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Apostila SENAI Eletricista PDF
Apostila SENAI Eletricista PDF
'"""
Sumário
,
'"
'"'\
'""\
Teoria
Diagramas elétricos
Aterramento
Motores trifásicos de CA
Proteção
Sistemas
contra
de
os
partida
perigos
de
Noções
motores
da
de
energia
trifásicos
ergonomia
elétrica
-
Prática
Ferramentas para instalações elétricas
Ferramentas para eletrodutos
Utensílios para eletricistas
"
Emendar, soldar e isolar condutores
'"""
Serrar, abrir roscas e curvar eletrodutos
Montar rede de eletrodutos
,
Instalar tomada, interruptor e lâmpada
Instalar duas lâmpadas incandescentes '""'"
de motor trifásico
Verificar funcionamento de sistema de partida estrela-triângulo "
Verificar funcionamento de sistema de partida estrela triângulo
com reversão
"
f'rática Profissional: Eletricidade Geral
-
,
r-.
""""
Para a execução de uma instalação elétrica, o eletricista deve ter à sua disposição,
r
uma série de dados importantes tais como: a localização dos elementos na planta do
imóvel, a quantidade e seção dos fios que passarão dentro de cada eletroduto, qual o
trajeto da instalação, a distribuição dos dispositivos e circuitos e seu funcionamento.
Todos esses dados estão contidos neste capítulo que falará sobre diagramas de
instalação. Nele você verá que existem diversos t~posde diagramas, conhecerá suas
características, simbologia e modo de utilização.
Diagrama elétrico
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio
;-..
de símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444, NBR
, 12519, NBR 12520 e NBR 12523.
Esse tipo de diagrama não se preocupa com a posição física dos componentes da
, instalação elétrica.
r-
Tecnologiaaplicada:Diagramaselétricos
-
~
Os sfmbolos gráficos usados neste diagrama são definidos pela norma NBR 5444,
-
-
.
Eletroduto embutido no teto ou
1 parede
"""'
Para todas as dimensões em
2 --~---
. m25 Eletroduto embutido no piso milímetros, indicar a seção, se
e~t;; n~n fnr riA 1~ mm
3 Telefone no teto
Condutorpositivo no interior do
1n eletrorl\ Jto
Condutornegativo no interior do
11 AIAtrnnlltn
~
Prática Profissional: Eletricidade Geral
(200x200x100)
16 =~=
Cx.passo
Caixade passagem na parede Indicara altura e se necessário
fazer detalhe (dimensões em
(200x200x100) mm)
t-
'"""
23 Condutor seção 1,0 mm2, neutro Se for de seção maior, indicá-Ia
para campainha
---~.
Quadros de distríbuicão
Quadro parcial de luz e força
25 aparente
Interruptores
36 Botão de minuteria
r-
"""'
I'"'
Tecnologiaaplicada:Diagramaselétricos
~
(Interruotores: conto -
Indicar a tensão, correntes
39 Fusível nominais
46 o- Chave reversora
o-
r- 56 Lâmpada de sinalização
59 Lâmpada obstáculo
@
1'"'\ 60 Minuteria Diâmetro igual ao do interruptor
r
-,_o
62 Exaustor
@
-,-
I'""
!'"
r'
'""'
Tomadas
64 Tomadade luz na parede, baixo
(300 mm do piso acabado)
A potênciadeveráser indicadaao
Tomadade luz a meio a altura lado em VA (excetose for de 100
(1.300 mm do piso acabado) VA), como tambémo númerodo
65 circuitocorresponden-te e a
altura da tomada,se for diferente
da normalizada;se a tomadafor
de força, indicaro númerode W
ou kW
Especificar "h"
69
~ Saída para telefone externo na
parede a uma altura "h"
73
~ Tomadapara rádio e televisão
jas: conto
T ecnologia aplicada: Diagramas elétricos
Prática Profissional:EletricidadeGeral
78 Cigarra
79
Campainha
Motores e Transformadores
85 Transformador de potencial
~:_.-
86 Transformadorde corrente (dois
~e.- núcleos)
87 Retificador
-@
,
"'"'
.~
Acumuladores
a) O traço longo representa o I
Acumulador ou elementos de pólo positivo e o traço curto, o
pilha pólo negativo
! b) Este símbolo poderá ser
88 usado para representar uma
-11- bateria se não houver risco de
dúvida. Neste caso, a tensão
ou o n° e o tipo dos elementos
devem m ser indicado s .
Bateria de acumuladoresou Sem indicação do número de
89 pilhas. Forma 1 I elementos
"'
;sc 1:100
Tecnologiaaplicada:Diagramaselétricos
PráticaProfissional:Eletrk:idadeGeral
Exercícios
1. Resolva os exercícios a seguir:
a. Qual é a diferença entre os diagramas multifilar e funcional?
"'"
d. Qual é a norma da ABNT que define os símbolos gráficos para serem usados em
plantas baixas, em instalações elétricas prediais?
1'"-\
I'"'
I'""'
"""'
Ia. Eletroduto embutido no teto ou parede
Telefone no teto
Tecnologiaaplicada:Diagramaselétricos
"
"""
Para acender ou apagar uma lâmpada, fazer funcionar um ferro de passar roupas
elétrico ou qualquer eletrodoméstico, é necessária a utilização de dispositivos
construidos para esta finalidade. Esses dispositivos são indispensáveis em uma
instalação elétrica e são denominados de interruptores, tomadas, plugues e porta-
lâmpadas.
Interruptores
Tipos de interruptores
"""'
r
"'""'
E~~J
Em circuitos com interruptor simples, existe a possibilidade de substituição do
interruptor por um dispositivo controlador de luminosidade denominado dimmer. Esse
dispositivo possui dois terminais de ligação, e deve ser ligado da mesma forma que o
r-
interruptor simples.
,
o dimmer apresenta duas vantagens em relação ao interruptor; controle de
'"'
luminosidade e economia de energia elétrica, pois pode ser regulado para
""'
I'"-'
iluminação fosse realizado apenas por meio de um interruptos simples.
r
As ilustrações que seguem apresentam dois modelos de dimmer: um do tipo
I'""' deslizante e outro do tipo rotativo.
,-..
,-.,
'"""
"""
r"
"""
interruptores paralelos.
Estes interruptores são utilizados em corredores longos com várias portas no seu
percurso, como por exemplo em hospitais, onde é necessário o comando de um
circuito em vários pontos diferentes.
Tomadas e plugues
"'""
Quandoo plugue possuio pino-terra,este normalmentediferencia-sedos outros pinos
J'""', pelo seu maior comprimento.
-
"""
A tomada pode ser simples ou universal. O que diferencia uma da outra é o formato
dos pinos do plugue que podem ser encaixados. A tomada simples só pode receber
pinos redondos, enquanto que a tomada universal aceita pinos redondos e chatos,
conforme ilustrações que seguem.
-"
r-
r
simples universal
,.-
A seguir, são apresentados alguns modelos de tomadas e plugues. Consu)tando
catálogos de fabricantes, é possível encontrar muitos outros tipos.
tomadas
plugues
"
I""
I'""'
/"'
TecnolOQlaaplicada: Dispositivos de manobra. liaacão e conexão
I?ráticaProfissional:EletricidadeGeral
Porta-lâmpadas
Alguns tipos de porta lâmpadas são mostrados nas figuras que seguem.
Exercícios
1. Responda às seguintes perguntas.
a) Ouais são os três tipos de interruptores usados em instalações elétricas prediais?
f) Ouais são os valores de tensão de seNiço e correntes nominais mais comuns para
tomadas e plugues?
Dispositivos de proteção
"""'
~.
I
J R
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(\)
'-
o
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J: 'Ddesligado1
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falha
consim.idor~
para a com caixa
,--
metálica
carcaça Jaterrado
-~
.
corrente de ... .
aterrado
...
, fuga
Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro,
passem pelo interruptor. Isso permite a comparação entre as correntes de entrada e
de saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente.
,..,
I""'
~
Prática Profissional: Eletricidade Geral
Há interruptores projetados para operar com correntes de fuga de 500 mA, porém eles
só protegem as instalações contra riscos de incêndio, não oferecendo segurança
contra riscos pessoais.
Fusíveis
Disjuntores
Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relê bimetálico atua sobre o
mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-
circuito, o relê eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o
circuito instantaneamente.
Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição ligada
e houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma.
Observação
O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger,
o tempo de disparo da proteção térmica (ou contra sobrecarga) torna-se mais curto
quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente elevada. Isso ocorre
normalmente dentro do quadro de distribuição. Por isso, é necessário dimensionar a
corrente nominal do disjuntor, de acordo com as especificações do fabricante, e
considerando também essa situação.
Relês térmicos
Observação
Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteção, deve-se sanar as
causas que provocaram a interrupção do funcionamento do circuito elétrico.
