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Cidade: Pitangueiras – SP
CEP: 14.750-000
Data: 19/03/2019
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Batatais, 19 de março de 2019.
Á
Cliente: SECALUX COM. E IND.LTDA
Cidade: Pitangueiras – SP
CEP: 14.750-000
CNPJ: 53.924.379/0003-54
Data: 19/03/2019
Prezado Senhor,
Atenciosamente,
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1. Relatório do SPDA:
Conforme vossa solicitação, consideramos aqui uma avaliação no P.D.A.
(Proteção contra Descargas Atmosféricas) para raios, de acordo com o que preconiza a
NBR 5419/2015 e da NBR 5410-set-2.004 da ABNT classificando o nível de proteção.
Não foi fornecido o projeto existente de PDA
A análise de projetos e documentos de PDA, não existem.
As visitas técnicas e treinamento, foram realizadas.
Os Ensaios das estruturas, para validá-las como elementos de PDA, foram
realizados e aprovados.
Um projeto de PDA, deve ser confeccionado.
A relação de DPS segue abaixo:
Local Tipo de DPS Espaço
Cabine o1 3 DPS classe I tetra 220V sim
Armazém 1 5 DPS classe II tetra 220V Um sem
Armazém 2 12 DPS classe II tetra 220 V Três sem
Armazém 2 3 DPS classe I tetra 220 V sim
Armazém 2 3 DPS classe I tetra 380 V sim
Cabine 02 1 DPS classe I tetra 380 V sim
ADM 2 DPS classe II tetra 220 V sim
ADM PABX 1 eletro 2.000No-break sim
ADM PABX 10 - sinal tel - DG sim
ADM PABX 1 régua normatizada sim
4 caixas com tampa acrílica transparente, para instalar DPS externamente nos painéis.
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2. Normas utilizadas:
NBR 5419/2015, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
NBR 5410 / 2004, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
NR 10 / 1997 – Ministério do Trabalho e Emprego;
Lei Federal no 11337 / 2006 – Casa Civil da Presidência da República.
Norma Técnica nº 41 Corpo de Bombeiros - SP
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3 – Relatório fotográfico:
Local Material Construtivo Status PDA Recomendações
1 Transformador 01 Metálico / Alvenaria Com SPDA estrutural/Sem DPS Instalar DPS
1.1 Prédio Transformadores Nenhuma
com SPDA estrutural
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1.6 Painéis sem DPS Instalar DPS
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Armazém (injetoras/mesas) Edificação com Nenhuma
SPDA externo
estrutural e aprovado
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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
9
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
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2.1.5 Detalhe de aterramento de Não aplicado ao
elétrica existente das SPDA
máquinas
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2.1.8 Armazém (estoque)
2.1.9 Ensaio R4: - 8,68 Estrutura de Nenhuma
alvenaria, ensaio nos
vergalhões dentro do
concreto.
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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
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Armazém industrial com Edificação com Nenhuma
SPDA estrutural SPDA externo
estrutural e aprovado
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Painel 380v sem DPS Instalar DPS
classe II
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Painel 380v sem DPS Instalar DPS
classe II
Painel ADM
Painel 220V sem DPS Instalar DPS
classe II
Painel (gaveteiro)
Painel 220V sem DPS Instalar DPS
classe II
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Painel climatizador
Painéis 380v/220v sem Instalar DPS
DPS
Painel moinho
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
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Painel (estoque)
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
Transformador 2
Transformador 380v sem Instalar DPS
DPS classe I
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Transformador 380v sem Instalar DPS
DPS classe I
Refeitório
Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
classe II
Painel (servidor)
Painel DG sem DPS Instalar DPS
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Painel 220v sem DPS Instalar DPS
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4. Observação:
O nível de proteção adotado para o levantamento foi o “ III”
A proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas é separada em dois
sistemas, o primeiro é o SPDA “Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas”
que é instalado no corpo da edificação, tanto pode ser externo como embutido na
alvenaria, e o segundo é o DPS “Dispositivo de Proteção contra Surtos” que é instalado
junto aos eletroeletrônicos e nos painéis elétricos ao lado dos circuitos.
Sinistros podem ocorrer nos eletroeletrônicos devido a outros fatores tipo:
alteração brusca de energia, picos elétricos, defeito dos equipamentos, final de vida útil
dos equipamentos (fadiga), injeção de corrente não adequada à tensão do equipamento,
manobra de concessionária local e acidente proveniente de intervenção de manutenção e
não somente devido aos raios. Portanto sempre é recomendada a instalação de no-
breaks (certificados) nos pontos.
