Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Mecânica
MEC1508 - Dinâmica
Discente: Matrı́cula:
Data: / /
(a) [1 pt] Identifique na figura a localização dos referenciais móveis e determine as matrizes de transformação
associadas.
(b) [2 pts] Determine os vetores velocidade angular e aceleração angular associados a lança de comprimento
r do guindaste.
(c) [2 pts] Determine a posição absoluta do ponto C representando-a no referencial inercial: I ~rOC .
(d) [2 pts] Determine a velocidade do ponto C, em relação ao ponto O, representando-a no referencial
correspondente a rotação ω2 : B2~vC .
(e) [3 pts] Determine a aceleração de Coriolis e centrı́peta do ponto C, em relação ao ponto O, representando-
a no referencial correspondente a rotação ω1 .
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
~rOB = ~rOA +~rAB ω ×~rAB
~vB = ~vA +~vrel,AB +~ ~aB = ~aA +~arel,AB +2(~ ~˙ ×~rAB +~
ω ×~vrel,AB )+ω ω ×(~
ω ×~rAB )
1 0 0 cos θ 0 − sen θ cos θ sen θ 0
Tθx = 0 cos θ sen θ Tθy = 0 1 0 Tθz = − sen θ cos θ 0
0 − sen θ cos θ sen θ 0 cos θ 0 0 1
B~
s = TθI ~s I~
s = Tθ> B ~s
cos2 θ + sen2 θ = 1
sen(θ1 ± θ2 ) = sen θ1 cos θ2 ± sen θ2 cos θ1
cos(θ1 ± θ2 ) = cos θ1 cos θ2 ∓ sen θ1 sen θ2
(a) [1 pt] Identifique na figura a localização dos referenciais móveis e determine as matrizes de transformação
associadas.
Resposta:
Precisamos de apenas uma base inercial e duas bases móveis, já que temos duas rotações. Uma proposta de
localização dos eixos segue na figura abaixo:
y1
B y2
θ2
x1 x2
θ1
z θ1
θ2 x
z1 z2
Para os eixos definidos na figura acima, temos as seguintes matrizes de mudança de coordenadas:
cos θ1 0 − sen θ1 1 0 0
Tθ1 = 0 1 0 Tθ2 = 0 cos θ2 sen θ2
sen θ1 0 cos θ1 0 − sen θ2 cos θ2
onde Tθ1 corresponde a rotação da base móvel B1 em relação ao inercial em torno do eixo y1 (este paralelo a y) e
Tθ2 corresponde a rotação da base móvel B2 em relação a base móvel B1 em torno do eixo x2 (este paralelo a x1 ).
×
(b) [2 pts] Determine os vetores velocidade angular e aceleração angular associados a lança de comprimento r do
guindaste.
Resposta:
Para a rotação da base B1 temos:
0
~˙ ~˙
B1 θ1 = I θ1 = θ̇1
0
Já para a rotação da base B2 temos:
θ̇2
~˙ ~˙
B2 θ2 = B1 θ2 = 0
0
Logo, o vetor velocidade angular associado a lança será:
0 cos θ1 0 sen θ1 θ̇2 θ̇2 cos θ1
˙ ˙ ˙ ˙
~ 1 = I θ~1 + I θ~2 = I θ~1 + Tθ>1 B1 θ~2 = θ̇1 +
Iω 0 1 0 0 = θ̇1
0 − sen θ1 0 cos θ1 0 −θ̇2 sen θ1
Já o vetor aceleração angular:
θ̈2 cos θ1 − θ̇1 θ̇2 sen θ1
d ω
~
I 1
~˙ 1 =
Iω = θ̈1
dt
−θ̈2 sen θ1 − θ̇1 θ̇2 cos θ1
×
(c) [2 pts] Determine a posição absoluta do ponto C representando-a no referencial inercial: I ~rOC .
Resposta:
A posição absoluta do ponto C será dada por:
I~
rOC = I ~rOA + I ~rAB + I ~rBC
Já o vetor ~rAB é um vetor que pode ser visto diretamente na base inercial:
0
rBC = −l
I~
0
Portanto,
cos θ1 0 sen θ1 1 0 0 0 0
I~
rOC = Tθ>1 Tθ>2 B2 ~rAB + I ~rBC = 0 1 0 0 cos θ2 − sen θ2 r + −l
− sen θ1 0 cos θ1 0 sen θ2 cos θ2 0 0
cos θ1 0 sen θ1 0 0
= 0 1 0 r cos θ2 + −l
− sen θ1 0 cos θ1 r sen θ2 0
r sen θ1 sen θ2
= r cos θ2 − l
r cos θ1 sen θ2
×
(d) [2 pts] Determine a velocidade do ponto C, em relação ao ponto O, representando-a no referencial correspon-
dente a rotação ω2 : B2~vC .
