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  • A Luz Na Pintura Ocidental (Farlley Derze)

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    Farlley Derze
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    Como a luz foi representada na palheta de cores dos pintores, é o tema deste artigo.

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    A luz na pintura ocidental (Farlley Derze)

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    Revista do Nicleo de Decoragi da Vale | ano 02 | #06 [ | | a eM raat A ALA, reer re RO rs ek Interiores Ca ean Varo To at) Tecnologia | extraordinéric estilo(U) Elogio a diferenca Explorar vivéncias, aprofundar visdes, integrar diferentes culturas, assimilar tecnologias, aprimorar a estética, rever 0 antiga, celebrar 0 novo. S30 tantas as expressbes da realidade que corremos 0 risco de perder nosso senso critco. Na hora de desenhar, montar e decorar a casa todos esses elementos tentram em cena, Valores, didlogos, inguagens precisam ser avaliadas para que eparecam os primeiros contornos da moradia que queremos. Nesta sexta ecicso, expornos uma diversidade de possibilidades, ume mescia de tendéncias € uma variedade de influéncias nacionais € internacionais. No Perfil Intemacionel, a vida e a obra do designer francés Pierre Paulin 6 marcada por um desenho sempre otimista e elegante, & ‘na se¢d0 Arquitetura, Zaha Hadid continua reinventando 0 futuro, Sat profissonis de rors sport prosios w slugs incvadorsa prior var pre ceca Ea gods actress ts do NDVale abrem suas portas e janelas para receber 16 arquitetos e My designers do teres Expediente Inovagéo, conforto e seguranca estéo alinhados com 0 fascinante mundo Niclso de Decoragao do Vale {da tecnologia. Neste numero fazemos um elogio a0 que ha de mais distinto nesse territério tao tecnico como conceitual Vice President: Sidny Ross Dieter Admiitnetve L Dirtetas Faancska: Kzhelon Maro Classicos ou contemporaneos, os tapetes déo importncia a decoracéo, Solange Hodich Sede: criam contrastes nos ambientes, delimitam teritérios, marcam Dire de Mathoting: Hato Sabroder DirteraAdjuma: Weare Sperier ‘passagens e ainda recepcionam quem chega, (Garonte de Relaclonamente Mara Helene Apresentamos obras dos arquitetos @ designers de interiores Caroline Fua3110 n° 250sa 103 - Cerra Cavichiolle Erico Luiz da Conceigéo que apresentam projetos Racer aeae emescaene residenciais que primam pela leveza e bom gosto. As diferentes en propostas combinam estética, praticidade, coeréncia @ acima de tudo, ‘muita luz e cor. Erm alguns casos a postura descontralda é o panto de evista Eatile ND Jane 2 Dpartida para a criatividade e em outros casos @ sobriedade e a eleg’ncia ‘efietom 0 estilo de vida dos moradores. Resear Dieter responava: Pauls Gd Redegaer Cover Chmesch «Alessandra est Mr digo d arts» diagramagbe: Suen Winter Box Leteneat: The DardaDalserar Imagens Conro Vagos. pended ts makating ‘hy Bal, 1730 9 200 Curaa PR Foneat 2243 2900, conttepadogadst com be ‘wom palogual.com br Impresede« Acsbamente vr srpacorart cam te cops Poets statu Conet Fete Cese\iees Patelo) aN are oot ‘A maneira de manipular os materiais fone te eer Poe eric Pier eet a Cee et) ac eee eee LC eee ara) Maer enc lumina sho ee ea pera ener Perea dar movimento, colorido, contrastes, Tae Lt ee) Pesce Pearcy com uma pergunta em mente: como eer pinturas? Othei as pinturas nas CC cc) as imagens em tapegarias, as ene ed rae tare’ uras medievais, as telas dos ee etd eee ee Se ey ener ten teres eer eer Ne Ma Olle lek Ma eee Relea ee eee ed eer oars quitetura, pintura, escultura, di Secor cece Ce ee er et ry em cada époc ees representada de maneira diferente na ate pictérica de cada periodo histérico, a ie Tc 0 que teria dado origem as diferentes Proeeeniareee ei Ce ment a algum tipo de limitagao de cei Cee eee Seg eter) ee a tr Ld ee ete Ce ae Cd cured ete oe tui) eee ed oe disponiveis diversas matizes da cor ee ee eee es Percobi que ao me concentrar no ee er Peery eee erty et eeu ae a) eee et) eect ett) Cee Ce eco eee eo ee ree cee) irs ace ec ar Circo et niverso artistioo: a pintura, Seus produt meas oe oer Essa hipotese surgiu quando Ii livro See ya rete aa a Ld fu dispunha de fontes textuais para ory ee er er cd Peer teat ts ue essa hist6ria da representagao da erect re) Idade Média. Por qué? Porque anterior 2 esse periodo estavam cada vez mais eee ont al uma associagio entre texto e pintura Re an Pe er) CNET ay) Aluz divina Pra construir uma compreensio sobre como a luz foi representada na Idade Média, passo 8 palavra para Santo Agostinho: “amo o meu Deus, luz, voz, perfume e abrago do homem interior, onde brilha para’@ minha alma uma luz que nenhum espago contém’ (AGOSTINHO, 1973, p. 198), ‘Agostinho nasceu em 354 ¢ faleceu ‘em 430, autor da obra "Confissoes ‘consideradia por seus editores como ‘texto que serviu de base para a normatizacao e consolidagao do cristianismo durante o Império Romano, No meu entender, @ obra de Santo Agostinho somada 40 Eto de Miléo do imperador romano Constantino, pubieado em 313, ciara o ambiente oncetua ideal para foralecer 0 advento ‘do cistanismo que se fz representar pelos seus tos, ue incuiv a pintura mosaics, temperes, arescos, luz das vols) para alfbotzar as pessoas pelo método visual arespeito do projeto da nova reli 80,prjeto esse que também ‘ontibulu para fazer emerge urna nova tite medieval 0 clero. Nas 436 paginas de “Confissoos? ‘raduzida para a lingua portuguesa, ccontabilizei 136 palavras especificas das ‘quais “luz” ou "iluminagao" somam juntes 114 ocorréncias. ‘Ao combinar as ideias que Santo Agostinho prapde em seu texto com as imagens pictéricas produzidas fem toda a Idade Média, a auréola ‘a0 redor da cabeca das divindades cristas $40 as evidéncias visuais de ‘ume representacéo da “luz interior ‘que Agostinho defendia como uma caracteristica daquelas divindades. Procurei por auréolas em pinturas anteriores & dade Média e no as localizei nos mais de 100 livros © milhares de imagens que tomei como fontes de referéncia textual e visual Podemos concluir que na Idade Média a luz estava associada ao mundo divino, & ‘spititualidade ou “vida iluminada” para ‘quem vivesse a vida eterna no paraiso. ‘A cor usada para representa 3 luz € predominantemente composta de tonalidades da cor amarela ou dourada. Tendo em vista valorizacao {a luz como uma “dadiva divina’ uma cy bheranca conceitual deixada por Santo ‘Agostino, (valorizada muito antes no Velho Testamento, Génesis 1:3, "Fiat luz") somada @ ideia de que o mundo ‘vino 6 diferente do mundo natural Porque 6 eterno e, ainda, o significado de eterno ser a qualidade daquilo que 6 duradouro (vejamos a aparéncia

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