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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES

CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

EDERGLEIDSON SOARES DE OLIVEIRA

VANESSA MARIA DOS SANTOS

MODELAGEM DE UM SISTEMA SUPERVISÓRIO DA CABEÇA DE PRODUÇÃO DE


UM POÇO COM BCP UTILIZANDO O INDUSOFT

MACEIÓ, 22 DE NOVEMBRO DE 2019.


EDERGLEIDSON SOARES DE OLIVEIRA

VANESSA MARIA DOS SANTOS

MODELAGEM DE UM SISTEMA SUPERVISÓRIO DA CABEÇA DE PRODUÇÃO


DE UM POÇO COM BCP UTILIZANDO O INDUSOFT

Monografia apresentada ao Centro


Universitário Tiradentes como um
dos pré-requisitos para a obtenção
de grau de Bacharel em
Engenharia de Petróleo.

Orientadora: Profª. Drª.Vanessa Limeira Azevedo Gomes

Coorientador: Prof. Dr. Dheiver Francisco dos Santos

Maceió, AL

2019
EDERGLEIDSON SOARES DE OLIVEIRA

VANESSA MARIA DOS SANTOS

MODELAGEM DE UM SISTEMA SUPERVISÓRIO DA CABEÇA DE PRODUÇÃO


DE UM POÇO COM BCP UTILIZANDO O INDUSOFT

Monografia apresentada ao Centro


Universitário Tiradentes como um dos pré-
requisitos para a obtenção de grau de bacharel
em Engenharia de Petróleo.

Aprovada em _____/_____/_____.

Banca Examinadora

Profª. Drª.Vanessa Limeira Azevedo Gomes


Centro Universitário Tiradentes

Prof. Dr. Dheiver Francisco dos Santos


Centro Universitário Tiradentes

Nome do Membro Interno com Titulação


Centro Universitário Tiradentes

Nome do Professor ou Membro Externo com Titulação


Nome da Instituição Superior de Ensino ou Empresa
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a nossos pais e a


todas as pessoas que direta ou indiretamente
contribuíram para nossa formação.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus e nossa família por ter dado todo apoio moral e
financeiro, para chegarmos nessa reta final de curso e nos tornarmos engenheiros de petróleo.
Ao Centro Universitário Tiradentes que nos deu a oportunidade de cursar engenharia de
petróleo nesta renomada instituição. Obrigado por proporcionar um ambiente saudável para
todos os alunos, além de estimular a criatividade, a interação e a participação nas atividades
acadêmicas. Sou grato a todo corpo docente, à direção e administração dessa instituição.
A minha mãe, minha rainha Edileuza Maria dos Santos e ao meu herói meu pai amado
José Maria dos Santos, que nunca mediram esforços e sempre me proporcionaram tudo o que
fosse possível dentro de suas possibilidades e até fora de suas possibilidades, para meu
crescimento educacional. E me apoiaram e conduziram para o melhor caminho.
A nossa orientadora, professora Drª Vanessa Limeira Azevedo Gomes e ao nosso
excelentíssimo Coorientador Dr Dheiver Francisco dos Santos, pelo apoio, confiança e
empenho dedicado à elaboração deste trabalho. A todos os nossos professores por terem nos
proporcionado о conhecimento não apenas racional, mas а manifestação do caráter е
afetividade da educação no processo de formação profissional, por tanto que se dedicaram a
nós, não somente por terem nos ensinado, mas por terem nos feito aprender. А palavra
mestre/doutor, nunca fará justiça аоs professores dedicados аоs quais, sem nominar, terão os
nossos eternos agradecimentos.
A nosso amigo de campus José Nariel da Silva Arcanjo e José Henryque Farias de
Melo que nos ajudou imensamente no desenvolvimento deste trabalho. Aos meus amigos que
fiz durante minha graduação no curso engenharia de petróleo, Ingrid, Carol, Nidia Daniela,
Eduardo, Evelyn, Márcio e Jonnathan.
RESUMO

XXXXXx

No resumo, iniciar falando sobre completação de poços com automatização (completação


inteligente), sistema supervisório, Cabeça de produção no poço com BCP, inserir o objetivo,
breve metodologia e os resultados.
Palavras-chave:XXXXXX
ABSTRACT

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXx

Keywords:XXXXXX
LISTA DE FIGURAS

DEIXAR AUTOMÁTICO

Figura 1: Bomba de superfície...............................................................................................18


Figura 2: Condicionamento do poço......................................................................................19
Figura 3: Avaliação da qualidade da avaliação......................................................................9
Figura 4: Canhoneio...............................................................................................................20
Figura 5: Coluna de produção convencional..........................................................................21
Figura 6: Cabeça de revestimento......................................................................................... 22
Figura 7: Conjunto cabeça de poço.........................................................................................23
Figura 8: Árvore de natal convencional.................................................................................25
Figura 9: Árvore de natal molhada........................................................................................26
Figura 10: Imagem de tecnologia..........................................................................................31
Figura 11: Arduino Uno.........................................................................................................32
Figura 12: Fluxograma..........................................................................................................36
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Estágio e distribuição quantitativa dos poços na bacia de Alagoas........................28

Tabela 2: Componentes utilizados para conclusão do supervisório........................................33

Tabela 3: Dados do modelo do cabeçote................................................................................34

Tabela 4: Parâmetros operacionais – dados do bcp.................................................................35

Tabela 5: Variáveis monitoradas no supervisório....................................................................37


LISTA DE EQUAÇÕES

SE NÃO TIVER EQUAÇÕES, RETIRAR ESSA LISTA


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BCP Bombeio por Cavidade Progressiva


ANC Árvore de Natal Convencional
ANM Árvore de Natal Molhada
ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

