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28 de dezembro de 2022

Nome LTDA.
Endereço.
CEP

1
Nilcom Projetos e Consultoria Elétrica – (19) 99577-0009 – 98167-7040 – e-mail –
nilneveba@gmail.com
Laudo de vistoria
Escopo:
Laudo do aterramento do SPDA do empreendimento Indiara Empreendimentos Ltda.

Nome LTDA
CNPJ: , localizado a nº – Bairro , Cidade, CEP , SP.

Objeto de medição:
Aterramento do SPDA dos blocos de 1 a 10.

Data de medição e vistoria:


28 de dezembro de 2022.

Validade:
28 de dezembro de 2023.
Ou após reparos ou incidência de descarga atmosférica pontual ou de acordo com o fabricante.

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INDÍCE

1 - FINALIDADE DO LAUDO

2 - NORMAS APLICÁVEIS

3 – TERMOS E DEFINIÇÕES

4 - METODOLOGIA

5 – VISTORIA E MEDIÇÕES DO ATERRAMENTO DO SPDA

6 – COMENTARIOS SOBRE O ATERRAMENTO DO SPDA

7 - CONCLUSÃO

8 – RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS GERAIS

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1. FINALIDADE DO LAUDO:

Este laudo tem por objetivo a medição da resistência ôhmica ao solo da malha de aterramento
e da continuidade do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de acordo
com as normas aplicaveis.

2. NORMAS APLICÁVEIS:

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas — Parte 1: Princípios
Gerais.
ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas — Parte 2:
Gerenciamento de risco.
ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas — Parte 3: Danos físicos
a estruturas e perigos à vida.
ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas — Parte 4: Sistemas
elétricos e eletrônicos internos na estrutura.
ABNT NBR 15749:2009 - Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície
do solo em sistemas de aterramento.
ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
NR10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
NBR 13571 – Hastes de aterramento em aço cobreado e acessórios;

3. TERMOS E DEFINIÇÕES:
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições:
3.1 Nível de proteção contra descargas atmosféricas – NP
Número associado a um conjunto de parâmetros da corrente elétrica para garantir que os
valores especificados em projeto não estão superdimensionados ou subdimensionados
quando da ocorrência de uma descarga atmosférica.
3.2 Aterramento
Ligação intencional da parte eletricamente condutiva a terra, através de um condutor elétrico.
3.3 Condutor de aterramento
Condutor ou elemento metálico que, não estando em contato com o solo, faz a ligação
elétrica entre uma parte de uma instalação que deve ser aterrada e o eletrodo de
aterramento.

