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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


ADMI;~ISTRAÇÃO DE EMPRESAS

ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS

PROJETO DE VIABILIDADE ECONOMIA

FÁBRICA DE PIPOCAS - PIPOCROK - L TOA

CURITIBA
2003
ANDERSON OTERO

PAULO FERREIRA DOS SANTOS

REGINA KRAUSE BRETZKE

ROSANE FRANÇA
SANDRO ANICETO

ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS
Trabalho realizado para a UTP - Universidade
Tuiuti do Paraná, para o curso de Administração
Gestão de Negócios, 4° ano, turma S, sala 304,
turno Notumo, para a disciplina de Administração
de Projetos
Professor: Edésio de Gouvêa Neto

CURITIBA
2003
TERMO DE AVALIAÇÃO

ANDERSON OTERO

PAULO FERREIRA DOS SANTOS


REGINA KRAUSE BRETZKE

ROSANEFRANÇA

SANDRO ANICETO

PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

FÁBRICA DE PIPOCAS PIPOCROK LTDA

O Presente projeto encontra-se aprovado, atribuindo nota,( ), na disciplina de


Administração e Avaliação de Projetos, como requisito parcial para conclusão do Curso
de Administração, habilitação Gestão de Negócios, turma B, Turno Noturno, da
Universidade Tuiuti do Paraná.

Orientador: ProF. Edésio Gouvêa Neto

Orientador da Disciplina de Administração de Projetos

Universidade Tuiuti do Paraná

CURITIBA, 17 de outubro de 2003.


indice de Tabelas .. . 8

indice de Quadro .. . _ _ 9

indice de Figura .. . _ __ _ _ 9

RESUMO .... . 10

1 INTRODUÇÃO .. . 10

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11

2.1 ORIGEM DO MILHO 11


2.1.1 Composição química do milho. . 12
2.1.2 Importância do milho.. . 12
2.2 MILHO HiBRIDO _ 13
2.3 ORIGEM DA PIPOCA 17
2.3.1 História da pipoca.. . 17
2.4 QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA __ 18
2.5 LUCRATIVIDADE 19
2.6 METÁFORA DO MILHO DE PIPOCA 20
3. METODOLOGIA.. . 22

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA 22


3.2 PLANO DE COLETA DE DADOS 22
3.3 ESPECIFICAÇÕES DO PROBLEMA 23
3.4 PLANO DE TRATAMENTO DOS DADOS 23
3.5 LIMITAÇÕES DO PROJETO 23
4.1 ESTUDO DO PRODUTO 24
4.1.1 Histórico do produto 24
4.1.2 Descrição do produto no projeto .. . 25
4.1.3 Principais sub-produtos fabricados 25
4.1.4 Conclusão sobre o produto 25
4.2 ESTUDO DO MERCADO _ 26
4.2.1 Demanda do produto _ 26
4.2.1.1 Plano de ação para a coleta de dados 26
4.2.1.2 Fundamentação bibliográfica quanto à pesquisa 26
4.2.1.3 Tabulação e análise da pesquisa.. . 28
4.2.1.4 Potencial de demanda.... . 58
4.2.1.5 Conclusão sobre a demanda 59
4.2.2 Oferta do produto 60
4.2.2.1 Plano de ação para a coleta de dados.. . 60
4.2.2.2 Fundamentação bibliográfica quanto à pesquisa 61
4.2.2.3 Tabulação e análise da pesquisa 62
4.2.2.4 Universo dos concorrentes 93
4.2.2.5 Conclusão sobre concorrência.. .. 94
4.2.3 Mercado de insumos 95
4.2.3.3 Tabulação e análise da pesquisa 96
4.2.3.4 Fatores que interferem no fornecimento de insumos, estudo de
alternativas.. . 106
4.2.3.5 Universo dos fornecedores 106
4,3 TAMANHO, LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÕES 107
4.3.1 Tamanho Ótimo do Projeto.... . 107
4.3.2 Localização Ideal do Projeto.. .. 108
4.3.5 Depreciação com Localização e Instalações 119
4.3.6 Conclusão sobre localização e instalações.. . .. 120
4.4 ENGENHARIA DO PROJETO 120
4.4.1 Descrição do Processo Produtivo 120
4.4.1.2 Conclusão Sobre o Processo de Produção 127
4.4.2 Necessidades da mão·de·obra 127
4.4.2.1 Disponibilidade da mão de obra no local 129
4.4.2.2 Custos da mão de obra.. .. 131
4.4.2.3 Conclusão sobre necessidade da mão de obra 132
4.4.3 Máquinas. Veiculos e Equipamentos.. .. 132
4.4.3.1 Definição das Máquinas, Veiculos e Equipamentos.. .. 133
4.4.3.2 Descrição de Fornecedores.. .. 146
4.4.3.3 Treinamento e Especializações.. . 148
4.4.3.4 Custo das Máquinas, Veículos e Equipamentos 149
4.4.3.5 Depreciação das Máquinas Veiculos e Equipamentos 151
4.4.3.6 Conclusão sobre Máquinas Veiculos e Equipamentos 152
4.4.4 Planejamento Estratégico 153
4.4.4.1 Diagnóstico Estratégico.. .. 153
4.4.4.2 Direção Estratégica do Negócio 154
4.4.4.3 Definições Táticas.. .. 154
4.4.4.4 Estrutura da Indústria... .. 155
4.4.4.5 Estratégia Competitiva Genérica 155
4.4.4.6 Conclusão sobre Planejamento Estratégico 156
4.4.5 Marketing e Logistica de Distribuição 156
4.4.5.1 Definição do Planejamento de Marketing . . 157
4.4.5.2 Sistema de Distribuição Fisica 158
4.4.5.3 Custo para Sistema de Marketing e Logistica de Distribuição 158
4.4.5.4 Conclusão sobre Marketing e Logistica de Distribuição 158
4.4.6. Programa de produção.. .. 159
4.4.6.1. Demonstração da programação e controle da produção 160
4.4.6.2. Demonstrativo do planejamento e controle da capacidade 161
4.4.6.3. Descrição dos insumos.. . 162
4.4.6.4 Custo dos insumos.. . 163
4.4.6.5. Estoque Mínimo.. . 164
4.4.6.6. Sistema de Armazenamento e Estocagem .........................................•. 165
4.4.6.7. Custos do Sistema de Armazenamento e Estocagem 166
4.4.6.8 Conclusão sobre produção 167
4.5 ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS 167
4.5.1 Investimentos iniciais 167
4.5.1.1 Despesas Pré-operacionais 167
4.5.1.2 Descrição dos Investimentos Fixos 168
4.5.1.3 Depreciação Acumulada.. . 169
4.5.1.4 Inversões do projeto.. . 170
4.5.2 Financiamento do Projeto.. . 171
4.5.2.1 Recursos Próprios.. . 171
4.5.2.2 Recursos de Terceiros.. ... 172
4.5.2.3 Usos e Fontes.. . 172
4.5.3 Estimativa de faturamento 173
4.5.3.1 Estrutura de custos 173
4.5.3.2 Preço de venda 176
4.5.3.3 Margem de contribuição.. . 176
4.5.3.4 Estimativa de receitas para o projeto 178
4.5.3.5 Despesas financeiras . 180
4.5.3.6 Estrutura dos resultados 180
4.5.3.7 Ponto de Equilíbrio Operacional.. . 181
4.5.3.8 Demonstração do Balanço Anual do Projeto .........................•............... 182
4.5.3.9 Capital de Giro 183
4.5.3.10 Demonstrativo do Fluxo de Caixa 184
4.6 ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA 185
4.6.1 Mérito do Projeto.. . 185
4.6.1.1 Payback.. . 185
4.6.1.2 Valor Presente Liquido 187
4.6.1.3 Taxa interna de retorno - TIR. . 188
4.6.1.4 Rentabilidade do Projeto.. ... 189
4.6.1.5 Efeitos econômicos-sociais do projeto 190
4.7 ASPECTOS JURíDICOS, LEGAIS E ADMINISTRATIVOS 190
4.7.1 Elementos Jurídicos... .... 190
4.7.1.1 Identificação do Projeto 190
4.7.1.2 Localização do Projeto 192
4.7.1.3 Programa de incentivos ou isenções 192
4.7.1.4 Instrumentos de Constituição da Empresa.. . 193
4.7.1.5 Obrigações que gravam o patrimônio.. .. 197
4.7.1.6 Vinculações e Contratos 197
4.7.2 Elementos Administrativos e Organizacionais 200
4.7.2.1 Organograma Administrativo 200
4.7.2.2 Eleição Duração do Mandato da Diretoria.. .... 201
4.7.2.3 Composição da Diretoria.. . .... 201
4.7.2.4 Composição do Conselho Consultivo e Fiscal.. .... 202
4.7.2.5 Representante (s) Legais 202
5. CONCLUSÃO.. .. 203

Referências Bibliográficas 204

Anexos .. . 205
índice de Tabelas

Tabela 01 - Custo da Mão de Obra Fixa.. . 131


Tabela 02 - Custo das Máquinas.. . 149
Tabela 03 - Custo dos Veiculas.. . 150
Tabela 04 - Custo dos Equipamentos EPI.. . 150
Tabela 05 - Custo dos Equipamentos EPC.. . 150
Tabela 06- Projeção de Depreciação.. . 151
Tabela 07 - Projeção de Depreciação Mês a Mês do Primeiro Ano.. . 152
Tabela 08 - Projeção de Depreciação Ano a Ano dos Primeiros 5 anos.. . 152
Tabela: 09 - Custos Logisticos.. ... 158
Tabela 10 - Custos dos Insumos do Produto no Projeto .. . 161
Tabela 11 - Custos dos Insumos do Produto no Projeto.. . 163
Tabela 12 - Estoque minimo de insumos (Milho, açúcar, aromas e corantes em kg,
demais insumos em unidades) .. . 164
Tabela 13 - Estoque minimo de produto acabado (em fardos).. . 165
Tabela 14 - Custos de armazenamento e estocagem .. . .. 166
Tabela 15 - despesas Pré-Operacionais.. . 167
Tabela 16 - Investimentos Fixos do Projeto.. . 168
Tabela:17 - Depreciação Acumulada.. .... 169
Tabela 18 -Inversões do Projeto.. .... 170
Tabela 19 - Capital Próprio.. .. 171
Tabela 20 - Capital social.. . 172
Tabela 21 - Capital de Giro.. .. 172
Tabela 22 - Custos fixos do projeto por mês no l' ano (valores em R$) 173
Tabela 23 - Custos fixos do projeto projeção para 5 anos (valores em R$) 174
Tabela 24 - Custos variáveis do projeto por mês no l' ano (valores em R$) 174
Tabela 25 - Custos variáveis do projeto projeção para 5 anos (valores em R$) 175
Tabela 26 - Margem de Contribuição.. .. 177
Tabela 27 - Estimativa de Receita Mensal (valores em R$).. .. 178
Tabela 28 - Estimativa de Receita Anual (valores em R$).. . 179
Tabela 29 - Despesas Financeiras (valores em R$).. .. 180
Tabela 30 - Demonstrativo dos Resultados 181
Tabela 31 - Ponto de Equilibro.. .. 182
Tabela 32 - Demonstrativo do balanço Anual do Projeto.. .... 183
Tabela 33 - Capital de Giro.. .. 184
Tabela 34 - Fluxo de Caixa.. . 185
Tabela 35 - Payback Simples.. . 186
Tabela 36 - Payback Descontado.. .. 186
Tabela 37 - Taxa de Desconto.. .. 188
Tabela 38 - Taxa Interna de Retorno - TIR 189
Tabela 39 - Comparativo De Taxa Da Empresa Com Poupança 190
Tabela 40 - Evolução do Capital 196
índice de Quadro
Quadro 01 - Insumos e Materiais do Produto No Projeto.. 25 .
Quadro 02 - Projeção da Demanda .. . 58
Quadro 03 - Estimativa de Crescimento .. . 59
Quadro 04 - Universo dos Concorrentes.. . 93
Quadro 06 - Atividades Econômicas do Boqueirão .. . 113
Quadro 07 - Custo Fixos Com Localização no Primeiro Ano.. . 118
Quadro 08 - Custos Fixos Com Localização Para os Cinco Anos 119
Quadro 09 - Depreciação Com Localização e Instalações Por Ano 119
Quadro 10 - Descrição das Funções.. . 127
Quadro 11 - Horario de Trabalho .. . 128
Quadro 12 - Descrição dos Beneficios.. . 131
Quadro 13 - Fornecedor de Maquinas... ..146
Quadro 14 - Fornecedor Veículos.. . 147
Quadro 15 - Equipamentos.. . 147
Quadro 16 - Equipamentos! Extintores.. . 148
Quadro 17 - Estratégias Genéricas.. . 156
Quadro 18 Comparação com Concorrentes.. . 157
Quadro 19 - Alíquotas Para Cálculo Do Simples.. . 193

índice de Figura

Figura 01 - Mapa de Curitiba .. . 111


Figura 02: - Mapa da Microlocalidade .. . 114
Figura 03: Mapa a Macrolocalidade .. . 115
Figura 04 - Mapa da Região Metropolitana e Concorrentes. . 116
Figura 05 - Imagem Lateral do Barracão .. . 117
Figura 06 - Fluxo do Processo Produtivo .. . 123
Figura 07 - Canhão .. . 134
Figura 08 - Peneira Vibratória. . 135
Figura 09 - Caramelizador .. . 140
Figura 10 - Empacotadeira "inbra 60 plus" .. . 141
Figura 11 - Conjunto Dosador de Açúcar Líquido .. . 143
Figura 12- Tacho para Produção de açúcar Líquido .. . 143
Figura 13 - EPls. . 144
Figura: 14 - Marca .. .._ _ 1~
RESUMO

o presente projeto refere-se á industrialização do milho de canjica resultando no

produto pipoca de canjica com sabor de frutas. A empresa que apresentaremos sera a
PIPOCROK Indústria de Pipocas Ltda, que terá como nome fantasia Pipocas Pipocrok.

O projeto apresenta um produto novo no mercado, visto que, atualmente, a pipoca de


canjica só existe na versão tradicional. Diante da elaboração, percebemos que é um
projeto viável e que tem grandes oportunidades de crescer ampliando o mercado de
distribuição em todo Paraná e futuramente Sul do Brasil. O capital inicial aplicado é de
R$185.688, 19 constituido de 5 sócios com cotas divididas entre si. Não há necessidade

de buscar recursos de terceiros já que existem recursos financeiros suficientes com os


sócios-cotistas A empresa vai gerar 8 empregos diretos. A produção da Pipocrok será
totalmente automatizada e contará com o apoio de equipamentos totalizando num

investimento de R$170.776,00 com a implantação deste projeto, pretendemos atender


a uma demanda de 4.310 fardos de pipocas representando 10.776 kg no primeiro mês

de produção. Segundo pesquisa realizada, a demanda mensal de pipoca de canjica na

região metropolitana de Curitiba é de 90.000 kg de pipoca tipo canjica~


10

1 INTRODUÇÃO

Quando se pensa em pipoca doce de canjica, vem logo à nossa mente a pipoca
tradicional encontrada facilmente em mercearias e outros pontos de venda. Existe, no
entanto, um mercado ainda não explorado de adicionar a este produto um sabor
diferenciado para a pipoca tradicional: o sabor das frutas morango, abacaxi, mamão e
banana.
Este trabalho apresenta como objetivo geral desenvolver o projeto de uma
empresa que venha a produzir pipoca de canjica nos sabores tradicional e de frutas,
bem como avaliar a viabilidade econômica de implantação em Curitiba, Paraná.
A escolha do tema ocorreu devido ao produto que, segundo pesquisas, é um dos mais
rentáveis do mundo e que, além do sabor tradicional, lançaremos também os

inovadores sabores de frutas.


Como público alvo, pretende-se atingir inicialmente a população de Curitiba e
região metropolitana. As vendas serão feitas em lojas de varejo e atacado, sendo o
maior diferencial o lançamento de sabor de frutas para a pipoca.
No decorrer do projeto podem-se verificar todos os fundamentos necessários para
transformar a idéia em um empreendimento de sucesso e uma empresa altamente
competitiva no contexto empresarial.
11

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 ORIGEM DO MILHO

A origem da planta de milho segue sendo ainda hoje um mistério, por mais que os

estudiosos se esforcem em aclarar por diferentes pontos de vista, somente podemos

afirmar, que era o alimento básico das culturas americanas, muitos séculos antes dos

europeus, chegarem ao novo mundo.


Durante muito tempo pensou-se que o seu provável antecessor era o Teosinto,

como ainda sustem algumas autoridades. Mas Mangelsdort y Reeves apresentaram


várias provas de que o teosinto é o resultado da híbridação do milho e o tripsacum

aparecem provavelmente depois de se cultivar o milho.

Segundo pesquisas na Internet. no sul de México já se cultivava milho

aproximadamente há 4.600 anos. Nos tempos precolombinos a sua extensão ia desde


o Chile até ao Canadá Oriental. Já existiam muitas variedades principais e até

mereciam respeito religioso de vários povos primitivos.


Com O descobrimento da América foi introduzido nos países mediterrâneos de

onde se difundiu rapidamente.

Milho Palavra originária do latim miliu. Planta da família das gramíneas, de caule

grosso, com um a três metros de altura, segundo as espécies; folhas largas, planas e

pontiagudas flores masculinas que terminam numa panícula, e as femininas em

espigas axilares resguardadas por uma camisa ..E indígena da América tropical, cultiva-
se na Europa e produz umas espigas com grãos grossos e amarelos muito nutritivos.
12

2.1.1 Composição quimica do milho

A composição quimica do grão de milho é muito complexa. Reduzindo a um

esquema, contém a volta de uns 10% de substâncias azotadas, entre 60% à 70% de
amido e açúcares; 4% a 8% de matéria gorda. O resto, até aos 100% , é água,
celulose, substâncias minerais, etc.
Entre as matérias azotadas, encontra~se a zeína, e destina (uma globulina) a

maisina, (nas formas a, b, g ), etc. Em números redondos, das 60 partes de fécula, o


milho doce só contém 20, as outras 20 converteram-se em dextrina; e a porção restante
em glucose e sacarose quase em partes iguais.
O grão de milho reduzido a farinha ou desengordurado e convertido em "maizena"
é de fácil digestão e muito nutritivo. Deve-se evitar a alimentação exclusiva de milho,
sobretudo as crianças, porque provoca doenças, as chamadas "carências",

2.1.2 Importância do milho

O mercado do milho-pipoca é maior do que se pode inicialmente imaginar quando

se consideram os números de produção em valores absolutos e não em percentagens.


Os maiores produtores mundiais de milho-pipoca são os Estados Unidos da América
com área de 101.538 mil hectares e produtividade de 3.700 kg/ha, totalizando 375.691

mil toneladas no ano de 2001.

Esse mercado garantiu faturamento para as indústrias na ordem de 1,155 bilhão

de dólares em 2001. No Brasil, as estatísticas a respeito do milho-pipoca não foram


publicadas, porém acredita-se que sejam consumidas 30 mil toneladas por ano. O milho
-pipoca comercializado na CEAGESP, em São Paulo, atingiu 406 t de grãos no ano de

1999. O preço, no ano de 2000, foi o mais baixo registrado nos últimos dez anos
(AGRIANUAL, 2002). Em Minas Gerais, o Departamento Técnico da CEASA, registrou

o comércio médio de milho - pipoca por volta de 740 Vano no periodo de 1988 a 1995,

atingindo 1.256 tem 1997 .

.0 milho - pipoca é alimento bastante apreciado no Brasil, e, atualmente, em


conseqüência do aprimoramento e da popularização de máquinas elétricas e fornos de
microondas para o pipocamento do milho, constata-se aumento crescente na produção
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e no consumo. O valor de mercado deste tipo de grão é bem sup r ao do mIlho
comum. No inicio da década de 90 a valorização do real em relação ao dólar,
aproximou o preço do produto importado ao do produto nacional, favorecendo deste

modo, a importação de grãos de milho-pipoca da Argentina e dos Estados Unidos. No

entanto, em (2003), com o câmbio livre, o produto nacional está bastante valorizado.
Para o pequeno e médio produtor, o cultivo do milho - pipoca pode-se tornar uma
alternativa viável para o incremento da receita familiar, para isso é necessário que
algumas particularidades da cultura sejam atendidas, como por exemplo a adoção de

cultivares recomendados e tratos culturais adequados que serão mencionados a seguir.


As sementes de milho - pipoca, da mesma forma que o milho comum, tem o
poder de germinação afetado após um determinado período de armazenamento,

mesmo sob condições especiais.


O mesmo não ocorre para a capacidade de expansão, já que esta não está
associada ao poder de germinação. Sabe-se que grãos de milho - pipoca, quando bem

armazenadas, conservam intacta sua capacidade de expansão, por um período de 15 a


20 anos (ZINSL Y e MACHADO, 1978). Desta forma, armazenando de maneira correta é

possível estocar a produção, sem que esta perca a qualidade, permitindo ao agricultor
comercializar produto em épocas de maiores preços.
Além disso, o milho - pipoca é mais uma matéria prima para o surgimento de
agroindústrias. Por exemplo, de acordo com a apresentação do produto no mercado
varejista o quilo do grão pode variar de R$ 1,00 até a R$ 10,00 em embalagens para

uso em microondas.

2.2 MILHO HíBRIDO

O milho é originário das América, provavelmente do México, tendo sido

desenvolvido nos últimos oito mil anos. Os povos primitivos que habitavam a América
Central conseguiram domesticar o milho e ao mesmo tempo, por seleção, produzir um
número grande de raças.
Quando Colombo descobriu a América em 1492 ele encontrou o milho cultivado

pelos índios, no interior de Cuba e milho muito antigo foi encontrado nos túmulos do
México e do Peru. No Brasil, entre os milhos indígenas, a maioria era constituída por
14

milhos de grãos farináceos (amarelos e brancos), muito moles, que se prestavam à


moagem e á produção de farinha. No entanto, havia ainda os de pipoca (redondos e

pontudos) e os de grãos duros (laranjas e brancos). Esses foram os principais milhos

desenvolvidos pelos índios no Brasil, Uruguai e Paraguai, e teve grande importância no


melhoramento genético atual, principalmenteo milho cateto (duro de cor laranja).
A história do melhoramento do milho no Brasil demonstra um caso de similaridade
com aquilo que de melhor se praticava no início dos programas de genética de milho
nas universidades americanas. Assim, as equipes que aqui se formavam puderam
praticar e transmitir conhecimentos que construíram o suporte de metodologias e
recursos humanos dos programas de melhoramento até hoje em andamento no Brasil.
A Escola Agricola de Lavras - MG, atual Universidade Federal de Lavras, teve

grande participação no melhoramento de milho no Brasil na década de 20, o que

culminou com a publicação de dois livros, sendo o primeiro sobre a cultura e


melhoramento do milho no Brasil e o segundo sobre genética e melhoramento de

plantas, publicado por Hunnicutt (1924) e Paiva (1925).

O InstitutoAgronômico de Campinas e a Universidade Federal de Viçosa iniciaram o


estudo dos cultivares de milho brasileiras e introduzidas por imigrantes, e também
introduziram variedades e mesmo linhagens obtidas nos Estados Unidos. É
interessante observar o intercâmbio de germoplasma entre essas duas instituições,
conforme relatado em Bragantina, publicação do IAC. Por envidarem esforços em tipos

diferentes de milho, ao intercambiarem e promoverem cruzamentos entre linhagens,


estabeleceram essas instituiçõesum padrão comercial de milho híbrido que persiste até
hoje como preferencial no mercado. Mais tarde, o Instituto Agronômico de Campinas
desenvolveu linhagens e híbridos de grande importância para a manutenção da
estabilidade da produção do milho no estado de São Paulo e áreas adjacente.

Destaca-se também, mais recentemente, o trabalho do Dr. Luiz Torres de Miranda,


da Seção de Milho e Cereal Diversos na área de mapeamento de tolerância a stress
ambiental, estudando uma raça de milho introduzida do México. Por seu turno, a Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, principalmente pelo trabalho desenvolvido por
Ernesto Paterniani, João Rubens Zinsly e Roland Vencovsky, desenvolveu estudos
sobre métodos de melhoramento e mesmo cultivares comerciais, tendo coletado,
15

avaliado e preservado uma imensa coleção de raças e variedades de milho, até que
essa coleção foi agregada à EMBRAPA.
Os trabalhos de melhoramento com milho híbrido no Brasil tiveram início em 1932

no Instituto Agronômico de Campinas - IAC, no Estado de São Paulo, e em 1935 na

Universidade Federal de Viçosa - UFV, em Minas Gerais, sendo o Brasil o segundo país

a adotar O milho híbrído. No IAC, Carlos Arnaldo Krugg e colaboradores ínicialmente

conduzíram trabalhos procurando a obtenção de linhagens de milho cateto, porque ele

era o mais popular entre os agricultores, sendo que os primeiros híbridos conseguidos a

partir de 1939, não foram muito produtivos, embora fossem bem mais produtivos do que
o milho cateto.
Na Universidade Federal de Viçosa os professores Gladstone de Almeida

Orummond e Antônio Secundino de São José Araújo resolveram iniciar um programa de

produção de híbridos obtendo linhagens de cateto e de milhos dentados e pela primeira

vez, obtive-se um híbrido meio - dente, sendo este muito mais produtivo do que aqueles
obtidos apenas com linhagens cateto. A partir destes resultados o programa do IAC

também passou a adotar a mesma linha, obtendo também linhagens de milhos

dentados e produzindo híbridos meio - dentes

Desde o início do trabalho na Universidade Federal de Viçosa I com os professores


Gladstone Drummond e Antônio Secundino de São José, o melhoramento de milho

procurou atender as necessidades do agricultor brasileiro e estabelecer as bases de um

programa de produção de sementes. Antônio Secundino foi pioneiro na pesquisa e

seleção do híbrido de milho comercial no País, um dos fatores que tornou possível um
rápido aumento na produtividade do cereal.

Acompanhando o progresso no exterior, nessa área, fez-se convincente propagador

de sua descoberta. Não relutava em oferecer seu produto, de fazenda em fazenda. O


milho hibrido foi o marco de uma das transformações mais profundas da agricultura,

razão de ter sido tema de reportagem das Seleções, publicação internacional de

nomeada, na época.
Em 1938, Secundino organizou um departamento de genética vegetal, em Viçosa,

escolhendo como assistente o recém - formado Gladstone Almeida Drummond.

Confiantes nos resultados de pesquisa e com experiência nas linhagens puras de


16

milho, iniciaram os testes. O trabalho começou com meio quilo de uma variedade do
Texas, mais o milho catete, comum em nosso País. Após oito anos, em 1945, acontecia
a fundação da Agreceres, quando veio a lume o primeiro híbrido comercial brasileiro.
Hoje a Agroceres é um dos maiores grupos privados atuando em produção de
sementes.
Do conhecimento e da valorarão dos recursos genéticos coletados e avaliados no
país, construiu essa empresa um portofolio de híbridos de milho que atende a todos os
nichos edafoclimáticos aptos á prática da cultura do milho no Brasil. O desenvolvimento
de trabalhos de melhoramento de populações de milho no Brasil teve início na década
de 60, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz -ESALQ, sendo as primeiras
variedades lançadas na década de 70 (Centralmex, Dentado Composto e Flint
Composto). O IAC também deu considerável contribuição ao melhoramento de
populações.
Mais recentemente, além das empresas internacionais atuantes no mercado de
sementes de milho no país, diversas empresas de porte médio ou pequeno possuem
também programas de melhoramento próprios, e valem-se dos recursos genéticos
preservados e desenvolvidos principalmente pela EMBRAPA, para o desenvolvimento
de seus cultivares. Considerando o papel do Estado na produção de sementes de
milho, é o relevante papel da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo,
baseado no programa de genética e melhoramento do IAC, nas décadas de 50 e 70.
Mais recentemente, a EMBRAPA juntou-se a essa atividade, gerando linhagens
parentais, testando-as em híbridos, e licenciando esse material genético para
comercialização via um grupo de empresas privadas de produção de sementes, de
porte médio e pequeno, grupo conhecido como UNIMILHO.
Na década de setenta, mesmo uma instituição de ensino com a ESALQ/USP
produzia em quantidades limitadas suas próprias sementes de milho e algumas
hortaliças,distribuindo-asno mercado consumidormediante canais informais.
17

2.3 ORIGEM DA PIPOCA

A pipoca originariamente, vem dos índios, vulgarmente conhecida entre eles por

popoka, que no tupi quer dizer a pele estalando, ou arrebentando, o milho torrado, ou
de abalixi popoc, milho que estala, donde vem á palavra popoca, como escreveu

Gonçalves Dias, e assim, costumes dos selvagens, menciona as pipocas, a que

chamam o milho, que lançado na cinza quente, rebenta como em flocos brancos.
A pipoca, porém, é também conhecida entre outros povos, como assim escreve o
padre Higiene Brasil: O milho ou pipoca do nosso povo é o guguru, que se encontra na

África, Pérsia, Turquia e Palestina. Pipoca, popoca, ou papoca, assim chamam no


Ceará. Bolha de água na pele, provocada por queimadura ou picada de inseto; pústula

de varíola. Toda a superfície do corpo atacada pelas abelhas estava coberta de

papocas d'água, verdadeiras bolhas de queimaduras.