COLOCAR EM ORDEM ALFABÉTICA


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 13

2. OBJETIVOS.......................................................................................................................... 15

2.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................................15


2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................................15

3. ASPECTOS TEÓRICOS........................................................................................................... 16

3.1 ETAPAS DA COMPLETAÇÃO........................................................................................................16


3.1.1 Condicionamento do Poço............................................................................................16
3.1.2 Avaliação da Cimentação..............................................................................................17
3.1.3 Canhoneio.....................................................................................................................17
3.1.4 Descida da coluna de produção....................................................................................17
3.1.5 Colocação do poço em produção..................................................................................17
A surgência dos fluidos na superfície pode ser induzida por válvulas de gás lift, pelo flexitubo,
pela substituição do fluido da coluna por outro mais leve ou por pistoneio, que são formas de
aliviar a pressa hidrostática do fluido existente na coluna de produção. Quando o poço tem
condições de produzir por surgência, dar se a partida no equipamento de elevação artificial
efetuam-se testes para verificar a eficiência dos equipamentos. Um teste de produção é sempre
realizado para medir a vazão de produção e avaliar o desempenho do poço, para que se possam
realizar os ajustes necessários......................................................................................................17
3.2 EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE..................................................................................................18
3.2.1 Cabeça de Produção............................................................................................................18
3.2.2 Cabeça de Revestimento.....................................................................................................18
3.2.3 Carretel de Ancoragem........................................................................................................18
3.3 CONJUNTO DE CABEÇA DE POÇO...................................................................................19
3.4 CABEÇA DE PRODUÇÃO........................................................................................................20
3.5 ÁRVORE DE NATAL CONVENCIONAL E ÁRVORE DE NATAL MOLHADA..........................21
3.6 MÉTODOS DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL...........................................................................................21
3.6.1 Bombeio de Cavidade Progressiva (BCP).............................................................................22
3.6.2 Bomba de superfície.....................................................................................................22
3.7 BACIA DE ALAGOAS..................................................................................................................25
CAMPOS PRODUTORES...........................................................................................................25
3.7.1 Campo de Tabuleiro dos Martins.....................................................................................25
3.7.2 Campo de São Miguel dos campos......................................................................................26
3.7.3 Campo de Coqueiro Seco.....................................................................................................27
3.7.4 Campo de Pilar.....................................................................................................................27
3.7.5 Campo de Jequiá.................................................................................................................28
3.7.6 Campo de Sul de Coruripe...................................................................................................28
3.8 COMPLETAÇÃO INTELIGENTE............................................................................................ 28
3.9 SISTEMA SUPERVISÓRIO............................................................................................................29
3.10 ESTUDOS DE CASO SOBRE COMPLETAÇÃO INTELIGENTE..............................29
14

1. INTRODUÇÃO

A completação de poços consiste em transformar opoço perfurado em uma unidade


pronta para produção (ou injeção de água, diversos fluidos de tratamento e estimulação do
reservatório ou gases). A base da engenharia de completação de poços é criar uma interface
entre as partes da geologia de reservatórios, engenharia de reservatórios e engenharia de
produção de petróleo. (RENPU, 2016)
O projeto de completação para um determinado reservatório é definido em relação ao
cenário no qual o mesmo está inserido, este vai direcionar as principais decisões como qual a
trajetória do poço e sua inclinação, poço aberto contra poço revestido, se é necessário o
controle de areia e qual o tipo de controle de produção de areia mais apropriado. Cada
completação de reservatório e configuração de coluna tem vantagens e desvantagens. As
configurações de reservatórios e tubos não podem ser tratadas de forma independente, cada
um interage e afeta um com o outro [ CITATION Nor04 \l 1046 ].
De acordo com Thomas (2004), as etapas de uma completação de um poço seguem a
seguinte ordem cronológica de operações. Primeiramente é feita a instalação dos
equipamentos de superfície, são instalados a cabeça de produção e o BOP para permitir o
acesso ao interior do poço, com toda a segurança necessária, para a execução das demais
fases. Depois é feito o condicionamento do poço, a avaliação da cimentação e ,após essas
etapas, realiza-se o canhoneio e é descida a coluna de produção. Por fim, o poço é colocado
em produção.
Os equipamentos de superfície são os equipamentos responsáveis pela ancoragem da
coluna de produção, pela vedação entre a coluna e o revestimento de produção e pelo controle
do fluxo de fluidos na superfície são eles: cabeça de revestimento, carretel de ancoragem,
cabeça de produção, árvore de natal convencional ou molhada. (THOMAS, 2004).
A cabeça de revestimento é um equipamento posicionado (enroscado, soldado ou
preso por cunhas) ao topo do revestimento de superfície, tem a finalidade de sustentar os
revestimentos intermediários e de produção, de propiciar vedação e acesso a estes, e de servir
de base para a instalação dos demais elementos da cabeça de poço. O carretel de ancoragem é
semelhante à cabeça de revestimento, possuindo ainda duas saídas laterais para acesso ao
espaço anular e um alojamento para assentamento do suspensor de revestimento. (THOMAS,
2004).
A cabeça de produção é um carretel com dois flanges e duas saídas laterais que
impede a passagem de pressões altas. Quando a cabeça de produção é instalada, o flange
15

inferior fica apoiado na cabeça de revestimento de produção e o flange superior recebe a


