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ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NAS EMERGÊNCIAS


ONCOLOGICAS: PACIENTES TERMINAIS FRENTE AOS CUIDADOS
PALIATIVOS

Lucas de Jesus Teixeira¹

Lucas@yahoo.com

Faculdade de Tecnologia e Ciências-FTC.


Pós-Graduação em Enfermagem na Emergência e UTI.
Orientadora (o) Drª
RESUMO

O câncer é um problema de saúde pública que acomete pessoas de todas as partes


do mundo. O paciente oncológico terminal, encontra-se em um estado de desordem
emocional, tendo que lidar com o sofrimento, e ainda enfrentar a termino da vida. O
objetivo geral desse trabalho foi descrever a importância de uma assistência da
enfermagem nas emergências oncológicas a pacientes terminais frente aos
cuidados paliativos. Trata-se de um estudo de cunho bibliográfico qualitativo,
descritivo, utilizando os bancos de dados eletrônicos Scientific Eletronic Library
Online (SCIELO), PUBMED- National Library of Medicine (NLM), LILACS- Literatura
Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, MEDLINE- Medical Literature
Analysisand Retrieval System Online Tendo como critério de inclusão trabalhos
publicados nos últimos 5 anos (2013-2018.Os resultados obtidos demonstram que a
assistência da enfermagem nas emergências oncológicas com pacientes terminais é
de extrema relevância visto que os cuidados paliativos de forma humanizada trará
ao paciente e sua família conforto diante da situação agressiva que os mesmos
vivenciam. Conclui-se que se faz necessário a ampliação de novos estudos
acadêmicos e científicos sobre a temática em questão, bem como, a assistência de
enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) necessita ser qualifica, com
cuidados de alta complexidade e paliativos suprindo todas as necessidades do
paciente oncológico terminal, e que o Estado deve criar politicas públicas que
viabilize e ofereça uma assistência digna, holística e humanizada, ao paciente em
fase termina, visam o conforto físico, psicológico e espiritual.

Palavras-chave: Emergências Oncológicas; Cuidados Paliativos; Assistência de


Enfermagem.
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ABSTRACT

Cancer is a public health problem that affects people from all over the world. The
terminal cancer patient is in a state of emotional disorder, having to deal with
suffering, and still face the end of life. The general objective of this study was to
describe the importance of nursing care in oncologic emergencies to terminal
patients in the face of palliative care. This is a qualitative, descriptive, bibliographic
study using the Electronic Databases, Scientific Electronic Library Online (SCIELO),
PUBMED - National Library of Medicine (NLM), LILACS - Latin American and
Caribbean Literature on Health Sciences , MEDLINE- Medical Literature Analysisand
Retrieval System Online. The inclusion criterion was published in the last 5 years
(2013-2018). The results show that nursing care in oncological emergencies with
terminal patients is extremely relevant since palliative care humanized form will bring
the patient and his family comfort in the face of the aggressive situation they face.It is
concluded that it is necessary to expand new academic and scientific studies on the
subject in question, as well as, the nursing care in the Therapy Unit Intensive Care
Unit (ICU) needs to be qualified, with high complexity care and supportive and that
the State must create public policies that enable and offer a dignified, holistic and
humanized care to the patient in the final phase, aim at physical, psychological and
spiritual comfor

Keywords: Oncological Emergencies; Palliative care; Nursing Assistance.

Aluno da Pós Graduação do curso de Enfermagem em Emergência/Urgência em UTI.


Especialista em Enfermagem Obstétrica. Professora orientadora vinculada ao curso de Enfermagem – Faculdade Maurício de
Nassau, Brasil. Endereço para correspondência: Avenida Tamburugy, 88 - Patamares - CEP: 41680-440. Salvador-BA. E-
mail: anatgrenf@gmail.com
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1. NTRODUÇÃO

