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DATA: / / 2004

OM: B Es Com PLANO DE SESSÃO


Nº 001 HORA: às

CURSO: Formação de Soldados TURMA:


PERÍODO: Básico GRUPAMENTO:
ª
FASE: 1 Subfase

MATÉRIA: ORIENTAÇÃO
UNIDADE DIDÁTICA: OII B – 101
ASSUNTO: Orientação em Campanha

OBJETIVOS: - a) Descrever os processos de orientação em campanha;


- b) Identificar os pontos cardeais e colaterais;
- c) Aferir o passo duplo;
- d) Descrever e empregar a técnica de navegação em campanha com auxílio da bússola.

LOCAL DA INSTRUÇÃO:

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra

MEIOS AUXILIARES: Quadro Mural e bússola.

INSTRUTOR (ES): MONITOR (ES): AUXILIAR(ES):

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparação do local da instrução

MEDIDAS DE SEGURANÇA:

FONTES DE CONSULTA:

________________________ ________________________ ________________________


Visto do Instrutor Visto do S/3 Visto do Cmt SU
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
I – INTRODUÇÃO
10min A importância da orientação se dá, devido muitas vezes a área de combate ser
totalmente desconhecida.
A direção correta dos movimentos e dos fogos são fatores preponderantes
para o cumprimento da missão.

Quadro
II - DESENVOLVIMENTO Mural
1. Processos de orientação :
1.a) Bússola:
Instrumento destinado à medida de ângulos horizontais a partir da direção do E
120min Norte Magnético.
Tipos: Limbo Fixo;
Limbo Móvel.
Bússola
Precauções no emprego: Distâncias mínimas de segurança para que os campos
magnéticos não influam a bússola.
- 60 m : linhas de força de alta tensão;
- 20 m : canhão ou obuseiro;
- 20 m : viaturas e carros de combate / linhas telegráficas;
- 10 m : cercas de arame farpado;
- 05 m : metralhadora;
- 01 m : capacete e fuzil.

1.b) Orientação pela carta topográfica:


Juntamente com a bússola, a carta é o mais valioso instrumento de que o
combatente pode valer-se para sua orientação.

1.c) Processos expeditos de orientação:


- a) Orientação pelo sol;
- b) Orientação pelas estrelas, etc.

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
2. Pontos cardeais e Pontos colaterais:
Na orientação precisamos identificar a direção que devemos seguir e para
facilitar esse trabalho dispomos dos pontos cardeais que indicam as principais direções
e os pontos colaterais que são subdivisões desses pontos. Sendo assim temos:
a) Pontos Cardeais: b) Pontos Colaterais:
- Norte ( N ); - Nordeste ( NE ); Quadro
- Sul ( S ); - Sudeste ( SE ); Mural
- Leste ( E ); - Noroeste ( NW );
- Oeste ( W ). - Sudoeste ( SW ).
E
3. Medidas de distâncias a passo:
AFERIR O PASSO: consiste em se determinar para cada indivíduo o valor
métrico do seu passo duplo. Bússola
Em um espaço de 100m os instruendos deverão aferir 3 (três) vezes o passo
calculando o número de passos duplos executados neste espaço, tirando-se ao final a
média das 3 passadas.

4. Emprego da técnica de navegação em campanha com auxílio da bússola:


Bússola é um instrumento destinado à medida de ângulos horizontais a partir
da direção do norte magnético. Baseia-se na propriedade que possui uma agulha
imantada, de ter uma de suas extremidades apontando sempre para o norte. As
bússolas prestam-se a determinação do norte magnético e a medida de azimutes
magnéticos. Para obtenção do norte geográfico, norte de quadrícula, azimutes
verdadeiros e lançamentos.
4.a) Equipe de Navegação:
No deslocamento de um grupo de homens deverá ser constituída uma equipe
destinada a preocupar-se exclusivamente com a manutenção da direção correta.
Composta por:
- Homem-bússola: É responsável pela determinação e manutenção
dos azimutes.

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
- Homem-passo: É o responsável pela determinação das distâncias
já percorridas, através do passo duplo. Devem ser escalados dois Quadro
ou mais homens-passo, para que fazendo uma média das Mural
medidas, obtenha-se maior precisão.
- Homem-carta: É o responsável pela orientação baseada na
comparação da carta com o terreno, pode ser um dos homens-
passo. E
- Homem-ponto: Marcha à frente da equipe e baliza a direção dos
sucessivos azimutes, determinados pelo homem-bússola. À noite
deve valer-se de meios que assinalem sua posição exata tais
como equipamentos infravermelho, lanternas veladas, Bússola
dispositivos fosforescentes, etc.

III – CONCLUSÃO
30min
- Sanar as dúvidas dos instruendos;
- Desenvolver os modelos práticos do assunto ministrado;
- Desenvolver o processo de análises e avaliações do terreno nos
instruendos.