2.3.1 História da pipoca

Acredita-se que a primeira utilização que o homem fez do milho quando este era

ainda uma planta selvagem, foi de estourá-lo. Já foram encontrados, no Peru, antigos

vasos que eram utilizados para fazer pipoca por uma cultura pré-inca, datando de 300

a.C.

Os europeus começaram a ter contato com a pipoca no início da colonização da


América, quando mais de 700 tipos de grãos de milho eram cultivados. Os exploradores

começaram a comer a pipoca que era feita pelos habitantes nativos.

Os americanos começaram a incluir a pipoca em sua dieta servida com açúcar e leite
no café da manhã, o que acabou originando os cereais matinais.

A pipoca de microondas representou um impulso para a ciência. Em 1945, percy

Spencer descobriu que um grão de pipoca, colocado sob energia de microondas,

estourava. Isso o levou a experimentar com outros alimentos, dando origem ao

desenvolvimento do forno de microondas. Dentro do forno, as microondas aquecem a

água contida no grão até a temperatura de estouro. Assim, se o equipamento distribui

as ondas de forma homogênea, tem-se um produto de excelente qualidade.


18

Atualmente a pipoca de microondas é muito consumida devido à facilidade de


preparo, além da grande qualidade que os fabricantes vem se empenhando em garantir
aos consumidores. Nos anos 90, as vendas de pipocas de microondas nos Estados

Unidos foram de 240 milhões de dólares.

2AQUAlIDADE DA MATÉRIA-PRIMA

Para pipoca, utiliza-se milho dos tipos everta ou rastrata, que apresentam grãos

pequenos, duros e cristalinos. São considerados tipos extremos do milho duro


(indurata).
O grão é composto de uma camada rígida exterior (pericarpo) que envolve uma

camada mais mole, que contém amido. Dentro desta camada ainda se encontra uma
pequena porção de água. Quando o grão é aquecido, a água se expande, criando uma
pressão interna que cresce até que, a uma temperatura de aproximadamente 177°C, a

camada rígida se rompe. Assim, o grão estoura e o amido origina a parte branca e
macia da pipoca. Para que isto ocorra, é necessário que se tenham grãos com 13,5 a
14% de umidade. Teores altos de amido também resultam pipocas maiores e de melhor
textura.
A qualidade da pipoca é medida pelo volume de expansão e pelo número de grãos

não estourados. Os fatores que afetam o volume de expansão são o tamanho do grão,

sua forma, tipo de endosperma, umidade e possíveis danos estruturais. Este volume se
relaciona com as características de textura, palatabilidade e aparência da pipoca. Os
grãos não estourados são indesejáveis e considerados um defeito da matéria-prima.
Os danos estruturais no grão são resultado da colheita mecânica e do transporte até
a unidade de beneficiamento. Durante estas fases os grãos são expostos a tensões
maiores do que o pericarpo pode suportar. Danos no pericarpo reduz drasticamente a
expansão do volume quando o grão é estourado.

Diversos fabricantes nacionais de pipoca para microondas utilizam milho importado


no intuito de receber uma matéria-prima de maior qualidade, com o mínimo de grãos
danificados. Por este motivo, a pipoca para microondas fornece um produto final muito
19

superior à pipoca feita convencionalmente, com milho nacional. O diferencial é a


qualidade da matéria-prima, uma condição irreversível.

2.5 LUCRATIVIDADE

As pesquisas realizadas pela Internet no site

www.vertex.com.br/userslsan/milhoDipoca.htm mostram dados interessantes. Em

Londres a pipoca, vendida nos lugares certos, com as margens de lucro calculadas
corretamente, é a substância mais lucrativa do planeta. Há concorrentes, como a
heraina e os fuzis de ataque do rnercado negro, rnas, do ponto de vista do varejista, a
pipoca tem vantagens distintas. E legal, segura, não vicia e, diferentemente do petróleo

e do fumo, não está atrelada a tributos especiais. Segundo as palavras de um

especialista na história social do produto, não há nada que se compare à pipoca no


comércio legítimo.

Nos Estados Unidos, as vendas, nos supermercados, de milho de pipoca para


consumo em casa gradualmente superaram todas as outras. Por ano, são vendidos no
pais 19 milhões de metros cúbicos do produto. Na Grã-Bretanha, são os cinemas que
lideram o ataque. Até agora são 342 cinemas, com múltiplas saias, enquanto em 1984

não havia nenhum. E este ano mais 22 dos chamados multiplexes devem ser
inaugurados. A pipoca, portanto, está destinada a representar um papel ainda maior na

vida das pessoas. Também está se tornando mais lucrativa. Grão por grão, sempre foi
uma proposta comercial imbatível para o varejista porque é comprada por peso e
vendida por volume e, quando estoura, se enche de ar, que não custa nada.

Na década de 50, a razão volumétrica entre o milho para pipoca e a pipoca

estourada eram de 35 para 1. Agora, graças aos progressos científicos, a proporção


chega a 55 para 1 e está aumentando. O que é perfeito para os cinemas porque,
quando você compra um balde de pipoca, não compra um número de grãos, mas sim
abundância. O milho para pipoca custa quase nada. Exatamente quanto ninguém na
indústria quer dizer, mas especialistas oferecem uma idéia aproximada. Segundo eles,
o valor intrínseco dos grãos em uma quantidade de pipoca equivalente a US$ 1 é cerca
de 1 centavo (US$ 0,01). Portanto, o lucro imaginado seria de 10.000% Mas esses
20

números deixam muita coisa de fora, como o custo da máquina de fazer pipoca, sal,

manteiga, imitação de manteiga, embalagem, aluguel e o intermediário. Todos os

fatores considerados, o lucro real dos cinemas fica próximo de 75%, diz Andrew Smith,
autor de Popped Culture.

A pipoca sustenta o negócio de cinema numa proporção da qual pouca gente se

dá conta. Sem a ela e as outras gUloseimas vendidas no salão de entrada, o fenômeno

dos multiplexes teria levado muito mais tempo para conquistar o mundo. Também não

existiriam aqueles salários multimilionários dos astros de primeira grandeza.

2.6 METÁFORA DO MILHO DE PIPOCA

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora:

Perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas
causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!

Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação

também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente,

pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino
diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma

nunca havia sonhado.


Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.

No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras as vidas inteiras.


Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.

Não vão dar alegria para ninguém.


Fonte: www.vertex.com.br/users/san/milhopipoca.htm. Acesso em 25 jul 2003.
22

3. METODOLOGIA

o trabalho realizado iniciou-se com uma pesquisa bibliográfica, incluindo artigos de


jornais, revistas, internet e materiais especificos referente ao histórico da empresa
pesquisada. no qual gerou conteúdo para fundamentar a empresa: Pipocrok

Foi realizada. também. uma pesquisa de campo na cidade de Curitiba. com 140

entrevistados, na qual utilizou-se como instrumento para a coleta de dados um


questionario contendo 31 perguntas fechadas. sobre dados gerais (por exemplo: sexo.

faixa etária, escolaridade, etc.) e específicos relacionados ao tema em questão.


Para a realização da análise quantitativa dos dados e a confecção dos gráficos,
utilizou-se como ferramenta o software da Microsoft Excel.. assim. pôde-se coletar

informações que contribuíram na elaboração da análise qualitativa do trabalho.

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

Este estudo foi desenvolvido em duas etapas com pesquisas quantitativas

exploratórias:
1) Pesquisa junto aos possíveis consumidores;
2) Pesquisa com concorrentes e fornecedores.
Como parte da definição do problema e ponto de partida para o processo de

pesquisa em si, a pesquisa exploratória será usada para identificar as lacunas de


informação e especificar a necessidade de pesquisa mais aprofundada. "Hooley".

Graham J. 2001 p124.

3.2 PLANO DE COLETA DE DADOS

Na fase quantitativa para realização das pesquisas com consumidores, foi


utilizada uma amostra probabilística com 140 entrevistados em abril de 2003, através
23

de questionário fechado, as entrevistas foram feitas entre os dias 1 e 10 de abril com

consumidores de pipoca.
A pesquisa foi realizada com homens e mulheres residentes em Curitiba, na faixa

etária entre 24 e 50 anos.

Para buscar informações sobre os concorrentes, foram utilizados questionários

com questões abertas do tipo totalmente desestruturado, onde o entrevistado pode


responder em número quase ilimitado de maneiras, já que cada concorrente tem a sua

particularidade nas questões abordadas. Após todos os concorrentes entrevistados, as

respostas foram agrupadas para termos informações tabuladas para uma melhor

interpretação.
Quanto aos fornecedores o método de contato utilizado foi à entrevista por

telefone e entrevista pessoal. A entrevista por telefone é o melhor método de coletar

informações rapidamente. O entrevistador está em condições de esclarecer as

perguntas se os respondentes não as entenderem. Já na entrevista pessoal, é possível


observar detalhes importantes como a reação do entrevistado diante de determinada
pergunta.

3.3 ESPECIFICAÇÕES DO PROBLEMA

Este estudo foi estruturado de modo que possa responder a questão principal
deste trabalho: Avaliação da viabilidade econõmica da implantação de uma Industria de

pipoca e que em sua formula utiliza com matéria-prima o milho tipo canjica.

3.4 PLANO DE TRATAMENTO DOS DADOS

Os dados coletados para a realização deste trabalho foram tratados através da

utilização das ferramentas da Microsoft, tais como Windows, Word, Excel, Internet e

Power Paint, ferramentas de estatísticas tais como média, desvio padrão etec.

3.5 LIMITAÇÕES DO PROJETO


24

limitações do tamanho da amostra que permite generalização dos resultados

mas restringe interpretações de cunho mais quantitativos.

Dificuldade de comunicação e inacessibilidade de dados, junto aos concorrentes.

Após determinados o tema e a pesquisa de campo, as limitações foram com relação a

devolução do questionaria por parte da população alvo pesquisada, em tempo habil,

para finalização do trabalho. Esta limitação deu-se em função da entrega de 5

questionarias, sendo que foram devolvidos 3 para a tabulação dos resultados.

4. ANÁLISE E LEVANTAMENTO DOS DADOS

4.1 ESTUDO DO PRODUTO

4,1,1 Histórico do produto

A origem da planta de milho é ainda hoje um mistério. Por mais que os estudiosos

se esforcem em esclarecer por diferentes pontos de vista, somente podemos afirmar

que era o alimento básico das culturas americanas, muitos séculos antes dos europeus
chegarem ao novo mundo.
Durante muito tempo pensou-se que o seu provável antecessor era o te05into,

como ainda sustem algumas autoridades. Mas Mangelsdort y Reeves apresentaram


várias provas de que o te05into é o resultado da hibridação do milho e o tripsacum

aparece, provavelmente, depois de se cultivar o milho.


Milho, palavra originaria do latim miliu, planta da família das gramíneas, de caule

grosso, com um a três metros de altura, segundo as espécies; folhas largas, planas e

pontiagudas: flores masculinas que terminam numa panícula, e as femininas em

espigas axilares resguardadas por uma camisa. E indígena da América tropical, cultiva-
se na Europa e produz umas espigas com grãos grossos e amarelos muito nutritivos.

Os europeus começaram a ter contato com a pipoca no início da colonização da

América, quando mais de 700 tipos de grãos de milho eram cultivados. Os exploradores
começaram a comer a pipoca que era feita pelos habitantes nativos.

Os americanos começaram a incluir a pipoca em sua dieta servida com açúcar e

leite no café da manhã, o que acabou originando os cereais matinais.


25

4.1.2 Descrição do produto no projeto

Conforme pesquisa realizada com os nossos consumidores constatou-se que

existe uma grande preferência por milho tipo canjica, notando-se um grande mercado

a ser explorado, o qual será nosso produto final após ser acrescentando açúcar,
corante e aromatizante gerando o produto final milho tipo canjica com sabor de frutas e
tradicional.

Este produto será oferecido aos consumidores em embalagem plástica, no


tamanho de 50g nos sabores morango, abacaxi, banana, mamão e tradicional.

Quadro 01 - Insumos e Materiais do Produto No Projeto

Materiais e Produtos Quantidade

Milho de Pipoca Tipo Canjica 50 kg

Corante 0,03%

Aromatizante 0,03%

Embalagem uma

Açúcar 10%

Reembalagem de fardo para 1

50 pacotes
Fonte. EquIpe do Projeto

4.1.3 Principais sub-produtos fabricados

Neste projeto constatou-se que não existem sub-produtos.

4.1.4 Conclusão sobre o produto

A pipoca colorida com sabor de frutas será um produto novo no mercado, o qual

se mostra bem definido entre os concorrentes, conforme constatado em entrevista

pessoal com os concorrentes, pois as poucas fábricas que existem em Curitiba e região

metropolitana têm seu espaço de fornecimento determinado.


26

Segundo contato com os concorrentes, este produto é de baixo custo e grande

lucratividade. Nossa grande diferença será uma indústria de pipoca inovadora com

equipamentos de última geração, tendo um alto grau de competitividade perante nossos


concorrentes. Foi constatado nas visitas aos nossos concorrentes que hoje não existe

uma preocupação em adquirir equipamentos modernos e implantação de programas

de Qualidade, 5 S entre outros. Além disto também temos um grande diferencial que é

fazer pipoca tipo canjica colorida com sabor de frutas. Hoje no mercado só se encontra

com caramelo, as quais não apresentam bom controle de qualidade, não atingindo o
seu mercado.

Com este diferencial podemos atingir uma grande fatia do mercado. Os clientes
estão cada vez mais exigentes em relação à qualidade, obediência às normas e
diretrizes atentando suas necessidades com um produto de qualidade e preços

atrativos.

4.2 ESTUDO DO MERCADO

4.2.1 Demanda do produto

4.2.1.1 Plano de ação para a coleta de dados

A população utilizada neste projeto foi a da região de Curitiba - PR com

1.587.315 habitantes, sendo 760.848 homens e 826.467 mulheres segundo pUblicação


do Senso IBGE 2000. A amostra utilizada para pesquisa foi de 140 pessoas e como

instrumento de coleta de dados utilizamos um questionário com 31 perguntas

fechadas.

4.2.1.2 Fundamentação bibliográfica quanto à pesquisa

Segundo Kotler, os pesquisadores de marketing podem escolher entre dois

instrumentos de pesquisa para coletar dados primarias: questionários e instrumentos


mecânicos. Os instrumentos mecânicos são dispositivos mecânicos menos usados em

pesquisas de marketing.
27

o instrumento usado para a coleta de dados dos clientes foi o questionário que
consiste de um conjunto de questões a serem respondidas por entrevistados. Em
função da sua flexibilidade, é o instrumento mais comum para coleta de dados
primários. Os questionários precisam ser cuidadosamente desenvolvidos, testados e
corrigidos e devem abranger questões que tragam as informações necessárias.
A forma das questões pode ser fechada, onde todas as respostas possiveis são

pré-especificadas, ou abertas, onde os respondentes usam suas próprias palavras.


Para buscar as informações necessárias para a demanda do produto, foi utilizado um
questionário com perguntas fechadas que permitissem a tabulaçào dos dados para a

análise.
O plano de amostragem para a pesquisa foi desenvolvido segundo os critérios

abaixo:
a) Unidade de amostragem: a população-alvo foi à população da cidade de

Curitiba com 1.587.315 habitantes.


b) Tamanho da amostra: 140 entrevistados. Segundo Kotler, amostras com

menos de 1% da população podem fornecer boa credibilidade.


c) Procedimento da amostragem: para obter uma amostra representativa, deve
ser retirada uma amostra probabilística da população. Neste caso, foi definida a

amostra por conglomerado (área) onde a população é dividida em grupos mutuamente


exclusivos, por exemplo terminais de ônibus, que concentram os clientes em potencial.
O método de contato utilizado foi à entrevista pessoal por ser mais versátil. O
entrevistador pode fazer mais perguntas e anotar observações adicionais sobre o
respondente.
28

4.2.1.3 Tabulação e analise da pesquisa

1) Sexo?
Masculino
Feminino
Total respostas

Sexo?

50,71%

lo rvasculino • Feminino I
Fonte: pesquisa de campo

Dos 140 pesquisados, 50,71% são do sexo feminino e 49,29% do sexo masculino.
29

2 Qual sua idade?


18 - 23 anos 22
24 - 30 anos 51
31 - 38 anos 49
38 - 46 anos 10
46 - 53 anos 8
Acima de 54 anos O
Total respostas 140

Qual a sua idade?

018 - 23 anos m24· 30 anos 031 -38 anos

038 - 46 anos .46 - 53 anos o Acima de 54 anos

Fonte: pesquisa de campo

Conforme nossa pesquisa, a maioria dos entrevistados está na faixa etária de 24 a 38

anos.
30

3) Qu 'I sua endaamiliar?


R$100.00 . ROa.
($400 . R,SOO.
R$SOO.OO . R 000 00 28
00 00 ,150 1.00 23
1500 00 - R$2000,00
S2000 00 - R: 2500,00
S2500 00 - R:;300C 00
S300C ,00· R: 3500,00 11
;350 00· R: 1500.00
:ima de RS4S1 1.00 13
respondeu
rotal resposta 140

Qual sua renda familiar?

o RS100,OO - RS40Q,QO • RS400,OO - RSSOQ,QO o RSSOO,oo - RS1000,OO


o RS1000,OO - RS1500,OO • RS1500,OO - RS2000,OO o R$2000,OO - R$2500,OO
11 R52500,OQ - RS3000,OO o R53000,OO - RS3S00,OO • RS3500,OO - RS4500,OO
• Acima de RS4500,OO O Não respondeu

Fonte: pesquisa de campo

Percebemos que a renda familiar de maior porcenlagem esta entre R$ 500,00 e

R$ 1.500,00 que pode ser o pÚblico-alvo a ser explorado.


31

4 Qual seu estado civil?


Solteiro 54
Casado 73
Divorciado 8
ViúvO 2
Outros
Total res osta 140

Qual seu estado civil?

Fonte: pesquisa de campo

o público entrevistado, na sua maioria, é casado.


32

15) Qual seu grau de escolaridade?


1'_grau comQleto 13
~?rau incompleto 8
2' grau completo 46
Superior completo 15
Superior incompleto 46
Pós-graduado 12
Total resposta 140

Qual seu grau de escolaridade?


8,57% 9,29%

32,86%

10,71%

o 10 grau completo II:ZO grau incompleto O~ grau completo

o Superior completo _ Superior incompleto O Pós-graduado

Fonte: pesquisa de campo

Os entrevistados apresentam uma igualdade nos graus de escolaridade de 20


grau
completo e superior incompleto com 32,86% cada um.
33

6)Qual seu hobby preferido?


Pratica de esportes 33
Ler
Via'ar ~ 28
Cinema 12
Dancar 7
Ouvir música I 21
Assistir TV I 15
Outros 4
Total resposta 140

Qual seu hobby preferido?

Cl Pratica de esportes aler OViajar


O Cinema • Dançar oOu"';rmÚsica
!J Assistir TV o Outros

Fonte: pesquisa de campo

Dos entrevistados, nos chamam mais atenção os 23,57% que praticam esportes. No
entanto, acreditamos que nosso público alvo está mais entre os que preferem cinema
com 8,57%, ouvir música com 15% e assistir TV com 10,71%.
34

17) Tem filhos? Quantos?


Nenhum 71
32
2 31
4
4
mais de4
Total resposta 140

Tem Filhos? Quantos?

~ ..
I O Nenhum • 1 O 2 O 3 .4 O mais de 4 I
Fonte: pesquisa de campo

Entre os 140 entrevistados, 50% não tem filhos e que 45% tem de 1 à 2 filhos.
35

0-10anos 45
0-10 anos/10 -15 anos 4
10 -15 anos 6
10 -15 anos/15 - 20 anos
10 -15 anos/acima de 20 2
15 - 20 anos 6
acima de 20 anos
Não res ondeu 71
Total res osta 140

Qual a idade de seu (s) filhos (s)?

SO.71%g
o o -10 anos 110 -10anos/10 -15 anos
010-15anos 010 - 15 anos/15 - 20 anos
.10-15 anos/acima de 20 015-20anos
eJacima de 20 anos O Não respondeu

Fonte: pesquisa de campo

Dos entrevistados que têm filhos, a maioria esta na faixa etária de O a 10 anos.
36

9) Sua casa é:
rópria 103
alugada 22
~nciada 15
Total res osta 140

Sua casa é:
10,71%

1 o própria • alugada ofinanciad81

Fonte: pesquisa de campo

Dos entrevistados, 73,57% têm casa própria.


37

10)Quantas pessoas vivem na sua casa?


somente você O
1 1
2 29
3 36
4 44
5 19
6 5
mais de 6 6
Total resposta 140

Fonte: pesquisa de campo

Constatamos que a maioria das famílias é constituída de no máximo 5 pessoas.


38

or mês você vai ao supermercado?


5
61
15
17
35
7
140

Quantas vezes por mês você vai ao

sUR~~~!.~f~o?

43,57%

o Todos os dias 111 vez por semana O 2 vezes por semana


01 vezpormês .2 vezes por mês O Não \QU

Fonte: pesquisa de campo

Com base nos dados eoletados, observamos que existe uma preferência de 43,57%

dos entrevistados em fazer suas compras semanalmente.


39

12 Quem influencia nas compra do supermercado?


Marido 25
Esposa 100
Filhos 11
Não respondeu 4
Total resposta 140

Quem influencia nas compras do supermercado?

7,86% 2,86% 17,86%

Fonte: pesqUisa CJecampo

Observamos que em 71,43% dos entrevistados, quem influencia na compra do

supermercado é a esposa.
40

13) Você comenta lançamentos de produtos com outras


Ipessoas? I
Sim 75
Não 10
Nem sempre 19
Somente se Qostar muito do produto 36
Total resposta 140

Você comenta lançamento de produtos com outras


pessoas? I

"§jj~".~
13,570/.
7,14%

1o Sim. Não o Nem sempre O Somente se goslar muito do produto I

Fonte: pesquisa de campo

Podemos observar que 75% das 140 pessoas entrevistadas comentam o lançamento
de novos produtos com outras pessoas. Portanto, a propaganda boca a boca é uma
ferramenta a ser usada.
41

~
ISim
Você tem referência em consumir

Não
Total res osta

Você tem preferência em consumir produtos light?

Fonte: pesquisa de campo

Observou-se que 64,29% não consome produto ligth.

15 Você costuma consumir ipoca tipo canj"i,c"a,-,? +_~o-I


~m 100
Não 34
Total res osta 140

Você costuma consumir pipoca tipo canjica?

[oSim ••Não I
Fonte: pesquisa de campo
42

Ficou constatada que dos consumidores entrevistados, 75,71% consomem pipoca tipo

canjica, o que nos deixa otimistas em relação a nosso projeto.


43

27
14
23
19
23
17
17
140

Quais as marcas de pipoca tipo canjica que você


conhece?
12,14%

o Pipoteca 11Tentação o Stival o Magtlec _ Hikari o Dinopoca (3 Fama

Fonte: pesquisa de campo

Em termos de conhecimento, a marca Pipoteca, Stival e Hikari foram as mais


lembradas.
44

i7} Onde você costuma com~rar ~i~oca tieo canjica?


Carrinho de pipoca 10
Cinema 16
Escola 1
Lanchonete O
Eventos 2
Looa de conveniência 2
Lo'a de doces O
Outros 2
Padaria 10
Supermercado 95
ZoolóQico 2
Total resposta 140

Onde você costuma comprar pipoca tipo canjica?

o Carrinho de pipoca EI Cinema o Escola


o Lanchonete _ Eventos O loja de conveniência
D Lojade doces o Outros • Padaria
• Supermercado o Zoológico

Fonte: pesquisa de campo

Entre os entrevistados, 67,86% compram pipoca em supermercados onde percebemos


um canal de distribuição,
45

18) Quem mais influencia na compra de pipocas tipo


can"ica?
Crian a 1- 11 anos 50
Adolescentes 12 - 19 anos 23
Adultos acimade 20 anos 64
Criança(1 - 11 anos)/Adolescente12 -19 anos 1
Crian a (1 - 11 anos)/Adulto acima de 20 anos 1
Não res ondeu 1
Total res osta 140

Quem mais influencia na compra de pipoca tipo


canjica?

o Criança (1-11 anos)


11Adolescentes (12 -19 anos)
O Adultos (acima de 20 anos)
O Criança (1 - 11 anos)/Adolescente{12 - 19 anos)
• Criança (1 - 11 anos)/Adutto (acima de 20 anos)
Cl Não respondeu

Fonte: pesquisa de campo

Constatamosque é preciso conquistar o público de 1 a 11 anos para que passe a


influenciar mais nas compras, jâ que os adultos são os que mais influenciam.
46

19) Com que freqüência você compra pipoca tipo canjica?


1 vez por semana 21
2 vezes por semana 7
1 vez por mês 82
2 vezes por mês 19
Não compro 11
Total resposta 140

Com que freqüência você compra pipoca tipo


canjica?

'''cgg- 7,86%

58,57%
15,00%

I~ 1 ...-ez por semana 112 ...ezes por semana 01 \EZ por mês

o2 vezes por mês • Não compro


I
Fonte: pesquisa de campo

Constatamos que apenas 7,86% não compram pipoca e 58,57% compram uma vez por

mês O que nos dá uma noção de demanda.


47

20) O que influencia mais na sua decisão na hora da compra de


pipoca tipo canjica?
~gem 33
Cor 8
Preço 60
Cheiro 37
Não respondeu 2
Total resposta 140

o que influencia mais na sua decisão na hora da


compra de pipoca tipo canjica?
1,43%

~@5.,,,
42,86%

o Embalagem li Cor O Preço O Cheiro • Não respondeu

Fonte: pesquisa de campo

Em relação à esta pergunta, o preço, o cheiro e a embalagem são os itens que mais
influenciam na compra da pipoca.
48

21) Quanto você pagaria por um pacote de pipoca tipo


CanjiCade50g~? t-__
~
~~ n
~~ ~
~w ~
M100 a
Não res ondeu 1
Total res osta 140

Quanto você pagaria por um pacote de pipoca tipo


canjica de 50 gramas?
0,71%

Fonte: pesquisa de campo

Dos entrevistados, 40,71% pagariam R$ 0,60 por um pacote de pipoca.


49

22) Qual o tamanho da embalagem ideal para pipoca tipo


~jiCa?
5ãO 58
100 26
200g 42
500Q 13
Não rescondeu 1
Total resDosta 140

Qual o tamanho da embalagem ideal para pipoca


tipo canjica?
9,29% 0,71%

30,00%

18,57%

10509 .1009 o 2009 o SOOg • Não respondeu I

Fonte: pesquisa de campo

Em relação ao tamanho da embalagem, a maioria prefere embalagem de 50 g.


50

23) Com que freqüência você consome pipoca tipo canjica?


Todos os dias 1
1 vez por semana 31
2 vezes por semana 21
1 vez por mês 48
2 vezes por mês 25
Não consumo 13
Não respondeu 1
Total resposta 140
Com que freqüência você consome pipoca tipo canjica?

9,29% 0,71%0,71% 22,14%

17.86"~

15,00%

34,29%

I o Todo,o, d;"
o 1 vez porl'l'és
• 1 vez por serTBna
• 2 vezes por rrés
o 2 vem po"e",,""
O Não consulTO
I
CI Não respondeu

Fonte: pesquisa de campo

A maioria dos entrevistados consome pipoca uma vez por mês.


51

24) Que tipo de pipoca você consome?


De micro ondas 8
Estourada mas embalada de can'ica 64
Estourada na hora de milho 67
De micro ondas/Estourada mas embalada (de canjica) 1
/Estourada na hora (de milho)
Total resposta 140

Que tipo de pipoca você consome?


0,71% 5,71%

o De micro ondas

B Estourada mas embalada (de canjica)

O Estourada na hora (de milho)

Fonte: pesquisa de campo

Constatamos praticamente um empate na preferência entre as pipocas de canjica e

pipoca estourada de milho,


52

25 Ondevocê costumaconsumir oca tipo Canj"ic"'a.:..?_I-_----,j


Zooló ico 4
Emcasa 102
Mercado O
~~ 6
2

19
4
140

Onde você costuma consumir pipoca tipo canjica?

0,00%

o Zoológico. Em casa o Mercado o Parque • Feiras C Escola


11Shopping O Cilerra • SJenlos

Fonte: pesquisa de campo

Constatamos que 72,86% dos entrevistados consomem pipoca em casa.


53

43

140
Quem mais consome pipoca tipo canjica?

44,29%

24,29%

o Criança (1 • 11 anos)
e!IIAdolescentes (12 • 19 anos)
O Adultos (acima de 20 anos)
O Não respondeu

Fonte: pesquisa de campo

Quem mais consome pipoca são as crianças de 1 à 11 anos, porem não influenciam na
compra como reverã nossa pergunta 18.

127 Como você prefere sua pipoca tipo can ·ica?


Crocante 119
Macia 20
Não respondeu 1
Total resposta 140

Como você prefere sua pipoca tipo canjica?


0,71%
54

Dos entrevistados, 119 preferem a pipoca crocante e 20 preferem macias.

28) Quando você assiste televisão, você costuma comer pipoca


tipo canjica?
Sim 93
Não 46
Não res~ondeu 1
Total resposta 140

Quando você assiste televisão, você costuma


comer pipoca tipo canjica?
0,71%

I D Sim • Não O Não respondeu I

Fonte: pesquisa de campo

A grande maioria das pessoas come pipoca tipo canjica ao assistir TV.
55

29) Enumere de 1 a 4, os sabores de sua preferência para


1 pipocas, considerando 1 o que mais gosta e 4 o que menos asta
Moran O 1096
Abacaxi 1316
Banana 1170
Mamão 1206
Total res osta 4788
Quais são os sabores de sua preferência?