Dispositivos de acionamento
São considerados como dispositivos de acionamento aqueles direta ou indiretamente
responsáveis pelo acionamento de algum equipamento elétrico, como um motor por
exemplo. Nesse grupo de ~()mponentes estão as botoeiras, os contatores e as
chaves fim de curso.
Botoeiras
Botoeiras ou botões de comando, são chaves auxiliares de comando manual que
interrompem ou estabelecem um circuito de comando por meio de pulsos. A figura a
seguir ilustra um tipo de botoeira.
~
Prática Profissional: Eletricidade Geral
A norma NBR 12523/92 define o símbolo gráfico desse componente e a NBR 5280/83,
a letra para designação, conforme as ilustrações a seguir.
51 E--il soE--
,,-.
"'"'
I""'
Contatores
/"'
,,--
r"
Tecnologia aplicada: Dispositivos de proteção, acionamento e sinalização
PráticaProfissional: Eletricidade Geral
A bobina, quando alimentada por um circuito externo, cria um campo magnético que é
concentrado no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel.
"""'
PráticaProfissional:EletricidadeGeral
Esse tipo de dispositivo é constituído por um elemento de acionamento, que pode ser
uma alavanca ou haste, que quando acionado permite abrir ou fechar internamente
contatos elétricos.
""'
I'""
-
"
/""'
-
r-
r-
~
""'
Dispositivos de sinalização
,---
"""' Sinalização é uma forma visual ou sonora de chamar a atenção do operador para uma
situação determinada em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas.
"'""'
r
,
t'"""'
~
A lente do sinalizado r deve propiciar bom brilho e, quando a lâmpada está apagada,
deve apresentar-se completamente opaca em relação à luz ambiente.
~
A sinalização sonora pode ser feita por meio de buzinas ou campainhas.
r
"
/"' Tecnologia aplicada: Dispositivos de proteção, acionamento e sinalização
"'"""
-
Prática Profissional: Eletricidade Geral
Exercícios
'""
r-
e. Em quais condições o disjuntor desarma?
"'"'
I"""'
1'"""\
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--
,
I'""'
I""'
'""\
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'"
"""\
"""
"""I
,'"'
'"""'
,,-.,
'"
""'"'
Em princípio, todo equipamento deve ser aterrado, inclusive as tomadas para máquinas
portáteis. Veja figura a seguir.
r
""'
I'"""
--
Tecnologiaaplicada:Aterramento
Prática Profissional: Eletricidade Geral
Observações
I. Em equipamentos eletrônicos e impressoras gráficas, o aterramento elimina os efeitos
da eletricidade estática.
11.O aterramento para computadores deve ser exclusivo para esse tipo de equipamento.
caixa de
conector
inspeção
Eletrodo de aterramento
o eletrodo de aterramento tem a função de propiciar bom contato elétrico entre a terra e o
equipamento a ser aterrado. Ele p constituído por hastes de cobre ou tubos galvanizados
fincados no solo. Deve ter, no mínimo, 1,50 m de comprimento.
Observação
O ponto de conexão do condutor de proteção com o eletrodode aterramentodeverá ser
acessívelà inspeçãoe protegidomecanicamente.
No circuitoa seguir, vê-se um transformadorcujo primárioe secundárioestão aterrados
,-..
de modoa atenderaos requisitosde funcionamentoe segurança.
"'"'"
I"'"'
Se, por acidente, o secundário entrar em contato direto com o primário, haverá um curto-
circuito através dos eletrodos de aterramento. Esse curto-circuito fará com que a tensão
caia praticamente a zero. Por outro lado, a corrente de curto-circuito provocará a
interrupção do circuito através dos fusíveis.
Corrente de fuga
, Corrente de fug'a (ou de falta) é a corrente que flui de um condutor para outro e/ou para a
terra quando um condutor energizado encosta acidentalmente na carcaça do
equipamento ou em outro condutor sem isolação.
Em quase todos os circuitos, por mais bem dimensionados que sejam, há sempre uma
corrente de fuga natural para a terra. Essa corrente é da ordem de 5a 10 mA e não causa
prejuízos à instalação.
r-
,,-.
r
r-
'"' Tecnologiaaplicada:Aterramento
-
Prática Profissional: Eletricidade Gera!
Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna à fonte pela terra, partindo
do eletrodo 1 para o eletrodo 2.
Se no sistema o neutro é aterrado, a corrente de fuga (falta) retornará por ele como
mostra o diagrama a seguir.
"""
Qualquer fuga de corrente, seja por meio de isolamento defeituoso ou através do corpo de
pessoas ou animais, pode causar incêndios ou acidentes, muitas vezes fatais.
Se ela ultrapassar os 15 mA, pode haver riscos para o circuito, daí a necessidade de se
operar com os dispositivos de segurança.
Tecnologiaaplicada:Aterramento
Prática Profissional: Eletricidade Geral
Condutores de proteção
o condutor
N é aquele que tem a função de neutro no sistema elétrico e tem por
finalidade garantir o correto funcionamento dos equipamentos. Esse condutor é também
denominado condutorterra funcional.
A seção dos condutores para ligação à terra é determinada pela ABNT NBR 5410 (tabela
53), que é apresentada a seguir.
Seção
S ~ 16 S
'""'
L1
L2
L3
N '.
I~, '- -
r I.."..'..I-.~'" r .. ..,' ;'-
-=- ,,,-,1-1,-,,-, "
,' ,-,,-,'.-1.
-
' ' "
massas
proteção (PE).
Observação
Existem restrições quanto ao uso desse sistema, porque oferece riscos. Em caso de
rompimento do condutor PEN, a massa do equipamento fica ligada ao potencial da linha
como mostra a ilustração a seguir.
I'""'
r-
,
"""
Terramiter ou terrômetro
'""'
'""'"
'"""'
"""
Exercicios
'""'
---
r--.
PráticaProfissional:EletricidadeGeral
1""'\
"""'
r-
""'
"""'
-'"" d) A partir de que valor a corrente de fuga se torna perigosa para o circuito?
I"'"
/'""'
,,-,
,..."
I'"""
.--
I""'
'""
r--
",...
Tecnologiaaplicada:Aterramento
'"'
--
--.
'"'
"
"'""
Diagrama elétrico
""'"
Diagrama de comando
O diagrama de comando faz a representação esquemática dos
circuitos elétricos. Ele mostra os seguintes aspectos:
. funcionamento seqüencial dos circuitos;
. representação dos elementos, suas funções e as interliga-
"""
ções, conforme as normas estabelecidas;
-
~
--
Tipos de diagramas
Os diagramas podem ser:
. multifilar completo (ou tradicional),
. funcional, e
. de execução.
seguir.
- K1
Em razão das dificuldades de interpretação desse tipo de
diagrama, os três elementos básicos dos diagramas, ou seja, os
caminhos da corrente, os elementos e suas funções e a seqüên-
cia funcional são separados em duas partes representadas por
diagramas diferentes.
2 - OOHZ 'r2f)V
li
F'
" 1.2
-F22
1""\
A representação, a identificação e a localização física dos
elementos tornam-se facilmente compreensíveis com o diagra-
ma de execução (ou de disposição) mostrado a seguir.
G00 ~ F
K2
r-',
r
'"' c:J .
BORNES
Símbolos literais
De acordo com a norma NBR 5280 de abril de 1983, símbolos
literais para elementos de circuitos são representações em
forma de uma letra maiúscula inicial, podendo ser seguida por
números, outras letras ou combinações alfanuméricas para
particularizar cada elemento do circuito. .
Exemplos:
. PVI - voltímetro para tensões de O mV - 10 mV
. PA3 - amperímetro para correntes de O mA - 100 mV
. R15 - resistor de 1 M .Q
K8!
~i KBZI=:J
, A1
K2c=J
: A1
A2 :M \A2
~
:8
êb =e=
b
(~~
'-I~ CONTATORDE lK3AOO EMESTREl.A
Quando o contator é identificado por meio de letras, sua função
só é conhecida quando o diagrama de potência é analisado.
I'"
Resistores ajustáveis, potenciô-
R Resistores metros reostatos, derivadores
(shunts), termistores.
Chaves de controle, "push buttons"
s Seletores, chaves
I
chaves limitadoras, chaves seleto-
! ras, seletores.
Transformadores de tensão, de
T Transformadores
corrente.
I Discriminadores, demoduladores,
u Moduladores codificadores, inversores, converso-
res.
Válvulas, tubos de descarga de
v Válvulas, semicondutores.
gás, diodos, transistores, tirístores
"Jumpers", cabos, guias de onda,
Elemento de transmissão, guias de
w acopladores direcionais, dipolos,
onda, antenas.
antenas parabólicas.
Tomadas macho e fêmea, pontos
x Terminais, plugues, soquetes. !de prova, quadro de terminais,
barra de terminais.
Dispositivos mecânicos operados Válvulas pneumáticas, freios, em-
y i
eletricamente breaÇJens.
