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Para-Raios NN e Combate a Incêndio

Rua Egas Muniz, 189 – Central Park


Batatais – S.P. CEP: 14.300-000
Tel. 16- 3662.2027 – cel. 9 9716.6682 Vivo
e-mail: rui@pararaiosnn.com.br

Relatório de Situação do PDA (Sistema de


Proteção contra Descargas Atmosféricas)

Cliente: SECALUX COM. E IND.LTDA

Endereço: R: Otávio Guirardelli,256 – Distrito industrial

Cidade: Pitangueiras – SP

CEP: 14.750-000

Data: 19/03/2019

1
Batatais, 19 de março de 2019.

Á
Cliente: SECALUX COM. E IND.LTDA

Endereço: R: Otávio Guirardelli,256 – Distrito industrial

Cidade: Pitangueiras – SP

CEP: 14.750-000
CNPJ: 53.924.379/0003-54

Data: 19/03/2019

Ref. Relatório de SPDA


Aos cuidados do
Sr: Márcio Mateus Bento
Gestão de Segurança do Trabalho
Tel.: 16 3952 9090 – Tel.: 16 9 9134 8711
Nextel: 16 9 7403 5155
E-mail: seguranca.trabalho@secalux.com.br

Prezado Senhor,

Atendendo à solicitação de V.S.ª estamos apresentando aqui, o relatório do


PDA “ Proteção contra Descargas Atmosféricas”.
Agradeço a confiança demonstrada por V.S. ª colocando-me à inteira
disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Prof. Rui C Braga


Dir. Técnico
CEL: 16-99716.6682 Vivo
rui@pararaiosnn.com.br

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1. Relatório do SPDA:
Conforme vossa solicitação, consideramos aqui uma avaliação no P.D.A.
(Proteção contra Descargas Atmosféricas) para raios, de acordo com o que preconiza a
NBR 5419/2015 e da NBR 5410-set-2.004 da ABNT classificando o nível de proteção.
Não foi fornecido o projeto existente de PDA
A análise de projetos e documentos de PDA, não existem.
As visitas técnicas e treinamento, foram realizadas.
Os Ensaios das estruturas, para validá-las como elementos de PDA, foram
realizados e aprovados.
Um projeto de PDA, deve ser confeccionado.
A relação de DPS segue abaixo:
Local Tipo de DPS Espaço
Cabine o1 3 DPS classe I tetra 220V sim
Armazém 1 5 DPS classe II tetra 220V Um sem
Armazém 2 12 DPS classe II tetra 220 V Três sem
Armazém 2 3 DPS classe I tetra 220 V sim
Armazém 2 3 DPS classe I tetra 380 V sim
Cabine 02 1 DPS classe I tetra 380 V sim
ADM 2 DPS classe II tetra 220 V sim
ADM PABX 1 eletro 2.000No-break sim
ADM PABX 10 - sinal tel - DG sim
ADM PABX 1 régua normatizada sim

4 caixas com tampa acrílica transparente, para instalar DPS externamente nos painéis.

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2. Normas utilizadas:
 NBR 5419/2015, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
 NBR 5410 / 2004, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
 NR 10 / 1997 – Ministério do Trabalho e Emprego;
 Lei Federal no 11337 / 2006 – Casa Civil da Presidência da República.
 Norma Técnica nº 41 Corpo de Bombeiros - SP

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3 – Relatório fotográfico:
Local Material Construtivo Status PDA Recomendações
1 Transformador 01 Metálico / Alvenaria Com SPDA estrutural/Sem DPS Instalar DPS
1.1 Prédio Transformadores Nenhuma
com SPDA estrutural

1.2 Painel sem DPS Instalar DPS

1.3 Painel sem DPS Instalar DPS

1.4 Painel sem DPS Instalar DPS

1.5 Painel sem DPS Instalar DPS

5
1.6 Painéis sem DPS Instalar DPS

1.7 Ensaio R1: - 4,91 Estrutura de Nenhuma


alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.

1.9 Ensaio R2: - 3,8 Estrutura de Nenhuma


alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.

