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Simples Nacional
NFe (CSOSN)
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
A Resolução CGSN 94/2011 revogou a Resolução CGSN nº 10/2007, que previa os procedimentos quanto a emissão de
documentos fiscais e demais obrigações acessórias.
Nos termos da Resolução CGSN 94/2011 a empresa Simples Nacional deverá emitir a NFe modelo 55 com destaque do
imposto nos campos próprios em algumas operações, sendo relacionadas abaixo:
1.Hipóteses em que o Simples Nacional deverá destacar o ICMS
A seguir temos as hipóteses em que a empresa do Simples Nacional deverá emitir NFe com destaque do ICMS, além daquela
em que o contribuinte possui a condição de substituto tributário e procederá a retenção do ICMS devido por substituição
tributária nos campos próprios da nota fiscal:
1.1)Operação de devolução quando o fornecedor for optante pelo regime normal (art. 57, §§ 5º e 7º da Resolução CGSN nº
94/2011).
§ 5º Na hipótese de devolução de mercadoria a contribuinte NÃO optante pelo Simples Nacional, a ME ou EPP fará a
indicação no campo "Informações Complementares", ou no corpo da Nota Fiscal Modelo 1, 1A, ou Avulsa, da base de cálculo,
do imposto destacado, e do número da nota fiscal de compra da mercadoria devolvida, observado o disposto no art. 63. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)
(...)
§ 7º Na hipótese de emissão de NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NFE), modelo 55, não se aplicará o disposto nos §§ 5º e 6º,
devendo a base de cálculo e o ICMS porventura devido ser indicados nos campos próprios, conforme estabelecido em
manual de especificações e critérios técnicos da NFe, baixado nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido
documento eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)
Obs.: Nas operações de devolução de produto sujeito a ST, em que os Estados prevêem que os valores de BCST e ICMSST
devem ser indicados em “Dados Adicionais”, o entendimento é que o cliente deve permanecer seguindo essa orientação.
1.2) Operação de importação (art. 57, §§ 6º e 7º da Resolução CGSN nº 94/2011).
§ 6º Ressalvado o disposto no § 4º, na hipótese de emissão de documento fiscal de ENTRADA relativo à operação ou
prestação prevista no inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 2006, a ME ou a EPP fará a indicação da
base de cálculo e do ICMS porventura devido no campo "Informações Complementares" ou, em sua falta, no corpo do
documento, observado o disposto no art. 63. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)
§ 7º Na hipótese de emissão de NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NFE), modelo 55, não se aplicará o disposto nos §§ 5º e 6º,
devendo a base de cálculo e o ICMS porventura devido ser indicados nos campos próprios, conforme estabelecido em
manual de especificações e critérios técnicos da NFe, baixado nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido
documento eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 4º)
1.3)Operação em que as empresas do Simples transfiram o crédito do ICMS ao destinatário (art. 58, § 3º da Resolução CGSN
nº 94/2011).
Quando houver possibilidade de uso do crédito pelo destinatário de regime normal, na aquisição de mercadoria de empresa
optante pelo Simples Nacional, artigo 23, §1° da Lei Complementar 123/2006, serão observadas as disposições conforme art.
58 , § 3º da Resolução CGSN 94/2011:
Art. 58. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir nota fiscal com direito ao crédito estabelecido no § 1º do art.
23 da Lei Complementar nº 123, de 2006, consignará no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta,
no corpo da nota fiscal, a expressão: "PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE R$...;
CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE ...%, NOS TERMOS DO ART. 23 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006". (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§ 1º, 2º e 6º; art. 26, inciso I e § 4º)
(...)
§ 3º Na hipótese de emissão de NFe, o valor correspondente ao crédito e à alíquota referida no caput deste artigo deverão
ser informados nos campos próprios do documento fiscal, conforme estabelecido em manual de especificações e critérios
técnicos da NFe, nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido documento eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 23, § 6º; art. 26, inciso I e § 4º)
Especificamente quanto à Nota Fiscal Eletrônica, o Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, não faz referência
específica ao destaque do ICMS nos campos próprios. De igual forma, o Programa Emissor da NFe, versão 2.2.2 (programa
gratuito, desenvolvido pela SEFAZ/SP para uso em todo o território nacional) não habilita os campos para destaque do ICMS
nos campos próprios, quando selecionada a opção correspondente à operação tributada pelo Simples Nacional com permissão
de crédito (CSOSN 101).