O câncer é um problema de saúde pública e que acomete pessoas de todas


as partes do mundo. O paciente oncológico terminal, encontra-se em um estado de
desordem emocional, tendo que lidar com o sofrimento, e ainda enfrentar a termino
da vida.
Portanto, o câncer é uma enfermidade que causa muita dor, além de
sofrimentos emocionais e espirituais. Porém, os cuidados paliativos é uma
assistência que disponibiliza para o paciente e familiar que tem uma doença
crônica. (REIS, 2015). Dessa forma, é de suma importância à assistência da
enfermagem no cuidado, pois o paciente oncológico na fase terminal tem medo,
angústia, e o tratamento paliativo se institui como ferramenta para garantir a
qualidade de vida e melhorar da doença. (INCA, 2016).
Nesse sentido, a Oncologia é uma área muito estressante por explicitar as
situações de contato com a morte, sendo imprescindíveis cuidados de alta
complexidade e paliativos, bem como a atenção à família, concebendo grandes
desafios para os profissionais da enfermagem que atuam juntamente ao paciente
em fase terminal (HERCOS et al., 2014).
Entretanto, o paciente oncológico em fase terminal apresenta instabilidade
emocional, dores, fraqueza, mal estar, desnutrição, em virtude da debilidade
emocional e física que se evidencia no seu cotidiano. É substituído o tratamento
terapêutico oferecido ao paciente, ou seja, não se dá mais ênfase às medidas
curativas, mas sim aos cuidados paliativos.
Contudo, a equipe de enfermagem que lida no dia a dia com várias situações de
sofrimento e morte, exerce um papel de extrema relevância na atenção oncológica,
bem como exige desse profissional uma assistência qualificada, holística,
humanizada, a qual avalia o paciente e sua família integralmente. (M. OLIVEIRA;
FIRMES, 2012).
Assim o paciente acometido com essa patologia acarreta diversos prejuízos,
como: o órgão é retirado, o cabelo que cai, a perda da vitalidade, a falta de apetite,
dentre outras, o que faz com que o paciente e a equipe de enfermagem oncológica
lidem com a morte de forma real. (SOUZA; ALMEIDA e PAIVA, 2012).
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Nestes termos, o trabalho da enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva


(UTI) é complexo, pois o enfermeiro, enquanto encarregado da equipe de
enfermagem, deve obter os conhecimentos específicos e necessários para lidar com
a patologia oncológica terminal, promovendo a prática do manejo da dor, a boa
interação e comunicação com os pacientes e familiares. (MASSAROLI et al., 2015).
Segundo a Portaria nº 2.439 de 8 de dezembro de 2005, que institui a Política
Nacional de Atenção Oncológica, salienta que o atendimento ao paciente com
câncer deve ser ampliado, garantindo-se a universalidade, a equidade, a
integralidade, o controle social e o acesso à assistência oncológica. Sendo assim, os
profissionais que atuam diretamente junto a esses pacientes, devem ter acesso à
educação permanente para qualificar a assistência para assegurar os pressupostos
de integralidade e humanização do cuidado no Sistema Único de Saúde (HERCOS
et al., 2014).
Dessa forma, a assistência ao paciente terminal na UTI inclui uma assistência de
qualidade, e um cuidado integral, holístico, humanizado, tratando-os com respeito,
afetividade e dedicação, confortando-os, fazendo com que o paciente oncológico
que se encontra vulnerável se sinta bem, independente da sua doença. (BACKES et
al., 2012).
Assim, o diálogo representa uma tática de extrema relevância para o exercício
dos profissionais e nos cuidados paliativos. O que contribui para uma relação de
sentimento, atitude, sensibilidade e cooperação, esta ferramenta é um importante
estimulador do relacionamento entre o enfermeiro e o paciente em fase terminal
(ANDRADE; COSTA E LOPES, 2013).
Diante disso, os cuidados de enfermagem ao paciente oncológico devem ser
individualizados, pois cada fase da vida apresenta transformações fisiológicas e
psíquicas. A dor e o sofrimento é notória em cada pessoa com características e
intensidade diferentes. Ademais, o paciente está vulnerável e com uma perspectiva
de vida reduzida, diante de um diagnóstico de uma doença neoplásica. O enfermeiro
deve propiciar uma maior aproximação com esse paciente, por meio da
comunicação, para identificar suas reais necessidades, conceber e desenvolver
ações e técnicas que visem e promova a melhor qualidade de vida (SILVA, 2015).
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A escolha da temática surgiu da necessidade de compreender a assistência


