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ORIENTAÇÃO PARA
REALIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS

PATRIMÔNIO/REITORIA
2018

VERSÃO 1.0
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................3
2. DISPOSIÇÕES GERAIS ..............................................................................................................................3
3. MATERIALPERMANENTE........................................................................................................................5
4. AQUISIÇÃO .................................................................................................................................................5
5. CLASSIFICAÇÃO .........................................................................................................................................5
6. RECEBIMENTO............................................................................................................................................6
RECEBIMENTO PROVISÓRIO ................................................................................................................6
RECEBIMENTO DEFINITIVO (ACEITE)................................................................................................6
REGISTROPATRIMONIAL ......................................................................................................................7
7 .TOMBAMENTO ..........................................................................................................................................8
8. DISTRIBUIÇÃO, TERMO DE RESPONSABILIDADE E CONTROLE PATRIMONIAL .......................8
9 .RESPONSABILIDADE POR USO,GUARDA E CONSERVAÇÃO......................................................... 9
11.ROTINAS DE PATRIMÔNIO/REITORIA ...............................................................................................10
12 .DESFAZIMENTO DE BENS ...................................................................................................................16
COMISSÃO DE DESFAZIMENTO ....................................................................................................................17
CLASSIFICAÇÃO DE BENS PARA DESFAZIMENTO ...................................................................................17
DESTINAÇÃO DOS BENS .................................................................................................................................18
APROVEITAMENTO DOS BENS .......................................................................................................18
PRÉ-REQUISITO PARA DESFAZIMENTO .......................................................................................19
13. PROCESSO DE DESFAZIMENTO .........................................................................................................20
14. PROCEDIMENTOS PARA BENS DE INFORMÁTICA ........................................................................20
15. SÍMBOLOS NACIONAIS ........................................................................................................................21
16. LEIS E PRINCÍPIOS ................................................................................................................................21
17. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO ...............................................................................................................22
18. BAIXA DO MATERIAL ..........................................................................................................................23
19. RELATÓRIO MENSAL DE BENS MÓVEIS (RMB) .............................................................................23
20. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, UNIÃO,
AUTARQUIA E FUNDAÇÃO .......................................................................................................................24
ANEXO A .......................................................................................................................................................26
ANEXO B .......................................................................................................................................................27
ANEXO C .......................................................................................................................................................28
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1. APRESENTAÇÃO

O presente manual de procedimentos tem por finalidade regulamentar e disciplinar o


registro e manipulação dos bens materiais de propriedade do Instituto Federal do Pará no âmbito
da Reitoria no que tange bens móveis compreendidos estes como o conjunto de móveis,
equipamentos, acessórios, utensílios, veículos em geral de modo afixar responsabilidades dos
diversos setores e agentes públicos em seu registro e manuseio.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

O instrumento em questão aborda sobre o controle patrimonial de bens móveis que


integram o patrimônio desta Reitoria.
Os procedimentos citados neste manual se fundamentam na Lei Federal nº 4.320, de 17
de março de1964, na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, Decreto nº 99.658, de 30 de
outubro de 1990, Decreto nº 6.087, de 20 de abril de 2007.
Para um melhor entendimento dos conceitos utilizados nos procedimentos deste Setor
de Patrimônio/Reitoria apresentamos o quadro abaixo.

TERMO CONCEITO
Consiste na operação de transferência do direito de propriedade do
Alienação material, mediante venda, permuta ou doação. Os bens a serem
alienados deverão ter seu valor reavaliado conforme preços
atualizados e praticados no mercado.
Procedimento no qual o servidor reconhece fisicamente os itens
constantes em determinada Nota Fiscal. O ateste, que será feito
Ateste através de carimbo, obrigatoriamente deverá expressar a data do
recebimento, assinatura e carimbo do responsável na frente da Nota
Fiscal contendo informações como nome completo, nº do SIAPE e
Cargo/Função
Baixa de bens Equipara-se ao desfazimento
Bem alienável É o bem móvel ou imóvel inservível no âmbito do Instituto Federal
do Pará
Bem alienável de É o bem que apresenta desgaste prematuro ou obsolescência e
recuperação possui rendimento precário, cuja recuperação seria onerosa, salvo
antieconômica aquele de valor histórico que poderá ser aproveitado pelo IFPA
São bens que não podem ser substituídos por outros da mesma
espécie, quantidade e qualidade. Logo, todo bem móvel único é
Bem infungível infungível, assim como todo bem imóvel. São infungíveis as obras
de arte, bens produzidos em série que foram personalizados, entre
outros.
É o bem considerado ocioso, cuja recuperação é antieconômica ou
Bem inservível impossível, não sendo, portanto, viável sua utilização em qualquer
atividade relacionada ao serviço prestado.
Objeto ou material que se pode transportar de um lugar para outro e
que, para efeito de controle, pode ser classificado como material
Bem móvel permanente ou de consumo (portátil, não portátil, de uso individual
ou coletivo) e no elemento de despesa previsto na legislação em
vigor.
Bem ocioso ou É aquele que não possui mais serventia à determinada Unidade ou
setor, mas que pode ser aproveitado por outra. Não havendo
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recuperável interesse de nenhum setor e/ou Unidade do IFPA em recebê-lo, o


bem deverá ser doado a outro órgão na forma da legislação
específica.
É o rol de bens patrimoniais confiados pelo Dirigente máximo da
Carga Patrimonial unidade a um servidor para a execução das atividades de sua
unidade.
Cessão É o empréstimo realizado entre o IFPA e outros órgãos públicos.
Processo realizado por meio de termo de cessão
Comodato É o empréstimo realizado entre a IFPA e empresas privadas.
Processo realizado por meio de contrato ou convênio
Consiste no processo de exclusão de um bem do acervo patrimonial
da instituição, de acordo com a legislação vigente e expressamente
autorizada pelo Dirigente máximo do IFPA. Após a conclusão do
Desfazimento de bens
processo de desfazimento deverá ser realizada a baixa dos bens nos
registros patrimoniais.

É feito a partir de um ofício do dirigente da unidade determinando a


operação (este documento, por convenção, equivale ao documento
Incorporação de um de origem do bem). Um tombamento por incorporação ocorre
bem quando não é possível identificar a origem dos recursos de um bem
que se encontre pelo menos a dois exercícios (anos) no acervo do
IFPA.
Consiste no levantamento físico e financeiro de todos os bens da
Inventário Instituição, para a perfeita compatibilização entre o registrado na
Contabilidade e o existente fisicamente.
São bens não passíveis de incorporação que, em razão de seu uso
Material de Consumo corrente e da definição da Lei nº 4.320/64, perde normalmente sua
identidade física ou tem utilização limitada há dois anos.
É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua
Material Permanente identidade física ou tem sua durabilidade superior a dois anos (Lei
nº 4.320/64).
É o documento oficial do qual a despesa é contabilizada. Somente
após a emissão da Nota de Empenho é que o requisitante estará apto
Nota de Empenho
a adquirir produtos ou contratar serviços solicitados por meio de
processo
É o conjunto de bens e direitos, tangíveis ou intangíveis, onerados
ou não, adquiridos, formados ou mantidos com recursos públicos,
Patrimônio Público integrantes do patrimônio de qualquer entidade pública ou de uso
comum, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios
futuros inerentes à prestação de serviços públicos.
Troca de bens entre órgãos. Permitida exclusivamente entre órgãos
ou entidades da Administração Pública, conforme Lei nº 8.666/93,
Permuta
Art.17 – II – alínea b. O processo necessita de autorização do
Dirigente máximo do IFPA.
São deveres do servidor (professor ou técnico), no que diz respeito
ao Patrimônio: zelar pela economia do material do IFPA e pela
Responsabilidade
conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização. O
Patrimonial
servidor é responsável pelas irregularidades a que der causa e pelos
prejuízos delas resultantes.
Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos:
SIPAC permite o gerenciamento de materiais (consumo e permanente),
tramitação de processos e emissão de requisições.
Termo Circunstanciado Administrativo: instrumento introduzido
pela Instrução Normativa - CGU nº 04, de 17/02/2009, o qual
T.C.A. estabelece a possibilidade de se realizar uma apuração simplificada,
a cargo da própria unidade de ocorrência do fato, à margem do
sistema correcional. ANEXO C
Termo de Documento emitido em 02(duas) vias, pelo Consignatário da
Responsabilidade Unidade
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É o processo de inclusão (entrada) de um bem permanente no


sistema de controle patrimonial do IFPA. Isso significa dizer que o
bem que entra no acervo da instituição apresentará igualmente um
aporte de recursos no balanço patrimonial. Por interferir no balanço
Tombamento patrimonial, essa operação é atribuição exclusiva do Setor de
Patrimônio. O tombamento deve ser realizado sempre no momento
em que o bem entra fisicamente nas Unidades e envolve desde o
lançamento dos bens e assinatura e arquivamento dos Termos de
Responsabilidade
Constitui na mudança da responsabilidade pela guarda e
conservação de um bem permanente e ocorre nas seguintes
Transferência de bens situações: a) quando há alteração no responsável pelo local onde o
bem está situação. b) quando o bem é transferido de um local de
guarda para outro.