árvore de natal com seu adaptador nas saídas laterais são conectadas uma linha de injeção de
gás (poços equipados com gás lift) e uma linha de matar (killline), caso seja necessário um
amortecimento do poço. A árvore de natal convencional é o equipamento de superfície
constituído por um conjunto de válvulas tipo gaveta (com acionamento hidráulico,
pneumático e manual), com a finalidade de permitir, de forma controlada, o fluxo de óleo no
poço. (THOMAS, 2004).
A busca por novas tecnologias e métodos para exploração e produção de petróleo e gás
vem crescendo e alcançando novos patamares ao passar dos anos. E toda esta evolução traz
desafios, principalmente ao que tange a segurança e controle de poços. Por isso, é necessário
que a operação de completação seja realizada para satisfazer todos os requisitos do poço e
possuir funcionalidades avançadas como as de controle e supervisão.
Essa necessidade fez surgir o termo completação inteligente, no final dos anos 1980,
com o primeiro poço inteligente. No qual, o poço possuía um medidor de pressão-temperatura
no fundo, que enviavam dados em tempo real da pressão e temperatura de fundo de um poço
de petróleo para a superfície onde era feito o monitoramento destas variáveis. [ CITATION
Ren16 \l 1046 ].
Um sistema de completação de poço inteligente é formado por um sistema
computadorizado de controle automático da produção de óleo e gás, ou seja, um sistema
supervisório. O sistema de completação de poço inteligente inclui os seguintes subsistemas:
sistema de leitura de informações de fundo do poço, sistema de controle de produção de fundo
de poço, sistema de transmissão de dados de fundo do poço, e sistema de aquisição de dados
de superfície, analise e realimentação (feedback). [ CITATION Ren16 \l 1046 ].
A automação está presente em diversas áreas do conhecimento humano, sendo uma
destas áreas a produção de petróleo, cujo objetivo é a de controlar a extração de petróleo dos
poços, tentando garantir sempre a maior produção e o menor custo possível. Sabendo da
enorme quantidade de poços de petróleo e a dispersão destes em várias regiões do Brasil e do
mundo, a utilização de um sistema supervisório, coletando e enviando informações de forma
automatizada, torna-se essencial tanto para o bom funcionamento como para o
aperfeiçoamento da produção de petróleo. REFERENCIAR
As jazidas de petróleo não são homogêneas, existindo assim várias diferenças entre
elas tais como: profundidade, tipo de hidrocarboneto, pressão do reservatório. Estas
diferenças fazem com que o petróleo seja extraído utilizando diversas técnicas ou métodos,
chamados de métodos de elevação. REFERENCIAR
16

Existem vários métodos de elevação artificial, tais como: bombeio mecânico (BM),
bombeio centrífugo submerso (BCS), gás lift, plungerlift e bombeio por cavidades
progressivas (BCP). Cada método é indicado para poços com características que potencialize
a elevação do petróleo.
O bombeio por cavidades progressivas (BCP) é um método de elevação artificial em
que a transferência de energia ao fluido é feita através de uma bomba de cavidades
progressivas. É uma bomba de deslocamento positivo que trabalha imersa em poço de
petróleo, constituída de rotor e estator. A geometria do conjunto é tal que forma uma série de
cavidades herméticas idênticas. O rotor ao girar no interior do estator origina um movimento
axial das cavidades, progressivamente, no sentido da sucção para a descarga, realizando a
ação de bombeio. O acionamento da bomba pode ser originado da superfície, por meio de
uma coluna de hastes e um cabeçote de acionamento, ou diretamente do fundo, por meio de
um acionador elétrico ou hidráulico acoplado à bomba. (THOMAS, 2004.)
Nesse contexto, este trabalho visa desenvolver um sistema supervisório para
monitoramento e controle da cabeça de produção de um poço que escoa petróleo através do
método de elevação por BCP, utilizando o software Indusoft.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Desenvolver um sistema supervisório para uma cabeça de produção de um poço


produtor de óleo com conjunto BCP do campo de Tabuleiro dos Martins, localizado no
Estado de Alagoas.

2.2 Objetivos Específicos

 Analisar os dados técnicos e de produção do poço com o conjunto BCP do campo de


Tabuleiro dos Martins.
 Realizar a modelagem virtual da cabeça de produção utilizando o software Indusoft
mais arduíno.
 Simular os parâmetros operacionais durante a produção de óleo, a saber, pressão,
temperatura e vazão.
17

 Gerar e analisar relatórios e gráficos em tempo real a partir do monitoramento da cabeça


de produção.

3. ASPECTOS TEÓRICOS

Nesse capítulo, os assuntos principais, relacionados ao tema de estudo, serão


apresentados. Estes são sobre a completação de poços, equipamentos de superfície, método de
elevação, em particular o BCP, e o sistema supervisório aplicado na completação inteligente,
a partir de estudos de caso.

3.1 Etapas da Completação

A completação de um poço envolve um conjunto de operações subseqüentes à


perfuração. Uma completação típica de um poço onshore e offshore com árvore de natal
convencional e molhada, respectivamente, obedece às seguintes fases: instalação dos
equipamentos de superfície, condicionamento do poço, avaliação da cimentação, canhoneio,
descida da coluna de produção e a colocação do poço em produção, conforme esquema da
Figura 1. A etapa de instalação dos equipamentos de superfície será explicada em um tópico
específico, tendo em vista que o foco do trabalho é sobre a cabeça de produção.

Figura 1: Etapas de uma Completação de Poço.

Fonte: Adaptado de Halliburton, 2016.


