20 – São Paulo, 65 (193)
1.1.10 Quanto a alegação de que houve ajuste abusivo
acima de 3,5%, previsto pelo no Decreto nº 59.158 de 23 de
dezembro de 2019, também não assiste razão ao contribuinte.
1.1.11 Em razão da atualização da Planta Genérica de
Valores do Município de São Paulo em 2014, o valor do IPTU
de alguns imóveis da cidade de São Paulo ainda está sendo
corrigido. Conforme já dito anteriormente, para evitar que
houvesse um impacto muito grande para os contribuintes, a Lei
nº 15.889/13 estabeleceu que esse aumento fosse escalonado,
fixando limites anuais para o aumento do IPTU: no máximo
10% ao ano para imóveis com utilização exclusiva ou predomi-
nantemente residencial e 15% ao ano para os demais imóveis,
até que o aumento integral fosse atingido.
1.1.12 No caso de um imóvel residencial que sofreria
reajuste de 50% pela lei de 2013, por exemplo, o IPTU de 2015
em diante aumentou 10% ao ano, até chegar ao valor definido
na atualização da Planta Genérica de Valores. Caso esse valor
ainda não tenha sido atingido em 2019, o reajuste do IPTU em
2020 poderá ser superior a 3,5%, ficando limitado, contudo, a
esse teto de 10%.
1.1.13 O imóvel em questão não atingiu, em 2019, o valor
da atualização da Planta Genérica de Valores, portanto, o rea-
juste do IPTU em 2020 foi superior a 3,5%, ficando limitado,
contudo, a esse teto de 10%, conforme demostrado no item
1.1.14. Ressalta-se que o reajuste de até 10% está pre-
visto na Lei 15.889/13. 1.1.7 Dessa forma, entendemos que o
aumento de 47,36% em 2019, alegado pelo contribuinte, está
relacionado ao valor do IPTU efetivamente devido, o qual foi
desconsiderado o valor do benefício fiscal no cálculo para fins
de aplicação dos limites de diferença nominal do imposto entre
o IPTU cobrado em um exercício e o cobrado no exercício ante-
rior (artigo §2º do Art. 9º da Lei 15.889/13). E, aumento limita-
do a 10%, ocorreu em observância ao art. 9º da Lei 15.889/13,
podendo ser superior a 3,5%.
1.1.15 Em face do exposto, fica mantido o lançamento
fiscal questionado, uma vez que se encontra em conformidade
com os dispositivos legais acima mencionados e com as demais
normas da legislação tributária municipal vigentes.
1.1.16 Quanto a alegação de que a decisão denegatória
proferida em sede de primeira instância administrativa, refe-
rente ao ano de 2019 deverá ser reformada, entendemos que
o Processo SEI 6017.2020/0001032-2, Recurso Ordinário do
Processo SEI 6017.2019/0026096-3, será analisado pelo Conse-
lho Municipal de Tributos, conforme art. 45 da Lei 14.107/2005.
O sujeito passivo deverá quitar ou parcelar o débito fiscal
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data
de ciência desta decisão ou, em igual prazo, interpor recurso
ordinário dirigido ao Conselho Municipal de Tributos, sob pena
de inscrição do crédito tributário na Dívida Ativa do Município.
• Considera-se data de ciência da decisão a data da publicação
do extrato no Diário Oficial da Cidade, nos casos de contribuin-
tes desobrigados ao credenciamento no Domicílio Eletrônico do
Cidadão Paulistano – DEC, conforme dispõe a Instrução Norma-
tiva SF/SUREM nº 14/2015, alterada pela Instrução Normativa
SF/SUREM nº 2/2016. • Considera-se data de ciência da decisão
a data atribuída pelo Domicílio Eletrônico do Cidadão Paulista-
no (DEC), nos casos de contribuintes e/ou representantes legais
obrigados ao credenciamento previsto no art. 1º da Instrução
Normativa SF/SUREM nº 14/2015, alterada pela Instrução
Normativa SF/SUREM nº 2/2016. Nos termos do disposto na
Instrução Normativa SF/SUREM nº 10/2019, eventual recurso
ordinário deverá obrigatoriamente ser apresentado por meio
do aplicativo Solução de Atendimento Virtual – SAV, disponibi-
lizado no endereço eletrônico https://sav.prefeitura.sp.gov.br/,
de segunda a sexta-feira, das 06h00 às 23h59, e será acessível
por meio de Senha Web ou certificado digital. Para os casos
previstos nos art. 2º e 3º da Instrução Normativa SF/SUREM nº
10/2019, que implicam a impossibilidade de protocolização de
impugnações e recursos pelo SAV, eventual recurso deverá ser
protocolizado no Centro de Atendimento da Fazenda Municipal
(CAF), acompanhada dos documentos obrigatórios previstos
em legislação própria e da cópia da decisão que concedeu a
reabertura.