Local Material Construtivo Status PDA Recomendações


2 Armazém (injetoras/mesas) Metálico / Alvenaria Com SPDA estrutural/Sem DPS Instalar DPS
Armazém (injetoras/mesas) Edificação com Nenhuma
SPDA externo
estrutural e aprovado

Armazém (injetoras/mesas) Edificação com Nenhuma


SPDA externo
estrutural e aprovado

6
Armazém (injetoras/mesas) Edificação com Nenhuma
SPDA externo
estrutural e aprovado

Armazém (injetoras/mesas) Edificação com Nenhuma


SPDA externo
estrutural e aprovado

Armazém (injetoras/mesas) Edificação com Nenhuma


SPDA externo
estrutural e aprovado

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

7
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Local Material Construtivo Status PDA Recomendações


2 Armazém (mesas) Metálico / Alvenaria Com SPDA estrutural/Sem DPS Instalar DPS
Ensaio R1: - 4,11 Nenhuma

8
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

9
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

2.1 Armazém (embaladeira)


2.1.1 Ensaio R2: - 4,47 Estrutura de Nenhuma
alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.

2.1.2 Local de ensaio Nenhuma

2.1.3 Detalhe de aterramento de Não aplicado ao


elétrica existente das SPDA
máquinas

2.1.4 Detalhe de aterramento de Não aplicado ao


elétrica existente das SPDA
máquinas

10
2.1.5 Detalhe de aterramento de Não aplicado ao
elétrica existente das SPDA
máquinas

2.1.6 Detalhe de aterramento de Não aplicado ao


elétrica existente das SPDA
máquinas

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

2.1.7 Armazém (modelagem)


Ensaio R3: - 7,16 Estrutura de Nenhuma
alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.

11
2.1.8 Armazém (estoque)
2.1.9 Ensaio R4: - 8,68 Estrutura de Nenhuma
alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

2.4 Armazém (injetoras)


Ensaio R5: - 10,57 Estrutura de Nenhuma
alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.

12
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

2.5 Armazém (prateleira- entrada principal)


Ensaio R6: - 3,39 Estrutura de Nenhuma
alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.

3 Local Material Construtivo Status PDA Recomendações


Armazém industrial (solda/pintura) Metálico / Metálico Com SPDA estrutural/Sem DPS Instalar DPS
Armazém industrial com Edificação com Nenhuma
SPDA estrutural SPDA externo
estrutural e aprovado

Armazém industrial com Edificação com Nenhuma


SPDA estrutural SPDA externo
estrutural e aprovado

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Armazém industrial com Edificação com Nenhuma
SPDA estrutural SPDA externo
estrutural e aprovado

Armazém industrial com Edificação com Nenhuma


SPDA estrutural SPDA externo
estrutural e aprovado

Painel 380v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 380v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 380v sem DPS Instalar DPS


classe II

14
Painel 380v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 380v sem DPS Instalar DPS


classe II

Local Material Construtivo Status PDA Recomendações


Painel prensas Sem DPS Instalar DPS
Painel 380v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 380v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 380v sem DPS Instalar DPS


classe II

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Painel 380v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel ADM
Painel 220V sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 220V sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel (gaveteiro)
Painel 220V sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 220V sem DPS Instalar DPS


classe II

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Painel climatizador
Painéis 380v/220v sem Instalar DPS
DPS

Painel 220v sem DPS Instalar DPS

Painel 380v sem DPS Instalar DPS

Painel 380v sem DPS Instalar DPS

Painel moinho
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel (caixa de combustão)


Painel de iluminação e Nenhuma
painel elétrico 220v

Painel 380v com DPS Substituir


atuado

Painel 380v com DPS Substituir


atuado

Detalhe do painel com Substituir


DPS atuado

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Painel (estoque)
Painel 220v sem DPS Instalar DPS

Painel 220v sem DPS Instalar DPS

Armazém industrial (estoque)


Detalhe do captor natural Edificação com Nenhuma
do SPDA SPDA externo
estrutural e aprovado

Detalhe do captor natural Edificação com Nenhuma


do SPDA SPDA externo
estrutural e aprovado

Transformador 2
Transformador 380v sem Instalar DPS
DPS classe I

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Transformador 380v sem Instalar DPS
DPS classe I

Painel 380v sem DPS Instalar DPS


classe I

Refeitório
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

Painel 220v sem DPS Instalar DPS


classe II

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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II