NAS REFERÊNCIAS, INSERIR O SITE DA EMPRESA HALLIBURTON.
18

3.1.1 Condicionamento do Poço


Para o condicionamento do poço, é descida uma coluna com broca e raspador, de
modo a deixar o interior do revestimento de produção (e liner, quando presente) gabaritando e
em condição de receber os equipamentos necessários. O fluido de completação geralmente é
uma solução salina, cuja composição deve ser compatível com o reservatório e com os fluidos
nele contidos, para evitar danos à formação, ou seja, originar obstruções que possam restringir
a vazão do poço. REFERENCIAR

3.1.2 Avaliação da Cimentação


A cimentação tem a função primordial de promover vedação hidráulica entre os
diversos intervalos permeáveis, ou até mesmo dentro de um mesmo intervalo, impedindo a
migração de fluídos por trás do revestimento, bem como propiciar suporte mecânico ao
revestimento. A existência de uma efetiva vedação hidráulica é de fundamental importância
técnica e econômica, garantindo um perfeito controle de origem (ou destino) dos fluidos
produzidos (ou injetados). REFERENCIAR

3.1.3 Canhoneio
O canhoneio serve para comunicação do interior do poço com a formação produtora,
perfura-se o revestimento utilizando-se cargas explosivas, especialmente moldadas para esta
finalidade. A explosão dessas cargas gera jatos de alta energia que atravessam o revestimento,
o cimento e ainda podem penetrar até cerca de um metro na formação, criando os canais de
fluxo de formação para o poço (ou vice-versa). REFERENCIAR

3.1.4 Descida da coluna de produção


A coluna de produção é constituída basicamente por tubos metálicos, onde são
conectados os demais componentes e é descida pelo interior do revestimento de produção com
a finalidade de conduzir os fluídos produzidos até a superfície, protegendo o revestimento
contra fluídos agressivos e pressões elevadas, permite a instalação de equipamentos para
elevação artificial e possibilita a circulação de fluídos para o amortecimento do poço, em
intervenções futuras. REFERENCIAR

3.1.5 Colocação do poço em produção


19

A surgência dos fluidos na superfície pode ser induzida por válvulas de gás lift, pelo
flexitubo, pela substituição do fluido da coluna por outro mais leve ou por pistoneio, que são
formas de aliviar a pressa hidrostática do fluido existente na coluna de produção. Quando o
poço tem condições de produzir por surgência, dar se a partida no equipamento de elevação
artificial efetuam-se testes para verificar a eficiência dos equipamentos. Um teste de produção
é sempre realizado para medir a vazão de produção e avaliar o desempenho do poço, para que
se possam realizar os ajustes necessários. REFERENCIAR

3.2 Equipamentos de Superfície


Existe uma série de equipamentos padronizados que constituem os diversos sistemas
de cabeça de poço para a completação de poços terrestres e marítimos. São os equipamentos
responsáveis pela ancoragem da coluna de produção, pela vedação entre a coluna e o
revestimento de produção e pelo controle de fluxo de fluidos na superfície.

3.2.1 Conjunto de Cabeça de Poço


Um conjunto de cabeça de poço de óleo e gás é utilizado para suspensão das
colunas de produção e do revestimento de produção instalados no poço, para vedar os
espaços anulares coluna de produção-revestimento de produção, para injetar vapor,
gás, água e produtos químicos e para a acidificação e fraturamento. O conjunto é um
componente-chave para produção segura. O conjunto cabeça de poço consiste
principalmente da cabeça de revestimento, cabeça de produção e árvore de natal,
conforme pode ser observado na Figura 2. REFERENCIAR
Figura 2: Conjunto de Equipamentos de Cabeça de Poço
20

Fonte: RENPU, 2016. (COLOCAR EM PORTUGUÊS, VERIFICAR O LIVRO DO


RENPU)

3.2.1.1 Cabeça de Revestimento


A cabeça de revestimento é um equipamento posicionado (enroscado, soldado ou
preso por cunhas) ao topo do revestimento de superfície, tem a finalidade de sustentar os
revestimentos intermediários e de produção, de propiciar vedação e acesso a estes, e de servir
de base para a instalação dos demais elementos da cabeça de poço e preventores.
(REFERENCIAR E INSERIR FIGURA)

3.2.1.2 Carretel de Ancoragem


O Carretel de Ancoragem é semelhante à cabeça de revestimento, possuindo ainda
duas saídas laterais para acesso ao espaço anular e um alojamento para assentamento do
suspensor de revestimento são utilizados quando forem descidos revestimentos intermediários
e fazem a adaptação da pressão de trabalho de cada fase do poço, promovem vedação e
permitem acesso ao espaço anular entre os revestimentos. (THOMAS, 2001).
21

3.2.1.3 Árvore de Natal Convencional (ANC) e Árvore de Natal Molhada (ANM)

Normalmente, as ANCs estão equipadas com duas válvulas mestras (uma inferior,
manual, e uma superior, com acionamento hidráulico), duas laterais (uma com acionamento
pneumático e outra manual) e uma válvula de pistoneio (manual).As válvulas mestras têm a
função principal de fechamento do poço. As válvulas laterais têm o objetivo de controlar o
fluxo do poço, direcionando a produção para a linha de surgência. À jusante de uma das
válvulas laterais é instalada uma válvula com abertura regulável que permite controlar a vazão
de produção do poço.

A existência de acionamento hidráulico em uma das válvulas mestras, e pneumático na


válvula lateral, é decorrente da necessidade de se dispor de duas fontes independentes para
acionamento das válvulas e fechamento do poço. A válvula de pistoneio é uma válvula que
fica localizada no topo das ANC’s acima do ponto de divergência do fluxo. Sua função é,
quando aberta, permitir a descida de ferramenta dentro da coluna de produção. [ CITATION
Jos01 \l 1046 ]

A árvore de natal molhada é um equipamento instalado sobre a cabeça de poço, no


leito marinho, composta por conectores e válvulas para o controle dos fluxos de petróleo-gás-
água extraídos do poço. É projetada para suportar as elevadas pressões e temperaturas do poço
e as altas pressões hidrostáticas e baixas temperaturas do ambiente marinho. Pode ser
instalada por mergulhadores, em profundidades de até 300 metros, ou por meio de Veículo de
Operação Remota (ROV) em águas profundas e ultraprofundas. Junto com a árvore de natal
compõem o sistema de produção de petróleo submarino: o manifolde, que concentra a
produção de várias árvores de natal, as linhas de fluxo, risers, cabos umbilicais e diversos
outros equipamentos instalados no ambiente marinho (Revista Petrobras, nº 152) [ CITATION Jos13

\l 1046 ].

