Você está na página 1de 46

AAIMPORTÂNCIA

IMPORTÂNCIALOGÍSTICA
LOGÍSTICANA
NACADEIA
CADEIA
HORTIFRUTÍCOLA
HORTIFRUTÍCOLA
LILIAN MALUF DE LIMA

A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NA CADEIA


HORTIFRUTÍCOLA
• INTRODUÇÃO
Conceitos gerais sobre logística
Problemas de perdas associados à logística

• EMBALAGEM
Importância da embalagem
Legislação brasileira sobre embalagens para hortifrutis
Necessidade avaliação econômica de uso de diferentes embalagens
Caso da Laranja de Mesa
Método de avaliação e resultados

• VALORAÇÃO DA FRUTA
Perda de valor de venda
Caso para Pêssegos
Principais atributos referentes à perda de valor
Método de avaliação (preços hedônicos) e resultados

• CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como reduzir perdas: técnicas colheita e pós-colheita + Logística

1
LOGÍSTICA:
“ ... fazer com que as coisas
cheguem no lugar certo, na
hora certa, em condições
adequadas e que se gaste o
menos possível com isso.”

Grande parte das perdas de hortifrutis se


associa a problemas logísticos:

Tempo de carga/descarga;

Falta de climatizaç
climatização no transporte e
armazenamento;

Falta de otimizaç
otimização de percursos;

Más condiç
condições das estradas;

Inadequaç
Inadequação e falta de padrão das embalagens.

2
Em sua nona edição a PESQUISA RODOVIÁRIA CNT 2004 avaliou 100% da
malha rodoviária federal pavimentada, e também os principais trechos sob
gestão estadual e sob administração terceirizada. Foram pesquisados 8.638 km
na região Norte, 21.582 km no Nordeste, 11.052 km no Centro-Oeste, 20.612 km
na região Sudeste e 12.797 km no Sul [74.681 km no total].

Em relação à avaliação do estado geral das rodovias, 74,7% da extensão total


pesquisada (55.787 km) apresentaram algum grau de imperfeição (36,4%
Deficientes, 23,7% Ruins, 14,6% Péssimos).

CONDIÇÕES DAS RODOVIAS:

Nota ponderada das rodovias:


rodovias: Ótimo=5;
timo=5; Bom=4;
Bom=4; Deficiente=3;
Deficiente=3; Ruim=2;
Ruim=2; Péssimo=1
ssimo=1
Fonte: CNT/Coppead

3
CONDIÇÕES PRECÁRIAS...

CONDIÇÕES PRECÁRIAS...

4
CONGESTIONAMENTO NAS ÉPOCAS
DE SAFRA...

Maior tempo para entrega do produto.....

Perdas de frutas associadas a


problemas logísticos:

IPT: 30% a 40% frutas com danos mecânicos +


frutas não vendidas devido alto preç
preço (2003);

CEAGESP: 1,6% ao mês (devido mámás condiç


condições de
embalagens e manuseio (2004-
(2004-2005);

Produtores de Citrus:
Citrus: 2% a 10% de uma carga de um
caminhão em funç
função do tipo de embalagem (2004);

IEA: 30% de hortí


hortícolas prod. Brasil não chegam à
mesa do consumidor = US$ 5,1 bilhões (2002).

5
IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM
PAPELÃO PLÁSTICO

MADEIRA

Embalagem de Madeira
capacidade para acondicionar 27 kg de laranja;
dimensões não paletizáveis correspondentes a 54 x 29 x 29 cm
preço varia em torno de R$ 3,00 a unidade.

Vantagens:
resistência e facilidade de manuseio;
proteção relativa ao produto;
ventilação adequada;
custo relativamente baixo.
Desvantagens:
disseminadoras de pragas ou doenças
ocupavam 30% da área de armazenagem do box (poderia ser
usada em sua totalidade com laranjas).

6
Embalagem de Papelão
capacidade para acondicionar 18 a 20 kg de laranja;
dimensões paletizáveis (múltiplas do palete padrão);
preço varia em torno de R$ 2,40 a unidade.

Vantagens:
baixo peso e fácil manuseio;

paredes suaves, proporcionando efeito “almofadado”;

podem ter vários designs, o material permite impressão,


melhorando a aparência, além de permitir a inclusão de etiquetas;

o descarregamento e unitização das caixas podem ser feitos


localmente.

Desvantagens:
viáveis apenas para produtos de alto valor e para transporte em
longa distância.

Embalagem de Plástico
capacidade para acondicionar 10 a 27 kg de laranja;
dimensões paletizáveis ou não;
preço varia em torno de R$ 10, 00 a unidade (reciclada ou não).

Vantagens:
são fortes, rígidas, resistentes;

têm custo por jornada relativamente baixo;

tamanhos e formas variados, atendendo às necessidades dos mais


diferentes clientes, podendo ser de várias cores, permitindo
identificação na comercialização;

Desvantagens:
alto custo de aquisição;

alto risco de extravios e roubos;

custo extra com viagem de retorno, lavagem e higienização.