27,49%

22,89%

24,44%

I D Morango 11Abacaxi O Banana o Mamão I


Fonte: pesquisa de campo

Observamos na totalização dos pontos que os sabores doces citados, têm boa

aceitação.
56

130) O que você acha da idéia de receberum pacote de pipoca


tipo canjica de brinde quando você faz seu pedido no disk pizza?
Boa 47
tima 31 I
Excelente I 42
Não gostaria de receber 20
Total resposta 140

o que você acha da idéia de receber um pacote


de pipoca de brinde, em um disk pizza?

14,29%

22,14%

o Boa 11 ótima O Excelente O Não gostaria de receber

Fonte: pesquisa de campo

Com base no gráfico acima, notamos que a maioria gostaria de ganhar a pipoca de
brinde na compra de uma pizza. Concluímos mais uma vez a boa aceitação do nosso
produto.
57

31) Dos nomes abaixo, qual mais lhe agrada para marca
de pipoca? I
PIPOCROK 44
PIC-POC 32
PIPOCA DELlCIA 15
POP CORN LOOK 7
PIPOP 13
POP CORN COLORS 13
PIPO 7
POP CORN LlVE 6
PIPOCROKlPIPOCA DELlCIA 1
~Qondeu 2
Total resposta 140

Qual o nome da arca que mais lhe agrada?

oPIPOCROK IIPIC-POC
O PIPOCA DELlCIA O pap CORN LOOK
.PIPOP O PQP CORN COLORS
ePIPO O POP CORN LtVE
• PIPOCROK/PIPOCADELICIA • Não respondeu

Fonte: pesquisa de campo

o nome mais votado foi Pipocrok e o segundo colocado, Picpoc.


58

4.2.1.4 Potencial de demanda

Conforme pesquisa realizada em nossos concorrentes, conforme pesquisa

realizada com fornecedores, constatou-se que o mercado apresenta uma demanda de


90.000 kg de pipoca por mês e um crescimento de 14% ao ano. O mesmo encontra-se

dividindo entre três concorrentes (conforme quadro n° 04 Universos dos concorrentes).

A estimativa para produção de pipoca tipo canjica de nossa empresa é de participar


com 25% deste mercado no final do quinto ano de fabricação. O crescimento da

demanda é de aproximadamente 14% ao ano conforme pesquisa junto aos

concorrentes .. O quadro n° 02 demonstra nossa estimativa para produção do primeiro

ano e quadro n° 03 para os próximos cinco anos.

Quadro 02 - Projeção da Demanda

Mês Produção em kg

Janeiro 10776

Fevereiro 10912

Março 11050

Abril 11190

Maio 11332

Junho 11475

Julho 11621

Agosto 11768

Setembro 11917

Outubro 12068

Novembro 12220

Dezembro 12375

Fonte: Equipe do Projeto


59

Quadro 03 - Estimativa de Crescimento

Estimativa de Crescimento

Participação nos 25%

Ano do mercado de Curitiba KG/mês

2004 55% 12375

2005 70% 15750

2006 90% 20250

2007 95% 21375

2008 95% 21375

Fonte: Equipe do Projeto

Considerando uma demanda de 90.000 kg para a região de Curiliba e a


pretensão de participar com 25% deste mercado em 5 anos, nossa produção no quinto

ano será de 21.375 kg por mês. O montante seria 22.500 kg, mas temos que considerar

sempre algumas perdas ao longo do processo. De 2007 para 2008, não há projeção de

crescimento. A partir de 2007, retroativamente até 2004, a demanda tem um

crescimento de 14%.

4.2.1.5 Conclusão sobre a demanda

Na conclusão da pesquisa foi verificado dentro do universo de 140 entrevistados,

50,71 % são mulheres e que 49,29% são homens e estão na faixa etãria entre 24 a 38
anos com renda familiar entre R$ 500,00 e R$1500,00. A maioria é casada e não tem
filhos, e os que têm, estão na faixa dos 10 anos de idade. O grau de escolaridade que

predomina entre a maioria está entre o segundo grau completo e superior incompleto
com 32,86% para cada um.
Chamou-nos á atenção os 23,57% que praticam esportes, no entanto
acreditamos que o nosso pÚblico se concentra naqueles que preferem cinema com

8,57%, gostam de ouvir musica com 15% e assistir tv com 10,71%. Dos entrevistados,

73,57% tem casa própria e com no máximo 5 pessoas. Vão ao supermercado

semanalmente 43,57% e, segundo a maioria, quem influencia na compra são as


60

esposas. 75 das 140 pessoas costumam comentar lançamentos onde, percebemos

uma ferramenta de marketing para nosso negócio.


Percebemos ainda que 64,29% não consomem produtos ligth , e 75,71%
consomem pipoca do tipo canjica, o que nos deixa otimistas em relação ao nosso

produto.
As marcas de maior conhecimento são Pipoteca, Slival e Hikari.

Entre os entrevistados 67,86% compram pipoca em supermercado, percebemos

aí um canal de distribuição, 58,57% compram pipoca uma vez por mês, o que nos dá

uma noção de demanda. Os entrevistados mostraram uma preocupação com o preço, o


cheiro e a embalagem do produto e isso inftuencia na venda do produto. Outro fator
determinante é o preço, o preferido é o de R$ 0,60 com 40,71% da preferência, já a
embalagem escolhida foi a de 50g.
a consumo de pipoca para a maioria dos entrevistados é de uma vez por mês,
quanto ao tipo, há um empate técnico entre a pipoca estourada e de pipoca tipo canjica.

Dos 140 entrevistados, 72,86% consomem pipoca em casa e quem mais consome

pipoca são as crianças de um a onze anos de idade que preferem pipoca do tipo
crocante assistindo tv e aceitam bem os sabores doces citados na pesquisa e ainda

gostariam de receber um pacote de pipoca como brinde quando comprarem uma pizza.

Entre os nomes sugeridos, os que mais agradaram foram Pipocrok e Picpoc.


Diante disto podemos identificar um excelente nicho de mercado, que bem

trabalhado e difundido, pode a curto e médio prazo alcançar ótimos resultados com a
nossa fábrica de pipocas.

4.2.2 Oferta do produto

4.2.2.1 Plano de ação para a coleta de dados

A população utilizada neste projeto foi a da região de Curitiba - PR com a


quantidade de 5 concorrentes, quantidade esta bem limitada por existirem poucas
indústrias na região. A amostra utilizada foi de 5 concorrentes e como instrumento de

coleta de dados utilizamos um questionário com 29 perguntas abertas.


61

4.2.2.2 Fundamentação bibliográfica quanto á pesquisa


Para buscar informações sobre os concorrentes, foi utilizado um questionário
com questões abertas do tipo desestruturado, onde o entrevistado pode responder em

número quase ilimitado de maneiras, já que cada concorrente tem a sua particularidade
nas questões abordadas. Após todos os concorrentes entrevistados, as respostas
foram agrupadas para termos informações tabuladas para uma melhor interpretação.

O plano de amostragem para os concorrentes foi assim definido:


a) Unidade de amostragem: empresas do ramo alimentício que produzem e
comercializam pipoca do tipo canjica.

b) Tamanho da amostra: 5 concorrentes

c) Procedimento da amostragem: amostra por julgamento, onde o pesquisador

usa seu julgamento para selecionar os participantes da população mais propensos a


fornecer informações precisas.
O método de contato utilizado para 1 concorrente foi a entrevista por telefone e
para os outros 2, a entrevista pessoal. Para 0$ outros 2 concorrentes, o questionário foi
enviando via e-mail, mas não houve resposta. A entrevista por telefone é o melhor
método de coletar informações rapidamente. O entrevistador está em condições de
esclarecer as perguntas se os respondentes não as entenderem. Já na entrevista
pessoal, é possível observar detalhes importantes como a reação do entrevistado
diante de determinada pergunta.
62

4.2.2.3 Tabulação e análise da pesquisa

1) Há quanto tempo sua empresa está no mercado?


1
5 à 10 anos 1 20%
15 à 25 anos 1 20%
25 à 30 anos 1 20%
Não respondeu 2 40%
Total resposta 5

Há Quanto tempo sua empl"esa está no mercado?

40,OO%~

20,00%

20,00%

o5 à 10 anos 11115 à 25 anos


I O 25 à 30 anos O Não respondeu I
Dos 5 entrevistados, 20% respondeu de 5 a 10 anos, 20% respondeu que atua no

mercado entre 15 a 25 anos, 20% entre 25 e 30 anos que estão atuando no mercado, e

40% não respondeu.


63

2) Houve alguma influência na definição da localização da


sua em resa?
Não 2 40%
Sim 1 20%
Não res andeu 2 40%
Total respostas 5

Houve :alguma Influência na definição da


localização de sua empresa?

20,00%

lO Não l1liSim D Não rospondou I

Entre as 5 empresas, 40% responderam que não houve qualquer influência na definição
da localização, e 20 % disseram que houve tais influências, mas 40% delas não quiseram
responder.
64

3) Quantos funcionários existem em cada área da empresa?


Administração menos de 10 3 33%
Administração mais de 10 O 0%
Produção menos de 10 2 22%
Produção mais de 10 1 11%
Comercial menos de 10 1 11%
Comercial mais de 10 O 0%
Não respondeu 2 22%
Total resposta 9

Quantos funcionarios existem em cada área de


empresa?

o Admlnl5tr:lç50metnos de 10 .Admlnlstr.:lç30 m31sde 10


O Produção monos de 10 O Produção mais do 10
• Comorclal monos do 10 O Comorclal mais do 10
CI Não respondeu

Podemos observar que em 33% das empresas, existem menos de 10 funcionários na

área de Administração, que em 22% das empresas existem menos de 10 funcionários

trabalhando na área de Produção, 11 % das empresas, existem mais de 10 funcionários

trabalhando nesta área. E na área Comercial, menos de 10 funcionários trabalham, em

11 % delas; e mais de 10 funcionários em 22% das empresas entrevistadas. O total de


respostas foi 9 porque alguns concorrentes responderam com mais de 1 resposta.
65

4)Quantos turnosdetrabalhoexistemnaempresa?
01 turno 2 40%
03 turnos 1 20%
F.N~ã~o~re~s~p~o~n3de~u~--------------------------------~·----2 40%
Totalresposta 5

Quantos turnos de trabalho exltem na empresa?

20,00%

lo 01 turno 111
03 turnos O Não respondeu I

Em duas empresas existe apenas um turno. Em uma empresa existe três turnos de

trabalho e duas empresas (40% delas), não quiseram responder.


66

5) De que forma você motiva seus funcionários?


Pagamento de horas extras 1 17%
Com um bom relacionamento 2 33%
No comercial c/ premiação 1 17%
Não respondeu 2 33%
Total resposta 6

De que fonna você ITlOtiva seus funcionários?

""~
16,670/.

10 Pagamento de hor~ ••ertra • Com Um bom relacionamento )


C No comercia. el prem''''ç ••o [J NOior.spondeu

Uma empresa gratifica seus funcionários pagando horas extras, duas empresas motivam
com um bom relacionamento, apenas uma empresa incentiva, com premiação na parte
comercial. E duas não opinaram sobre esta questão O total de respostas foi 6 porque um

concorrente respondeu com mais de 1 resposta.


67

6)Seus funcionários recebem treinamento?


Sim 1 20%
Não 2 40%
Não res ondeu 2 40%
Total resposta 5

Seus funcionários recebem treinamento?

! O Sim IIJNão O Não respondeu I

Apenas 20 % das empresas treinam seus funcionários e 40% não e 40% não respondeu.
68

7)Sua empresa é filiada a algum sindicato? Qual?


Sindicato cacau e milho 1 20%
Indústria de comércio e doces 1
Panificação 1
~20%
Não respondeu 2 40%
Total resposta 5

Sua empresa ê fili.o.da a algums sindicato?

20,00%

40.~~

20,00%

20,00%

1~ Sindicato cacau Q milho a Industrla do com6rcio I) doces 1


o Panificaç30 o Não respondeu

Das empresas entrevistadas uma é filiada ao Sindicato do Cacau e milho, uma é filiada à
Indústria de Comércio e Doces. uma é filiada ao Sindicato de Panificação e duas não
responderam.
69

8) Qual sua produção mensal de pipoca?


5.000 a 10.000 kg 1 20%
30.000 à 35.000 kg 1 20%
40.000 à 45.000 kg 1 20%
Não respondeu 2 40%
Total resposta 5

Qual sua produção mensal de pipoca?

.~ ..___20,00%

20,00%

o 5.000 à 10.000 kg • 30.000 à 35.000 kg


I o 40.000 à 45.000 kg o Não respondeu I

Das empresas enlrevistadas 20% produzem de 5 a 10 toneladas. 20% produzem de 30

a 35 toneladas. 20% produzem de 40 a 45 toneladas por mês e 40% não responderam.


70

9) Qual era sua produção mensal de pipoca há 5 e 3 anos


atras? em k ou t )
3 anos de 5.000 á 10.000 kg 14%
3 anos de 10.000 á 25.000 kg 14%
3 anos de 25.000 á 50.000kg 14%
5 anos 5.000 à 10.000 kg 14%
5 anos 25.000 à 30.000 kg 1 14%
Não respondeu 2 29%
Total resposta 7

Qual era sua produção mensal de pipoca há 6 e 3


anos atrás?

o3 anos de 6.oo0.à 10.000 kg 1113:lInos de 10.000 à 26.000 kg

O 3 anos de 25.000 ti 50.000kg O 5 anos 6.000 ti 10.000 kg

.5 anos 25.000 à 30.000 kg o N;lo respondeu

Há 3 anos atrás, uma empresa produzia de 5 a 10 toneladas; entre 10 e 25 toneladas era


a produção de uma empresa, e outra empresa produzia entre 25 a 50 toneladas. Há 5

anos atrás, uma empresa produzia entre 5 e 10 toneladas e outra produzia entre 25 e 30
toneladas por mês. Duas empresas não responderam. Com isto constatamos que a

industria de pipoca tem um crescimento de 14% ao ano. O total de respostas foi 7 porque
alguns concorrentes responderam com mais de 1 resposta.
71

10)Oual a capacidade produtiva da empresa?


5.000 à 10.000 kg 1 20%
10.0000 à 15.000 kg O 0%
20.000 à 25.000 kg 1 20%
30.000 à 35.000 kg 1 20%
Não respondeu 2 40%
Total resposta 5

Qual a capacidade produtiva da empresa?

0,00%

20,OO"l~

o 5.000 à 10.000 kg 1110.0000 li 15.000 kg CJ20.000 à 25.000 kg


a 30.000 à 35.000 kg • Nao respondeu

Uma empresa é capaz de produzir de 5 a 10 toneladas, outra é capaz de produzir de 20


a 25 toneladas e outra é capaz de produzir entre 30 e 35 toneladas. Duas empresas não

responderam.
72

11) Quais e quantas máquinas para fabricação de pipoca


existem na empresa?
Canhões 2 29%
Peneirador 2 29%
Máquina de embalagem 1 14%
Não respondeu 2 29%
Total resposta 7

Quais o quantas nuiquinas para fabricQqQo do


pipoca oxistom n:ll empres:II ?

[:ICanhõos. ponolr!lldor a Máquina do ombDIOIIgom [:INão rospondou

Em 29% das empresas, tem 2 canhões, em outras 29% das empresas tem 2

peneiradores, em 14% delas existe 1 máquina de embalagem, e 29% não responderam.

O total de respostas foi 7 porque alguns concorrentes responderam com mais de 1


resposta.
73

12) Qual o seu faturamento mensal?


R$ 5.000,00 à R$10.000,00 o 0%
R$10.000,00 à R$20.000,00 1 20%
R$20.000,00 à R$55.000,00 o 0%
Acima de R$55.000,00 20%
Não respondeu 60%
Total resposta 5

Qual o sou faturamento mansal ?

0%
20%

CR$ 6.000,00.à R$10.000,OO • R$10.000,OO à R$20.000.o0


o R$20.000,OO A R$66.000,OO DAc:lma de R$66.000.00
• Não I"ospondou

Nesta pergunta 20% responderam que seu faturamento gira entre R$10.000,00 e

R$20.000,00 , 20% acima de R$55.000,00 e 60% não responderam.


74

13) Qual o produto carro-chefe da empresa?


Pipoca 2 40%
Snaks de milho 1 20%
Não respondeu 2 40%
Total resposta 5

Qual o produto carro-çhefo da ompreS3 ?

20,00%

c Pipoca o NIlo respondeu

Em duas empresas o carro-chefe é a pipoca, em uma empresa o carro-chefe é o snaks


de milho e duas empresas não responderam.
75

14) Qual o percentual do carro-chefe no faturamento da


empresa?
10% à 30%
I 1 20.0%
35% à 40% 1 20.0%
45% à 60% 1 20.0%
Não respondeu 2 40.0%
Total resposta 5

Qual o percentual do carro-chefe no faturamento


da elTlpresa?

40'OO%~~

20,00%

20,00%

( o 10%à 30% • 36%à 40% 046%1.1 60% o Não rospondeu I

o faturamento do carro-chefe em uma das empresas fica entre 10% a 30%, em outra

empresa fica entre 35% a 40% e uma outra respondeu que fica entre 45% a 60%. Duas

não responderam.
76

15) Como é feito o controle da produção na empresa?


Inspeção 3 60%
Não respondeu 2 40%
Total resposta 5

Como é feito o controlo de produç!o na empres:'l ?

I O Inspeção EI Não respondeu I

Em três empresas o controle da produção é feito por inspeção e outras duas não
responderam.
77

16) Como é feito o controle de qualidade dos insumos e


produtos?
2 40%
1 20%
2 40%
5

Como é feito o controle de qualidade dos insumos e


produtos?

20,00"10

o Controles Visuais 111Laudos Técnicos o Nliorospondou

A qualidade dos insumos e produtos, é feita por controles visuais em 2 empresas, por

laudos técnicos em uma empresa. E duas empresas não responderam.


78

17) Quantos fornecedores de milho sua empresa têm?


um 2 40%
três 1 20%
Não respondeu 2 40%
Totat resposta 5

Quantos fornecedores de milho sua empresa têm?

20,00%

a triis CI Niio respondeu

Para duas empresas existem apenas um fornecedor de milho, e para apenas uma

empresa existem três fornecedores de milho. Duas empresa não responderam.


79

18) O que sua empresa daria como sugestilo para melhorar o


relacionamento com o fornecedor?

Bom atendimento 1 17%


Relacionamento 2 33%
Programas de Qualidade 1 17%
Não respondeu 2 33%
Total resposta 6

o q•..•••
sua empr • ..,. daria como sugestlo para melhor:ar o
relaclon:amento com os fornocedora.?

""~
16,67%

eBom atendimento • Rolacion;llmento


O Progromas do Qualidade o mo respondeu

Para 1 das empresas o melhoramento entre ela e o fornecedor seria o bom atendimento,
para 2 empresas o bom relacionamento é fundamental, e se tivesse programas de

qualidade seria muito bom para uma outra empresa. O total de respostas foi 6 porque

alguns concorrentes responderam com mais de 1 resposta.


80

19) Quais os pontos positivos do seu principal fornecedor de milho?


Facil negociação 1 14%
Pontualidade 1 14%
tima programação 1 14%
Qualidade 2 29%
Não Repondeu 2 29%
Total resposta 7

Quais os pontos positivos do seu pl'"incip:al


fornocodol" do milho?

C FAcl! nogoclD.ç4D 11Pontualidade


OQualidado • Nlio Repondou

Para uma das empresas seria a fácil negociação, para a outra seria a pontualidade, para

uma outra seria a ótima programação, para duas a qualidade. E duas não responderam.

O total de respostas foi 7 porque alguns concorrentes responderam com mais de 1


resposta.
61

20) Quais
milho?
os pontos negativos do seu principal fornecedor de I
1 20%
1 20%
1 20%
2 40%
5
Quais os pontos negativos do seu principal fornocedor do milho?

a Distância • Preços altos o Atraso na entrega oNo!Io respondeu

Um dos pontos negativos para uma empresa seria a distância, para outra seriam os

preços altos, e para uma outra atraso na entrega.


82

o 0%
3 60%
o 0%
o 0%
2 40%
5

Qual o critério mais importante para contratação de um


fornecedor?
0%

0%
o Preço • Qualidade
o Prazo de Entrega o Condições de pagamento
• Não respondeu

Para 3 empresas o critério mais importante é a qualidade e 2 não responderam.


83

1 20%
2 40%
2 40%
5
Quais os meses do ano de maior faturamento?

o Agosto o outubro • Junho,Julho o agosto o Nlio respondeu

Entre Agosto e Outubro é o período de maior faturamento para uma das empresas, para
duas delas, este período fica entre Junho, Julho e Agosto, e duas não responderam.
84

23) Quais os meios de distribuição utilizados pela sua


empresa?
I

Quais os meios de distribuição utilizados pela sua


empresa?

I o Camlnhõos &I Carros próprios O Não rospOndou

Uma empresa utiliza caminhões para entrega, duas utilizam carros próprios e duas não
responderam.
85

24) Seus veiculos de distribuição são próprios ou


terceirizados ?
31 60%
o 0%
2 40%
5
Sous velculos de distribuição são próprios ou torceirizados?

o Próprios • Torceirizados O NAo respondeu I

Para 3 empresas os veículos de distribuição são próprios e 2 não responderam.


86

Quem são seus consumidores?

o Publico em geral m Nio respondeu

Os consumidores na maioria são o público em geral.


87

50%
1 17%
2 33%
6

Qual a estratégia de divulgação de seu produto?

o Boca •••
boc:l 11 Enc:lrte nos supermcrC:ldos o Não respondeu I

A estratégia de divulgação para 3 empresas é a de boca a boca, e para 1 empresa é de

encarte nos supermercados. O total de respostas foi 6 porque alguns concorrentes

responderam com mais de 1 resposta.


BB

27) Você já pensou em lançar pipoca com sabor de


frutas? I
Sim 2 40%
Não 1 20%
Não respondeu 2 40%
Total resposta 5

Você j;' pensou em lançar pipoca com sabor de frutas?

Duas empresas responderam que já pensaram em lançar pipocas com sabor de frutas e ..
e apenas 1 não pensou nesta possibilidade.
89

128} Quais são seus concorrentes I I


Karoli I 1~
Quero mais 1 11%
8ilu 1 11%
Dinopoca 1 11%
8imba 1 11%
Magletec 1 11%
Pip9teca 1 11%
Não respondeu 2 22%
Total resposta 9

Quais seus concorentes ?

11,1

11,11%

o Karoll GlQucromais OBllu o Dlnopoca


_61mb3 o Maglctec o PlpOtCC3 o Não respondeu

Cada empresa tem seu concorrente. O total de respostas foi 9 porque alguns
concorrentes responderam com mais de 1 resposta.
90

129) Quais os fatores do mercado que afetam negativamente


seus negócios? 1
IAbuso de_pr"99s 1 17%
Inadimplência 1 17%
Calor 1 17%
Concorrentes 1 17%
Não respondeu 21 33%
Total resposta 1 6

Quais os fatores do mercado que afotam


negativamente seus negócios?

CI Abuso de preços .'nadimpIOncla


ª,...
~
O C::.lor O
18,67%

Concorrontos • Não respondeu

Para cada empresa também existe um fator que afeta negativamente os seus negócios,

ou seja, abuso de preços para uma, inadimplência para outra, calor para outra, e
concorrentes para outra. O total de respostas foi 6 porque alguns concorrentes
responderam com mais de 1 resposta.
91

~30)Quais os fatores do mercado que afetam positivamente


seus negócios?
1 17%
~Festas 1 17%
Poder de compra 2 33%
Não respondeu 2 33%
Total resposta 6

QU3is os fatores do mercado quo afetam


positivamente seus negócios?

33'33~

16,67"/0

33,33%

lo FrIo la Fcst.3.s O Podar do compra o N.llo respondou I

Para uma empresa o frio é um ponto positivo, para outra as festas são pontos positivos,
para outras duas o poder de compra é de grande satisfação para tais. O total de
respostas foi 6 porque alguns concorrentes responderam com mais de 1 resposta.
92

31) Como você analisa o mercado de eij:loca I


Crescente 21 40%
Com etitivo 1 20%
Não respondeu 2 40%
Total resDosta 5

Como você analisa o mercado de pipoca?

20,00%

cCrOIlÇBnW • Competitivo o Não rospondeu

A análise do mercado para duas empresas é crescente, e para apenas uma é


competitivo, duas não responderam.
93

4.2.2.4 Universo dos concorrentes

Conforme listagem da FIEP - CIN/PR constatou-se que não existem muitos


concorrentes na área de Curitiba, na qual vamos distribuir nosso produto, pipoca

canjica com sabor de fruta. No quadro abaixo citamos quem são nossos concorrentes
diretos bem como nome do fabricante, nome fantasia, telefone para contato, endereço,

e-mai!, entre outras informações.

Quadro 04 - Universo dos Concorrentes

Nome do Fabricante: ATHAYDE & ATHAYDE LTDA


Nome Fantasia: Dino Alimentos
Endereço: Rua Theodoro de Bana, 297 - Bairro CIC - Curitiba Paraná
CEP: 81530 - 260
Telefone para contato: Oxx - 373 -7327
Fax: Oxx41 279-1045
CNPJ: 81.725.137/0002-96
E-mail: dinopoca@bbs2.su!.com.br
Número de Empregados: 8
Produtos: PIPOCA DE CANJICA, SNACKS
Setor de Atividade: 1589099 - Fabricacão de outros produtos alimentícios
Nome do Fabricante' LUCIANE DO ROCIO MORO CANUDOS
Nome Fantasia: Quero Mais
Endereço: Rua Henrique 80rtolan, 206 - Bairro: Jardim São Francisco - Município: São
José dos Pinhais
Cep: 83015-470
Te!.: Oxx41 382-6792
Fax: Oxx41 382-6792
CNPJ: 01.741.390/0001-13
Número de Empregados: 14
Produtos: PIPOCA, CANUDOS FRITOS
Setor de Atividade: 1584900 - Fabricação de massas alimentícias
Marca: QUERO MAIS
Nome do Fabricvante: SEBASTIAO ANASTACIO DOS SANTOS & CIA LTDA
Nome fantasia: Pipoteca
Endereço: Rua Leonel França, 209 - Bairro: Vila Fanny - Curitiba - Cep: 81030-250
Te!.: Oxx41 333-9505
Fax: Oxx41 333-7679
CNPJ: 77.961.225/0001-39
Número de Empregados: 26
Produtos: PIPOCA DOCE, SALGADINHOS DE MILHO
Setor de Atividade: 1589099 - Fabricação de outros produtos alimentícios
Marca: PIPOTECA
94

4.2.2.5 Conclusão sobre concorrência

Conforme levantamento de dados obtidos através de pesquisas realizadas

durante o l' semestre do ano de 2003, com o objetivo de adquirir informações sobre a

concorrência de pipoca tipo canjica, obtivemos as seguintes informa~.ões:·


Com relação ao número de funCionários, a produção ?~~tas' emp';esas é muito
fácil el ou não trabalhosa, pois quem lida corr a ':fabrica, - o setor com,ereial,
administrativo são os próprios sócios. A no~sa' fábrica será bem organizadá "8 nossa

produção será mais automatiz~da'8: ís;~ reduzira o número' de -funcj~nários, e o


restante das atividades necessárias, como a parte comercial, divulgação, tudo será

muito bem administrado, pois temos o conhecimento adquirido durante nossos quatro

anos na universidade e cada um dos sócios já traz consigo uma bagagem de empresas

que trabalharam anteriormente.


Para comprovar também a capacidade produtiva, pesquisamos os nossos

concorrentes, e as nossas máquinas serão mais modernas que a dos concorrentes. A

garantia de um produto bom, de qualidade terá a inspeção por laudos técnicos, fazendo

com que o controle de qualidade seja rigorosamente seguido.

As opções de fornecedores não é grande mas o preço é bem tabelado e de fácil

negociação, por isso, não teremos problemas de correr o risco em pedir os insumos e

não achar no mercado para nos fornecer, assim esperamos ter um bom relacionamento

com os fornecedores, pois os pontos positivos destes, são a fácil negociação,


pontualidade, ótima programação e qualidade, a única coisa que não nos favorece éa
distância em relação a nossa empresa. Os critérios mais importantes para a

contratação destes são o preço, o prazo de entrega e as condições de pagamento que


são bem flexíveis, vantagem esta, que os nossos concorrentes não encontram,

comprovado nas pesquisas.

A distribuição será feita por carros próprios, como alvo o públiCO em geral se

beneficiará, e a divulgação será de boca à boca.


O mercado nos afeta negativamente apenas com inadimplência, no caso de

atraso de recebimento das faturas, pois as festas promovidas pelos clientes e o poder
de compra deles cobrirá isso fazendo com que o nosso mercado seja crescente, pois a

concorrência é muito pequena para nos atingir.


95

4.2.3 Mercado de insumos

4.2.3.1 Plano de ação para a coleta de dados

A população utilizada neste projeto foi a da região de Parana com a quantidade


de população de 4 fornecedores de milho tipo canjica quantidade esta bem limitada por

existir poucas indústrias que fornecem este tipo de insumo. A amostra utilizada foi de 3
fornecedores e como instrumento de coleta de dados utilizamos um questionário com
13 perguntas abertas.