INSERIR FIGURA DA ANC

3.3 Cabeça de Produção

Uma cabeça de produção consiste em um spool de cabeça de produção (carretel) e um


suspensor de coluna. É utilizado principalmente para suspensão e vedação e a cabeça de
revestimento da coluna de produção e do anular revestimento-coluna de produção. A cabeça
22

de produção é instalada entre a árvore de natal. Uma cabeça de revestimento consiste de


corpo, suspensor de revestimento e um conjunto packer. É usado para conexão de
revestimento de produção e da coluna de produção, para elevação do revestimento
intermediário e do revestimento de produção, vedar o espaço anular entre esses revestimentos
e proporcionar uma conexão com a parte superior do conjunto cabeça de poço (preventor de
erupção e cabeça de produção etc.) As duas aberturas laterais no corpo da cabeça de
revestimento são usadas para cimentação corretiva e injeção de fluído de equilíbrio, dentre
outros. [ CITATION Ren16 \l 1046 ].

A Cabeça de Produção (CP) é um carretel com dois flanges e duas saídas laterais que
impede a passagem de pressões altas. Quando a cabeça de produção é instalada, o flange
inferior fica apoiado na cabeça de revestimento de produção e o flange superior recebe a
árvore de natal com seu adaptador.

INSERIR UMA FIGURA DA CABEÇA DE PRODUÇÃO

3.4 Métodos de Elevação Artificial

Os métodos de elevação artificial são utilizados em poços maduros e o BCP está entre
eles, resumindo, um poço com funcionamento de bomba elétrica consiste em uma espécie de
saca-rolhas rotativo, que é acionado por um motor montado na superfície. A taxa de fluxo
alcançada é principalmente função da velocidade rotativa do conjunto de subsuperfície.
REFERENCIAR UTILIZAR REFERÊNCIA PRÓPRIA SOBRE ESSE CONCEITO
(RENPU) E CITAR OS TIPOS DE MÉTODOS DE ELEVAÇÃO.

3.4.1 Bombeio de Cavidade Progressiva (BCP)


Um sistema de BCP consta de uma bomba de superfície composta unicamente por
uma camisa estacionária e um rotor com forma helicoidal, normalmente acionado da
superfície por uma coluna de hastes semelhante a utilizado no bombeio mecânico. Um motor
elétrico instalado ao lado do cabeçote da BCP, na superfície, fornece a energia necessária ao
acionamento ao conjunto de fundo. A transmissão do movimento do motor para a coluna de
hastes é feita através de polias e do cabeçote. REFERENCIAR
23

É um método aplicável a poços não muitos profundos, tendo em vista a limitação do


diferencial de pressão sobre a bomba e a forma como a energia é transmitida da superfície
para a bomba. Bombeia com eficiência os fluidos com alta e baixa viscosidade, óleos
parafínicos e fluidos com areia. Devido ao torque constante fornecido a coluna de hastes, a
energia consumida pelo motor do que a consumida por bombeio mecânico. A variação no
torque não aumenta o consumo de energia, mas reduz drasticamente o fator de potência.
REFERENCIAR
Para variar a vazão de bombeio, basta fazer uma troca de polias na transmissão do
motor para a coluna de hastes, mudando, em consequência, a velocidade do rotor. Como o
equipamento instalado na cabeça do poço é mais leve, os custos de transporte e manuseio
ficam reduzidos quando comparados ao bombeio mecânico. A vedação sosttffing box também
se torna mais simples, havendo menos desgaste do elemento vedante. REFERENCIAR
A utilização de bombas de cavidades progressivas para elevação artificial de petróleo
no Brasil teve início em 1984, em fase experimental. Devido à simplicidade do método e a
eficiência na produção de fluidos viscosos, o número de instalações com este tipo de
equipamento tem-se difundido rapidamente. (REFERENCIAR)
A seguir, os componentes que compõem o método de elevação por BCP serão
apresentados.
INSERIR IMAGEM DO BCP

3.4.1.1 Bomba de Superfície

A bomba de superfície consta unicamente de um rotor helicoidal e de um


estator, ou camisa. O rotor é uma peça usinada de aço em forma de espiral macho,
revestido por uma camada de cromo para reduzir o efeito da abrasão. O estator é
confeccionado em material macio, normalmente um elastômero, moldado na forma de
espiral fêmea, com uma espiral mais do que o rotor. Quando a duas peças são
encaixadas formam entre elas uma série de espaços sequenciais estanques, onde irá se
alojar o fluído produzido. A rotação de uma parte em relação à outra provoca o
deslocamento dessas cavidades de uma extremidade da bomba para a outra, resultando
no bombeio do fluido que entra na sucção da bomba. Não há necessidade de válvulas
para controlar o fluxo de fluido pela bomba, uma vez que o fluxo é contínuo e
praticamente constante. REFERENCIAR
24

Durante a vida produtiva do poço é necessário um acompanhamento freqüente


e cuidadoso do nível de fluido no anular, pois a falta de fluido em quantidades
suficientes para lubrificar e resfriar a bomba pode causar um superaquecimento e
queimar a borrracha do estator. REFERENCIAR

INSERIR OS DEMAIS EQUIPAMENTOS

COLOCAR NO ITEM DA ANM E ANC E CITAR NO TEXTO

Fonte: Autor, 2019.