prestada pela equipe de enfermagem aos pacientes oncológicos terminais na
Unidade de Terapia Intensiva. O paciente terminal passa por uma fase de desordem
emocional, e cabe à enfermagem saber lidar, tratar e prestar uma assistência
adequada à situação que se encontra o cliente. A partir dessa constatação surgiu o
seguinte questionamento: Como os profissionais de saúde agem com negligência
diante pacientes terminais que necessitam de cuidados paliativos em unidades de
urgências?
Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivo geral descrever a
importância de uma assistência da enfermagem nas emergências oncológicas a pacientes
terminais frente aos cuidados paliativos. Tem como objetivos específicos: conceituar o
processo do paciente oncológico terminal; explorar as principais urgências e
emergências oncológicas diante da assistência de enfermagem nos cuidados
paliativos; dissertar sobre a responsabilidade ética dos profissionais de enfermagem
frente a pacientes terminais.
Trata de um trabalho de abordagem qualitativa, adotado como método a
revisão bibliográfica em base de dados virtuais. Segundo Hymann (1977) citado por
Marconi e Lakatos (2006), é uma “Simples descrição de um fenômeno”. Para
levantamento dos artigos foi realizado busca online na Biblioteca Virtual de Saúde
(BVS), com publicação nos últimos nove anos (2009-2018.Os critérios de inclusão
foram textos em português e disponível na íntegra. O critério de exclusão foram
artigos que fizeram fuga ao tema. Serão utilizados os seguintes descritores em
português e na íntegra: Paciente Terminal, Oncologia, Humanização,
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2. CONCEITUAR O PROCESSO DO PACIENTE ONCOLÓGICO TERMINAL

O câncer é uma doença identificada pela evolução de celular desnivelada que


leva a uma quantidade de partículas chamada neoplasia ou tumor. Porém, envolvem
tecidos ligados às neoplasias malignas, metástase para locais mais distantes do
corpo, sendo os grandes causadores por levar o paciente ao óbito (MÜLLER;
SCORTEGAGNA e MOUSSALLE, 2011).
Nesse sentido, o câncer é um problema de saúde pública pela alta
predominância, letalidade, ocorrência, causando custos hospitalares e, acima de
tudo, os efeitos sobre a qualidade de vida do paciente, bem como a importância do
cuidado pelos profissionais de saúde (HERR et al., 2013).
Ao longo dos últimos anos, as mudanças no padrão de vida ao redor do mundo,
guiadas pelo desenvolvimento tecnológico e industrial, levaram ao fenômeno da
chamada transição epidemiológica, caracterizada por alterações no perfil de
mortalidade, aumento da expectativa de vida e, consequentemente, aumento da
prevalência de doenças crônicas, inclusive do câncer (ALBALA et al., 1997). A
palavra “câncer” descreve um grupo de mais de cem tipos de doenças diferentes,
que têm em comum a proliferação celular desordenada, resultando na formação de
tumores malignos. Estes tumores podem se desenvolver em diferentes órgãos e,
nos casos mais graves, invadir tecidos adjacentes e atingir a corrente sanguínea,
causando metástase (OMS, 2002).
Atualmente, no Brasil, os tipos de câncer mais frequente na população
masculina são cânceres de próstata, pulmão, estômago, cólon, reto e esôfago. Na
população feminina, cânceres de mama, colo de útero, cólon e reto, pulmão e
estômago. Diversos fatores contribuem para o estabelecimento do perfil
epidemiológico do câncer no país. Há uma maior exposição ao tabaco, resultando
no aumento da incidência de cânceres de pulmão, boca, faringe, laringe e esôfago,
especialmente em mulheres. Hábitos alimentares, infecção por HPV ou outras
doenças sexualmente transmissíveis, questões socioeconômicas e ambientais
também são fatores que contribuem para o surgimento de novos casos (GUERRA et
al., 2005).
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As causas do câncer podem ser múltiplas. Além dos fatores genéticos