Resposta:
A velocidade de C, na base B2 , pode ser calculada por:
B2 ~
vC ~ 2 × B2 ~rBC
= B2 ~vB + B2 ~vrel,BC + B2 ω
Deixando para calcular B2 ~vB depois, temos que B2 ~vrel,BC representa a taxa de variação de magnitude do vetor ~rBC
na sua base própria, ou seja, onde essa informação pode ser obtida diretamente. Como ~rBC é um vetor melhor
descrito no inercial, logo ~vrel,BC também será melhor descrito nessa base. Assim sendo,
0
dI ~rBC
I~
vrel,BC = = −l˙
dt
0
B2 ω
~2 × B2 ~rBC = ~0
Agora voltando para B2 ~
vB , temos:
B2 ~
vB ~ 1 × B2 ~rAB
= B2 ~vA + B2 ~vrel,AB + B2 ω
O ponto A é coincidente com a origem do referencia inercial O, logo ~vA = ~0 em qualquer base. Também, como
~rAB é um vetor de comprimento constante, logo ~vrel,AB = ~0 em qualquer base. Basta termos então ω ~ 1 na base B2 .
Para isto, uma alternativa seria:
1 0 0 0 θ̇2 θ̇2
˙ ˙ ˙ ˙
~ 1 = B2 θ~1 + B2 θ~2 = Tθ2 B1 θ~1 + B2 θ~2 = 0 cos θ2 sen θ2 θ̇1 + 0 = θ̇1 cos θ2
B2 ω
0 − sen θ2 cos θ2 0 0 −θ̇1 sen θ2
Outra forma seria B2 ω
~1 = Tθ2 Tθ1 I ω
~ 1.
Logo,
î2
ĵ2 k̂2
rθ̇1 sen θ2
B2 ω
~1 × B2 ~rAB = θ̇2 θ̇1 cos θ2 −θ̇1 sen θ2
=
0
0 r 0 rθ̇2
Por fim,
rθ̇1 sen θ2
vC = −l˙ cos θ2
B2 ~
rθ̇2 + l˙ sen θ2
×
(e) [3 pts] Determine a aceleração de Coriolis e centrı́peta do ponto C, em relação ao ponto O, representando-a
no referencial correspondente a rotação ω1 .
Resposta:
A aceleração de Coriolis do ponto C, em relação ao ponto O, na base B1 será dada por:
~ 2 × B1 ~vrel,BC ) = ~0
~ 1 × B1 ~vrel,AB ) + 2(B1 ω
2(B1 ω
já que ~vrel,AB = ~0 e ω
~ 2 = ~0.
Já a aceleração centrı́peta do ponto C, em relação ao ponto O, na base B1 será dada por:
B1 ω
~1 × (B1 ω
~ 1 × B1 ~rAB ) + B1 ω
~ 2 × (B1 ω
~ 2 × B1 ~rBC )
Novamente, como ω~ 2 = ~0, então B1 ω
~2 ~ 2 × B1 ~rBC ) = ~0.
× (B1 ω
Prosseguindo, temos:
0 θ̇2 θ̇2
˙ ˙
~ 1 = B1 θ~1 + B1 θ~2 = θ̇1 + 0 = θ̇1
B1 ω
0 0 0
Também, aproveitando do resultado do item (c),
0
B1 ~
rAB = Tθ>2 B2 ~rAB = r cos θ2
r sen θ2
Portanto,
θ̇2 î1
ĵ1 k̂1
î1 ĵ1 k̂1
~ 1 × (B1 ω
B1 ω ~ 1 × B1 ~rAB ) = θ̇1 × θ̇2
θ̇1 0 =
θ̇2 θ̇1 0
0 0 r cos θ r sen θ rθ̇ sen θ −rθ̇ sen θ rθ̇ cos θ
2 2 1 2 2 2 2 2
rθ̇1 θ̇2 cos θ2
= −rθ̇22 cos θ2
2 2
−r(θ̇2 + θ̇1 ) sen θ2