4.2.3.2 Fundamentação bibliografrca quanto à pesquisa


Para buscar informações sobre os concorrentes, foi utilizado um questionário
com questões abertas do tipo desestruturado, onde o entrevistado pode responder em

número quase ilimitado de maneiras, já que cada fornecedor tem a sua particularidade
nas questões abordadas. Após todos os fornecedores entrevistados, as respostas
foram agrupadas para e tabuladas para uma melhor interpretação e análise.
O plano de amostragem para os fornecedores foi assim definido:
a) Unidade de amostragem: empresas do ramo alimentício que comercializam
milho do tipo canjica.

b) Tamanho da amostra: 3 fornecedores

c) Procedimento da amostragem: amostra por julgamento, onde o pesquisador

usa seu julgamento para selecionar os participantes da população mais propensos a

fornecer informações precisas.


O método de contato utilizado foi o envio do questionário por fax, já que os
fornecedores estão localizados em outras cidades, o que dificulta uma entrevista
pessoal.
96

4.2.3.3 Tabulação e análise da pesquisa

1) Qual é o pedido mínimo? (sacos com 50k I)


Até 15 sacos 1 33%
Até 20 sacos 1 33%
Até 50 sacos 1 33%
Total resDosta 3

Qual é o pedido mínimo? (saco de


50kg)

! o Até 15 sacos 113


Até 20 sacos O Até 50 sacos \

Dos 3 entrevistados, uma empresa vende 15 sacosl pedido, uma empresa vendem até

20 sacos e autas vendem até 50 sacos.


97

2) Quais são as formas de paqamento?


Boleto Bancário 3 33%
Cheque 3 33%
Carteira 3 33%
Total resposta 9

Quais são as formas de pagamento?

330/~3%

33%

lO Boleto Bancário ••Cheque O Carteira I

Todos apresentam várias opções de pagamento, facilitando para assim a negociação. em


cheque.
98

3) Quais são os prazos de paqamento?


Antecipado· 7 dias· 14 dias· 21 dias. 2 29%
28 dias 3 43%
De 28 a 30 dias 2 29%
Total resposta 7

Quais são os prazos de pagamentos?

42%

o Antecipado; 7 dias; 14 dias; 21 dias


!li 28 dias
O De 28 a 30 dias

Duas empresas responderam que a forma de pagamento pode ser feita


antecipadamente, e entre 7 a 28 dias, dependendo da negociação, outros três
fornecedores "jogam" a conta à pagar direto para 28 dias, e outros dois ficam entre 28 e
30 dias.
99

4) Qual o prazo de entreqa ? (após o edido)


03 dias 2 67%
05 dias 1 33%
07 dias O 0%
Total resposta 3

Qualo prazo de entrega? (por pedido)

0%

I o 03 dias 11105 dias O 07 dia~

o prazo de entrega para duas das empresas é de 3 dias após o pedida aceito pelo
cliente, uma são 5 dias.
100

5) Qual o preço de um saco de milho?


Até R$ 30 00 1 21 40%
De R$ 30,00 a R$ 35,00 J31 60%
Total resposta 5

Qualo preço de um saco de milho?

I D Até R$ 30,00 ••De R$ 30,00 a R$ 35,00 I

Duas empresas responderam que o saco de milho custa em média de R$29,00 a

R$30,00 e apenas uma responderam que o saco de milho custa R$ 30,00 a R$35,00.
101

6) Existe alguma vinculação de preço do produto à variação


cambial do dólar, ou algum índice divu!gado(>elo Qoverno?
Sim O 0%
Não 3 100%
Total resposta I I 5

00/0

100%

IOSim FilNão

Todos os fornecedores responderam que não existe qualquer vinculação de preço do


produto à variação cambial do dólar ou com algum índice divulgado pelo governo.
102

7) Sua empresa faz o transporte dos pedidos para entrega aos


clientes?
Sim I 21 67%
Não J 11 33%
Total resposta 3

Sua empresa faz o transporte dos


pedidos para entrega aos clientes?

IDSim ",Não I

Duas empresas responderam que faz a entrega aos clientes, com caminhões próprios

ou terceirizados. E apenas uma empresa não faz entrega de pedidos.

8) Frete CIF ou FOB ?


CIF I 31 100%
FOB I 01 0%
Total resposta 3

Frete CIF ou FOB?

0%

100%
?
IDCIF IiIFOB!

Todas as empresas pagam o frete (CIF)


103

9) Quais os impostos que incidem sobre a compra?


ICMS-12% I 31 100%
Outros impostos I 01 0%
Total resposta L J 3

Quais os impostos que incidem sobre


a compra?

0%

ç
100%

lO ICMS - 12% EI Outros impostos I

Todos as empresas cobram ICMS de 12% sobre a compra.

10) Qual sua forma de desconto?


De 2% e 3% à vista 121 67%
Conforme volume da compra 111 33%
Total resposta I I 3

Qual sua forma de desconto?

o De 2% e 3% à 'v1sta••Conforme volume da compra

Duas empresas responderam que oferecem de 2% a 3% de desconto se a compra for à


vista, apenas uma disseram que depende da quantidade do pedido.
104

11) Qual a validade do seu produto?


180 dias 1 21 67%
1 ano 1 11 33%
Total resoosta L 1 3

Qual a validade do seu produto?

I o 180 dias _ 1 ano I

Duas empresas responderam que a validade do seu produto é 180 dias e apenas uma
responderam que a validade é de 1 ano.

12) Sua empresa tem algum certificado de Qualidade? Qual?


Sim - ISO 9000 1 21 67%
Não 1 33%
Total resoosta 3

Sua empresa tem algum certificado


de Qualidade?

lo Sim - ISO 9000 li! Não

Duas empresas apresentam Certificado de Qualidade ISO 9000, e apenas uma

empresas não apresenta qualquer Certificado de Qualidade.


105

13) Quais seus principais clientes?


Elma Chips 5 38%
DinoDoca 1 8%
Quero Mais 2 15%
Pipoteca 1 8%
Candi 1 8%
Milho Pan 1 8%
Yoki 2 15%
Total resposta 13

Quais seus principais clientes?


15%\
8%~""""",,r-- 38%

8%~
8%J 15% 8%

o Elma Chips IH Dinopoca o Quero Mais


o Pipoteca • Candi CI Milho Pan
cYoki

Estes são os principais clientes dos fornecedores, o cliente em potencial é a Elma Chips,
mas a mesma não trabalha com o milho de canjica. ficando para nossa pesquisa em
primeiro lugar Quero Mais e Yoki.
106

4.2.3.4 Fatores que interferem no fornecimento de insumos, estudo de alternativas

Neste Projeto não existem fatores que interferem no fornecimento de insumos,


ou seja, não há necessidade de estudo de alternativas.

4.2.3.5 Universo dos fornecedores

Quadro 05 - Universo de Fornecedores

1 Zanelli Alimentos "Norte Pioneiro"


Localizado em Cascavel Pr.
Telefone (45) 220-5000

Contato Dionir

Cota 40 sacos de 50kg

Prazo de entrega cinco dias

2 Fergupar Distribuidora milho Itda


localizado em Cascavel Pr.

Endereço Rua Barão do erro azul 1115

Telefone (45) 225-8800


Contato Vera

Cota 40 sacos de 50kg

Prazo de entrega sele dias

3 Agro sul Londrina Paranavaí


, ocalizado em Paranavai

Endereço Rua Minas Gerais 308

Contato Gilberto
Cota vinte sacos de 50kg

Prazo de entrega sete dias


107

4.2.3.6 Conclusão sobre o mercado de insumos

As informações coletadas nesta pesquisa são claras, diretas e especificas sobre

os nossos fornecedores, começando pelo pedido mínimo, o qual não teremos

dificuldades, pois as nossas metas serão muito maior que essas quantidades.
Nós preferimos o boleto bancário como forma de pagamento e que por

coincidência todos os fornecedores cobram desta forma, o prazo de pagamento é


também bem aceitável para 30 dias e o prazo de entrega é o mais rápido, em 3 dias
após o pedido, temos os insumos necessários para a fabricação.
Com todas as negociações feitas com os fornecedores, através da pesquisa

realizada, encontramos o preço mais baixo do mercado que é de até R$ 30,00 por
saco, detalhe, não existe alguma vinculação de preço do produto à variação cambial do
dólar, ou algum índice divulgado pelo governo.

A maioria tem transporte próprio e o frete é sempre o CIF, ou seja, o custo do

transporte já está embutido no preço do produto com o imposto de 12% de ICMS; o

desconto melhor que encontramos foi de 3% à vista e a validade do produto é de 1 ano,


se estiver bem armazenado, capacidade tal que a nossa empresa tem.
Não existe certificado de qualidade para tal, mas como citamos anteriormente, a

inspeção é bem rigorosa e seguida com disciplina.

4.3 TAMANHO, LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÕES

~.3.1 Tamanho Ótimo do Projeto

A Pipocrok irá trabalhar no ramo de venda de alimentos industrializados,

comercializará pipocas coloridas com diferencial de sabores de frutas. As pesquisas da


empresa apontam algumas características que definem o tamanho ótimo do projeto:

renda média familiar entre R$ 500,00 a R$ 1.500,00; vai ao mercado fazer compras

pelo menos uma vez por semana, fazem compras do produto pelo menos 1 vez por

mês, comentam com outras pessoas o lançamento de produtos novos; a maioria, 75%,

consome pipoca e quem mais influencia a compra são as crianças (1 - 11 anos e os


108

adultos com mais de 20 anos). A embalagem ideal deve ter 50 gramas e o produto é

consumido de preferência na textura crocante. A maioria acharia excelente receber o

produto gratuitamente na compra de outros produto como pizza.

Conforme análise da concorrência verificou-se que a maioria possui menos de 10

funcionários nos seguintes setores: administração, produção e comercial; e a empresas


trabalham com 1 a 3 turnos; a produção é de 5 a 45 toneladas do produto por mês;

trabalham com três maquinas (1 canhão, 1 peneirador e 1 embalador); a distribuição do

produto é feita com carros próprios; e o mercado esta em ampla expansão.


Dessa forma a empresa projetou que o tamanho ideal é a formação de uma

empresa com 600 m de área produtiva,


Z com pátio para guardar os veículos, que possa
produzir volume suficiente para a demanda do produto.

4.3.2 Localização Ideal do Projeto

A cidade de Curitiba foi escolhida para instalação da empresa por vários motivos,

por ser uma cidade onde residem os proprietários da empresa e por possuir fatores

históricos importantes que ajudam e propiciam a prática do comércio, conforme os

dados abaixo fornecidos pela Prefeitura Municipal de Curitiba.

Um mercado consumidor de 2,5 milhões de habitantes situado no coração


geográfico do Mercosul, com acesso rápido para suas principais cidades. Uma região

metropolitana cosmopolita, com espírito para a cultura de diversos países e espaço

para ecologia, arte, conhecimento e liberdade. Um núcleo humano com alguns dos

melhores indicadores de desenvolvimento e infra-estrutura do Brasil, e com um enorme

potencial de crescimento.

Com esse perfil, nos últimos 30 anos a Grande Curitiba atraiu empresas
importantes que se instalaram na Cidade , recentemente, o interesse de grupos

industriais como Renault, Audi-Volkswagen, Detroit Motors e Chrysler, que se fixaram


nos municípios de São José dos Pinhais e Campo Largo. Agora, ela quer atrair a sua

atenção.

A capital do Estado do Paraná tem 309 anos e está localizada no Sul do Brasil.

Com um PIB de U$ 12,1 bilhões/ano, tem renda per capita de aproximadamente U$ 8

mil/ano, contra uma média nacional de U$ 5 mil/ano.


109

É a única cidade brasileira a entrar no século 21 como referência nacional e

internacional de planejamento urbano e qualidade de vida. Em março de 2001, uma

pesquisa patrocinada pela ONU aponta Curitiba como a melhor capital do Brasil pelo

indice de Condições de Vida (ICV).

A maior parte de sua população de 1,6 milhão de habitantes descende de

imigrantes italianos, poloneses, alemães, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses.

Reconhecida nacional e internacionalmente por soluções urbanas inovadoras, a

cidade tem o mais eficiente sistema de transporte coletivo do país e ostenta o índice de
55 metros quadrados de área verde por habitante, o que a faz ser considerada a Capital

Ecológica do Brasil.

A atual administração, conduzida pelo prefeito Cassio Taniguchi, é sustentada


por três diretrizes básicas: geração de empregos, gestão compartilhada e integração

metropolitana. Esta última está levando as experiências de sucesso comprovado em

Curitiba para os 25 municípios que compõem a Região Metropolitana da cidade.


Curitiba se prepara para o futuro investindo na geração de empregos, no atendimento

social e na preservação de sua identidade cultural.

Curitiba é a única capital que vem acompanhando o crescimento dos bairros

desde a década de 70. Isto acontece porque desde esta época, o IBGE tem um acordo
com o IPPUC que faz coincidir a delimitação dos distritos censitários (divisão que o

IBGE adota para aplicação do censo) com a divisão dos bairros da cidade. Desta forma,

o IPPUC possui toda a série histórica do crescimento dos bairros nos últimos 30 anos.

O IPPUC é o único órgão que possui esta informação, já que o IBGE só trabalha com
números dos municipios e estados.

A série histórica do crescimento dos bairros é um instrumento de planejamento,

pOis permite monitorar o crescimento da cidade e dirigir os programas e ações da

Prefeitura para as áreas em expansão.


"Com isso a Taxa de Crescimento dos Bairros vem declinando a cada censo. O

maior crescimento ocorreu entre os anos 70 e 80, quando a taxa registrada foi de
5,34% ao ano. De acordo com o último censo, considerando o período 1996-2000, a

taxa de crescimento anual foi de 1,82%". IPPUC, 2003.

Através da análise da evolução da ocupação urbana, percebe-se que o município


110

de Curitiba esta próximo do esgotamento de seus limites geograficos. A area do

município, de 432 quilômetros quadrados esta praticamente toda loteada e restam

poucas áreas para expansão.


O esgotamento das fronteiras do município e o aumento populacional estão
provocando um fenômeno que é O crescimento na taxa de densidade (medida pela
relação habitantes por hectare). Esta taxa era 14,09 em 1970. Segundo o censo 2000,

a densidade média na cidade é 36,72 habitantes por hectare. Este índice pode variar de

acordo com o bairro e é maior nas regiões onde há verticalização mais acentuada.
Tradicionalmente, o centro era o bairro de maior densidade da cidade. Desde

1970, ele vinha ocupando a primeira posição em densidade, mas em 2000 houve uma
mudança neste panorama. O Água Verde hoje ocupa a primeira posição entre os

bairros de maior densidade e o Centro é o segundo.


Curiosamente, o terceiro colocado é o Sítio Cercado - um bairro ocupado
principalmente por residências e construções baixas, onde praticamente não existe

verticalização. Outra surpresa na lista é a inclusão do Cajuru (7° colocado), que tem um

perfil de ocupação semelhante ao do Sítio Cercado.

Em compensação, bairros tradicionais como o Rebouças, São Francisco, Alto da


XV e Mercês que estavam entre os dez primeiros em adensamento na década de 70,
foram gradativamente perdendo posiçôes e, em 2000, estavam no final da lista de

classificação.

A lista de bairros com maior número de domicílios coincide com a dos bairros

mais populosos. Ha uma pequena variação na relação de habitantes por domicílio. No


entanto, o que pode ser observado é uma redução significativa do número de

moradores por domicílio. Na cidade, a média geral é de 2,93 habitantes por domicílio.

Este número confirma uma tendência que começou na década de 90, quando o

censo registrou a existência de 3,65 pessoas por moradia. Em 1996, a relação


moradores por domicílio havia caído para 3,43 e, agora, a queda é ainda maior.

Este é um panorama da Cidade de Curitiba, desenvolvido com informaçôes do


IPPUC, 2003, e da PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, 2003. Nesse contexto a

cidade escolhida para instalação da empresa foi Curitiba, por apresentar características

próprias de crescimento.
111

o Mapa a seguir mostra os bairros de Curitiba.

Figura 01 - Mapa de Curitiba


112

A.R. Bairro Novo A.R. Matriz

71 Campo de Santana 17 Hugo Langc

7UCaximb3 07 Jardim Botânico


72 Ganchinho IKJardimSocial
6S SitioCcrcndo Ij~
13l!!!!.Md! 12.M2:lli
A.R. Boa Vista 24~
50~ 03~
5S~ 02 São Fmncisco
35 Bacachcri A.R. Pinhcirinho
36 Bairro Alto 5S Caoão Raso
52 8:lIrcirinha 15 Cidade industrial
34fuhl....Y.i..si 66~
SI Cachoeira 74 Taluguara
32Pilauinho AR. Portão
53 SanlaC:indid:l 09 Água Verde
33 SiioLourcnÇ.Q 75 Cidade Industrial
49 Taboiio 39 Fmlll\'

19Iill:l!m.J. 42 Fazcndinha
54Ii.rutili 26 Qyillm
A.R. Boqueirão 401i!!!!2.iJ1
64 Alto Boaucirào 41 Novo Mundo
56 Baqueimo 25 Parolin
38H:lUcr 27~
57Xaxim 43~~
A.R.Cajuru 67~
21~ 28 Vila !7.abcl
20 Caoão da Imbuia A.R. SnntaFclicidadc
23 Guabirotuba 68~
22 Jardim das Amêricas 61 Butiatuvinha
37~ 30 Campina do Siqueira
44 C:lmoo Comprido
A.R.Matriz 47CascalÍn.lm
14llli! 75 CidadçInduslrial
04 Alto da Grória 62 Lalllcnha Pequena
05 Alto da Rua XV 45 Mossunguê
to Batcl 59~
11.lligruri11J.Q 69 Ri\'icra
r3~ 63~
16~ 46 Sanlo Inácio
01~ 60SãoBr3Z
03 CcnlroCi\'Íco 48 São Joilo
06 Cristo Rei 29 Selllinário Fonte: IPPUC, 2003.
31 Vista Alcgrc
113

o Bairro Boqueirão foi escolhido para implantação da empresa, por ser um bairro

que apresenta perfil industrial, e também por apresentar a disponibilidade de vários

barracões para locação, e não apresentar concorrência instalada na região.

O bairro era, inicialmente, uma fazenda com cerca de mil alqueires com terras

úmidas e grandes banhados, onde se praticava extração de madeira e criação de gado.

É dessa época o nome do bairro, que deve-se ao fato de existir nos campos da

redondeza uma grande cova funda que os habitantes chamavam de boqueirão.

Sua história é marcada pelo povoamento inicial de russos menonitas que, vindos
de Santa Catarina, fundaram em 1933 a Colônia Boqueirão, a 12 km do centro de

Curitiba, dedicando-se à criação de gado leiteiro.


Atualmente o perfil do bairro do Boqueirão mudou como pode ser visto no quadro
abaixo.

Quadro 06 • Atividades Econômicas do Boqueirão

Atividades Econômicas

Indicador Bairro Regional Cidade

Agências Bancárias 8 18 290

Comércio 1999 1.577 3.301 26.572

Indústrias 1999 431 816 4.566

Serviços 1999 305 749 5.758

Shoppings 1 1 19
Fo NT E.. PRE F EITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, Julhode 2003.
114
115

Figura 03: Mapa a Macrolocalidade


PINHAIS

BR 277

BR 376

\ FLOR "' ÓPOllS


'\
~
SÃO JOSÉ
'DA
FONTE: Imobiliária FUTURAMA, 2003

o mapa de Curitiba e Região Metropolitana apresentado a seguir está localizando

os concorrentes da empresa que estão, numerados com algarismos romanos:


I.Nome do Fabricante: ATHAYDE & ATHAYDE LTDA

Nome Fantasia: Dino Alimentos

Endereço: Rua Theodoro de Bona, 297 - Bairro CIC - Fazenda Rio Grande -
Paraná
II.Nome do Fabricante: LUCIANE DO ROCIO MORO CANUDOS

Nome Fantasia: Quero Mais

Endereço: Rua Henrique Bortolan, 206 - Bairro: Jardim São Francisco - Município:

São José dos Pinhais


116

111.
Nome do Fabricante: SEBASTIÃO ANASTÁCIO DOS SANTOS & CIA LTDA

Nome fantasia: Pipoteca

Endereço: Rua Leonel França, 209 - Bairro: Vila Fanny - Curitiba - Cep: 81030-

250

Figura 04 - Mapa da Região Metropolitana e Concorrentes

DA. ULISSES

ADRIANÔPOllS

CERRO AZUL

TUNAS DO PARANÂ

RIO BRANCO DO SUL


ITAPERUÇU
BOCAIUVA DO SUL

ALMIRANTE
CAMPINA GRANDE DO SUL
CAMPO LARGO TAMANDARÉ COLOMBO
CAMPO"
MAGRO QUATRO BARRAS

PINHAIS
\
TlBA. PIRAQUARA
BALSA NOVA
ARAUCARIA ~
-
rr;-\ U!.brJVÉ DOS PINHAIS

~DARIO
CORnNDA GRANDE

MANDIRITUBA
OUITANDINHA

TlJUCAS DO SUL

AGUDOS DO SUL

FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, 2003.


117

Como visto nos mapas foi escolhido como localização ideal do imóvel o barracão da

Rua O Brasil Para Cristo, 780, conforme o anexo de referência da Futurama Imóveis

que apresenta mais detalhes sobre o imóvel. Conforme pesquisa realizada junto a

Prefeitura Municipal de Curitiba, os seguintes ônibus circulam nas proximidades do

imóvel, que facilitam o transporte dos funcionários até à empresa:


Canal Belém.
Iguape 11.

Interbairros 111.

Figura 05 - Imagem Lateral do

FONTE: Imobiliária FUTURAMA, 2003


118

4.3.3 Definição das Instalações

o imóvel possui amplas divisões, como podem ser observados no anexo da

planta baixa (Iay-out), e o terreno é amplo. Conta com instalações elétricas em perfeito

estado, instalações de redes para computadores nos escritórios, pois já era utilizado
anteriormente como imóvel comercial. As instalações elétricas foram vistoriadas e

liberadas pelo Corpo de Bombeiros, segundo informações da imobiliária.


Quanto a instalações hidráulicas, será necessário um investimento para
reformar, apesar de estar em perfeito estado, mas a reforma será necessária para

adequação do lay-out à estrutura produtiva da empresa.


Será necessária uma pequena reforma no imóvel, reforma que inclui pintura
interna e externa.

Esse imóvel apresenta todas as características necessárias para instalação de


uma fábrica de pipocas, comparando com as fábricas visitadas, cujo questionário

aplicados consta no item da avaliação da concorrência,

4.3.4 Custos com Localização e Instalações

Neste item serão apresentadas duas tabelas uma de custos fixos com
localização do projeto e outra com custos fixos com instalação do projeto com

estimativas para cinco anos.

Quadro 07 - Custo Fixos Com Localização no Primeiro Ano


Joo F" Mo< AI>< Mai J"" J,I A9' s" 0" No. 0"
Aluguel 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1,600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 ',600,00 1.600,00 1,600,00 1.600,00 1,600,00
IPTU 95,00 95,00 95,00 95,00 95,00 95,00 95,00 95,00 95,00 95,00
Seguro

Incêndio 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00
TOTAL 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.765,00 1.670,00 1.670,00
Fonte. equipe do proJetor

O pagamento do aluguel inicia-se no mês de Janeiro de 2004, no primeiro ano de


119

funcionamento da empresa, data da locação do imóvel, portanto serão pagos 10/10

(dez de dez) pagamentos de IPTU, enquanto que o seguro incêndio é pago em doze
vezes.

Quadro 08 - Custos Fixos Com Localização Para os Cinco Anos

l° ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano

Aluguel 19.200,00 19.200,00 20.400,00 20.400,00 21.600,00

IPTU 950,00 950,00 950,00 950,00 950,00

Seguro Incêndio 840,00 840,00 840,00 840,00 840,00

TOTAL 20.990,00 20.990,00 22.190,00 22.190,00 23.390,00


Fonle.equlpe do projeto

Após O segundo ano de funcionamento da empresa esta estabelecido pelo


contrato de locação um reajuste que passará a entrar em vigor no terceiro ano de

funcionamento da empresa, o aluguel será feito um orçamento para pagamento de R$


1.700,00, e para o quinto ano espera aluguel de R$ 1.900,00. Em virtude do grande

número de imóveis para locação, a empresa estimou os reajustes abaixo do índice de


inflação, pois com o locatario passou a ter grande força de negociação.

Para os demais valores do quadro 08, deve-se considerar um aumento de

aproximadamente 10% nos custos a cada ano devido à inflação.

4.3.5 Depreciação com Localização e Instalações

Quadro 09 - Depreciação Com Localização e Instalações Por Ano

As reformas realizadas no imóvel, são de responsabilidade do inquilino. Portanto,


vamos considerar sua depreciação como uma provisão no custo fixo.
120

4.3.6 Conclusão sobre localização e instalações

o Bairro do Boqueirão foi escolhido por apresentar características únicas como:

facilidade para escoamento da produção, o que permite maior mobilidade


à indústria. O bairro apresenta caracteristicas comerciais o que facilita a venda de

produtos novos.

4.4 ENGENHARIA DO PROJETO

4.4.1 Descrição do Processo Produtivo

O processo de fabricação de pipocas tipo canjica será um processo simples não


exigindo grande investimentos em máquinas e equipamentos e a maior parte do

processo será automatizado. O processo incluí as seguintes operações:

• Recebimento da matéria-prima;

• Estouro da pipoca

• Peneirador;
• Caramelização;

• Secagem;
Empacotamento;
• Armazenagem e

• Distribuição.

No processo utiliza-se matéria-prima de ótima procedência e qualidade,

otimizando seu melhor aproveitamento. O produto final deverá possuir ótima coloração

e estar crocante.

Descricão dos processos:

Recebimento de Matéria-prima

No recebimento da matéria-prima, serão realizadas inspeções quantitativas e

qualitativas, baseadas nos laudos técnicos enviados pelo fornecedores dos insumos.
121

Estouro da Pipoca.
O estouro da pipoca sera realiza em maquina apropriada a qual deverá ser abastecida
por funcionário devidamente treinado para realização desta atividade.

Peneira:

A peneira realiza a seleção da pipoca estouradas a qual também será realizada de

forma automatizada.
Colocar as pipocas na peneira a qual será de forma automática realizará a seleção das
pipocas, as que estão quebradas ou forem muito pequenas são retiradas e armazenada
em lugar adequado para descarte.

Caramelizaçào:

A caramelização é etapa por onde a pipoca recebe o caramelo e o sabor definido junto
ao preparo do caramelo antecipadamente.
Retirar a pipoca do recipiente de armazenagem colocar na máquina de caramelização
adicionar mistura com o sabor desejado, misturar por aproximadamente 10 minutos,
observando a penetração do caramelo por completo. em seguida transferir para o forno
para secagem.

Secagem

As pipocas deverão ser espalhadas de forma uniforme nas formas em seguida colocar
no formo a uma temperatura de 700e graus por aproximadamente 60 minutos, sendo
realizada inspeção visual quanto à secagem.

Embalagem

Este processo consiste em embalar a pipoca em sacos plásticos de 50 gramas de


produto de forma automatizada. Em seguida, deverão ser agregados em fardos
contendo 50 sacos de 50g.
122

Armazenagem
Os fardos de 60 pacotes deverão ser levados para área definida como de
armazenagem os quais deverão estar sob pa1etes para urna melhor conservação do

produto.

Distribuição
A distribuição do produto será realizada por caminhões sob nossa responsabilidade e
também podem ser realizadas pelo cliente quando definido por ele.
123

Figura 06 - Fluxo do Processo Produtivo

PIPOCROK -INOUSTRIA DE PIPOCA L IDA

FLUXO DO PROCESSO PRODUTIVO

--
""""

-~
.....,
124

4.4.1.1 Controle da Qualidade no processo

o controle de qualidade da pipoca implica em constantes inspeções sanitárias


monitoradas pelo gerente de produção, sendo exigido dos funcionários atitudes

higiênicas/sanitárias que constarão no programa de higiene e sanitização elaborado


pela empresa.

• Limpeza e sanitização
Limpar e remover a sujeira de uma superfície é reduzir o número de microorgamisno

patogênicos a níveis aceitaveis.

A sanitização ou desinfecção corresponde a uma série de prática que são essenciais

para que seja assegurado o controle das infestações dos insetos e roedores e para
prevenção das contaminações por bactérias ou fungos.

• Higiene pessoal

Mãos: principal veículo de transmissão de doenças por contaminação alimentar, por


isso é importante:

Lavá-Ias com água, sabão e escova;

Secá-Ias com toalha de papel descartável;

Unhas sempre curtas;

Não usar nada nos dedos e nos pulsos (anéis, pulseira, relógio);
As mãos jamais devem tocar os alimentos sem terem sido bem lavadas,

As mãos devem ser sempre higienizadas ,antes de começar a trabalhar, após usar a

instalação sanitária , ao tocar os cabelos , depois de tocarem objetos sujos ou

alimentos crus , depois de pegar em dinheiro , após usar instrumentos de limpeza ;

após fumar

• São hábitos proibidos


Levar à boca alimentos enquanto estiver trabalhando;
Usar panos de limpeza para secar suor ,
125

Lavar as mãos em pias ou cubas usadas para o preparo de alimentos;

Experimentar comida com mãos, dedos ou usar o mesmo talher repetidas vezes para
experimentar um alimento;

• Os cabelos armazenam poeira e microorganismo que se alimentam da gordura e da

pele de nosso couro cabeludo, se multiplicam rapidamente, por isso;

Deve-se lavá-los dia sim, dia não

Mantê-los sempre presos com rede, gorro ou boné.

