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Resumo
Este artigo usa como fundo teórico o diálogo entre a ação pragmatista e experimentalista de John
Dewey, sua crítica à escola tradicional, sua visão de escola viva e em constante desenvolvimento, e a
abordagem contratecnicista do construcionismo de Seymour Papert, o matemático que iniciou a cor-
rente de uso de tecnologia na educação que hoje conhecemos por Informática na Educação. O objetivo
desse artigo é fazer uma relação do continuum experiencial de Dewey e o micromundo de Papert,
utilizando ambos conceitos na prática da Informática Educativa.
Palavras-chave: Informática educativa. Experiencialismo. Educação.
REBES - Rev. Brasileira de Ensino Superior, 1(2): 34-41, out.-dez. 2015 - ISSN 2447-3944 34
DOI: 10.18256/2447-3944/rebes.v1n2p34-41
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cando em sua visão pragmatista e progressiva da o destino do grupo a que pertencem, sendo coau-
educação e Seymour Papert (1986, 2007) – o pre- tores da sua realidade.
cursor da informática educativa, que acreditava A filosofia deweyana remete a uma prática
na tecnologia como espaço natural e poderoso de docente baseada na liberdade do estudante para
construção de conhecimento. elaborar as suas próprias certezas, os seus pró-
prios conhecimentos, as suas próprias regras mo-
rais, não reduzindo a relevância do currículo ou
John Dewey e a Escola Pro- dos saberes do educador. Para Dewey, o professor
deve apresentar os conteúdos escolares na forma
gressiva de questões ou problemas e jamais antecipar as
respostas ou soluções. Em lugar de começar com
Em busca da aproximação com a aborda- definições ou conceitos já elaborados, deve utili-
gem experimentalista de John Dewey e sua crí- zar procedimentos que instiguem o estudante ao
tica à escola tradicional, faremos uma retomada raciocínio e à elaboração de seus próprios concei-
história de sua teoria educacional, objetivando tos e, por conseguinte, ao confronto com o co-
articular sua concepção ao uso de tecnologias nhecimento sistematizado.
contemporâneas. Esse modo de pensar educação com finalida-
Ramalho (2014), em seu artigo John Dewey: de prática, associado a um modelo pragmático de
educar para crescer, traz um panorama geral so- ação, iniciou-se há quase 150 anos e, ainda hoje,
bre a visão deweyana da educação. Explica que conduz a uma séria reflexão sobre a forma como
o interesse de John Dewey por pedagogia nasceu estamos ensinando nossos pequenos aprendizes.
da observação de que a escola de seu tempo con- Aliás, em um mundo conectado e desterritoria-
tinuava, em grande parte, orientada por valores lizado – onde as relações se dão cada vez mais
tradicionais e não havia incorporado as desco- por meios eletrônicos ou não presenciais, inde-
bertas da psicologia, nem acompanhara os avan- pendentemente de sua localização geográfica, e
ços políticos e sociais. Fiel à causa democrática, onde a digitalização possibilita a representação e
Dewey participou de vários movimentos sociais. a visualização de saberes abstratos e subjetivos,
Criou uma universidade exílio para acolher estu- estamos ignorando a existência de novas possi-
dantes perseguidos em países de regime totalitá- bilidades de relações sociais e novos e significati-
rio. Morreu em 1952, aos 93 anos. vos saberes suportados pelos meios tecnológicos
Dewey foi o maior difusor da corrente filo- e, principalmente, subaproveitando o potencial
sófica que ficou conhecida como pragmatismo, criativo e construtivo de nossos jovens.