Transformadores híbridos, ~qua- Filtros a cristal,circuitosde balan-
z lizadores, limitadores, cargas de ceamento,compressoresexpanso-
terminacão sares ("compandors").
AI a
r '
r-
'"""'
térmicos;
. posição - entrada ou saída e a posição física dos contatores.
"'"
Nos diagramas funcionais, essa indicação é acompanhada
.- da indicação do contator ou elemento correspondente.
--
r- No esquema a s~uir são mostradas as identificações de função
e posição dos contatos.
NÚMERO1 (UNIDADE)INDICAENTRADA
-- DE CONTATOABRIOOR
-
r
,
I
!
:
NÚMERO3 (UNIDADE)IND~ EN1F.ADA
DE CONTATOFECHADOR
~. .
1 3 5 (j)3 ~ 3(j) 4(:1)
I"'"' ~1
~
1"'\
INDICAsAlDA
NÚMERO 4 (UNIDADE)
/"' DE CONTATOFECHAOOR
'"""'
-,...,
r-
1""'\
I""
"""'
~
-
~
I""
"""'
Motores trifásicos de CA
--
/"'
-
"
"'""
,.-.,
. .
--~ maior palie da energia elétrica produzida é distribuída em corrente alternada
"""' (CA), o que justifica o largo emprego dos motores de CA.
Para isso é necessário que você tenha conhecimentos anteriores sobre magne-
tismo e eletromagnetismo, indução eletromagnética e corrente alternada.
Motores trifásicos de CA
",",'
I""' Os motores trifásicos de CA são menos complexos que os motores de CC. Além
" disso, a inexistência de contatos móveis em sua estrutura garante seu funcionamen-
r-. to por um grande período, sem a necessidade de manutenção.
"""'
A velocidade dos motores de CA é determinada pela freqüência da fonte de ali-
mentação, o que propicia excelentes condições para seu funcionamento a velocida-
des constantes.
-
I""'
Os motores trifásicos de CA são de dois tipos: motores assíncronos (ou de indução)
e motores síncronos.
,..,
~
Eletricista de manutenção - Máquinas elétricas
Motor assíncrono de CA
A-C1
C-Bt
B-A1
Fig. 10.3
o campo magnético gerado por uma bobina depende da corrente que no mo-
mento circula por ela. Se a corrente for nula, não haverá formação de campo magné-
tico; se ela for máxima, o campo magnético também será máximo."
""
Eletricista de manutenção - Máquinas elétricas
"'"'
Como as correntes nos três enrolamentos estão com uma defasagem de 120°, os
três campos magnéticos apresentam também a mesma defasagem.
o esquema a seguir mostra como agem as três correntes para produzir o campo
f""-, magnético rotativo num motor trifásico. (~ig. 10.4)
,
--
/"'-
"""
,,-
1"'\
"'""
I""
Fig. 10.4
~
Eletricista de manutenção -Máquinas elétricas
,"",
Segundo a Lei de Lenz, as correntes induzidas tendem a se opor às variações do
campo original. Por esse motivo, as correntes induzidas que circulam nos condutores
'"""'..
/' Como o rotor é suspenso por mancais no centro do estator, ele girará juntamente
,- com o campo girante e tenderá a acompanhá-lo com a mesma velocidade. Contudo,
isso não acontece, pois o rotor permanece em velocidade menor que a do campo
"""'
girante.
"""
s= VS-VR .100
Vs
-
,.-.
Onde
,,
Vs é a velocidade de sincronismo
I"'--
VR é a velocidade real do rotor
"'"'
,.' Quando a carga do motor é aumentada, ele tende a diminuir a rotaçào e a aumen-
tar o escorregamento. Conseqüentemente, aumenta a corrente induzida nas barras
~ da gaiola de esquilo e o conjugado do motor.
o motor com rotor bobinado trabalha em rede de corrente alternada trifásica. Per-
mite um arranque vigoroso com pequena corrente de partida.
"""'
o motor de rotor bobinado é composto por um estator e um ,rotor.
I""'
r'
-..
~
Eletricista de manutenção. Máquinas elétricas
3
.::::;.
,
'\
,, ~~:::~-;::;:J
~
'" ",_~~L~
Figo10.8
o rotor bobinado usa enrolamentos de fios de cobre nas ranhuras, tal como o
estator.
-::-:7""!7--
~
Eletricista de manutenção - Máquinas elétricas
Deve-se lembrar, porém, que o motor de rotor bobinado é mais caro que os outros
devido ao elevado custo de seus enrolamentos e ao sistema de conexão das bobi-
nas do roto r, tais como: anéis, escovas, porta-escovas, reostato.
Observação
É importante verificar na plaqueta do motor as
correntes do estator e do rotor.
Na figura 10.11, vemos que o campo magnético no estator gira em sentido horá-
rio, porque as três correntes alternadas tomam-se ativas, seqüencialmente, nos três
enrolamentos do estator, também em sentido horário.
Eletricista de manutenção. Máquinas elétricas
'"
-
CI
Figo 10.11
Motor síncrono de CA
,,-
Um ímã suspenso num campo magnético gira até ficar paralelo ao campo. Quan-
do o campo magnético gira, o ímã gira com ele. Se o campo rotativo for intenso, a
força sobre o rotor também o será. Ao se manter alinhado ao campo magnético rotativo,
I'""
o rotor pode girar uma carga acoplada ao seu eixo. (Fig. 10.12)
.-
I""'
/"I
---
"'""
"""
Fig. 10.12
r
Quando parado, o motor síncrono não pode partir com aplicação direta de corren-
te CA trifásica no estator, o que é uma desvantagem. De modo geral, a partida é feita
como a do motor de indução (ou assíncrono). Isso porque o rotor do motor síncrono
é constituído, além do enrolamento normal, por um enrolamento em gaiola de esqui-
lo.
Na ligação em estrela, o final das fases se fecha em si, e o início se liga à rede.
(Fig. 10.13) .
r
~
Eletricista de manutenção - Máquinas elétricas
y
@--@-{V
Cf
R
~s G( T
Fig. 10.15
Os motores com 12 terminais, por sua vez, têm possibilidade de ligação em qua-
tro tensões: 220V. 380V. 440V e 760V.
-.
"""',
.,.
-""-
~
1'""',
Eletricista de manutenção - Máquinas elétricas
r'"
r\
~ A ligação à rede elétrica é feita da seguinte maneira:
1"\
I""' M para 220V ~ para 440V
1"'\ YY para 380 Y para 760
-
.".. \
,.-. Veja a representação da placa de ligação desse tipo de motor. (Fig. 10.16)
,
"""'" 1 PlACA.
DE~
2 3
-- ,
r 1I
-"",, --
, 4
5
/""\
7 8 9
1"\ I
1""'\
6
,
, 911 912
7'"'
Fig. 10.16
""'
r
Padronização da tensão e da dimensão dos motores trifásicos assíncronos e
1"' síncronos
-
I""
Os motores trifásicos são fabricados com diferentes potências e velocidades para
as tensões padronizadas da rede, ou seja, 220V, 380V, 440V e 760V, nas freqüênci-
"'"
as de 50 e 60Hz.
r
/""" No que se refere às dimensões,os fabricantesseguemas normas NEMA, IEC e
da ABNT.
r ,
1"\
-,
/""
/'
"""
I"""'
---
r
'"""
I""
r..
/"'
~
-
"'""
~~II'::_II~~s
escovas são responsáveis pelo contato elétrico entre a parte fixa (carcaça) e
a parte móvel (induzido ou armadura) da máquina.
A escova
Tipos de escovas
-
~
As escovas à base de carvão são compostas por uma mistura de carvão (em
maior proporção) e de grafite. São usadas em máquinas de corrente contínua para
tensões entre 11O e 440V.
""'" Essas escovas têm pouca resistência elétrica e melhores características lubrifi-
cantes. Dessa forma, elas diminuem o desgaste do coletor.
Para selecionar o tipo mais adequado de escova a ser empregado, deve-se levar
em conta os seguintes aspectos:
. a corrente que ela pode conduzir;
. a velocidade do coleto r;
.-- . a pressão do contato;
. a resistência elétrica.
Manutenção
,.-
---
/.
I""'
""'
~
Eletricista de manutenção - Máquinas elétricas
---
o porta-escovas
o porta-escovasé o elemento que mantémas escovasfirmemente segurasna
sua posição corretaem relaçãoao coletor.Ele é usadoem todos os tipos de máqui-
nas giratóriascujo induzidotenha coletor.
"'"
Fig.7.2
Tipos de porta-escovas
~
Eletricista de manutenção. Máquinas elétricas
4 ~ ,
~ "'"\/,
..- "'\ "
Fig.7.5
Manutenção
o coletor
o coletor é uma peça metálica, de formato circular, utilizado em todos os rotores
bobinados. Serve para ligar eletricamente, através das escovas, o bobinado móvel
do rotor com os bobinados e/ou circuitos extemos.