Assim, nestes casos, haveriam duas alternativas para o contribuinte:
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continuar indicando o valor do ICMS nos campos habilitados na NFe e no campo "Informações Complementares", até que
haja a alteração no programa e no Manual de Orientação;
emitir a nota fiscal com o CSOSN 900, pois a utilização deste código habilita os campos para o preenchimento dos valores
do ICMS nos campos próprios.
2.Modelo da NFe ( Representação gráfica através do DANFE)
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3.Passo a Passo para a emissão da NFe
1° Passo:
Natureza da Operação
2° Passo:
Produtos e Serviços
Deverá constar Base de cálculo do ICMS e Valor do ICMS
2.1° Passo:
Campos Obrigatórios para Preenchimento
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2.2° Passo:
Na aba Tributos
3° Passo
A nota emitida ficará conforme abaixo:
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4.Código da Situação Tributária na NFe
O código de situação tributária atualmente utilizado pelo programa da NFe (nota fiscal eletrônica) modelo 55, vem sendo
aplicado para a indicação dos campos obrigatórios a serem preenchidos quanto aos impostos: ICMS , IPI, PIS e COFINS, e
também criada a específica tabela de código de situação tributária para empresa optante Simples Nacional.
A Nota técnica 006/2009 que entrou em vigor desde 01.04.2011 acrescentou ao "layout" da NFe o campo para identificação do
regime tributário do emissor e código da situação tributária da operação específica para Simples Nacional CSOSN, sendo
utilizados os seguintes códigos:
a.) Campo CRT código de regime tributário
1 SIMPLES NACIONAL
2 SIMPLES NACIONAL EXCESSO DE SUBLIMITE DE RECEITA BRUTA
3 REGIME NORMAL
b.) Campo CSOSN Código de Situação da Operação do Simples Nacional
101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito
102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito
103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta
201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária
202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária
203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária
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300 Imune
400 Não tributada pelo Simples Nacional
500 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação
900 Outros
c.) Hipóteses de Utilização de cada Código de Situação da Operação do Simples NacionalCSOSN
Na Nota Fiscal Eletrônica, na aba "Produtos
e Serviços" / "Tributos" / "ICMS", o
contribuinte terá duas opções de marcação:
"Tributação Normal" ou "Simples Nacional".
Selecionando a opção "Tributação Normal",
o programa irá habilitar os Códigos de
CSOSN
Situação Tributária (CST) para o contribuinte
Código Código de Situação da Operação do Simples
selecionar. Selecionando a opção "Simples
Nacional
Nacional", o programa irá habilitar os códigos
CSOSN. Caso o contribuinte esteja dentro
do caso de "excesso de sublimite de receita
bruta", para efeito de preenchimento da aba
ICMS, deverá selecionar a opção
"Tributação Normal".
O código 101 será utilizado nos casos em
que a operação sofra tributação do ICMS no
regime Simples Nacional, na hipótese do
destinatário fazer jus à apropriação do
crédito do ICMS. De acordo com o artigo 23
da Lei Complementar nº 123/2006, com a
redação dada pela Lei Complementar nº
Tributada pelo Simples Nacional com permissão
128/2008, as empresas do Simples Nacional
de crédito
poderão transferir os créditos do ICMS,
Classificamse neste código as operações que
101 efetivamente devido e recolhido no DAS, às
permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no
empresas do regime normal de apuração,
Simples Nacional e o valor do crédito
desde que as mercadorias adquiridas por
correspondente.
elas sejam destinadas à comercialização ou
industrialização. Não haverá direito a crédito
em se tratando de mercadorias destinadas
ao ativo permanente ou a uso e consumo do
destinatário. De igual forma, não haverá
direito a crédito caso o destinatário também
seja optante pelo regime Simples Nacional.
O código 102 referese às operações
tributadas pelo ICMS no Simples Nacional,
em que não possa haver aproveitamento de
crédito do ICMS pelo destinatário da
operação. Podemos citar como exemplos de
Tributada pelo Simples Nacional sem permissão impossibilidade de crédito pelo destinatário:
de crédito destinatário optante pelo Simples Nacional;
Classificamse neste código as operações que não destinatário não contribuinte do ICMS;
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102 permitem a indicação da alíquota do ICMS devido destinatário optante pelo regime normal,
pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não mas que adquire a mercadoria para seu ativo
estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, fixo ou para utilização como material de uso
203, 300, 400, 500 e 900. ou consumo;
emitente sujeito à tributação do ICMS, no
Simples Nacional, por valores fixos mensais;
emitente que apura os impostos (inclusive
o ICMS), no Simples Nacional, pelo regime
de caixa.