• Deve-se tomar banho todos os dias, retirando a camada de pele morta com auxilio
de sabonete e bucha.

• Higiene dos alimentos

Pisos, paredes e tetos: sempre que for realizar limpeza nestes locais, não esquecer

de proteger os alimentos expostos, para evitar que recebam poeira da limpeza. O


piso necessita de limpeza freqüente para evitar que levante pó. As paredes devem

ser limpas no mínimo uma vez por semana, os azulejos devem ser lavados com

água e sabão. Os forros devem ser limpos uma vez por mês, eliminando as teias e

aranhas realizando a limpeza dos globos de luz.

• Mesas e balcões: é necessária a limpeza diária com pano e detergente e em


seguida com pano e álcool iodado antes e depois do uso.

• Telas: tem a finalidade de impedir a entrada de insetos, como moscas e baratas. As

telas devem ser esfregadas com escova, água quente e detergente a cada dois

meses.

• Lixo: o acondicionamento correto do lixo tem dois aspectos importantes que vão
evitar a proliferação de moscas, baratas, ratos e outros, bem como evitas odores

desagradáveis. A lata de lixo deve estar sempre tampada. Deve ser lavada
126

diariamente. Deve ser feita de material liso para evitar acúmulo de sujeira. Sempre
que mexer na lixeira deve-se lavar as mãos. A tampa do lixeiro deve ter
acionamento com pedal.

• Higiene para todos os setores.

• Limpeza do piso deverá ser diaria.

• Uso de álcool iodado nas mesas antes de começar o trabalho pela manhã, após o
retorno dos intervalos.

• Retirar o lixo uma vez por dia.

• A !impeza geral do teto ao piso será realizada quinzenalmente.

• Limpeza diária deve ser realizada nos banheiros, escritório, calçadas e


estacionamento.

• Controle das condições de estocagem

A área de estocagem deve ser limpa, tratada com inseticidas. Uma margem de
45 em deve ser deixada em torno do perímetro de todas as superfícies de
estocagem, se o espaço permitir, deve também ser deixado um corredor de 30 cm
entre as fileiras dos suportes a fim de permitir a limpeza embaixo deles. Quando isso
não for possível, os matérias deverão ser movidos pelo menos mensalmente para
evitar a formação de abrigo de insetos e roedores. Os tambores de metal de
ingredientes devem também estar sob suporte de madeiras. O correto
armazenamento do produto é fundamental em qualquer empresa alimentícia. Devem
ser observadas e mantidas as condições satisfatórias de controle de limpeza,
rotatividade dos estoques e ventilação, para garantir a conquista e manutenção de
bons padrões de higiene.
127

4.4.1.2 Conclusão Sobre o Processo de Produção

Conforme descrito acima, o nosso processo produtivo não terá etapas que

necessitem de tratamento especial, o qual não terá mão de obra qualificada não sendo

exigidas tratativas especiaiS dependendo das funções.

Processo de baixo custo, poucas inspeções na produção e alta rotatividade do produto.

4.4.2 Necessidades da mão-de-obra

A disponibilidade da mão de obra não é fator preocupante para empresa, pois a

empresa terá uma ótima localização em Curitiba, onde a oferta de mão de obra é de
fácil aquisição a qual não necessariamente terá de ser qualificada.

Quadro 10 - Descrição das Funções

Descrição da Função Grau de Escolaridade Experiência

Auxiliar de serviços 10 grau completo Não é necessário


Auxiliar de produção 1° grau completo Não é necessário
Encarregado 2° grau completo No mínimo 01 ano de
experiência na função

Motorista 2° grau completo No mínimo 05 anos de

carteira de motorista C e D

Gerente Formação superior em 04 anos de experiência


administração e especialista

em alimentos.
Fonte. equipe do projeto

Descrição das Funções:

• Auxiliar de serviços gerais: todos aqueles que desempenharam funções auxiliares

em todas as tarefas que forem designadas, com supervisão da chefia, tais como
abastecimento dos canhões, transporte do produto para próxima etapa na produção,
128

carregar caminhão para distribuição, etc, Este funcionário fará também a limpeza
das áreas da produção e do escritório.

• Auxiliar de produção: todo aquele com alguma qualificação, experiência, em


máquinas e equipamentos, algum conhecimento em indústria de pipocas em todos

os seus afazeres, desempenhando funções tais como operação das máquinas,

limpeza das máquinas, local de trabalho etc.

• Encarregado de produção: todos os dias deverá realizar as inspeções de

higienização e sanitização, distribuira atividade do dia, quais os sabores a serem


fabricados e repectivamente as quantidades, controle de faltas e atraso.
• Gerente: realizará todas as atividades administrativas como Recepção, Logística,
Recursos Humanos, Finanças, Contabilidade e Vendas. Quando necessário
realizará visitas às empresas fornecedoras e clientes. O Gerente também terá a
função técnica como especialista em alimentos.
• Motorista: realizará a entrega dos pedidos e receberá o pagamento dos clientes
quando estes pagarem à vista.

Regime de Trabalho

o regime de trabalho será seguido conforme CLT (Consolidação das Leis

Trabalhista) e a convenção coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias

de Panificação e Confeitaria de Produtos de Cacau e Balas, do Açúcar, Trigo, Milho,


Mandioca, Aveia, Massas Alimentícias.
A Pipocrok realizará suas atividades de segunda à sexta-feira, eventualmente
trabalhará aos sábados e domingos em horários especiais, se necessário, serão
acordados entre funcionáriose chefia.

Quadro 11 - Horário de Trabalho

7:30 horas Início das Atividades


11 :00 às 12:00 horas Intervalo para almoço

17:00 horas Término do horário de trabalho


Fonte, equipe do projeto
129

Benefícios

Serão concedidos aos funcionários os seguintes benefícios:


Vale transporte;
Vale alimentação.

Treinamento

o treinamento nas maquinas e equipamentos será de responsabilidade do


fabricante das máquinas. Para as demais áreas onde a mão de obra não é qualificada,
de início a empresa não terá plano de treinamento. Durante os anos seguintes será

realizada análise da situação da empresa quando as necessidades de treinamento e


será elaborado um plano de treinamento, se necessário.

Sistema de promoções

Como a empresa terá um número limitado de funcionários teremos quatro níveis


de cargo:

1. Auxiliar de serviços gerais;

2. Auxiliar de produção;

3. Encarregado;
4. Gerente

o funcionário iniciara na empresa como auxiliar de serviços gerais. A cada ano,


serão realizadas avaliações de desempenho com os funcionários e dependendo do
resultado da avaliação receberá promoção para o próximo nível, chegando a auxiliar de
produção ou encarregado.

4.4.2.1 Disponibilidade da mão de obra no local


130

A região onde será implantada a empresa é de fácil disponibilidade de mão de

obra, a qual não precisa ser necessariamente qualificada, para cargo de auxiliar de

produção e operador de máquina.

Existem diversas empresas de RH em Curitiba que oferecem assistência em

recrutamento e seleção de mão de obra o que facilitará para empresa.


Por não ser necessária mão-de-obra qualificada. não temos pontos negativos.
131

4.4.2.2 Custos da mão de obra

Tabela 01 - Custo da Mão de Obra Fixa

Salário Salário Provisões Base Encargos Total


Funçêo Qtde
Base Total % Valor Cálc. % Valor Folha

Aux. Servo Gerais 2 29900 59800 1944% 11628 71428 8,50% 60,71 774,99
Aux. Produção 3 351,72 1.055,16 19,44% 205,17 1.260,33 8,50% 107,13 1.367,45
Custo Direto 650 72 1.653,16 32144 1.97460 167,84 2.142,44
Motorista 1 59800 59800 19,44% 116,28 714,28 8,50% 60,71 774,99
Encarregado 1 703,77 703,77 19,44% 136,84 840,61 8,50% 71,45 912,06
Cuslo Indireto 1.301,77 1.301,77 253,12 1.554,89 132,17 1.687,05
Gerente 1 1.05616 1.05616 19,44% 20536 1.26152 850% 107,23 1.36875
Administração 1.05616 1.05616 20536 1.26152 107,23 1.368,75
Tolal 3.008,65 4.011,09 779,92 4.791,01 407,24 5.198,25
Fonte. eqUIpe do projeto

Provisões 19,44%
- Fêrias 8,33%
- Adicional 2,78%
-130.
Salário 8,33%

Encargos 8,50%
-FGTS 8,50%
-INSS 0,00%

Quadro 12 - Descrição dos Beneficios


Vale Transporte Vale Refeição Total
Função
Qtde Unit. Total Qtde Unlt. Total Folha
Aux. Servo
Gerais 22 1,65 36,30 22 3,50 77,00 113,30
Aux. Produção 22 165 3630 22 350 7700 113,30
Custo Direto 44 7260 44 15400 226,60
Motorista 22 1,65 36,30 22 3,50 77,00 113,30
EncarreQado 22 1,65 36,30 22 3,50 77,00 113,30
Custo Indireto 44 7260 44 154,00 226,60
Gerente 22 165 3630 22 3,50 77,00 113,30
Administracão 22 36,30 22 77,00 99,00
Total 110 181,SO 110 38500 55220
Fonte, eqUipe do prOjeto

Base para cálculo dos salários:

Auxiliar de serviços gerais: 01 salário conforme convenção coletiva 2003/2004

Sindicato da Panificação;
132

• Auxiliar de produção: 01 salário conforme definido na convenção coletiva 2003/2004

Sindicato da Panificação;

• Encarregado de produção: 02 salários de referência de auxiliar de serviços gerais,

conforme definido na convenção coletiva 2003/2004 Sindicato da Panificação;

• Motorista: 02 salários de referência de auxiliar de serviços gerais, conforme definido


na convenção coJetiva 2003/2004 Sindicato da Panificação;

• Gerente: 03 salários de referência de auxiliar de produção, conforme definido na


convenção coletiva 2003/2004 Sindicato da Panificação;

4.4.2.3 Conclusão sobre necessidade da mão de obra

Devido ao nosso processo ser a maior parte automatizado não teremos grandes
gastos com mão de obra, a qual não será especializada. No treinamento também não
teremos grandes gastos o qual será de responsabilidade dos fornecedores das
máquinas e equipamentos ou no próprio posto de trabalho.

4.4.3 Máquinas, Veiculos e Equipamentos

Nosso projeto prevê a necessidade de máqUinas específicas para a produção da


pipoca, equipamentos de segurança individual e veiculo para as entregas.
Optamos pelas máquinas mencionadas abaixo devido à qualidade, custo, prazo de
entrega e condição de pagamento mais apropriado para o projeto.

Também a opção deste maquinário se fez por transformar o processo em sua


maioria automatizado, assim em médio prazo iremos economizar na contratação de
mão de obra, ou seja, já neste projeto prevemos uma redução 50% da mão de obra em
comparação aos concorrentes. Quanto aos EPI's (equipamentos de proteção individual)

e os EPC (eqUipamento de proteção coletiva) nos baseamos nas legislações vigentes e

as empresas que optamos nos oferecem o melhor produto, prazo e condição de


pagamento além dos produtos estarem dentro das normas vigentes.
133

o veículo foi optado por ser um caminhão usado e que pelo ano está com baixa
quilometragem e estar em ótimo estado, também contar com um baú com a cubagem

que prevíamos para atender a demanda de entrega.

4.4.3.1 Definição das Máquinas, Veiculos e Equipamentos

As máquinas que necessitaremos para a produção de 200Kg/h são:

A. 03 canhões para a explosão das pipocas. Trata-se de um equipamento rigido,

construído em aço fundido com base construída em ferro, revestido com pintura

sintética e dotado de manômetro para controle da pressão interna e válvula de


segurança do sistema.
A rotaçáo do canhão é feita por motor.
Possui alavanca para facilitar o seu descarregamento.
O aquecimento do canhão é feito à gás.
Trabalha com sistema de bateladas, com capacidade para expansão de 5Kg/batelada.
134

Figura 07 - Canhão

B. 01 peneira classificatôria simples. A base de estrutura é construída em perfis de

aço reforçado, revestida com esmalte sintético.


A caixa é construída em madeira.

A tela para separar os residuos é em aço, com tela ondulada M3 F18.


Acionada por motor de 11, HP, 1700 RPM.

Dimensões do equipamento: 1.500X1.000MM X 1.200 MM.


135

Figura 08 - Peneira Vibratória

C. 01 transportador pneumático, composto por:

ventoinha, tubulação para transporte do produto extrusado, ciclone com funil para

alimentação do secador.

Dimensões da tubulação:

Comprimento B.OOOmm e diâmetro de 130mm.


Dimensão do ciclone com funil:

Altura de 1.1 OOmm e diâmetro de 600mm.

A ventoinha é acionada por motor de 6 HP.


O ciclone com funil e a ventoinha são construídos em aço carbono, revestidos com
esmalte poliuretano e a tubulação é de aço inoxidável.
D.01 silo de alimentação do secador com a dimensâo de 1.500mm largura, 1.500mm
de comprimento, construído em aço inoxidável, com angulação apropriada para saída

automâtica do produto. A estrutura de sustentação é construída em aço carbono, com

revestimento em aço carbono, o dosado r vibratório é construído em aço inoxidavel


acionado por elemento eletromagnético.
E. 01 secador rotativo contínuo à gás o qual é composto de um tambor rotativo para
secagem, estrutura rotativa para secagem e estrutura para sustentação, revestido com
150mm de espessura com lã de vidro, com revestimento em aço inoxidavel.
136

As dimensões do tambor são de 6.000mm de comprimento e 600mm de diâmetro,

construido em aço inoxidável, com afetas internas para homogeneização do processo.


As dimensões do conjunto são de 1.700mm de altura, 1.300mm de largura e 6.300mm

de comprimento. A estrutura é rígida, construída em perfis reforçados de aço carbonos,

revestidos com esmalte sintético.

O acionamento dos tambores é por motores de 2 HP, com redutor de velocidade, os

tambores giram sobre roletes de borracha, com o eixo apoiado em mancais com

rolamentos rígidos, guiados por trilhos, possui regulador da inclinação para controle de
velocidade do ftuxo de produto.

F. 01 transportador de canecas com as dimensões:largura de 30mm e 4.650mm de

comprimento. o seu motor é acionado por motor de 1,0 HP com redutor de velocidade,
a correia transportadora é branca, nitrilica, sintética com proteção contra óleos, sais e
ácidos com características sanitárias. As canecas são plásticas, possui dispositivo
regulador da tensão da correia.
G.01 silo com calha vibratória para alimentação do caramelizador com as dimensões

de 1.500mm largura, 1.500mm de comprimento. Construído em aço inoxidável, com


angulação apropriada para saída atemática do produto. As estruturas de sustentação

são construídas em aço carbono, com revestimento em aço carbono e o dosador

vibratório são construído em aço inoxidável acionado por elemento eletromagnético.

H.01 caramelizador rotativo contínuo que está subdividido em três módulos: conjunto
dosador de açúcar liquido, tubo caramelizador, trocador de calor .

• Conjunto dosador de açúcar liquido com a dimensão de 3.450mm de comprimento,

1.700mm de largura e 2750mm de altura, possui um silo armazenador para o produto

semi-acabado construído em aço inoxidável AISI 316, sustentado por uma estrutura de
aço carbono reforçado, revestido com esmalte sintético. O silo é munido de uma calha

vibratória construído em aço inoxidável, no qual o produto cai por gravidade e é


transportado pela vibração até o temperador, feita por intermédio de uma bobina

eletromagnética, que tem sua vibração variável por um potenciômetro, localizado no

painel de controle. Ao lado do silo, há o tanque reservatório para a calda de açúcar.

Este tanque é composto de 2 partes: a camisa externa e tanque de mistura interno.

Entre a camisa externa e o tanque de mistura, coloca-se "óleo térmico" para que em
137

todo o processo este mantenha a calda de açúcar aquecido. O processo de

aquecimento é feito por resistência, controlada por um termostato localizado na


estrutura do equipamento, para aferição da temperatura. A camisa externa possui um

termômetro de O a 150' C.
O tanque de mistura é totalmente construído em aço inoxidável AISI 316.

Para o despejo da calda, o conjunto é provido de uma escada com corrimão para a

total segurança do operador. Para que a calda não cristalize dentro do tanque, além do

aquecimento, o sistema é provido de um eixo agitador, acoplado em um motor de baixa

rotação, que fica circulando a calda dentro do tanque.

Por gravidade, a calda sai do tanque e é levado através de um tubo de aço inox até a

bomba.
A bomba faz pressão para que o líquido passe pelo encanamento e saia nos bicos

de spray. Acionada por um motor com placa conversora, é possível se diminuir ou


aumenlar a rotação da bomba, conforme fluxo de saída desejada. Para que haja torque

na entrada do eixo da bomba, o acionamento é feito por intermédio de polias.

Após a bomba, o liquido é pressionado para uma tubulação de aço inox, que possui

registro para uma fácil manutenção, e 3 bicos de saída, igualmente distanciados, com

sistema de entrada de ar comprimido para se fazer o spray necessário para a


caramelização do produto.

O controle do ar para o spray é feito através do registro de esferas, abre e fecha,


com facil manuseio e ótima dispersam do ar.

Ao fim de todo o processo, a limpeza se faz necessária, feita com água, despejada no
próprio tanque, dispensando o uso de sabão ou outros componentes químicos.

Para fácil operação, o painel de controle é embutido na própria estrutura do

equipamento. Com exceção das partes de inox, que são polidas, todo o conjunto é

revestido com esmalte sintético .

• Tambor caramelizador com as dimensões de 7.500mm de comprimento, 1.200mm

de largura e 1.700mm de altura, o equipamento é constituído de um tambor rotativo de

800mm X 7.200mm comprimento, construído em aço inoxidável, com ondulação na

parte interna do tubo, para melhor homogeneização no processo da adição da calda.


138

A estrutura de sustentação do tambor é construída em aço carbono reforçado,


revestido em esmalte sintético.
O tambor rotativo gira sobre roletes de ferro, com o eixo apoiado em
mancais com rolamentos rígidos, guiados por trilhos. Esse eixo e acionado
por motor acoplado de redutor de velocidade.
Possui dispositivo de regulagem de inclinação do tambor.
O aquecimento é feito através de um sistema de gás glp (gás de cozinha).
Os bicos são reguláveis no sentido do comprimento do tambor, é regulável na sua
altura em relação ao tambor e também possui dispositivo de chama, aumentando e
diminuindo a caiaria.

Para melhor distribuiçáo do gás, tal sistema é composto de 3 (três) conjuntos.


Cada conjunto possui um regulador automático de pressão para o gás, para
regulagem dos 15 queimadores do sistema. Para a conservação da temperatura no
interior do tambor rotativo, existe uma chapa protetora sobre o tambor rotativo que
ocupa uma superfície de trezentos graus, sobre a qual é colocada lã de
vidro para total isolamento térmico, evitando totalmente a perda de calorias.
Este isolamento possui uma espessura de 30 em ao redor do tambor
rotativo. Para saida do vapor do interior do tambor este possui
dissipadores de vapor (chaminés), construidos em aço inoxidável sendo um
localizado no centro e dois em cada extremidade. Para facilitar a montagem e
desmontagem, são colocadas tampas nas laterais e no teto que possui acabamento
com sistema de encaixe manual. O sistema é provido de rodízios para a fácil
circulação.

• Trocador de calor queimadores de gás de 12 a 35 kw


1. possui sistema automático de temperatura comandada por termopar e
termocontrol de 3 (três) estágios (chama alta, baixa e desligado) sua religaçáo
é automática.
2. Possui válvulas de regulagem de gás, e válvula de segurança.
3. Programador do queimador elétrico eletrônico.
139

4. Ignição eletrônica para acender as chamas quando autorizada pelo sinal do


termocontrol I termopar
5. Sistema de segurança para desligar o gás quando não acionada a ignição.
6. Temporizador para quando for acionar a chama primeiramente durante 40 segundos
liga a turbina de ar do queimador.

7. Valvula solenóide de acionamento de gás.

8. Trata·se de um queimador de última geração com controles totais de acionamento

e proteção, conforme normas nacionais e internacionais.

9. Consumo de gás em chama alta: 2,5 kg/hora consumo de gás em chama baixa: 1,5
kg/hora. Existe internamente uma proteção cilíndrica de proteção da chama em aço

inoxidável, também além da proteção da chama um corpo cilíndrico cônico externo,

com proteção especial de isolantes e revestido em aço inoxidável para evitar

perdas de calor no sistema e proteção para evitar acidentes com os operadores.

Possui um turbo ventoinha de 350mm, 6.500 m' por hora, 38 mm de


1.750 rpm para transferência de calor do queima dor para o duto distribuidor

que direciona o calor diretamente para o produto que esta sendo tostado. Duto de
distribuição de calor de aço inox direto dentro do secador rotativo isolado, com
aletas coletoras para retirar ar quente do duto e transferir diretamente para o

produto que está sendo secado ou tostado. Plataforma de sustentaçao do


trocador de calor, ficando paralelo ao sistema do secador rotativo, anexado

ao suporte de sustentação do secador para evitar problemas quanto à inclinação


do mesmo para regular a velocidade de saída de produto.
140

Figura 09 - Caramelizador

11"

I. 01 Calha excêntrica vibratória com as dimensões de 900mm de altura, 400mm de

largura e 1.900mm de comprimento. A calha possui perfurações em sua base para

retirada de pós ano aderidos ao produto extrusado, transportando-o simultaneamente.

À parte em contato com o produto e construída em aço inoxidável, sendo sua


base em perfis reforçados de aço carbono, revestida com esmalte sintético. É acionada

por motor de 1 hp.


Transportador de canecas com as dimensões de 300mm de largura e 4.500mm

comprimento. É acionado por motor de1,0 hp com redutor de velocidade, a correia


transportadora é branca, nitrilica, sintética com proteção contra óleos, sais e ácidos
com características sanitárias as canecas são plástica. Possui dispositivo regulador da

tensão da correia.

J. 01 Empacotadeira automática volumétrica inbra 60 Plus

Empacotadeira volumétrica automática "inbra 60 plus", de porte pequeno, universal,


fiexivel, inteligente e eficiente.
Não sendo necessário o uso de ar e água, totalmente mecânica, mas controlado por
microprocessador, clp (controlador lógico programável).
141

Além de dosagem volumétrica, a inbra 60 plus pode-se adaptar rosca dosadora com

fricção para embalar pós, e balanças com microprocessador para embalagens por

peso.
Estrutura montada em perfil retangular de aço carbono 1020, 80 x 50, totalmente

reforçado em todo seu conjunto.


Totalmente versátil e econômica, podendo ser operada por qualquer pessoa,

independente de tamanho ou idade.

Figura 10 - Empacotadeira "inbra 60 plus"

o sistema de funcionamento é feito através de microprocessador digital, onde se faz a


leitura da fotocélula, e comanda o processo de alimentação.

O sistema de solda vertical é feito por impulso mecânico, e o horizontal da mesma


forma, aquecido por resistências elétricas com datador numérico.
As canecas de alimentação são reguláveis por sistema mecânico, para embalar

produtos em pacotes de 10 a 30 em. Fechado.

O conjunto é acionado por motor e redutor de 1 hp.


Possui painel de comando elétrico-eletrônico totalmente automatizado.
142

K. 01 Esteira de retirada de pacotes com as dimensões de 2.000mm comprimento,

250mm largura e 1.100mm de altura. Construída em aço inoxidável e tracionada por

rolos em sua extremidade, montados em mancais munidos de rolamentos de

esferas reguláveis para alongamento da correia. A esteira e constituída de uma lona

sanitária, e as taliscas de um material próprio para o transporte de pacotes.

l. 01 conjunto dosador de açúcar liquido invertido, com capacidade de produção de

100 kg I batelada.

São usados os seguintes materiais em sua construção:

'Toda a parte em contato com o produto é construida em aço inoxidável AISI 304,

chapa 14, com desenho especial tipo cuba.


O recipiente é feito em aço inox trabalhado artesanal mente com fundo redondo para

que o produto seja mais bem homogeneizado, sem canto vivo, design perfeito para

homogeneização.

'Estrutura construida em aço carbono, revestida com esmalte sintético.

*Revestido internamente com tijolos refratários.

*Queimadores à gás construídos em aço carbono, com queimadores em latão.

*Misturadores construídos em aço inoxidável, tipo âncora com raspadores em teflon.

O movimento mecânico é por intermédio do moto redutor de 2 hp, para que a calda não
cristalize dentro do tanque, além do aquecimento. O moto redutor localiza·se na parte

superior do tanque.

Sistema da válvula de descarga tipo pinhão, com sistema de regulagem externa onde

sobe e desce a válvula de fechamento da saida do produto no fundo do tanque,


construído em aço inoxidável.

Por gravidade a calda sai do tanque e é levado através de um tubo de aço inox até a
bomba.

Possui também um duto de saida de vapor do produto que está sendo cozido e um duto
de saida de gás dos queimadores.

Painel elétrico para controlar o sistema do agitador e das bombas.

As partes metálicas são pintadas e as partes em aço inox são polidas.


M.01 plataforma de sustentação do dosador de açúcar que é construída em perfis de

aço reforçado, com escada I corrimão e guarda corpo.


143

Figura 11 - Conjunto Dosador de Açúcar Líquido

Silo com calha de vibração.

Reservatório de açúcar líquido com


aquecimento. externo

Agitador interno.

Bomba para transporte de açúcar líquido pela

tubulação.

Bicos aplicadores spray com entrada para ar

comprimido.

Este equipamento dosa o produto de forma continua

para dentro do tambor onde recebe o banho de


açúcar líquido proveniente do tanque, passando

pela tubulação e então se forma o spray no bico


aplicador.

Figura 12- Tacho para Produção de açúcar Líquido

Este equipamento possui um tanque que apresenta


sistema de aquecimento por queimador a gás e

agitador para a produção do açúcar liquido (calda).


Uma bomba é responsável pelo transporte da calda

até o tanque conjunto dosador do caramelizador.


144

o Veículo que necessitaremos é um caminhão com baú para efetuar as entregas


e cobranças de pedidos. Será adquirido um caminhão da marca Volkswagen modelo 7-

90S ano 87 com baú de 25m3.


Quanto a equipamento será adquirido EPI (equipamento de proteção individual)

os quais são:
A. 21 uniformes composto de calças, camisa manga comprida branca, botina e toca

tipo árabe. A quantidade inicial é de 3 enxovais para cada funcionário.


Figura 13 - EPls
MaK. N46 - 4003 MlP Masc.
""~ HS 28-1040 Masc.
N43-4781 MLPfem.

lo ui
ouca Árabe c/cordão
~
Oalç.aocl'i Q'preg!
elht.trn.plu218
112
~Camisa social mil
clpunhog.padre1/B

CF-300 Botina com elástico latcral- C.A 7095/ C.R.F

B. 02 capacetes aba frontal com protetor facial acrilico para ser utilizado para o
momento da utilização dos canhões devido ao risco de retorno de pipoca na direção do
operador.

Kit Protetor Facial MSA-200


145

Descrição do Produto

o Kit Protetor Facial MSA-200 foi desenvolvido para uso em conjunto com o capacete

V-Gard Slot, o que proporciona ao usuário uma ótima proteção à face nos trabalhos
com esmeril, serras, politizes, etc, executados em áreas químicas e outras aplicações

industriais, onde estilhaços, partículas abrasivas e respingos químicos podem ocorrer.


O conjunto do protetor facial, que consiste em: suporte da lente em plástico resistente,

tira de fixação da lente e lente em policarbonato com índice de 98% de translucidez,

sem distorções, o que proporciona plena visão ao usuário. É importante citar, que o

policarbonato por suas características físico-químicas, possui alta resistência a


impactos, qualidade que o torna inquebrável nas aplicações indicadas. Quando não

estiver em uso, o Kit Protetor Facial MSA-200, possibilita ao usuário deixá-lo na


posição de descanso, virado para cima, sem nenhum incômodo. O Kit Protetor Facial
MSA-200, pode ser utilizado em conjunto com abafador

C. 02 abafadores de ruídos, tipo concha em silicone para o ambiente onde será

feita a explosão da pipoca através dos canhões.

03890-3 - ABAFADOR DE RuiDOS TP CONCHA, MODELO ARS AGENA.C.A.7166

Constituído de poliacetal resistente, sem componentes metálicos, possui tira para


ajuste à cabeça, evitando a movimentação das conchas (abs) e garantindo maior
atenuação. Permite mobilidade do arco para uso conjugado a capacete. As almofadas
146

são confeccionadas em PVC resistente, antialérgico e reposicionáveis. a durabilidade


varia de acordo com as características do usuário, pois devem ser higienizadas com
flanela embebida em água e sabão neutro para a remoção dos depósitos de suor,

gordura e aero dispersóides. ATENUAÇÃO 25 DECIBÉIS. (NRR)

D. Quanto ao EPC (equipamento de proteção coletiva) serão adquiridos 10

extintores conforme orçamento abaixo nos passado pela empresa Atlanta


Retestadora e Engenharia de Segurança Ltda.

4.4.3.2 Descrição de Fornecedores

Quadro 13 - Fornecedor de Máquinas

Fornecedor: Inbramaq Indústria de Máquinas Ltda.