Intime-se o contribuinte da presente decisão mediante
publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade - DOC,
conforme dispõe o art.28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107,
de 12/12/2005.
6021.2020/0033609-2 / NELSON REAL DUALIB /
086.025.0145-5
1. Em cumprimento ao disposto no art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107, de 12/12/2005, e à vista do parecer consignado no
doc. 034002514 do Processo SEI nº 6021.2020/0033609-2,
determino o CANCELAMENTO DE OFÍCIO da Notificação de
Lançamento no 01/2015.
1.1. Em substituição ao lançamento cancelado nos termos
deste despacho, deverá ser emitido novo lançamento, constan-
do como sujeitos passivos: VITAL PEREIRA DOS SANTOS, CPF nº
943.743.418-20 e DENISE ACKEL DUALIB, CPF nº 088.292.478-
80.
2. Intime-se o interessado da presente decisão mediante
a publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade, con-
forme dispõe o art. 28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107, de
12/12/2005.
6017.2020/0031430-5 / ALINE DE MENEZES SANTOS /
014.083.0009-5
1. Em cumprimento ao disposto no Art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107, de 12/12/2005, proferimos a DECISÃO abaixo:
1.1. NÃO CONHEÇO da defesa interposta oposta às Notifi-
cações de Lançamento 01/2017, 01/2018, 01/2019, 02/2018 e
02/2019 do SQL 014.083.0009-5 porquanto apresentada após
o prazo de 90 (noventa) dias previsto da legislação aplicável e,
por conseguinte, DENEGO seu seguimento, nos termos da Lei
14.107/05, Art. 30, §1º.
1.2. CONHEÇO da impugnação apresentada relacionada
à NL 01/2020 e, quanto ao mérito, julgo-a PARCIALMENTE
PROCEDENTE.
2. DA ÁREA DE TERRENO E DA TESTADA DE CÁLCULO
2.1. A área de terreno e a testada de um imóvel devem ser
lançadas conforme matrícula do registro de imóveis, nos termos
art.96, §1º, I do Decreto nº 52.884, de 28 de dezembro de 2011.
2.2. A área de terreno descrita em matrícula 182.708 do
4º Cartório de Registro de Imóveis (Documento 031246090) é
equivalente a 582,47 m².
2.3. A testada de cálculo descrita em matrícula 182.708 do
4º Cartório de Registro de Imóveis (Documento 031246090) é
equivalente a 15,28 m.
2.4. Dessa forma, entendemos que assiste razão parcial ao
impugnante nestas alegações.
2.5. Alterada a área de terreno para 583 m² e a testada de
cálculo para 15,28 m, conforme documentação supracitada, a
partir de 01/2015.
3. DA ÁREA CONSTRUÍDA
3.1. Analisando Formulário de Atualização Cadastral – FAC
1574210 (Documento 034016399) e Declaração Tributária
de Conclusão de Obra – DTCO 2018.0002794-6 (Documento
034016659), constatamos que foram acrescentados à área
construída total de 515,16 m², indicada na documentação
juntada pelo impugnante, 131,78 m² de terraços descobertos
e 45,38 m² piscina, que são considerados no cálculo da área
construída do imóvel para efeitos de tributação do IPTU (nos
termos do art. 12 da Lei nº 10.235, de 16/12/1986, com a
redação do art. 18 da Lei nº 14.256, de 29/12/2006), totalizan-
do 692,32 m² (693 m² após aplicação dos critérios legais de
arredondamento).