Painel (servidor)
Painel DG sem DPS Instalar DPS

PABX e nobreak sem DPS Instalar DPS e


classe III e régua fora de adequar a régua
norma

Detalhe do nobreak sem Instalar DPS e


DPS classe III e régua fora adequar a régua
de norma

Sala segurança do trabalho


Painel 220v sem DPS Instalar DPS

21
Painel 220v sem DPS Instalar DPS

Painel 220v sem DPS Instalar DPS

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4. Observação:
O nível de proteção adotado para o levantamento foi o “ III”
A proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas é separada em dois
sistemas, o primeiro é o SPDA “Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas”
que é instalado no corpo da edificação, tanto pode ser externo como embutido na
alvenaria, e o segundo é o DPS “Dispositivo de Proteção contra Surtos” que é instalado
junto aos eletroeletrônicos e nos painéis elétricos ao lado dos circuitos.
Sinistros podem ocorrer nos eletroeletrônicos devido a outros fatores tipo:
alteração brusca de energia, picos elétricos, defeito dos equipamentos, final de vida útil
dos equipamentos (fadiga), injeção de corrente não adequada à tensão do equipamento,
manobra de concessionária local e acidente proveniente de intervenção de manutenção e
não somente devido aos raios. Portanto sempre é recomendada a instalação de no-
breaks (certificados) nos pontos.
De acordo com a Norma NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas:
Item 4.1: “Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas
atmosféricas”
Item 4.2: “Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a
proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma
reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas”.
Na Norma NBR 5410 que trata das instalações elétricas, em sua última
atualização datada de outubro de 2004, prescreve a utilização dos DPS:
Item 5.4.2.1.1 - Deve ser provida proteção contra sobretensões transitórias, com uso dos
meios indicados em 5.4.2.1.2.
Item 5.4.2.1.2 A proteção contra sobretensões requerida em 5.4.2.1.1 deve ser provida: a)
por dispositivos de proteção contra surtos (DPS); b) por outros meios que garantam uma
atenuação das sobretensões no mínimo equivalente àquela obtida conforme alínea a.

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5. Equilíbrio equipotencial:
A modernidade dos equipamentos de segurança e de informática em geral, está
cada vez mais presente nas edificações e, por esse motivo, o efeito das descargas
atmosféricas são mais constantes, mas, também pelo aumento de equipamentos nos
usuários, que cada vez mais se utilizam desses aparatos.
Equipamento eletroeletrônico em geral, é mais sensível às intempéries da
natureza, entre eles os raios, portanto se faz cada vez mais necessária a utilização de
sistemas de proteção.
O equilíbrio equipotencial é um dos elementos que compõe um sistema de
proteção. Ele evita o alastramento dos sinistros no local, tornando-se um elemento
indispensável para toda a área completando o sistema de proteção.
Para isso, uma caixa de equilíbrio equipotencial, em cada edificação, deve ser
instalada pela elétrica da empresa.

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6. Recomendações:
 Os usuários do complexo, naturalmente, esperam por sistemas de proteção
eficientes e completos, que atendam às normas e a evolução tecnológica dos
equipamentos e de materiais construtivos atuais;
 O projeto específico de proteção para o local deve ser disponibilizado aos usuários;
 A instalação elétrica e seus componentes deverão receber “DPS” e laudo de situação
atual com status;
 O DPS deve ser instalado na TI.
 Os elementos do sistema deverão passar por vistorias anualmente, em intervalos
diferentes ou quando receberem o toque de alguma descarga atmosférica, ou ainda
quando forem substituídos por motivo de manutenção;
 As câmeras do sistema de segurança, antenas e cercas elétricas, deverão receber
um tratamento diferente de proteção, devido aos altos níveis de risco;
 Uma recomendação específica para as edificações deverá ser passada aos usuários
para que sigam um único conceito de proteção, dotado de aterramentos específicos
e indispensáveis para o conjunto, provocando um equilíbrio equipotencial único para
toda área;
 O Índice das curvas Isoceraúnicas da região é elevadíssimo (conforme mapa
abaixo), aponta próximo a 80, o que significa que a região atinge 80 dias por ano
com trovoadas, contra 20 por ano, média mundial. Portanto, um SPDA projetado e
instalado corretamente, reduzirá de forma significativa os sinistros causados pelas
descargas atmosféricas.

25
26
Mapa Atualizado de descargas atmosféricas por km² por ano de 2008 a 2012. Houveram 2
mortes nesta região por descargas atmosféricas.

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7. Conclusão final:
Os elementos existentes nos circuitos elétricos não estão completos (faltam DPS)
e, portanto, vulneráveis aos raios e outras situações de sinistros.

Existem elementos externos expostos em locais abertos (tipo: câmeras, antenas),


sem blindagem contra raios. Isso aumenta o risco de sinistros tanto no ponto, como
alastramento para outros circuitos dentro das edificações.

A área analisada comtempla o PDA, no modelo externo, porém o interno, não está
instalado.