De acordo com a Norma NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas:
Item 4.1: “Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas
atmosféricas”
Item 4.2: “Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a
proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma
reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas”.
Na Norma NBR 5410 que trata das instalações elétricas, em sua última
atualização datada de outubro de 2004, prescreve a utilização dos DPS:
Item 5.4.2.1.1 - Deve ser provida proteção contra sobretensões transitórias, com uso dos
meios indicados em 5.4.2.1.2.
Item 5.4.2.1.2 A proteção contra sobretensões requerida em 5.4.2.1.1 deve ser provida: a)
por dispositivos de proteção contra surtos (DPS); b) por outros meios que garantam uma
atenuação das sobretensões no mínimo equivalente àquela obtida conforme alínea a.
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5. Equilíbrio equipotencial:
A modernidade dos equipamentos de segurança e de informática em geral, está
cada vez mais presente nas edificações e, por esse motivo, o efeito das descargas
atmosféricas são mais constantes, mas, também pelo aumento de equipamentos nos
usuários, que cada vez mais se utilizam desses aparatos.
Equipamento eletroeletrônico em geral, é mais sensível às intempéries da
natureza, entre eles os raios, portanto se faz cada vez mais necessária a utilização de
sistemas de proteção.
O equilíbrio equipotencial é um dos elementos que compõe um sistema de
proteção. Ele evita o alastramento dos sinistros no local, tornando-se um elemento
indispensável para toda a área completando o sistema de proteção.
Para isso, uma caixa de equilíbrio equipotencial, em cada edificação, deve ser
instalada pela elétrica da empresa.
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6. Recomendações:
Os usuários do complexo, naturalmente, esperam por sistemas de proteção
eficientes e completos, que atendam às normas e a evolução tecnológica dos
equipamentos e de materiais construtivos atuais;
O projeto específico de proteção para o local deve ser disponibilizado aos usuários;
A instalação elétrica e seus componentes deverão receber “DPS” e laudo de situação
atual com status;
O DPS deve ser instalado na TI.
Os elementos do sistema deverão passar por vistorias anualmente, em intervalos
diferentes ou quando receberem o toque de alguma descarga atmosférica, ou ainda
quando forem substituídos por motivo de manutenção;
As câmeras do sistema de segurança, antenas e cercas elétricas, deverão receber
um tratamento diferente de proteção, devido aos altos níveis de risco;
Uma recomendação específica para as edificações deverá ser passada aos usuários
para que sigam um único conceito de proteção, dotado de aterramentos específicos
e indispensáveis para o conjunto, provocando um equilíbrio equipotencial único para
toda área;
O Índice das curvas Isoceraúnicas da região é elevadíssimo (conforme mapa
abaixo), aponta próximo a 80, o que significa que a região atinge 80 dias por ano
com trovoadas, contra 20 por ano, média mundial. Portanto, um SPDA projetado e
instalado corretamente, reduzirá de forma significativa os sinistros causados pelas
descargas atmosféricas.
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Mapa Atualizado de descargas atmosféricas por km² por ano de 2008 a 2012. Houveram 2
mortes nesta região por descargas atmosféricas.
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7. Conclusão final:
Os elementos existentes nos circuitos elétricos não estão completos (faltam DPS)
e, portanto, vulneráveis aos raios e outras situações de sinistros.
A área analisada comtempla o PDA, no modelo externo, porém o interno, não está
instalado.
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8- Recomendação de manutenção.
1- Após adequar os apontamentos desse relatório, proceder os itens abaixo:
2- Uma rotina de manutenção deve ser criada para manter o sistema sempre
em funcionamento e integro. Uma descarga atmosférica não avisa quando
e nem onde caiará. Ela pode ser fatal.
3- Deve-se emitir relatórios mensais do estado de áreas a serem avaliadas
que podem ser junto com a inspeção dos painéis elétricos.
4- Constar nos relatórios, o método utilizado de PDA/MPS,
5- Se tem projetos de PDA,
6- Se o projeto está de acordo com o sistema instalado,
7- Os DPS devem estar com seu status operante ou ativo,
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9. Descritivos técnicos:
Recomendação de modelos de DPS aplicados:
44 mm
Certificados de qualidade
65 mm
CTEC INPE
U N I C A MP
90 mm 18 mm
0
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10. Recomendação para instalação:
Instalação com proteção no MODO COMUM:
MODELO MONOFÁSICO MODELO BIFÁSICO MODELO TRIFÁSICO
Entrada DG DG DG
Entrada Entrada
Fase Fase Fase
Neutro Fase Fase
Neutro Fase
Neutro
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11. Termo de entrega e recebimento de Relatório:
Em vistoria realizada no local da obra citada, os representantes das empresas da
contratante e da contratada, constataram que os serviços foram realizados.
