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Exército Imperial Russo

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O Exército Imperial Russo foi o corpo das Forças Armadas
do Império Russo, ativo entre cerca de 1721 e a Revolução
Russa de 1917. É o antepassado das atuais Forças Armadas
da Rússia.

A história do exército da Rússia imperial está ligada ao


nome de Alexander Suvorov, general russo, tido como um
dos raros grandes generais que nunca perdeu uma batalha.
Entre os outros grandes dirigentes desta força militar
encontram-se Pedro I, Boris Sheremetev, Alexander
Menshikov, Pyotr Rumyantsev, Grigory Potemkin, Mikhail
Kutuzov, Pyotr Bagration, Aleksey Yermolov, Mikhail
Skobelev e Aleksey Brusilov. De 1777 a 1783, Suvorov
serviu na Crimeia e Cáucaso, tornando-se tenente-general
em 1780, e general de infantaria em 1783, no final do seu
Granadeiros e mosqueteiros do Exército
serviço na região. De 1787 a 1791 combateu os turcos na Imperial Russo em 1762
Guerra Russo-Turca e venceu muitos combates.

Como grande potência europeia, a Rússia não poderia


escapar às guerras envolvendo a França revolucionária e
napoleónica, mas, como adversário de Napoleão, a liderança
do novo czar Alexandre I (r. 1801–1825), que subiu ao trono
na sequência do assassinato do seu pai Paulo I tornou-se
crucial.

O exército imperial russo em 1805 tinha muitas


características do Ancien Régime: não havia formação
permanente acima do nível do regimento, os oficiais seniores
eram sobretudo recrutados entre os círculos da aristocracia, e
os soldados, tal como muito comum no século XVIII eram
vítimas de duríssima disciplina. Além disso, muitos dos
oficiais de menor patente eram mal treinados e tinham
dificuldade em fazer os seus homens compreender e executar
as por vezes complexas manobras exigidas em batalha.
Mesmo assim, os russo tinham uma artilharia de qualidade e
soldados patriotas e lutadores.[1]
Cavalareiro do Exército Imperial Russo,
1827
A invasão francesa da Rússia deu-se em 1812, quando
Napoleão quis obrigar o imperador Alexandre I a
permanecer no sistema continental e a retirar a ameaça russa em relação à Polónia. A «Grande Armée»
tinha 650 000 homens (270 000 franceses e outros soldados de países aliados ou de países subjugados), e
atravessou o rio Niemen em 23 de junho desse ano. A Rússia
proclamou a Guerra Patriótica e o seu exército foi chamado a
defender o país.

Foi seguida uma política de retirada e terra queimada, até à


batalha de Borodino em 7 de setembro. Esta batalha resultou
numa derrota grave dos russos, e o caminho para a tomada
de Moscovo estava aberto aos franceses. O marechal de
campo Mikhail Illarionovich Kutuzov tomou a decisão de Soldados imperiais russos durante a
poupar o exército, e em 14 de setembro Moscovo foi Primeira Guerra Mundial
capturada, embora abandonada pelos russos, que soltaram os
prisioneiros de delito comum para atormentar as tropas francesas. O czar Alexandre I recusou-se a render
e Napoleão foi obrigado a retirar-se depois de o governador, Príncipe Rastopchin, ter ordenado a queima
total da cidade. Os franceses iniciaram então a Grande Retirada, que causou mais de 370 000 baixas
como resultado da fome e do extremo frio, além de 200 000 prisioneiros.

Na década de 1850, o exército russo tinha 900 000 homens em suas fileiras, incluindo 250 000
irregulares (a maioria cossacos). Durante a Primeira Guerra Mundial, no começo do século XX, cerca de
12 milhões de homens lutaram nas forças imperiais. Já na guerra civil, 2 400 000 lutaram para restaurar o
regime imperial Romanov.[2]

Referências
1. Fisher, Toddm Fremont-Barnes, Gregory, The Napoleonic Wars: The Rise and Fall of an
Empire, Osprey Publishing Ltd., Oxford, 2004 ISBN 1-84176-831-6
2. Harrison, Richard W. The Russian Way of War: Operational Art, 1904-1940 (University
Press of Kansas, 2001)

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