimento das competências da leitura, prestando
apoio e acompanhamento na selecção de documentação e na
utilização da informação.
Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com
equipamento e ambientes TIC variados, manifestando
progressos nas suas competências no âmbito da leitura, da
literacia e das TIC.
C - Apoio a actividades livres, extra- A BE proporciona acesso livre e permanente (das 9h às 18.30h)
curriculares e de enriquecimento ao seu espaço.
curricular. A BE possui uma colecção variada e adequada aos gostos e às
necessidades dos utilizadores, disponibilizando igualmente
recursos documentais actualizados e adequados.
A BE oferece condições favoráveis à utilização individual e em Utilização esporádica de recursos para a iniciativa e
pequenos grupos. intervenção livre dos alunos.
A BE apresenta um programa de animação cultural regular e
com inúmeras iniciativas.
A BE apoia as actividades livres de leitura, pesquisa, estudo e
produção de trabalhos, realizadas pelos alunos fora do horário
lectivo e dos contextos formais de aprendizagem. Uma grande parte das AEC têm carácter prático (nas
A BE fomenta e apoia a aquisição e desenvolvimento de áreas das artes visuais, da ciência experimental, na
métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos. área da música…), cujas actividades, não têm
A BE apoia todas as actividades de enriquecimento curricular carecido do uso efectivo dos recursos da BE.
que solicitam a utilização dos recursos da BE.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

A BE apoia a iniciativa e a capacidade de concretização dos


alunos nas actividades e projectos da sua responsabilidade.
A BE incentiva a formação de monitores, o apoio dos alunos
mais velhos aos mais jovens e a entreajuda entre todos.
A BE produz materiais específicos de apoio para os monitores.
A BE apoia os alunos que organizam autonomamente
projectos e actividades.
C - Projectos e parcerias A BE oferece um plano de actividades de animação cultural
variado e regular, onde se destacam os projectos de parceria. A BE só está aberta à comunidade educativa,
A BE presta um contributo significativo para o esporadicamente, em horário e períodos extra-
desenvolvimento dos projectos e parcerias do agrupamento. lectivos.
A BE estabelece parcerias regulares com as Bibliotecas
Municipais de Agualva-Cacém, Sintra e Tapada das Mercês. A BE mobiliza e conta com a participação dos pais e
Elevada diversidade de actividades que se repercute na encarregados de educação em actividades
elevada participação dos alunos em projectos/iniciativas. conjuntas, apenas uma vez por período.
O professor bibliotecário participa regularmente em reuniões Existe dificuldade em expandir o leque de
de trabalho concelhias ou interconcelhias promovidas pela professores, com participação activa e autónoma,
BM/RBE/Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE). nas actividades realizadas em parceria com as BM.
D - Articulação da biblioteca com a A escola inclui a BE na formulação e desenvolvimento da sua
escola. Acesso e serviços prestados pela missão, princípios e objectivos estratégicos e de
biblioteca aprendizagem.
O regulamento interno da escola contempla aspectos
essenciais do Regimento da BE.
O professor bibliotecário tem assento no conselho
pedagógico.
A BE adequa os seus objectivos, recursos e actividades ao
currículo nacional, ao projecto curricular de escola e aos
projectos curriculares dos grupos/turmas.
O plano de desenvolvimento da BE acompanha o projecto
educativo da escola e outros projectos.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

O plano anual de actividades da BE relaciona-se com o


currículo, com o plano anual de actividades da escola e com
outros projectos em desenvolvimento.
Os órgãos de administração e gestão atribuem verba para a
renovação de equipamentos, para a actualização da colecção e
para o funcionamento da BE.
Os órgãos de administração e gestão e os departamentos
curriculares encaram a BE como recurso fulcral no
desenvolvimento do gosto pela leitura, na aquisição das
literacias fundamentais, na progressão das aprendizagens e no
sucesso escolar.
A BE está aberta e acompanha as necessidades de ocupação
de tempos escolares, respondendo às necessidades da escola,
facultando recursos e apoiando os utilizadores.
A BE regista elevada taxa de utilização do número total de
utilizadores.
Apoio à totalidade dos alunos de 5º ano (15 turmas) na sua
formação enquanto utilizadores responsáveis e autónomos da
BE.
A BE implementa o processo de auto-avaliação da BE,
planificando e orientando a sua acção com base nos dados
obtidos e integrando-a nas práticas de gestão. A BE implementa um sistema de auto-avaliação de
Os órgãos de direcção, administração e gestão são envolvidos carácter anual, com um momento único de
no processo de auto-avaliação da BE. aplicação e recolha de evidências, no final do ano
lectivo.
D - Condições humanas e materiais O professor bibliotecário revela uma atitude proactiva e A equipa é limitada no que respeita ao número de
para a prestação dos serviços exerce uma liderança forte e eficaz. elementos, às horas atribuídas e às competências
O professor bibliotecário possui formação e competências dos seus colaboradores, que não respondem
adequadas às necessidades funcionais da BE e dos utilizadores. eficazmente às necessidades da escola.
A BE disponibiliza condições e organização de espaço capazes Sobrecarga para o professor bibliotecário que para