7
Evolução da participação das embalagens de madeira, papelão,
plástico e sacaria no número total de embalagens de frutas e
hortaliças entre 2004 e 2009, no Entreposto Terminal de São Paulo da
Ceagesp

Madeira: K, M, Torito

3%

Fonte: CEAGESP - http://www.abcsem.com.br/noticia.php?cod=896

Participação de cada tipo de embalagem no número total de


embalagens em cada grupo de produtos em 2004

Fonte: CEAGESP

8
Participação (%) de cada tipo de embalagem no número total de
embalagens em cada grupo de produtos em 2009

Fonte: CEAGESP

Fraciona Carga,
Fácil Venda e
+ valor agregado

Marketing (venda) Facilita Transp.


e Manuseio
Importância
da
Embalagem

Proteção Manutenção
qualidade

Reduz Densidade
do Produto
(econ. custos) –
Ballou (2001)

9
Legislaç
Legislação Brasileira Sobre Embalagens Para Hortifrutis

Portaria 127 – 1991 a 2002:


•Padronizar tamanho das embalagens;
•Organizar mercado (frutas vendidas por volume);
•Produto escasso = menor embalagem =
maior preç
preço.

Portaria 62 – Maio de 2003:


•Embalagens rotuladas;
•Higienizadas;
•Paletizá
Paletizáveis;
veis;
•Reciclá
Recicl á veis.

PARA ISSO....

Avaliar economicamente o potencial de uso dos diferentes


tipos de embalagens

Determinaç
Determinação de custos relativos ao beneficiamento,
embalamento e transporte envolvidos na comercializaç
comercialização
para produtores diferentes

+
Identificar o tipo de embalagem mais viá
viável para cada estudo
de caso

10
ESCOLHA PARA O ESTUDO.....

LARANJA X EMBALAGEM

Maior parte produção


brasileira é comercializada
em embalagens
inadequadas No contexto logístico –
Perdas

+
Importância Econômica:
* 2004 – 29% da produção mundial,
+
sendo 80% por SP (FAO); Legislação para hortifrutis
* 2003 – 75% do total de suco
comercializado no mundo (Abecitrus)

Fluxo das caixas de madeira “M” – mercado interno de São Paulo

FAZENDAS

PACKING-HOUSES

ATACADO
CEASAS E CEAGESP

VAREJO
MERCADOS, FEIRAS-LIVRES
SUPERMERCADOS
HIPERMERCADOS

Fonte: CEAGESP

11
Higiene
+
Logística Objetivo do Trabalho
+
Questões Ambientais
+
Viabilidade Econômica

Seleção de Embalagens
para cada produtor

Planilha (instrumental) + Dados

Estudo de Multicasos

COMO AVALIAR ?
Planilha Fazendas Reunidas Raio de Sol

POR MEIO DE:

Estudo de multicasos (3 entrevistados)

Estudo dos casos de maneira singular


2 visitas por entrevistado:
entrevistado:

- Primeira visita – caracterizaç


caracterização dos produtores
- Segunda visita – coleta e aferiç
aferição de dados na
planilha

12
… Planilha Fazendas Reunidas Raio de Sol – cálculo
Receitas
Total de Fruta para o Cliente (R$/caminhão truck ) R$ 0.60 / kg R$ 4,551.00
Total de Fruta para a Indústria (R$/caminhão truck ) R$ 9.00 por caixa de 40,8 kg R$ 929.70
Frete médio Indústria (R$/caminhão truck ) R$ 200.00 375.8 caixas de 40,8 kg (R$ 54.97)
Total das receitas R$ 5,425.73

Despesas
Fruta (R$/caminhão truck ) R$ 12.00 295.1 caixas de 40,8 kg R$ 3,541.20
Colheita (R$/caminhão truck ) R$ 1.20 295.1 caixas de 40,8 kg R$ 354.12
Frete Fazenda-Packing-House (R$/caminhão truck ) R$ 206.56 R$ 206.56
Despesas com uso de embalagens (R$/caminhão truck ) R$ 3.00 1/10 27 kg R$ 84.28
Despesas com embalagens retornáveis perdidas (R$/cami 10% R$ 8.43
Despesas com carregamento/descarregamento (R$/camin R$ 0.00 R$ 0.00
Despesas com rótulos (R$/caminhão truck ) R$ 0.10 por embalagem R$ 28.0926
Beneficiamento (R$/caminhão truck ) R$ 0.045 por kg recebido R$ 541.80
Perdas pelo uso da embalagem (R$/caminhão truck ) 0.00% R$ 0.00
Total das despesas R$ 5,269.08
Lucro (ou prejuízo) sem depreciação (R$/caminhão truck ) deprec./ano cxs/ano por/kg R$ 156.65
Depreciação 8anos (R$/caminhão truck ) R$ 125,000.00 320,000 R$ 0.010 (R$ 115.27)
Lucro (ou prejuízo) líquido R$ 41.38
Comparações
Valor do quilo de laranja destinada ao cliente, sem depreciação (R$/kg) R$ 0.579
Valor do quilo de laranja destinada ao cliente, com depreciação (R$/kg) R$ 0.595
Valor de venda (R$/kg) R$ 0.600