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8- Recomendação de manutenção.
1- Após adequar os apontamentos desse relatório, proceder os itens abaixo:
2- Uma rotina de manutenção deve ser criada para manter o sistema sempre
em funcionamento e integro. Uma descarga atmosférica não avisa quando
e nem onde caiará. Ela pode ser fatal.
3- Deve-se emitir relatórios mensais do estado de áreas a serem avaliadas
que podem ser junto com a inspeção dos painéis elétricos.
4- Constar nos relatórios, o método utilizado de PDA/MPS,
5- Se tem projetos de PDA,
6- Se o projeto está de acordo com o sistema instalado,
7- Os DPS devem estar com seu status operante ou ativo,

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9. Descritivos técnicos:
Recomendação de modelos de DPS aplicados:

44 mm

Certificados de qualidade

65 mm
CTEC INPE

U N I C A MP
90 mm 18 mm
0

30
10. Recomendação para instalação:
Instalação com proteção no MODO COMUM:
MODELO MONOFÁSICO MODELO BIFÁSICO MODELO TRIFÁSICO
Entrada DG DG DG
Entrada Entrada
Fase Fase Fase
Neutro Fase Fase
Neutro Fase
Neutro

Aterram ento Aterram ento Aterram ento

Instalação com proteção no MODO COMUM e TRANSVERSO:


MODELO MONOFÁSICO MODELO BIFÁSICO MODELO TRIFÁSICO
Entrada DG DG DG
Entrada Entrada
Fase Fase Fase
Neutro Fase Fase
Neutro Fase
Neutro

Aterram ento Aterram ento Aterram ento

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11. Termo de entrega e recebimento de Relatório:
Em vistoria realizada no local da obra citada, os representantes das empresas da
contratante e da contratada, constataram que os serviços foram realizados.
Assim, tendo sido concluídos os serviços contratados e entregue à empresa
contratante com a documentação constante na referida proposta, o relatório referente é
considerado concluído, entregue e aceito.

Batatais, 19 de março de 2019

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12. Anexos:
12.1. Cópia na íntegra da Lei federal:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.337, DE 26 DE JULHO DE 2006.

Determina a obrigatoriedade de as edificações


possuírem sistema de aterramento e instalações
elétricas compatíveis com a utilização de
condutor-terra de proteção, bem como torna
obrigatória a existência de condutor-terra de
proteção nos aparelhos elétricos que especifica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o As edificações cuja construção se inicie a partir da vigência desta Lei deverão
obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a
utilização do condutor-terra de proteção, bem como tomadas com o terceiro contato
correspondente.

Art. 2o Os aparelhos elétricos com carcaça metálica e aqueles sensíveis a variações bruscas
de tensão, produzidos ou comercializados no País, deverão, obrigatoriamente, dispor de condutor-
terra de proteção e do respectivo adaptador macho tripolar.

Parágrafo único. O disposto neste artigo entra em vigor quinze meses após a publicação
desta Lei.

Art. 3o Esta Lei entra em vigor noventa dias após sua publicação.

Brasília, 26 de julho de 2006; 185o da Independência e 81o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Luiz Fernando Furlan
Márcio Fortes de Almeida