individuais, já foi demonstrado que a exposição a uma variedade de agentes
externos por meio da ingestão, inalação ou contato por outras vias podem induzir o
desenvolvimento de neoplasias (OMS, 2002). Dentre os diversos agentes
carcinogênicos, pode-se destacar alguns mais comuns, como café, corantes
alimentícios, alimentos preparados com óleo, tabaco, álcool, drogas ilícitas,
medicamentos e radiação solar (DÜSMAN et al., 2012). O contato com alguns
destes agentes ao longo da vida é inevitável, de modo que os devidos cuidados
devem ser tomados a fim de minimizar os danos sempre que possível.
Os agentes carcinogênicos e/ou seus metabólitos tóxicos atuam diretamente no
DNA das células somáticas, causando mutações que alteram a função gênica.
Diariamente, milhões de células passam por processo de mitose no organismo de
humano adulto e em cada um desses eventos há o risco de mutação que pode
resultar em neoplasia (WARD, 2002). Felizmente, as células contam com
mecanismos de defesa intrínsecos contra mutações deletérias, que corrigem falhas
de replicação do material genético, garantindo a integridade das células filhas
(RIVOIRE et al., 2001).
Diversos genes estão envolvidos no controle do ciclo celular, de modo a
garantir que o surgimento de novas células seja adequado às necessidades
fisiológicas e o câncer ocorre quando há falha neste controle, resultando na
proliferação celular descontrolada (RIVOIRE et al., 2001). Um ponto de mutação
frequente é o pronto- oncogênese, cuja função é estimular o crescimento normal das
células. Entretanto, algumas mutações podem induzir a ativação permanente destes
genes, culminando no surgimento de uma célula cancerosa. Outra família gênica
que desempenha um papel na regulação do ciclo celular são os genes supressores
tumorais, responsáveis por inibir o crescimento celular. Estes também são pontos de
mutação que podem levar ao desbalanço do ciclo celular e câncer. Exemplos muito
conhecidos de genes supressores tumorais envolvidos no câncer são os genes
BRCA1 e p53 (WARD, 2002).
A identificação de múltiplos genes relacionados ao surgimento do câncer
possibilitou a criação de testes moleculares de rastreamento para identificar
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indivíduos com pré- disposição para desenvolver a doença (WARD, 2002), embora
este seja um método caro que ainda não está disponível para a o grande público. Na
rotina clínica, o diagnóstico depende do tipo de câncer, e pode envolver diferentes
técnicas como endoscopia, exames de imagem, histopatologia, citologia e outros
exames laboratoriais. A detecção precoce do câncer aumenta expressivamente as
chances de cura, principalmente em alguns tipos como câncer de mama, boca, pele,
entre outros. Isto destaca a importância do reconhecimento dos sintomas pelo
paciente e a busca por atendimento médico rápido (OMS, 2002).
Dada a sua complexidade e dezenas de tipos diferentes, o tratamento do câncer
ainda representa um desafio e diversas pesquisas têm sido realizadas no intuito de
descobrir novas terapias farmacológicas eficientes e seguras (HIRSCHBERGER et
al., 2017; BASSAN et al., 2018). Os esquemas quimioterápicos utilizados atualmente
são eficazes para alguns tipos de câncer, principalmente quando é realizado o
diagnóstico precoce, havendo boas chances de remissão total (VIEIRA et al., 2012).
Entretanto, os agentes antineoplásicos disponíveis clinicamente causam efeitos
adversos que podem ser extremamente desagradáveis ao paciente, como cansaço,
dor, diarreia e vômitos (SOARES et al., 2009). A agressividade do tratamento,
somada ao sofrimento inerente à doença, leva o paciente a um estado de fragilidade
física e emocional. Nesse contexto, é essencial a devida prestação dos cuidados
paliativos, com o objetivo de reduzir ao máximo o sofrimento do paciente,
aumentando sua qualidade de vida.
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3. AS PRINCIPAIS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS DIANTE DA