Lucro (prejuízo), sem depreciação (%) 3.56%


Lucro (prejuízo), com depreciação (%) 0.92%

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-08032004-
08032004-143959/
143959

Especificações consideradas

Sistemas de
Mercado a ser atendido Embalagens possíveis
embalagens
Supermercados Gdes. Plástico (aluguel)
Retornáveis Redes
(própria/aluguel) Madeira “M”
Supermercados Peq.
Redes Papelão
Descartáveis
Plástico (comprada)
Atacados, CEASAs

13
RESULTADOS
Avaliaç
Avaliação dos Lucros

Embalagens utilizadas e recomendadas

Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3

Plá
Plástica Plá
Plástica Plá
Plástica
Ideal Comprada Comprada Comprada
Retorná
Retornável Retorná
Retornável Retorná
Retornável
Madeira Papelão Plá
Plástica
Utilizada
(retorná
(retornável) (descartá
(descartável) (aluguel)

Fonte: dados de pesquisa

Genericamente, não existe uma única embalagem


mais viável economicamente sob ponto
de vista de utilização!!

Existe uma embalagem mais viáviável para cada


caso (ou produtor), conforme condiç
condições
especí
específicas:

- forma de negociaç
negociação do frete;
- níveis de perdas relativos ao uso de determinadas
embalagens em distâncias acima de 1000 km;
- variaç
variações no preç
preço da fruta;
- valores referentes ao custo de beneficiamento;
- preç
preço das embalagens, entre outros.

14
A Planilha Fazendas Reunidas Raio de Sol pode ser
utilizada como instrumental de aná
análise econômica para
outros produtos.

Se a distância percorrida a partir do Packing-


Packing-
House até
até o cliente for superior a 1.000 km, perdas
físicas poderão ser observadas:
-10% se utilizar embalagens de madeira;
- 2% se utilizar embalagens de papelão.

Espera-
Espera-se uma organizaç
organização crescente do
mercado de frutas, verduras e legumes, dada a
portaria 62 (paletiza
(paletizaç
ção,
ão, higienizaç
higienização e rotulagem);

O QUE FAZER PARA REDUZIR PERDAS???

Reduzir manuseio???

Padronizar frutos e seleção na produção???

15
MELHORAR LOGÍSTICA EM TODA A CADEIA

DANOS

PERDA DE
VALOR

MÉTODOS
MÉTODOSDE
DEVALORAÇÃO:
VALORAÇÃO:EXEMPLOS
EXEMPLOSEEAPLICAÇÃO
APLICAÇÃO

Profa. Dra. Lilian Maluf de Lima

16
FUNDAMENTOS TEÓ
TEÓRICOS PARA VALORAÇ
VALORAÇÃO

Custo de Viagem

Conjoint Analysis

Método de Valoraç
Valoração Contingencial (CVM)

Preç
Preços Hedônicos

CUSTO DE VIAGEM

VALORAR POTENCIAL TURÍ


TURÍSTICO DE UMA LOCALIDADE

DISPÊNDIO DO CONSUMIDOR PELO USOFRUTO DO BEM

*Aplicaç
Aplicações de questioná
questionários:
rios: coleta de informaç
informações de transporte,
transporte,
Alimentaç
Alimentação,
ão, pedá
pedágio,
gio, etc.

17
CONJOINT ANALYSIS

IDENTIFICA QUAIS ATRIBUTOS DEVEM SER CONSIDERADOS NO


PRODUTO E EM QUAIS NÍ
NÍVEIS DE PREFERÊNCIA.

ESTIMAR OS EFEITOS DOS ATRIBUTOS DE MORANGOS (PREÇ


(PREÇO,
IRRADIAÇ
IRRADIAÇÃO, CERTIFICAÇ
CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA, TAMANHO E NÍ
NÍVEL DE
DANO) SOBRE A UTILIDADE INDIVIDUAL, OBTENDO-
OBTENDO-SE O % DE
IMPORTÂNCIA NA ESTRUTURA DE PREFERÊNCIA

**APLICA
**APLICAÇ ÇÃO EM MARKETING:
MARKETING: para projeç
projeção de determinado produto
de interesse para mercado-
mercado-alvo

VALORAÇÃO CONTINGENCIAL / CONTINGENTE

MENSURAR O VALOR DE UM BEM POR MEIO DA CONSTRUÇ


CONSTRUÇÃO
DE UM MERCADO HIPOTÉ
HIPOTÉTICO E DA AVALIAÇ
AVALIAÇÃO MONETÁ
MONETÁRIA A
PARTIR DO CONSUMIDOR

QUESTIONÁ
QUESTIONÁRIOS AO CONSUMIDOR:
Apresentação do mercado hipotético e consulta sobre a DAP do consumidor

** definiç
definição da equaç
equação de demanda por maçmaçãs consumidas nos EUA a partir
de vários preç
preços,
os, quantidades,
quantidades, tipos de certificaç
certificação orgânica,
orgânica, mensurando o
desejo ou não de pagar mais pela qualidade (Ravenswaay e Hoehn (1991)

18
PREÇOS HEDÔNICOS

OBTENÇ
OBTENÇÃO DE PREÇ
PREÇOS “IMPLÍ
IMPLÍCITOS”
CITOS” PARA ATRIBUTOS DE
QUALIDADE;
A PARTIR DE DADOS REALIZADOS (NÃO HIPOTÉ
HIPOTÉTICOS);
DEMONSTRA PARTES DO PREÇ
PREÇO OBSERVÁ
OBSERVÁVEL DO BEM.

