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Foto: (olanda Baza .do-a, dando-lhe prazer ou desprazer. Com relagio 20 mundo sensivel ela poderd distinguir, dentre outras, as nuances de cores, de materiais, de sons, de melodias, de gestos, de tempos e de também 6 habituada aos modos de gostar dos adultos, que sonoras, presentes nas roupas que usam, nos brinquedos, nos objetos caseiros, nos acalantos, nas cangdes de roda ete. A propria natureza Ihe oferece uma infinidade de experiéncias visu- ais e sonoras. Sao tantas as organizagdes desta ordem que desde crianga aprendemos a contemplé-las. Quantas vezes repetimos nossos gestos ¢ olhares indicando a beleza de uma paisagem, de uma pequenina flor que desabroc! Além das visualidades © sons naturais existem outras exper que também afetam as emoges ¢ pensamentos infantis ¢ sao partilhados com outras pessoas no proceso cultu indo o campo esiético artistico. De modo similar, a crianga vai convivendo com o mundo das mé- quinas, da industrializagdo, das tecnologias, do mundo eletrénico e das midias que a aproximam de outras experiéncias, muitas vezes com 0 simples apertar de um botio. E tudo isso dentro de sua prépria casa ou junto & cultura local, onde 0 mundo exterior se faz. presente dos mais yariados modos: toca 0 telefone, ouve-se a vor do papai, gira-se 0 bottio do rfidio © surgem sons, rumotes, mésicas; aperta-se um botio do televisor ¢ a la se enche de imagens, ¢ para cada imagem devagatinho armazena- se uma palavra, uma informagio para decifrar ¢ guardar, com a devida prudéncia, junto das que jé possui (Rodari, 1982, p. 89). Logo, € na cotidianidade que os conceitos sociais e culturais sao construfdos pela crianga, por exemplo, os de gostar, desgostat, de beleza, feidra etc, Esta elaboragio se faz de maneira ativa, a crianga interagindo vivamente com as pessoas ¢ stia ambiéncia, Em outras palavras, a crianga participa de diversas maneiras das complexas manifestagdes sécio-culturais, como sucede com as s, estéticas e comunicacionais, e, participando, ela é capaz de reelaboré-las, de reconstruf-las em seu imagindtio, formando idéias e sentimentos so- bre as mesmas, € expressé-las em agGes. 2. Os meios de comunicagio na ambiéncia infantil © mundo dos sons, das cores ¢ do movimento marca sua presenga € a nés com encantos e inquietagbes. Ora nos detemos para contempliclos, ora nos atingem provocativamente. Stio imagens © sons que se justapdem ininterruptamente, constituindo a dimensio da nossa ambiéncia natural e cultural No &mbito artistico, um processo de comunicagio cultural tem se encarregado de efetivar essa difustio de imagens e sons por varios meios: discos, cartazes, revistas, exposigdes, concertos, cinema, videos, televisio, luminosos de rua, computadores. E 0 faz, com uma velocidade tal que nos empurram — os educadores de hoje — a encontrar maneiras contemporaneas de intermediar esses intimeros conhecimentos ou repre- sentagbes de mundo, presentes em nossas préticas sociais cotidianas. ‘Mas, que imagens e sons tHo estimulantes so esses, por meio dos quais as criangas véem, ouvem e sentem o mundo? E que mundo é esse {que os adultos esto thes mostrando através de suas produgées artisticas e comunicacionais? Como e com quais potenciais as criangas estio mediando a sua interago com o mundo em que vivem? Na diversidade das culturas e classes sociais em que vivem, quais sto as varias relagdes dessas criangas com os objelos, as pessoas, as préticas sociais; e com as imagens ¢ sons de um mundo que Ihes € mostrado pelos adultos nos vefculos audiovisuais? Queiramos ou nfo, é evidente que a crianga j4 vivencia a arte pro- duzida pelos adultos, presente em seu cotidiano. E ébvio que essa arte exerce vivas it ‘icas e artisticas na crianga, E ébvio, tam- ‘bém, que a crianga com ela interage de diferentes maneiras. Como pretendemos verificar as mediagdes culturais dos educadores na vida da crianga e do jovem, é preciso considerar, entdo, essa ampli tude