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS

Considera-se uma emergência médica uma situação de agravo à saúde que


represente risco iminente à vida ou provoque sofrimento intenso, exigindo
tratamento imediato (BRASIL, 1995). As emergências oncológicas são complicações
decorrentes da própria doença ou do tratamento, devendo ser prontamente
atendidas a fim de evitar o aumento das taxas de morbimortalidade (SOARES,
2012). Diversas emergências médicas podem surgir na oncologia, embora algumas
sejam mais frequentemente observadas.
Nesse sentido, o índice de casos de câncer no Brasil vem crescendo
notoriamente, visto que suas as ações de prevenção e controle são consideradas os
maiores desafios na saúde pública e científicos O embate desses desafios ocorre
na atuação efetiva e de boa qualidade dos profissionais tanto no atendimento
curativo quanto na detecção precoce dos fatores de risco do câncer que podem
auxiliar no controle da mortalidade de alguns tipos de câncer. Sendo assim, a equipe
de enfermagem pode contribuir de maneira significativa utilizando seus
instrumentos, estratégias que promovam a recuperação da saúde e do bem-estar
individual e coletivo, tendo como foco a interação equipe-paciente-família
(NASCIMENTO et al, 2012).
Segundo o autor citado acimas, a assistência de enfermagem nos cuidados
paliativos aos pacientes oncológicos, caracteriza, pelas principais ações a serem
implantadas para o alcance de um atendimento adequado e de qualidade
subordinando-se aos critérios exigidos pela singularidade emergencial de cada caso
e aos anseios de satisfação do paciente/família.
Entretanto, na prática da assistência de enfermagem o enfermeiro é peça
fundamental pela liderança da equipe e pelo planejamento e organização dos
cuidados prestados que se concretiza na implantação da Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE). Uma das maiores buscas do Enfermeiro nos
últimos anos é a realização das atividades de enfermagem de maneira organizada e
sistematizada visando à melhoria da qualidade do cuidado prestado ao paciente.
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Assim, esse trabalho coletivo exige reflexões das atitudes e mudanças de


paradigmas que abordem a realidade social (SILVA; MOREIRA, 2010).

Portanto, as principais situações emergenciais em oncologia são: síndrome de


veia cava superior, compressão da medula espinhal, hipercalcemia, derrame
pericárdico e tamponamento cardíaco, coagulação intravascular disseminada e
síndrome de lise tumoral. Os enfermeiros precisam entender os conceitos desses
quadros clínicos, seus aspectos biológicos e reconhecer os principais sinais e
sintomas desses tipos de emergências para garantir a atenção à saúde integral de
acordo com a complexidade desses fatores obedecendo ao princípio de qualidade
da assistência (CAMARGOS et al, 2011).
Segundo Nascimento et al (2012) o processo de enfermagem instituído em
ambientes de cuidados ao paciente oncológico norteia e propicia o trabalho de
enfermagem refletindo na qualidade dos cuidados prestados, além de viabilizar
autonomia no exercício das práticas de enfermagem. O enfermeiro tem papel
fundamental nos cuidados paliativos, requerendo conhecimento científico e
habilidades técnicas, em todas as etapas do atendimento, com uma comunicação
adequada entre o enfermeiro e familiares (SANTOS, 2016).
Ressalta-se, assim, que os cuidados paliativos consistem em um verdadeiro
desafio para a equipe interdisciplinar, na qual cada profissional deve conhecer o
limite da sua atuação, colaborando para que o paciente tenha dignidade na sua
morte. Porém, tais cuidados não devem se restringir a uma ação mecânica, no
sentido de executar procedimentos, e se, de preocupação, responsabilidade e
interação por parte de quem cuida terminal. (ANDRADE et al., 2017).
Sendo assim, o cuidado e a humanização na enfermagem tomam dimensões
tanto no nível micro, relacionada à assistência, quanto no nível macro, relacionada à
gestão e as políticas públicas, visto que, para que se modifique a realidade, é
indispensável que os obstáculos existentes na área da saúde sejam identificados,
para que não impeçam uma assistência holística e humana,sendo de
responsabilidade de todos os envolvidos que participam o desenvolvimento de
planejamentos e efetivação de técnicas e estratégias eficaz que tenham como
finalidade uma assistência de qualidade e humanizada. (CHERNICHARO; FREITAS
E FERREIRA, 2013).
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Em conformidade com o autor supracitado, a fundamentação dos cuidados