DIFERENÇ
DIFERENÇA PARA DEMAIS ABORDAGENS???

NAS DEMAIS, O PREÇ


PREÇO DOS BENS BASEIAM-
BASEIAM-SE NA “DAP”
DAP” DO
CONSUMIDOR, POR MEIO DE MERCADOS HIPOTÉ
HIPOTÉTICOS E, EM
OUTROS CASOS, O PREÇ
PREÇO DO PRODUTO É VISTO COMO UM
ATRIBUTO DE QUALIDADE

PREÇOS HEDÔNICOS

OUTROS FATORES AFETAM A PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR

PERCEPÇ
PERCEPÇÃO DA QUALIDADE

ALTERA A “DAP”
DAP” PELO BEM

19
TEORIA PREÇOS HEDÔNICOS
WAUGH (1928) – PIONEIRO

VARIAÇ
VARIAÇÃO DOS PREÇ
PREÇOS PRODUTOS:

2 FORMAS DISTINTAS:

Questões de oferta e de demanda = variaç


variação preç
preços
Diferenç
Diferenças na qualidade/aparência = variaç
variações preç
preços

VALORAÇÃO

TEORIA PREÇOS HEDÔNICOS

TERMO Hedonikos (GREGO)

PRAZER

ADOTADO POR COURT (1937)


– SEGUNDO LEANG (2003)

20
EVOLUÇÃO. . .

AUTORES DESTAQUE

WAUGH (1928) PIONEIRO VALORAÇ


VALORAÇÃO

COURT (1937) USO TERMO HEDÔNICO

ABORDAGEM EMPÍ
EMPÍRICA

EVOLUÇÃO. . .

AUTORES DESTAQUE

U = U (zi
(zi,, ..., zn)
zn)
LANCASTER (1966) **fundamento teó teórico, visão mais
realista da teoria neoclá
neoclássica:
utilidade é dada pela presenç
presença de
caracterí
características do bem.

PREÇ
PREÇO IMPLÍ
IMPLÍCITO
ROSEN (1974) (abordagem matemá
matemática)
**proposta empí
empírica do modelo: cá
cálculo de
índices para valoraç
valoração de caracterí
características.

21
TEORIA NEOCLÁSSICA

CURVA DEMANDA:

X = X (P, M)

EM QUE:

X = QUANTIDADE CONSUMIDA DO BEM


P = PREÇ
PREÇO
M = RENDA

TEORIA NEOCLÁSSICA

UTILIDADE ORDINAL:

U = f (X)

EM QUE:

U = NÍ
NÍVEL DE UTILIDADE
X = QUANTIDADE CONSUMIDA DO BEM

22
TEORIA NEOCLÁSSICA: ABORDAGEM
HEDÔNICA (Modelo de Lancaster)

FUNÇ
FUNÇÃO UTILIDADE TEM COMO ARGUMENTO AS
CARACTERÍ
CARACTERÍSTICAS DOS BENS,
BENS, REPRESENTADAS PELO VETOR “z”

U = U (z1,....,z
,....,zn) = U (z)

A utilidade é obtida pelo consumidor a partir das caracterí


características encontradas
nos bens que adquire e não nos bens em si, si, ou seja,
seja, o consumidor possui
uma funç
função de utilidade ordinal (conforme
(conforme a Neoclá ssica) U(z), e depende,
Neoclássica) depende,
positivamente,
positivamente , da quantidade de caracterí
caracterí sticas “z ” que consome.
consome .

APLICAÇÕES (EXEMPLOS)

Mercados de bares, restaurantes:


restaurantes:
Pereira (2004);

Residências:
Residências: Levesque (1994),
Knight (1995);

Qualidade do ar:
ar: Figueroa (1996);

Mercado automobilí
automobilístico:
stico: Court (1939),
Arguea & Hsiao (1993);

23
APLICAÇÕES (EXEMPLOS)
Mercados de alimentos diversos (chá
(chás,
carne, cereais):
cereais): Deodhar & Intodia (2002),
Lenz (1994) , Spers (2003);

sucos:
Mercado de frutas e sucos:
Parker & Zilberman (1993),
Weemaes & Riethmuller ( 2001)

Demanda por qualidade dos Importadores


de Carne Bovina do Brasil : Zimbres (2006)

VALORAÇÃO
VALORAÇÃODE
DEATRIBUTOS
ATRIBUTOSDEDEQUALIDADE
QUALIDADE
NO
NOPREÇO
PREÇODE
DEPÊSSEGOS
PÊSSEGOSDO
DOESTADO
ESTADO
DE
DESÃO
SÃOPAULO
PAULO