Tipos de coletores
Os coletores de anéis são formados por dois ou três anéis, isolados entre si e
montados sobre o eixo da máquina, da qual estão eletricamente isolados. (Fig. 7.7)
~
'-"
~
""'
~
Eletricista de manutenção -Máquinas elétricas
~
,
LÃMINA BUCHA
j:-::-~--= / ~
~
~,
ANÉIS FRONTAIS
-"""""
'""'
SEGMENTO DE MICA
Fig.7.8
~
A lâmina é de seção transversal, em forma de cunha, com dois entalhes em V nas I'-.
extremidades (formato de cauda de andorinha). Os anéis frontais encaixam-se nes-
ses dois entalhes. (Fig. 7.9)
RANHURA
~
'-'
-
CAUDA DE ANDORINHA
Fig, 7.9
~
Eletricista de manutenção. Máquinas elétricas
RANHURA
"""
/' Nas máquinas de pequena potência, as cone-
-- CABEÇA
xões entre as lâminas e as pontas das bobinas são
feitas através da soldagem do condutor diretamen-
""
/" te no entalhe existente na cabeça da lâmina. (Fig.
-"" /
7.10)
/
.,/
/"
Fig. 7.10 Nas máquinas de maior potência, as lâminas têm
"""
suportes de metal rígido, nos quais são soldadas as
pontas dos bobinados. (Fig'. 7.11)
Manutenção
A superfície do coletor, onde estão assentadas as escovas, deve estar lisa e
centrada em relação ao eixo do rotor.
~
Eletricista de manutenção. Máquinas elétricas
Os coletores devem ser mantidos limpos, livres de óleo, graxa e umidade, para
evitar arcos elétricos prejudiciais.
Esse tipo de teste deve ser realizado de acordo com a tensão da máquina onde
está colocado o coletor.
Para máquinas de maior tensão, como as de 220 volts, o teste entre coletor, con-
junto e lâminas é realizado com uma lâmpada em série de pouca potência, como a
de 25 watts. Esta lâmpada é usada para evitar a passagem de correntes altas e a
formação de arcos elétricos prejudiciais.
""'
~
~ coletor;
. para verificar a força da pressão da mola,
?'
puxar o papel e fazer a leitura do dínamômetro
no momento em que o papel começar a se
"""'
movimentar. A pressão da mola deve ser de
,,-:,
150 gramas por centímetro quadrado de es-
cova (Fig. 7.14);
" . colocar o rotor com os lados da bobina
r- marcados no ponto central dos pólos auxilia-
"" res;
. afrouxar o colar de fixação do porta-es-
Figo7.14 cova e deslocar o conjunto até que uma das
r" escovas toque as duas barras do coletor onde
"'"" são ligadas as pontas da bobina condensada.
,
~
Observação
r-
f"'\ Nas máquinas sem pólos auxiliares, o
posicionamento das escovas em relação ao
coletor (calagem) é feito um pouco avançado no
r
sentido da rotação para os geradores e atrasado
para os motores. Nessas máquinas, geralmente,
,-.
.. há uma marca no colar do porta-escova, indican-
-"""
do a posição exata da calagem.
;-..
r
/"'
..-
r
-
r,
r""'
-'"
'"
/""+
Sistemas de partida de motores
trifásicos
,
;...
"
-,
~
Para iniciar o estudo dos comandos das .máquinas elétricas,
veremos neste capítulo os tipos e os sistemas de partida para
motores trifásicos.
,-.
Para isso, é necessário que você domine os conceitos sobre
corrente alternada, transformadores e ligações estrela e triângu-
lo.
Conjugado ou momento
-
~
o conjugadopode ser calculadopela fórmula:
.
~
8
<:
(:)
;;;
"""
8
I
0' ,-,
'-'"
-
"""
Para a carga, temos a curva do conjugadoresistente(CCR),que -'
~
varia segundo o tipo de carga.
""'"
,
Veja a seguiras curvasdo conjugadoresistenteparaalguns .~
--
tipos de carga:
i'""\
. conjugadoresistentediminui com o aumentoda velocidade -..I
"-"'\
-"
'"""
ct
CP
>-..
"
. '
.
. I
: I
! I = ~~-
+ i NN
I -" V
. conjugadoresistente se mantém constante com o aumento
da velocidade
'"
CP
"""'
-
r
/"'
r,
""'
-
~
De modo geral, quanto mais alta a curva do conjugado do motor
"em relação ao conjugado resistente, melhor será o desempenho
do motor"
~
o
o
.-:
~
:>
~
u
Tipos de partida
Partida direta
A par1idadireta é realizadapor meio de chavesde par1idadireta
ou de contatorese se presta a motorestrifásicosde rotor tipo
gaiola.
~
~
~
~
OOTAÇÃO.
% ~ NOMI~
~
~
Partida indireta
Quando não é possível o emprego da partida direta, deve-se
usar a partida indireta, cuja finalidade é reduzir o pico de corren-
te na partida do motor.
""'"
""'
I""
,,",
~
"""
/""'
I
~
--
"'"
"""'
No segundo estágio, o motor é ligado em triângulo. Isso aconte-
ce quando a rotação atinge cerca de 80% da rotação nominal.
""'"
Essa comutação leva a um segundo pico de corrente, mas de
r
pouca intensidade, já que o motor está girando.
r
r
r
I'""'
"""'
r
~
~
-
~
Dessa forma, o motor parte em dois pequenos picos de corrente,
'ao invés de um pico de grande intensidade como na partida
direta.
VELOCIDADE
Desvantagens
As desvantagensda partidaestrela-triângulosão:
. necessidadeda existênciade seis bornesou terminais
acessíveispara a ligaçãoda chave;
. necessidadede coincidênciada tensão da rede com a
tensão em triângulodo motor;
, redução do momentode partidapara 1/3 como conseqüên-
cia da reduçãoda correntede partida para 1/3;
. pico de correntena comutaçãoquase correspondentea uma
partida direta caso o motor não atinja pelo menos85% de
sua velocidadenominal.Como conseqüência,aparecem
problemasnos contatosdos contatoresbem como na rede
elétrica.
"'""
""'"
r-..
Em geral, esse tipo de partida só pode ser empregado em
partidas de máquinas em vazio, ou seja, sem carga. Somente
r'
depois de o motor atingir 95% da rotação, a carga poderá ser
ligada.
,-.
"""
Partida por autotransformador
"""" Esse sistema de par1ida é usado para dar par1idaem motores
/"-- sob carga, como por exemplo, motores para calandras, bombas,
'"-"' britadores.
r-
""" Ele reduz a corrente de partida e, por isso, evita a sobrecarga na
rede de alimentação, embora deixe o motor com um conjugado
I'-" suficiente para a partida e a aceleração.
"""
Na partida,o pico de correntee o conjugadosão reduzidos
"...
proporcionalmenteao quadrado da relaçãode transformação.
Conformeo "tap" do transformador,esta relaçãode transforma-
ção pode ser 65 ou 85%.
1'""'
da tensão reduzida para a plena tensão, o motor não é desliga-
1""'\
do.
,
,...
/',
o segundo pico de correnteé bastantereduzidoporque o
áutotransformador,por um curto períodode tempo, se torna uma
reatâncialigadaem série com o motor.
IE=143V.65A
"- =42,25 A
220 V
conjugado no t'tap" de 65% será então de 42%, ou seja:
M=V2
M = 0,65 . 0,65 = 0,42
Desvantagens
As desvantagens desse sistema de partida são as seguintes:
. limitação da freqüência de manobra;
. custo mais elevado quando comparado ao da partida estrela-
triângulo;
"
"
Durante a partida,a resistênciarotóricaadicionalé mantidano
circuito para diminuira correntede partidae aumentar os
'"
conjugados.
,..-
r
À medida que a velocidade do motor aumenta, a resistência
éxterna é reduzida gradualmente.
..
I
8
LU
VEl.OC~
Quase tudo que está à nossa volta é fruto do trabalho dos homens, desde a sua
criação até a sua execução. De manhã, ao tomarmos café com leite e comermos pão
com manteiga, nem sempre somos capazes de imaginar quantas pessoas
colaboraram com seu trabalho físico e intelectual para termos esses produtos. Graças
ao trabalho e à capacidade dessas pessoas, conseguimos viver com maior conforto e
saúde.
Também não somos capazes de imaginar sob que condições esse trabalho foi
realizado. Porém, isso é muito importante porque condições inseguras, insalubres ou
perigosas podem trazer ao trabalhador doenças profissionais que o tornarão incapaz
para uma vida produtiva.
o queé ergonomia
Por exemplo: você já viu como funciona uma guilhotina manual que serve para cortar
chapas de aço? A haste de movimentação da guilhotina, que tem contato com as
mãos do trabalhador, deve ter um formato adequado, de modo a permitir que todos os
dedos nela se apoiem, conforme mostra a ilustração abaixo. Esse formato respeita a
anatomia das mãos, proporcionando conforto ao trabalhador.