3.2. Portanto, a diferença entre a área construída alegada
(515,16 m²) e a área construída cadastrada (693 m²) é referente
à metragem de terraços descobertos e piscina (177,16 m²).
3.3. Pelo exposto, entendemos que não assiste razão ao
contribuinte nesta alegação.
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Diário Oficial da Cidade de São Paulo
4. DO SUJEITO PASSIVO
4.1. Com relação ao sujeito passivo da obrigação tributária,
o art. 9º da Lei nº 6.989, de 29/12/66, nos ensina que: “Contri-
buinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu
domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título”.
4.2. Abaixo, segue transcrito o art. 10 da Lei nº 6.989, de
29/12/66:
4.2.1. “O imposto é devido, a critério da repartição com-
petente:
4.2.1.1. por quem exerça a posse direta do imóvel, sem
prejuízo da responsabilidade solidária dos possuidores indi-
retos;
4.2.1.2. por qualquer dos possuidores indiretos, sem pre-
juízo da responsabilidade solidária dos demais e do possuidor
direto.”
4.3. O artigo nº 1.245 da Lei 10.406, de 10 de janeiro
de 2002 (Código Civil) nos ensina que a propriedade de bem
imóvel é adquirida mediante registro no Cartório de Registro
de Imóveis.
4.4. No caso concreto, o proprietário do SQL 014.083.0009-
5, descrito em R.8 e R.9 da matrícula 182.708 (4º Oficial de
Registro de Imóveis) é: Banco Santander Brasil SA – CNPJ
90.400.888/0001-42 e o compromissário é: Aline de Menezes
Santos – CPF 041.977.247-21.
4.5. Pelo exposto, entendemos que assiste razão ao con-
tribuinte nesta alegação. 4.6. Alterado o compromissário e
proprietário do SQL 014.083.0009-5, nos termos de R.8 e R.9 da
matrícula 182.708 (4º Oficial de Registro de Imóveis), a partir
de 01/2019.
O sujeito passivo deverá quitar débito fiscal ou, no prazo
de 30 (trinta) dias interpor recurso ordinário dirigido ao Con-
selho Municipal de Tributos, sob pena de inscrição do crédito
tributário na Dívida Ativa do Município, contados: (A) a partir
da data da publicação do extrato desta decisão no Diário Oficial
da Cidade; ou (B) a partir da data da ciência desta decisão no
Domicilio Eletrônico do Cidadão Paulistano – DEC. Nos termos
do disposto na Instrução Normativa SF/SUREM nº 10/2019,
eventual recurso ordinário deverá obrigatoriamente ser apre-
sentado por meio do aplicativo Solução de Atendimento Virtual
– SAV, disponibilizado no endereço eletrônico https://sav.prefei-
tura.sp.gov.br/, de segunda a sexta-feira, das 06h00 às 23h59,
e será acessível por meio de Senha Web ou certificado digital.
Para os casos previstos nos art. 2º e 3º da Instrução Normativa
SF/SUREM nº 10/2019, que implicam a impossibilidade de
protocolização de impugnações e recursos pelo SAV, eventual
recurso deverá ser protocolizado no Centro de Atendimento da
Fazenda Municipal (CAF), acompanhada dos documentos obri-
gatórios previstos em legislação própria e da cópia da decisão
que concedeu a reabertura.
Intime-se o contribuinte da presente decisão mediante
publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade - DOC,
conforme dispõe o art.28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107,
de 12/12/2005.
6 0 1 7 . 2 0 2 0 / 0 0 1 5 7 6 3 - 3 / L U C I A N A P R AT E S /
067.227.0180-8
1. Em cumprimento ao disposto no Art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107, de 12/12/2005, proferimos a DECISÃO abaixo:
1.1 CONHEÇO da impugnação oposta à Notificação de
Lançamento NL 01/2020 e, no mérito, julgo-a IMPROCEDENTE.
1.2 DO DESCONTO
1.2.1 Desde já não assiste razão ao contribuinte quanto
ao pedido de desconto no valor do IPTU. Conforme o disposto
no art. 2º da Lei nº 14.089, de 22 de novembro de 2005, a
concessão de quaisquer isenções relativas ao Imposto Predial e
Territorial Urbano fica condicionada à atualização cadastral da
inscrição imobiliária de que trata o art. 2° da Lei n° 10.819, de
28 de dezembro de 1989.
