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CRIATIVIDADE

O fato de que os atos de trabalhar, estudar ou simplesmente pensar, são menos eficientes com o
“estômago cheio”, é de conhecimento popular. Logo de haver ingerido uma ceia pesada, se está
menos disposto a pensar de forma criativa ou a estudar, e até pode dormir-se se não está realizando
uma atividade física. A digestão dos alimentos digeridos consome proporpocionalmente a maior
parte da energia do corpo.

Quando o corpo não está digerindo, o ser humano pode usar a energia vital sobrante para levar a
cabo outras atividades. A mente e o corpo estão tão proximamente conectados, que creem numa
união, tanto que se impactam mutuamente. Quanto mais limpo e menos carregado com comida está
o corpo físico, mais fácil, claro, rápido e criativo é o pensamento. Incluindo as pessoas que jejuam
gozam desta leveza de pensamento de que têm passado pela etapa inicial da limpeza do corpo e da
mente.

Quando a atividade do sistema digestivo e do sistema de limpeza se detém, o ser humano tem muito
mais energia que antes, a qual flui naturalmente até mundos superiores, chamados de mental,
espiritual ou psiquico. As glândulas pituitária e pineal se voltam mais ativas, os sentidos ampliam
seu campo de percepção e, por conseguinte, o ser humano encontra mais interessante tudo o que se
desenvolve na área espiritual da vida. Esta é a razão pela qual aparecem novas ideias na mente, e os
processos de pensamento ocorrem de maneira mais eficiente. A pessoa sente como se sua mente se
liberasse de todo o fumo, escuridão, névoa e barro que antes a cobriam, logrando ver o mundo
mental muito mais leve e claramente.

Tudo o anterior provoca no inediano uma vontade criativa muito maior. Esta pode manifestar-se
como escritura, pintura, composição musical, fundação de organizações, direção e organização de
seminários ou leituras, investigação, entre outros.

Minha história pode servir de exemplo. Desde o princípio de AVSA senti claramente o aumento de
atividade psíquica e sensibilidade (perceptividade) espiritual. Em qualquer momento do dia ou da
noite podia começar a escrever ou falar sobre qualquer tema e senti que poderia fazer-lo
eternamente. Os temas apareciam em minha mente em tais quantidades que poderia editar um
folheto que só contivesse os títulos dos mesmos. Algumas vezes me assombrava a mim mesmo ao
dar me conta de que sabia tanto acerca de temas nos quais previamente me considerava um
ignorante. Assim descobri muitas coisas acerca do que chamo “o conhecimento”, devido a que
minha percepção, até a intuição, era muito mais efetiva, portanto, era suficiente dirigir minha
atenção para qualquer tema.

Ao voltar a comer “normalmente” (depois de quase dois anos sem alimentos), notei que a leveza e a
criatividade de minha mente diminuia, ainda que seguiram sendo, e todavia o são, mais intensas que
antes de começar meu período de não-comer.

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