embora fosse denominada por ele de “instrumen-
talismo”, pois, em sua percepção, as ideias somen-
te têm importância desde que sirvam de instru- A perspectiva da escola tra-
mento para a resolução de problemas reais. No
campo específico da pedagogia, a teoria de Dewey dicional segundo Dewey
é conhecida como “educação progressiva”, sendo
um de seus principais objetivos educar a criança O modelo de escola conhecido como “escola
como um todo, valorizando o crescimento físico, tradicional” é amplamente criticado por educa-
emocional e intelectual em detrimento de conhe- dores e pesquisadores contemporâneos em todo
cimentos puramente técnicos, adquiridos com o mundo. Em grande parte das vezes, os críticos
base na repetição, que, de forma incerta, poderão apenas apontam a estrutura dos modelos consi-
servir para o seu futuro. derados obsoletos, suas falhas e pontos de incom-
Segundo Dewey, os estudantes aprendem patibilidade com o motor da sociedade moderna,
melhor realizando tarefas reais associadas aos porém não indicam soluções práticas ou novas
conteúdos ensinados. Atividades manuais e cria- metodologias para substitui-lo.
tivas devem ganhar destaque no currículo, e as De acordo com Dewey (2010), a escola tradi-
crianças precisam ser estimuladas a experimen- cional é baseada na reprodução do conhecimen-
tar e pensar por si mesmas. Nesse contexto, a de- to registrado pelas gerações anteriores, que, por
mocracia ganha importância, por ser a ordem po- questões óbvias, está calcado naquele tempo e es-
lítica que permite o desenvolvimento mais pleno paço, incluindo aí a dinâmica social da época em
dos indivíduos, no papel de decidir, em conjunto, que foram projetados. A principal metodologia
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Ela busca, ainda, qualificar o processo de apren- mento deweyana de divisão de responsabilidade
dizagem como essencialmente inventivo, sedutor compartilhada e experimentação como processo
e conectado com a realidade e necessidade vital de de reconhecimento do mundo está intimamente
seus aprendizes, execrando o modelo maçante e ligada ao modelo construcionista de Papert, como
enfadonho de ensino que condiciona os aprendizes veremos a seguir.
a leituras rápidas de resumos, puramente cumpri-
doras de atividades que têm por objetivo principal
a obtenção de boas notas escolares, que avaliam Seymour Papert e a lógica
nada mais que o seu potencial de memória, obe-
diência e condicionamento, além de conivência às
construcionista
regras e autoconvencimento (FILHO, 2002).
Na visão de Dewey, repaginada para a si- O Matemático Seymour Papert nasceu em
tuação moderna do ensino criativo, globalizado e 1928 em Pretória, África do Sul. Sua formação
acessível, não falta experiência na sala de aula; fal- deu-se na Universidade de Cambridge, onde de-
ta, sim, sair da sala de aula e ter experiências reais senvolveu trabalho de pesquisa em matemática de
e conectadas na corrente da próxima experiência, 1954 a 1958, e que devido ao seu grande interesse,
formando o continuum experiencial. Essa carên- optou pelo doutorado na mesma área. Trabalhou
cia de intenção pedagógica na experimentação e conviveu com Jean Piaget na Universidade de
gera falta de foco, dispersão e descontentamento Geneva de 1958 a 1963.
pelo trajeto e chegada do ensino. Sendo considerado um dos pais do campo
Ainda, a experiência ocasional sem inten- da inteligência artificial (IA), Papert é internacio-
ção pedagógica concreta, sem objetivos claros e nalmente reconhecido como um dos principais
retroalimentação constante acaba por gerar resul- pensadores sobre as formas pelas quais a tecno-
tados frustrantes e dispersos, em um efeito centrí- logia pode modificar a aprendizagem. É autor de
fugo, pois não estabelece conexão com as próxi- Mindstorms: children computers and powerful
mas experiências, tornando-se pura distração ou ideas de 1980 e The children’s machine: rethinking
entretenimento (DEWEY, 2010). school in the age of the computer de 1992. Tam-
Dewey, em sua obra Experiência e Educação: bém, publicou pelo inúmeros artigos sobre mate-
textos fundantes de educação (2010), faz uma am- mática, inteligência artificial, educação, aprendi-
pla crítica às técnicas e aos pressupostos do mo- zagem e raciocínio.