1.2.2 A Lei n° 10.819, de 28 de dezembro de 1989 dispõe
que todos os imóveis, construídos ou não, situados na zona
urbana do Município, inclusive os que gozem de imunidade
ou Isenção, devem ser inscritos no Cadastro imobiliário Fiscal.
Caso ocorra modificações de quaisquer dos dados constantes
da inscrição, deverá ela ser atualizada, em formulário próprio,
observadas as demais condições regulamentares.
1.2.3 A inscrição e respectivas atualizações serão promo-
vidas pelo sujeito passivo, nas hipóteses de modificação de
quaisquer dos dados constantes dos incisos I, II, IV e V do § 1º
do artigo 2º, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias (art. 3º da
Lei n° 10.819, de 28 de dezembro de 1989).
1.2.4 Ressaltando que consideram-se sonegados à inscri-
ção os imóveis cuja inscrição e respectivas atualizações não fo-
rem promovidas na forma desta Lei, e aqueles cujos formulários
de inscrição apresentem falsidade, erro ou omissão quanto a
qualquer elemento de declaração obrigatória, ou complementar,
quando expressamente exigido (art. 4º da Lei n° 10.819, de 28
de dezembro de 1989).
1.2.5 No caso em questão, conforme R.3 da Matrícula
224.116 do 15º Oficial de Registro de Imóveis (documento
027066409), o imóvel passou a ser de propriedade de LUCIANA
PRATES, em 23/05/2014. Consoante art. 3º da Lei n° 10.819, de
28 de dezembro de 1989, o sujeito passivo deverá promover
a atualização cadastral dentro do prazo de 60 (sessenta) dias.
1.2.6 Em consulta à tela de Recadastramento (documento
032229588), constantamos os protocolos 5618477, que foi can-
celado por prazo expirado, e os protocolos 6406181 e 6410368,
enviados respectivamente em 05/03/2020 e 13/03/2020, pen-
dentes de análise, porém após o prazo estabelecido pelo art. 3º
da Lei n° 10.819, de 28 de dezembro de 1989.
1.2.7 Portanto, considerando que a contribuinte não efe-
tuou a atualização cadastral dentro do prazo estabelecido
pelo art. 3º da Lei n° 10.819, de 28 de dezembro de 1989; não
identificamos atualização cadastral efetuada no exercício de
2019, para que tivesse efeitos em 2020, entendemos que o
imóvel impugnado não faz jus ao benefício fiscal previsto na
Lei Nº 15.889 de 5 de novembro de 2013, no exercício de 2020.
1.3 DA ÁREA DE TERRENO
1.3.1 Para cálculo da área de terreno, obedecemos os
ditames previstos no Decreto nº 52.884/2011, artigos 93, o
qual transcrevemos parte do trecho: “Art. 93. O proprietário, o
possuidor e o titular do domínio útil de imóvel, construído ou
não, situado na zona urbana do Município deverá declarar à
Administração Tributária os dados do bem, ainda que o mesmo
goze de imunidade ou isenção, para promover a sua inscrição
ou atualização no Cadastro Imobiliário Fiscal. ... § 4º. A cada
imóvel urbano corresponderá um número de inscrição no Ca-
dastro Imobiliário Fiscal, entendendo-se como imóvel: I – a área
de terreno, construído ou não, definida em matrícula do compe-
tente Serviço de Registro de Imóveis ou em transcrições ainda
vigentes realizadas no livro do oficial do cartório de imóveis,
anteriores ao regime instituído pela Lei nº 6.015, de 31 de de-
zembro de 1973; (grifo nosso) II – a unidade em prédio de con-
domínio edilício; III – a fração de área de terreno, construído ou
não, submetida a posse passível de incidência do imposto. ...”
1.3.2 Podemos observar que, para o cálculo da área de
terreno, é o que consta em matrícula do competente Serviço de
Registro de Imóveis ou em transcrições ainda vigentes realiza-
das no livro do oficial do cartório de imóveis.
1.3.3 No caso em questão, a matrícula 47.673 do 15º Car-
tório de Registro de Imóveis (documento 032230968), consta
que o imóvel possui área total de 510 m², igual ao que está no
Cadastro Imobiliário Fiscal.