Figura:6 Árvore de natal molhada


25

Fonte: MORAIS, 2013.

3.5 Bacia de Alagoas


A Bacia de Alagoas está localizada......

Os principais campos produtores da empresa Petrosynergy, em Alagoas são: Tabuleiro


dos Martins, Fazenda Pau Brasil, Jequiá, Coqueiro Seco, Lagoa Pacas Sul de
Coruripe, Fazenda Guindaste, Sebastião Ferreira e Cidade Sebastião Ferreira. Esses campos
foram adquiridos no leilão de campos maduros da Petrobras em 2001, após produzirem por
mais de 30 anos.

3.5.1 Campo de Tabuleiro dos Martins


O Campo de Tabuleiro dos Martins, com área de desenvolvimento de 3,79 km², está
situado na porção emersa da Bacia de Alagoas, no estado homônimo, dentro do perímetro
urbano da cidade de Maceió, conforme Figura XX.

Figura x:
26

Fonte: ANP, 2016.

Segundo o boletim do plano de desenvolvimento da ANP, do ano de 2016, os poços


produtores de óleo, desse campo, são equipados com Bombeio Mecânico (BM) ou Bombeio
por Cavidade Progressiva (BCP) e estão conectados a satélites/manifolds distribuídos pelo
campo, que por sua vez estão interligados à Estação Coletora TM-02 através de 2 (duas)
linhas. Parte da produção de gás natural é utilizada no consumo dos tratadores e o restante é
queimado por falta de economicidade. O óleo, após separação, é tratado e enviado para os
tanques de armazenagem. (ANP, 2016)
Os principais reservatórios do campo são arenitos deltaicos albianos da Fm. Maceió,
com porosidade média de 16%, saturados com óleo de 22º a 34º API. O mecanismo primário
é a atuação do aquífero. Não há injeção de qualquer fluido com o objetivo de recuperação
secundária e/ou melhorada. Toda a produção é então transportada, por meio de carretas, até a
Estação do Campo de Pilar, de propriedade da Petrobras. (ANP, 2016)

Inserir o Histórico de Produção

3.7.2 Campo de São Miguel dos campos


O campo de São Miguel dos Campos está localizado à 40 km a sudoeste da cidade de
Maceió, que se encontra agenciado pela empresa Petróleo Brasileira S.A. na bacia SEAL. O
principal fluido é o óleo com API de 39º. (ANP, 2019)
Este campo é formado por arenitos arcosianos da formação Barra de Itiúba, de idade
cretáceo inferior e depositados em ambiente deltaico lacustrino e arenitos da formação
27

Serraria, de idade jurássica e depositados em ambiente fluvial. Sua permeabilidade tem em


média 100 mD e porosidade de 15%. O mecanismo de produção geralmente é por gás em
solução e capa de gás.
Segundo o plano de desenvolvimento da ANP, a produção é feita por três poços, o
método de elevação artificial é por gás-lift contínuo e gás lift intermitente.

3.7.3 Campo de Coqueiro Seco


Esse campo faz parte da formação Coqueiro Seco, de idade aptiana, caracteriza-se por
intercalações de arenitos deltaicos e folhelhos arranjados em 6 ciclos deposicionais; os
reservatórios podem alcançar espessuras individuais de até 50 m. Nove fácies principais são
reconhecidas: arenitos conglomeráticos maciços ou com granocrescência ascendente; arenito
médio a muito grosso com carapaças de pelecípodas dispersas; arenito grosso a muito grosso,
conglomerático na base; arenito médio a fino, micáceo; arenito médio a fino, fluidizado;
arenito médio a fino, com feições de slump, interlaminado arenito-folhelho, micáceo, com
laminação plano-paralela, interlaminado arenito folhelho com feições de consistência (slump);
e folhelho cinza escuro (FALCONI, 1990). As reservas de óleo do campo, mormente
acumuladas na Formação Coqueiro Seco, são da ordem de 19,5 milhões de barris
(FERREIRA, 1990).

3.7.4 Campo de Pilar


O campo de Pilar está localizado a cerca de 20 km da cidade de Maceió, o qual a
agenciadora responsável é Petróleo Brasileiro S.A. A geologia predominante dos reservatórios
desse campo está distribuída em arenitos fluviais, deltaicos e eólicos. REFERENCIAR
O Campo de Pilar pertence à formação Barreiras, com certa de 100 metros de altitude.
Em seu sistema de produção de óleo, gás e água 35 a produção é escoada através de sua linha
de produção até seu satélite de produção que logo em seguida é levada por meio de duto até a
Estação de Produção de Pilar, onde os fluidos são separados e o óleo é delimitado nas
especificações. O óleo de Pilar apresenta uma densidade média de 39º API a 20ºC e
viscosidade de 1 cp. Os mecanismos de produção predominante são gás em solução e capa de
gás. O campo de Pilar pode chegar a profundidades de 500 e 3500 metros, com espessuras
sendo até 50 metros. (ANP, 2019).
28