Alguns Estados, como, por exemplo, Paraná
e Bahia, concedem isenção do ICMS para
algumas faixas de receita bruta. No Paraná,
são isentos do ICMS os contribuintes cuja
receita bruta acumulada nos doze meses
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa anteriores ao do período de apuração não
de receita bruta ultrapasse R$ 360 mil (artigo 3º do Anexo
Classificamse neste código as operações praticadas VIII do RICMS/PR). No Estado da Bahia, as
103
por optantes pelo Simples Nacional contemplados microempresas optantes pelo Simples
com isenção concedida para faixa de receita bruta Nacional cuja receita bruta acumulada nos
nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006. doze meses anteriores ao do período de
apuração não ultrapasse R$ 144 mil são
isentas do ICMS (artigo 384 do RICMS/BA).
Nestes casos, em que tenhamos a isenção
do ICMS determinada pela receita bruta do
emitente, será utilizado o código 103.
O código 201 será utilizado pelo contribuinte
na condição de substituto tributário. Não
vislumbramos na legislação possibilidade de
utilização de crédito pelo destinatário da
operação, sendo a operação sujeita ao
regime da substituição tributária eis que,
neste regime, em regra, o contribuinte
substituído não apropria o crédito nas
Tributada pelo Simples Nacional com permissão
entradas, eis que também não terá o
de crédito e com cobrança do ICMS por
destaque do ICMS nas operações
substituição tributária
subsequentes. Entendemos que o código
201 Classificamse neste código as operações que
201 será utilizado na hipótese da operação
permitem a indicação da alíquota do ICMS devido
ser destinada a revendedor que seja optante
pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com
pelo regime normal de apuração. Assim,
cobrança do ICMS por substituição tributária.
caso, posteriormente, o contribuinte
substituído faça jus ao ressarcimento do
ICMS, se a legislação do Estado permitir
que tal procedimento seja por meio do
aproveitamento do crédito, este já estará
indicado no documento fiscal relativo à
operação realizada pelo contribuinte
substituto.
O código 202 será utilizado pelo contribuinte
na condição de substituto tributário. Em
Tributada pelo Simples Nacional sem permissão contraponto ao código 201, entendemos que
de crédito e com cobrança do ICMS por o código 202 será utilizado nas hipóteses em
substituição tributária que o destinatário não possa de modo algum
Classificamse neste código as operações que não aproveitar o crédito do ICMS pago pelo
202 permitem a indicação da alíquota do ICMS devido remetente. Como exemplo, podemos citar os
pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não casos do destinatário optante pelo Simples
estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, Nacional; do emitente sujeito à tributação do
203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS ICMS, no Simples Nacional, por valores
por substituição tributária. fixos mensais; e do emitente que apura os
impostos (inclusive o ICMS), no Simples
Nacional, pelo regime de caixa.
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa
de receita bruta e com cobrança do ICMS por O código 203 será utilizado pelo contribuinte
substituição tributária na condição de substituto tributário, caso
Classificamse neste código as operações praticadas este contribuinte enquadrese na isenção do
203
por optantes pelo Simples Nacional contemplados ICMS pela faixa de receita bruta (vide
com isenção para faixa de receita bruta nos termos exemplos no comentário Econet ao código
da Lei Complementar nº 123, de 2006, e com 103).
cobrança do ICMS por substituição tributária.
O código 300 referese a operações imunes
Imune de tributação pelo ICMS, no Simples
Classificamse neste código as operações praticadas Nacional, tais como operações com livros,
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/supersimples/simples_nacional_nota_fiscal_eletronica.asp 7/8
14/07/2016 Esta área foi criada para tentarmos minimizar o tempo de procura nos assuntos envolvendo o Super Simples
300 por optantes pelo Simples Nacional contempladas jornais, periódicos e o papel destinado à sua
com imunidade do ICMS. impressão, e operações destinadas ao
exterior (exportações).
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