1.3.4 A área de terreno constante do Cadastro Imobiliário
Fiscal se refere ao condomínio como um todo e não à unidade
condominial.
1.3.5 Para o cálculo do valor do terreno é considerado a
fração ideal da unidade condominial.
1.3.6 Nesse sentido, não assiste razão à contribuinte quan-
to a alteração da área de terreno.
1.4 Consoante R.3 da Matrícula do imóvel nº 224.116 do
15º Oficial de Registro de Imóveis (documento 027066409),
altere-se de oficio o sujeito passivo a fim de constar como pro-
prietário de LUCIANA PRATES, CPF 163.527.498-28.
O sujeito passivo deverá quitar ou parcelar o débito fiscal
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data
de ciência desta decisão ou, em igual prazo, interpor recurso
ordinário dirigido ao Conselho Municipal de Tributos, sob pena
de inscrição do crédito tributário na Dívida Ativa do Município.
• Considera-se data de ciência da decisão a data da publicação
do extrato no Diário Oficial da Cidade, nos casos de contribuin-
tes desobrigados ao credenciamento no Domicílio Eletrônico do
Cidadão Paulistano – DEC, conforme dispõe a Instrução Norma-
tiva SF/SUREM nº 14/2015, alterada pela Instrução Normativa
SF/SUREM nº 2/2016. • Considera-se data de ciência da decisão
a data atribuída pelo Domicílio Eletrônico do Cidadão Paulista-
no (DEC), nos casos de contribuintes e/ou representantes legais
obrigados ao credenciamento previsto no art. 1º da Instrução
Normativa SF/SUREM nº 14/2015, alterada pela Instrução Nor-
mativa SF/SUREM nº 2/2016.
Nos termos do disposto na Instrução Normativa SF/SUREM
nº 10/2019, eventual recurso ordinário deverá obrigatoriamente
ser apresentado por meio do aplicativo Solução de Atendimento
Virtual – SAV, disponibilizado no endereço eletrônico https://sav.
prefeitura.sp.gov.br/, de segunda a sexta-feira, das 06h00 às
23h59, e será acessível por meio de Senha Web ou certificado
digital. Para os casos previstos nos art. 2º e 3º da Instrução Nor-
mativa SF/SUREM nº 10/2019, que implicam a impossibilidade
de protocolização de impugnações e recursos pelo SAV, eventu-
al recurso deverá ser protocolizado no Centro de Atendimento
da Fazenda Municipal (CAF), acompanhada dos documentos
obrigatórios previstos em legislação própria e da cópia da deci-
são que concedeu a reabertura.
Intime-se o contribuinte da presente decisão mediante
publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade - DOC,
conforme dispõe o art.28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107,
de 12/12/2005.
6021.2019/0022627-9 / FLAVIO JOSE DA SILVA /
055.310.0076-6
1. Em cumprimento ao disposto no art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107, de 12/12/2005, e à vista do parecer consignado no
doc. 034064103 do Processo SEI nº 6021.2019/0022627-9,
determino o CANCELAMENTO DE OFÍCIO das Notificações de
Lançamento no 01/2015 e 01/2016.
1.1. Em substituição aos lançamentos cancelados nos ter-
mos deste despacho, deverão ser emitidos novos lançamentos,
constando como sujeitos passivos ALEXANDRE VAZ FERREIRA,
CPF nº 181.598.408-29 na NL nº 01/2015 e BANCO SANTAN-
DER BRASIL S/A, CNPJ 90.400.888/0001-42 como proprietário e
MÁRCIO MARTINS, CPF nº 283.590.908-74 e TÁSSIA CRISTINA
AS SILVA MARTINS, CPF nº 326.995.328-35, como compromis-
sários, na NL nº 01/2016.
2. Intime-se o interessado da presente decisão mediante
a publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade, con-
forme dispõe o art. 28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107, de
12/12/2005.
6021.2020/0037028-2 / ALVARO BOVOLENTA /
085.131.0055-2
1. Em cumprimento ao disposto no art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107, de 12/12/2005, e à vista do parecer consignado no
doc. 034129714 do Processo SEI nº 6021.2020/0037028-2,
determino o CANCELAMENTO DE OFÍCIO da Notificação de
Lançamento no 01/2015.