do mundo cultural de nossos dias. E importante lembrar que este € ‘© mundo das aquisigdes, do trabalho, do sentimento, do simbélico, que reexplica o real e o toma mais experiencidvel Cabe destacar que, se as recepgGes infantis 2s imagens, cenas sons de seu cotidiano fossem tio passivas — como alguns educadores querem crer —, no se constataria a presenga marcante desses elementos culturais em suas conversas, brincadeiras, desenhos, musicas, faz-de-con- ta, nem em seus modos de vestir, de usar objetos, de falar, enfim, de se relacionar com as pessoas. Nos momentos de brincadeiras ou durante os 05 novos e novi © videogame, o rativo, 0 disco laser etc, Os programas de televisto, por exemplo, sio muito apreciados por meninos e meninas, em especial as propagandas, jingles e desenhos animados. Nao deverd sur- preender, portanto, que aparegam nos desenhos ¢ jogos infantis os super- herdis, ou mesmo elementos contidos em programagées para criangas até naquelas dirigidas aos adultos (fig. 2). De um modo geral, as criangas apropriam-se das imagens, sons ¢ gestos contidos nas mensagens veiculadas pelas mfdias, reelaborando-os zando-os na majoria das vezes de uma maneira pessoal.’ Por em nosso trabalho de intermediagao educativa em arte devemos ir também as midias, 0 universo tecnolégico, as mais recentes Produgdes de design e de comunicagio visual, musical ou outras que componham nossa ambiéncia, E como 0 nosso objetivo € a ampliagio dos saberes dos jovens em arte, pode-se procurar desvelar os componen- tes artisticos através de leitura, apreciacdo, interpretagao e andlise mais critica dessas produgdes comunicativas. A validade de educar-se para a critica, ou seja, para uma melhor consciéneia do relacionamento com os outros, com a produgtio cult com o mundo ¢ confirmada por Wallon, Vygotsky, Munro, Cléro, Como educadores, a nossa competéncia é incluir e educar a capacidade de jul- gar, avaliar as atividades © as experiéncias em todas as linguagens con- sideradas como meios de comunicag&o e expresso. E muito importante, ainda, que 0 educador saiba analisar as imagens, cenas e sons que com Oem o cotidiano das c riangas de hoje. E que, em conjunto com outros educadores, saiba encontrar os jeitos de desenvolver, com qualidade, a Dias, Pica © Eeala parte que the compete na formagio educativa, individual e coletiva da infancia. Florence de Méredieu, docente na drea de Artes Piésticas de Pari desenvolveu um estudo sobre o desenho infantil, baseado na influéncia que 0 mundo moderno tem sobre a crianga e nas concepgdes que os adultos tém sobre a infincia e seus grafismos. Sto palavras suas: Querer entio estudar as produces infantis fora da gama das influ- éncias e pressGes adultas s6 pode levar a uma leitura falseada, Deve- se desconfiar das interpretagdes unilaterais. Inedutiveis as produgdes adultas, devendo ser apreendidas no que tém de essencial, as obras infantis nfo deixam de estar ligadas &s primeiras por um elo to pro- fundo que comanda toda a génese (..). E preciso, pois, acabar com um certo mito da espontaneidade infantil: dotar a crianga de reagdes ino- centes e gratuitas leva a ignorar o papel da imitagao na sua formagio © desenvolvimento. ‘A conduta da crianga — tanto no plano gréfico quanto nos outros dominios — comporta clichés, citagdes, imagens emprestadas. Quem steve em contato com criangas ou entdo manipulou uma grande tidade de desenhos, sabe bem que nem todos demonstram uma expres- sto espontnea. A utilizagdio de esterestipos, a imitagdo e a c6pia sio freqiientes, & ‘uma das principais dificuldades com as quais se defrontam os métodos de “expressdo livre” esté precisamente na amplidio € na profundidade do condicionamento ao qual a crianga esta submetida (Meredieu, 1974, pp. 3-4; 108-110). Visto que essas influéncias se diversificam em contato com os meios massivos de comunicagio social, precisamos conhecé-los mais detalhadamente, principalmente porque sio varias as linguagens veicula- das por