3.6 Completação Inteligente

O termo completação inteligente surgiu no final dos anos 1980, com o primeiro poço
inteligente. Desceu-se um medidor de pressão-temperatura até o fundo do poço, obtendo-se
assim, a partir da superfície a leitura dos dados e monitoramento, em tempo real, da pressão e
temperatura de fundo de um poço de petróleo. (RENPUN 2016)
Um sistema de completação de poço inteligente é formado por um sistema
computadorizado de controle automático da produção de óleo e gás. Pode ser usado para a
monitoração e controle da produção de óleo e gás de horizontes produtivos em poços de óleo
e gás ou em poços ramificados de um poço múltiplo risers combinados (multibore). O sistema
de completação de poço inteligente inclui os seguintes subsistemas: sistema de leitura de
informações de fundo do poço, sistema de controle de produção de fundo de poço, sistema de
transmissão de dados de fundo do poço, e sistema de aquisição de dados de superfície, analise
e realimentação (feedback). [ CITATION Ren16 \l 1046 ]

3.7 Sistema Supervisório

O sistema supervisório, atualmente é utilizado através de uma supervisão eletrônica de


um processo produtivo é vital para a competitividade da sua indústria para reduzir tempo de
máquinas paradas, aperfeiçoarem desempenho de células integradas da manufatura, aumentar
a qualidade e segurança, entre outras boas práticas, convergem para a maior produtividade.
[ CITATION Cap1 \p 15 \l 1046 ].

INSERIR EXEMPLOS

3.8. Estudos de Caso sobre Completação Inteligente

Controle Avançado para Otimização de Poço de Elevação de Gás


A busca por melhorias na eficiência da produção é um dos principais desafios para os
engenheiros de produção responsável por um ativo, principalmente em momentos de preços
baixos e regras muito rígidas especificações de segurança, meio ambiente e qualidade dos
produtos. Outro ponto é que os campos offshore estão se tornando sistemas de controle mais
complexas, de modo avançados podem apoiar os operadores e desempenham um papel
importante para melhorar a estabilidade e rentabilidade. Este artigo irá apresentar um
29

algoritmo de controle avançado para otimização de gás elevadora dos poços offshore que visa
aumentar a produção de petróleo. Ele também irá mostrar e discutir alguns resultados das
implementações deste avançado sistema de controle em tempo real de duas plataformas
offshore, enfatizando os ganhos econômicos e pontos críticos para manter este controlador de
correr com um bom desempenho. (CAMPOS, 2017.)

O controle regulamentar e avançado, bem como sistemas de otimização em tempo real


pode fornecer muitas vantagens para as unidades industriais. Em um primeiro nível, existem
sensores e atuadores (instrumentação) que interagem com o processo. Em um segundo nível, a
camada de controle regulador é responsável por manter as pressões, temperaturas, níveis
composição em seus pontos de ajuste, na presença de perturbações (CAMPOS, 2017.)

Inserir dois artigos em inglês (Gás e outro falando sobre completação inteligente)

Metodologia
Falar sobre as ferramentas. SOLIDWORKS, INDUSOFT
Inserir tabela com os parâmetros operacionais (dados do BCP - dimensionamento,
características do reservatório, fluido

principal, buscar dados da literatura). VER OBJETIVO: Analisar os dados técnicos e de


produção do poço com o conjunto BCP

do campo do Tabuleiro dos Martins.


Descrição - passo a passo do trabalho.
Fluxograma

3 SOFTWARE INDUSOFT

No mercado atual existem diversos softwares SCADA que podem atender a


necessidade de qualquer tipo de produção seja de uma pequena linha até grandes sistemas
automatizados como Usinas Sucroalcooleiras, empresas dos mais diversos tipos de envases,
empresas responsáveis pela geração de alimentos entre outras. O software que utilizado é o
INDUSOFT. Esse software SCADA é de fácil integração e pode ser baixado gratuitamente
30

direto do site: http://www.indusoft.com/br/. E outra facilidade é que no próprio software vem


alguns drivers de comunicação que possibilitam a comunicação com sistemas remotos, no
qual vamos destaca o Protocolo ModBus.

4 PROTOCOLO MODBUS

Desenvolvido pela Modicon na década de 70, trata-se de uma estrutura de mensagem


aberta e utilizada para comunicação entre dispositivos mestre-escravo/ cliente-servidor.
Vastamente utilizado como protocolo em equipamentos industriais, o protocolo ModBus está
presente em: instrumentos e equipamentos de laboratórios, automação residencial e
automação naval. Sua simplicidade e facilidade de implementação faz com que sua utilização
na automação industrial seja aplicada em diversos padrões de meios físicos como: RS-232,
RS-485 e Ethernet TCP/IP, limitando-se a velocidade de comunicação de cada um desses
padrões bem como comprimento e numero máximo de dispositivos conectados.

5 ARDUINO UNO
O termo arduino é usado para descrever tanto a placa física de arduino (cujo tipo mais
popular é o arduino Uno) como o sistema arduino no seu todo. Um arduino é diferente de um
computador convencional porque, além de ter muita pouca memória, não contém sistema
operacional nem interfaces para teclado, mouse ou monitor. O seu propósito é controlar
coisas fazendo interfaces com sensores e atuadores. O sistema também inclui o software que
deve ser executado no seu computador (com o objetivo de programar a placa) e os shields
periféricos que são acoplados à placa de arduino. (MONK, 2015). Além disso o arduino usa
uma linguagem de programação simples, derivada de C. Essa linguagem possui conjuntos de
instruções limitados e, portanto, torna-se mais amigável ao usuário. Com o uso de placas
arduino, podemos criar um circuito de interfaces, escrever programas e controlar motores e
luzes de maneira mais fácil.[ CITATION Lah16 \l 1046 ].

Figura 9: Arduino Uno


31

Fonte: Autores, 2019.

Tabela 2 – Componentes utilizados para conclusão do supervisório.

Componente ID
Indusoft Software
Solidworks Software
Arduíno UNO Microcontrolador
Potenciômetro Divisor de tensão

Fonte: Autores, 2019.

