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“CRÔNICAS DE UM DETETIVE”

CRÔNICAS DE UM DETETIVE
EDILMAR LIMA

Brasília – Distrito Federal – 2003

Copyright @ 2003 by Edilmar Lima - Todos os direitos reservados.


Proibido a reprodução sem prévia autorização.

Um livro de Edilmar Lima – Telefone: (61) 3382-4508 E-mail: lima@edilmarlima.com.br 1


“CRÔNICAS DE UM DETETIVE”

APRESENTAÇÃO

Crônicas de um Detetive é um livro que aborda um dos temas que mais


atraem as pessoas, a traição. Através de casos reais, Edilmar Lima aborda vários
aspectos do desejo “incontrolável” de se relacionar com outras pessoas. É um livro
para quem já traiu, para quem acha que está sendo traído e para quem pensa em
trair. Ele nos faz pensar até que ponto a infidelidade vale mesmo a pena. Será que
a traição é uma atitude digna em algum caso? O que o faz trair? Subsistência?
Será que temos o direito de brincar com a vida de quem nos jura amor? Quem é
traído sofre muito, pode ficar com uma cicatriz na alma para sempre.
O traidor tem muita responsabilidade, pois omitindo uma vida amorosa
paralela, pode estar tirando a oportunidade de seu parceiro ser feliz com outra
pessoa que lhe dê valor. Lembre-se que hoje existem várias maneiras de se saber
se estamos sendo traídos. Se trair é seu objetivo de vida, faça direito, tente não
deixar rastros, vestígios, pois um detetive pode estar atrás de você.
Este é um verdadeiro banquete para quem gosta de crônicas sobre as
tentações da vida... Este livro, baseado em casos reais, mostra bem a dificuldade
do ser humano em lidar com as “provocações” do dia-a-dia. Uma mulher
maravilhosa, charmosa e sensual muitas vezes é algo irresistível para muitos
homens, mesmo para aqueles que têm uma família linda, filhos bem educados,
uma esposa atenciosa e, muitas vezes, bonita também...
A tentação é tão grande que tanto o homem quanto a mulher colocam tudo
em risco, jogam tudo para cima por minutos de prazer... minutos de prazer e
depois horas e dias de tormento, de sentimento de culpa, depois que os fatos vêm
à tona. Este é um livro que estimula uma reflexão sobre os valores da vida, o peso
de certos atos impulsivos e suas conseqüências. Certamente um excelente
entretenimento...

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“CRÔNICAS DE UM DETETIVE”

CAPÍTULO I
Um sonho se transforma em realidade

Há alguns anos, quando ingressei oficialmente na minha carreira


profissional, nem de longe imaginava o que o futuro me reservava. No entanto, eu
tinha uma certeza: não queria ser apenas mais um detetive e sim, o detetive.
Então pensei comigo: quando acreditamos em nosso potencial e trabalhamos para
isso é evidente que consigamos lograr êxito em nossa jornada; e, foi dessa
maneira que graças a Deus aconteceu comigo.
Voltando um pouco mais no tempo, lembro que em reunião com amigos e
parentes, na busca de apoio moral para decidir se realmente aquela seria a minha
carreira, ouvi inúmeras frases desestimuladoras, tal como: “Meu filho, vá procurar
um emprego, isso não dá futuro pra ninguém”.
Essas observações, na verdade, serviram para que eu me aprofundasse
nos meus interesses e me motivaram ainda mais a buscar o meu objetivo, até
porque eles nem imaginavam que este já era o meu plano desde menino, quando
ainda pequeno, lá no interior onde pouco se ouvia falar em detetive.
Lembro-me de quando eu ainda era pequeno, assistia a filmes e já
imaginava o final, e na minha cabeça eu já previa quem poderia ter cometido o
crime ou o fato que ali ainda estava emaranhado. E assim fui crescendo, testando
meus limites de dedução. A imprensa, de um modo geral, me foi importante fonte
de inspiração, contribuindo de certa forma para o meu aprendizado de detetive.
Sempre acompanhava os casos que eram noticiados e, muitos deles, antes
mesmo de chegarem ao final, eu já deduzia quem poderia ter cometido aquele fato
que ali era noticiado.
Fui criado em uma pequena cidade do interior de Goiás. Não tínhamos
muitos recursos como se têm nos dias atuais. Internet era coisa do século XXI,
televisão a cabo nem se sonhava, tínhamos como fonte de informação apenas o
rádio, a TV e as “comadres”, que ficavam sentadas em frente da casa onde
moravam. Ali se tinha o noticiário completo do que acontecia no bairro. Sabiam-se