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 27.7.2006

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12.2. Cópia na íntegra norma 5410:
Resumo da norma NBR 5410-2.004 trechos de referência aos DPS Dispositivos de Proteção contra
Surtos
Deve ser provida proteção contra sobretensões transitórias, com o uso dos meios indicados em
5.4.2.1.2, nos seguintes casos:
a) Quando a instalação for alimentada por linha total ou parcialmente aérea, ou incluir ela própria
linha aérea, e se situar em região sob condições de influência externas AQ2 (mais de 25 dias de
trovoadas por ano);
b) Quando a instalação se situar em região sob condições de influências externas AQ3.
A proteção contra sobretensões requeridas em 5.4.2.1.1 deve ser provida, por dispositivos de
proteção contra surtos (DPS), ou proteção contra sobretensões transitórias em linhas de sinal,
Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de comunicação de dados, de vídeo ou qualquer
outro sinal eletrônico, deve ser provida de proteção contra surtos nos pontos de entrada e/ou
saída da edificação, conforme 6.3.5.3.
Notas: A prescrição é aplicável a linhas metálica e abrange não apenas as linhas que se conectam
a uma rede pública como por exemplo, as de telefonia ou de TV por assinatura, mas também as
linhas associadas a antenas externas e as linhas de interligação com edificações vizinhas.
5.4.2.1.2 Além dos pontos de entrada/saída, conforme 5.4.2.2.1, pode ser necessário prover
proteção contra surtos também em outros pontos, ao longo da instalação interna e, em
particular, junto aos equipamentos mais sensíveis, quando não possuírem proteção
incorporada.
a) Disposição adequada dos equipamentos sensíveis em relação a circuitos e equipamentos
com altas correntes como, por exemplo, barramentos de distribuições e elevadores;
A disposição dos DPS deve respeitar os seguintes critérios:
a) Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas
pela linha pela linha externa de alimentação, bem como a proteção contra a sobretensões de
manobra, os DPS devem ser instalados junto ao ponto de entrada da linha na edificação ou
no quadro de distribuição principal, localizado o mais próximo possível do ponto de entrada;
ou
b) Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas
atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPS devem ser
instalados no ponto de entrada da linha na edificação.
a) Nível de proteção (Up) – O nível de proteção do DPS deve ser compatível com a categoria II de
suportabilidade a impulsos.
Notas
1 A exigência de que o nível de proteção seja compatível com a categoria II de
suportabilidade a impulsos significa que numa instalação como tensão nominal de,
por exemplo, 220/380 V, o nível de proteção Up do DPS não deve ser superior a 2,5
kV. O requisito refere-se à proteção de modo comum e é valido, em particular,
quando o DPS é único, posicionado no ponto de entrada ou no quadro de
distribuição principal. Os DPS adicionais e, em particular, aqueles destinados à
proteção de equipamentos alimentados entre fase e neutro (proteção diferencial),
devem ter um nível de proteção menor.
2 A efetividade da proteção provida por um DPS depende dos cuidados em sua
instalação e, portanto, da observância das prescrições pertinentes contidas nesta
norma. Este aspecto é ainda mais crítico no caso do DPS conectado entre fase e
neutro.
- Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas
pela linha externa de alimentação e contra sobretensões de manobra, sua corrente nominal de
descarga I não deve ser inferior a 5 kA (8/20 us) para cada modo de proteção. Todavia, I não
deve ser inferior a 20 kA (8/20 us) em redes trifásicas, ou a 10 kA (8/20 us) me redes
monofásicas, quando o DPS for usado entre neutro e PE, no esquema de conexão 3.
- Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões provocadas por
descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, sua corrente de
impulso I deve ser determinada com base na IEC 61312-1; se o valor da corrente não puder ser
determinado, I não deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteção. No caso entre DPS
usado entre neutro e PE, no esquema de conexão 3, I também deve ser determinada conforme a
IEC 61312-1; ou, caso o valor da corrente não possa ser determinado, I não deve ser inferior a
50 kA para uma rede trifásica ou 25 kA para uma rede monofásica;
Nota O ensaio para a determinação da corrente de impulso (I) de um DPS é baseado num valor de
crista de corrente, dado em kA, e num valor de carga, dado em coulombs (A.s). Não é fixada uma
forma de onda particular para a 8/20 us, não se descartando outras. Também não são fixadas
restrições quanto ao tipo de DPS que pode ser submetido a tal ensaio – curto-circuitante, não-
curto-circuitante, ou combinado.
6.3.5.2.1 Falha do DPS e proteção contra sobrecorrentes

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A possibilidade de falha interna, fazendo com que o DPS entre em curto-circuito, impõe a
necessidade de dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, para eliminar tal curto-circuito.
Na própria conexão do DPS, representada pelo DP -a, sendo que esse DP pode ser
-
inclusive o desligador interno que eventualmente integra o DPS;
Em termos de seção nominal, o condutor das ligações DPS-PE, no caso de DPS instalados no
ponto de entrada da linha elétrica na edificação ou em suas proximidades, deve ter seção de no
mínimo 4 mm em cobre ou equivalente. Quando esse DPS for destinado à proteção contra
sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas
proximidades, a seção nominal do condutor das ligações DPS-PE deve ser no mínimo 16 mm em
cobre ou equivalente.