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

de responder às solicitações da comunidade escolar e a uma exercer uma liderança forte e uma gestão efectiva
utilização diversificada. trabalha em horário e períodos extra-lectivos.
Os equipamentos são suficientes para responder às Os órgãos de direcção, embora reconheçam o valor
necessidades e aos serviços que a biblioteca realiza. da BE, não conseguem garantir boas condições em
termos de recursos humanos para o seu
funcionamento, devido à especificidade do corpo
docente (elevado número de professores de
entrada recente na carreira e contratados) que
reduz o crédito horário disponível e ainda devido às
exigências relacionadas com a especificidade da
escola (TEIP).

D - Gestão da colecção/ da informação A colecção garante condições de acesso e uso a todos os A não existência de documentos orientadores da
utilizadores. política documental.
Os livros e outros recursos de informação são adequados à A colecção não é equilibrada no que se refere aos
faixa etária, à curiosidade intelectual, aos interesses dos suportes (impresso e não impresso) e às diferentes
utilizadores e respondem às necessidades dos programas e áreas (recreativa e relacionada com o currículo).
orientações curriculares, do projecto educativo de escola e dos
projectos curriculares dos grupos/turmas. O catálogo não está informatizado e não inclui
A BE tem implementado um sistema de gestão bibliográfico recursos em linha.
automatizado.
A BE alargou o empréstimo domiciliário aos pais e Os utilizadores não podem efectuar a consulta
encarregados de educação. automatizada do catálogo.
A BE realiza um trabalho de valorização e motivação para o
valor e uso da documentação nas práticas de ensino e
aprendizagem. A rede partilhada de documentação entre as várias
A BE forma para o uso e integração da informação nas escolas do agrupamento funciona com muitas
actividades diárias e de aprendizagem. limitações.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

Tabela – Parte 2

Indicadores Acções de comunicação e de trabalho com a escola que contribuam para uma melhorar apropriação da BE e
reconhecimento do seu valor.
A - Articulação curricular da biblioteca Promover a integração dos novos docentes no trabalho da BE.
escolar com as estruturas de Promover reuniões com responsáveis pelos diferentes programas e projectos e estudar formas de
coordenação e supervisão pedagógica colaboração.
e com os docentes. Recolher, organizar e difundir materiais relacionados com os temas e necessidades formativas dos docentes
envolvidos nos diferentes programas e projectos.
Inserir acções destes programas e projectos no plano de actividades da BE.
Aprofundar a comunicação entre a BE e os docentes das ACND, apresentando propostas e sugestões de
trabalho conjunto.
Apresentar aos docentes responsáveis pelos SAE sugestões de trabalho conjunto em torno das diferentes
aprendizagens.
Promover reuniões da BE com os docentes associados ao plano OTE.
Organizar formação informal sobre a BE dirigida aos docentes envolvidos em actividades OTE na BE.
Produzir, em colaboração com os docentes, materiais e sugestões de actividades e recursos que sirvam à OTE.
Apresentar aos docentes sugestões de actividades conjuntas.
Reforçar a cooperação e o diálogo com todos os docentes.
Procurar incluir colaboradores provenientes de áreas disciplinares variadas ou com formações diferenciadas.
Divulgar os materiais que a BE produz atarvés do blogue da BE.
A - Promoção das literacias da Planear antecipadamente com os docentes o trabalho de pesquisa a realizar na BE.
informação, tecnológica e digital Incentivar a formação dos docentes e da equipa da BE na área da literacia da informação.
Estabelecer um plano articulado e progressivo para o desenvolvimento das competências da informação.
Reforçar a articulação da BE com a Área de Projecto e Estudo Acompanhado que fomentem a utilização
contextualizada das TIC.
Aumentar o nível de incorporação das TIC nos serviços oferecidos pela BE.
Implicar a BE nas políticas, projectos e planos existentes no agrupamento na área das TIC e da literacia da