1.1. Em substituição ao lançamento cancelado nos termos
deste despacho, deverá ser emitido novo lançamento, constan-
do como sujeitos passivos CARLOS PEDROZA DE ANDRADE,
CPF nº 066.534.438- 41 e ALBERTO TRECCO NETO, CPF nº
430.334.318-87.
2. Intime-se o interessado da presente decisão mediante
a publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade, con-
forme dispõe o art. 28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107, de
12/12/2005.
6021.2020/0023663-2 / CARLOS ANTONIO SOARES
ULHOA / 134.497.0001-3
1. Em cumprimento ao disposto no art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107, de 12/12/2005, e à vista do parecer consignado no
doc. 034130816 do Processo SEI nº 6021.2020/0023663-2,
determino o CANCELAMENTO DE OFÍCIO da Notificação de
Lançamento no 01/2015.
1.1. Em substituição ao lançamento cancelado nos termos
deste despacho, deverá ser emitido novo lançamento, cons-
tando como sujeito passivo MÁRCIO CUNHA JORGE - CPF:
038.220.878-15.
2. Intime-se o interessado da presente decisão mediante
a publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade, con-
forme dispõe o art. 28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107, de
12/12/2005.
6021.2020/0023069-3 / OLAVO SIQUEIRA FERREIRA /
305.065.0004-4
1. Em cumprimento ao disposto no art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107, de 12/12/2005, e à vista do parecer consignado no
doc. 034133754 do Processo SEI nº 6021.2020/0023069-3,
determino o CANCELAMENTO DE OFÍCIO da Notificação de
Lançamento no 01/2015.
1.1. Em substituição ao lançamento cancelado nos ter-
mos deste despacho, deverá ser emitido novo lançamento,
constando como sujeitos passivos JOÃO AUGUSTO DE SIQUEI-
RA FERREIRA, CPF nº 005.870.798-00, MARIA DO CARMO
DE SIQUEIRA FERREIRA, RUTH PERREIRA DA COSTA, CPF nº
006.208.668-53, LIA SOUZA CAMPOS DE SIQUEIRA FERREIRA,
CPF nº 297.564.808-15 e ESPÓLIO DE OLAVO DE SIQUEIRA
FERREIRA, CPF nº 506.102.958-53.
2. Intime-se o interessado da presente decisão mediante
a publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade, con-
forme dispõe o art. 28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107, de
12/12/2005.
6021.2020/0038083-0 / AGENCIA HOLOS DE COMUNI-
CACAO E MARKETING LTDA / 3.798.110-2
1. Em cumprimento ao disposto no art. 39 da Lei Municipal
nº 14.107/2005, e à vista do parecer consignado no processo
em epígrafe, que passa a integrar esta decisão, NÃO CONHEÇO
da impugnação oposta ao Auto de Infração nº 002.504.223-8,
tendo em vista a sua intempestividade, e, por consequência,
DENEGO o seu seguimento.
1.1. No entanto, quanto ao mérito, determino o CANCELA-
MENTO DE OFÍCIO do Auto de Infração impugnado, pois o dé-
bito correspondente já havia sido confessado espontaneamente
pelo contribuinte e incluído em parcelamento homologado
pela Fazenda Municipal, em data anterior à da notificação da
autuação.
2. A instância administrativa encontra-se definitivamen-
te encerrada, nos termos do art. 27, I, da Lei Municipal nº
14.107/2005.
3. Intime-se o interessado da presente decisão mediante a
publicação do seu extrato no Diário Oficial da Cidade, conforme
dispõe o art. 28, inciso I, da Lei Municipal nº 14.107/2005.
6017.2020/0023450-6 / JONG KI LEE / 090.479.0053-
7, 090.479.0054-5 e 090.479.0139-8
1. Considerando o art. 61, § 5º, do Decreto nº 50.895/2009
(incluído pelo Dec. 58.125/18), bem como em cumprimento ao
disposto no art. 39 da Lei Municipal nº 14.107, de 12/12/2005,
e à vista do PARECERES CONCLUSIVOS consignados nos expe-
dientes relacionados, que passam a integrar a presente decisão,
proferimos a DECISÃO abaixo:
1.1. CONHEÇO da impugnação relacionada à NL 01/2020 e,
quanto ao mérito, julgo-a IMPROCEDENTE.