eles e que podem ser introduzidas nas aulas de art. Dentre as linguagens de comunicac&o social sugerimos, por exem- plo, as histérias em quadrinhos, pelo interesse que despertam em crian- gas e jovens e por suas possibilidades interativas ¢ imaginativas. As histérias em quadrinhos podem ser observadas e analisadas de indmeras maneiras, como uma produgio que se encontra muito das criangas e esta hoje fortemente sustentada pela indiistria cul No texto a seguir, Gianni Rodari convida-nos a acompanhi uma trajet6ria que favorece o entendimeiito e a leitura destas histérias elas criangas, Através de sua crénica, compreendemos a riqueza de Possibilidades e interpretagdes de imagens, idéias, temas, que povoam 0 mundo infantil. Em sua leitura, a crianga revive 0 universo sonoro, rit= ico e visual dos personagens e das cenas, completando com a imagi- wagdio as situagdes sugeridas. Nas experiéncias de cada professor ¢ cada aluno podem aparecer outras modalidades de proposigées ou préticas, com estes ou outros meios. ‘A Crianga que 1é os Quadrinhos” ‘Se existe um “eixo da audigio” existe também um “eixo da leitura” Explorando-o, seguindo ou imaginando o trabalho mental de uma crianga que 1€ uma estéria em quadrinhos, devemos fazer descobertas interessantes, A crianga tem seis, sete anos. Superou a fase em que pedia at para que ele lesse os quadrinhos, ou em que inventava uma leitura hhetas segundo indicios conhecidos ape- . A revista em quadrinhos € a sua primei- Ieitura realmente espontinea ¢ motivada. Lé porque quer saber o que acontece, no porque a tenham obrigado. Lé pot si, no para os outros (0 professor), ou para fazer bonito (a recompensal Ela deve, primeiramente, gens nas sucessivas situagées, mi ir e reconhecer 0s persona- a g q 3 8 3 7 4 aparecendo Igumas vezes em cores diferentes, cujo significado a propria crianga werpretaré: vermelho, a raiva; amarelo, 0 medo... Mas 0 cédigo das ‘ores psicol6gicas” nao é fixo, pode ser recriado cada vez pelo dese- nhista, serd redescoberto e reconsttufdo. A cerianga deve atibuir uma voz aos personagens. K verdade que de cada nuvenzinha o”ponto de partida é quase sempre indicado com precistio: aquela boca, se o personagem falar; aquela cabega, se 0 per- sonagem pensar (¢ também @ distinggo entre 0 ritmo falado e o ritmo pensado exige a perfeita leitura de certos sin Quando os personagens dialogam, ela deve atribuir-thes o ritmo de tum © de outro, entender em que ordem acontecem as falas (nem sem pre, nos quadrinhos, o tempo vai da esquerda para a direita como a nha tipogrética), se acontecem ao mesmé tempo, se um personagem la € outro pensa, se um deles pensa uma coisa e diz outra, er caeterd. Simultaneamente ela deve reconhecer e distinguir os ambientes, internos © extemos, registrar as suas modificagées, a sua influéncia sobre 05 personagens, colher os elementos que antecipam 0 que pode acontecer ao personage se fizer uma determinada coisa ou se for a um determinado lugar (coisa que 0 personagem nao sabe, porque no € onisciente como 0 atento Ieitor). Nos quadrinhos o ambiente nio é ‘quase nunca decorativo, mas uma fungio da narragio, faz parte da estrutura da narragio, Uma intervengio ativa, ou melhor, ativissima da imaginagio € so- licitada para preencher 0 vazio entre uma vinheta e otra. No cin ou na televisdo, as imagens se sucedem com continuidade, descreven- do ponto por ponto o transcorrer da agio. No quadrinho a ago pode ‘comegar na primeira vinheta ¢ concluir-se na segunda s © personagein que na pri no chao: a queda pr ser imaginada, A partir de um certo gesto n&o 0 seu desenvolvimento. Os objetos se apresentam em uma dispo- siglo difetente: € preciso imaginar 0 caminho percorrido por cada um deles, da posigao antiga a nova. Todo esse trabalho € confiado & mente do leitor. Se o cinema ¢ uma escrita, o quadrinho € uma estenogratia, cujo texto precisa ser reconstruido, Contudo, o leitor nio deveré perder de nuvenzinhas, perceber seu matiz. (um squ ualizarthes