3. MATERIALPERMANENTE

É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física e/ou tem
uma durabilidade superior a 02 (dois) anos. Sua aquisição é realizada em despesa de capital1 e
possui controle individualizado.

4. AQUISIÇÃO
Os materiais componentes do patrimônio/Reitoria são adquiridos mediante compra,
doação, permuta,cessão ou produção interna assim definidas:
MODALIDADE DEFINIÇÃO

Compra Aquisição remunerada de material com utilização de recursos


orçamentários.
Doação Aquisição em que os materiais são entregues gratuitamente a
Reitoria por entidades públicas ou privadas.
Permuta Troca de materiais entre a Reitoria/IFPA e outros órgãos ou
entidades da Administração Pública.
Ocorre quando materiais são entregues a Reitoria /IFPA com
transferência gratuita de posse e direito de uso, por órgãos ou
Cessão
entidades da Administração Pública.

Bens Gerados em
São aqueles produzidos no próprio órgão
Produção Interna

5. CLASSIFICAÇÃO
a) Quanto à forma de utilização, um bem móvel é classificado em:

CLASSIFICAÇÃO CONCEITO
De uso individual Quando apenas uma pessoa o utiliza contínua e constantemente
De uso coletivo ou Quando for utilizado por várias pessoas dentro do setor*
comum

1
Despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente
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Nota*: Neste caso os bens ficam na responsabilidade do chefe de setor.

b) Quanto à situação Patrimonial, um bem é classificado como:

CLASSIFICAÇÃO CONCEITO
Bom Quando estiverem perfeitas condições e em uso normal
Ocioso Quando, embora esteja em perfeitas condições, não está sendo usado
Quando estiver avariado e sua recuperação for possível e orçar, no
Recuperável
máximo, até 50 % (cinquenta por cento) de seu valor de mercado
Quando estiver avariado e sua recuperação orçar mais do que 5 0 %
( cinqüenta por cento) de seu valor de mercado ou seu rendimento
Antieconômico
for precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou
obsoletismo
Quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina
Irrecuperável devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade
econômica de sua recuperação

6. RECEBIMENTO

Compete ao setor de Almoxarifado/Reitoria, o recebimento de bens móveis em materiais


adquiridos. Ao dar entrada no Almoxarifado, o bem deve estar acompanhado conforme abaixo:

MODALIDADE DOCUMENTOS
Compra Nota Fiscal e empenho / fatura correspondente
Termo de transferência, nota fiscal ou outro documento
Doação, Permuta
comprobatório que oriente o registro do bem no Sistema de
ou Cessão
Controle de Material e contábil

Bens Gerados em Documento com estimativa do custo de sua produção ou valor


Produção Interna de avaliação de mercado

RECEBIMENTO PROVISÓRIO

É o ato pelo qual o material é entregue ao setor de Almoxarifado desta Reitoria ou em


local previamente designado, no caso dos Campi tutelados, não implicando aceitação.
A prova do recebimento é constituída pela assinatura do responsável no documento fiscal
e serve apenas como ressalva ao fornecedor, para os efeitos de comprovação da data da entrega.

RECEBIMENTO DEFINITIVO (ACEITE)

É o ato pelo qual o servidor competente ou comissão designada, declara, na Nota Fiscal
ou em outro documento hábil, que o material recebido satisfaz às especificações contratadas,
consoante o art. 73da Lei 8.666/93.
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REGISTROPATRIMONIAL

Procedimento administrativo que consiste em incluir no cadastro patrimonial da Reitoria


as características, especificações, número de tombamento, valor de aquisição e demais
informações sobre um bem permanente adquirido.
O Registro Patrimonial atribui uma conta patrimonial do Plano de Contas da
Administração Pública Federal a cada material de acordo com a finalidade para a qual foi
adquirido.
O valor do bem a ser registrado é o constante do respectivo documento fiscal, de doação,
permuta,cessão,produção interna ou avaliação.

Quadro.1- Rotinas de recebimento provisório, aceite e inclusão de bens

AÇÃO PROCEDIMENTOS PRAZO


Informa o
servidor que
motivou a
Setor de Almoxarifado recebe material junto com nota fiscal e empenho compra em até

ou outro documento equivalente a aquisição (RECEBIMENTO 02(dois) úteis, a
ETAPA
PROVISÓRIO). contar da data de
recebimento do
bens no
almoxarifado
o servidor
demandante da
Setor de almoxarifado informará ao servidor requisitante da compra
compra terá até 05
para ateste da nota fiscal. Caso o material esteja em desacordo com o
(dois) dias uteis
2ª solicitado, o almoxarifado entrará em contato com o fornecedor de
para atestar a nota
ETAPA imediato para correção da alteração. Se os Bens estiverem em
fiscal a partir da
conformidade com o solicitado o servidor demandante da compra dará
data em que foi
o recebimento definitivo (ACEITE);
convocado para
verificação
Após recebimento definitivo, o setor de Almoxarifado, encaminhará a 02 (dois) dias úteis

nota Fiscal atestada via processo para o Setor de Patrimônio para fins a contar da data de
ETAPA
de tombamento e registro; ateste
Restituir em até 05
(dias) úteis, se
Setor de Patrimônio lança número de tombo equivalente aos bens na
possível, ao setor
4ª nota fiscal, digitaliza e copia nota fiscal e empenho para arquivo no
de Almoxarifado a
ETAPA setor e registra o bem na planilha e sistema de controle(Cefet) de
contar da data de
Patrimônio (REGISTRO PATRIMONIAL)
recebimento do
processo.
FIM DO FLUXO
5ª Por fim, o setor de Patrimônio restitui o processo/ou documento ao DE
ETAPA Almoxarifado para providências relativas a pagamento INCORPORAÇÃO
DOS BENS
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7 .TOMBAMENTO

Consiste na formalização da inclusão física de um material permanente no acervo do


Instituto Federal do Pará/Reitoria, com a atribuição de um número único de registro patrimonial.

O número de tombamento é aposto mediante gravação, fixação de plaqueta, etiqueta ou


qualquer outro método adequado às características físicas do bem e é único para a Reitoria.

Na fixação de plaqueta, deverão ser observados os seguintes aspectos:


a) Colocar em local de fácil visualização para efeito de identificação,preferencialmente na
parte frontal do bem;
b) Evitar fixar plaqueta em partes que não ofereçam boa
aderência;
c) Evitar áreas que possam acarretar a deterioração da plaqueta.

NOTA: O SERVIDOR DEVERÁ INFORMA DE IMEDIATO O SETOR


DEPATRIMÔNIO/REITORIA VIA E-MAIL (patrimonio.reitoria@ifpa.edu.br) CASO O
EQUIPAMENTO DE SUA RESPONSABILIDADE OU DO SETOR ESTEJA SEM A
PLAQUETA DE TOMBAMENTO.

