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FERTILIZAÇÃO
FERTILIZAÇÃO
CLIVAGEM
Após a formação do zigoto, a partir da sua formação, o zigoto, depois
de ativado, inicia uma série de divisões mitóticas sucessivas, denominadas
clivagem. As células resultantes dessas divisões são conhecidas como
blastômeros. A primeira divisão do zigoto ocorre cerca de 30 horas após a
fertilização, dando origem a dois blastômeros. Enquanto se dividem e ainda
envolvidos pela zona pelúcida, os blastômeros vão diminuindo de tamanho e
migrando para o útero, local onde futuramente ocorrerá a implantação.
Aproximadamente três dias após a fertilização, o concepto, constituído
por 12 a 16 blastômeros ainda envolvidos pela zona pelúcida, denominado
mórula, cai na cavidade uterina No ambiente uterino, a zona pelúcida começa a
ser digerida por enzimas do fluido uterino, que penetra por entre os
blastômeros e forma uma cavidade, a blastocele, que separa dois grupos de
células: as mais periféricas, o trofoblasto, e as mais centrais, o embrioblasto
ou massa celular interna. Nessa fase, o concepto é denominado blastocisto
O blastocisto “nada” livremente nas secreções uterinas por cerca de dois a três
dias, e os blastômeros, agora sem a barreira externa formada
pela zona pelúcida, crescem rapidamente.
FARINGE PRIMITIVA
Observando a morfologia externa da região cefálica do embrião durante a
quarta semana do desenvolvimento na Figura 5.5, podemos ver o estomodeu
(futura cavidade oral), no centro da face. Ao redor do estomodeu temos dois
pares de proeminências: as proeminências maxilares e as proeminências
mandibulares, que fazem parte do aparelho faríngeo, na região da faringe
primitiva. O aparelho faríngeo contribui para a formação da face e também de
estruturas encontradas na região do pescoço. Como você pode ver na Figura
5.6, o aparelho faríngeo é formado por:
- Arcos faríngeos, que são barras de mesênquima revestidas, exter-namente,
por ectoderma e, internamente, por endoderma. Ao todo, existem seis pares de
arcos faríngeos, porém o quinto e o sexto arcos não são perceptíveis na
superfície do embrião humano.
- Sulcos faríngeos, que são fissuras entre os arcos faríngeos, ou seja, são o
revestimento ectodérmico que separa um arco do outro.
- Bolsas faríngeas, que assim como os sulcos, separam os arcos internamente;
são o revestimento endodérmico entre os arcos.
- Membranas faríngeas, que surgem entre as bolsas e sulcos faríngeos,
representam uma constrição no mesoderma entre os arcos faríngeos. Os
componentes do aparelho faríngeo irão contribuir para a formação de
estruturas importantes na região da cabeça e do pescoço, como você pode
analisar no Quadro 5.1.