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CURITIBA/PR
CE – Códigos de emissão
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Sumário
FOLHA DE APROVAÇÃO..........................................................................................................................................3
1. Introdução / Dados..........................................................................................................................................4
2. Normas.............................................................................................................................................................4
3. Objetivos..........................................................................................................................................................4
4. Considerações Iniciais......................................................................................................................................5
4.1 – Equipotencialidade......................................................................................................................................6
4.2 – Resistência de Aterramento........................................................................................................................6
5. Metodologia.....................................................................................................................................................7
6. Descrição do SPDA Encontrado........................................................................................................................8
6.1 Subsistema de Captação – Torre A e B..............................................................................................................8
6.2 Subsistema de Condução/Descidas................................................................................................................9
6.3 Subsistema de Aterramento e Equipotencialização......................................................................................10
6.4 Subsistema MPS – Medidas de Proteção Contra Surtos................................................................................10
7. Gerenciamento do Risco................................................................................................................................11
7.1 Resultado................................................................................................................................................13
8. Inspeção das Instalações................................................................................................................................14
8.1 Conformidades Encontradas na Instalação..............................................................................................14
8.2 Deficiências Encontradas na Instalação...................................................................................................14
9. Medições de Resistência de Terra...................................................................................................................15
10. Medições de Continuidade/Integridade de Descidas......................................................................................16
11. Conclusão e Recomendações.........................................................................................................................19
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FOLHA DE APROVAÇÃO
Segundo ensaios e inspeções realizadas na data de 24/01/2019, as instalações do Edifício Comercial THE
ONE BUSINESS TOWER, com relação ao SPDA, encontram-se em boas condições operacionais e
atendem a NBR 5419/2015 atual e vigente.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Engenheiro Eletricista
CREA xx
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1. Introdução / Dados
O presente laudo tem como objetivo avaliar as instalações elétricas de SPDA do Edifício Comercial THE
ONE BUSINESS TOWER em São José dos Pinhais/PR.
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2. Normas
✓
ABNT NBR 5419/2015 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas;
✓
NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade) – MTE;
✓
ABNT NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
✓
ABNT NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão;
✓
IEEE-80 - 2000 - IEEE Guide for Safety in AC Substation Grounding.
3. Objetivos
O objetivo deste documento é fornecer informações referentes ao Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas (SPDA), em atendimento à ABNT NBR 5419/2015 e NR-10.
A eficácia de qualquer SPDA depende da sua instalação, manutenção e métodos de ensaio utilizados.
4. Considerações Iniciais
A fim de se evitar falsas expectativas sobre o sistema de proteção, gostaríamos de fazer os seguintes
esclarecimentos:
Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a "queda" de uma descarga em determinada
região. Não existe "atração" a longas distancias, sendo os sistemas prioritariamente receptores. Assim
sendo, as soluções internacionalmente aplicadas buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores
a partir da colocação de pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra.
Somente os projetos elaborados com base em disposições destas normas podem assegurar uma
instalação dita eficiente e confiável. Entretanto, esta eficiência nunca atingirá os 100% estando,
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mesmo estas instalações, sujeitas a falhas de proteção. As mais comuns são a destruição de pequenos
trechos do revestimento das fachadas de edifícios ou de quinas da edificação ou ainda de trechos de
telhados.
É de fundamental importância que após a instalação haja uma manutenção periódica anual, a fim de se
garantir a confiabilidade do sistema. São também recomendadas vistorias preventivas após reformas
que possam alterar o sistema e também toda vez que a edificação for atingida por descarga direta.
4.1 – Equipotencialidade
Em qualquer projeto, deve ser assegurado que todos os tipos de proteções necessárias (choque,
descargas atmosféricas diretas, sobretensões, equipamentos eletrônicos, descargas eletrostáticas) se
juntem em um único ponto de aterramento, garantindo, assim, a equipotencialidade.
A equalização de potencial é sem dúvida uma das maneiras mais eficientes de se diminuir o risco de
incêndios, explosões, choques, danos em equipamentos eletrônicos e de telecomunicação causados por
descargas atmosféricas e outros tipos de sobretensão.
Os cabos de energia e outros deverão também estar ligados ao anel ou barra de equalização por meio
de supressores de surto (pára-raios de baixa tensão, varistores ou associação destes), fazendo com que
estes componentes façam parte do sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
Com a equipotencialidade assegurada, o valor absoluto da resistência de aterramento deixa de ser o fator
mais importante. No entanto, a NBR 5419 recomenda que caso o subsistema de aterramento seja composto
por eletrodos não naturais, ou seja, com a utilização de hastes de aterramento, estas possuam uma
resistência mais baixa possível.
Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões
perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio
valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodos não naturais, a
resistência mais baixa possível, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a
probabilidade de centelhamento perigoso.
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5. Metodologia
A metodologia para elaboração do laudo foi baseada em levantamentos de campo e medições elétricas.
Todos os valores encontrados nas medições são comparados com os valores indicados nas normas
vigentes.
A inspeção visual das instalações busca verificar o atendimento às normas, indicando os pontos de não
conformidades.
Para a execução do presente laudo foram realizadas inspeções e medições, verificando se as instalações
estão em concordância com as normas técnicas NR 10, NBR 5419, NBR 5410 e NBR 14039.
O subsistema de captação dos edifícios é realizado por captor do Tipo Franklin e malhas, captores
horizontais.
O método de proteção utilizado na edificação é o de Ângulo de Proteção e a gaiola de Faraday.
Fitas de alumínio 1/8 X 7/8 X 300 atuam juntamente com o captor para distribuir descargas elétricas.
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Captor Franklin em mastro 12 metros de altura
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Abaixo citação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
5.1.2.5.5 Para as edificações de concreto armado existentes poderá ser implantado um SPDA
com descidas externas ou, opcionalmente, poderão ser utilizadas como descidas as armaduras
do concreto. Neste ultimo caso devem ser realizados testes de continuidade e estes devem
resultar em resistências medidas inferiores a 1 Ω
5.1.2.5.6 Os anéis horizontais externos, prescritos em 5.1.2.3.2, não são necessários se forem
utilizados como condutores de descida os pilares metálicos da estrutura ou as armações de
aço do concreto armado.
O subsistema de aterramento do edifício é realizado com uso de eletrodos naturais, com o uso dos
pilares e baldrames.
O sistema de Medidas de Proteção contra surtos é executado por 1 conjunto de protetores de surto (DPS)
localizados na entrada de energia (COPEL).
Os protetores encontravam-se ativos na data de inspeção.
7. Gerenciamento do Risco
A NBR 5419 exige uma análise relativa ao Risco da Instalação. Esta análise é denominada Gerenciamento de
Risco, e seus procedimentos são descritos na Parte 2 da NBR 5419.
Descargas atmosféricas para a terra podem ser perigosas para as estruturas e para as linhas de energia e de
sinal.
Para reduzir as perdas devido às descargas atmosféricas, podem ser necessárias medidas de proteção.
Quando estas são necessárias, e em qual medida, deve ser determinado pela análise de risco. O risco,
definido pela norma como a provável perda média anual em uma estrutura devido às descargas
atmosféricas, depende de:
✓
O número anual de descargas atmosféricas que influenciam a estrutura;
✓
A probabilidade de dano por uma das descargas atmosféricas que influenciam;
✓
A quantidade média das perdas causadas.
O efeito das medidas de proteção resulta das características de cada medida de proteção e pode reduzir
as probabilidades de danos ou a quantidade média da perda consequente.
A decisão de prover uma proteção contra descargas atmosféricas pode ser tomada independentemente
do resultado da análise de risco, onde exista o desejo de que não haja este.
✓
Densidade de descargas Atmosféricas Ng:
o Para Curitiba o índice de densidade é de 7 descargas/km²/ano
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✓
Dimensões das Edificações :
▪ Comprimento: 24 m
▪ Largura: 20 m
▪ Altura: 58 m
✓
Tipo e uso da Edificação:
▪ Prédio em Alvenaria com Cobertura não Metálica
▪ Condomínio Comercial:
✓
Nível de SPDA encontrado
▪ Nível III
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7.1 Resultado
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9. Medições de Resistência de Terra
Foi possível medir diretamente a resistência de terra do sistema no ponto de medição do ultimo
pavimento.
PONTO TIPO
RESISTÊNCIA PARÂMETRO TOLERÂNCIA CONCLUSÃO
MEDIÇÃOMEDIÇÃO
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CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE OS ENSAIOS
Medição Temperatura do Ar: 21ºC
Medição Umidade Relativa do Ar: 55%
RESPONSÁVEIS
Técnico Especialista Executor: Eng. Operacional – Técnico Industrial Elison Thiel
Responsável Técnico: Eng. Eletricista - Afonso Streibemger Alonso
CREA PR 16724/D
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11. Recomendações e Conclusão
RECOMENDAMOS QUE APÓS UM ANO OU APOS O SISTEMA SER ATINGIDO POR DESCARGA
ELÉTRICA SEJA REALIZADA NOVA INSPEÇÃO.
Xxxxxx Xxxxxxx
Técnico Industrial
Eng. Modalidade Operacional
Engenheiro Eletricista
CREA XX xxxxx
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ART
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ART
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CERTIFICAÇÃO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO
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CERTIFICAÇÃO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO
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CERTIFICAÇÃO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO
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