paliativos se norteia pelo modelo assistencial, sendo descritos como: saber que a
morte está se aproximando; controlar fatos que ocorrem em virtude do termino da
vida; sempre preservar a dignidade e privacidade do paciente; aliviar os estágios da
dor e de desconfortos, bem como oferecer suporte psicológico e espiritual ao
paciente.
De acordo com a Política Nacional de Humanização (PNH), definir humanização
como sendo a valorização dos métodos de mudança dos profissionais na produção
de saúde. A humanização deve ser explicita na praxe dos serviços de saúde, com os
profissionais e pacientes na forma de diálogo, buscando a construção de novos
caminhos que proporcione um novo modelo de gestão da saúde pública para todos
(CHERNICHARO; FREITAS E FERREIRA, 2013).
Segundo a (OMS) Organização Mundial da Saúde, os cuidados deve propiciar
uma assistência designada a pacientes que não tem mais chances de cura, com
intuito de assegurar conforto, alívio da dor física, emocional e espiritual, oferecendo
a eles uma melhor qualidade de vida em sua fase terminal da vida.
Diante disso, para que haja um atendimento humanizado faz-se investir na
formação educacional desses profissionais é fundamental para que, nesse processo,
se consolidem valores e atitudes de respeito à vida humana. Todo cidadão tem
direito a um atendimento público qualificado e, para tanto, o Ministério da Saúde
lançou em 2003 o Programa Nacional de Humanização com a finalidade de produzir
mudanças nos modos de gerir e do cuidar (SILVA, 2013)
Nesse contexto, o planejamento dos cuidados paliativos para atender ás
necessidades dos pacientes oncológicos de maneira eficaz é um dos principais
desafios dos profissionais de saúde. A equipe de enfermagem tem um papel de
suma importância para viabilizar um atendimento e uma assistências de forma
holística e humaniza aos cuidados paliativos nas urgências e emergências aos
pacientes oncológicos.
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4. RESPONSABILIDADE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM


FRENTE AOS PACIENTES TERMINAIS

Dá-se o nome de cuidados paliativos aos cuidados prestados a um paciente


em fim de vida. O termo é empregado em contraste com os cuidados curativos, pois
admite- se que não há mais possibilidades terapêuticas de cura, estando, portanto,
vinculado à ideia de morte (SIMONI; SANTOS, 2003). O cuidado paliativo é um
conjunto de abordagens que têm por objetivo melhorar a qualidade de vida dos
pacientes e também dos familiares, que sofrem com a doença do ente querido. Este
trabalho envolve a identificação e resolução de problemas de ordem física,
psicossocial e espiritual, sendo o controle da dor um dos elementos mais
importantes (OMS, 2002).
Nesse sentido, o câncer é uma das doenças mais associadas à ideia de morte
e o momento do diagnóstico desperta no paciente a consciência da mortalidade, o
que gera profunda angústia e temor. Nos casos em que não há possibilidade de
cura, o cuidado paliativo traz a possibilidade de mudança sobre as concepções da
morte e do morrer, contribuindo para sua aceitação como parte natural da vida e
aumentando a qualidade de vida do paciente, para que ele possa aproveitar da
melhor forma seus momentos finais (BORGES et al., 2006).
Diante disso, a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável,
associada a dano tecidual real ou potencial, ou descrita em tais termos (IASP, 2017).
A dor é um dos sintomas mais frequentes e temidos nos pacientes com câncer,
podendo surgir como uma consequência do tumor primário, da metástase, do
tratamento quimioterápico ou podendo ter origem indeterminada (PIMENTA et
al.,1997). Nos pacientes oncológicos, independentemente da possibilidade de cura,
o controle da dor e outros cuidados paliativos são prioritários e devem estar
rapidamente disponíveis (OMS, 2002).
Assim, na rotina do profissional de enfermagem que atua nas unidades de
cuidados paliativos, o controle da dor e o alívio do desconforto e sofrimento são as
principais preocupações. A avaliação da dor deve ser feita sistematicamente,
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respeitando a percepção do paciente e tratando-o de forma humanizada