delo tradicional de escola, propondo uma nova Seu principal objetivo era considerar o uso
forma de ver o processo de aprendizagem, que, da matemática a fim de entender como as crianças
segundo ele, está alinhado ao modelo natural de podem aprender e pensar. No início dos anos 1960,
descoberta e conhecimento, por meio do que ele Papert afiliou-se ao Massachusetts Institute of Tec-
chama de continuum experiencial. nology (MIT) e, juntamente com Marvin Minsky,
Contrário à simples experiência educacional fundou o Laboratório de Inteligência Artificial.
está o continuum experiencial, um plano intencio- Na visão de Papert, estudioso dos princí-
nal para gerar valor e conduzir a educação, deven- pios construtivistas, ainda nos anos 1980, o com-
do ter claro “o que” deve ser feito, “o como” deve putador já se mostrava como uma máquina sem
ser feito, respeitando sempre o “para quê” deve ser precedentes para materialização do continuum
feito. Sem essa preocupação intencional, sem a or- experiencial com a finalidade da construção de
ganização social da escola e sem recursos didáticos conceitos nas crianças. Conforme o teórico:
planejados, as ações são apenas sensações agradá-
veis, emocionáveis e soltamente interessantes. Os cidadãos do futuro precisam lidar com desa-
fios, enfrentar um problema inesperado para o
Conforme Dewey, “toda experiência vive
qual não há uma explicação preestabelecida. Pre-
e se perpetua nas experiências que a sucedem” cisamos adquirir habilidades necessárias para
(2010, p. 29). Daí a visão de sucessão, conexão e, participar da construção do novo ou então nos
principalmente, um modelo democrático e de res- resignarmos a uma vida de dependência. A ver-
ponsabilidades compartilhadas entre o aprendiz dadeira habilidade competitiva é a habilidade de
e o educador, baseando a escola progressiva em aprender. Não devemos aprender a dar respostas
planejamento, em ideias, e não em um modelo certas ou erradas, temos de aprender a solucio-
estático institucionalizado. Essa linha de pensa- nar problemas. (2007, p. 122).
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que as máquinas disponibilizam para apoiar o perativa do grupo, catalisada pelo professor. Essa
processo de ensino. vivência desperta na criança a responsabilidade
O construcionismo defende a teoria do co- sobre seu desenvolvimento, a segurança diante de
nhecimento em vez do método de ensino. Quan- situações desconhecidas, além de levá-la a refletir
do o conhecimento é divido em minúsculos peda- sobre seu próprio conhecimento.
ços, não se pode fazer nada, exceto memorizá-lo A linguagem foi desenvolvida para permitir
na aula e reproduzi-lo no teste. Em contrapartida, que crianças programassem a máquina, em vez
quando ele está integrado num contexto de uso, de serem programadas por ela, criando seu pró-
pode-se aproveitar seu potencial de formação de prio micromundo, que para Papert, é um univer-
conceito pela prática, formando a corrente expe- so simbólico criado pelas crianças em suas brin-
riencial e progressiva visualizada por Dewey (PA- cadeiras, onde tudo é possível, e sua imaginação e
PERT, 2007). criatividade ditam as regras do mundo, inclusive
Para ele, a partir do momento em que uma físicas e sociais. Nesse espaço de criação, são exe-
pessoa interage e troca informações com outras cutados processos ricos de autoria, assimilação e
diferentes, está enriquecendo seu vocabulário de acomodação, e as regras do micromundo são tes-
conhecimentos, conhecendo outras culturas, lín- tadas pela própria criança para fortalecer e legiti-
guas, sociedades, comunidades, religiões, disci- mar a sua realidade.