1.2. O cerne da questão reside no enquadramento, pela
Administração Municipal, da área denominada “Chácara Flora”
como condomínio, nos termos da Lei nº 4.591, de 16/12/1964.
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
1.3. Primeiramente, é importante salientar que o Condo-
mínio Chácara Flora foi instituído há mais de 100 anos, antes
da vigência das Leis tributárias relacionadas aos condomínios,
tratando-se, portanto, de um caso excepcional, distinto dos
lançamentos de condomínios atuais.
1.4. O lançamento em condomínio do empreendimento
Chácara Flora ocorreu em virtude do reconhecimento da área
interna de 99.869,813 m² (composta por vias, praças, áreas
verdes e logradouros) como área particular. A natureza jurídica
desta área foi ampla e exaustivamente discutida por mais de 30
(trinta) anos, resultando nas conclusões alcançadas na Ementa
nº 11.695 (fls. 887/906 do processo administrativo nº 1987-
0.002.528- 3), devidamente acolhido pela Procuradoria Geral
do Município (fls. 907 do citado processo administrativo).
1.5. A partir do reconhecimento da área interna supracitada
como particular, o empreendimento passou a ser considerado
como condomínio, pois possui todas as características fáticas de
um condomínio horizontal, tais como:
1.5.1. Inocorrência de concurso voluntário ou de afetação
de suas vias internas ao uso público;
1.5.2. O caráter particular dos logradouros internos perten-
centes à área denominada Chácara Flora;
1.5.3. Ao longo de mais de meio século, suas vias jamais
contaram com melhoramentos ou serviços públicos de ilumi-
nação e limpeza, incumbindo-se os próprios condôminos, por
meio da Sociedade de Melhoramentos Chácara Flora, promover,
segundo seus estatutos, a conservação e melhoramentos de
todos os “bens em comum”;
1.5.4. A restrição à entrada de terceiros por meio de por-
taria;
1.5.5. Área interna de uso comum e exclusivo dos morado-
res do condomínio Chácara Flora;
1.6. Destacamos que não há obrigatoriedade de existência
de especificação de condomínio para que fique caracterizado o
fato gerador do condomínio, pois a situação fática (essência)
deve prevalecer, nos termos do o artigo 8°, inciso IV, do regu-
lamento do IPTU (Anexo Único do Decreto n° 52.884, de 28
de dezembro de 2011) e Recurso Especial, proferido pelo STJ
citado em Parecer Conclusivo.
1.7. Ademais, em respeito ao princípio da isonomia tribu-
tária, não faz sentido deixar de tributar a área comum de uso
privativo da Chácara Flora quando há tributação normal em
áreas comuns de uso privativo em outros condomínios residen-
ciais horizontais.
1.8. Pelo exposto, concluímos que a Chácara Flora pos-
sui todas as características de um condomínio horizontal e,
conforme legislação supracitada, não há obrigatoriedade da
instituição de condomínio para que os imóveis sejam enqua-
drados como tal.
1.9. Dessa forma, cabe à Secretaria de Fazenda calcular o
IPTU dos imóveis da Chácara Flora com as peculiaridades dos
condomínios horizontais, fazendo prevalecer a situação de fato.
1.10. Resolvida a questão do enquadramento do empreen-
dimento Chácara Flora como condomínio, passemos a analisar
as alegações relacionadas à propriedade do terreno considera-
do como área comum.
1.11. Em se tratando de condomínio, onde cada unidade
habitacional encontra-se individualizada e devidamente regis-
trada no Cartório de Registro de Imóvel, nos termos do art. 1º,
§ 2º da Lei Federal nº 4.591, de 16/12/1964, a cada unidade
caberá, como parte inseparável, uma fração ideal do terreno e
coisas comuns.
1.12.Ainda o art. 11 do diploma legal retro citado, para
efeitos tributários, cada unidade autônoma será tratada como
prédio isolado, contribuindo o respectivo condômino, direta-
mente, com as importâncias relativas aos impostos e taxas
federais, estaduais e municipais, na forma dos respectivos lan-
çamentos.