PLAQUETA

8. DISTRIBUIÇÃO, TERMO DE RESPONSABILIDADE E


CONTROLE PATRIMONIAL

O setor de Patrimônio distribui o material permanente de forma a atender ao pedido


gerador de sua compra.

Nenhum material permanente pode ser distribuído a qualquer servidor sem a


respectiva Carga Patrimonial,que se efetiva com assinatura de Termo de responsabilidade
de bens.Carga Patrimonial é a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de material pelo
seu consignatário.(ANEXO B)

A instrução Normativa nº 205/88, em seu item 7.11 determina que: “ Nenhum


equipamento ou material permanente poderá ser distribuído a unidade requisitante sem a
respectiva carga, que se efetiva com o competente termo de responsabilidade assinado pelo
consignatário. Os termos de responsabilidade devem ser emitidos pelo setor de patrimônio em
duas vias e assinados pelo responsável pela guarda e conservação do bem. Uma via será
arquivada no setor de patrimônio e a outra será entregue ao signatário”
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Nota: O servidor terá prazo de até 05 (cinco) dias úteis para devolução de termo
de responsabilidade assinado, a contar da data de notificação para assinatura, que poderá
ser realizada por meio de processo ou via e-mail. (Unidade tutelada)
Em caso de ausência de Aceite de assinatura Termo do termo de responsabilidade,o
Patrimônio informará a Diretoria Administrativa para devidas providências.
Descarga Patrimonial se efetiva com a transferência de responsabilidade pela guarda do
material. É necessária comunicação imediata ao Setor de Patrimônio com a informação do
número do tombamento e o motivo. (ANEXO A)

9 .RESPONSABILIDADE POR USO,GUARDA E CONSERVAÇÃO


Ao servidor responsável pela Carga Patrimonial cabe zelar pelo uso, guarda e
conservação, devendo comunicar qualquer irregularidade ocorrida com o bem. Compete
ao responsável pela Carga Patrimonial :
a) solicitar ao Patrimônio/Reitoria, no início de suas atividades na unidade para a qual foi
designado, que seja lavrado o Termo Geral de Responsabilidade dos Bens que serão mantidos
sob sua guarda;
b) conferir e certificar o Material Permanente existente sob sua guarda e solicitar ao Setor de
Patrimônio a Descarga Patrimonial do Termo de Responsabilidade assumido, quando
dispensado das atribuições na unidade para a qual foi designado;
c) adotar medidas e estabelecer procedimentos complementares às normas constantes deste
Manual, que visem a garantir o efetivo controle do Material Permanente existente em sua
unidade;
d) realizar conferência periódica, parcial ou total, sempre que julgar conveniente e oportuno,
independentemente do inventário anual;
e) supervisionar as atividades relacionadas como bom uso e guarda dos bens localizados em sua
Unidade.
Compete a todos os servidores da Reitoria:

a) dedicar cuidado aos bens do Acervo Patrimonial, bem como ligar, operar e desligar
equipamentos conforme as recomendações e especificações de seu fabricante;
b) adotar providências que preservem a segurança e conservação dos bens móveis existentes em
seu Setor;
c) manter os bens de pequeno porte em local seguro;
d) comunicar,o mais breve possível, à Chefia imediata ou à Empresa de Segurança a ocorrência
de qualquer irregularidade envolvendo os Bens relativos ao patrimônio da Reitoria,
providenciando, em seguida, a comunicação escrita.
Todo servidor poderá ser chamado à responsabilidade pelo dano que, dolosa ou
culposamente, causar a qualquer material que esteja ou não sob sua guarda.
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11.ROTINAS DE PATRIMÔNIO/REITORIA

Diversas atividades são realizadas pelo Setor de Patrimônio/Reitoria, a fim de preservar os


bens patrimoniais da instituição, bem como manter os controles devidos para emissão de
informações a unidades internas e/ou externas. Sendo assim, abaixo seguem orientações quanto
aos procedimentos a serem tomados em cada caso.

AÇÃO TRANSFERÊNCIA DE BENS ENTRE SETORES DA REITORIA


Procedimento solicitado pelo setor cedente que se utiliza desta ação
PROCEDIMENTOS para transferir um bem a outro setor no âmbito desta reitoria. O
setor de Patrimônio deve ser informado em até 03 (três) dias úteis
sobre a movimentação.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA Encaminhar ao Setor de Patrimônio a declaração de
transferência preenchida e assinada. (Anexo A)
FLUXO Setor cedente Setor de Patrimônio

TRANSFERENCIA DE BENS ENTRE REITORIA E UNIDADES


AÇÃO
GESTORAS NO AMBITO IFPA
Procedimento solicitado pela Unidade cedente que se utiliza desta
PROCEDIMENTOS ação para transferir um bem à outra Unidade. Deve ser instruído
processo destinado a PROAD.
*Memorando da Unidade interessada no bem;
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA *Memorando da Unidade cedente mencionando a localização e o
número de tombamento do bem e a autorização para a
transferência;notas fiscais e empenhos.
FLUXO Setor cedente PROAD Setor Patrimônio

MOVIMENTAÇÃO EXTERNA DE BENS DO IFPA/REITORIA


AÇÃO
PARA OUTROS ÓRGÃOS
Procedimento iniciado pelo órgão solicitante que se utiliza desta
ação para utilização de bens do IFPA, ainda que por tempo
PROCEDIMENTOS determinado por meio de Cessão. O setor de Patrimônio deve ser
informado de imediato sobre a movimentação via processo para
que sejam tomadas as providências cabíveis
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA • Ofício do órgão solicitante ao Gabinete do IFPA
Órgão solicitante Gab.Reitoria Proad
FLUXO
Setor de Patrimônio
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AÇÃO EXTRAVIO OU DANO

PROCEDIMENTOS O servidor do Setor e/ou unidade em que ocorreu o extravio ou o dano do bem
instrui processo junto ao Gabinete Reitoria informando sobre o ocorrido
*Memorando do Detentor do Bem comunicando o fato ao Dirigente da
unidade Gestora, imediatamente após a ocorrência;
Ofício do dirigente à Polícia Federal;
Federal se for o caso
*Parecer e outros documentos produzidos pela comissão de sindicância
designada para apurar o fato, caso a autoria seja desconhecida;
desconhecida
DOCUMENTAÇÃO
*Laudo pericial;
NECESSÁRIA *Despacho do dirigente da Unidade gestora e do conselho superior do IFPA
autorizando à baixa;
*Baixa patrimonial, a ser realizada pelo setor de patrimônio no sistema
patrimonial da Unidade Gestora;
*Encaminhamento à área contábil para os devidos registros contábeis, no
sistema Siafi.
Servidor Chefe imediato Gabinete Reitoria POLÍCIA
FLUXO
FEDERAL PROAD Setor de Patrimônio
Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo
desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem
como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material,
esteja ou não sob sua guarda (IN 205/88 – Item m 10). Posteriormente será
lavrado o Termo Circunstanciado Administrativo – TCA (ANEXO C), quando
OBSERVAÇÕES for possível, a identificação de quem deu causa ou responsável pelo bem.
Caracterizada a existência de responsáveis pela avaria e/ou desaparecimento
do material,
material, conforme o caso serão aplicadas além de outras penas cabíveis, as
constantes no subitem 10.3 da IN 205/88 e ainda no que couber a Instrução
Normativa CGU nº 04, de 17 de fevereiro de 2009.

