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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
Docente: Marcilon Fonseca de Lima
Discente: Jordanna Cristina Moura Gusmão Garrote

Administração e finanças para Engenharia- Uma análise interdisciplinar-


abordando a temática: Micro Revestimento Asfáltico a Frio Infraestruturas de
Transportes.

O rápido processo evolutivo social e as transformações acarretadas em todos os


setores implicam na necessidade adaptativa dos diversos membros e estruturas que
compõe a mesma. No que tange ao mercado de trabalho, o mesmo requer de seus
profissionais atualmente não só a formação técnica, não só a sua atuação como
gestores da tecnologia, como requer igualmente que atuem como gestores
administrativos no sentido mais amplo do termo.

Um profissional do ramo da engenharia, atualmente, necessita obter o entendimento


do sistema dinâmico e complexo caracterizador de uma empresa moderna, intuindo
trabalhos que envolvem questões em âmbito legal, financeiro, econômico,
relacionadas à gestão de pessoas oportunamente envolvidas neste processo.

O engenheiro não deve constar apenas no papel de fornecedor do ferramental técnico,


se tornando assim mero reprodutor daquilo que lhe foi passado e colocando em
cheque a totalidade de todo e qualquer trabalho a que se proponha elaborar...
Atualmente a sociedade exige, o engenheiro deve ser empreendedor, deve saber
administrar, deve estar atento as necessidades de toda a totalidade de seus projetos,
atento a gestão de seus funcionários e mais ainda, atento a qualidade e as
peculiaridades do trabalho que esta sendo produzido.

Sob um enfoque minucioso neste cenário, é evidente que a pavimentação de


determinado projeto é de suma importância no andamento administrativo financeiro do
mesmo, tanto quanto tem evidenciado seus reflexos no desenvolvimento
socioeconômico geral do país, visto que quaisquer seja o projeto de pavimentação de
determina ruas/estrada etc. o mesmo é um patrimônio que viabiliza o deslocamento de
cargas e pessoas, fatores essenciais para o andamento e desenvolvimento de um
país.

Sabendo-se da evidente necessidade de ampliação e manutenção em termos de


Infraestrutura e Transporte nacionais, é de suma importância para o meio, em
associação com vetores administrativos financeiros, procurar técnicas que sejam, de
fato, cada vez mais eficazes e duradouras, mantendo assim a boa qualidade da
infraestrutura de transporte de um país.

O micro revestimento asfáltico a frio pode ser considerado uma revolução/evolução em


termos de lamas asfálticas. Contudo, embora tenha o mesmo princípio e concepção
ao comparado com similares, emprega na prática materiais, equipamentos e controles
de alta qualidade. O MRAF é definido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT) como:

‘Mistura asfáltica a frio, composta por emulsão de ruptura controlada,


agregados britados de alta qualidade, filer mineral e água, aplicada
com uma consistência fluida e uniformemente espalhada sobre uma
superfície previamente preparada.’

Pela doutrina predominante como:

“Esta é uma técnica que pode ser considerada uma evolução das
lamas asfálticas, pois usa o mesmo princípio e concepção, porém
utiliza emulsões modificadas com polímero para aumentar a sua vida
útil”.

“O micro revestimento é no momento, indiscutivelmente, a melhor


técnica na manutenção de pavimentos com vida útil extinta,
respondendo muito bem aos problemas que enfrentamos hoje em
nossos municípios”.

Ainda em termos de composição do MRAF temos que a emulsão empregada no


mesmo, além de conter polímeros elastoméricos (SBR ou SBS), é de ruptura
controlada. O fato é que o tempo de ruptura é ajustado de modo a compatibilizar a
composição química da emulsão, o tipo e a qualidade do filler mineral com os
agregados e das condições climáticas da obra.

Sob a óptica financeira, temos que entre as técnicas atualmente utilizadas em termos
de recape, o MRAF se destaca quando calculado seu custo benefício, pois ao ser
comparado ao concreto asfáltico ou ao Concreto Betuminoso Usinado à Quente, seu
custo será 1/3 do valor dos mesmos, com desempenho superior.
Ao analisarmos tal cenário e confrontarmos com os benefícios sociais, financeiros e
privados do Revestimento Asfáltico a Frio em âmbito da Infraestrutura de Transporte
Nacional, o mesmo se apresenta como alternativa importante e de alto desempenho
no cenário da engenharia.
O engenheiro moderno, além do conhecimento técnico adquirido no período
acadêmico, deve estar atento às necessidades gerais de todo seu projeto, na
gestão de pessoas, nas questões legais... A atuação de um profissional
disposto e competente, no caso de um engenheiro compromissado, pode gerar
uma economia de até 25% na administração de uma obra, entre outros
benefícios, que atingem toda a coletividade envolvida.
REFERÊNCIAS:

ZAGONEL, Ana Regina, Inovações em Revestimentos Asfálticos no Brasil. 2013. 115


f. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Engenharia Civil) –
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2013.

MAXIMIANO, Amaru.TeoriaGeraldaAdministração.Atlas,2012.

Disponível em:
http://www1.dnit.gov.br/normas/download/DNIT035_2004_ES.pdf Acesso em:
10 de junho de 2017 às 22:00hrs.

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