24
ESTRUTURA DO TRABALHO

- CONTEXTUALIZAÇ
CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO

- OBJETIVOS

- AMBIENTE DE ESTUDO

- FUNDAMENTOS TEÓ
TEÓRICOS

- DEFINIÇ
DEFINIÇÃO DAS CARACTERÍ
CARACTERÍSTICAS

- COLETA DE DADOS e MODELOs HEDÔNICOs


• ELO PRODUTOR
• ELO ATACADO
• ELO VAREJO

- RESULTADOS E CONCLUSÕES

CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRABALHO

Programa de Polí
Políticas Pú
Públicas – FAPESP:
FAPESP:
“Quantificaç
Quantificação de perdas de frutos em pó
pós-colheita e difusão de
tecnologia para identificaç
identificação de suas causas e seu controle”
controle”

Contexto dessa tese:


tese: Valoraç
Valoração (R$) dos atributos em pêssegos

Identificaç
Identificação dos pontos crí
críticos na cadeia que permitam futuras
adoç
adoções de té
técnicas de controle

25
OBJETIVOS

GERAL
Valorar os atributos de qualidade de pêssegos produzidos e
comercializados no Estado de São Paulo, em três elos do mercado:
produtor, atacado e varejo, à luz da Teoria dos Preç
Preços Hedônicos

ESPECÍ
ESPECÍFICOS
Estabelecer as principais caracterí
características em cada elo;

Determinar o preç
preço marginal implí
implícito de cada atributo no preç
preço de
venda do pêssego em cada elo;

Apontar as caracterí
características mais relevantes no preç
preço de venda de cada
elo;

AMBIENTE DE ESTUDO

26
CARACTERÍSTICAS SELECIONADAS

Definiç
Definição dos atributos:
atributos: literatura, té
técnicos e agentes do mercado

- Variedades
ELO PRODUTOR - Calibre
- Categoria
- Perí
Período de safra

- Variedades
- Calibre
- % cor de cobrimento
ELO ATACADO
- Procedência
- Estadia no box
- Ocorrência de danos (mecânicos,
mecânicos, doenç
doença, fisioló
fisiológicos,
gicos, pragas)
pragas)

- Variedades
- Calibre
ELO VAREJO - % cor de cobrimento
- Tipo de varejão
- Ocorrência de danos (mecânicos
(mecânicos,, doenç
doença, fisioló
fisiológicos,
gicos, prag

VARIEDADES
PRODUTOR

AURORA MARLI
BIUTI OURO MEL
DIAMANTE PRIMAVERA
DOURADÃO REGIS
DOURADO SÃO PEDRO
FLOR DA PRINCE TROPICAL
IAC TROPIC BEAUTY
JÓIA

27
CALIBRE
CALIBRE PEQUENO (CALIBRES 0, 1 e 2);
CALIBRE MÉ
MÉDIO (CALIBRES 3 e 4 );
CALIBRE GRANDE (IGUAL OU ACIMA DO CALIBRE 5)

0 1 2 3 4

2,5 ≤ calibre <3,5


<3,5 3,5 ≤ calibre < 4,5 4,5 ≤ calibre < 5,1 5,1 ≤ calibre < 5,6 5,6 ≤ calibre < 6,1

5 6 7 8

6,1 ≤ calibre < 6,7 6,7 ≤ calibre < 7,3 7,3 ≤ calibre < 8,0 calibre ≥ 8,0

CATEGORIA
Extra: em média de até 5% de danos;

Categoria 1: se apresentar uma quantidade de


danos compreendida entre 5% e 12%;

Categoria 2: se apresentar uma quantidade de


danos compreendida entre 12% e 20%;

Sem Categoria: se apresentar uma quantidade


de danos acima de 20%;

28
PERÍODO DE SAFRA
Variáveis período safra Semana Mês
AGO_2 2ª semana Agosto
AGO_3 3ª semana Agosto
AGO_4 4ª semana Agosto
AGO_5 5ª semana Agosto
SET_1 1ª semana Setembro
SET_2 2ª semana Setembro
SET_3 3ª semana Setembro
SET_4 4ª semana Setembro
SET_5 5ª semana Setembro
OUT_1 1ª semana Outubro
OUT_2 2ª semana Outubro
OUT_3 3ª semana Outubro
OUT_4 4ª semana Outubro
OUT_5 5ª semana Outubro
NOV_1 1ª semana Novembro
NOV_2 2ª semana Novembro
NOV_3 3ª semana Novembro
NOV_4 4ª semana Novembro
NOV_5 5ª semana Novembro
DEZ_1 1ª semana Dezembro
DEZ_2 2ª semana Dezembro
DEZ_3 3ª semana Dezembro
DEZ_4 4ª semana Dezembro
DEZ_5 5ª semana Dezembro
JAN_1 1ª semana Janeiro
JAN_2 2ª semana Janeiro

VARIEDADES
ATACADO

AURORA IAC
OURO MEL
BIUTI
PRIMAVERA
DOURADÃO
SÃO PEDRO
DOURADO
TROPIC
FLOR DA SETE
BEAUTY

29
COR DE COBRIMENTO

Refere-
Refere-se à extensão (%) de coloraç
coloração que varia de
vermelho a violeta, no total da área que compõe a casca
do fruto

