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Tudo isso nos sugere como diretriz formal para o projeto arquitetônico um volume
retangular: o paralelepípedo ou o cubo. Portando a configuração do terreno, as restrições
legais, o mobiliário, os equipamentos, etc, nos levam naturalmente a um edifício com
faces planas, lineares e ângulos retos. Tanto é verdade que é raro defrontarmos com
edifícios com formas mais livres, orgânicas e não lineares.
Num segundo momento parece-nos paradoxal projetar edifícios retilíneos com ângulos
retos para comportar a vida que por sua vez se manifesta através de formas orgânicas,
curvas e irregulares. Várias considerações de projeto podem sugerir formas não lineares
para os edifícios: A configuração do terreno, a topografia, o entorno, osacidentes notáveis
(vegetação, rochas, cursos d'água),as visuais, a orientação solar, etc. A própria ergonomia
nos sugere, para o conforto, formas curvas e não lineares. Todavia caso essas
considerações não forem suficientemente relevantes para justificar a não linearidade do
edifício, melhor que ele permaneça com suas linhas e ângulos retos para melhor
responder aos requisitos dos processos industriais contemporâneos.
http://www.esioglacy.com.br/artigos/2014-11-18-o-retangulo-como-forma-primeira-da-arquitetura