12.3. Cópia na íntegra norma 5419:


ABNT/NBR 5419/2015: – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (palavra-
chave: para-raios)
1.5 Esta Norma não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências
eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas.
3.5. Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA): sistema completo destinado a proteger uma
estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. É composto de um sistema externo e de um sistema
interno de proteção.
3.6. Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas: sistema que consiste em subsistemas de
captores, subsistemas de condutores de descidas e subsistemas de aterramento.
3.7. Sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas: conjunto de dispositivos que reduzem os efeitos
elétricos e magnéticos da corrente de descarga atmosférica dentro do volume a proteger.
4.1. Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas.4.2. Um SPDA
projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas
e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas
atmosféricas.
4.4. O tipo e o posicionamento do SPDA devem ser estudados cuidadosamente no estágio de projeto da
edificação, para se tirar o máximo proveito dos elementos condutores da própria estrutura. Isto facilita o projeto e
a construção de uma instalação integrada, permite melhorar o aspecto estético, aumentar a eficiência do SPDA e
minimizar custos.
4.7. O projeto, a instalação e os materiais utilizados em um SPDA devem atender plenamente a esta Norma. Não
são admitidos quaisquer recursos artificiais destinados a aumentar o raio de proteção dos captores, tais como
captores com formatos especiais, ou de metais de alta condutividade, ou ainda ionizantes, radioativos ou não. Os
SPDA que tenham sido instalados com tais captores devem ser redimensionados e substituídos de modo a
atender a esta Norma.
5.1.1.3.2. Para um SPDA não isolado do volume a proteger, o subsistema captor pode ser instalado diretamente
sobre o teto ou a uma pequena distância, desde que a corrente de descarga não possa causar qualquer dano, o
que pode ocorrer se o material for inflamável.
5.1.1.3.3. No topo das estruturas, em especial naquelas com altura superior a 10m, recomenda-se instalar um
captor em forma de anel, disposto ao longo de todo perímetro. Este captor não deve estar situado a mais de 0,50 m
da borda do perímetro superior da edificação. Esta recomendação é suplementar e não exclui a necessidade de
outros captores, quando determinada pelo projeto.
5.1.1.4.1. Quaisquer elementos condutores expostos, isto é, que do ponto de vista físico possam ser atingidos
pelos raios devem ser considerados como parte do SPDA.
2 Exemplos de elementos metálicos nas condições deste item são:
a) Coberturas metálicas sobre o volume a proteger;
b) Mastros ou elementos condutores salientes nas coberturas;
c) Rufos e/ou calhas periféricas de recolhimento de água pluviais;
d) Estruturas metálicas de suporte de envidraçados, para fachadas, acima de 60 m do solo ou de uma
superfície horizontal circulante;
e) Guarda-copos, ou outros elementos condutores expostos, para fachadas, acima de 60 m da superfície
horizontal circundante;
f) Tubos e tanques metálicos constituídos em material de espessura igual ou superior à indicada na tabela
4.
5.1.2.3.2. Os condutores de descida não naturais devem ser interligadas por meio de condutores horizontais,
formando anéis. O primeiro deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2.) e na impossibilidade deste um anel até
no máximo 4m acima do nível do solo e os outros a cada 20m de altura. São aceitos como captores de descargas
laterais os elementos condutores expostos, naturais ou não, desde que se encontrem aterrados ou interligados,
com espaçamentos horizontais não superior a 6m, mantendo-se o espaçamento máximo vertical de 20m.
5.1.2.5.3. As instalações metálicas da estrutura podem ser consideradas condutores de descidas naturais
(inclusive quando revestidas por material isolante), desde que suas seções sejam no mínimo iguais às
especificadas para condutores de descida na tabela 3 e com continuidade elétrica no sentido vertical equivalente.
5.1.2.5.7. As equalizações de potenciais internos à estrutura seguem o mesmo critério do sistema externo. Isto
significa que, próximo ao solo e, no máximo, a cada 20 m de altura, todas as massas metálicas (tubulações,
esquadrias metálicas, trilhos, etc.) deverão ser ligadas diretamente a uma armadura local (de pilar, viga ou laje). Os
sistemas elétricos de potência e de sinal, deverão ser referenciados a um barramento de equalização (TAP/LEP), o
qual deverá ser ligado a uma armadura local e/ou ao eletrodo de aterramento.
Tabela 2 – Espaçamento médio dos condutores Tabela 3 – Seções mínimas dos materiais do
SPDA
de descidas não naturais conforme o nível de proteção
Nível de Espaçamento Material Captor e anéis Descidas (para estr Descidas (para Eletrodo de
proteção inter. mm2 até 20 m) mm2 estruturas de altura aterramento
sup a 20 m) mm2
I 10 Cobre 35 16 35 50