< 50% = % média da cor de cobrimento

≥ 50% e < 75% = % média da cor de cobrimento

≥ 75% = % média da cor de cobrimento

PROCEDÊNCIA

PRODUTOR “A” (QUALIDADE DIFERENCIADA)

DEMAIS PRODUTORES

30
TEMPO DE ESTADIA NO BOX

MAIOR OU IGUAL A 3 DIAS DE ESTADIA (CRÍ


(CRÍTICO)

MENOR OU IGUAL A 2 DIAS DE ESTADIA

DANOS MECÂNICOS

Pós-colheita Pré-colheita

31
DANOS POR DOENÇAS

Doenças Pós-colheita

DANOS FISIOLÓGICOS

Rachadura Deformado

Fenda Sutural Mancha

32
DANOS POR PRAGAS

COCHONILHA

GRAFOLITA

VARIEDADES
VAREJO

AURORA DIAMANTE
CHIRIPÁ
CHIRIPÁ MARLI
PINGO DE MEL
DOURADÃO
MISTA (Dourado,
Dourado, Douradão,
Douradão,
DOURADO Aurora, Pingo de mel e Chiripá
Chiripá)

33
TIPO DE VAREJÃO/LOCAL

VAREJÃO “A” (QUALIDADE SUPERIOR FRUTOS)

VAREJÃO “B”

COLETA DE DADOS – ELO PRODUTOR

Perí
Período:
odo:

-Setembro 2003 a janeiro de 2007

Obtenç
Obtenção dos dados:
dados: Fax/
Fax/Semanal

Local:
Local:
- Cooperativa Agroindustrial de Holambra II/SP

34
Exemplo de Fax enviado pelos produtores de Holambra II

COLETA DE DADOS – ELO ATACADO


Perí
Período:
odo:

- Outubro de 2005 a Novembro de 2006

Local:
Local:
- CEAGESP - 1% de caixas de cada
variedade em 2 permissioná
permissionários

Obtenç
Obtenção dos dados:
dados: coleta local
(Semanal)
Semanal)

Dados do produto e da embalagem


Frutos danificados : abió
abióticos (feridos) + bió
bióticos (doenç
(doenças)
Identificaç
Identificação ao
ESALQ microscó
microscópio

35
FICHA DE AVALIAÇÃO

COLETA DE DADOS – ELO VAREJO

Perí
Período:
odo:

- Setembro a Dezembro de 2006

Local:
Local:

- 1% de pêssegos da gôndola de
cada variedade em 2 varejistas de
Piracicaba/SP (semanal)

Obtenç
Obtenção dos dados:
dados: coleta local
(Semanal)
Semanal)

36
Modelo de Preços Hedônicos

P( Xi ) = P( Xi1, ..., Xij ; ui )

P ( Xi ) são preç
preços observados do bem no mercado considerado

Xij quantidade de caracterí


característica j por unidade de produto i

ui termo de erro aleató


aleatório

ELO PRODUTOR

26 15 3 4
ln Y = α + ∑β
i =1
i Xi + ∑γ
w =1
w X w + ∑θ
j =1
j X j + ∑ψ
k =1
k X k +ε

α , β i, γ w, θ j , ψ k são os parâmetros a serem estimados;

ln Y = Preço de venda (Holambra II): R$/kg

pêssego de período de safra (semana/mês) i;


Xi
Xw pêssego de variedade w;

Xj pêssego de calibre j;
Xk pêssego de categoria k;
ε termo de erro aleatório

37
ELO ATACADO

2 2 10 3
ln Y = α + ∑δq X q + ∑ ρn X n + ∑i =1ηi Xi + ∑γ j X j + ∑θk X k + β1X1 + β2 X 2 + β3 X3 + β4 X 4 + ε
3

q =1 n=1 j =1 k =1

α , δ q , ρ n ,η i , γ j ,θ k , β1 , β 2 , β 3 , β 4 são os parâmetros a serem estimados;

ln Y = Preço de venda (Ceagesp): R$/cx de 6 kg

Xq caixas de período q de estadia no box; X2 caixas com frutos com danos


por doença (%);
Xn caixas com frutos de procedência n;
X3 caixas com frutos com danos
Xi caixas com frutos de cor de cobrimento i;
fisiológicos (%);
Xj caixas com frutos de variedade j;
X4 caixas com frutos com danos
Xk caixas com frutos de calibre k; por pragas (%);

X1 caixas com frutos com danos mecânicos; ε termo de erro aleatório

ELO VAREJO

2 3 9 3
lnY = α + ∑ρn X n + ∑ηi X i + ∑γ j X j + ∑θk X k + β1 X1 + β2 X 2 + β3 X 3 + β4 X 4 + ε
n=1 i =1 j =1 k =1

α , ρ n ,η i , γ j ,θ k , β1 , β 2 , β 3 , β 4 são os parâmetros a serem estimados;

ln Y = Preço de venda (varejo): R$/kg

Xn amostra com frutos do varejão n; X2 amostra com frutos com


danos por doença (%);
Xi amostra com frutos de cor de cobrimento i;
X3 amostra com frutos com
Xj amostra com frutos de variedade j; danos fisiológicos (%);