1.13.O impugnante alega que a Sociedade de Melhora-
mentos Chácara Flora poderia alienar a qualquer comprador o
terreno de 99.869,813 m² por possuir a propriedade exclusiva
desta área. Contudo, estamos diante de terreno referente às
ruas, áreas internas e espaços verdes do condomínio, com
acesso exclusivo dos moradores, indissociável dos terrenos
residenciais ali existentes e com todas as características de uma
área comum de um condomínio horizontal.
1.14. Considerando que Chácara Flora é um condomínio,
concluímos que as áreas internas referentes às ruas e espaços
verdes (consideradas particulares no processo administrativo nº
1987-0.002.528-3) são áreas de uso comum deste condomínio.
1.15. Finalizado o mérito do sujeito passivo da obrigação
tributária, passemos a analisar a alegação do contribuinte rela-
cionada ao excesso de área e endereço do imóvel.
1.16.Na notificação ao lançamento de imóveis cadastrados
em condomínio consta o endereço da entrada do condomínio
como principal e o endereço da unidade individualizada como
complemento, já que para fins tributários é utilizado o logra-
douro de entrada do condomínio para cálculo do valor venal.
Ademais, as ruas internas do condomínio Chácara Flora foram
consideradas particulares em decisão exarada no processo
1987-0.002.528-3.
1.17.O imposto territorial referente ao excesso de área está
descrito no artigo Art. 24 da Lei nº 6.989, de 29/12/66. Tal cálcu-
lo leva em consideração a área não edificada, a área ocupada e
a zona fiscal do condomínio.
1.18.No caso concreto, apesar de não haver modificação
na construção do imóvel, o fato do mesmo ter sido enquadrado
dentro do condomínio Chácara Flora ocasionou cobrança deste
imposto territorial, já que a área não edificada do condomínio
excede sua área ocupada em 5 vezes, estando o mesmo locali-
zado na 2ª subdivisão da zona urbana.
1.19. Cumpre-nos esclarecer também que os lançamentos
foram emitidos em observância ao art. 10 da Lei nº 14.107,
de 12/12/2005, observada a competência estabelecida no art.
142 da Lei Federal nº 5.172, de 25/10/1966 (Código Tributário
Nacional).
1.20.A definição do fato gerador, a determinação do sujeito
passivo, as alíquotas, os fatores aplicados na determinação
da base de cálculo do IPTU, dentre outros, estão todos defini-
dos pela legislação tributária vigente, em especial, pelas Leis
Municipais nº 6.989, de 29/12/1966, 10.235, de 16/12/1986 e
15.406, de 08/07/2011.
1.21.Ademais, não compete a esta impugnação ao lança-
mento afastar a aplicação da legislação tributária por incons-
titucionalidade ou ilegalidade, nos termos da Lei 14.107/2005.
1.22.Analisando o Cadastro Imobiliário Fiscal – CIF do
SQL 090.479.0054-4, constatamos que o Ano de Conclusão
da Construção – ACC 2005 foi lançado no SQL ascendente
090.008.0020-1 desde sua inscrição cadastral (oriunda do
desdobro do SQL 090.008.0006-4), utilizando como base o
Certificado de Conclusão de Obra 2005/00470-00 (Documento
028890345), conforme Documentos 033195766, 033195858,
033195869.
1.23. Tal Certificado de Conclusão trata como área objeto
do auto toda a construção existente, informando que a área
construída total após a obra é de 956,76 m² e que a área pre-
viamente existente era de 1360 m². A área atualmente lançada
no cadastro de 1034 m² refere-se a um acréscimo da piscina de
77 m² à área construída descrita no Certificado de Conclusão,
conforme informações de FAC 4171495.
1.24.Destacamos que o ACC foi lançado desta maneira em
2005 e nunca havia sido objeto de contestação administrativa
até o presente exercício.
1.25.O SQL ascendente anterior ao desdobro
(090.008.0006-4) era lançado com área construída de 1431 m²
e ACC 1973. Contudo, não foi juntada neste expediente e nem
encontrada nos sistemas disponíveis, documentação relaciona-
da à data de conclusão desta obra.