O servidor deverá comunicar de IMEDIATO sobre ocorrido

AÇÃO FURTO (sem ação de violência) E/OU ROUBO (sob


ameaça e/ou uso de violência)
O servidor do Setor e/ou unidade em que ocorreu o extravio
PROCEDIMENTOS ou o dano do bem instrui processo junto ao Gabinete Reitoria
informando sobre o ocorrido
*Memorando do Detentor do Bem comunicando o fato ao
Dirigente da unidade Gestora, imediatamente após a
ocorrência;
*Ofício do dirigente à Polícia Federal; se for o caso
*Parecer e outros documentos produzidos pela comissão de
sindicância designada para apurar o fato, caso a autoria
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA seja desconhecida;
*Laudo pericial;
*Despacho do dirigente da Unidade gestora e do conselho
superior do IFPA autorizando à baixa;
*Baixa patrimonial,
monial, a ser realizada pelo setor de patrimônio
no sistema patrimonial da Unidade Gestora;
*Encaminhamento à área contábil para os devidos registros
contábeis, no sistema Siafi.
Servidor Chefe imediato Gabinete Reitoria POLÍCIA
FLUXO
FEDERAL PROAD Setor de Patrimônio
Deverá ser instaurada a Comissão de Sindicância Interna
para apuração dos fatos e circunstâncias, após a conclusão
do processo, o mesmo deverá ser encaminhado ao Setor de
OBSERVAÇÕES Patrimônio/Reitoria para os procedimentos necessários
quanto à baixa do bem.
O servidoror deverá comunicar de IMEDIATO sobre
ocorrido
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INFORMATIVO: TERMO CIRCUNSTANCIA DO ADMINISTRATIVO


(TCA)
DÚVIDAS RESPOSTAS
Quando se tem notícia apenas genérica de dano ou de
desaparecimento de bem público, de mercadoria apreendida e de
extravio de processo administrativo, sem nenhum indício que aponte o
possível autor ou responsável pelo fato, não se justifica, de plano,
instaurar a onerosa e residual sede administrativa disciplinar, com todos
os ônus que lhe são inerentes.
Repisa-se aqui que o simples fato de se identificar quem tem o nome
Como proceder em caso de dano e desaparecimento de
consignado em termo de responsabilidade e/ou quem tinha o bem sob
bem?
guarda ou uso no momento do sinistro não tem o condão de autorizar
qualquer ilação acerca de algo muito mais grave e residual, que é a
possibilidade de responsabilização administrativa. Somente se cogita de
tal responsabilização se houver, no mínimo, indícios de conduta culposa
ou dolosa de servidor.
A partir da análise de cada caso em particular, a Administração Pública
poderá ou não instaurar procedimento apuratório de responsabilidade.
O Termo Circunstanciado Administrativo – TCA, é um instrumento
introduzido pela Instrução Normativa - CGU nº 4, de 17/02/09, o qual
estabelece a possibilidade de se realizar uma apuração simplificada, a
Em que consiste o Termo Circunstanciado Administrativo? cargo da própria unidade de ocorrência do fato, à margem do sistema
correcional. Assim, o TCA pode ser usado para casos de dano ou
desaparecimento de bem público que implicar prejuízo de pequeno
valor.
O TCA foi instituído objetivando a eficiência e a racionalização do
emprego dos recursos públicos, como uma alternativa - sob
Qual o objetivo do TCA?
determinadas condições de aplicação - ao oneroso rito disciplinar, cujo
custo por vezes é desproporcional em relação ao benefício obtido.
É aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem
extraviado ou danificado seja igual ou inferior ao limite legal
O que é considerado prejuízo de pequeno valor?
estabelecido como de licitação dispensável que atualmente é de R$
8.000,00 (Lei nº 8.666/93, art. 24, inc. II)
O limite monetário a ser considerado para se avaliar se o
prejuízo é de pequeno valor deve ser aquele sob o qual o O limite a ser levado em conta é aquele correspondente ao preço de
bem se encontra registrado contabilmente na Administração mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado
ou aquele de mercado no momento da avaliação para no momento da avaliação para eventual ressarcimento.
eventual ressarcimento?
Não. Em razão de o referido valor ser considerado um critério objetivo
para identificar aquelas situações passíveis de serem apuradas pela via
O valor definido na IN CGU nº 04/2009 para considerar o
simplificada do TCA, tal valor não poderá ser abrandado ou agravado
prejuízo como sendo de pequeno valor pode ser flexibilizado
em nenhuma hipótese. Assim, caso se verifique que o prejuízo causado
pela autoridade competente para lavrar o TCA ou pela
ao erário ultrapasse ainda que minimamente aquele limite, os fatos
autoridade que irá proferir o julgamento?
deverão ser apurados por meio de processo administrativo disciplinar ou
sindicância.
Não. A apuração simplificada por TCA também pode ser utilizada em
O TCA se aplica apenas a bens devidamente patrimoniados casos de danos ou extravio a bens que, de qualquer forma, estejam
pelo órgão público? provisoriamente sob a guarda da Administração, como, por exemplo,
bens retidos ou apreendidos.
Não. Em casos de danos ou extravios de processos administrativos,
O TCA se aplica para situações que acarretem danos ou independente de eventuais valores financeiros que neles sejam
extravios de processos administrativos no âmbito de órgãos discutidos, a apuração deve ser feita por meio de sindicância
públicos, independente de valores financeiros de que, investigativa, visto que, no caso, o valor de um processo pode ser
porventura, tratem aqueles processos? incomensurável. Além disso, a medida de reconstituição dos autos não
se confunde com aquiescência em restituir algum valor.
O TCA veio resolver de forma eficaz problemas relacionados com dano
ou extravio de bem de pequeno valor, fazendo com que o servidor
culpado tenha a possibilidade de ressarcir ao erário o valor
correspondente ao prejuízo causado, encerrando com isso a apuração
para fins disciplinares. Mas esta é uma possibilidade, nunca uma
É possível lavrar o TCA sem identificar responsáveis ou imposição, vez que o ressarcimento via TCA só ocorre de maneira
envolvidos? consensual, quando há aceitação de pagamento pelo responsável.
No caso do autor ou responsável pela ocorrência não ser identificado,
não devemos falar em lavratura de TCA, vez que a IN nº 4, de 17 de
fevereiro de 2009, em seu artigo 2º, parágrafo 1º, dispõe que o TCA
deverá conter, necessariamente, a qualificação do servidor envolvido,
pressupondo então que haja servidor envolvido nos fatos.
Uma conduta será considerada DOLOSA quando o servidor envolvido
tiver danificado ou extraviado o bem de maneira intencional, ou seja, ele
previu que o dano ou o extravio poderia acontecer – o servidor tinha
consciência disso – e, mesmo assim, prosseguiu na realização da
O que significam os termos “conduta dolosa” e “conduta
conduta que, ao final, danificou ou extraviou o bem público. Já a
culposa” mencionados na IN CGU nº 04/2009?
conduta culposa acontecerá quando o servidor envolvido tiver
extraviado ou danificado o bem sem a intenção de fazê-lo, de modo que
o dano ou o extravio somente aconteceu em razão de uma falta de
cuidado daquele servidor.
(I) Quando o fato que ocasionou o extravio ou o dano ao bem público
decorreu do uso regular deste ou de fatores que independeram da ação
Quais as situações que poderão ser solucionadas através da
do servidor ou (II) quando o bem tiver sido extraviado ou danificado em
apuração simplificada por TCA?
razão de conduta culposa do servidor e este tiver realizado o adequado
ressarcimento ao erário correspondente ao prejuízo causado.
Não. Tal prestação de serviço poderá ser efetuada por terceiro
Se o servidor optar pelo ressarcimento através de prestação
escolhido pel servidor envolvido ou indicado pela Administração;
de serviço que restitua ao bem as condições anteriores, este
contudo, em ambos os casos, o preço cobrado pelo terceiro para a
serviço deverá ser realizado pessoalmente pelo servidor?
realização do serviço será custeado pelo servidor.