Assim, tendo sido concluídos os serviços contratados e entregue à empresa
contratante com a documentação constante na referida proposta, o relatório referente é
considerado concluído, entregue e aceito.
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12. Anexos:
12.1. Cópia na íntegra da Lei federal:
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 1o As edificações cuja construção se inicie a partir da vigência desta Lei deverão
obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a
utilização do condutor-terra de proteção, bem como tomadas com o terceiro contato
correspondente.
Art. 2o Os aparelhos elétricos com carcaça metálica e aqueles sensíveis a variações bruscas
de tensão, produzidos ou comercializados no País, deverão, obrigatoriamente, dispor de condutor-
terra de proteção e do respectivo adaptador macho tripolar.
Parágrafo único. O disposto neste artigo entra em vigor quinze meses após a publicação
desta Lei.
Art. 3o Esta Lei entra em vigor noventa dias após sua publicação.
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12.2. Cópia na íntegra norma 5410:
Resumo da norma NBR 5410-2.004 trechos de referência aos DPS Dispositivos de Proteção contra
Surtos
Deve ser provida proteção contra sobretensões transitórias, com o uso dos meios indicados em
5.4.2.1.2, nos seguintes casos:
a) Quando a instalação for alimentada por linha total ou parcialmente aérea, ou incluir ela própria
linha aérea, e se situar em região sob condições de influência externas AQ2 (mais de 25 dias de
trovoadas por ano);
b) Quando a instalação se situar em região sob condições de influências externas AQ3.
A proteção contra sobretensões requeridas em 5.4.2.1.1 deve ser provida, por dispositivos de
proteção contra surtos (DPS), ou proteção contra sobretensões transitórias em linhas de sinal,
Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de comunicação de dados, de vídeo ou qualquer
outro sinal eletrônico, deve ser provida de proteção contra surtos nos pontos de entrada e/ou
saída da edificação, conforme 6.3.5.3.
Notas: A prescrição é aplicável a linhas metálica e abrange não apenas as linhas que se conectam
a uma rede pública como por exemplo, as de telefonia ou de TV por assinatura, mas também as
linhas associadas a antenas externas e as linhas de interligação com edificações vizinhas.
5.4.2.1.2 Além dos pontos de entrada/saída, conforme 5.4.2.2.1, pode ser necessário prover
proteção contra surtos também em outros pontos, ao longo da instalação interna e, em
particular, junto aos equipamentos mais sensíveis, quando não possuírem proteção
incorporada.
a) Disposição adequada dos equipamentos sensíveis em relação a circuitos e equipamentos
com altas correntes como, por exemplo, barramentos de distribuições e elevadores;
A disposição dos DPS deve respeitar os seguintes critérios:
a) Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas
pela linha pela linha externa de alimentação, bem como a proteção contra a sobretensões de
manobra, os DPS devem ser instalados junto ao ponto de entrada da linha na edificação ou
no quadro de distribuição principal, localizado o mais próximo possível do ponto de entrada;
ou
b) Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas
atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPS devem ser
instalados no ponto de entrada da linha na edificação.
a) Nível de proteção (Up) – O nível de proteção do DPS deve ser compatível com a categoria II de
suportabilidade a impulsos.
Notas
1 A exigência de que o nível de proteção seja compatível com a categoria II de
suportabilidade a impulsos significa que numa instalação como tensão nominal de,
por exemplo, 220/380 V, o nível de proteção Up do DPS não deve ser superior a 2,5
kV. O requisito refere-se à proteção de modo comum e é valido, em particular,
quando o DPS é único, posicionado no ponto de entrada ou no quadro de
distribuição principal. Os DPS adicionais e, em particular, aqueles destinados à
proteção de equipamentos alimentados entre fase e neutro (proteção diferencial),
devem ter um nível de proteção menor.
2 A efetividade da proteção provida por um DPS depende dos cuidados em sua
instalação e, portanto, da observância das prescrições pertinentes contidas nesta
norma. Este aspecto é ainda mais crítico no caso do DPS conectado entre fase e
neutro.
- Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas
pela linha externa de alimentação e contra sobretensões de manobra, sua corrente nominal de
descarga I não deve ser inferior a 5 kA (8/20 us) para cada modo de proteção. Todavia, I não
deve ser inferior a 20 kA (8/20 us) em redes trifásicas, ou a 10 kA (8/20 us) me redes
monofásicas, quando o DPS for usado entre neutro e PE, no esquema de conexão 3.
- Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões provocadas por
descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, sua corrente de
impulso I deve ser determinada com base na IEC 61312-1; se o valor da corrente não puder ser
determinado, I não deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteção. No caso entre DPS
usado entre neutro e PE, no esquema de conexão 3, I também deve ser determinada conforme a
IEC 61312-1; ou, caso o valor da corrente não possa ser determinado, I não deve ser inferior a
50 kA para uma rede trifásica ou 25 kA para uma rede monofásica;
Nota O ensaio para a determinação da corrente de impulso (I) de um DPS é baseado num valor de
crista de corrente, dado em kA, e num valor de carga, dado em coulombs (A.s). Não é fixada uma
forma de onda particular para a 8/20 us, não se descartando outras. Também não são fixadas
restrições quanto ao tipo de DPS que pode ser submetido a tal ensaio – curto-circuitante, não-
curto-circuitante, ou combinado.
6.3.5.2.1 Falha do DPS e proteção contra sobrecorrentes
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A possibilidade de falha interna, fazendo com que o DPS entre em curto-circuito, impõe a
necessidade de dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, para eliminar tal curto-circuito.
Na própria conexão do DPS, representada pelo DP -a, sendo que esse DP pode ser
-
inclusive o desligador interno que eventualmente integra o DPS;
Em termos de seção nominal, o condutor das ligações DPS-PE, no caso de DPS instalados no
ponto de entrada da linha elétrica na edificação ou em suas proximidades, deve ter seção de no
mínimo 4 mm em cobre ou equivalente. Quando esse DPS for destinado à proteção contra
sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas
proximidades, a seção nominal do condutor das ligações DPS-PE deve ser no mínimo 16 mm em
cobre ou equivalente.
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II 15 Alumínio 70 25 70 -
III 20 Aço G/Q 50 50 50 80
IV 25
5.1.3.1.1. Do ponto de vista da proteção contra o raio, um subsistema de aterramento único integrado à estrutura é
preferível e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteção contra o raio, sistemas de potência de baixa
tensão e sistemas de sinal).
5.1.3.1.2. Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões
perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio valor da
resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodo não naturais, uma resistência de
aproximadamente 10 Ω, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de
centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade, poderá não ser possível atingir valores
próximos dos sugeridos. Nestes casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto.
5.2.1.2.1. Uma ligação equipotencial deve ser efetuada:
a) No subsolo, ou próximo ao quadro geral de baixa tensão. Os condutores de ligação equipotencial devem
ser conectados a uma barra de ligação equipotencial principal, construída e instalada de modo a permitir
fácil acesso para inspeção. Essa barra de ligação equipotencial deve estar conectada ao subsistema de
aterramento; acima do nível do solo, em intervalos verticais não superiores a 20 m, para estruturas com
mais de 20 m de altura.
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12.4. Comentários:
38
5410
10- A proteção deve ser aplicada em conjunto com ações práticas dos usuários
para uma proteção mais ampla. Um treinamento é recomendado para
absorver o que a norma NBR 5419 da ABNT, preconiza. Uma proteção deve
ser realizada completa, para ter o efeito desejado e não receber surpresas nos
surtos. O surto elétrico pode ocorrer após um surto atmosférico e as
instalações elétricas devem absorver essas cargas. A manutenção deve ser
realizada com documentos e citar quando e o que foi realizado. Na integra
figura 1- pg ix -5419 caderno 1
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11- O funcionamento de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas é
do modo e o tempo que se faz a manutenção da escolha do sistema aplicado.
Um sistema completo e eficaz, que não gera manutenção é indicado em
qualquer caso.
12- Para as torres, a estrutura metálica existente, escoam para o solo, as
descargas que podem tocar o cabo mais alto da torre onde é o cabo de toque
das descargas atmosféricas. Esse cabo, tem a função de receber a descarga
e enviar ao solo, para dissipação, tentando desviar dos cabos alimentadores, o
que nem sempre acontece e podem tocar os cabos alimentadores. Não existe
nenhuma proteção eficaz, contra descargas atmosféricas, para essas linhas.
13- Os DPS deverão ser instalados com disjuntores dedicados evitando assim a
ligação direto no barramento.
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12.5. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica:
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