Xk amostra com frutos de calibre k; X4 amostra com frutos com


danos por pragas (%);
X1 amostra com frutos com danos mecânicos;
ε termo de erro aleatório

38
RESULTADOS - ELO PRODUTOR
* Pêssego-base: Douradão, calibre grande, categoria extra = R$ 5,62/kg

VARIEDADES

7,00
-R$ 2,17/kg 6,26
ou 38% 5,62
6,00
4,92 4,93 4,95 5,08
4,57 4,59 4,74 4,78
5,00 4,49
Preço (R$/kg)

3,69 3,77
4,00 3,45

3,00

2,00

1,00

0,00

Pêssego-base
São Pedro
Regis

Primavera

Aurora
Flor da Prince

Jóia

Dourado

Ouro Mel

Biuti

Marli
Diamante

Tropical

Tropic Beauty

Variedades

RESULTADOS - ELO PRODUTOR


* Pêssego-base: Douradão, calibre grande, categoria extra = R$ 5,62/kg

CALIBRE

6,00 5,62
-R$ 3,52/kg
ou 63%
5,00
4,15
Preço (R$/kg)

4,00

3,00
2,10
2,00

1,00

0,00
Calibre pequeno Calibre médio Pêssego-base

Calibre

39
RESULTADOS - ELO PRODUTOR
* Pêssego-base: Douradão, calibre grande, categoria extra = R$ 5,62/kg

CATEGORIA

6,00 5,62
-R$ 3,47/kg
4,94
5,00 ou 62%
Preço (R$/kg)

4,00

3,00 2,77
2,15
2,00

1,00

0,00
Sem categoria Categoria 2 Categoria 1 Pêssego-base
Categoria

RESULTADOS - ELO ATACADO


* Pêssego-base: Douradão, calibre grande = R$ 15,69/cx de 6 kg
Pêssego-base:

VARIEDADES

-R$ 4,89/cx
25,00 ou 31%
21,84

20,00
15,69
Preço (R$/cx)

15,00 13,14
11,91
10,80
10,00

5,00

0,00
São Pedro Aurora Tropic Beauty Pêssego-base Primavera

Variedades

40
RESULTADOS - ELO ATACADO
* Pêssego-base: Douradão, calibre grande = R$ 15,69/cx de 6 kg
Pêssego-base:

CALIBRE

18,00 -R$ 6,13/cx


ou 39% 15,69
16,00
14,00
Preço (R$/cx)

12,00
9,56
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
Calibre pequeno Pêssego-base
Calibre

RESULTADOS - ELO ATACADO


* Pêssego-
Pêssego-base: doença = R$ 15,69/cx de 6 kg
base: Douradão, calibre grande, 5% danos doenç

DANOS DOENÇ
DOENÇA

18,00
16,00 -R$ 1,37/cx
ou 9%
14,00
-R$ 5,29/cx
Preço (R$/caixa)

12,00
ou 33,7%
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Nível médio de perdas por doença por caixa (%)

41
RESULTADOS - ELO VAREJO
* Pêssego-
Pêssego-base:
base: Varejão A, Douradão, calibre grande = R$ 5,60/kg

PROCEDÊNCIA
-R$ 0,57/kg
ou 10%
6,00 5,60
5,50 5,03
5,00
4,50
Preço (R$/kg)

4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Varejão B Pêssego-base
Procedência

RESULTADOS - ELO VAREJO


* Pêssego- base: Varejão A, Douradão, calibre grande = R$ 5,60/kg
Pêssego-base:

CALIBRE

-R$ 1,95/kg
6,00 ou 35% 5,60
4,90
5,00

4,00 3,65
Preço (R$/kg)

3,00

2,00

1,00

0,00
Calibre pequeno Calibre médio Pêssego-base

Calibres

42
RESULTADOS - ELO VAREJO
* Pêssego-
Pêssego-base:
base: Varejão A, Douradão, calibre grande, 3% d. doenç
doença = R$ 5,60/kg

DANOS DOENÇ
DOENÇA

6,00
-R$ 0,84/kg
5,00 ou 15%
-R$ 2,52/cx
4,00
ou 45%
Preço (R$/kg)

3,00

2,00

1,00

0,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Nível médio de danos por doença por kg (%)

RESULTADOS - ELO VAREJO


* Pêssego-
Pêssego-base:
base: Varejão A, Douradão, calibre grande, 40% d. mecân. = R$ 5,60/kg
5,60/kg

DANOS MECÂNICOS

6,00

5,50
5,00
Preço (R$/kg)

4,50

4,00

3,50 -R$ 0,13/kg


ou 2,35%
3,00

2,50

2,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Nível médio de danos mecânicos por kg (%)

43
CONCLUSÕES

Proposição de técnicas de aperfeiçoamento

TÉCNICAS PRODUÇ
PRODUÇÃO (raleio para frutos maiores);
COLHEITA E PÓ
PÓS-COLHEITA:

Conscientizaç
Conscientização

Higienizaç
Higienização e reforma da mesa classificadora

Treinamento

CONCLUSÕES

PARA REDUÇ PERDAS:


REDUÇÃO DE PERDAS:
LOGÍ
LOGÍSTICA DE TODO O PROCESSO

-reduzir tempo de entrega e utilizar transporte refrigerado;

-melhor acondicionamento, manuseio e condiç


condições de trânsito para
reduç
redução de danos mecânicos.