Quem atestará se o serviço foi prestado adequadamente? Esta incumbência será do responsável pela gerência de bens e
materiais da unidade administrativa, que poderá solicitar o apoio de área
técnica especializada quando o bem apresentar características mais
complexas, como no caso de bens de informática.
13

Não. O TCA consiste apenas em um instrumento processual empregado


pela Administração para se apurar de forma simplificada as situações
descritas na IN CGU nº 04/2009, de modo que o ressarcimento ao erário
somente acontecerá quando o servidor livremente optar por realizá-lo
A apuração por meio de TCA pode obrigar o servidor a
através de uma das formas indicadas na IN e desde que atenda as
ressarcir ao erário o prejuízo decorrente do extravio ou
exigências ali descritas. Em nenhuma hipótese a Administração poderá
dano?
coagir o servidor envolvido a efetuar o ressarcimento por meio do
procedimento do TCA.
Instaurado o TCA, o servidor envolvido poderá realizar o Sim. O servidor envolvido poderá realizar o ressarcimento ao erário
ressarcimento mesmo após o parecer da autoridade desde que ainda não tenha sido instaurado processo administrativo
responsável pela lavratura ou o julgamento proferido pela disciplinar ou sindicância para apurar o fato que ocasionou o extravio ou
autoridade competente? o dano.
O TCA deve ser protocolizado em forma de processo administrativo, que
conterá como folha inicial o modelo de formulário anexo à Portaria CGU-
Como deve ser instaurada a apuração simplificada por TCA?
CRG nº 513/2009 sendo dispensado o formalismo de publicar ato de
instauração ou de designação.
De acordo com o art. 2º da IN CGU nº 04/2009, a autoridade
competente para instaurar, conduzir e lavrar o TCA é o chefe do setor
responsável pela gerência de bens e materiais da unidade
Quem é responsável para instaurar e conduzir o TCA? administrativa, de modo que tal procedimento não deverá ter o seu
trâmite realizado por meio das corregedorias eventualmente existentes
nos órgãos.
Não. Vale lembrar que o TCA consiste apenas em um instrumento
processual empregado pela Administração para se apurar de forma
simplificada os casos de extravio ou dano a bem público que implicar
em prejuízo de pequeno valor. Caso ao final do TCA fique
demonstrada a existência de indícios de conduta dolosa por parte do
Com a criação do TCA, foi extinta a apuração de prejuízos
servidor ou que este cometeu o ato por culpa e, neste caso, não quis
de pequeno valor por meio de sindicância ou processo
promover o adequado ressarcimento ao erário, a Administração
administrativo disciplinar?
continuará com o dever de apurar os fatos por meio de processo
administrativo disciplinar ou sindicância.
Sim. Desde que o processo não tenha sido encerrado com a decisão
Apurações atualmente em curso no Poder Executivo
da autoridade julgadora, os procedimentos administrativos em curso no
Federal que tratem sobre extravio ou dano a bem público
Poder Executivo Federal que versem sobre a matéria tratada na IN
que implicar em prejuízo de pequeno valor poderão ser
CGU nº 04/2009 poderão empregar a apuração simplificada por meio
convertidas em TCA?
do TCA.
Sim. Tal como no processo administrativo disciplinar, vigora na
apuração simplificada por TCA o princípio do formalismo moderado, ou
seja, a fim de se preservar a eficiência que se busca por meio deste
procedimento apuratório simplificado, devem ser evitados exageros
formais que dificultem ou impeçam a participação do servidor
O prazo de cinco dias para apresentação da defesa e/ou
envolvido. Assim, desde que haja fundada necessidade, a autoridade
ressarcimento poderá ser prorrogado por maior tempo?
responsável pela condução e lavratura do TCA poderá estender o
prazo de cinco dias previsto na IN CGU nº 04/2009. É o que
aconteceria, por exemplo, quando o servidor envolvido necessitasse
obter o resultado de uma perícia do DETRAN ou de algum outro órgão
quanto a uma colisão no uso de um veículo oficial.
Com a criação do TCA, o gestor não tem mais que prestar Não. Ele deverá manter e organizar os TCA realizados no seu órgão
contas sobre os extravios ou os danos a bem público que para análise na Tomada ou Prestação Anual de Contas, bem como
implicar em prejuízo de pequeno valor ocorridos em seu para verificação das unidades integrantes do Sistema de Correição do
órgão? Poder Executivo Federal.
Não. A IN CGU nº 04/2009 revogou a IN SEDAP nº 205/1988 apenas
no que diz respeito à obrigatoriedade de se apurar extravios ou danos
A IN CGU nº 04/2009 revogou totalmente a IN SEDAP nº 205,
a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor
de 08/04/1988?
exclusivamente por meio de processo administrativo disciplinar ou
sindicância.
Não. Independente do resultado a que se chegue ao final do TCA,
O resultado das apurações feitas pelo TCA deverá ser nenhum registro deve ser feito nos assentamentos funcionais do
registrado nos assentamentos funcionais do servidor servidor envolvido, pois esta medida é uma decorrência exclusiva dos
envolvido? julgamentos punitivos realizados no bojo dos processos administrativos
disciplinares.
14

Nas hipóteses de o servidor não concordar em ressarcir o prejuízo


limitado a R$ 8.000,00 culposamente causado ou de este superar o
limite ou ainda de haver indícios de conduta dolosa independentemente
do valor, a apuração de responsabilidade administrativa não pode se
encerrar na via simplificada do TCA, recaindo na regra geral, via PAD ou
sindicância punitiva, no rito contraditório estabelecido na Lei nº
8.112/90. O voluntário ressarcimento por parte do servidor, mesmo após
o prazo, desde que antes que se instaure o rito disciplinar, afasta esta
instauração.
Como proceder na hipótese do TCA não ser suficiente para Instrução Normativa - CGU nº 4, de 17/02/09 - Art. 5º É vedada a
solucionar o caso? utilização do modo de apuração de que trata esta Instrução Normativa
quando o extravio ou o dano do bem público apresentarem indícios de
conduta dolosa de servidor público.
Art. 6º Não ocorrendo o ressarcimento ao erário, de acordo com o
descrito no art. 4º, ou constatados os indícios de dolo mencionados no
art. 5º, a apuração da responsabilidade funcional do servidor público
será feita na forma definida pelo Título V da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990.
15

AÇÃO APURAÇÃO DE BENS NÃO INVENTARIADOS


PROCEDIMENTOS O Dirigente da unidade Gestora deverá compor comissão de
Sindicância por meio de instrução de processo.
a) Memorando constando relação de bens não inventariados;
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA b) Portaria de designação dos servidores que compõem a
Comissão de Sindicância
Setor de Patrimônio Dir. Administrativa PROAD
FLUXO
Gab.Reitoria
Principais atribuições da Comissão de Sindicância:

Verificar se há bens que se enquadrem nos termos do item


10.6 da Instrução Normativa 205/88, recomendando sua
baixa imediata;
• Apurar as responsabilidades pela irregularidade conforme
item 10 da Instrução Normativa 205/88, para os bens que
não se enquadrarem no item acima;
• Elaborar relatório para o dirigente da Unidade Gestora com
as conclusões e recomendações. Quando o bem for igual ou
inferior ao limite estabelecido como licitação dispensável, nos
OBSERVAÇÕES termos do art. 24, inciso II, da Lei 8666, de 21 de junho de
1993, a apuração poderá ser por intermédio de Termo
Circunstanciado Administrativo –TAC que deverá ser
lavrado pelo chefe do setor responsável pelo bem e conter:
a) qualificação do servidor público envolvido; b) descrição
sucinta dos fatos que acarretaram o extravio ou dano do
bem; c) parecer conclusivo do responsável pela sua
lavratura. Ao final do processo, este deverá ser encaminhado
ao Setor de Patrimônio/Reitoria para que o mesmo possa
tomar ciência da conclusão do processo e as devidas
providências quanto ao bem em questão

RECOLHIMENTO DE BENS PARA DEPÓSITO DE


AÇÃO INSERVIVÉIS OU ALIENÁVEIS (EXCETO PARA BENS DE
INFORMÁTICA )
Para esta ação o Setor ou Unidade Tutelada deverá justificar
PROCEDIMENTOS tal recolhimento por meio de instrução de processo junto ao
setor de protocolo .
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA • Memorando da Unidade Tutelada ou Setor citando o bem, o
número de tombamento e a justificativa para o recolhimento.
Unidade Tutelada ou Setor Protocolo PROAD
FLUXO
Dir. Administrativa Setor de Patrimônio
O setor de Patrimônio/ Reitoria emitirá o respectivo Termo de
Transferência em 03 (três) vias, retirando o bem da carga da
OBSERVAÇÕES Unidade Gestora ou Setor. Em seguida, será feito o
recolhimento do bem. Para as Unidades tuteladas, as
mesmas providenciaram a entrega a esta reitoria.
16