DATA: / / 2004
OM: B Es Com PLANO DE SESSÃO
Nº 002 HORA: às

CURSO: Formação de Soldados TURMA:


PERÍODO: Básico
FASE: 1ª Subfase GRUPAMENTO:
MATÉRIA: ORIENTAÇÃO
UNIDADE DIDÁTICA: OII B - 102 e B - 104
ASSUNTO: Orientação Noturna

OBJETIVOS: - a) Descrever e empregar a técnica de navegação noturna em campanha com auxílio da


bússola;
- b) Demonstrar a técnica de navegação à noite sem o auxílio da bússola;
- c) Comparação da carta ou esboço com o terreno;
- d) Realizar um circuito de orientação à noite, com auxílio da bússola.

LOCAL DA INSTRUÇÃO:

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra

MEIOS AUXILIARES: Quadro Mural, bússola e carta topográfica.

INSTRUTOR (ES): MONITOR (ES): AUXILIAR(ES):

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparação do local da instrução

MEDIDAS DE SEGURANÇA:

FONTES DE CONSULTA:

________________________ ________________________ ________________________


Visto do Instrutor Visto do S/3 Visto do Cmt SU
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
I - INTRODUÇÃO
A cargo do instrutor.
10 min

II – DESENVOLVIMENTO

1. Técnica de navegação noturna com auxílio da bússola:


1.a) Orientação pela bússola à noite: Quadro
Mural,
Preparação da bússola de limbo fixo para uso noturno: antes de ser empregada
à noite a bússola deve ser preparada, colocando-se a linha luminosa maior na direção
retículo expondo-a aberta a uma forte luminosidade, durante apenas 1 minuto. Deve-
se usar facho de uma forte lâmpada ou lanterna incidindo diretamente sobre o vidro
da caixa, essa providência excitará o material fosforescente das marcações da
bússola, intensificando-lhe a luminosidade. Geralmente as bússolas têm as seguintes Bússola
120 min marcas luminosas: duas linhas de tamanhos diferentes sobre o vidro móvel, e sobre o
limbo, as letras correspondentes aos pontos cardeais E, S, W e uma seta indicadora
do norte. Devemos lembrar ainda que cada clique do anel serrilhado corresponde a 3
(três) graus. Algumas bússolas de limbo fixo e de diversas origens de fabricação, os E
cliques não correspondem a 3 (três) graus, portanto antes de se usar uma bússola à
noite, ela deve ser testada, contando-se o número de cliques do anel serrilhado, se
este for diferente de 120 cliques a bússola não deve ser usada.
Carta
1.b) Determinação de azimute à noite
Ou
Tendo-se a bússola devidamente preparada, visar o objetivo, valendo-se para
isto de expedientes improvisados, que facilitem o alinhamento do dispositivo de Esboço
visada da bússola com o objetivo. A seguir girar o vidro móvel, contando os cliques Topo-
do anel serrilhado, até que a linha luminosa maior fique sobre a seta norte. Se o vidro
for girado no sentido anti-horário, o número de estalidos contados multiplicados por gráfico
3 (três) será o valor do azimute do ponto. Se o vidro for girado no sentido horário o
azimute será igual a 360º menos 3 (três) vezes o número de cliques.

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
1.c) Determinação da direção correspondente a um azimute à noite:
Iniciando-se o trabalho com a bússola convenientemente preparada, gira-se o
vidro móvel, contando os estalidos até obter-se o azimute desejado (usar o raciocínio
descrito no sub-parágrafo anterior). O vidro deve ser girado no sentido anti-horário
se o azimute for menor que 180º e no sentido horário se for maior. A seguir gira-se a
bússola, buscando coincidir a seta M do limbo com a maior linha luminosa do vidro.
Depois disso faz-se a visada (como no sub-parágrafo anterior). Quadro
Procurando no terreno um ponto que materialize a direção estabelecida. Em Mural,
noites muito escuras, ou quando as condições de visibilidade forem precárias, deve
ser usado o homem ponto com esta finalidade, podendo o mesmo valer-se de
dispositivos luminosos na indicação de sua posição.
1.d) Emprego das bússolas de limbo móvel à noite:
Não sendo possível ler os números no limbo, estimar aproximadamente o Bússola
azimute da direção, visto que estes tipos de bússolas não dão estalidos. Feito isso,
proceder como durante o dia.
2. Equipe de Navegação:
E
No deslocamento de um grupo de homens deverá ser constituída uma equipe
destinada a preocupar-se exclusivamente com a manutenção da direção correta.
Composta por:
- Homem-bússola: É responsável pela determinação e manutenção Carta
dos azimutes. Ou
- Homem-passo: É o responsável pela determinação das distâncias Esboço
já percorridas, através do passo duplo. Devem ser escalados dois
ou mais homens-passo, para que fazendo uma média das Topo-
medidas, obtenha-se maior precisão. gráfico
- Homem-carta: É o responsável pela orientação baseada na
comparação da carta com o terreno, pode ser um dos homens-
passo.
- Homem-ponto: Marcha à frente da equipe e baliza a direção dos
sucessivos azimutes, determinados pelo homem-bússola. À noite
deve valer-se de meios que assinalem sua posição exata tais
como equipamentos infravermelho, lanternas veladas,
dispositivos fosforescentes, etc.