(WATERKEMPER; REIBNITZ, 2010). Uma barreira ainda encontrada é a resistência
de alguns pacientes frente ao tratamento analgésico, especialmente em relação aos
fármacos opioides, prevalecendo concepções errôneas sobre a segurança destes
medicamentos e o medo dos efeitos adversos, resistência e tolerância. A equipe de
saúde, em especial a enfermagem, tem o importante papel de educar o paciente
sobre o uso dos analgésicos, aumentando a adesão ao tratamento e o controle
eficiente da dor (KOH et al., 2018).
Entretanto, os parentes e amigos que estão envolvidos na rotina do paciente
também podem ser treinados para oferecer cuidados paliativos de forma eficiente
(OMS, 2002), o que traz grandes benefícios para o paciente, que se sente acolhido
pelas pessoas que são de sua estima, reduzindo o sentimento de solidão neste
momento difícil de sua vida. Além disso, a unidade paciente-família deve ser
respeitada, principalmente em situações terminais, pois frequentemente este é o
momento de resolução de conflitos familiares que até então haviam sido
negligenciados (BORGES et al., 2006).
Segundo o autor supracitado, os cuidados paliativos prever a ação de uma
equipe multiprofissional, já que a proposta consiste em cuidar do indivíduo em todos
os aspectos: físico, mental, espiritual e social. Porém o paciente em estado terminal
deve ser assistido integralmente, de forma holística e humanizada. É de fundamental
importância para o paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura que a equipe
esteja bastante familiarizada com o seu problema, podendo assim ajudá-lo e
contribuir para uma melhora.
Nestes termos, a abordagem do profissional de enfermagem e a comunicação
com o paciente são essenciais para que este se sinta acolhido. É importante
conhecer bem o histórico clínico antes de realizar qualquer abordagem e estar
aberto para ouvir o que o paciente tem a dizer. Compreender a visão do paciente e
dos familiares sobre a doença auxilia no processo de comunicação e também ajuda
a definir limites sobre o que deve ou não ser discutido, pois nem todos se sentem
confortáveis para falar sobre questões difíceis relativas ao estado de saúde. É
fundamental que esta comunicação aconteça de forma humanizada e empática,
incluindo a comunicação não verbal, por meio de toques, olhar nos olhos,
assentimentos, etc. (VIDAL et al., 2014).
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As abordagens da enfermagem são diferentes a depender da faixa etária do


paciente oncológico, bem como é diferente a concepção de morte destes pacientes.
Em pacientes pediátricos, o conceito da morte ainda não é totalmente
compreendido, embora a criança tenha uma consciência parcial do que está
acontecendo. É desaconselhável tentar camuflar a realidade da situação, o que gera
confusão e frustração na criança, que se vê desamparada. No outro extremo, os
pacientes idosos têm a compreensão da irreversibilidade da morte e possuem a
tendência de aceitá-la melhor, especialmente quando viveram vidas produtivas e
cumpriram os objetivos esperados pela sociedade, como casar-se e deixar uma
descendência, um legado (BORGES et al., 2006).
Com o avanço tecnológico, nota-se uma tendência de que cada vez mais
pacientes em estado terminal passem seus últimos momentos de vida em unidades
de urgência e emergência, havendo uma preocupação excessiva com as execuções
técnicas, em detrimento do cuidado humanizado (VEIGA et al., 2009).
A tecnicidade deve dar espaço a uma abordagem que contemple o paciente
como o protagonista da situação, respeitando seus valores e crenças pessoais.
Além dos aspectos físicos da doença, a espiritualidade desempenha um papel
importante no modo como muitos pacientes lidam com o câncer. Entende-se por
espiritualidade o conjunto de valores pessoais, harmonia interior e com outrem e o
senso de união com o universo, dando significado à vida. A tristeza, a indignação e o
medo motivam o paciente com câncer a buscar conforto na espiritualidade, muitas
vezes como um mecanismo de enfrentamento. Reconhecer este aspecto é
importante, pois permite à enfermagem uma assistência integrada (GUERRERO et
al., 2011).
Algumas escolhas feitas nas unidades de urgência e emergência são
controversas, mesmo entre os profissionais da saúde, pois esbarram em questões
éticas de difícil resolução. Questiona-se sobre as abordagens que visam prolongar a
vida do paciente com câncer em estágio terminal, prolongando seu sofrimento sem
necessariamente oferecer qualidade de vida (VEIGA et al., 2009). É importante
reconsiderar tais abordagens enfocando a importância dos cuidados paliativos, que
não visam acelerar ou retardar o processo da morte, mas aceita-la como uma etapa
natural da vida, promovendo qualidade de vida e conforto ao paciente enquanto for
necessário.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica pertinente ao assunto,