(
/
organizados.
processos de trabalho e plantas industriais, com a finalidade de evitar que seu uso
venha a causar desconforto e doenças profissionais em seus usuários;
. ergonomia de correção, que trata da correção dos problemas ergonômicos
gerados por máquinas, equipamentos, processos de trabalho e plantas industriais
e que estejam causando desconforto e doença aos trabalhadores. .
Tecnologiaaplicada:Noçõesde Ergonomia
"'"'
PráticaProfissional:EletricidadeGeral
Através daobservação
dos postosdetrabalho,os especialistas
em ergonomia
têm
verificadoque o trabalhocada vez mais se realizapor meiode tarefas manuais
~
repetitivascom exigênciasde precisãoe rapidezcada vez maiorese com um ritmo de
trabalho impostopelas máquinas.
/""\
Elas são resultado de exigências de esforço físico intenso, levantamento e transporte
r,
manual de peso, postura inadequada no exercício das atividades, exigências rigorosas
de produtividade, jornadas de trabalho prolongadas ou em turnos, atividades
monótonas ou repetitivas etc.
"
,
Norma Regulamentadora 17
,-.
I'"" Tecnologiaaplicada:Noçõesde Ergonomla
prática Profissional:EletricidadeGeral
. mobiliário dos postos de trabalho que exige, por exemplo, que "Para trabalho
manual sentado ou que tenha de ser feito de pé, as bancadas, mesas,
escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operaçáo...,,(3);
. condições ambientais do trabalho que exige, entre outras coisas, que "Nos
locais de trabalho onde são executados atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes"... "são recomendadas E'Sseguintes condições de
conforto:
a) nfveis de rufdo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira
registrada no INMETRO;
b) fndice de temperatl;Jra efetiva entre 20 e 23° C;
c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s;
d) umidade relativa ao ar não inferior a 40%. (5)"
Tecnologiaaplicada:Noçõesde Ergonomla
Prática Profissional: Eletricidade Geral
Organização do trabalho
Além disso, precisamos pensar, também, .na quantidade e qualidade dos materiais
necessários, nas condições de equipamentos e do ambiente para as pessoas que vão
operá-los, na hora e no local em que eles devem estar.
Posto de trabalho
1-
.~(
-;1
../
/
\\J
"-
.~
-~
'~
Deve haver concordância entre o esforço a ser feito e os músculos a serem utilizados
num trabalho físico. Pela ordem, devemos usar os músculos dos dedos. Se estes não
forem suficientes para o esforço despendido, vamos acrescentando a força de outros
músculos: do punho, do antebraço, do braço e dos ombros.
Essa quantidade de músculos deve ser usada de acordo com a necessidade: nem
mais, o que seria desperdício de energia; nem menos, porque a sobrecarga de um só
músculo pode causar problemas sérios ao trabalhador.
Por exemplo: quando um pintor usa um pincel médio para pintar uma porta numa
determinada altura, ele deve usar os músculos dos dedos mais os músculos dos
punhos. Se utilizasse também o antebraço, estaria fazendo esforço desnecessário.
2. Mãos e braços
As mãos e os braços devem trabalhar juntos. Sempre que possível, deve-se organizar
o trabalho de modo que ele possa ser realizado com as duas mãos ou os dois braços
num mesmo momento e em atividades iguais.
Se, por exemplo, temos de colocar uma porca num parafuso, dar meia-volta na porca
e colocar a peça numa caixa de embalagem, devemos fazer esse trabalho com as
duas mãos e os dois braços. Numa empresa, esse tipo de trabalho pode ser feito de
modo rápido e eficiente pelo trabalhador, desde que se façam as adaptações
necessárias no posto de trabalho e que o trabalhador passe por um treinamento.
3. Movimentos curvos
Os movimentos dos braços e das mãos devem ser feitos em curvas contínuas, isto é,
sem paradas e, se possível, de forma combin~da.. Um exemplo de movimento em
curvas é o de encerar que, em vez de vaivém, deve ser feito em círculos contínuos.
4. Lançamentos
5. Ritmo
o trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência. Quando andamos uma longa
distânpia. devemos manter um ritmo constante, de modo que não nos cansemos
andando muito rápido, nem demoremos andando muito devagar.
Mas é preciso lembrar que cada pessoa tem um ritmo próprio. Assim, o trabalhador
deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-lo constantemente.
Ao serrar uma barra de aço de bitola fina, por exemplo, com uma serra manual, o
movimento de vaivém deve ter um ritmo normal. Um movimento excessivamente rápido,
além de cansar quem está serrando, pode resultar num corte malfeito, sem boa
qualidade. Também pode causar redução da produção pois o trabalhador, após
excessivo esforço, vê-se obrigado a parar por muito cansaço.
6. Zonas de trabalho
É preciso demarcar bem a zona de trabalho, que é a área da extensão das mãos do
trabalhador quando ele movimenta os braços, sem precisar movimentar o corpo.
,..
'""
r
,
Em cadeira alta, o trabalhador precisa ter um apoio para os pés, de modo que haja
facilidade de circulação do sangue pelas coxas, pelas pernas ~ pelos pés.
r-
'"""
I"""'
r-
Tecnologia aplicada: Noções de Ergonomia
PráticaProfissional: Eletricidade Geral
Deve haver sempre um lugar para cada coisa e cada coisa deve estar sempre em seu
lugar. Pondo isso em prática, evitam-se fadiga, perda de tempo e irritação por não se
encontrar o que se necessita.
9. Objetos em ordem
Objetosem ordem facilitam o trabalho. Se, numa seqüência de operações, você usa
ferramentas ou outros objetos, procure colocá-los na mesma ordem da seqüência de
uso e na zona em que vai trabalhar. Os objetos de uso mais freqüente devem ficar
mais próximos de você.
11. Ferramentas
Fatores ambientais
Fatores como iluminação, barulho, temperatura etc., devem ser considerados para
aumentar a produtividade, assegurar a qualidade do produto ou serviço que está
sendo feito e garantir o conforto e a saúde ocupacional do trabalhador.
Já estamos chegando quase lá. Hoje, existem robôs que, manipulados por controle
remoto, descem ao fundo das crateras vulcânicas para colher amostras de solo e
registrar informações que permitirão prever a ocorrência de futuras erupções. Os
cientistas fazem a sua parte em locais mais seguros. Nas linhas de montagem, os
,,-., robôs se encarregam de atividades repetitivas e perigosas.
Riscos físicos
Todos nós, ao desenvolvermos nossos trabalhos, gastamos uma certa quantidade de
energia para produzir um determinado resultado. Quando as condições físicas do
ambiente, como, por exemplo, o nível de ruído e a temperatura, são agradáveis,
produzimos mais com menor esforço. Mas, quando essas condições fogem muito dos
limites de tolerância, vem o cansaço, a queda de produção, a falta de motivação para
o trabalho, as doenças profissionais e os acidentes do trabalho.
Ruído: Os especialistas no assunto definem o ruído como todo som que causa
sensação desagradável ao homem.
Tecnologiaaplicada:Noçõesde Ergonomia
,
--
r-
-
-
Muitas vezes subestimamos os perigos das energia elétrica, por não ser um perigo
visível ou apalpável como ocorre em mecânica, por exemplo.
Mas uma simples troca de lâmpada pode ser fatal se não forem observados alguns
aspectos importantes com relação a segurança.
Neste capítulo serão abordados assuntos que devem ser encarados com muita
seriedade, pois, sua vida é mais importante que qualquer outra coisa, inclusive seu
trabalho.
"""'
r
,..
--
..- Tecnologiaaplicada:Proteçãocontraos perigosda energiaelétrica
~
Prática Profissional: Eletricidade Geral
A passagem da corrente elétrica pelo corpo humano pode ser perigosa dependendo
da sua intensidade, do caminho por onde ela circula e do tipo de corrente elétrica.
Assim, uma pessoa suporta, durante um curto período de tempo, uma corrente de até
40 mA.
perigosas.
Veja na ilustração a seguir, o que pode ocorrer em alguns dos órgãos do corpo
humano, quando atravessado por uma corrente, entrando pela mão e saindo pelos
pés de uma pessoa descalça sobre um chão molhado.
-
r-
r-
. os equipamentos
reparos.
devem estar desligados por completo durante a execução dos
Medidas de proteção
"-,,
Várias medidas podem ser tomadas para proteger as pessoas contra choques
r- elétricos. As mais usuais são:
r . proteção através do condutor terra;
. proteção por isolamento;
r- . proteção por separação de circuitos. .
r'
r
r
A falha de isolação de qualquer equipamento cuja instalação tenha sido realizada sem
o condutor terra, fará a carcaça do equipamento ficar energizada. Se alguém se
encostar nesta carcaça, uma corrente elétrica circulará através de seu corpo,
ocasionando um choque elétrico.