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todas as fofocas, exceto as que eram noticiadas pela imprensa, pois para elas o
que importava eram as fofocas dali mesmo, ou seja, as dos vizinhos.
Por se tratar de um bairro onde todos se conheciam, era muito fácil
conseguir informações sobre qualquer pessoa que ali morava. Qualquer coisa que
acontecia era noticiado pelas “comadres”. Então, eu não precisava andar muito
para estar na maior fonte de informações que eu poderia ter.
Quando ainda com pouco mais de 10 anos, chegava da escola e já me
arrumava para ficar em frente da casa ouvindo as fofocas. Sempre foi assim: eu
de “antena” ligada para captar os boatos. Pegava o meu velho e bom carrinho e ia
brincar debaixo de um pequizeiro que dava uma ótima sombra. Ali eu montava a
minha rede de informação onde poderia ouvir e colher todas as fofocas. Para eles,
os adultos, eu era apenas uma criança brincando de carrinho e nem imaginavam
que eu era um pequeno “espião” em busca de informações.
Recordo-me muito bem da expressão que elas faziam quando estavam
divulgando uma fofoca que ainda era novidade. Ali, elas faziam as denúncias,
investigavam, sentenciavam; ali era o “tribunal” das comadres. E, eu como um
bom “detetive” estava sempre por perto, observando.
Era hábito: todos os dias às 17h elas começavam a arrumar o “tribunal”,
levavam cadeiras, crochês e a lista dos julgados do dia. Quando não conseguiam
dar um desfecho para o caso, sempre marcavam uma nova “audiência” para o dia
seguinte. Geralmente quem fazia o papel da “juíza” era a mais inteligente delas, a
que menos conversava, e era imparcial. Poucas vezes emitia alguma opinião,
ficava mais na posição de ouvinte.
Ela chegava depois que todas já ali estavam, e se instalava perguntando
sobre algum fato que ocorrera no bairro como, por exemplo: “o que aconteceu
com o Sr. Antônio?” E aí começavam as acusações. Depois de poucos minutos já
tinham condenado o pobre do Sr. Antônio, e o coitado sequer imaginar que ali
estava sendo julgado por um fato que talvez nem tivesse cometido. E o pior era
que quando encontravam alguém que elas já haviam condenado, faziam o papel
de boas vizinhas.

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O fato é que aquilo, de certa forma, mexia comigo. Um dia, comecei a fazer
o papel de detetive por conta própria. Comecei a investigar as fofocas e, em pouco
tempo, as sessões de julgamento começaram a se reduzir até que praticamente
acabaram. E assim, desta maneira, nasceu o detetive que há em mim.
Aos 12 anos, voltando de férias com minha família, deparei-me com o meu
primeiro caso de peso.
Minha casa havia sido invadida. Um enorme buraco na parede revelava a
invasão. Na época eu nem imaginava que poderia chamar a polícia para um caso
como este, então nada fizemos, entretanto, só tampamos o buraco na parede e
pronto. Os dias foram se passando e eu sem dormir, preocupado em descobrir
quem poderia ter feito aquilo, pois já me sentia no dever de resolver essa questão.
Eu, com apenas 12 anos, queria bancar o detetive e descobrir.
Relembrando como eu havia encontrado o local do crime, consegui muitos
detalhes que me ajudaram na investigação. Um detalhe que me chamou a
atenção foi o fato de morarmos lá, há muito tempo e mantermos um bom
relacionamento com toda a vizinhança, e até onde eu sabia, não tínhamos inimigo.
Estranho, mas a forma como foi cometido o furto, me levava a crer que se tratava
de vingança. A partir daí, comecei a imaginar quem seria o culpado.
Desde pequeno tinha a intuição aguçada, já tinha um suspeito, mas como
não havia nada que o ligasse com o crime eu o descartei; eu tinha apenas o
conhecimento de que ele era uma pessoa de má índole, inclusive já havia
cometido alguns furtos pela redondeza. Isso tudo eu havia descoberto nas minhas
investigações quando brincava de carrinho debaixo do velho pequizeiro.
Depois de umas duas semanas, eu já havia feito a minha primeira lista de
motivos para que eu pudesse suspeitar, fazia-me um monte de indagações até
que eu mesmo chegava à conclusão que estava errado por suspeitar de
determinada pessoa. Lembro que nem os melhores amigos ficaram livres das
minhas suspeitas, todos eram suspeitos.
Um dos principais detalhes que me levaram à elucidação desse caso foi a
minha persistência. Mesmo depois de quase dois meses eu ainda tinha a certeza
de que descobriria. Aí eu pude perceber que na prática a coisa é bem mais