AÇÃO RECOLHIMENTO DE BENS DE INFORMÁTICA PARA


DEPÓSITO DE INSERVIVÉIS OU ALIENÁVEIS
Para esta ação a Unidade Tutelada ou Setor/Reitoria deverá
PROCEDIMENTOS justificar tal recolhimento por meio de instrução de processo
junto à Coordenação de Protocolo.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA *Memorando do Setor ou Unidade detentora do Bem
informando o motivo para recolhimento do material.
Unidade Gestora ou Setor Protocolo PROAD
FLUXO
Dir. Administrativa Setor de Patrimônio
O setor de Patrimônio emitirá o respectivo Termo de
Transferência em 03 (três) vias,retirando o bem da carga da
Unidade Tutelada ou Setor. Em seguida, será feito o
OBSERVAÇÕES recolhimento do bem.O Laudo Técnico emitido pela Diretoria
de Tecnologia da Informação- DTI deve classificar o bem
como ocioso, recuperável, irrecuperável ou antieconômico.
Para as Unidades tuteladas, as mesmas providenciaram a
entrega a esta reitoria.

AÇÃO AFIXAÇÃO DE PLAQUETAS


PROCEDIMENTOS Atividade exclusiva do Setor de Patrimônio

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA • Nota Fiscal do Bem


• Número de Tombo
FLUXO SETOR DE PATRIMÔNIO
Na colocação da plaqueta deverão ser observados os
seguintes aspectos: a) fácil visualização para efeito de
identificação; b) evitar áreas que possam curvar ou dobrar a
plaqueta; c) evitar fixar a plaqueta em partes que não
ofereçam boa aderência; d) evitar áreas que possam
acarretar a deterioração da plaqueta; e) não fixar a plaqueta
apenas por uma das extremidades; f) observar se a plaqueta
OBSERVAÇÕES não está sendo fixada sobre alguma indicação importante do
bem.Os bens patrimoniais, cujas características físicas e a
sua própria natureza impossibilitem a aplicação de plaqueta
também terão números de tombamento marcados em
separado, conforme orientação Setor de Patrimônio. Em caso
de perda, descolagem ou deterioração da plaqueta, o setor
onde o bem está localizado deverá comunicar
impreterivelmente o fato ao Setor de Patrimônio com vistas à
sua reposição.

12 .DESFAZIMENTO DE BENS

Considerando a necessidade de regulamentação do processo de desfazimento de Bens


Patrimoniais no âmbito da Reitoria/IFPA e em atendimento às disposições previstas no Decreto nº
99.658 de 30 de outubro de 1990, Decreto nº 6.087 de 20 de abril de 2007 e Instrução Normativa
nº 205 de 08 de abril de 1988 da SEDAP o setor de Patrimônio /Reitoria adotará os procedimentos
abaixo para desfazimento de bens. O desfazimento de bens consiste no processo de exclusão de um
bem do acervo patrimonial da instituição, de acordo com a legislação vigente e expressamente
autorizado pelo Reitor do IFPA/REITORIA.
17

COMISSÃO DE DESFAZIMENTO

Conforme decreto 99.658/90- “art.19. As avaliações, classificação e formação de lotes,


previstas neste decreto, bem assim os demais procedimentos que integram o processo de alienação
de material, serão efetuados por comissão especial, instituída pela autoridade competente e
composta de, no mínimo, 03 (três) servidores integrantes do órgão ou entidade interessados”.
Considerando o que diz a legislação supracitada, o Setor de Patrimônio/Reitoria, solicitará
no inicio de cada ano, ou quando houver necessidade, junto ao Gabinete desta Reitoria nomeação
de Comissão para desfazimento de bens com vigência de 12 meses.

CLASSIFICAÇÃO DE BENS PARA DESFAZIMENTO


O setor que pretende se desfazer dos bens patrimoniais deverá enviar memorando
informando o desinteresse pelos bens ao Setor de Patrimônio, acompanhada da Relação de Bens
com seus respectivos tombos a serem desfeitos. Recebida a motivação de desinteresse pelos bens,
o Setor de Patrimônio deverá solicitar ao Gabinete da Reitoria composição de Comissão de
Avaliação e desfazimento mediante Portaria, composta por 03 (três) servidores deste Instituto, de
acordo com o art. 19 do Decreto nº 99.658/90. A Comissão de Avaliação e desfazimento deverá
examinar os bens no local onde se encontram, no caso Reitoria.
Os bens ociosos que tiverem condições de serem reaproveitados por outros setores
ou Campi do IFPA devem ter sua disponibilidade divulgada através de e-mail institucional ou
http://www.proad.ifpa.edu.br/bens-ociosos, contendo informações relevantes. O Setor ou Campi
interessado terá 05 dias úteis para manifestação de interesse. Caso haja interesse, o Setor de
Patrimônio/Reitoria deverá ser comunicado através de memorando solicitando a transferência do
patrimônio e de responsabilidade ao interessado. Caso não haja interesse, o bem entrará em
processo de desfazimento.
A Comissão de Avaliação e Desfazimento deverá elaborar Laudo de Avaliação de Bens
verificando as condições do material considerado genericamente inservível para o IFPA/Reitoria,
classificando-o conforme os seguintes critérios previstos no art. 3º, parágrafo único do Decreto
nº 99.658/90:

• Ocioso: Quando embora em perfeitas condições de uso que não estiver sendo aproveitado;

• Recuperável: Quando sua recuperação seja possível e orçada a 50% (cinqüenta por cento)
de seu valor de mercado;

• Antieconômico: Quando sua manutenção for onerosa( acima de 50% do seu valor de
mercado), ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro
ou obsoletismo.

• Irrecuperável: quando não mais puder ser utilizado para o fim a qual se destina devido à
perda de suas características ou a inviabilidade econômica de sua recuperação.

• Outras formas de desfazimentos

Renúncia ao direito de propriedade do material, mediante inutilização ou abandono:


18

A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça vital
para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes, de qualquer natureza, para a
Administração Pública Federal. São motivos para a inutilização de material, dentre outros:

a sua contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação


por assepsia;
a sua infestação por insetos nocivos, com risco para outro animal;
a sua natureza tóxica ou venenosa;
a sua contaminação por radiatividade;
o perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros.

Obs: Comissão de Avaliação e Desfazimento deverá separar os bens conforme a sua


classificação e características patrimoniais.

DESTINAÇÃO DOS BENS

Os bens serão destinados conforme os casos descritos abaixo:


- Ocioso ou recuperável: será doado para outro órgão ou entidade da Administração Pública
Federal direta, autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de quaisquer dos demais
Poderes da União (art. 15, inciso I, do Decreto nº 99.658/90).

- Antieconômico: para Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal, empresas públicas,
sociedade de economia mista, instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo
Governo Federal, e as Organizações da Sociedade civil de interesse Público.