com o objetivo de descrever a importância de uma assistência efetiva com cuidados
complexos e paliativos que precisa ser oferecida aos pacientes oncológicos
terminais na Unidade de Terapia Intensiva, bem como, dissertar sobre a
responsabilidade ética dos profissionais de enfermagem frente aos pacientes
terminais.
Com relação ao preparo dos profissionais em lidar com a morte, percebe-se que
a grande maioria tem dificuldades e não encontram um suporte adequado no
ambiente de trabalho. Muitas vezes precisam utilizar de suas próprias experiências
para acompanhar melhor o processo de finitude.
Nesse sentido, foi possível discernir que as ações humanizadas do enfermeiro
e do toda a equipe para aliviar o medo, a dor, a superação do enfrentamento vivido e
principalmente, respostas satisfatórias a todo o tratamento em que a criança é
submetida, bem como o olhar, a fim de garantir-lhes acolhimento, suporte e apoio,
mesmo quando a criança vem a óbito ou quando já se encontra curada da
enfermidade. A fragilidade que a doença impõe a toda a família transmite na forma
pela qual a criança será tratada, pois é no reduto familiar que esta encontra boa
parte do seu referencial.
Contudo, no decorrer desse trabalho foi verificado que o enfermeiro é peça
fundamental no processo dos cuidados paliativos, bem como de prestar uma
assistência qualificada e humanizada, visando o paciente não somente pela doença,
mas como um todo, buscando maneiras efetivas de melhorar e minimizar o
sofrimento do mesmo.
Entretanto, os cuidados paliativos preconizam humanizar a relação equipe de
saúde-paciente-família, e proporcionar uma resposta razoável para as pessoas
portadoras de doenças que ameaçam a continuidade da vida, desde o diagnóstico
dessa doença até seus momentos finais.
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Sendo assim, o enfermeiro tem papel fundamental na atenção à saúde dos


pacientes oncológicos considerando o fato de que sua prática profissional favorece
impactos decisivos ao bem-estar dos pacientes. A organização adequada dos
cuidados de Enfermagem favorecida pela Sistematização da Assistência de
Enfermagem propicia correto planejamento da assistência integral ao paciente
oncológico.
Portanto, é necessário refletir sobre atuação do enfermeiro frente ao paciente
oncológico terminal que passa por uma desordem emocional, sendo que dentro da
UTI muitas vezes a assistência é voltada apenas para o cuidado técnico,
esquecendo que o paciente necessita de atenção não só na parte patológica, mas
visando o paciente como um todo.
Contudo, cuidar de pacientes terminais exige muito mais do que conhecimentos
técnico-científicos, requer a compreensão a fundo de sua individualidade, a partir de
um relacionamento interpessoal de valorização da pessoa humana contribuindo,
consequentemente, com o processo de humanização dos cuidados paliativos.
Tendo em vista os elementos aqui expostos e fundamentadas nesta referida
pesquisa sobre a temática em questão, os resultados demonstra que o enfermeiro é
peça fundamental na valorização e humanização dos cuidados paliativos e a
concordância de que pacientes terminais devem permanecer junto à família
recebendo tratamento adequado e conforto, bem como foi possível perceber que a
atuação do enfermeiro no acolhimento com pacientes oncológicos nas emergências
é de suma importância, visto que esse profissional é parte integrante e indissociável
desse processo.
Conclui-se que, se se faz necessário a ampliação de novos estudos
acadêmicos e científicos sobre a temática e m questão, visto que ao percorrer os
caminhos das políticas de atendimento na área oncológica percebe-se lacunas a
serem preenchidas a fim de garantir a dignidade da população que vivencia este
processo, bem como a assistência de enfermagem é de extrema relevância no
cuidado ao paciente oncológico na fase terminal. Além disso, a equipe de
enfermagem necessita oferecer informações e apoio contínuo as famílias para
18

ajudá-las a enfrentar as situações do paciente diagnóstica com câncer, colaborando


assim, para uma assistência holística, humanizada, que considere o cuidado de
acordo com a singularidade de cada caso.

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