Para evitar esse tipo de acidente deve-se instalar um condutor terra na carcaça do
equipamento.Esta medida de proteçãoé C?hamadade aterramento.
o condutor de proteção deve ter cor verde com espiras amarelas (NBR 5410)
Proteçãoporlsolação
"""'
,.--,
I'""'
r"'
Exercícios
b) o que pode ocorrer com uma pessoa quando submetida a passagem de uma
corrente elétrica de 30 mA ?
"'"'
d) Cite um exemplo de danC' que a corrente elétrica pode causar ao passar pelo
coração de uma pessoa.
Alicates
""'"
~
.. o alicate é uma ferramenta de aço forjado composta de dois braços e um pino de
. articulação. Cada uma das extremidades de cada braço (cabeça) pode ser em formato de
garras, de lâminas de corte ou de pontas que servem para segurar, cortar, dobrar ou
retirar peças de determinadas montagens.
'""'
o alicate universal é o modelo mais conhecido e usado de toda a família dos alicates.
Os tipos existentes no mercado variam principalmente em relação ao acabamento e ao
formato da cabeça.
Esse tipo de alicate é uma das principais ferramentas usadas pelo eletricista, pois serve
para prender, cortar ou dobrar condutores.
Este alicate é composto de dois braços articulados por um pino ou eixo, que permite abri-
10 e fechá-lo. e em uma das extremidades se encontram suas mandíbulas. São
encontrados nos comprimentos de 150 mm, 165 mm, 175 mm, 190 mm, 200 mm,
210 mm e 215 mm.
o alicate de corte
diagonal serve para col1ar condutores. É encontrado nos comprimentos de 130 mm e
160 mm.
Alicate de bico redondo é utilizado para fazer olhal em condutores com diâmetros
,
diferentes, de acordo com o parafuso de fixação. E encontrado nos comprimentos de 130
mm e 160 mm.
r.
o alicate decapador possui mandíbulas reguláveis para decapar a isolação com rapidez
e sem danificar o condutor. Tem comprimento padronizado conforme o diâmetro do
condutor.
~;;1
~ '-f"
I'""""
Outro alicate usado pelo eletricista instalador é o alicate gasista, também chamado de
alicate bomba d'água, que possui mandíbulas reguláveis, braços não isolados e não tem
corte. Serve para montar rede de eletrodutos, e especificamente buchas e arruelas. É
encontrado nos comprimentos de 160 mm, 200 mm e 250 mm.
r-
Tecnologiaaplicada:Ferramentaspara instalaçõeselétricas
~
Prática Profissional: Eletricidade Geral
Chave de fenda
A chave de fenda comum ou chave de parafuso é uma ferramenta manual utilizada para
apertar e desapertar parafusos que apresentam uma fenda ou ranhura em suas cabeças.
Ela é constituída por uma haste de aço-carbono ou aço especial, com uma das
extremidades forjada em forma de cunha e outra, em forma de espiga prismática ou
cilíndrica esfriada, encravada solidamente em um cabo.
A região da cunha da chave de fenda é temperada para resistir à ação cortante das
ranhuras existentes nas fendas dos parafusos. O restante da haste deve apresentar uma
boa tenacidade para resistir ao esforço de torção quando a chave de fenda estiver sendo
utilizada.
Para permitir o correto ajuste na fenda do parafuso, as chaves de fenda comuns de boa
qualidade apresentam as faces esmerilhadas em planos paralelos, próximo ao topo.
Tecnologia aplicada:Ferramentasparainstalaçõeselétricas
PráticaProfissional:EletricidadeGeral
--
'"""-'
""'
Chave Philips
A chave Philipsé uma varianteda chave de fenda. Nela, a "!xtremidadeda haste, oposta
ao cabo, tem o formato de cruz. É usada em parafusosque usam este tipo de fenda.
"""
r-
"""
Chave tipo canhão
A chave tipo canhão tem na extremidade de sua haste um alojamento com dimensões
iguais às dimensões externas de uma porca. Esse tipo de chave serve para a colocação
de porcas.
,
r
r
Tecnologiaaplicada:Ferramentaspara instalaçõeselétricas
PráticaProfissional: Eletricidade Geral
Para que a chave de fenda se mantenha em perfeito estado para uso, deve-se seguir os
seguintes cuidados de manuseio:
. não usar o cabo da chave como um martelo;
. não usar a chave para cortar, raspar ou traçar qualquer material;
. usar a chave adequada ao tamanho e tipo do parafuso;
. jamais esmerilhar ou limar a cunha da chave.
Para evitar acidentes, ao apertar parafusos, a peça deve estar apoiada em um lugar
firme. Do contrário, a chave poderá escorregar e causar ferimentos na mão que estiver
segurando a peça.
Exercícios
b) Qual dos alicates estudados nesta lição serve para prender, cortar e dobrar
condutores?
o
o
o
o
--
Para executar seu trabalho, além dos materiais e acessórios para redes de eletrodutos, o
eletricista necessita também de ferramentas. Algumas delas serão estudadas neste
capítulo.
Ferramentas
Dentre as ferramentas que o eletricista pode usar em seu trabalho diário, podem ser
citadas a serra manual para cortar eletrodutos metálicos e as tarraxas para abrir roscas
nesses mesmos eletrodutos.
Serra manual
A serra manual é uma ferramenta composta de um arco de aço e uma lâmina de aço
rápido ou carbono dentada e temperada. Ela é usada para cortar ou abrir fendas em
materiais metálicos.
Tecnologiaaplicada:Ferramentasparaeletrodutos
-
Prática Profissional:EletricidadeGeral
. A lâmina de serra, que pode ser alternada ou ondulada, possui um lado dentado com
trava, permitindo a execução de um corte com largura maior que a espessura da lâmina.
"'"
Os dentes das lâminas de serra não têm sempre o mesmo tamanho. Ess.etamanho
depende do passo, ou seja, do número de dentes, contidos em determinada distância
(25,4 cm ou 1ti).
Peças finas, tais como chapas e tubos, devem ser serradas com serra de dentes finos, ou
seja, aquelas que têm maior quantidade de dentes por polegada. Por outro lado, material
muito macio ou blocos inteiriços podem ser serrados com serras de dentes relativamente
mais grossos, isto é, aquelas que têm menor quantidade de dentes por polegada. Veja
tabela a seguir.
/""
i~~nhQ;i9S" flustracã~~;'
"
U, latão e cobre
~
18 dentes por polegada Aços resistentes
Dentes grossos
"""'
r'
~
PráticaProfissional: Eletricidade Geral
Ao serrar, o ritmo de corte deve ser mantido em aproximadamente sessenta golpes por
minuto. A serra deve ser usada em todo o seu comprimento. Ao se aproximar do término
do corte, deve-se diminuir a velocidade e a pressão sobre a serra para evitar acidentes.
:>
,/
Inicialmente, a lâmina de serra deve ser guiada com o dedo polegar, a fim de que seja
mantida ligeiramente inclinada para a frente.
. Tarraxaparaeletroduto metálicorígido
"""'
"'"
A tarraxa para tubos é uma ferramenta destinada a fazer roscas nos eletrodutos
metálicos e plásticos. É fabricada basicamente em dois tipos:
1. tarraxa universal e
2. tarraxa simples de cossinete ajustável.
J""-
I'"'
/"'
/""\
"'""'
I'""
,...,.,
_.
r-
Tecnologlaaplicada:Ferramentaspara eletrodutos
PráticaProfissional: Eletricidade Geral
Toda a vez que houver necessidade de montar cossinetes em tarraxa universal, deve-se
verificar se o número gravado no cossinete corresponde ao gravado no corpo da tarraxa,
ao lado do alojamento de cada cossínete.
Utilização da tarraxa
Para a utilização desta tarraxa, deve-se escolher a guia de acordo com o diâmetro do
eletroduto, prendendo-a firmemente com o parafuso de fixação.
'""'
"'"'
,,-..
Prática Profissional: Eletricidade Geral
~.
""
r
guia
~
,
,"'""
""
I'""
--
,-. O par de cossinetesdeve ser montadocom a parte escareadapara dentro, e os
,,-..
parafusosdevemser ligeiramenteapertados.
, ,
!'"'\
I"'"
,---,
~
, ! /
/
~ ret:
rei: diâmetro
diâmetro retopar
reto .Dar
,..,.~
".-,
r""'
,I'""
/"""'-
r
,, '\ Os cossinetesdevem ser fixados de forma que o eletrodutofique preso na alturada
,...
r---'
- metadedos filetes da rosca de corte.
I"""'
.-
Tecnologiaaplicada:Ferramentasparaeletrodutos
~
PráticaProfissional: Eletricidade Geral
I
parafuso de
ajuste
~
""
espessura
.AI'
"
-
Esse procedimento deve ser repetido até que o comprimento necessário de rosca seja
atingido.
Tecnologiaaplicada:Ferramentasparaeletrodutos
Prática Profissional: Eletricidade Geral
-'"'
A montagemdesta tarraxa é bem mais simples, pois o guia e o cossinete são encaixados
e fixados com parafusos.