- Irrecuperável: para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo


Federal e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (art. 15, inciso III do Decreto nº
99.658/90). A Comissão de Avaliação e desfazimento deverá documentar a doação mediante
Termo de Doação.
Em atenção ao Decreto 99.658/90, art.16- “Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da
alienação de material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua
descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono após a retirada das partes economicamente
aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio”

APROVEITAMENTO DOS BENS

Após realização do inventário anual de bens móveis ou de forma esporádica a Comissão de


inventário poderá detectar a existência de bens não utilizados na unidade que poderão ser melhor
aproveitado conforme o interesse público e se processará pela movimentação,alienação e outras
formas de desfazimento de bens públicos, a seguir:
19

a) Transferência
Modalidade de movimentação de material dentro da própria instituição, com troca de
responsabilidade, de um campus para outro, ou da Reitoria para um campus, e vice e versa.

b) Por Cessão
Modalidade de movimentação de material do acervo, com transferência gratuita de posse e
troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta,
autárquica e fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros integrantes de qualquer
dos demais Poderes da União;
O art. 4° do decreto 99.658/90 em seu inciso 2° determina: "Quando envolver entidade
autárquica, fundacional ou integrante dos Poderes Legislativo e Judiciário, a operação só
poderá efetivar-se mediante doação".

c) Por Alienação
Operação de transferência do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou
doação:

Venda: os bens inservíveis classificados como irrecuperáveis ou antieconômico poderão ser


vendidos mediante concorrência, leilão ou convite, seguindo todas as determinações contidas
na Lei n°. 8666/93
Doação: permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência socioeconômica relativamente à escolha de outra de alienação,
não devendo acarretar quaisquer ônus para os cofres públicos.
Permuta: Troca de bens , permitida exclusivamente entre órgãos ou entidade da
Administração Pública. Decreto 99.658/90 - At1. 7° - Nos casos de alienação, a avaliação
do material deverá ser feita em conformidade com os preços atualizados e praticados no
mercado.
Decreto 99.658/90- art.7º- Nos casos de alienação, a avaliação do material deverá ser feita em
conformidade com os preços atualizados e praticados no mercado.

Parágrafo único. Decorridos mais de sessenta dias da avaliação, o material deverá ter o seu valor
automaticamente atualizado, tomando-se por base o fator de correção aplicável às demonstrações
contábeis e considerando- e o período decorrido entre a avaliação e a conclusão do processo de
alienação.

PRÉ-REQUISITO PARA DESFAZIMENTO


I – Existência de bens classificados como inservíveis, conforme determinação do Decreto nº
99.658/90.

II – Avaliação dos bens inservíveis por comissão especialmente instituída pelo Reitor do IFPA,
cujas atribuições são:
20

• Classificar os bens inservíveis come: Ociosos, Recuperáveis, Antieconômicos e


Irrecuperáveis;
• Formar lotes de bens conforme a sua classificação e características patrimoniais;
• Instruir os processos de desfazimento conforme a classificação dos bens inservíveis.

13. PROCESSO DE DESFAZIMENTO


As exigências do Decreto nº 99.658/90, o Decreto nº 6.087/2007 bem come a Instrução Normativa
nº 205 da SEDAP, o processo de desfazimento deverá ser composto por:

• Memorando do setor e/ou Unidade tutelada informando sobre bens inutilizados;


• Relação dos bens para desfazimento com nota fiscal e número de tombo
• Portaria de designação da Comissão de Avaliação e desfazimento;
• Laudo de avaliação dos bens;
• Cópia do ofício e das planilhas enviados à Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação se for o caso;
http://www.comprasnet.gov.br/orientacoesparadesfazimento.html
• Justificativa do desfazimento;
• Termo de doação, termo de inutilização ou justificativa de abandono, se for o caso;
• Parecer do Reitor ;
• Relação de bens baixados no Sistema de Patrimônio.
• Termo de Baixa emitido pela Diretoria de Contabilidade,Orçamento e Finanças-DCOF

14. PROCEDIMENTOS PARA BENS DE INFORMÁTICA:

Nos casos de desfazimento de microcomputadores de mesa, monitores de vídeo,


impressoras e demais equipamentos de informática, respectivos mobiliários, peças-partes ou
componentes, a Comissão de Avaliação e Desfazimento deverá enviar um ofício com respectivas
planilhas contendo informações dos bens (Anexo I) à Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informando a existência dos bens
a serem desfeitos e sua classificação conforme prevê o Decreto nº 6.087/2007.
As planilhas, neste caso, deverão ser preenchidas pelos técnicos da DTI do IFPA, de
acordo com as “Instruções para preenchimento da planilha de desfazimento, disponibilizada pela
SLTI/MPOG no site http://www.comprasnet.gov.br/orientacoesParaDesfazimento.html
A Relação de Bens (planilhas) , deverá ser encaminhada impressa e por e-mail ao Setor de
Patrimônio/Reitoria, que irá agrupar os dados antes de serem encaminhados à SLTI/MPOG. As
informações poderão ser encaminhadas mediante ofício ou por meio eletrônico desde que
certificado digitalmente por autoridade certificadora no âmbito da Infra-Estrutura de Chaves
Públicas Brasileira – ICP – Brasil.
A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação indicará a instituição receptora dos
bens, em consonância com o Programa de Inclusão Digital do Governo Federal. Não ocorrendo à
manifestação por parte da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação no prazo de 30
21

(trinta) dias, o órgão ou entidade que houver prestado informação poderá proceder ao desfazimento
dos materiais.
Para assegurar a segurança dos dados e informações do IFPA/Reitoria, devem ser retirados
todos os arquivos do HD dos computadores, de forma que estas informações não possam ser
acessadas após o desfazimento dos equipamentos.
Alguns computadores possuem etiquetas de licença de softwares que podem ser
reaproveitadas em outros equipamentos. Estas etiquetas devem retiradas dos equipamentos e
alocadas onde houver necessidade.
Os equipamentos devem ser numerados com etiquetas na seqüência informada nas
planilhas para facilitar a sua identificação. Deve-se informar também a sigla do órgão do IFPA a
qual pertence o equipamento. Exemplos:
CPU 01 – PROAD
MONITOR 02 – SETOR DE PATRIMÔNIO

15. SÍMBOLOS NACIONAIS

Estes não poderão ser doados, conforme o Decreto nº 99.658/90- art.16, parágrafo 3º- “os
símbolos nacionais, armas munições e materiais pirotécnicos serão inutilizados em conformidade
com a legislação especifica. Estes bens deverão ser recolhidos em local apropriado, (no setor do
Exército mais próximo ou Casa Civil), de acordo com a lei nº 5.700 de 01/09/1971, art.32. O
processo necessita de autorização do ordenador de despesa.
Art.32- As bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues a qualquer
Unidade Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, conforme o cerimonial peculiar.

16. LEIS E PRINCÍPIOS

De acordo com o parágrafo 10, do art.73, da lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 , a


Administração Pública não poderá fazer doações em ano eleitoral. A legislação supracitada diz
“Proíbe a doação em ano eleitoral por parte da Administração Pública, exceto nos casos de
calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais já autorizados em lei e já em
execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover
o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa”
A doação de bens de informática por meio da Secretária de Logística e Tecnologia da
Informação- SLTI, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é considerada uma das
exceções constantes do citado parágrafo, por se enquadrar nos programas sociais já autorizados
em lei, no caso, Programa de Inclusão Digital do Governo Federal.
22

17. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

Para aquisição de livros seguiremos as orientações contidas no manual do Sistema


Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, visando a seguir o que diz o
artigo 18 da Lei nº 10.753, de 31/10/2003.
O manual SIAFI em seu assunto, material bibliográfico, diz:
A aquisição de materiais bibliográficos das bibliotecas públicas deve ser classificada na
natureza de despesa 339030 - Material de Consumo - utilizando-se a Situação DSP109 - Despesas
com Aquisição de Materiais de Consumo de Uso Duradouro. Os periódicos não devem ser
incorporados ao patrimônio.
Defini-se biblioteca pública como unidade bibliotecária destinada indistintamente a todos os
segmentos da comunidade, com acervos de interesse geral, voltada essencialmente à disseminação da
leitura e hábitos associados entre um público.
O saldo da conta 1.2.3.1.1.04.02 - Coleções e Materiais Bibliográficos, referente a materiais
das bibliotecas públicas, deverão ser transferidos para a conta Material de Uso Duradouro
1.2.3.1.1.99.10, por meio da situação IMB152.
O controle patrimonial dos livros das bibliotecas públicas deverá ser simplificado, via
relação do material (relação-carga), e/ou verificação periódica da quantidade de itens requisitados,
não sendo necessário à identificação do número do registro patrimonial.
As obras raras, livros históricos/ artísticos e livros de alto custo de reposição, referentes a
bibliotecas públicas, devem ser adquiridos na forma do item 3.1 e reclassificados da conta -
Material de Uso Duradouro - 1.2.3.1.1.99.10 para a conta Coleções e Materiais Bibliográficos -
1.2.3.1.1.04.02, por meio da situação IMB151, devendo ser observadas as mesmas regras e
procedimentos de controle patrimonial de material permanente.
Instruções internas devem estabelecer as regras e procedimentos de controles internos com
base na legislação pertinente.
O controle patrimonial dos materiais bibliográficos das bibliotecas públicas, registrados na
conta. Material de Uso Duradouro - 1.2.3.1.1.99.10, deverá ser simplificado (por meio de
relação do material, e/ou verificação periódica da quantidade de itens requisitados).
A movimentação da conta Material de Uso Duradouro - 1.2.3.1.1.99.10, deverá constar tanto no
RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE ALMOXARIFADO - RMA quanto no RELATÓRIO
DE MOVIMENTAÇÃO DE BENS MÓVEIS - RMB, tendo em vista a transferência de contas.
As aquisições que não se destinarem às bibliotecas públicas deverão manter os
procedimentos de aquisição e classificação na natureza de despesa 449052 Equipamentos e
Material Permanente - incorporando ao patrimônio na conta Coleções e Materiais
Bibliográficos - 1.2.3.1.1.04.02, utilizando-se a Situação DSP201 - Aquisição de Bens
Móveis.
23