End: Av. Pres. Castelo Branco, 2373 Lagoinha Ribeirão Preto SP CEP

14095-000.

Fone: (16) 629-4050 Fax (16) 629-4553 Contato: Fabiola Santos

Todas as máquinas abaixo relacionadas têm a capacidade de produção de Prazo de

200 Kg hora. entrega

03 Canhões para Expansão de Pipocas 15 dias

01 Peneira Classificatória Simples 15 dias

01 Transportador Pneumático 15 dias

01 Silo de Alimentação do Secador 15 dias

01 Secador Rotativo Contínuo á Gás 15 dias

01 Transportador de Canecas 15 dias

01 Silo de Alimentação do Caramelizador 15 dias

01 Caramelizador Rotativo Continuo e Trocador de Calor 15 dias

01 Calha Excêntrica 15 dias

01 Empacotadeira Volumétrica Automática Inbra 60 Plus com Datador Hot 15 dias

01 Esteira de Retirada de Pacotes 15 dias

01 Conjunto de Dosador de Açúcar Líquido 15 dias

01 Plataforma de sustentação do Dosador de açúcar 15 dias


Fonte. equipe do proJeto
147

Quadro 14 - Fornecedor Velculos

Fornecedor: Rocar Veículos.

Rua Francisco Derosso, 533 Xaxim Curitiba PR CEP 81710-000.

Fone: (41) 3019-3346 Fax (41) 3019-3336 Contato: Guido Ayala

Veiculo I Prazo de entrega

01 Caminhão Marca Volkswagen modelo 7-905 ano 87 I Imediato


Fonte. equ1pe do projeto

Quadro 15 - Equipamentos
End: Av. Maringá,997-A VL Emiliano Perneta Pinhas - CEP 83324-000.

Fone: (41) 668-2826 Fax (41) 668-2826 Contato:Simone

Equipamento e uniformes. Prazo de

EPI (Equipamento de Proteção individual) entrega

21 Tocas Árabes SI Cordão 15 dias

21 Camisa Ind Manga Longa 15 dias

21 Calça Ind Com 3 bolsos 15 dias

21 Pares de Botinas Vaqueiro Pvc Injetado com Cadarço 15 dias

2 Capacete Aba Frontal Amarelo imediato

2 Protetor Facial Acrilico imediato

2 Abafadores Tipo Concha Mod Agena C.A imediato

Fonte: equipe do projeto


148

Quadro 16 - Equipamentos' Extintores

Fornecedor: Atlanta e Engenharia de Segurança Ltda.

End: Rua Particular, 125 Bairro: Thomaz Coelho Araucária - PR

Fone: 643-3379 e 643-7239 Contato:Elisabeth Maich

Equipamento Prazo de

Extintores entrega

02 C02 6Kg 5 dias

02 PQS 6Kg 5 dias

02 PQS 12Kg 5 dias

04AP 10L 5 dias


Fonte. equipe do projeto

4.4.3.3 Treinamento e Especializações

Para o manuseio das máquinas e equipamentos não existe um treinamento

especializado, porem todos os fornecedores se prontificam a treinar e qualificar os


operadores para a utilização destas.
149

4.4.3.4 Custo das Maquinas, Veiculas e Equipamentos

Tabela 02 - Custo das Maquinas

Maquinas: Forma de pagamento, parcelado, e também QT Custo Total

aceitam financiamento bancário. Unitario

05 Canhões para Expansão de Pipocas 3 2.000,00 6.000,00

01 Peneira Classificatória Simples 1 1.500,00 1.500,00

01 Transportador Pneumatico 1 3.831,00 3.831,00

01 Silo de Alimentação do Secador 1 2.500,00 2.500,00

01 Secador Rotativo Contínuo a Gás 1 2.765,00 2.765,00

01 Transportador de Canecas 1 2.720,00 2.720,00

01 Silo de Alimentação do Caramelizador 1 2.589,00 2.589,00

01 Caramelizador Rotativo Continuo e Trocador de Calor 1 55.375,00 55.375,00

01 Calha Excêntrica 1 2.613,00 2.613,00

01 Empacotadeira Volumétrica Automática Inbra 60 Plus 1 25.500,00 25.500,00

com Datador Hot

01 Esteira de Retirada de Pacotes 1 1.235,00 1.235,00

01 Conjunto de Dosador de Açúcar Líquido 1 22.618,00 22.618,00

01 Plataforma de sustentação do Dosador de açúcar 1 3.530,00 3.530,00

TOTAL 128.776,00 132.776,00


Fonte. equipe do projeto
150

Tabela 03 - Custo dos Veiculos

Veículo QT Custo Total

Unitário

01 Caminhão Marca Volkswagen modelo 7-90S ano 87 1 22.000,00 22.000,00

TOTAL 22.000,00 22.000,00


Fonte. equipe do projeto

Tabela 04 - Custo dos Equipamentos EPI

Equipamentos e Uniformes: forma de pagamento 28dias. QT Custo Total

Unitário

Tocas Arabes SI Cordão 21 3,36 70,56


Camisa Ind Manga Longa 21 16,13 338,73

Calça Ind Com 3 bolsos 21 16,38 343,98

Pares de Botinas Vaqueiro Pvc Injetado com Cadarço 21 20,08 421,68

Capacete Aba Frontal Amarelo 02 5,79 11,58


Protetor Facial Acrílico 02 12,96 25,92
Abafadores Tipo Concha Mod Agena C.A 7166 02 40,00 80,00

TOTAL 114,70 1.292,45


Fonte. eqUIpe do prOjeto

Tabela 05 - Custo dos Equipamentos EPC

Extintores com a colocação e sinalização: forma de QT Custo Total


pagamento 28dias. Unitário

C026Kg 2 190,00 380,00

PQS6Kg 2 65,00 130,00

PQS 12Kg 2 90,00 180,00


AP 10L 4 55,00 220,00

TOTAL 400,00 910,00


Fonte. equIpe do projeto
151

4.4.3.5 Depreciação das Máquinas Veículos e Equipamentos

Tabela 06- Projeção de Depreciação

Valor do Taxa Depreciação


Bem Vida Útil
Bem ano% Mês Ano

Veículo 22.000,00 20,00% 366,67 4.400,00

Des!2. Comercial 22.000,00 366,67 4.400,00

~uinas 132.776,00 10 10,00% ~ 13.277,60

Custo 132.77600 1.106,47 13.277,60


Móveis e
Utensílios 2.500,00 10 10,00% 20,83 250,00

Computador 2.000,00 20,00% 33,33 400,00

Des . Administr. 4.500,00 54,17 65000

Imobilizado 159.276,00 1.52730 18.327,60

Desp. Prê-Operac. 11.500,00 20,00% 191,67 2300,00

Desn Administr. 11.500,00 191,67 2.300,00

Diferido 11.500,00 1_ 191,67 2.300,00

F:~~:~ :~:~pe do proJet~70.776 00 ~, -,-,1",.7-,1,"8,c<97'--.JL"2~0,,,6,,27-,,,6,,,,0,-

Para o cálculo da depreciação, é necessário considerar a vida útil do bem. Se a vida útil
for de 5 anos, no final deste período o bem deve estar totalmente depreciado, ou seja,

deve-se prover este custo ao longo dos anos. Para uma vida útil de 5 anos, o bem

estará depreciando 20% por ano. Para o caminhão, por exemplo, o valor do bem é
R$22.000,OO, multiplicado por 20%, temos R$4.400,OO de provisão por ano e dividido

por 12 meses, R$366,67 por mês,


152

Tabela 07 - Projeção de Depreciação Mês a Mês do Primeiro Ano

Tabela 08- Projeção de Depreciação Ano a Ano dos Primeiros 5 anos


Tabela de Depreciação Acumulado Anual
Bem
2004 2005 2006 2007 2008

Veículo 4.400,00 8.800,00 13.2QQRQ... 17.600,00 22.000,00

OeSD. Comercial 4.400,00 8.800,00 13.200,00 17.600,00 22.000,00

Máquinas 13.277,60 26555,20 39.832,80 53.110,40 66.388,00

Custo 13.277,60 26.555,20 39.832,80 53.110,40 66.388,00


Móveis e
Utensílios 250,00 500,00 750,00 1000,00 1.250,00

Computador 400,00 80000 1.200,00 1.600,00 2.00000

Des(2. Administr. 650,00 1.300,00 1.950,00 2.600,00 3.250,00

Imobilizado 18.327,60 36.655,20 54.982,80 73.310,40 91.638,00

Oesp. Pré-Operac. 2.300,00 14.600,00 6.900,00 9.200,00 11.500,00

DesD. Administr. 2.300,00 i 4.600 00 6.90000 9.200,00 11.500,00

Diferido 2.300,00 4.600,00 6.900,00 9.200,00 11.500,00

Total Fixo 20.627,60 41.255,20 61.882,80 82.510,40 103.138,00


Fonte. eqUlpe do projeto

4.4.3.6 Conclusão sobre Máquinas Veiculos e Equipamentos

Com as máquinas, veículos e equipamentos acima devidamente cotados,

concluímos que dentro da pesquisa efetuada junto aos concorrentes estamos optando
por equipamentos e máquinas mais sofisticados e atualizados, com qualidade superior
153

e com a capacidade de produção adequada assim poderemos iniciar nossa produção

com todas as necessidades supridas e alcançar o objetivo principal que é as vendas e

lucro com nossos produtos.

4.4.4 Planejamento Estratégico

4.4.4.1 Diagnóstico Estratégico

PONTOS FORTES
Custo da matéria prima é baixo;
Equipamentos novos, maior precisão e controle da produção;
O grande diferencial é o sabor de frutas;
Pouco uso de mão-de-obra, a maior parte do processo é automatizada.

PONTOS FRACOS

Não possuímos instalação própria, o que pode tornar os custos mais altos.
Não somos conhecidos no mercado onde os principais concorrentes já atuam há alguns
anos.
Falta de experiência com produção e comércio de pipocas.

OPORTUNIDADES

Os concorrentes não se preocupam muito com divulgação, ponto onde podemos


sobressair.
Aspecto legal pagando menos impostos por sermos micro-empresa.

AMEAÇAS

Aumento investimento em instalação e veículos

Presença da concorrência atuando a mais tempo no mercado, legislação com as


contribuições tributarias além da alta taxa de juro.
154

4.4.4.2 Direção Estratégica do Negócio

VISÃO
Produzir e comercializar pipoca do tipo canjica nos sabores tradicional e com sabor de

frutas, oferecendo ao mercado consumidor de Curitiba um produto inovador e com


qualidade.

MISSÃO
A missão da Pipocrok está em ser uma empresa rentável que ofereça retorno sobre o

capital investido, distribuindo os lucros aos sócios.

PRINCIPAIS VALORES
A Pipocrok é uma empresa que zela pelos valores que considera importantes numa
negociação como honestidade, sinceridade, verdade e tem como filosofia ganhar sem

explorar seus fornecedores e clientes.

PRINCIPAIS PRINCíPIOS

A Pipocrok quer crescer baseada nos seguintes principios:

- Pagar regularmente seus funcionários com salários justos;

- Pagar os impostos devidos;


- Considerar seus fornecedores como parceiros nas negociações;

- Trabalhar dentro das leis federais e dos acordos sindicais.

4.4.4.3 Definições Táticas

No primeiro ano a Pipocrok pretende tornar-se conhecida através de divulgação

para que consiga atingir o seu publico - alvo e aos poucos ir conquistando o mercado
de pipoca de canjica.
155

4.4.4.4 Estrutura da Indústria

Em busca de uma posição competitiva favorável sobre a concorrência. A


Pipocrok composta por cinco sócios adotará na sua estrutura administrativa o modelo

de Michael Porter baseado nas forças competitivas.


Onde será necessário estar atento aos Novos Entrantes que determinam a

possibilidade de perda de mercado.


Outro fator determinante é o poder de negociação com os fornecedores que será

fundamental para alavancar bons resultados em favor da nossa Empresa. O terceiro

fator é a respeito dos produtos substitutos, embora o nosso enfoque seja pipoca é

necessário estar atento à possibilidade de produtos substituto. O quarto fator que será
considerado em nossa estrutura são os Compradores. Esses terão a missão de

negociar preços baixos, e o quinto e último fator será o cuidado com os Concorrentes

Existentes.
Esses fatores são de extrema importância em nossa estrutura administrativa.

4.4.4.5 Estratégia Competitiva Genérica

A estratégia estabelecida é a de Liderança no Custo total, que exige a

construção agressiva de instalação em escala eficiente, controle rígido dos custos e das

despesas gerais. Exigindo uma intensa atenção administrativa, pra que essa meta seja

atingida. Contamos com equipamentos novos e avançadas em relação à de nossos


concorrentes. Essa estratégia será baseada na busca de um mercado amplo, com um

projeto simplificando a fabricação do nosso produto.

O alvo principal da Empresa e oferecer um produto de qualidade aceitável e

reduzir os custos em relação à concorrência.


156

Quadro 17 - Estratégias Genéricas

DIFERENCIAÇÃO LIDERANÇA NO CUSTO TOTAL

Unidade observada pelo cliente, no âmbito Posição de baixo custo

de toda Empresa.

ENFOQUE
Apenas um segmento particular
Fonte. Estrateglas competitivas, Mlchael E. Porter

4.4.4.6 Conclusão sobre Planejamento Estratégico.

Muitas empresas não sobrevivem no seu primeiro ano de nascimento. O motivo

é a falta de planejamento, pois alguns empresários quando resolvem abrir uma


empresa preocupa-se somente com o capital inicial.
Assim ao se depararem com as primeiras dificuldades dificilmente conseguem

sobreviver. Uma empresa que se preocupa em fazer um planejamento estará atenta às


dificuldades que encontrará no mercado. Por isso, é essencial conhecer o cenario no
qual está inserido a empresa, conforme mencionado nos pontos fortes, pontos fracos,
ameaças e oportunidades da Pipocrok.

4.4.5 Marketing e Logística de Distribuição

o objetivo da Logística é tornar o produto disponível na quantidade e nos locais

corretos, atendendo a necessidade do consumidor.

A Pipocrok assumirá a sua própria distribuição pois estando em contato direto com o

consumidor estará mais consciente das mudanças.


A distribuição será feita por um caminhão fechado tipo baú, pelo motorista da

empresa.
157

4.4.5.1 Definição do Planejamento de Marketing

Essa é a nossa Marca.


Figura: 14 - Marca

Pipocas com sabor de frutas

Marketing Mix

Quadro 18 Comparação com Concorrentes

Pipocrok Pipoteca Quero Mais Dinopoca


Preço B M M M
Produto B B R B
Promoção M R R R
Praça B B R R
Fonte. eqUipe do projeto

CONCEITO: B= bom M = médio R = ruim


158

4.4.5.2 Sistema de Distribuição Fisica

A distribuição será feita por um caminhão volkswagem tipo baú, conduzido por

um funcionário da empresa

4.4.5.3 Custo para Sistema de Marketing e Logistica de Distribuição

De acordo com os sócios, fica destinado ao programa de marketing 1% do

faturamento da Empresa, e quanto a Logística será usado um caminhão modelo

Volkswagen.

Tabela: 09 - Custos Logístícos

Caminhão VW Tipo Furgão R$ 22.000,00

Motorista R$ 598,00
Fonte: equipe do projeto

4.4.5.4 Conclusão sobre Marketing e Logística de Distribuição

De acordo com as pesquisas realizadas em nossos concorrentes no ramo de


pipoca, nenhum deles se mostrou preocupado com um programa de Marketing, pois

não tem nenhum programa de Marketing, ponto positivo para Pipocrok que está
destinando 1% de sua renda para o programa de Marketing definido.

Quanto a parte Logística, o sistema adotado pela Pipocrok será o mesmo da


concorrência (distribuição própria) por mostrar eficiência.

A distribuição será feita por intermédio de Atacadistas e vendas no Varejo, método

também usado pela concorrência.


159

4.4.6. Programa de produção

o programa de produção será feito através de um softwer com sistema MRP


para a explosão da necessidade de insumos de acordo com a demanda I venda do
produto.
O MRP I permite que as empresas calculem quantos materiais de determinado
tipo são necessários e em que momento. Para fazer isto, ele utiliza os pedidos em

carteira, assim como uma previsão para os pedidos que a empresa acha que irá
receber. O MRP verifica, então, todos os ingredientes ou componentes necessários

para completar esses pedidos, garantindo que sejam providenciados a tempo.


O MRP é um sistema que ajuda as empresas a fazer cálculos de volume e tempo

numa escala e grau de complexidade grandes. Até os anos 60, as empresas sempre
tiveram que executar esses cálculos manualmente, de modo a garantir que teriam

disponíveis os materiais certos nos momentos necessários.


Entretanto, com o advento dos computadores e a ampliação de seu uso nas

empresas a partir dos anos 60, surgiu a oportunidades de se executarem esses

cálculos detalhados e demorados, com o auxílio de um computador, de forma rápida e


relativamente fáci1.
160

4.4.6.1. Demonstração da programação e controle da produção

o controle da produção inclui funções como codificação de materiais,

planejamento agregado, MRP, programação da produção, planejamento de projetos,

avaliação da produtividade e administração da qualidade.

O controle da produção também inclui o movimento dos materiais dentro da fábrica,

englobando as seguintes atividades:

Descarga dos materiais;


Inspeção de recebimento e transporte até o almoxarifado elou linha de produção;
Controle dos materiais do almoxarifado;
Movimentação dos materiais dentro das áreas da produção;
Movimentação dos produtos acabados da linha de produção para a expedição;

Carregamento dos caminhões para a expedição de produtos acabados.


161

4.4.6.2. Demonstrativo do planejamento e controle da capacidade

Tabela 10 - Custos dos Insumos do Produto no Projeto

Estimativa para produção para subprodutos: nesle projeto não há subprodutos.


162

4.4.6.3. Descrição dos insumos

Os insumos que serão usados para a fabricação de pipoca de canjica são:

Milho de canjica

Açúcar

Aromas

Corantes
Bobina de plástico para embalar

Fardo plástico
As especificações dos insumos serão de acordo com as normas da Legislação

vigente do Ministério da Saúde. Os fornecedores entregarão os insumos dentro dessas

especificações com laudos técnicos em cada pedido de compras.

Especificação do açúcar:

Umidade: de 0,00 à 1,00%


pH: de 5,50 à 6,50
Cinzas: de 0,00 à 1,00%
Salmonela: ausência em 25 9

Coliformes fecais: ausência em 10 9


Bolores e leveduras: 103/g (máx.)

Ausência de sujidades tipo pêlo de roedores, parasitas e larvas

A embalagem externa deve estar limpa e bem fechada. Na embalagem externa

deve constar o nome do produto, o fornecedor, a quantidade e a data de validade.

Especificação dos aromas e corantes:


Aspecto: pó fino

Cor: caracteristico
Odor: característico
Sabor: próprio

Ausência de sujidades tipo pêlos de roedores, parasitas e larvas


A embalagem deve estar limpa e bem fechada. Na embalagem externa deve

constar o nome do produto, fornecedor, a quantidade e a data de validade.


163

4.4.6.4 Custo dos insumos

Tabela 11 - Custos dos Insumos do Produto no Projeto


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Fonte. eqUipe do projeto

Custo dos insumos dos subprodutos no projeto: neste projeto não há subprodutos.
164

4.4.6.5. Estoque Mínimo

Os estoques mínimos foram calculados seguindo a fórmula:

R ~ D . L ,onde,

R ~ Estoque mínimo
D ~ Demanda (consumo dos insumos por dia ou venda diaria dos produtos)

L ~ Tempo de reposição

Tabela 12 - Estoque mínimo de insumos (Milho, açúcar, aromas e corantes em kg,

demais insumos em unidades)

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Fonte: equipe do projeto


165

Tabela 13- Estoque mínimo de produto acabado (em fardos)

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Fonte: equipe do projeto

4.4.6.6. Sistema de Armazenamento e Estocagem

O armazenamento dos insumos será em local com acesso à fábrica de maneira


a facilitar a movimentação dos materiais e evitar longas distâncias de transporte. Os

insumos ficarão armazenados sobre paletes de madeira. Estes deverão ficar distantes
45 cm das paredes para facilitar a circulação de pessoal.

Os insumos devem estar bem identificados quanto ao código, descrição do


material, quantidade e situação de inspeção: em análise, liberado ou rejeitado. O
166

consumo desses insumos deve obedecer o sistema PEPS - primeiro que entra,

primeiro que sai.


A estocagem do produto final será, da mesma forma, sobre paletes em local
próprio dentro da fábrica.

4.4.6.7. Custos do Sistema de Armazenamento e Estocagem

Os custos envolvidos na armazenagem dos materiais e estocagem dos produtos


estão representados na tabela abaixo. Como o imóvel será alugado, não haverá

depreciação deste. O custo do aluguel total do imóvel é R$ 1.600,00 e a área destinada


à estocagem e armazenagem é de 48 m', portanto, o aluguel proporcional é de
R$128,OO mensais. Para a movimentação I estocagem dos materiais, haverá 1 auxiliar
de serviços gerais. Para cada ano, foi considerado um aumento de 10% nestes custos.

Tabela 14 - Custos de armazenamento e estocagem

Mês / Ano Aluguel proporcional (R$) Mão de obra 1 Aux. Geral (R$)
Janeiro 128 387,49
Fevereiro 128 387,49
Março 128 387,49
Abril 128 387,49
Maio 128 387,49
Junho 128 387,49
Julho 128 387,49
Agosto 128 387,49
Setembro 128 387,49
Outubro 128 387,49
Novembro 128 387,49
Dezembro 128 387,49
2004 1536 4649,88
2005 1689,6 5114,87
2006 1858,S 6126,36
2007 2044,4 6188,99
2008 22488 680789
Fonte: equipe do projeto
167

4.4.6.8 Conclusão sobre produção

A produção de pipoca de canjica requer poucos insumos e conseqüentemente

poucos itens em estoque, tanto produto final como matéria-prima, o que facilita o
controle desses itens.

Como os fornecedores tem um tempo de entrega relativamente baixo, os estoques

mínimos podem ser mantidos dentro desses parâmetros. Teremos assim, estoques

baixos de matéria prima.

Estoque de produto acabado praticamente não havera porque a produção sera

proporcional a demanda, ou seja, tudo o que for produzido, esta planejado para ser
vendido, conforme pesquisa de demanda do produto.

4.5 ASPECTOS ECONCMICOS E FINANCEIROS

4.5.1 Investimentos iniciais

4.5.1.1 Despesas Pré-operacionais

Tabela 15 - despesas Pré-Operacionais


Discriminação Valores (R$)

Gastos com elaboração de questionários R$ 100,00


Gastos com pesquisa de mercado mão de obra R$ 250,00
Gastos com registro da marca INPI R$ 350,00
Registro da empresa R$ 200.00
Reforma das instalações R$ 1 .200,00
Revisão com instalações elétricas R$ 300,00
Pintura da fachada R$ 1.200,00
Cerâmica do piso R$ 3.000,00
Segurança R$ 2.300,00
Instalação de câmeras R$ 1.500,00

Instalação de alarmes
R$ 800,00

Jardinagem R$ 300,00
TOTAL R$ 11.500,00
Fonte. equipe do projeto
168

Segundo Dolabela (1999, p. 222), as despesas pré-operacionais estão


relacionadas aos gastos com a montagem do negócio, ou seja, OS investimentos fixos,

e os recursos necessários para colocar o empreendimento em funcionamento até a


obtenção de recursos, ou investimentos iniciais de capital de giro.

4.5.1.2 Descrição dos Investimentos Fixos

Tabela 16 - Investimentos Fixos do Projeto


Máquinas OT CustoUnit Total
05 Canhões para Expansão de Pipocas 6.000,00
2.000,00
01 Peneira Classificalôria Simples 1.500,00 1.500,00
01 Transportador Pneumático 3.831,00 3.831,00
01 Silo de Alimentação do Secador 2.500,00 2.500,00
01 Secador Rolativo Continuo ti Gás 2.765,00 2.765,00
01 Transportador de Canecas 2.720,00 2.720,00
01 Silo de Alimentação do Caramelizador 2.589,00 2.589,00
01 Caramelizador Rotativo Continuo e Trocador de Calor 55.375,00 55.375,00
01 Calha Excêntrica 2.613,00 2.613,00
01 Empacoladeira Volumelrica Automática Inbra 60 PIU5 com Oalador Hei 25.500,00 25.500,00
01 Esteira de Retirada de Pacotes 1.235,00 1.235,00
01 Conjunto de Dosador de Açúcar líquido 22.618,00 22.618,00
01 Platafonna de sustentação do Dosador de açúcar 3.530,00 3.530,00
Subtotal 128.776,00 132.776,00
Veículo OT Custo Unit Total
01 Caminhão Marca Volkswagen modelo 7-90S ano 87 22.000,00
22.000,00
Subtotal 22.000,00 22.000,00
Equipamentos OT Custo Unit Total
Computador 2000,00 2000,00
Moveis e utensilios 2500,00 2500,00
Subtotal 4500,00 4,500,00

TOTAL 159.276,00
Fonte. eqUipe do projeto
169

Os investimentos fixos correspondem aos valores da aquisição de bens do ativo

permanente, sejam eles investimentos, imobilizado e diferido. (IUDICIBUS, 1995 P. 25).

Os valores das máquinas e equipamentos correspondem ao necessário para que se


inicie a produção e que com estes os colaboradores tenha condição de realizar suas

atividades.

4.5.1.3 Depreciação Acumulada

Tabela:17 - Depreciação Acumulada


Tabela de De reclaçao Acumulado Anual
Bem
2004 2005 2006 2007 2008

Veículo 4.400.00 8.800.00 13.200.00 17.600,00 22000,00


Des . Comercial 4.400.00 8.800.00 13200.00 17.600,00 22.000,00
Maquinas 13.277.60 26.555,20 39.832,80 53.110,40 66.388,00
:U.50 13.27760 26.555,20 39.83280 53.11040 66.388.00
Móveis e Utensílios 25000 50000 750.00 1.000,00 1.250,00
COI!lP.l,Itador 400.00 800.00 1.200,00 1.600,00 2.000,00
5 Admini Ir. 650.00 1.300.00 1.950.00 2.600.00 3.250.00
Imobilizado 18.32760 36.65520 54.98280 73.310.40 91.638.00

Des . Pré-O erac. 2.300.00 4.600.00 6.900.00 9.200.00 11.500.00


5 Admini Ir 2.300.00 4.600.00 6.900,00 9.200,00 11.500,00
Diferido 2.300.00 4.600,00 6.900,00 9.200.00 11.500,00

Total Fixo 20.627.60 41.255.20 61.882.80 82510.40 103.138.00


Fonte: equipe do projeto

Segundo Dolabela (1999, p. 235). depreciação é um procedimento que define um

valor que a empresa reconhece como perda, por desgaste, dos recursos utilizados.
Para cada recurso é estipulado um percentual de perda por ano, conforme previsão de
durabilidade e vida útil. Portanto, a depreciação acumulada é a soma da depreciação
dos diferentes itens.
170

4.5.1.4 Inversões do projeto

Tabela 18 - Inversões do Projeto

Descrição Total R$ Realizado 1°mês


1. Despesas pré-operacionais
1.1 Gastos com elaboração de questionários 100,00 100,00
1.2 Gastos com elaboração de questionario 250,00 250,00
1.3 Gastos com registros da marca INPI 350,00 350,000
1.4 Gastos regIstro da Empresa 200,00 200,00
1.5 Reforma das instalações 1200,00 1200.00
1.6 Revisêo com instalaçOes elétricas 300,00 300.00
1.7 Pintura da fachada 1200,00 1200,00
1.8 Cerâmica do piso 3000,00 3000,00
1.9 Segurança 2300,00 2300,00
1.10 Instalaçao da câmareras 1500,00 1500,00
1.111nstalação de alarmes 800,00 800.00
1.12 Jardina~em 300,00 300,00
Subtotal RS 11500,00 350,00 11150,00

2. Máguinas 132776.00 132776.00


Subtotal R$ 132776,00 132776,00

3. Veiculos 22000,00 22000,00


Subtotal RS 22000,00 22000,00

4. Equipamentos
4.1 Computador 2000,00 2000,00
4.2 Moveis e Utensílios diversos 2500,00 2500,00
Subtotal RS 4500,00 4500,00

Total 170776,00 350,00 170426,00

Fonte: equipe do projeto


171

4.5.2 Financiamento do Projeto

o tipo de capital a ser aplicado será fixo, por se tratar de uma sociedade limitada,

ao contrario das anônimas, que possui capital variável.


Por se tratar da constituição de uma nova empresa, o capital será de R$185.688,19

sendo a ser integralizado totalmente no ato da efetivação da sociedade e se necessário


capital de terceiros será pelo Banco do Brasil.

Tabela 19 - Capital Próprio


Sócio Descrição do Bem Valor
Anderson Otero 01 renaulVclio m 1.0 16v 200212002 placa ANO- RS 25.000.00
01 apartamento de 100m2. situado a Rua 3.700 R$ 92.000,00
Ap 704· Centro em Balneário Cambúriu/SC
Total Sócio R 117.00000
Paulo Ferreira Carsa ano 991200 , modelo Sedam RS 14.900,00
01 Fiat ano 89190 modelo Prêmio RS 5.500,00

Total Sócio R 20.40000


ReQina Paratl ano 2000 R$ 24.00000
Totai ócio R 24.00000
Rosane França 01 Automóvel Corsa Wind 11996 RS 8.000.00

Total Sócio R 8.00000


Sandro Aniceto Rescisão Contratual RS 16.28819
Total sócio RS 16.28819
Total do Investimento RS 185.68819
Fonte. elaborado pela eqUIpe.