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
Fig. 1 – CRUZEIRO DO SUL

Cruzeiro do Sul
Quadro
Mural,

Ponto Imaginário
Prolongamento

Bússola
Ponto referência do sul

2. Processos Expeditos de Orientação:


E
2.a) Pelas Estrelas:
CRUZEIRO DO SUL: Ao sul do Equador pode-se empregar o
Cruzeiro do Sul para orientação à noite. A direção do sul é obtida prolongando-se de
quatro vezes e meia o braço maior da cruz, a partir de seu pé. Baixando-se do Carta
ponto imaginário encontrado uma perpendicular à linha do horizonte, ter-se-á a
direção aproximada do sul. (Fig. 1) Ou
Esboço
- ESTRELA POLAR: Ao norte do Equador o processo mais Topo-
comum usado é o da estrela polar, que indica a direção do Norte Verdadeiro. Para gráfico
identificar a estrela polar deve-se tomar como referência a constelação de Ursa
Maior. Esta constelação gira em torno da estrela polar e as duas estrelas terminais de
seu trapézio servem como pontoneiros, indicando sempre a direção daquelas
estrelas. Assim prolongando-se as linhas dos pontoneiros e tornando-se, sobre ela,
um comprimento igual a cinco vezes a distância entre estas duas estrelas citadas,
encontra-se à estrela polar. Uma outra constelação, a Cassiopéia, pode servir para
auxiliar a localizar a estrela polar. Esta constelação fica do lado oposto da Ursa
Maior em relação à estrela polar e a uma distância aproximadamente igual.

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
Fig. 2 – DETERMINAÇÃO DA Quadro
ESTRELA POLAR PELA Mural,
URSA MAIOR

Bússola
Estrela Polar
e

Carta
Ou
Esboço
Ursa Maior Cassiopéia Topo-
gráfico

III – PRÁTICA
90 min Os instruendos deverão seguir itinerários dados por direções cardeais e
colaterais.

IV – CONCLUSÃO
Prática no terreno na qual o instruendo realizará circuito básico de orientação
180 min
no mínimo com um erro tolerado de chegar ao ponto final com 10m de raio.

DATA: / / 2004
OM: B Es Com PLANO DE SESSÃO
Nº 003 HORA: às

CURSO: Formação de Soldados TURMA:


PERÍODO: Básico
FASE: 1ª Subfase GRUPAMENTO:
MATÉRIA: ORIENTAÇÃO
UNIDADE DIDÁTICA: OII B-103
ASSUNTO: Orientação Diurna (PISTA ESCOLA)

OBJETIVOS: - Realizar corretamente um percurso de orientação, dentro do tempo estipulado.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: ÁREA DO BATALHÃO

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra

MEIOS AUXILIARES: Bússola

INSTRUTOR (ES): MONITOR (ES): AUXILIARES:

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparação do local da instrução

MEDIDAS DE SEGURANÇA:

FONTES DE CONSULTA:

________________________ ________________________ ________________________


Visto do Instrutor Visto do S/3 Visto do Cmt SU
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
I - INTRODUÇÃO
A cargo do instrutor.
10 min

II - DESENVOLVIMENTO
Será realizada uma prática de orientação em um percurso no qual as equipes
20 min
de orientação serão divididas em grupos de 05 Homens onde portarão uma bússola e
um papel contendo os pontos com as respectivas coordenadas. Deslocando-se assim
de um ponto de partida a um ponto de destino passando por vários pontos Bússola
intermediários percorrendo direções dadas por azimutes. O percurso deverá ter
aproximadamente 1500m.

III – PRÁTICA
Ex.: Distância 100m, azimute 90º (prática no terreno).
1) Prática no manuseio da bússola:
60 min a) Bússolas de limbo móvel – Esta bússola se caracteriza por ser
extremamente simples e de fácil manuseio, além de ser bem prática. (bússola tipo
SILVA).
- Determinação do azimute de um ponto – apontar a seta da
tampa para o objetivo e girar o limbo até fazer coincidir a letra N
com a ponta norte da agulha, em seguida ler o azimute apontado
pela seta.
- Determinação da direção correspondente a um azimute -
colocar a seta da tampa no azimute desejado girando, para isso, o
limbo. Em seguida, mantendo a bússola na altura do peito, girar
até que a ponta norte da agulha coincida com o norte N marcado
no limbo. Em seguida fazer a visada tomando no terreno uma
referência para a direção.

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
2) Prática no terreno:
Neste momento deve ser realizado uma prática de orientação na área do Bússola
Batalhão com auxílio da bússola. Obs.: A orientação deve ser feita por equipes.

IV – CONCLUSÃO
A equipe deverá chegar ao ponto de destino ou a suas imediações), no prazo
60 min
mínimo de 1 hora .

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