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3.4 Eletrodo de aterramento
Elemento ou conjunto de elementos do sistema de aterramento que assegura o contato
elétrico com o solo e dispersa a corrente de defeito, de retorno ou de descarga atmosférica a
terra.
3.5 Eletrodo natural de aterramento
Elemento condutor ligado diretamente à terra cuja finalidade original não é de aterramento,
mas que se comporta naturalmente como eletrodo de aterramento.
3.6 Poço de aterramento
Local onde se conectam os eletrodos de aterramento a malha de aterramento
3.7 Malha de aterramento
Conjunto de condutores nus, interligados e enterrados rio solo.
3.8 Sistema de aterramento
Conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados ou não entre si, assim
como partes metálicas que atuam direta ou indiretamente com a função de aterramento, tais
como: torres e pórticos, armaduras de edificações, capas metálicas de cabos, tubulações e
similares.
3.9 Proteção contra descargas atmosféricas - PDA
Sistema completo para proteção de estruturas contra as descargas atmosféricas, incluindo
seus sistemas internos e conteúdo, assim como as pessoas, em geral consistindo de SPDA e
MPS.
3.10 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA
Sistema utilizado para reduzir danos físicos devido às descargas atmosféricas em uma
estrutura. Nota: Um SPDA consiste em sistemas externo e interno de proteção contra
descargas atmosféricas.
3.11 SPDA externo
Parte do SPDA composto pelos subsistemas de captação, descida e aterramento.
3.12 SPDA interno
Parte do SPDA consistindo em ligações equipotenciais e/ou isolação elétrica do SPDA
externo.
3.13 Ligações equipotenciais para descargas atmosféricas
Ligação ao SPDA de partes metálicas separadas, por conexões condutoras diretas ou por
meio de dispositivos de proteção contra surtos, para reduzir diferenças de potenciais
causadas pelas correntes das descargas atmosféricas.
3.14 Subsistema de captação
Parte de um SPDA externo usando elementos metálicos como hastes, condutores em malha
ou cabos em catenária, projetados e posicionados para interceptarem descargas
atmosféricas.
3.15 Subsistema de descida
Parte de um SPDA externo que tem como objetivo conduzir a descarga atmosférica do
subsistema de captação ao subsistema de aterramento.
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3.16 Subsistema de aterramento
Parte de um SPDA externo que tem como objetivo conduzir a descarga atmosférica no solo.
3.17 Partes condutoras externas
Elementos metálicos que penetram ou saem da estrutura a ser protegida que podem se tomar
um caminho para parte da corrente de descarga atmosférica, como tubulações, linhas
metálicas, dutos metálicos, etc.
3.18 Equipotencialização
Conjunto de medidas que visa a redução das tensões nas instalações causadas pelas
descargas atmosféricas a níveis suportáveis para essas instalações e equipamentos por elas
servidos, além de reduzir riscos de choque elétrico. Tais medidas consistem tipicamente em
ligações entre partes metálicas das instalações e destas ao SPDA, direta ou indiretamente
(por meio de DPS), envolvendo massas metálicas de equipamentos, condutores de proteção,
malhas de condutores instaladas sob ou sobre equipamentos sensíveis, blindagens de cabos
e condutos metálicos, elementos metálicos estruturais, tubulações metálicas entre outros

4 – METODOLOGIA:
O procedimento utilizado para a elaboração deste Laudo foi registrado através de medições da
resistência de terra com equipamento terrômetro. No ato da vistoria, foram registrados todos
os detalhes, identificando e qualificando os componentes e apontando as necessidades de
correção das inconformidades caso apuradas.

5 – VISTORIA E MEDIÇÕES DO ATERRAMENTO DO SPDA:

5.1 – Medição do aterramento do SPDA do Blocos de 01 a 10.


VALORES OBTIDOS NA MEDIÇÃO
P1 P2 P3 P4
BLOCO 1 1,80 2,60 1,98 1,60
BLOCO 2 2,00 1,80 1,68 2,20
BLOCO 3 1,70 2,30 0,98 1,95
BLOCO 4 1,45 0,95 1,22 1,30
BLOCO 5 2,64 1,95 2,10 1,80
BLOCO 6 1,90 1,75 1,80 2,10
BLOCO 7 1,55 2,20 1,70 1,85
BLOCO 8 2,10 1,95 1,85 1,90
BLOCO 9 1,65 1,85 2,25 2,20
BLOCO 10 1,35 2,10 2,45 1,70

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P4 P1 P4 P1

Bloco 1 Bloco 10

P3 P2 P3 P2
P4 P1 P4 P1

Bloco 2 Bloco 9

P3 P2 P3 P2
P4 P1 P4 P1

Bloco 3 Bloco 8

P3 P2 P3 P2
P4 P1 P4 P1

Bloco 4 Bloco 7

P3 P2 P3 P2
P4 P1 P4 P1

Bloco 5 Bloco 6

P3 P2 P3 P2

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Os pontos de P1 a P4 do aterramento do SPDA dos Bloco de 1 a 10 apresentaram o valor
máximo de 2.64 ohms e o valor mínimo de 0.95 ohms.
A média obtida dos pontos aferidos foi de 2.33 ohms, o que atende as normas vigentes.

