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MISSÕES NA IGREJA ATUAL

R. Shedd

Introdução

Temos um problema com o conceito de chamado.


O chamado para seguir a Jesus não pode ser separado da
vocação de servir – Mt 4:19.
Nas parábolas de Jesus as sementes que não
multiplicam, são sufocadas pelos cuidados do mundo; não
tem raiz – Mt 13:24-30
Segundo as parábolas não é opcional servir a Cristo –
Jesus exige carregar a sua cruz – integrar-se na missão
que Jesus veio cumprir.
Não está certo restringir aos doze a obrigação de
divulgar o evangelho no mundo – Lc 9:60-62.
Os diáconos de Atos serviram a missão de Jesus e não
apenas às mesas – At 6:1-8:40.
Os cristãos que foram dispersos por causa da grande
perseguição que assolou a igreja de Jerusalém, não
precisavam de um chamado especial para divulgar o
evangelho – At 8:1-4

Quatro Mitos – Dr. Ralph Covell


1. Vocacional – somente parte da igreja tem chamado para
missões.
2. Um chamado especial é necessário – seria interessante
enviar um missionário que não tem um chamado
específico?
3. Um missionário é alguém que deixou sua terra.
4. Falar é tudo – folhetos, rádio, gravações evangelicas

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Princípios Básicos
1. Atos mostra que os melhores obreiros devem ir para a
missão – At 13:1-3. Paulo e Barnabé forarm separados
pelo Espírito Santo.
2. Atos não informa se houve levantamento de ofertas para
pagar as despesas da viagem e sustento. Paulo trabalhou
com suas próprias mãos para sustentar os colegas – At 20:
34. As ofertas de Filipos e possivelmente de Roma
ajudaram o Apóstolo cobrir as despesas – Fp 4:16-18; Rm
15: 24.
3. Fica claro que os missionários deveriam ser preparados –
Paulo durante 14 anos depois de sua conversão – Gl 1:14.
Barnabé teve preparo em Jerusalém e Antioquia.
4. Algumas pessoas são específicamente designadas para
certas culturas ou regiões – Jesus para a casa de Israel.
Paulo, apóstolo enviado aos gentios. Mas compare Rm
9:1-3.
5. Romanos 10:14-21 – somente podem invocar o nome do
Senhor se alguém crê. Alguém crê somente se ouviu por
um pregador. Somente há pregador se for enviado.
6. Peter Wagner pensa que existe um “Dom” missionário.

Considerações
1. As necessidades da região – Jonas 4:11
2. Porcentagem cristã –
Chile – 22%
Corea – 30%
Brasil – 15%
Compare os paises que não tem nem um porcento –
Mauritânia, Libia, França, etc.
3. Albânia hoje comparado com 10 anos passados.
4. Receptividade e portas abertas
5. Considerações pessoais

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a. Adaptação cultural- importância de ajudar os obreiros
que existem no própiro país (Instituto Haggai).
b. David e Helen Ekstrom em Guatemala – Analzira em
Huambo, Angola. Jarbas da Silva em Congo ou
Madagascar e não em Moçambique.
c. Índia – Banda Missionária de Oração e George
Samuel (6,000 missionários na India).
6. Treinamento
a. Convenção Batista Brasileiro – missionários agora
começam a receber um pouco de treinamento em
antropolgia e linguística.
b. CEM em Viçosa, MG. CTM em João Pessoa.
c. Sustento – os missionários que conseguem levantar
sustento significa que as suas igrejas confiam neles.
7. O Dom de Missionário
a. O avivamento entre os morávios em Saxônia em 1727.
b. O avivamento em Wheaton College 1950
c. Hudson Taylor – C.T. Studd
d. O quadro de Missões no Brasil – Kairos, Missões
Mudiais

Conclusão
1. Como desafiar os estudantes de nosso seminarios e
igrejas?
2. Como se pode criar uma visão missionária.
3. Qual é o modelo melhor para preparo e treinamento para
cumprir a missão?
4. Charles Stanley, “O pecado mais severo dos cristãos é
uma paralizante falta de preocupação e uma atitude
anestetizada de “não me importa”. Por que deve me
preocupar? Não é de se admirar que milhões estão
perecendo.
5. C.T. Studd, “Ganhando almas ali (no campo mssionário)
é a mesma coisa do que ganhar almas aqui; é apenas
mais dificil. O demônio vem e diz, “por que não voltar

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para casa? Você pode ganhar mais almas em sua terra
do que aqui. Mas eu recebi ordens para marchar para
China. Preciso uma ordem igualmente clara para voltar.”

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