- .~
:;:::::t
/'""'
1~-
"'"""'
/'-
."... A tarraxa é movimentada no sentido horário. Esse movimento força a ferramenta para
, dentro do tubo para formar os sulcos iniciais.
"""
r,
.-.
,",.
A cada meia volta de avanço no sentido horário, deve-se voltar duas vezes no sentido
anti-horário.
I'""'
'""
, Exercícios
"'""'
I'""
b) Ouais são as peças que compõem uma tarraxa para eletroduto metálico?
r
r-
~
Tecnologia aplicada:Ferramentaspara eletrodutos
--
--
,
'"""
'"""
--
""'
~
~I'""-
'"'"
"'"\
-
'""'
Tecnologiaaplicada:Ferramentaspara eletrodutos
~
""'"
PráticaProfissional:EletricidadeGeral
""'"
I"-'
--
--
I'"
/'\
Para executar seu trabalho, muitas vezes o eletricista precisa, além de ferramentas
como alicates e chaves, de equipamentos adicionais que o auxiliem na execução de
-'""'
determinadas tarefas.
Neste capítulo, serão apresentados três utensílios que ajudam o eletricista em seu
trabalho. Serão mostradas também as formas corretas de sua utilização.
,
Escadas
,..,
"""
~
como por exemplo paredes.
r-
r
I""'"
""'
~
Prática Profissional: Eletricidade Geral
o apoiocontraas paredes deve ter uma inclinação tal, que os pés fiquem distantes
da parede aproximadamente 1/4do comprimento "L",
""'"
'"
"'""
Tecnologiaaplicada:Utensffioscara eletricistas
~
"'""
Esses tipos de escada não precisam ser apoiadas em paredes, porque possuem dois
lados que se abrem com o auxílio de uma dobradiça. Além disso, um braço articulado
mantém a escada na posição aberta.
,.'"'""-
/"
,-.
/"'
"'"'
",
Cinto poria-ferramentas
I'"'-
'""'
r-
I'"'"
r-..
/"'
I"--
r
, Esse cinto é um equipamentode segurança usado não só para proteger o eletricista
~
contra quedas, mas também para transportar as ferramentas de forma prática e
organizada, uma vez que, para evitar acidentes nunca se deve carregar ferramentas
r no bolso. .
-"""
~
,':)
::I
PráticaProfissional: Eletricidade Geral .-
..-
)
o cinto deve ser colocadona cintura com as ferramentasencaixadasnos espaços
:)
separadospara cada uma; alicates,chavesde fendas e canivete.
>
.)
~
Guia de náilon
')
')
o guia de náilon é utilizado para facilitar a passagem dos condutores nos eletrodutos. :)
')
Na ponta desse utensílio existe uma mola com uma esfera para guiar a haste de ']
nailon através das curvas. :)
::)
,':)
~
:)
~
:)
::)
~
Na outra extremidade do guia, a fixação dos condutores é feita por meio do olhal
::)
metálico, conforme ilustração a seguir.
:J
o
o
:}
::)
o
o
o
o
v
Após feitas as amarrações, e antes de introduzir o guia através do eletroduto, estas
o
devem ser isoladas com fita isolante. As amarrações devem receber uma camada de
o
vaselina ou talco industrial, fabricados para esse fim, à medida que o guia e as fiações
o
forem sendo introduzidas. Isto é feito para facilitar a passagem dos condutores pelos
o
eletrodutos.. o
o
C
o
c
o
c
o
Tecnologia aplicada: Utensílios para eletricistas
o
c
c
~
o
c
o Prática Profissional: Eletricidade Geral
o Exercícios
c'
o
1. Responda as questões a seguir.
c
a) Quais são os modelos de escadas existentes?
o
c
o
c
()
o b) o que deve ser feito quando se utiliza uma escada simples em pisos
() escorregadios? .
o
(j
o
o
c
c) Qual é a diferença entre a escada simples e a dupla?
o
~
()
(';
\)
o d) Qual é a função do cinto porta-ferramentas?
o
c
"
C
o
e) Quando a guia de nailon deve ser usada?
o
t')
o
c
o
-o
c.
o
o
()
c
o
o
o
o
Tecnologia aplicada: Utensílios para eletricistas
c
o
o
Práticaprofissional:EletricidadeGeral
-
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---
-
/'"'
/"'-
I'""i
Nesta atividade você vai executar várias emendas, de acordo com as informações
J"--
tecnológicas já estudadas, de modo que apresentem boa resistência mecânica, bom
I'""
contato elétrico e boa isolação.
Equipamentos e ferramentas
. Ferro de soldar;
. 2 alicates universais;
. Alicate decapador.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos 1 a 4 da sessão Procedimento desta
atividade prática. Consulte catálogos de fabricantes de fita isolante, ligas de solda e
r condutores elétricos.
"'""
""""'
"""'
.-
r
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I'"'
"...
~
Práticaprofissional:EletricidadeGera!
Procedimento
1. Execute a emenda do tipo prolongamento. Utilize fio de cobre 2,5 mm2 com
isolação de PVC.
Observação
O condutor deve ser desencapado numa extensão de aproximadamente 50 vezes
seu diâmetro.
~
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I~.
}"o,
"""'
metal de "
ot"" adição"""ir
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7. Isole a emenda com, no mfnimo, duas camadas de fita isolante sem cortá-Ia,
procurando deixá-Ia bem esticada e com a mesma espessura do isolamento do
condutor.
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r-
I""'
,...,
8. Execute a emendado tipo rabo de rato. Utilizefio de cobre de 2,5 mm2e isolação
,
de PVC.
rabo de rato
"4f
r
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"'"'
!'"""'
I
r Ensaio 1: Emendar, soldar e isolar condutores
p'rática profissional: Eletricidade Geral
9. Puxe as pontas dos condutores para fora da caixa e desencape-os como foi feito
no passo 2.
-..
""'
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14. Execu~ea emenda do tipo derivação. Utilize fio de cobre de 2,5 mm2com isolação
de PVC.
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I'"""
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r'
15. Para executar a emenda, desencape o condutor a ser derivado em um
-"""
comprimento aproximado de 50 vezes seu diâmetro. Use um alicate decapador.
condutor
principal
.-'"'
r-
condutor
derivado
alicate
""""'
18. Com os dedos, enrole o condutor derivado sobre o principal. Mantenha as espiras
""""' uma ao lado da outra. Faça, no mínimo, seis espiras.
F'
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".-
r'
r
alicate
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~
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---
~
r-
Práticaprofissional:EletricidadeGeral
"""
r"\
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r-
,,-,
,-
"...,
"'"'
Nesta atividade você vai utilizar ferramentas manuais para executar curvas e desvios
,,-. em eletrodutos rígidos, metálicos e de PVC, tendo que serrar e abrir roscas conforme
/""
especificações.
/'
Equipamentos e ferramentas
~
-
/"'-
I'""'
.
.
Metro;
Arco de serra;
. Tripé ou dobra-tubos;
I'"'
"'-'
. Tarraxas com acessórios para 0 Y2";
I'-'
. Giz
I"""'
r Material necessário
,
Faça a lista de materiais a partir dos passos da sessão Procedimento desta atividade
""" prática. Consulte catálogos de eletrodutos e as normas NBR 5597 e
NBR 6150.
r-
r
/"""
'""'
,...
r
~
F;'rátlcaprofissional: Eletricidade Geral
Procedimento
1. Serre a barra do eletroduto metálico dividindo-a em duas partes de 1,5 m cada.
Observações
I. Use a serra em todo o seu comprimento.
11.O ritmo do corte deve ser mantido em aproximadamente sessenta golpes por
minuto.
Precaução '
Ao se aproximar do término do corte, diminua a velocidade e a pressão sobre a
serra para evitar acidentes.
'>
~..
r- .~
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"""'
)
Ensaio 2: Serrar,abrir roscase curvareletrodutos
/""'
Práticaprofissional:EletricidadeGeral
1'-\
r..
"
~
I"'"
f'"'
I-
"""'
12. Abra rosca com 50 mm de comprimento nas extremidades dos dois pedaços de
eletroduto. Utilize a tarraxa para eletroduto de PVC.
"""'
13. Para abrir a rosca, movimente a tarraxa no sentido horário. A cada meia volta de
r avanço no sentido hora-ia, volte duas vezes no sentido anti-horário.
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"""'
r
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,.-.
r-
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I'"""
r-
r-
r
I"" Ensaio2: Serrar.abrir roscase curvareletrodutos
r-
Práticaprofissional:EletricidadeGeral
15. Para fazer o desvio, marque com dois traços a zona a ser curvada.
17. Introduza a mola de maneira que coincida com a zona a ser curvada.
18. Aqueça a zona a ser curvada sobre uma fonte de calC-:-($uavepara que o plástico
amoleça e desloque o eletroduto em um e outro sentido.
..
.
._~~
~W/~ '-"")
fonte de calor
19. Comece a curvar o eletroduto lentamente quando perceber que o material plástico
está cedendo.