O cabeçote é o equipamento instalado na cabeça de poço, entre o motor e a coluna de


hastes, com a finalidade de transmitir o movimento de rotação do motor para a coluna de
hastes, reduzir a velocidade do motor para a velocidade de bombeio. O modelo do cabeçote
do BCP é o ATEX acionamento direto. Abaixo na tabela 3 pode observar as especificações do
mesmo.

Tabela 3: DADOS DO MODELO DO CABEÇOTE

Cabeçote ATEX Acionamento Direto DH–Eixo Oco

Faixa de Tipo de
Modelos Máx Carga axial Torque rotação freio Haste polida
32

de cabeçotes Potência Klb KN Máximo (rpm) HB


(HP) (Nm) 1.1/4” 1.1/2”

NDH – ATEX – L1 25 13 60 1000 20-380 xx

NDH – ATEX – M1 40 20 90 1400 20-400 x x

NDH – ATEX – M2 50 20 90 2000 20-400 x x

NDH – ATEX – M3 40 33 150 1400 20-400 x x

NDH – ATEX – M4 50 33 150 2000 20-400 x x

4. METODOLOGIA

Na metodologia aplicada selecionou um poço terrestre na bacia de Alagoas no campo


Tabuleiro dos Martins que tem produção de 734 horas/dia, com o hidrocarboneto de grau API
de 26,2 e produção de óleo com 56,3627 (bbl/dia) com o volume de 0, 3767(mm 3/ dia) de gás
natural e de água 118,0433 (bbl/dia). O poço escolhido foi o TM-49e por ser um campo
maduro, sua produção é realizada por elevação, pelo método BCP.

Para o monitoramento dos parâmetros foi usado o Indusoft que é um software com
uma poderosa coleção de ferramentas de automação que possibilita os desenvolvimentos de
aplicações IHM, SCADA, para sistemas embedded, e para sistemas de instrumentação,
juntamente com o microcontroladorarduínoque é uma plataforma de placa única fácil de usar
e poderoso, que ganhou considerável tração no hobby e no mercado profissional. E também
foi utilizado o software solidworks para o desenho técnico da cabeça de produção. O
solidworks é um programa de computação gráfica que permite a criação de objetos com
modelagem 3D. Seu principal objetivo é atender profissionais da área técnica, principalmente
os setores industriais, ele trabalha com um tipo de tecnologia chamada CAD. Funciona tendo
como base objetos sólidos, que podem ser modelados para a criação de uma variedade de
arquivos.

No desenvolvimento do supervisório carregou o código do protocolo ModBus,


começou a montar alguns componentes onde será possível a monitoração em tempo real. O
circuito que devemos montar como exemplo é bem simples. Vamos demonstrar controle via
Indusoft de um Arduino no protocolo de comunicação ModBus.
33

SOLIDWORS

O SolidWorks é hoje um dos softwares mais utilizados no mundo, estando presente em mais
180 mil empresa, com mais de 2 milhões de usuários. Tanto empresas grandes quanto
pequenas utilizam o Solidworks como software CAD padrão para o desenvolvimento de seus
projetos. O conhecimento em softwares 3D, tem se tornando pré-requisito para ingressar em
várias áreas do setor industrial. A maioria das empresas pedem conhecimento em algum
software CAD e as que não pedem, vão considerar esse conhecimento como diferencial.

Tabela 4: PARÂMETROS OPERACIONAIS – DADOS DO BCP

DESCRIÇÃO BCP
UNIDADE
Potência 3 a 50 HP
Carga axial 13 a 33 klb
Rotações 20 a 400 rpm
Torque máximo 200 Nm

A Figura x mostra o fluxograma com as etapas de desenvolvimento do supervisório, desde


aprogramação das tags até a análise de cada variável.

Fluxograma das etapas para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso


34

DEIXAR NA FORMA DE FLUXOGRAMA, NÃO DE IMAGEM. DEIXAR


MESMA FONTE E MAIS CLEAN. VER MODELO DA CLAUDIANA, USAR
PÁGINA DEITADA.
35

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tabela 5: VARIÁVEIS MONITORADAS NO SUPERVISÓRIO

VARIÁVEIS DESCRIÇÃO UNIDADE TM-49


Q VAZÃO BBL/MIN XX
T TEMPERATURA ºC
P PRESSÃO KGF/CM2

6. CONCLUSÕES

Xxxxxxxxx
36

7. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

8. REFERÊNCIAS

Unsupported source type (DocumentFromInternetSite) for source Ind19.

Unsupported source type (DocumentFromInternetSite) for source EspaçoReservado2.

BOYUNG GUO, P. D.; LYONS, P. D. . W. C.; PH.D., A. G. [S.l.]: [s.n.], 2007.

CAPELLI, A. Automação Industrial Controle do Movimento e Processo Contínuos. São Paulo: Érica
Ltda, 2013.

LAHFAOUI, B. et al. Real time study of P&O MPPT control for small wind PMSG turbine systems using
Arduino microcontroller. ScienceDirect, Italy, 13 Setembro 2016. 1005.

MORAIS, J. M. D. Petróleo em águas profundas. In: MORAIS, J. M. D. Petróleo em águas profundas.


Brasília: ipea, 2013. Cap. 6, p. 159.

NORSOK, S. Well integrity in drilling and well operations. NORSOK STANDARD, 3 Agosto 2004.

RENPU, W. Engenharia de Completação de Poços. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

SILVA, L. V. F.; PEREIRA, A. N. Supervisão e controle dos métodos e variações do gerenciamento da


pressão. Conepetro.

THOMAS, J. E. In: THOMAS, J. E. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Rio de Janeiro:


INTERCIÊCIA, 2001. Cap. 6, p. 58.

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