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Todo gestor da área de logística já deve ter passado pela situação na qual surgia um gargalo de
movimentação onde aparentemente tudo corria da forma esperada. E agora? O que fazer?
Isso ocorre, pois todas as etapas de produção e logística são interligadas. Aqui comentaremos
sobre a parte da logística que tem como responsabilidade primária o recebimento,
armazenagem e expedição de mercadorias. Esse ramo é chamado de logística de
movimentação.
Esta etapa também pode ser entendida como a base para as etapas posteriores. O fluxo de
movimentação nada mais é do que melhorar a localização dos componentes, produtos e
materiais dentro do armazém. Através do layout físico podemos reformular a logística e assim,
melhorar o fluxo de trabalho.
Uma das ferramentas mais utilizadas para gerenciar os estoques é a curva ABC. Ela visa realizar
um controle mais detalhado dos produtos que estão em estoque, como também, otimizar os
custos – reduzindo os gastos desnecessários – sem comprometer o nível de atendimento ao
cliente. O grande cerne da questão dessa metodologia de arrumação dos estoques é separar
os produtos por importância relativa. Para isso, a curva ABC separa as mercadorias em:
Classe A: aqueles produtos que apresentam uma maior importância ou ainda valor e
quantidade, correspondendo a cerca de 20% do total do estoque;
Vale ressaltar que os parâmetros acima não são uma regra fixa e exata. Os itens podem variar,
tanto no quesito organização, quanto nos percentuais descritos. Por isso, é necessária muita
atenção na hora de efetuar a análise.
Contudo, não há como evitar manutenções esporádicas e/ou preventivas. Elaborar a logística
de manutenção e manter o fluxo constante também decorre de estudos prévios e quando
realizado de forma incorreta traz prejuízos.
Aqui se deve dar atenção ao consumo de combustível das empilhadeiras (elétrica ou gás) e de
carga de baterias de transportadoras automatizados.
5. Formar operadores
Operadores de empilhadeiras devem ter enraizados na sua rotina diária as melhores práticas
de movimentação e segurança. Formar essa mão de obra especializada na movimentação é
uma tarefa árdua, já que o treinamento representa uma queda de produtividade durante o
aprendizado.
Atualmente encontrar mão de obra qualificada no mercado está complicado. Isso representa
muitas vezes um grande desafio às empresas.
Além disso, é fundamental criar e ficar de olho nos indicadores, também conhecidos como KPI
(Key Perfomance Indicators). Exemplos desses indicadores são de recebimento (quantidade de
material que é recebido num intervalo de tempo), separação (atividades de separação e
triagem de materiais) e carregamento (agilidade no despacho de caminhões).