Observação
Evite queimar ou amolecer o plástico demasiadamente.
,,--.
,-..
""""
""'
r
---
"...,
,,"",'
Procedimento
Precaução
Use uma escada em bom estado e assegure-se de que ela está firme e não
deslizará quando você subir nela.
4. Desloque o fio ,de prumo até que coincida com o ponto marcado no piso e marque
o ponto no teto.
5. Para fazer o traçado vertical, determine o ponto de referência que coincida com a
localização do elemento a ser instalado.
I'""-
I""
r-
~
I'"""
,,-.
" 8. Com o auxnio de uma régua e um pedaço de giz, trace uma linha que passe pelos
-- dois pontos marcados.
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"'""'
r
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,.-
I"""'
/""\
1'"'\
Observação
r Ao manusear o nível, tome cuidado para não derrubá-Ia ou batê-Ia.
r
11. Mova a régua até que o nível indique a horizontal idade e marque o segundo ponto.
/""
12. Retire o nfvel e realize o traçado da linha.
I"'"'
r
r
I""'- Ensaio 3: Montar rede de eletrodutos
r"
PráticaProfissional:EletricidadeGeral
1. Parafixar as caixas, abra os furos nas caixas forçando o disco com um toca-pino e
acabando de removê-lo com um alicate (figura 32).
"""'
'""'
Observação
Os topos dos eletrodutos .devem ficar unidos dentro da luva.
8. Coloque uma das pontas do tubo numa das caixas e experimente enfiar a outra
ponta do tubo na outra caixa.
Nota
As caixas de passagem para instalação exposta são do tipo condulete.
r-.
~ Nota
""'"
Quando as caixas forem do tipo condulete, primeiramente montam-se as caixas nos
""""
eletrodutos e posteriormente fixa-se o conjunto no local da instalação.
1""'\
r, -
IV Introduzir condutores em eletrodutos
I"""'
""""
1 -~I
Figura 44
r
I"""
I'""'
Precaução
r-
Para criar uma proteção contra ferimentos acidentais, dobre as pontas do fio pescador.
2. Limpee sequeinternamente
a tubulação.
,.-.,
r-
r
Ensaio 3: Montar rede de eletrodutos
.Prática ProfISsional: Eletricidade Geral
3. Introduzao fio pescador no eletroduto até que ele saia na outra caixa,
Observação
A estopadeve entrarjusta no eletroduto.
4. Puxe o fio pescador até que a estopa saia do outro lado (caixa seguinte) deixando
o eletroduto internamente seco e limpo.
Precaução
Utilize luvas para não ferir as mãos:.
7. Desencape
os extremosdos condutores aproximadamente 1Ocm.
8. Amarre os extremos dos condutores desencapados na alça do fio pescador.
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"""'
I"""
I'"""'
I'"""
r--
I'""'
r"
Puxeo fio pescador até que os condutores fiquem próximos da boca de entrada do
eletroduto.
~
Condutores ~
12. Continue puxando até que os condutores tenham sobressaído o necessário para
sua utilização.
~
,
-
~
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I'""'
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r"
r"
r
r
r
"""" Ensaio 3: Montar rede de eletrodutos
~
Prática profissional: Eletroeletrônica
Equipamento
Multímetrodigital
Cinto porta-ferramenta
Ferramentas
. Metro
. Canivete
. Guia de nailon
. Alicate de bico
. Alicate de corte
. Alicate universal
. Chave de fenda 1/8" x 1O"
. Chave de fenda 3/16" x 12"
Material necessário
Procedimento
1. Faça um diagrama multifilar correspondente ao circuito mostrado a seguir.
Observação
Ao cortar os fios, não se esqueçasde deixar sobras.
í r-
-
~
"""'
"""
I""'
Neste ensaio, você vai praticar leitura e interpretação de diagramas elétricos. Vai
também montar uma instalação elétrica com duas lâmpadas incandescentes
comandadas por interruptores simples em rede de eletrodutos.
Equipamentos e ferramentas
1'""-\
r
. Multímetrodigital
. Cinto porta ferramentas
. Metro
I""'
Canivete
. Guia de nailon
'"' . Alicatede bico
r . Alicate de corte
. Alicateuniversal
Chavede fenda 1/8" x 10"
. Chavede fenda 3/16" x 12"
""""
.,-
Material necessário
r"'
Procedimento
1. Façaum diagramaunifilarcorrespondenteao circuito a seguir.
~
Práticaprofissional: Eletricidade Geral
-
-
"
,...,
5. Faça as emendas e instale os componentes.
"""'
r,
6. Energize o circuito e teste-o.
r
r
r'
I"""'
r-
~
r-
"""'
r-
r
r
r-
r
I'""
r"'
""'
Prática profissional: Eletricidade Geral
Neste ensaio, você vai montar uma luminária para lâmpada fluorescente comandada a
partir de dois pontos diferentes por interruptores paralelos. Vai montar, também, uma
instalação elétrica em rede de eletrodutos para essa luminária.
Equipamentos e ferramentas
. Multímetro digital
. Metro
. Canivete
. Guia de nailon
. Alicate de bico
. Alicate de corte
. Alicate universal
. Cinto porta ferramentas
. Chave de fenda 1/8" x 1O"
. Chave de fenda 3/16" x 12"
Material necessário
I-"
1"""\
r
~
r-
---
"'""
r-
Procedimento
""""
1. Monte a luminária fluorescente, utilizando o esquema de ligação impresso na
"'""
carcaça do reator.
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/"",,,
I'""'
,,-..
r
r
"""'"
I'""
,.-
r.
2~ Meça o percurso da fiação e corte os fios, deixando sobras.
I'"""
3. Passe a fiação da instalação na tubulação, de acordo com o diagrama da
instalação. Se necessário, passe vaselina ou talco industrial para facilitar a
introdução da fiação.
-
~
"
r.,
J'""\
r-
I"""
r"
Ensaio10: Instalarluminária
1'"""'\
~
Prática profissional: Eletricidade Geral
Observação
Se este diagrama não estiver coerente com a tubulação de sua bancada, refaça-o de
forma a atender às necessidades da sua instalação.
'"'
,...
,
I'""'
"""'"
"""'
Equipamento
r-
~
r
Material necessário
. Fusíveis NH 16 A com base
Fusíveis diazed 4 A com base
. Contatores com bobinas para 220 V
. Botoeiras com três botões
. Relé térmico com faixa de regulagem compatível com motor
. Chaves fim de curso
. Cabosde conexão
Procedimento
1. Com o auxílio de catálogos de fabricantes, faça a especi-
ficação de todos os componentes necessários à montagem
do circuito, simulando a capacidade do motor indicada por
seu instrutor.
2. Monte o circuito de comando conforme diagrama a seguir.
6. Desligue o circuito.
""'
I'"'
r"'
,-.,
r-
12, Pulse 81 mantendo 84 pressionado. Explique o que
aconteceu.
I"""
r
I"""
r"
r-
Verificar funcionamento de sistema
de partida estrela-triângulo
Equipamento
Motor trifásico
Amperímetro 0-30 A CA
Material necessário
3 contatores
1 relé temporizador
3 fusíveis para proteção da linha do motor
2 fusíveis para proteção da linha de comando
1 botão liga
1 botão desliga
Cabos de ligação
Procedimento
3. Energize O circuito.
5. Indiqueabaixo quais são os valores de corrente de linha e
"""
correntede fase que o motorproporciona.
IL
"'""' IF
,
J'"""\
9. Energize o circuito.
"'""'
/""
/"'
11. Indique abaixo quais são os valores de corrente de linha e de
corrente de fase que o motor proporciona.
r--- IL
IF (calculado)
".-.,
"'"'
,.-.
r
r
'"
I'"""
I""'
~
-
'""'
13. Responda:
a) Qual a relação entre as correntes da partida estrela e da
partida triângulo?
triângulo?
--
'"'"'
"""'
I""'
"'"'
""""'
r-
'"
"'""
"'"'
r-.
-.
I'""'
r
18. Desenergize o circuito e insira o amperímetro em série com
Ê'
uma das fases.
r'
"'"""
r-
~
/"'"
r
r-.
i""""
r
r-..
Observação
A partidaem estrelapode ser dada com o eixo do motor sem
rotação.
24. Responda:
a) Qual é a relaçãoque existe entre a correntede linha e a
correnteno relé?
Verificar funcionamento de sistema
de partida estrela-triângulo com
reversão
Equipamento
Motor trifásico
Amperímetro 0-30 A CA
Material necessário
4 contatores
1 relé térmico
3 botões pulsadores
1 relé temporizador
Procedimen to
""""
r--
""""'
""""'
.I"""
/"""'
;;; ,
'""
,..
I'""' 4.
,
r'
r',
(""
r
r"'
;""'
r--
r
r-
5. Descreva a seqüência operacional do circuito após o pulso
de b1.
VPRev