18. BAIXA DO MATERIAL

Diante do parecer favorável de desfazimento assinado pelo Reitor, a Comissão deverá


enviar o processo ao Setor de Patrimônio que procederá a baixa do material no Sistema de
Patrimônio, bem come outras providências cabíveis junto a Diretoria Financeira desta Reitoria.

19. RELATÓRIO MENSAL DE BENS MÓVEIS (RMB)


PROCEDIMENTOS – Realizar o procedimento até o 5º quinto dia útil de cada mês.

a) Solicitar ao setor financeiro balancete contábil por contas de entrada de bens permanentes
relativas ao mês;
b) Setor de patrimônio emiti relatório de bens móveis via aplicativo Cefet controle
patrimonial, no caso reitoria;
c) Verificar se as notas liquidadas no mês pelo setor financeiro, via Siafi, correspondem aos
valores de entrada no relatório de bens móveis do patrimônio; caso a equidade por conta entre os
balancetes, setor de patrimônio encaminha uma via do RMB assinada ao setor financeiro;
d) Encerra o processo com arquivamento do RMB do mês analisado no patrimônio. (notas
fiscais, empenhos, balancete contábil fornecido pelo financeiro e relatório de bens móveis do
patrimônio).

Classificação contas contábeis SIAFI X CEFET

SISTEMA DE CONTROLE DE
CONTA CONTÁBIL SIAFI PATRIMÔNIO (CEFET)
APARELHOS DE MEDICAO E
1.2.3.1.1.01.01 44.90.52.02
ORIENTACAO
APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE
1.2.3.1.1.01.02 44.90.52.06
COMUNICAÇÃO
EQUIPAM/UTENSILIOS
1.2.3.1.1.01.03 44.90.52.08
MEDICOS,ODONTO
EQUIPAMENTO DE PROTECAO,
1.2.3.1.1.01.05 44.90.52.24
SEGURANCA
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.2.3.1.1.01.06 44.90.52.28
INDUSTRIAIS
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.2.3.1.1.01.07 44.90.52.30
ENERGETICO
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS 1.2.3.1.1.01.08 44.90.52.32
MAQUINAS, FERRAMENTAS E
1.2.3.1.1.01.09 44.90.52.38
UTENSILIOS
EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E
1.2.3.1.1.01.21 44.90.52.39
ELETRICO
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
- 44.90.52 40
AGRICULTURA E RODOVIÁRIOS
MAQUINAS, UTENSILIOS E
1.2.3.1.1.01.25 44.90.52.34
EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO
1.2.3.1.1.02.01 44.90.52.35
DE DADOS
APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 1.2.3.1.1.03.01 44.90.52.12
MAQUINAS E UTENSILIOS DE
1.2.3.1.1.03.02 44.90.52.36
ESCRITORIO
MOBILIARIO EM GERAL 1.2.3.1.1.03.03 44.90.52.02
COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICO 1.2.3.1.1.04.02 44.90.52.18
INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTISTICOS 1.2.3.1.1.04.04 44.90.52.26
EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E
1.2.3.1.1.04.05 44.90.52.33
FOTO
VEICULOS EM GERAL 1.2.3.1.1.05.01 44.90.52.48
VEICULOS DE TRACAO MECANICA 1.2.3.1.1.05.03 44.90.52.52
Obs: Para calcular o valor da conta Máquina, Utensílios e Equipamento disposta no Siafi
(1.2.3.1.1.01.25) somar as contas 44.90.52.34 e 44.90.52 40 do Cefet
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20. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO NA ADMINISTRAÇÃO


DIRETA, UNIÃO, AUTARQUIA E FUNDAÇÃO

Com a implantação, a partir de 1 de janeiro de 2015, do Plano de Contas Aplicado ao Setor


Público da União PCASP-União, foram necessárias alterações nos registros contábeis, adequando-
os aos procedimentos definidos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público-MCASP.
Sendo assim, disponibilizamos abaixo tabela com dados de vida útil e valor residual por
contas para parâmetros para cálculos de depreciação, amortização e exaustão dos bens utilizados
na Administração direta da União, suas autarquias e fundações.

CONCEITOS:

Depreciação: é a redução do valor de um bem pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil.
Amortização: é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer
outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
Exaustão: é a perda do valor, decorrente da exploração de direitos, cujo objeto sejam recursos
minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Vida útil: é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o número de
unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do
ativo.
Valor residual: é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um
ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação.

Valor líquido contábil: é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data,
deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

TABELA DE VIDA ÚTIL E VALOR RESIDIUAL PARA CONTA CONTABIL


CONTA CONTÁBIL SIAFI VIDA ÚTIL (ANOS) VALOR RESIDUAL
APARELHOS DE MEDICAO E
1.2.3.1.1.01.01 15 10%
ORIENTACAO
APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE
1.2.3.1.1.01.02 10 20%
COMUNICAÇÃO
EQUIPAM/UTENSILIOS
1.2.3.1.1.01.03 15 20%
MEDICOS,ODONTO
EQUIPAMENTO DE PROTECAO,
1.2.3.1.1.01.05 10 10%
SEGURANCA
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.2.3.1.1.01.06 20 10%
INDUSTRIAIS
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.2.3.1.1.01.07 10 10%
ENERGETICO
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.2.3.1.1.01.08 15 10%
GRAFICOS
MAQUINAS, FERRAMENTAS E
1.2.3.1.1.01.09 10 10%
UTENSILIOS
EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E
1.2.3.1.1.01.21 10 10%
ELETRICO
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.2.3.1.1.01.20 10 10%
AGRICULTURA E RODOVIÁRIOS
MAQUINAS, UTENSILIOS E
1.2.3.1.1.01.25 10 10%
EQUIPAMENTO
25

EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO
1.2.3.1.1.02.01 5 10%
DE DADOS
APARELHOS E UTENSILIOS
1.2.3.1.1.03.01 10 10%
DOMESTICOS
MAQUINAS E UTENSILIOS DE
1.2.3.1.1.03.02 10 10%
ESCRITORIO
MOBILIARIO EM GERAL 1.2.3.1.1.03.03 10 10%
COLECOES E MATERIAIS
1.2.3.1.1.04.02 10 -
BIBLIOGRAFICO
INSTRUMENTOS MUSICAIS E
1.2.3.1.1.04.04 20 10%
ARTISTICOS
EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO
1.2.3.1.1.04.05 10 10%
E FOTO
VEICULOS EM GERAL 1.2.3.1.1.05.01 15 10%
VEICULOS DE TRACAO MECANICA 1.2.3.1.1.05.03 15 10%
Fonte: Manual Siafi
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ANEXO A
27

ANEXO B
28

ANEXO C
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(CONT)ANEXO C

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