4.5.2.1 Recursos Próprios.

Investimento dos sócios de R$ 185,688,1 9 disponível após vendas dos bens


citados acima.em curto prazo.
Desta forma os capitais próprios, que são recursos dos sócios do
empreendimento, em qualquer alternativa deve ser contemplada, por razões óbvias
como o fato de o próprio investidor acreditar em seu projeto. Já os recursos de terceiros
correspondem aos valores de recursos financiados por outras empresas.
172

Tabela 20 - Capital social


Sócio Quotas % Valor
Anderson Otero 117000 63,0% RS 117.000,00
Paulo Santos 20400 11,0% RS 20.400,00
Regina 24000 12,9% RS 24.000,00
Rosane 8000 4,3% RS 8.000,00
Sandro Aniceto 16288,19 8,8% R$ 16.288,19
Total 185688,19 100% R$ 185.688,19
Fonte. elaborado pela equipe

4,5,2,2 Recursos de Terceiros.

Não existira a utilização de recursos de terceiros, devido ao capital integralizado

pelos sócios ser suficiente para custos de implementação do projeto e capital de giro

para os dois primeiros meses.

4,5.2.3 Usos e Fontes

No item usos e fontes estão apresentados a origem dos recursos utilizados no

projeto es seus destinos, no caso estará dividido em duas etapas, na primeira etapa

será utilizado o recurso próprio para o inicio do projeto, gastos com implantação,

localização, na segunda etapa o valor utilizado será para entrada de capital de giro,

nos primeiros dois meses, nesta etapa não ocorrerá receita, esse recurso será utilizado
para déficit de caixa combinado com custos fixos.

Tabela 21 - Capital de Giro


1 (= Total Investimento Inicial 170,776,00
Ma uinas E ui mentos 132.776,00
Veiculo 22.000,00
Móveis e Utensilios 2.500,00
Computador 2.000,00
Despesas Pré - operacionais 11.500,00
Custo Fixo Operacional 12.426,82
+ Custo Fixo Total 14.14579
- Depreciaçao 1.718,97
= Margem de Incerteza 2.485,36
% Estimado 20,00%
4 ( = ) Capital de Giro 14,912,19
(+2+3=4)
5 ('=) Total Investimento Iniciai 185.688,19
(+1+4=5)
Fonte: elaborado pela equIpe
173

4.5.3 Estimativa de faturamento

4.5.3.1 Estrutura de custos

Os custos fixos são os gastos necessários para a manutenção da empresa, mas

não necessariamente vendendo. São os que permanecem constantes dentro de um

certo intervalo de tempo, independentemente das variações ocorridas no volume de

produção e vendas durante esse periodo.


Já 0$ custos variáveis estão diretamente relacionados às vendas. São aqueles

cujo valor total aumenta ou diminui direta e proporcionalmente com as flutuações

ocorridas na produção e vendas.

Tabela 22 - Custos fixos do projeto por mês no l' ano (valores em R$)
Custos fixos Joo F" M" Ab, Mai Joo Jol o Sol 001 No' Do<
30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
9"'
Alugue! 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600
Reformas 4500 300 300 300
Despesas com transporte 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250
Energia elétrica 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400
Honornriosconlébeis 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250
IPTU 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95
Seguro contra incêndio 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70
Jardineiro 300 300 300 300
MateriaVm6veisescrit6rio 4550 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50
Material limpeza 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Salarioslpró·labore 4133 4133 4133 4597 4597 4597 4597 4597 4597 4597 4597 4597
Seguro/monitoramento 2300
Telefone/Internet 450 450 450 450 450 450 450 450 450 450 450 450
CPMF 116 72 73 76 76 77 78 78 7. Ol 79 61
Marlleting/propaganda 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
Oepreciaçfioimobilizado 2039 2039 2039 2039 2039 2039 2039 2039 2039 2039 2039 2039
Total 21313 9670 9670 10419 10118 10328
Fonte: equipe do projeto
174

Tabela 23 - Custos fixos do projeto projeção para 5 anos (valores em R$)

Descrição 1° ano 2° ano 3° ano 4°ano 5 ano


Água 360 396 436 479 527
Aluguel
19200 19200 20400 20400 21600
Reformas 1500
5400 900
Despesas com transporte
3000 3300 3630 3993 4392
Energia elétrica
4800 5280 5808 6389 7028
Honorflriosconlabeis
3000 3300 3630 3993 4392
IPTU
950 950 950 950 950
Seguro contra incêndio
840 840 840 840 840
Jardineiro
1200 1200 1200 1200 1200
Materiallm6veisescritório
5100 2660 726 799 3878
Maleriallimpeza
360 396 436 479 527
Salarioslpro-Iabore
53609 58970 64867 71354 78489
SegurofmOlliloramento
2300 2400 3000 2400 2400
Telefone/Internet
5400 5940 6534 7187 7906
CPMF
966 1019 1114 1215 1336
MaIXetinglpropaganda
2400 2640 2904 3194 3514
Depreclaçaoimobillzado
24466 23946 23976 24096 23946
Total
133351 132437 141350 150468 162926
Fonte: equipe do projeto

Os custos da tabela 23 a partir do segundo ano devem ser acrescidos de 10% ao ano
para considerar a inflação.

Tabela 24 - Custos variáveis do projeto por mês no 1° ano (valores em R$)

"' e4.ooo e <11500 .~oo e 6~7 50 6.741

."
683~ 50
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69'500 700500 ,
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476.2
691500
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7.00500 '_00 71&200

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7272.50 731100
51606
62'6500
577255

RS 6<1000 6~500 6~OO 667!>O 610' S&:U.:.o G9\HIO 100500 700000 7111J50 7271!>O 1312 81465
R$ U810 ~'65 '6Q1iO •• 03 '111M U818 _~ 090.35 00000 577155

Totall,. BI(I,U U)l D Ul.t23 a. H71 l.ln I 3.t22.10 3.'4&71 4.01330 '.12"$ Ull I

.tU..... R$
RS
11.5 5.01 11.705.31 11.1017 .0.51004 1l.U15
'5.'0$.57 11.)03.5'• ..$".1$ U.ret.11 u. n.5S ".U'.~
Ullln 1l.4S71
11.330.41
12.591.0 12.71i11O U.107Sot
'1.$lUO 'I.TU.roa ''''30.02
'UI.
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I
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17.3U.~
'41.5'051
.N. 1.47

Fonte. equIpe do projeto


175

Tabela 25 - Custos variáveis do projeto projeção para 5 anos (valores em R$)


ad os 2004 2005 2006 2007 2008 Total
PIS 0,00% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
COFINS 0,00% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ICMS 0,00% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sim les 7,00% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Abacaxi 0,00 0,00 0,00 0.00 0,00 0,00
Vendas RS 82465,00 82465,00 82465,00 82465,00 82465,00 412325.00
Im astas RS 5772,55 5772,55 577255 5772,55 5772,55 28862,75
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mama0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Vendas R$ 82465,00 82465,00 82465,00 82465,00 82465,00 41232500
IlTI.QQstos RS 5772,55 5772,55 577255 5772,55 5772,55 28862,75
0,00 0,00 000 0,00 0,00 0,00
Banana 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Vendas RS 82465,00 8246500 82465,00 82465,00 8246500 412325.00
Imooslos RS 5772,55 577255 5772,55 5772,55 5772,55 28862,75
0,00 000 000 0,00 0,00 0,00
Tradicional 000 000 000 0,00 0,00 0,00
Vendas RS 330252,50 33025250 33025250 330252,50 330252,50 1651262,50
Imoostos RS 23117,68 23117,68 23117.68 23117,68 23117,68 115588,38
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Moran o 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Vendas RS 82465,00 82465,00 82465,00 82465,00 82465,00 412325,00
Im stos RS 5772,55 5772,55 5772,55 5772,55 5772,55 28862,75
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total Impostos RS 46207,88 46207,88 46207.88 46207,88 46207,88 231039,38
Total Insumos RS 148590,59 148590,59 148590,59 148590,59 148590,59 742952,95
Variáveis RS 194798,47 194798,47 19479847 194798,47 194798,47 973992,33

Fonte: equipe do projeto

Os custos da tabela 25 a partir do segundo ano devem ser acrescidos de 10% ao ano
para considerar a inflação.
176

4.5.3.2 Preço de venda

A determinação do preço de venda é uma questão fundamental para a empresa.

Se ela praticar um preço muito alto inibirá as vendas e se o preço for muito baixo,

poderá não cobrir os custos e despesas.


Os resultados econômico e financeiro favoráveis dependem de um preço de

venda adequado. No mercado globalizado, em muitos ramos de negócios, os preços

são impostos pelo mercado e as empresas precisam se ajustar.


O preço de venda da mercadoria será calculado da seguinte maneira:

PV = Preço de venda
PC + Preço de custo (-) ICMS
CV ;;;Custo variável
CF = Custo fixo
ML = Margem de lucro

Fórmula:

PC
PV=
1 - (CV+CF+ML)

4.5.3.3 Margem de contribuição

A margem de contribuição será encontrada quando for diminuído do preço de


venda, o custo variável.
Os dados referentes à margem de contribuição encontram-se na tabela a seguir.
177

Tabela 26 - Margem de Contribuição


178

4.5.3.4 Estimativa de receitas para o projeto

As estimativas de receitas iniciais são baseadas na demanda do produto


levando-se em conta o mercado de pipoca na região de Curitiba.

Tabela 27 - Estimativa de Receita Mensal (valores em R$)

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'IIaV""a 1538175 155&300 1578975 1590025 16.'63.00 \63975 16.59675 16612.00 16111475 11.7 17457 1768650 1000337

Fonte: equipe do projeto


179

Tabela 28 - Estimativa de Receita Anual (valores em R$)


2004 2005 2006 2007 200B o'al

Vendas 1649: 1649 1649 , 1649 , 1649 82465,00


659~ 659 , 659 , 659 , 659 ,20 32986,00
Inil, 0,00
Total 8246! 8246 8246 , 8246 , 8246 4' !325,00
0,1
Mama0
Producao 16493,00 16493,00 16493, 16493,1 16493,1 82465,00
6597,2C 659~,2C 659, ,20 6597,20 6597,20 32986,1
Uni!. 0,00 ),OC ),00 O,,
rotal 82465,00 82465,OC 82465,00 82465, 82465,'