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complicada, mas mesmo assim, sem prática, eu obtive êxito na minha


investigação, consegui descobrir quem havia arrombado a casa onde morei até
meus 16 anos.
Bom, quem havia praticado o furto, foi, nada mais nada menos que, um
amigo que freqüentava minha casa quase todos os dias. Depois ele me confessou
o motivo que o havia levado a praticar tal delito: apenas por inveja, uma vez que
ele não tinha televisão, ele achava que eu também não deveria tê-la. Por ele saber
que não poderia levá-la para sua casa, teve a precaução de vendê-la pela metade
do preço para poder comprar outro televisor. Jamais consegui recuperá-la.
Para um bom detetive, descobrir o criminoso não é o suficiente em
determinados casos, buscamos sempre a reparação do dano ou a devolução do
objeto alvo da investigação, mas no meu caso eu não sabia ainda ao certo o que
era uma investigação, sabia apenas que gostava de desafiar a mim mesmo e ir a
fundo em algum assunto que para outras crianças da minha idade não tinha
significado algum.
Depois de concluída a minha primeira missão eu já me sentia um
verdadeiro detetive, mas ainda assim frustrado por não ter recuperado o objeto
alvo da minha pequena investigação. E assim fui crescendo, tomando gosto pela
investigação e desvendando causas.
Quando completei 16 anos, mudei-me para Brasília, deixando para trás as
dezenas de casos que havia investigado, que me serviram de base e incentivo
para o meu crescimento e aprimoramento profissional. Talvez se não fosse a
minha perspicácia, dedicação e persistência, eu jamais teria me tornado um
detetive.
Minha família, que logo de início não apostava no meu sucesso, hoje se
orgulha de mim. Provei para eles que quem quer vencer tem de lutar, desistir
jamais. Eu sempre soube que a família é a base de tudo, julgo importante que
nossos atos sempre sejam apoiados por essa, melhor assim, mas não foi o que
aconteceu comigo.
Eu tive coragem de enfrentar o mundo sozinho e consegui, graças a Deus.
Admito que a sorte, de certa forma, sorriu para mim. Daí então, tenho como lema

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“CRÔNICAS DE UM DETETIVE”

de vida o seguinte: jamais ter medo de enfrentar as surpresas da vida, até por
que, podemos aprender com elas.
E assim, aprendi que o mistério está dentro de nós mesmos, e temos que
desvendá-lo. Tente e tente, não é fácil romper esta barreira imaginária que nós
mesmos criamos a nossa frente. Eu posso dizer que o medo me transformou em
um vencedor. Tinha medo, o medo era terrível, eu achava que jamais conseguiria
ser alguém, mas, um dia quando consultei o velho e bom amigo travesseiro ele me
falou: você será alguém e, não apenas mais um CPF na multidão. E para fazer
valer esta promessa, eu busquei com anseio os meus objetivos. Tenho de
concordar que não foi fácil e que um dos segredos dessa vitória foi a minha
coragem de lutar aliada a minha vontade de vencer.
Certa vez, quando perguntado se me sentia realizado profissionalmente,
respondi que sim, mas eu sei que um profissional tem de estar sempre em busca
do crescimento profissional e, para isso, este deve estar sempre em busca de
acompanhar a evolução da humanidade. E, pensando nessa premissa, é o que
estou sempre fazendo. Este talvez, seja o meu diferencial. Então que sejamos
sempre o prógono entre os demais, e assim cresceremos buscando o melhor não
só para nós, mas para a sociedade como um todo.
Alguns anos depois, já atuando profissionalmente, comecei a pegar casos e
mais casos. Eu, no entanto, não tinha apoio de ninguém da família e nem
tampouco de outro detetive e, mesmo assim, estava a cada dia em busca não só
do crescimento profissional; queria também provar a minha família que eles
estavam enganados em relação a mim, e que eu era capaz. É importante lembrar
que, para crescermos na vida devemos abdicar de muitas coisas boas, coisas
estas que podem ser substituídas pelo prazer daquilo que fazemos.
Lembro das noites em que passei acordado trabalhando. Chegava sexta-
feira, todos saindo para as baladas e eu trabalhando. Fui muito criticado por
trabalhar tanto assim. Alguns amigos me diziam que eu tinha de curtir a vida.
Alguns riam quando eu lhes falava que a minha diversão era o meu trabalho. É
obvio que jamais devemos nos tornar escravos do que fazemos, mas, todavia, se
esforçar um pouco dentro de nossos limites não fará mal algum a ninguém.

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