35
II 15 Alumínio 70 25 70 -
III 20 Aço G/Q 50 50 50 80
IV 25
5.1.3.1.1. Do ponto de vista da proteção contra o raio, um subsistema de aterramento único integrado à estrutura é
preferível e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteção contra o raio, sistemas de potência de baixa
tensão e sistemas de sinal).
5.1.3.1.2. Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões
perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio valor da
resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodo não naturais, uma resistência de
aproximadamente 10 Ω, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de
centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade, poderá não ser possível atingir valores
próximos dos sugeridos. Nestes casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto.
5.2.1.2.1. Uma ligação equipotencial deve ser efetuada:
a) No subsolo, ou próximo ao quadro geral de baixa tensão. Os condutores de ligação equipotencial devem
ser conectados a uma barra de ligação equipotencial principal, construída e instalada de modo a permitir
fácil acesso para inspeção. Essa barra de ligação equipotencial deve estar conectada ao subsistema de
aterramento; acima do nível do solo, em intervalos verticais não superiores a 20 m, para estruturas com
mais de 20 m de altura.

Anexo E (normativo) Ensaio de continuidade de armaduras


E.1 A continuidade elétrica das armaduras de um edifício
deve ser determinada medindo-se com o instrumento
adequado a resistência ôhmica entre a parte inferior da
estrutura, procedendo a diversas medições entre pontos
diferentes. Se os valores medidos forem da mesma ordem
de grandeza e inferiores ao indicado em 5.1.2.5.5, pode ser
admitido que a continuidade das armaduras é aceitável.
E.2 O instrumento adequado para medir a resistência deve
injetar uma corrente de 1 A ou superior entre os pontos
extremos da armadura sob ensaio, sendo capaz de, ao
mesmo tempo que injeta essa corrente, medir a queda de
tensão entre pontos. A resistência é calculada dividindo-se
a tensão medida pela corrente injetada.
E.3 Considerando que o afastamento dos pontos onde se
faz a injeção de corrente pode ser de várias dezenas de
metros, o sistema de medida deve utilizar a configuração de
quatro fios, sendo dois para corrente e dois para potencial
(conforme figura E.1), evitando assim o erro provocado pela
resistência própria dos cabos de ensaio e de respectivos
contatos. Por exemplo, podem ser utilizados
miliohmímetros ou microhmímetros de quatro terminais, em
escalas cuja corrente atenda “as exigências de E.2.
E.4 Não é admissível a utilização de multímetro
convencional na função de ohmímetro, pois a corrente que
este instrumento injeta no circuito é insuficiente para obter
resultados representativos.

36
12.4. Comentários:

Em nossa visita na empresa na data de 12 de março de 2019, iniciamos o


trabalho de coleta de dados para gerar o relatório proposto e realizamos os ensaios.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 sistema de proteção contra descargas atmosféricas SPDA sistema completo
utilizado para minimizar os danos físicos causados por descargas atmosféricas em
uma estrutura
NOTA: Consiste nos sistemas de proteção externo e interno
No item 7, documentação. Item abaixo na integra,
7 Manutenção, inspeção e documentação de um SPDA
7.1 Geral
A eficácia de qualquer SPDA depende da sua instalação, manutenção e métodos de
ensaio utilizados.
Inspeções, ensaios e manutenção não podem ser realizados durante a ameaça de
tempestades.
7.2 Aplicação das inspeções
O objetivo das inspeções é assegurar que:
a) o SPDA esteja de acordo com projeto baseado nesta Norma;
b) todos os componentes do SPDA estão em boas condições e são capazes de
cumprir suas funções; que não apresentem corrosão, e atendam às suas
respectivas normas;
c) qualquer nova construção ou reforma que altere as condições iniciais previstas
em projeto além de novas tubulações metálicas, linhas de energia e sinal que
adentrem a estrutura e que estejam incorporados ao SPDA externo e interno se
enquadrem nesta Norma.
1- Quando temos normas nacionais completas e recentes, não buscamos
informações em documentos internacionais.
2- Lembramos que a medição ôhmica não é mais exigida pela norma, Um
relatório de PDA, deve conter todos os elementos existentes, incluindo os DPS
que são muito importantes para a completa proteção. A medição ôhmica não
é, nunca foi e nunca será, o elemento de proteção contra descargas
atmosféricas dos elementos internos, externos das edificações ou suas
estruturas.
3- Para área aberta, recomendamos a aplicação de um conceito de proteção,
tanto para a indústria, além do projeto de proteção das edificações. Um
treinamento pode ser ministrado, informando a todos, os riscos e os limites de
uma proteção.
4- A norma recomenda a utilização de antena detectora de descarga atmosférica,
para informar aos usuários, com antecedência, se haverá algum toque nas
proximidades onde dispara as medidas que serão tomadas para evitar
acidentes. Item abaixo na integra,
NOTA 3: O uso de detectores de tempestades e medidas complementares podem reduzir
o risco de vida. ABNT NBR 5419-1:2015 - pág. 14 - Caderno 1
37
5- Medidas complementares devem ser tomadas também, utilizando do método
de proteção e podem ser placas indicativas, avisos na portaria, treinamentos
ou outras.
6- A empresa, deve possuir um desfibrilador, para atender alguns funcionários,
colaboradores ou visitantes, que receber uma tensão de passo provocado por
uma descarga atmosférica e seu coração vier a parar. Lembramos que se
alguma pessoa receber diretamente o toque de descargas atmosféricas, a
chance de sobreviver é infinitamente pequena, diferente de uma tensão de
passo, que aumenta essa possibilidade.
7- Equilíbrio equipotencial, citado no item 6.2, deve prover de ligação única dos
aterramentos da edificação e não exige a ligação com outra edificação. Uma
caixa de equilíbrio equipotencial, deve ser instalada em cada edificação, pela
elétrica e ligar todos os aterramentos dessa edificação, nessa caixa. Item
abaixo da 5419 e logo na sequência, item da 5410, na integra,
6.2 Equipotencialização para fins de proteção contra descargas atmosféricas
6.2.1 Geral
6.2.1.1 A equipotencialização é obtida por meio da interligação do SPDA com
a) instalações metálicas,
b) sistemas internos,
c) partes condutivas externas e linhas elétricas conectadas à estrutura.
Devem ser considerados os efeitos causados quando uma equipotencialização é
estabelecida com sistemas internos para fins de proteção, pois uma parte da
corrente da descarga atmosférica pode fluir por tais sistemas.
6.2.1.2 Os meios de interligação podem ser:
a) direto: condutores de ligação, onde a continuidade elétrica não seja garantida
pelas ligações naturais;
b) indireto: dispositivos de proteção contra surtos (DPS), onde a conexão direta
por meio de condutores de ligação não possa ser realizada;
c) indireto: centelhadores, onde a conexão direta por meio de condutores de
ligação não seja permitida.
6.2.1.3 Os DPS devem ser instalados de modo a poderem ser inspecionados.
6.2.1.4 Elementos metálicos externos à estrutura a ser protegida podem ser
afetados quando da instalação do SPDA.
Item 5.4.1 Sob o ponto de vista da proteção contra descargas atmosféricas, uma
única infraestrutura de aterramento integrada é preferível e adequada para todos os
propósitos, ou seja, o eletrodo deve ser comum e atender à proteção contra
descargas atmosféricas, sistemas de energia elétrica e sinal (telecomunicações, TV
a cabo, dados etc.).

38
5410

8- Um plano de manutenção, deve ser implantado para análise dos elementos de


um sistema de PDA. Isso incluem o status de todos os DPS.
9- Uma descarga atmosférica pode provocar um dano direto e um indireto. Para
o direto, recomendamos a aplicação de um sistema normatizado e para o
indireto, a aplicação da norma NBR 5410 da ABNT de instalações elétricas.
Na integra 5410:

10- A proteção deve ser aplicada em conjunto com ações práticas dos usuários
para uma proteção mais ampla. Um treinamento é recomendado para
absorver o que a norma NBR 5419 da ABNT, preconiza. Uma proteção deve
ser realizada completa, para ter o efeito desejado e não receber surpresas nos
surtos. O surto elétrico pode ocorrer após um surto atmosférico e as
instalações elétricas devem absorver essas cargas. A manutenção deve ser
realizada com documentos e citar quando e o que foi realizado. Na integra
figura 1- pg ix -5419 caderno 1

39
11- O funcionamento de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas é
do modo e o tempo que se faz a manutenção da escolha do sistema aplicado.
Um sistema completo e eficaz, que não gera manutenção é indicado em
qualquer caso.
12- Para as torres, a estrutura metálica existente, escoam para o solo, as
descargas que podem tocar o cabo mais alto da torre onde é o cabo de toque
das descargas atmosféricas. Esse cabo, tem a função de receber a descarga
e enviar ao solo, para dissipação, tentando desviar dos cabos alimentadores, o
que nem sempre acontece e podem tocar os cabos alimentadores. Não existe
nenhuma proteção eficaz, contra descargas atmosféricas, para essas linhas.
13- Os DPS deverão ser instalados com disjuntores dedicados evitando assim a
ligação direto no barramento.

40
12.5. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica:

41

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