Equipamento utilizado:
Instrumento: Minipa ET-4310
Precisão: Máximo erro + 3% fundo de escala

6 – COMENTÁRIOS SOBRE O ATERRAMENTO DO SPDA:

O aterramento do SPDA conforme valores apresentados não requer nenhuma manutenção


aparente, todas as descidas e fechamento superior estão em perfeitas condições. As conexões
das emendas entre fitas e cabos de cobre estão em perfeito estado.
O sistema de aterramento apresentou uma resistividade média para os Blocos de 2,33 ohms,
estando de acordo com a norma NBR-5419-15. Seu funcionamento de acordo com os valores
obtidos e a média entre eles está dentro das especificações exigidas pela norma vigente.
Deverá ser feito nova vistoria a cada 12 meses ou na ocorrência de algum evento que venha a
comprometer o sistema (o que ocorrer primeiro).

Recomendações para o aterramento do SPDA;


Não há dispositivos ou métodos capazes de modificar os fenômenos climáticos naturais a ponto
de se prevenir a ocorrência de descargas atmosféricas. As descargas atmosféricas que
atingem estruturas (ou linhas elétricas e tubulações metálicas que adentram nas estruturas) ou
que atingem a terra em suas proximidades são perigosas as pessoas, as próprias estruturas,
seus conteúdos e instalações. Portanto, medidas de proteção contra descargas atmosféricas
devem ser consideradas.

“As medidas de proteções consideradas na NBR 5419-1:2015 são comprovadamente


eficazes na redução dos riscos associados as descargas atmosféricas”. (NBR 5419-1:2015).

O aterramento e sistema de proteção contra descargas atmosféricas de uma instalação têm


importância fundamental em diversos fatores tais com:
 Na segurança pessoal, pois sempre que existir uma falha em um equipamento aterrado
a corrente circulara para a terra evitando o contato com a pessoa.
 Na segurança da instalação proporcionando um caminho de baixa impedância para as
correntes de falta à terra. Dessa maneira, tal corrente será rapidamente detectada pelos
sistemas de proteção da instalação que motivarão o desligamento do ramal defeituoso,
evitando o agravamento de consequências e até sobreaquecimentos e incêndios.
 Na segurança dos equipamentos como dispositivos protetores de surto, filtros de
interferência, centelhadores, estabilizadores e outros destinados a proteção dos
equipamentos de uma instalação, só apresentarão funcionamento adequado a partir de
um sistema de aterramento adequado.
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 No escoamento de cargas estáticas, estas cargas se acumulam nos corpos em geral
podendo danificar irreversivelmente os componentes eletrônicos da instalação, se o
corpo estiver aterrado essas cargas simplesmente inexistem.
 Como plano de referência fornecendo um referencial estável que servira de referência
para todos os sinais do equipamento eletrônico se o aterramento não for confiável
ocasionara um mau funcionamento aos equipamentos eletrônicos.
 Na blindagem elétrica, evitando que os equipamentos recebam interferência de outros
dispositivos ou irradiem interferência. Escoando descargas atmosféricas para o solo
evitando danos materiais e pessoais as instalações.

7 – CONCLUSÃO:
Pela vistoria e analise em geral, a conclusão é que o sistema aterramento do SPDA, se
encontram em condições satisfatórias de adequação as normas vigentes devendo ser seguidas
as recomendações acima, as instalações não oferecem riscos para o manuseio e operação dos
componentes existentes, estando em conformidade com as normas. Recomendamos que
sejam seguidas as recomendações descritas no laudo para que sejam atendidas dentro do
mínimo de segurança de operação e utilização dos equipamentos.
O presente laudo tem validade de um ano, estando excluídas impreterivelmente todas e
quaisquer modificações ou acréscimos.
A TRT de número CFTxxxxxxx anexa, é parte integrante deste Laudo.
Demais áreas não acessadas ou listadas não fazem parte deste laudo.
Realizador da medição: Técnico

8 - RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS GERAIS:


Vistoriar periodicamente, reparar e realizar laudo conforme orientações escritas no item
validade.

Paulínia, 29 de dezembro de 2022

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