Produção 16493, 16493,00 16493,00 1649: , ~ 82465,'


~~~ __ ~659~7,,~20~6~597~,,2~0_~65W~,~_~659~~,2~0~ ~~~32~986~",~

U:;~, 8246~: 8246~:gg 8246~:~ 8246~:00 : 41 325,

Tradlcion, I
Produc'o 66050,50 66050,50 66050,5C
~64fO,2Q _26""0,,,, 26j20,2C 26420,2C 1321C
Uni!. O,' 0,1 ),oe ),OC ),OC
rotal 330252,50 130252,50 130252,5C 330252,5C 330252,5C 1651262,5C

Produção 1649, , 16493,1 16493,00 16493,00 16493,OC 82465,OC


659'-20 6597,20 6597,20 6597,20 6597,2C 32986,OC
Unit. O,, 0,1 0,00
-'12465,1 82465,00 ,82465,00 82465,oe 412325,00

Fal. rotat 6601' !,50 66C ',50 660 ',50 660 ',50 6601' ',50 130056::,50
% a Prazo 46, )78.75 462078.75 462078, 462078,75 462078, 2310393,75
% I -.l98();l3,J9BQ33,75 198033, 990168,75

Fonte: equipe do projeto

Os valores da tabela 28 a partir do segundo ano devem ser acrescidos de 10% ao ano
para considerar a inflação.
180

4.5.3.5 Despesas financeiras

A despesa financeira que incidirá sobre a atividade da empresa será, a princípio,

a CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. Os dados

encontram·se na tabela a seguir.

Tabela 29 - Despesas Financeiras (valores em R$)


2004 2005 2006 2007 2008 Total
CPMF 965,00 965,00 965,00 965,00 965,00 4.825,00

Fonte: equipe do projeto

Os valores da tabela 29 a partir do segundo ano devem ser acrescidos de 10% ao ano
para considerar a inflação.

4.5.3.6 Estrutura dos resultados

A demonstração do resultado é a demonstração contábil destinada a evidenciar a

composição do resultado num determinado período de operações da Empresa.


A demonstração do resultado, observando o principio de competência, evidenciara a

formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as receitas, e os


correspondentes custos e despesas.
Na estrutura dos resultados será demonstrada a projeção das receitas, dos
gastos financeiros da empresa nos cinco primeiros anos de atividade.

A demonstração dos resultados foi elaborada de acordo com os principios


fundamentais de contabilidade e levou em consideração o principio da competência

para alocar tanto receitas, quanto gastos ao longo dos meses.

Os dados referentes se encontram na ORE


181

Tabela 30 - Demonstrativo dos Resultados


DRE Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Operacional Bruta 660.112,50 660.112,50 660.112,50 660.112,50 660.112,50
Abatimentos 46.207,88 46.207,88 46.207,88 46.207,88 46.207,88
+ 1m astes 46.207,88 46.207,88 46.207,88 46.207,88 46.207,88
+ Devoluções
- Receita Operacional Líquida 613.904.83 613.904 63 613.904.63 613.904,63 613.904.63
Custo dos Produtos Vendidos 223.781,23 224.703,02 224.703,02 224.703,02 224.703,02
Lucro Bruto 390.123,39 389.201,61 389.201,81 389.201,61 389.201,61
Despesas Operacionais 67.948,57 68.044,20 68.044,20 68.044,20 68.044,20
+ Desp. Administrativas 52.238,01 52.236.01 52.238,01 52.238.01 52.238,01
+ Des . com Vendas 14.601,13 14.601,13 14.601,13 14.601,13 14.601,13
+ Des Financeiras 1.109,43 1.205,07 1.205,07 1.205,07 1.205,07
+ Desp. Tributarias
+ Receita Financeira
Lucro ou Pre'uizo Operacional 322.174,82 321.157,41 321.157,41 321.157,41 321.157,41
+ Receitas Não OperaCionais
Despesas Não Operacionais
Lucro Antes do IR 322.174,82 321.157,41 321.157,41 321.157,41 321.157,41
Partici ação Estatutária 289.95734 256.925,92 256.92592 256.925.92 256.925,92
Provisão ara0 IR
Lucro Li uido a 's o iR 32.217,48 64.231,48 64.231,48 64.231,48 64.231,48

Fonte: equipe do projeto

Os valores da tabela 30 a partir do segundo ano devem ser acrescidos de 10% ao ano
para considerar a inflação.

4.5.3.7 PontD de Equilibrio Operacional

O ponto de equilíbrio e o ponto em que as receitas totais se igualam aos custos

totais, passando o empreendimento, a partir de então, a obter lucro.


Será demonstrado o ponto de equilíbrio para o primeiro ano de atividade da Empresa.

PE = Ponto de equilíbrio

CF = Custo fixo
CV ;: Custos variáveis

RT = Receita total

Formula (valores em R$):

PE = CF/1-CV/RT
182

Tabela 31 - Ponto de Equilibro

o ponto de equilíbrio financeiro da Empresa será de R$ 19.559,19 para o primeiro mês.

Considerando um preço de R$ 12,50 por fardo, este valor representa um ponto de

equilibrio de 1.564 fardos para o primeiro mês.

4.5.3.8 Demonstração do Balanço Anual do Projeto

Para conhecer a situação patrimonial da Empresa em determinado momento,

bem como as variações e os efeitos da ação administrativa sobre a riqueza patrimonial,


e que a contabilidade registra e evidencia os fatos ocorridos, através do Balanço
Patrimonial.

O balanço Patrimonial, nos tempos modernos, e peça cada vez mais importante,

passando a ser de interesse de grupos cada vez mais amplo de indivíduos que incluem

não somente os proprietários, mas também fornecedores, financiadores, banqueiros,

poderes públicos e ate os empregados.


183

A gestão da Empresa pode utilizar o balanço patrimonial para negociar com

terceiros com credibilidade, se a empresa não estiver com passivo descoberto, já que
este relatório evidencia o poder da Empresa de cumprir seus compromissos. Por
exemplo, um empresârio consegue qualquer empréstimo, se convencer que seu lucro e
suficiente para liquidar a dívida no tempo estipulado e que o passivo não ira consumi-lo
todo.

Serão demonstrado através de Balanço Patrimoniais Projetados, os resultados


que espera-se alcançar dentro da atividade econômica da Empresa.

4.5.3.9 Capital de Giro

o capital de giro representa os valores necessários para a manutenção de


recursos financeiros que garantam o funcionamento normal da Empresa. Seu
dimensionamento e feito a partir do conhecimento dos ciclos mensais de caixa na
Empresa. Para tal, projeta-se o fluxo de caixa diário de um mês padrão, adiciona-se
uma margem de incerteza e estima-se o caixa operacional em um valor que permita
pagar as contas sem sobressaltos.
Uma alternativa mais simples, porem muito usada, e apenas tomar alguns dias
(cinco ou dez) de custos mais despesas (ou de receitas).
184

Tabela 33 - Capital de Giro


1 ( = )Total Investimento Inicial 170.776,00
Maquinas Equipamentos 132.776,00
Veiculo 22.000,00
• Móveis e Utensilios 2.500,00
· Computador 2.000.00
· Despesas Pré· operacionais 11.500,00
2 = Custo Fixo Operacional 12.426,82
+ Custo Fixo Total 14.145,79
- Depreciação 1,718,97
- Margem de Incerteza 2.485,36
% Estimado 20.00%
4 L=)Cayital de Giro 14.912,19
(+2+3-4)
5 (=) Total Investimento Inicial 185.688,19
(+1+4=5)
Fonte: elaborado pela equipe

4,5.3,10 Demonstrativo do Fluxo de Caixa

Segundo Dolabela (1999), o fluxo de caixa operacional tem a finalidade de


realizar uma previsão de resultados para o prazo previamente estipulado ou já definida

para analise de investimento.


O valor da disponibilidade liquida corresponde aos recursos disponíveis para

pagamento de despesas e custos operacionais, o que viabiJiza a Empresa a cumprir


suas obrigações.
185

Tabela 34 - Fluxo de Caixa


2004 2005 2006 2007 2008
+ Saldo Inicial do Caixa 310.767.34 362.595,01 447.454.09 532.313.17 617.172,25
+ Entradas 58.419,50 58.419,50 58.419,50 58.419,50 58.419.50
Dos sócios
Receb. de Clientes a Vista 17.686,50 17.686,50 17.686,50 17.686,50 17.686,50
Receb. de Clientes a Prazo 40.733,00 40.733.00 40.733,00 40.733.00 40.733.00
Saídas 28.388,58 28.388,58 28.388,58 28.388,58 28.388,58
Fornecedores 13.120,32 13.120,32 13.120,32 13.120.32 13.120,32
Salários 4.011,09 4.011,09 4.011,09 4.011,09 4.011.09
130.Salãrio/Férias 2.005,55 2.005,55 2.005,55 2.005,55 2.005,55
Despesas Gerais 4.663,10 4.663.10 4.663,10 4.663,10 4.663,10
Imposto Simples 4.480,54 4.480,54 4.480,54 4.480,54 4.480,54
CPMF 107,99 107,99 107,99 107,99 107,99
Dividendos
Saldo Operacional 340.798.26 392.625,93 477.485,01 562.344,09 647.203,17
+ Empréstimos
Pao. de Juros
-) Saldo Final do aixa 340.798,26 392.625,93 477.485,01 562.344,09 647.203.17
Fonte. elaborado pela eqUipe
345 valores da tabela 29 a partirdo segundo ano devem ser acrescidos de 10% ao ano
para considerar a inflação.

4.6 ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA

4.6,1 Mérito do Projeto

4.6.1.1 Payback

Segundo BRAGA, (1995, p.283), payback ou prazo de retorno, é um "método


que determina o tempo necessário para recuperar os recursos investidos em um
projelo". Ainda segundo O autor quando mais amplo for o horizonte de tempo
considerado, maior será a incerteza nas previsões.
Por isso nesta análise será utilizado 5 anos. Essa incerteza é causada por muitos
motivos, e o principal dele é as alterações do mercado no período em análise, e
principalmente porque o payback é uma análise que nâo leva em conta o valor do
dinheiro no periodo presente, dai a importância da análise posterior do Valor Presente
do projeto.
186

Tabela 35 - Payback Simples

Peno do Investimento Iniciai lucro Operac. Liquido Saldo Devedor

185.688,19 185.688,19
322.174,82 136.486,63
321.157,41 457.644,04
321.15741 778.801.44
321.157,41 1,099.958,85
321.157,41 1.421.116.25

Fonte; elaborado pela equipe

Tabela 36 - Payback Descontado


lOl Taxa Saldo
Penado Investimento Inicial Lucro Operac. líquido
Oescanitalizado anual Devedor
185.688,19 (185.688,19)
322.174.82 289.332,76 11,35% 103.644,57
321.157.41 259,018,00 11,35% 362.662,57
321.157.41 232.614,06 11,35% 595.276,63
321.157,41 208.901,69 11,35% 804.178,32
321.157,41 187.606.54 11,35% 991.784.86

Fonte: elaborado pela equipe

BRAGA, (1995, p,283), "esse cálculo pressupõe que as entradas de caixa

ocorram uniformemente ao longo de cada ano e o prazo de retorno poderá apresentar


uma fração do último período em que será complementado o valor do investimento".
Conforme os resultado apresentado pelo Fluxo de Caixa da empresa, do primeiro ao

quinto ano de funcionamento, a empresa registrou após o primeiro ano de


funcionamento o pagamento de todo o capital investido.
Verifica-se claramente o pagamento no primeiro ano, e utilizando uma projeção
linear neste primeiro ano, utilizando então uma regra simples, conforme o calculo
abaixo. Onde (185, 688,19) é o capital investido e no primeiro ano foram recuperados
(R$289,332. 76), conforme dados do Fluxo de Caixa. Desta forma no período de um ano
foi recuperado em 0,64 ano o valor de R$185,688,19.
187

Pall Back Slmgles - Retomo Valor Tempo (anos)


Falta recuperar 185.688,19 x anos
Recuperado no 10. Ano 322.174,82 1

x= 0,58 anos
x= 6,92
x= 6 meses
x= 27,6 dias
x= 6 meses 27,6 dias
Pay 8ack Simples - De.scontado Valor Tempo (anos)
Falta recuperar 185.688,19 xanos
Recuperado no 10. Ano 289.332,76 1

0,64 anos
7,70 meses
7 meses
21,0 dias
7 meses 21 dias

E 0,64 anos correspondem a Payback de: 7 meses e 21 dias.

4.6.1.2 Valor Presente Liquido

Denomina-se valor presente liquido (VPL) do fluxo de caixa de um projeto de

investimento, à soma algébrica de todas os recebimentos e pagamentos atualizados


com base em uma taxa de descontos que corresponda ao custo de oportunidade do

capital investido.

"O valor atual liquido (VAL) é a diferença entre os valores atuais das entradas liquidas
de caixa e os das saidas de caixa relativas ao investimento liquido". BRAGA, (1995,
p.286). Braga classifica valor atual igual ao valor presente liquido.

O valor presente liquido (VPL) ou Net Present Value (NPV) é uma das
ferramentas mais utilizadas para análise de investimentos. Reflete a riqueza em valores
monetários do investimento medida pela diferença entre o valor presente das receitas

(ou entradas de caixa) e o valor presente dos investimentos (ou saidas de caixa), a uma
188

determinada taxa de desconto (TMA).

VPL ; VFO + .-lLE.L + ~ + ... + VFn

(1 + i)' (1 + i)' (1 + i)

Onde: VF; Valores dos fluxos de caixa esperados (positivos ou negativos)

i ; taxa de desconto (TMA)

A empresa estimou uma taxa de desconto de 7% ao ano. Assim o VPL é de:

Tabela 37 - Taxa de Desconto


Taxa de Desconto: 7,00% TMA

Período Fluxo Original Fluxo Descontado

O 185.688,19 185,688,19
1 322.174.82 301.097,97
2 321.157,41 280.511,32
3 321.157,41 262.160.11
4 321.157.41 245.009.45
5 321.157.41 228.980.79
1.132.071.44 VPl

4.6.1.3 Taxa interna de retorno - TIR

A Taxa Interna de Retorno (TIR) ou Internai Return Rate (IRR) é uma das formas
mais sofisticadas de se avaliar propostas de investimentos de capita. Ela representa a

taxa de desconto que iguala, num único momento, os fluxos de entrada com os fluxos

de saída de caixa. Em outras palavras, é a taxa que produz um VPL igual a zero,
segundo Souza; Clemente, (1997).

BRAGA, (1995, p.290), "a Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de rentabilidade
periÓdica equivalente de um investimento. Geralmente, a TIR é definida para períodos
anuais",
189

Tabela 38 - Taxa Interna de Retorno - TIR

Período Fluxo Original Fluxo Descontado

O 185.688,19 185,688,19
1 322.174,82 301.097,97
2 321.157.41 280.511 32
3 321.157,41 262.16011
4 321.157,41 245.009,45
5 321.157,41 228.980,79
154 34% TIR

E considerado atraente todo projeto que apresenta TIR maior que a taxa de
desconto, portanto é considerado extremamente atraente a TIR desse projeto.

4.6.1.4 Rentabilidade do Projeto

"A taxa de retorno sobre capital próprio corresponde á rentabilidade que a


empresa propiciou aos recursos investidos pelos seus acionistas' BRAGA, (1995,
p,164).

Taxa de Retorno sobre Patrimônio Líquido da empresa é:


Lucro Liquido ano 1 322.174,82
Lucro Liquido ano 2 321.157,41
Lucro Liquido ano 3 321.157,41
Lucro Liquido ano 4 321.157,41
Lucro Liquido ano 5 321,157,41
Lucro liquido Total 1,606,804,44

lucro liquido 1.606.804,44


Património Liquido 217,905,67
Taxa de Retomo sobre o PL 737,39%

Ou seja, a empresa proporcionará uma rentabilidade de 737,39% sobre o capital


investidos pelos proprietários, nos cinco anos projetados.
190

Tabela 39 - Comparativo De Taxa Da Empresa Com Poupança

Taxa
737,39% durante 5 anos.
0,9% a.m. == 54% durante 5 anos.

FONTE: BANCO DO BRASIL, 2003.

Conforme o anexo do Banco a remuneração de poupança é de 0,9% ao mês, o


que equivale a 54% durante cinco anos.
Conforme, a análise pode-se perceber claramente que a empresa proporcionará uma
rentabilidade bem superior ao que a poupança proporciona aos seus clientes.

4.6.1.5 Efeitos econômicos-sociais do projeto

A empresa trabalha com um sistema que empresa 8 funcionários diretos, como


para cada funcionário direto a empresa acaba gerando 4 empregos indiretos, então o
número de funcionários indiretos é de 32, que podem trabalhar em outros setores da
economia ligados a venda de produtos industriais.

4.7 ASPECTOS JURíDICOS, LEGAIS E ADMINISTRATIVOS

4.7.1 Elementos Juridicos

4.7.1.1 Identificação do Projeto

o mercado do milho para pipoca como já discutido na análise do mercado é muito


grande quando se verificam os valores absolutos da produção. Os maiores produtores

mundiais de milho-pipoca são os Estados Unidos da América com área de 101.538 mil
hectares e produtividade de 3.700 kg/ha, totalizando 375.691 mil toneladas. No Brasil,

as estatisticas a respeito do milho-pipoca não foram publicadas, porém acredita-se que


sejam consumidas 30 mil toneladas por ano.
191

o milho-pipoca comercializado na CEAGESP, em São Paulo, atingiu 406 t de

grãos no ano de 1999. O preço, no ano de 2000, foi o mais baixo registrado nos últimos
dez anos, segundo dados da Agrianual, (2002). A empresa irá comercializar um

produto com grande consumo, e com um diferencial competitivo que é significativo para
os consumidores nacionais que é os vários sabores de frutas.
A empresa será classificada como uma sociedade de pessoas. Este tipo foi
escolhido por ser uma sociedade simples quanto a sua elaboração, neste tipo de
sociedade não se exige por exemplo a publicação de balanços e outros atos societários
em jornais de circulação. Segundo o artigo 315 do Código Comercial, a empresa
opcionalmente poderá fazer uso de Firma Social ou denominação, trazendo neste caso,
pelo menos o nome de um dos sócios e nela os sócios respondem apenas pelo
investimento do seu capital social, caso este capital seja integralizado. A parcela não

integralizada é de responsabilidade solidária dos sócios, até o saldo final.

Desta forma o patrimônio particular dos sócios não responde pelas obrigaçôes

decorrentes dos atos normais de gestão.


De acordo com o art. 287 do Código Comercial, cada um dos sócios deve contribuir
para a formação do capital social, seja em dinheiro, bens, trabalho ou indústria. Ato este

considerado obrigatório para a constituição da sociedade.


A denominação do projeto sua Razão Social, serve para designar a firma ou
denominação adotada por pessoa juridica, pela qual se fazem conhecidas no exercicio

de suas atividades. O nome comercial não designa a pessoa do comerciante isolado,


mas o comerciante como titular de uma empresa. A denominação social serâ de livre
escolha dos sócios que a constituem, ou seja, trata-se de nome como a empresa será
conhecida pelos seus clientes.
A Razão Social ou firma serâ formada por uma expressão qualquer
acrescentando invariavelmente a palavra limitada, por extenso ou abreviada, de acordo
com Ribeiro, (1999). Assim a empresa adotou o seguinte Razão Social: PIPOCROK

INDÚSTRIA DE PIPOCAS LTDA. E utilizará o Nome Fantasia de PIPOCROK.


192

4.7.1.2 Localização do Projeto

A empresa será instalada e terá como sede o endereço da Rua O Brasil Para
Cristo, 780, no bairro Boqueirão, na cidade de Curitiba-Pr, telefone (41) 255-4848.

O Foro Jurídico eleito é o desta Comarca, da cidade de Curitiba-Pr, para dirimir sobre

quaisquer questões oriundas do presente contrato social, renunciando-se,

expressamente, a qualquer outro, por mais privilegiados que seja.

4.7.1.3 Programa de incentivos ou isenções

Toda a empresa dentro de sua atividade adquire obrigações fiscais e tributárias

que são geradas a partir do ramo de atividade, do faturamento anual da empresa e do

seu porte, conforme Ribeiro, (1999). Sendo assim a Pipocrok Indústria de Pipocas Ltda
será enquadrada como uma empresa de pequeno porte e portanto participará do

simples federal e estadual, adquirindo os direito a descontos.

Neste item estarão sendo demonstradas as cargas tributárias que está sujeita uma
empresa optou pelo regime simples, e suas implicações em relação a percentuais a

serem pagos sobre o faturamento mensal ou anual da empresa.


o Simples Federal - Simples é o sistema integrado de pagamento de impostos e

contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte instituído


através da Lei nO 9317, de 05/12/96 e alterada pela Lei n" 9732 de 11/12/98 que

diz respeito ao aumento na faixa de enquadramento da pequena empresa. O

Simples é um novo sistema de tributação, substituindo os impostos e

contribuições federais por único imposto, sendo determinadas algumas alíquotas


para o cálculo do imposto devido, as quais devem ser aplicadas sobre a receita
bruta auferida mensalmente, conforme abaixo:
193

Quadro 19 - Alíquotas Para Cálculo Do Simples

DE (R$) A (R$)

600.000,01 720.000,00
FONTE: Requião, (1998).

A inscrição no Simples Federal implica pagamento mensal unificado dos seguintes

impostos e contribuições:

• imposto de renda das pessoas jurídicas - IRPJ

• contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do

Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP

• contribuição social sobre o Lucro Líquido - CSLL

• contribuição para Financiamento da Seguridade Social- COFINS

• impostos sobre produtos industrializados - IPI

• contribuições para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, tais como,

Prõ - Labore e INSS sobre a folha dos empregados.

4.7.1.4 Instrumentos de Constituição da Empresa

A empresa atuará no Ramo de Industrialização de Alimentos, produzirá e


comercializará no atacado e varejo a milho· pipoca com sabor de frutas.

As inscrições fiscais, serão tanto no âmbito federal, estadual e municipal, e são:

• Cadastro de Pessoa Jurídica - âmbito federal.

• Inscrição Estadual- ãmbito estadual.

• Inscrição Municipal- âmbito municipal.

A empresa utilizará a forma jurídica de Sociedades por Cotas de Responsabilidade


Limitada. E começará a atuar no mercado a partir de 02 de janeiro de 2004, com prazo

indeterminado de duração.

O primeiro Instrumento de Constituição da empresa é o Contrato Social que é um


instrumento que tem objetivo de estabelecer normas que regulem a sociedade

comercial. O Contrato Social pode ser distinguido de duas formas: o os Comuns ou


194

Gerais e os Especificos. Os elementos comuns são encontrados em todos os contratos,


eles pressupõem consenso, objeto lícito e forma prescrita em lei. Os elementos
específicos são aqueles próprios das sociedades comerciais caracterizam de forma

especifica e regular como: pluralidade dos sócios e constituição do capital social.

Existem dois aspectos que são fundamentais e que garantem a existência do


contrato social, fazendo com que ele se torne válido para a existência da sociedade e

para o exercício legal das atividades comerciais, são eles: aspectos formais e materiais

do contrato social. O primeiro, refere-se ao ato de se ter um contrato formalizado


através de registros nos órgãos específicos. O segundo, refere-se a responsabilidade
dos sócios e também as suas delimitações perante a sociedade.

1. Cláusulas obrigatórias do contrato social


As cláusulas obrigatórias são os elementos essenciais do contrato social,

conforme o Decreto N° 1.800/96, em seu ar!. 53, elas devem constar

obrigatoriamente no corpo do contrato, para sua validação. De acordo com a

Junta Comercial do Paraná as cláusulas obrigatórias são:

Tipo societário - dentro do contrato social deve existir uma cláusula que

contemple o tipo de sociedade a qual estâ se contratando. Ê proibido aos sócios


criar uma sociedade que não se enquadra em um dos sete tipos especificados
pela lei.

Objeto social - deve especificar qual será a atividade explorada pelos sócios,

deve estar escrita de forma clara, precisa e detalhada.


Capital social - deverá estar especificado no contrato social o capital social da

sociedade, assim como a sua integralização e as cotas que pertencem a cada


um dos sócios.

Responsabilidade dos sócios - deve estar bem claro qual será a


responsabilidade dos sócios. A responsabilidade dos sócios já é estabelecida
pelo lipo de sociedade optada pelos mesmos.

Qualificacão dos sócios - esta deve conter o nome dos sócios, nacionalidade,
estado civil, domicílio e residência, CPF e identidade.

Nomeação do administrador (gerente) - dentro do contrato social deverá estar

estabelecido o representante legal da sociedade ou os seus gerentes, desde que

estes sejam sócios e não uma pessoa estranha a sociedade.


195

Nome empresarial - deverá conter o nome empresarial da sociedade.


Sede e foro - deverá esclarecer qual o município da sede da sociedade.
Prazo de duracão - a sociedade pode ser constituída por um prazo determinado

ou indeterminado, de acordo com a vontade dos sócios.


2. Cláusulas facultativas
O Código Comercial permite que os sócios incluam no contrato cláusulas e

condições necessárias para a determinação dos direitos e obrigações dos sócios


com terceiros. Assim como também é facultativo o uso da menção ao ramo do
comércio em que a sociedade atua, e cláusula sobre a participação dos sócios
nos lucros e perdas da sociedade.
3. Cláusula arbitral
Arbitragem é o processo que se utiliza. a fim de se dar solução a litígio ou
divergência, havida entre duas ou mais pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas.
A solução é feita por árbitro que terá o poder de decidir, fazendo com que uma
controvérsia que pOderia se arrastar por determinado tempo, possa ser decidida
com maior brevidade.
Com a lei n.' 9.307, de 23 de setembro de 1996, constata-se que na convenção
de arbitragem se estabelece uma ampla liberdade das partes, para que essa

efetivamente se realize da forma desejada pelas mesmas.


Existem duas espêcies de convenção arbitral: a cláusula arbitral ou
compromissória, e o compromisso arbitral.
Cláusula arbitral ou compromissória é um acordo incluído num contrato ou em
outro documento pelas partes, obrigando-se a submeter ao Juízo Arbitral os
conflitos de interesse.
Compromisso arbitral é o acordo não onde as partes contratantes tentem dirimir,
por meio de árbitros algum problema ou dúvida, surgidos em sua contratação,
pendentes ou não de decisão judicial.

A ARBITAC do Paraná sugere para cláusula compromissória o seguinte lexto:


"Qualquer litígio originado do presente contrato será definitivamente resolvido por
arbitragem, de acordo com Regulamento de Arbitragem da Cãmara de Mediação

e Arbitragem da Associação Comercial do Paraná, por meio de um ou mais


árbitros nomeados de conformidade com tal regulamento".
196

Tabela 40 - Evolução do Capital


Sócio Quotas % Valor
Anderson Otero 117000 63,0% RS 117.000,00
Paulo Santos 20400 11,0% RS 20.400,00
Regina 24000 12,9% RS 24.000,00
Rosane 8000 4,3% RS 8000,00
Sandro Aniceto 16288,19 8.8% RS 16.288,19
Total 185688,19 100% R$ 185.688,19
Fonte: equipe do projeto

o capital será todo integralizado no momento da abertura da empresa, assim

não haverá motivo para controle da evolução do capital ao longo do período após a

abertura da empresa.
A preocupação das empresas em contribuir para o bem-estar da sociedade, vem

crescendo na maioria dos países desenvolvidos e inclusive no Brasil. Este é o conceito


de responsabilidade social e ambiental, a necessidade da interação das empresas com

os seus funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, a comunidade onde atuam e, é


claro, com o meio ambiente.
A prosperidade das entidades depende da prosperidade do meio em que elas

estão inseridas e do bem estar das pessoas que estão a ela interligadas.

O Balanço Social surgiu para atender as necessidades de informação dos usuários de

contabilidade do campo social. É um instrumento de medida que permite verificar a

situação da empresa no campo social, registrar as realizações efetuadas neste campo


e principalmente avaliar as relações ocorridas entre o resultado da empresa e
sociedade.

As principais informações apresentadas no Balanço Social são as seguintes:

evolução do emprego, relações profissionais, formação profissional, treinamentos,

condições de higiene e segurança, outras condições de vida dependente da empresa,


tais como alojamento e transporte, proteção ao meio ambiente, utilização da riqueza

pela empresa.
O Balanço Social tem como objetivo traduzir a contribuição das empresas em benefício

da sociedade, informando a esta seus resultados sociais. O Balanço Social é um


conjunto de informações econômicas e sociais, que tem como objetivo a divulgação de
197

informações sobre o desempenho econômico e financeiro das empresas, e sua atuação


em beneficio da sociedade, segundo Chiavenato, (1999).
Assim, a empresa adotara esta poderosa ferramenta, utilizando seus idéias nos
objetivos sociais da empresa, que será tratado como questão de Recursos Humanos, e
a aplicação da responsabilidade empresarial, é indiscutivelmente positiva. Os inúmeros
benefícios que podem ser adicionados à empresa, funcionários e à comunidade em
geral, com a aplicação serão:
• o fornecimento de refeições, ou de "vale-alimentação" contribui para a melhor
alimentação dos empregados;

• os programas de treinamento profissional e de formação básica refletem na


produtividade à medida que, mais esclarecidos, os funcionários incorrem em
menor quantidade de erros;

• a ajuda de custo para transportes;


• incentivo através de treinamentos com cuidado com o ambiental mente, tanto de
trabalho quanto geral, sendo recomendadas e até mesmo exigidas, na hora da

compra e venda de produtos e na contratação de fornecedores e clientes


aqueles cumpram com seus deveres legais e morais com o meio ambiente.
Importante salientar que estas medidas não representaram custos adicionais a
empresa, pois os cursos serão ministrados pelos próprios funcionários em momentos
de folgas ou diminuição das vendas.

4.7.1.5 Obrigações que gravam o patrimônio

A principal obrigação que gravam o patrimônio é a total integração no momento

da abertura da empresa.

4.7.1.6 Vinculações e Contratos

Os contratos encontram-se inseridos dentro da Parte Especial do Código Civil

referente ao Direito das Obrigações - Livro 111 do Código Civil. Desta maneira, a seguir,
198

será abordado o contrato, esclarecendo os seus Princípios Fundamentais e os seus

requisitos essenciais.
Sendo um ato jurídico, o contrato exige, para sua validade, o prescrito no art. 82

do Código Civil, isto é, um agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa
em lei. Assim, o conceito de contrato surge como acordo de vontade ou ato jurídico que
tem por finalidade criar, modificar, transferir, conservar ou extinguir direitos e

obrigações.

São principias fundamentais do Contrato, conforme Requião, (1998): a autonomia da


vontade; a supremacia da ordem pública; e a obrigatoriedade da convenção. Pelo

princípio de autonomia da vontade é possível contratar, onde a vontade das partes é


soberana.
O límite natural é fixado pelo segundo principio, o da supremacia da ordem
pública e dos bons costumes que não pode deixar de ser atendido pelas partes. Assim,
minha vontade é livre e soberana para contratar, desde que o contratado não afronte a
ordem pública e os bons costumes. Pelo principio de obrigatoriedade da convenção,

aquilo que foi contratado pelas partes deve ser fielmente cumprido, exceto na
ocorrência de caso fortuito ou força maior.
Sendo o contrato um ato jurídico, a ele se aplicam os requisitos gerais de validade
de qualquer ato juridico: capacidade dos contratantes, objeto lícito e o respeito à forma.
• Primeiro requisito: capacidade dos contratantes.
São nulos os contratos celebrados por pessoas absolutamente incapazes, conforme o
artigo 145, inciso I do Código Civil e anuláveis quando celebrados por pessoas

relativamente incapazes, conforme o artigo 147, inciso I do Código Civil em virtude da


incapacidade do contratante. É preciso, contudo, que a incapacidade seja comprovada
e não simplesmente alegada.
• Segundo requisito: o objeto licito.
O objeto deve ser possível e lícito e suscetível de apreciação econômica. Um objeto
impossível. Ser licito significa ser confonne a moral, a ordem pública e bons costumes.
Quanto ao valor econômico, o objeto do contrato deve ser passível de se transformar
direta ou indiretamente em dinheiro.
• Terceiro requisito: respeito à forma.
199

A forma deve obedecer aquela prescrita em lei pois, caso contrário, acarreta a
nulidade do contrato (art. 145, inciso 111 do Código Civil), conforme Ribeiro, (1999).

O acordo das vontades é o mais característico dos elementos essenciais dos contratos.
O contrato pode ser expresso ou tácito - contrato tácito decorre de fatos que são

indicadores de seu conhecimento. Como exemplo de contratação tácita, temos a

prorrogação por prazo indeterminado de contrato de experiência de um empregado.

Assim, o silêncio das partes transforma o contrato de prazo determinado (3 meses) em

contrato de prazo indeterminado.


O contato expresso pode ser verbal ou escrito - quando o contrato é afetado
pelos vícios do consentimento: erro, ignorância, dolo, coação, simulação, fraude, sua
eficácia se altera, podendo então ser nulo ou anulável.
Embora os contratos, como regra geral, tenham como princípio fundamental e marcante
a autonomia da vontade das partes e o seu respeito, determinados tipos específicos de
contratos são normatizados exclusivamente pelo Estado, dada soberania, segurança e
interesse da ordem pública, conforme Requião, (1998).

Conforme especificações sobre contratos a empresa possui os seguintes vínculos


representados por contratos:
• Contratos de Parcerias Comerciais - Para proporcionar maior poder de
negociação, além dos demais benefícios decorrentes do maior volume de
produção acumulado, a empresa irá estabelecer acordos de produção com seus
fornecedores para negociar melhores cotações junto aos seus Clientes.
• Contratos Bancários - São os contratos de linhas de crédito, movimentações
bancárias.
• Contrato de Locação de Imóvel - Contrato para locação do imóvel sede da

empresa.
200

4.7.2 Elementos Administrativos e Organizacionais.

4.7.2.1 Organograma Administrativo


201

Descrição das Diversas Funções Gerenciais e demais.

Descrição das Funções:


• Auxiliar de serviços gerais: todos aqueles que desempenharam funções
auxiliares em todas as tarefas que forem designadas, sempre com supervisão e
responsabilidade final de eu chefe imediato, tais como abastecimento dos
canhões, transporte do produto para próxima etapa na produção, carregar
caminhão para distribuição, etc

• Auxiliar de prOdução: máquina: todo aquele com alguma qualificação,


experiência, em máquinas e equipamentos, algum conhecimento em industria de
pipocas em todos os seus afazeres, desempenhando funções tais como
operação das máquinas, limpeza das máquinas, local de trabalho etc.

• Encarregado de produção: todos os dias deverão realizar as inspeções de


higienização e santificação, distribuir a atividade do dia quais os sabores a serem
fabricados e repectivamentes as quantidades, controle de faltas e atraso

• Gerente: realizara as vendas por telefone e quando necessário realizará visitas


as empresa, também será responsável pela parte financeira e contábil da
empresa.

• Motorista: realizará a entrega das encomendas e receberá os pedidos dos


clientes e pagamento dos clientes.

4.7.2.2 Eleição Duração do Mandato da Diretoria

Não há necessidade de eleição para o mandato da diretoria e afins por se tratar


de uma empresa limitada.

4.7.2.3 Composição da Diretoria

A diretoria será composta por 1 sócio o Sr. Sandro Aniceto que respondera pela

gerencia comercial, administrativa e financeira, os outros sócios serão alocados nas

funções de encarregado e operadores.


202

4.7.2.4 Composição do Conselho Consultivo e Fiscal

Os sócios Anderson atero, Regina Bretzke, Rosane França e Paulo Ferreira

farão parte do conselho consultivo fiscal, e participaram de todas as decisões tomadas


também atuaram como fiscal de todas as ações da Diretoria.

4.7.2.5 Representante (s) Legais

Para fins de operações financeiras fica o sócio Sandro definido como


representante legal.
203

5. CONCLUSÃO

Pode-se observar através das pesquisas com o público-alvo que as pessoas tem
interesse em consumir a pipoca com sabor de frutas. O produto é inovador no mercado
e o processo de produção é praticamente todo automatizado, havendo pouco contato
manual com o produto.
Cada vez mais as pessoas procuram por produtos de preço acessível mas
também com altos padrões de qualidade o que coloca nossa empresa em vantagem em
relação aos concorrentes.
O investimento inicial será em máquinas e equipamentos de fácil manuseio, não

exigindo qualificação técnica dos funcionários que serão treinados pela empresa
fornecedora.
A empresa gerará, a princípio, 8 empregos diretos, além de gerar empregos
indiretos.

O investimento inicial de R$ 185,688,19 apresenta como tempo de payback de 7 meses

e 21 dias e o ponto de equilibrio entre despesas e receitas é R$ 236.982,18 no primeiro

ano de atividade da empresa.

Pode·se afirmar, portanto, que a empresa PIPOCROK produtora do produto pipoca tipo

canjica com sabor tradicional e frutas é um projeto com viabilidade econômica


extraordinária.
204

Referências Bibliográficas

IPPUC. Curitiba. Disponível em: <http://www.íppuc.gov.br>. Acesso em: 10 jul. 2003.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Curítíba. Disponível em:

<http://www.curítiba.pr.gov.br>. Acesso em: 10 jul. 2003.

FUTURAMA. Descrição do ímóvel. Disponível em:


<http://www.futuramaimoveís.com.br>.Acesso em: 19 jul. 2003.

O ESTADO DE S. PAULO - JORNAL - Quinta-Feira, 02 de maio de 2002

Padaria Clássica e www.delariva.com.br/otlcuriosidadeslmilho.hlm. Acesso em la

jul.2003
www.vertex.com.br/userslsan/milhopipoca.hlm. Acesso em 25 ju12003.

Rutter, Marina e Abreu, Sérgío Augusto de, Pesquisa de Mercado, São Paulo, 1994, 2'

Edição, editora Ática,

Mattar, Fauze Najib, Pesquisa de Marketing, São Paulo, 1999, Editora Atlas S.A,5'
edição, 1° volume
Dias, Marcos Aurélio P , Administração de materiais - Uma abordagem logística, -

Editora Atlas S.A - 1993, 4' edição

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas,

1995.
SOUZA, A; CLEMENTE, A. Decisões financeiras e análises de investimentos. 2.ed.

São Paulo: Atlas, 1997.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade Comercial. São Paulo: Saraiva, 1999.


REQUIÃO, R. Curso de Direito Comercial. 23.ed. São Paulo: Saraiva, 1998. v.1.

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas

organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

DOLABELA, Fernando. ° Segredo de Luíza. São Paulo: Cultura Editores Associados,


1999.

ludícidus, Sergio de, Martins Eliseu e Gelbcke, Ernesto Rubens Manual de

Contabilidade das Sociedades por Ações, São Paulo,Editora Atlas SA


205

Anexos
206

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212

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Pontos referencia: 07 quadras do Posto Copa 70
Dependências
Piso CIMENTADO, Pé Direito 6, BWC social 3, Sala 2,
Características
Ano de Construção 1995, Idade 8, T.Construção Alvenaria, Face Sul
Pontos fortes
BARRACÃO ALVENARIA; 01 PAVIMENTO; 04 BWC S; 03 SALAS DE
ESCRITÓRIO; PISO CIMENTADO CARGA PESADA; MURADO; PORTA DE
CORRER; PÁTIO ESTACIONAMENTO BRITADO; COBERTURA DE
ETERNIT 6 MM; ; PÉ DIREITO 6 METROS; TERRENO 25,00 X 36,00
(900,00 M2); TOPOGRAFIA

FONTE: FUTURA MA, 2003.


213

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214

PIPOCROK INDÚSTRIA DE PIPOCAS LTOA

CONTRATO SOCIAL

Paulo Ferreira dos Santos, brasileiro, solteiro, administrador, residente e domiciliado


em Curitiba -PR, à Rua Max Schubert, 255 cs 09 Alto Boqueirão Curitiba - Pr CEP
81720-350, natural de Curitiba -PR, nascido em 21/03/1970, portador da Carteira de
Identidade Civil RG.: 652525252/SSPPRlPR e CPF n.o 021.803.900-95, Anderson
Otero, brasileiro, solteiro, administrador, residente e domiciliado em Curitiba ·PR, à AI.
Prudente de Morais, n° 770 - Ap. 241 - BI 02 - Centro -Curitiba/PR. CEP 80420-230,
natural de Curitiba -PR, nascido em 21/02/1975, portador da Cédula de Identidade Civil
Rg n.o 67788789/SSPRlPR e CPF n.o 021.888.702-71, Regina Bretzke, brasileira,
solteira, nutricionista, residente e domiciliada em Curitiba ·PR, à Rua Riachuelo, 233,
Casa, CEP 80555-030, natural de Curitiba -PR, nascida em 25/02/1975, portadora da
Cédula de Identidade Civil Rg n.o 64646464/SSPR e CPF/MF nO 021.800.212-24,
Rosane Aparecida França, brasileira, solteira, administrador, residente e domiciliada
em Curitiba -PR, à Rua Comendador Fontana, 556, Ap 543 , Centro, CEP 80555-
555, natural de Curitiba -PR, nascida em 15/04/1977, portadora da Cédula de
Identidade Civil Rg n° 664646464/SSPR/PR e CPF n° 212.121.221-35 e Sandro
Santos Anicelo, brasileiro, casado, administrador, residente e domiciliada em Curitiba
-PR, à Rua Alameda Caneca, 879, Casa, CEP 85858-585, natural de Curitiba -PR,
nascida em 29/06/1974, portadora da Cédula de Identidade Civil Rg n.o
454545454/SSPR/PR e CPF n.o 545.545.455-20, RESOLVEM por este instrumento
particular de Contrato Social, constituir uma Sociedade Mercantil por Quotas de
Responsabilidade Limitada, que regerá pelas Leis 3.708/19 e 8.934/94, decreto
1800/96 e pelas demais disposições aplicáveis a espécie e pelas cláusulas e condições
seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA.: A sociedade girará sob o nome comercial de PIPOCROK


INDÚSTRIA DE PIPOCAS L TDA L TDA, nome fantasia PIPOCROK, com sede e foro
em Rua O Brasil Para Cristo, 780, no bairro Boqueirão, na cidade de Curitiba-Pr,
telefone (41) 255-4848, podendo estabelecer filiais ou sucursais em qualquer ponto do
território nacional, obedecendo ás disposições legais vigentes.

CLÁUSULA SEGUNDA.: A sociedade tem por Objetivo Social o(s) Ramo(s):


INDUSTRIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS.

CLÁUSULA TERCEIRA.: O prazo de duração da presente sociedade é por tempo


indeterminado, iniciando suas atividades à partir de 02 de janeiro de 2004.

CLÁUSULA QUARTA.: O capital social inteiramente subscrito e realizado pelos sócios,


na forma prevista, na importância de R$ 185.688,19 (Cento e oitenta e cinco mil
seiscentos e oitenta e oito reais e dezenove centavos), dividido em 185.688,19 (Cento e
oitenta e cinco mil seiscentos e oitenta e oito reais e dezenove) quotas de R$ 1,00
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(Hum Real), totalmente integralizadas neste ato em moeda corrente do país, as quais
ficam distribuidas entres os sócios quotistas:

Sócio Quotas % Valor


Anderson Otero 117000 63,0% RS 117.000,00
Paulo Santos 20400 11,0% RS 20.400,00
Regina 24000 12,9% RS 24.000,00
Rosane 8000 4,3% RS 8.000,00
Sandro Aniceto 16288,19 8,8% RS 16.288,19
Total 185688,19 100% R$ 185,688,19

CLÁUSULA QUINTA,: As deliberações sociais, ainda que impliquem em alteração


contratual, poderão ser tomadas por sócios que representarem a maioria absoluta do
Capital Social.

CLÁUSULA SEXTA,: A responsabilidade dos sócios é limitada a importância total do


Capital Social, nos termos do artigo 2' da Lei 3,708 de 10 de janeiro de 1.919,

CLÁUSULA SÉTIMA,: As quotas da sociedade são indivisíveis e não poderão ser


transferidas ou alienadas sob qualquer título ou pretexto à terceiros sem o unânime e
expresso consentimento dos demais sócios, cabendo a estes, em igualdade de preços
e condições, o direito de preferência, que deverá ser exercido no prazo de 60
(sessenta) dias, ou em maior prazo, à critério do sócio alienante, contados da data do
recebimento da notificação de alienação, que deverá discriminar o preço, forma de
pagamento. Decorrido esse prazo, sem que seja exercido o direito de preferência, as
quotas poderão ser livremente transferidas, a aquisição das quotas deverá ser feita na
mesma proporção das quotas que cada sócio possuir na sociedade.

CLÁUSULA OITAVA,: A sociedade será administrada pelos sócios:

PAULO FERREIRA DOS SANTOS, ANDERSON OTERO, REGINA BRETEZKE,


ROSANE FRANÇA, E SANDRO ANICETO,

PARÁGRAFO ÚNICO: Ficam os investidos na gerência dispensados da


prestação de caução.

CLÁUSULA NONA,: Pelos serviços que prestarem à sociedade, perceberão os sócios


à título de Pró-Labore, a quantia mensal fixada em comum, até os limites de dedução
fiscal, previsto na Legislação do Imposto de Renda, que será levado à conta de
despesas gerais,

CLÁUSULA DÉCIMA,: O ano social coincidirá com o ano civil, devendo-se à 31 de


Dezembro de cada ano, proceder-se o Balanço Geral da Sociedade, obedecidas as
normas legais e técnicas pertinentes à matéria, podendo o resultado, à critério dos
sócios ser entre eles distribuídos, respeitando-se a proporcionalidade das quotas que
possuírem na Sociedade ou por qualquer outro critério decidido pelos que
representarem a maioria do Capital Social ou permanecerá em Reserva na Sociedade.
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CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA.: O falecimento. incapacidade, insolvência, falência


ou extinção qualquer sócio quotista, sempre que houver pluralidade de sócios
remanescentes não dissolverá necessariamente a sociedade, os herdeiros e
sucessores sub-rogados nos direitos e obrigações do "de cujus", podendo nela se fazer
representar, enquanto indiviso o quinhão respectivo, por um dentre eles, devidamente
credenciado pelos demais.

Parágrafo Primeiro: Apurados por Balanço os haveres do sócio falecido serão


pagos em parcelas ou a melhor maneira que for acordada entre os sócios, após
apresentada à sociedade autorização judicial que permita formalizar-se
inteiramente a operação, inclusive, perante o registro do Comércio.

Parágrafo Segundo : Fica, entretanto, facultada, mediante consenso unânime


entre os sócios e herdeiros, outras condições de pagamento, desde que não
afetem a situação econômico-financeira da sociedade.

Parágrafo Terceiro: Mediante acordo, entre os sócios supérstites, os herdeiros


poderão ingressar na sociedade, caso não haja impedimento legal quanto à sua
capacidade jurídica.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA.: Os sócios declaram que não estâo incursos em


nenhum dos crimes previstos por lei, o qual os impeçam de exercerem as atividades
mercantis.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - Os sócios DECLARAM para os efeitos de


enquadramento como MICROEMPRESA que o valor da receita bruta anual da empresa
não excederá, no ano da constituição, o limite fixado no inciso I do art. 2° da lei Federal
n.' 9.841 de 05/10/1.999, e que não se enquadra em qualquer da hipóteses de exclusão
relacionados no art. 3° daquela lei.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA.: Fica eleito o Foro desta Comarca para dirimir
quaisquer questões oriundas do presente contrato social, renunciando-se,
expressamente, a qualquer outro, por mais privilegiados que seja.

E por assim, estarem justos e contratados, datam, lavram e assinam o presente


instrumento em três vias de igual teor e forma, juntamente com duas testemunhas, que
se obrigam fielmente por si e seus herdeiros a cumpri-lo em todos os seus termos.
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Curitiba, 02 de Janeiro de 2004

PAULO FERREIRA DOS SANTOS ANDERSON OTERO

REGINA BRETZKE ROSANE FRANÇA

SANDRO SANTOS ANICETO

TESTEMUNHAS

NOME : ROBERTO SANTOS NOME: CARLOS SANTOS


RG N° : 6666677/PR RG N° : 4433434/PR
ÓRGÃO EXP: ÓRGÃOEXP:

Elaborado por:
N.' Identidade: /
Órgão Emissor.

Assinatura

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