a causa ista 08 sons indicados nas ih no € um screek), indivi- Nos quadrinhos mais banais 0 alfabeto dos rumores & mui tado e grosseiro. Nos quadtinhos 6: sofi rumores fundamentais juntam-se freqiientemente outros novos, que tam- bém precisam ser des inhos para ser recons c fomecidas pela didascdlia com aquelas dos didlogos © dos sons, do desenho © da cor, reunindo em um s6 fio continuo os muitos fios partidos que compéem as cenas, cuja trama permanece invis Tongos tragos. E 0 leitor que dé sentido ao todo: ao caréter dos perso- nagens, que nao € descrito mas mostrado em ago; as suas relagbes, que resultain da agio © do seu de A propria ago que Ihe aparece em saltos e fragmento. Para uma crianga de seis ou sete anos me parece um suficientemente rico, cheio de operagbes légicas ¢ fantéstica dentemente do valor e do contetido do quadrinho, que aqui nao esto em discussio. A imaginagdo da crianga nao assiste passive, mas solicitada a tomar posigio, a analisar e sin Niio hd lugar para um vazio fantasioso, jé que a mente obriga-se a uma. atengiio complexa, chamando a fantasie para assumir suas fun- es mais nobres. Acredito que, até um certo ponto, o interesse principal da erianga pelos quadrinhos nio € condicionado pelos seus conteddos, mas esté em relagio direta com a forma e a substincia da expressio dos prOpri- 68 quadrinhos. A crianga quer assenhorear-se do meio, € isto. Lé os quadrinhos para aprender a ler os quadrinhos, pata’ aprender suas regras © convengOes. Aprecia 0 trabalho da prépria imaginagio, mais ME que as aventuras dos personagens. Brinca com a prépria mente, ‘mas no com a est6ria. Nio que as coisas aceitem ser tao peremptoti, amente distintas. Mas vale a pena distingui-las se a di dar a néo menosprezar a Ingo nos aju- aoe ar a eranga nem a0 menos nese cas: a nla nosprezar sua profunda seriedade, o empenho moral que ct todas coisas que faz. per que coloca em De resto, nfo repetirei tudo 0 que, bem ou. , tudo 0 que, bem ou mal, ji foi dito sobre 95 quadrinhos. , HEIST Gio seh (Extrado de Rods, Glam, Graérice da Fantasts, St Summus, 1982, pp. 119-12 nasion Sho Faso Figura 3 Blementos dos meios de c tos d 4 comunicagdo no desenho da erianga (Vivian, 6 anos) 3. O professor e as criangas no espago da arte No encontro que se faz entre cultura e crianga situa-se 0 professor cujo trabalho educativo serd o de intermediar os conhecimentos existen- tes € oferecer condigées para novos estudos. ‘Vimos que a crianga est4 em constante assimilagao de tudo aqui- lo com que entra em contato no seu meio ambiente; compete a0 pro- fessor de Arte saber lidar com os fatos em sala de aula, constituindo a sua metodologia de trabalho, © que é observado ¢ percebido nos passeios, nos caminhos de ida e volta 2 escola, nas brincadeiras, nos programas de ridio ¢ televisdo, esté modificando ¢ enriquecendo as experiéncias e vivencias infantis. A principal tarefa do professor de ‘Arte € auxiliar 0 desenvolvimento dessas observagées ¢ percepgdes das criangas. Qualquer conceito estético ou artistico pode ser trabalhado a part do cotidiano, tanto da natureza quanto da cultura como um todo. Assim, tar que as criangas levem para a escola, por exemplo, elementos que se refiram a um determinado assunto de arte a ser trabalhado. © professor também deveré fazé-lo. Dessa maneira, ha- vendo interesse em trabalhar a percepgiio das formas e seus el (como textura, cores), pode-se colecionar da natureza — flores, folhas, gravetos, pedras etc. — ou de materiais produzidos pelo homem — como tecidos, pedagos de papéis, rétulos, embalagens, fotografias, ilustragdes, objetos de uso cotidiano, sons, cangdes € outros — que sero reunidos na classe como material auxiliar para as aulas de Arte. professor deve tratar esses materiais segundo 0 encaminhamento de sua aula, de tal maneira que ajudem a concretizar os conhecimentos referentes & arte, Em qualquer idade a crianga tem capacidade para vi lumbrar as variantes formais, estruturais e