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

informação.
Inscrever no Guia do Utilizador da BE um conjunto de orientações para o uso responsável dos recursos de
informação.
Garantir o bom estado das redes, equipamentos e software existentes na BE.
Produzir guiões e outros materiais de apoio à pesquisa e utilização da informação pelos alunos.
Recolher, organizar e difundir materiais relacionados com os temas e necessidades formativas dos docentes
envolvidos nos diferentes programas e projectos.
Reforçar a articulação entre a BE e a sala de aula.
Alargar o leque de alunos que incorporam na realização do seu trabalho as diferentes fases do processo de
pesquisa e tratamento de informação.
Envolver os alunos na vida da BE através de um grupo de monitores.
B - Leitura e literacia Sensibilizar a escola (alunos, docentes, pais/encarregados de educação) para a importância da leitura como
suporte e progressão das aprendizagens.
Reforçar o trabalho articulado e a colaboração activa com departamentos e docentes através da concepção,
participação em programas e projectos relacionados com a leitura.
Incentivar o empréstimo domiciliário aos pais e encarregados de educação.
Reforçar a participação dos pais e encarregados de educação implicando-os em actividades e projectos
relacionados com a leitura (Hora do Conto, Semana da Leitura, encontro com escritores, feira do livro e feira
de autor, “À volta dos livros”, “Venha passar um serão connosco!”…).
Promover fóruns de partilha de experiências de leitura no blogue da BE.
Desenvolver uma acção sistemática na promoção de obras literárias ou de divulgação.
Convidar especialistas e organizar colóquios/seminários sobre a leitura, a literacia e o papel da BE.
Reforçar o diálogo com os docentes no sentido de garantir um esforço conjunto para que o desenvolvimento
de competências de leitura, estudo e investigação seja adequadamente inserido nos diferentes currículos e
actividades.
C - Apoio a actividades livres, extra- Reforçar a articulação com as áreas de Estudo Acompanhado e Apoio ao Estudo.
curriculares e de enriquecimento Melhorar os mecanismos de promoção da BE, valorizando e divulgando junto da comunidade educativa e
curricular. local o seu programa cultural.
Valorizar e divulgar mais o trabalho organizado e realizado autonomamente pelos alunos.
C - Projectos e parcerias Aumentar a intervenção da BE na comunidade educativa através da apresentação de projectos/iniciativas.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

Aumentar o número de turmas/alunos envolvidos em projectos promovidos pelas BM.


Promover reuniões de trabalho entre BE, escolas e agrupamentos.
Incentivar os docentes a participarem mais activamente nas parcerias com a BM, de forma a alargar o número
de visitas à mesma.
Convidar outros elementos/entidades externas ao grupo para participar nas reuniões da BE, rentabilizando as
iniciativas/projectos de interesse comum.
Organizar, no início do ano, uma sessão de acolhimento na BE com os pais e encarregados de educação dos
novos alunos.
Aproveitar ocasiões como o Natal, feiras do livro/feiras de autor, encontros com escritores, Semana da
Leitura, para trazer os pais/encarregados de educação à escola e promover uma “campanha” de oferta de um
livro para a BE.
D - Articulação da biblioteca com a Manter um diálogo constante com o director, partilhando dificuldades e sucessos.
escola. Acesso e serviços prestados Manter reuniões com departamentos curriculares e demais estruturas de coordenação educativa e supervisão
pela biblioteca pedagógica para discutir e articular objectivos comuns de trabalho.
Reforçar a articulação de objectivos de trabalho com departamentos e docentes.
Reforçar o número de reuniões com departamentos curriculares e demais estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica para discutir e articular objectivos comuns de trabalho.
Alargar a formação de utilizadores a outros elementos da comunidade educativa.
Estender o empréstimo domiciliário aos pais e encarregados de educação, nomeadamente, através do
investimento num fundo documental que vise o público adulto.
Continuar a apoiar os utilizadores no acesso e na procura e produção de informação, incentivando uma
cultura de acesso e uso dos recursos da BE.
Criar dinâmicas de promoção cultural e difundir essas práticas formando públicos, promovendo a escola e a
BE como pólo cultural.
Aplicar, de forma sistemática, os instrumentos de recolha de informação no decurso do processo de auto-
avaliação.
Alterar práticas de acordo com a identificação dos pontos fortes e fracos obtidos no processo de auto-
avaliação.
Identificar acções para a melhoria e intregrá-las no processo de planeamento.
Divulgar os resultados da auto-avaliação (para além do conselho geral, director, conselho pedagógico) a