44
CONCLUSÕES

Atributos mais importantes em termos de perdas de valor de


venda:
venda: Calibre (perdas de até
até 63% no preç
preço) e danos por doenç
doença
(perdas entre 9% a 15% no preç
preço)

Investimento de qualidade na produç


produção pode ser invá
inválida se
houver falta de informaç
informação dos agentes dos demais elos;
elos;

Necessidade de investimento em informaç


informação para exigência da
qualidade dos elos finais da cadeia.
cadeia.

DIVERSAS APLICAÇ
APLICAÇÕES

QUESTÕES ...

...DÚVIDAS

Contato: Profa Dra Lilian M. Lima


Contato:
Depto de Teoria Econômica da UNICAMP
Pesquisadora de CEPEA
Fone: 3429-
Fone: 3429-8826
lmlima@cepea.org.br / lilian@eco.unicamp.br

45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARGUEA, N.M.; HSIAO, C. Econometric issues of estimating hedonic price functions: with an application to the U.S. market for
automobiles. Journal of Econometrics, California, v. 56, n. 1-2, p.243-67, March 1993.

COURT, A.T. Hedonic price indexes with automotive examples, in the dynamics of automobile demand, New York, General
Motors
Corporation, 1939. p. 99-117. Disponível em: <http://www.econ.wayne.edu/agoodman/research/PUBS/Court_Hedonic.pdf>.
Acesso em: 14 Nov. 2006.

DEODHAR, S.Y.; INTODIA, V. What’s in a beverage you call a chai? Quality attributes and hedonic price analysis of tea.
Working paper n. 2002-05-05. IIM-A, 2002. Disponível em: http://www.iimahd.ernet.in/download.php?downloadid=255

FIGUEROA, B.E.; ROGAT, C.J.; FIRINGUETTI, L.L. An estimation of the economic value of an air quality improvement program
in Santiago de Chile. Estúdios de Economia. v. 23, n. 0, Special Issue 1996, p. 99-114.

KNIGHT, J.R.; DOMBROW, J.; SIRMANS, C.F. A varying parameters approach to constructing house price indexes. Real
Estate Economics, v. 23, n. 2, p. 187-205. Summer 1995. Disponível em: http://www.blackwell-
synergy.com/links/doi/10.1111/1540-6229.00309/enhancedabs/

LANCASTER, K.J. A new approach to consumer theory. The Journal of Political Economy, Chicago, v. 74, n. 2, p. 132-157, April
1966.

LENZ, J.E.; MITTELHAMMER, R.C.; SHI, H. Retail-Level hedonics and the valuation of milk components. American Journal of
Agricultural Economics. Washington, v. 76, n.3, p. 492-503, 1994.

LEVESQUE, T.J. Modelling the effects of airport noise on residential housing markets: A Case Study of Winnipeg International
Airport. Journal of Transport Economics and Policy, Bath, United Kingdom, v. 28, n. 2, p. 199-210, May 1994.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIMA, L.M. Valoração de atributos de qualidade em preços de pêssegos do Estado de São Paulo.. 159 p. Tese (Doutorado em
ciências: economia aplicada) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo. Piracicaba, 2008.

PARKER, D.; ZILBERMAN, D. Hedonic estimation of quality factors affecting the farm-retail margin. American Journal Agricultural
Economics, California, v. 75, n. 2, p. 459-466, May 1993. Disponível http://chla.library.cornell.edu/cgi/t/text/text-
idx?page=simple&c=chla

PEREIRA, C.B.; O marketing do lugarzinho: uma aplicação exploratória da técnica de índice de preços hedônicos a jovens
consumidores de restaurantes na cidade de São Paulo. 2004. 165 p. Tese (Doutorado em Administração) - Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2004.

ROSEN, S. Hedonic prices and implicit markets: product differentiation in pure competition. The Journal of Political Economy.
v. 82, n. 1, p. 34-55, Jan./Feb. 1974.

SPERS, E.E.; Mecanismos de regulação da qualidade e segurança em alimentos. 136 p. Tese (Doutorado em Administração) – Escola
Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo. Piracicaba, 2003.

ZIMBRES, T.M. Estudo sobre a demanda por qualidade dos importadores de carne bovina do brasil. 117p. Monografia (em ciências
econômicas) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo. Piracicaba, 2006.

WAUGH, F.V. Quality Factors influencing vegetables prices. Journal of Farm Economics. v. 10, p. 185-196, 1928. Disponível em:
<http://chla.library.cornell.edu/cgi/t/text/text-idx?page=simple&c=chla>. Acesso em: 15 Out. 2006.

WEEMAES, H.; RIETHMULLER, P. What australian consumers like about fruit juice: results from a hedonic analysis. 2001. Disponível
http://www.ifama.org/conferences/2001Conference/Papers/Area%20II/Weemaes_Hans.PDF

46

Você também pode gostar