crométicas existentes no mun- do do qual ela participa, Uma conversagio interessante sobre essas nuances favorece 0s aspectos perceptivos ¢ esse processo dindmico auxilia a com- preensio de formas, imagens, simbolos, idéias. Outro ponto importante é 0 contato da crianga com as obras de arte, Quando isto ocorre com criangas que tém oportunidade de praticar atividades artisticas, percebe-se que elas adquirem novos repert6rios ¢ silo capazes de fazer relagdes com suas prdprias experiéncias, E, ainda, se elas também sfio encorajadas a observar, tocar, conversar, refletir, veremos antes podero acorrer. Por exemplo, pode-se problematizar 0 convivio das criangas com obras do patriménio cultural da cidade (escultura, pintura, miisica, artistas) ¢ com isso desve- lar alguns conhecimentos referentes as estruturas, funcic ide, mate- ‘as de época, importincia histérica, social etc. Para 0 educador Georges Snyders (1992:13-15) esse confronto deve ser priorizado no Ambito da escola, criando-se condigoes efetivas de pre- senga das obras de arte junto aos jovens, Segundo este autor, 0 convivio direto com as “obras-primas” atende a uma das principais fungdes da escola, que € a de abrir a “possibilidade de um ensino da alegria cultural presente (e em particular da alegria est ". E isto ser4 mais consis- tente com as obras de arte. Completando, queremos ressaltar a necessidade de um programa de curso de arte bem estruturado, que leve em dos alunos com a natureza e culturas cotidianas e garanta a ampliagio destes ¢ de outros conhecimentos. Nada mais desmotivante do que repe- tir as mesmas aulas em todas as séries escolares, sem um progressivo desafio de aprofundamento dos conhecimentos em arte. Sugest6es de atividades 1, Selecionar materiais diversos da mi vocé tem acesso no seu convivio cotidiano, e verificar se hd possi ides de utilizagio dos mesmos em aulas de arte com criangas. Estudar seus elementos estéticos e a melhor maneira de incluf-los em atividades que permitam &s criangas produzirem trabalhos artisticos. 2. Procurar saber sobre trabalhos de artistas brasileiros (ou estrangeiros) elaborados com elementos ou temas da natureza ou da cultura para integrar a atividade anterior. 3. Conversar, perguntar," observar junto As criangas 0 que elas vem, ouvem, lem dos meios de comunicago social (televistio, video, ré- dio, discos, histérias em quadrinhos, cartazes de rua, revistas, jornais) e anotar quais contetidos de: ias esto presentes em suas falas, desenhos, misicas, brincadeiras etc, 4. A partir do texto “A Crianga que L8 os Qua encontrar exem- plos dos outros meios de comunicagdo social (midias) de interesse infantil, observando os modos das criingas se relacionarem com 03 mesmos, reza ou manufaturados aos quais 5. Conversar, perguntar, discutir com as criangas suas preferéncias, gos- 10s, rejeigdes, sentimentos e concepgdes de beleza ou de feidira refe- rentes ao seu ambiente cotidiano escolar e fami 6. Analisar o repertério estético ¢ artistico manifestado pelas criangas tendo como base 0 texto deste capi Leituras complementares e de aprofundamento ABRAMOVICH, Fanny. O Estranho Mundo que se Mostra as Criangas. Si Pau- Jo, Summus, 1983, ARANHA, Maria Licia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Estética. In: Filosofando: Introdugio & Filosofia. Sio Paulo, Moderna, 1986, pp. 373-418. PERROTTI, Edmir. A Crianga e a Produgio amentos sobre © lugar da crianga na cultura). In: Zilberman, Regina (org). A Produgio Cultural para a Crianga. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1982, pp. 09-27, REZENDE E FUSARI, Maria F. Desenhos animados na hist6ria de nossas estérias para criangas? Idéias. Sto Paulo, Fundagio para 0 Desenvolvimento da Edu- casio — FDE, (8):81-89, 1990. SERRANO, Manuel M. Patticipaggo dos meios audiovisuais na construgo da vi- sto de mundo das eriangas. In: Tecnologia Educacional. Rio de Janciro. ABT, 18(87/88):58-65, 1989,

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