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

outras estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica e à restante comunidade, com o


objectivo de promover e valorizar as mais-valias da BE.
Integrar os resultados da auto-avaliação da BE na auto-avaliação da escola.
D - Condições humanas e materiais Manter um diálogo constante com o Director relembrando a necessidade de pôr em prática uma política de
para a prestação dos serviços afectação de recursos humanos/horas/competências às necessidades de desenvolvimento da BE.
Sensibilizar os órgaõs de administração e de gestão para adequar a quantidade e a distribuição de recursos de
forma a assegurar uma gestão integrada e serviços eficazes à escola.
Mobilizar para a formação autónoma e não formal, recorrendo a ambientes digitais ou a contextos formativos
no seio da equipa.
Aprofundar os conhecimentos (professor bibliotecário e equipa) através de formação contínua ou académica.
Identificar e partilhar sucessos, insuficiências e problemáticas, partilhando-as com os órgãos de
administração, de gestão e com a escola.
Aumentar o número dos equipamentos de leitura áudio/MP3 e melhorar as condições de funcionamento
adequando-as às necessidades dos utilizadores.
Apresentar as necessidades em termos de verba junto dos órgãos de administração e gestão.
Aprofundar a articulação com a equipa PTE para rentabilizar equipamentos e trabalho.
Apresentar a possibilidade de afectação de recursos humanos da equipa do PTE ou das TIC que respondam às
exigências das solicitações dos utilizadores.
D - Gestão da colecção/ da informação Criar uma política documental e de gestão da colecção envolvendo a comunidade escolar no processo.
Afectar os membros da equipa, com competências adequadas, para a informatização da colecção.
Tornar prioritário o tratamento do fundo documental para que os utilizadores recuperem a informação.
Realizar avaliações anuais da colecção.
Planificar, afectar verbas e executar as acções decorrentes da política de gestão, para manter a colecção
actualizada e adequada às necessidades dos seus utilizadores.
Detectar os pontos fracos da colecção e reforçar as àreas com carências identificadas.
Equilibrar a colecção em quantidade, entre suportes (impresso e não impresso) e entre as diferentes áreas
(recreativa e relacionada com o currículo).
Melhorar a diversidade dos fundos documentais.
Garantir condições de acesso a todo o agrupamento.
Fazer consultas aos departamentos curriculares e a docentes acerca dos fundos documentais a adquirir.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas


Agrupamento de Escolas D. Domingos Jardo
Escola 2,3 D. Domingos Jardo – Biblioteca Escolar
Sessão: O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento Trabalho 1

Definir e implementar uma estratégia de promoção e de difusão da informação.


Produzir conteúdos e instrumentos de trabalho que fomentem o acesso e uso da colecção, com recurso a
meios e suportes impressos e digitais.
Explorar e difundir o uso de recursos online e incentivar o recurso de dispositivos da Web para produzir e
difundir informação.
Desenvolver uma rede partilhada de documentação entre as várias escolas do agrupamento.

Perante a análise da situação, qual dos domínios lhe parece dever ser já objecto de avaliação? Indique, se necessário outros factores que foram
considerados.
Tendo sempre em mente que o processo de auto-avaliação é relevante para objectivar a forma como se concretiza o trabalho da biblioteca escolar (na
medida em que presta um contributo essencial na promoção da aprendizagem ao longo da vida, constituindo-se como um recurso fundamental para o
ensino e para o sucesso educativo), bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados aos utilizadores parece-nos que o domínio, em que
a nossa biblioteca, necessita de ser objecto de avaliação é sem dúvida o domínio D “Gestão da biblioteca escolar”, uma vez que perspectivamos a
implementação de muitas acções de melhoria, que através da sua concretização melhorariam o desempenho da BE, nesse domíno específico. De acordo
com uma perspectiva realista face a esta constatação, parece-nos importante sublinhar que a afectação de recursos humanos, adequada em número,
pluridisciplinar, possuidora de formação e de competências adequadas são premissas essenciais para a implementação e consecução das acções para a
melhoria, delineadas após a análise da situação actual da BE.

Formanda: Lígia Celeste Pinto Tralhão Freitas

Você também pode gostar