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DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM LONDRINA: O

PAPEL DAS COOPERATIVAS DE RECICLAGEM

Apresentador: Eduardo Biondo


Orientadora: Ideni Terezinha Antonello
Geografia Bacharelado (Matutino)
Objetivo
● Abordar as políticas públicas voltadas ao descarte de resíduos
sólidos urbanos destinado à reciclagem, bem como a atuação do
poder público do município de Londrina-PR. Tendo como foco
de análise o desempenho e a dinâmica das cooperativas de
reciclagem existente em Londrina.
Metodologia
● Estudo de campo com a realização de entrevista com fiscal da
CMTU;
● Análise dos contratos municipais junto às cooperativas;
● Verificação dos principais problemas enfrentados pelas
cooperativas para seu funcionamento;
● O poder público é titular do serviço de coletas de resíduos
reciclagem assim como coletas de resíduos orgânicos
domiciliares.
● Lei 11.445/2007 define que a prestação de serviços públicos de
saneamento básico por entidade que não integre a administração
do titular depende da celebração de contrato.
● A prefeitura de Londrina e a CMTU - Companhia Municipal de
Trânsito e Urbanização de Londrina, realizaram o contrato com
sete cooperativas de reciclagem, no formato de uma
terceirização da coleta.
● A CMTU por meio de fiscalização é responsável por averiguar
se as cooperativas estão realizando as atividades de acordo com
o contrato, se caso não estiverem o fiscal deve notificar.
Resultados
● Divisão dos setores são estabelecidos principalmente a números
de domicílios. A última divisão foi feita no último contrato em
2017, atual. A CMTU pensa em uma reterritorializaçao das
cooperativas.
● A escala de atuação das coletas seletivas é feita uma vez por
semana na cidade inteira atualmente. A CMTU pretende-se
aumentar o número de coletas em áreas densas e verticalizadas.
As exigências do poder local (prefeitura)
para as cooperativas se manterem atuantes:
● As cooperativas precisam estar com suas documentações em dia
para assinar contrato com a prefeitura;
● O padrão dos equipamentos (veículos de coleta em boas
condições, EPI...);
● Boa qualidade das condições de trabalho do catador.
● Observa-se como é complicado gerir ou melhor fiscalizar essas
condições de trabalho do catador – cooperado, uma vez que é
necessário levar em consideração a própria condições de
sobrevivência da cooperativa que subentende a vida de várias
famílias.
● O valor que cada cooperado ganha no final do mês advém do
valor que é comercializado dos resíduos no final do mês.
● Algumas cooperativas menos estruturadas, sofre com o
problema de renda ocasionando em um descontentamento no
trabalho, influenciando ao trabalho de coleta informal.
● Os problemas existentes entre o poder público e as cooperativas
acarretam no aumento de coletores informais que ocasiona um
baixo rendimento para as cooperativas, além de diversos
problemas de segurança de trabalho, insalubridade, ambientais
entre outros
Considerações
● São necessárias novas propostas por parte do poder público
(prefeitura) para que de fato haja uma inclusão social dos
catadores tantos os das cooperativas como os informais para
além de atender as propostas da PNRS, atender também a
demanda de resíduos sólidos do município.

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