plinas, condutas etc. O estudante pode descobrir Para Papert, os micromundos são ambien-
novos saberes sem nem mesmo precisar sair da tes de aprendizagem onde é possível explorar,
sala de aula ou da própria casa, desde que tenha descobrir e simular acontecimentos da vida real,
motivação e interesse por tal busca. e podem se apresentar de várias formas e em dife-
A inovadora obra A máquina das crianças rentes domínios do conhecimento, possibilitando
traz, em seu cerne, incentivos e ideias para a prá- que os seus utilizadores tenham um grande espa-
tica dos professores com uso de ferramentas com- ço de manobra sobre o ambiente.
putacionais, abordando as diversas contribuições Ainda, os micromundos não são necessaria-
da tecnologia para a atividade docente e o proces- mente baseados em computador, pois sua defini-
so de ensino-aprendizagem. ção tem mais haver com o interesse e a curiosidade
do aprendiz, do que com o uso de uma ferramen-
ta. Pode-se considerar que os nossos “pequenos
Linguagem LOGO: o primeiro mundos” são micromundos, como um armário
cheio de panelas pode ser um micromundo muito
software educacional envolvente para uma criança aprender sobre me-
didas, formas e texturas, ou carrinhos e bonecas
Criada por Papert, enquanto era pesquisa- podem representar um rico micromundo para
dor no MIT, buscando pôr em prática os princí- manipular relações físicas de Newton a relações
pios construcionistas, a LOGO é uma linguagem sociais e familiares. O objetivo do micromundo é
de programação interpretada, voltada, principal- oferecer operadores sobre objetos concretos, que
mente, para crianças, jovens e até adultos. Foi uti- manipulados pelo sujeito favorecem construções
lizada, com grande sucesso, como ferramenta de e validações mentais de regras formais do mundo.
apoio ao ensino regular e por aprendizes em pro- Assim, um micromundo é um ambiente do
gramação de computadores. Ela implementa, em mundo real, limitado e controlado, no qual um
certos aspectos, a filosofia construtivista, segun- aprendiz pode experimentar competências e co-
do a interpretação de Papert e Wally Feurzeig. nhecimentos novos. Nestes ambientes de apren-
A linguagem LOGO foi desenvolvida para dizagem a instrução progride das competências
materializar a filosofia educacional de que “o mais simples às mais complexas, formando uma
computador é a ferramenta que propicia à criança aplicação prática do continuum experiencial de
as condições de entrar em contato com algumas Dewey. A primeira ferramenta que Papert propôs
das mais profundas ideias em ciências, matemá- para experiência computacional do micromundo
tica e criação de modelos” (SANTOS et al., 2012). foi o ambiente de programação para crianças cha-
O ambiente em torno do LOGO prioriza mado LOGO.
uma pedagogia de projetos, onde as diversas áreas Ao trabalhar com a linguagem LOGO, o erro
do conhecimento podem ser integradas na reso- é tratado como uma tentativa de acerto, ou seja,
lução de diferentes problemas, numa atitude coo-
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uma fase necessária à nova estruturação cogniti- entende que a habilidade de resolver problemas é
va, fortemente relacionada a teoria da equilibra- chave na formação de aprendizes, pois potencia-
ção de Piaget. As respostas mencionadas aos co- liza a busca autônoma pela aprendizagem, e com
mandos são direcionadas ao estímulo para uma isso oferece ferramentas para ampliação dos limi-
nova tentativa. Essa linguagem desafiadora pode tes de conhecimento do aprendiz.
ser usada por estudantes de todas as idades, ou É bastante comum o estudante desistir de
por qualquer sujeito interessado em “criar e cons- solucionar um exercício de aula, afirmando ainda
truir o seu conhecimento”. não ter aprendido a resolver tal tipo de questão,
Pesquisas apresentam sua importância edu- quando não consegue reconhecer o processo de
cacional em relação ao desenvolvimento cognitivo, solução apropriado para o caso. Isso evidencia
afetivo e emocional dos estudantes. Progressiva- a falta de flexibilidade de solução e de coragem
mente, várias versões da linguagem têm sido de- para buscar saídas alternativas, diferentes das
senvolvidas em busca de fornecer ao usuário recur- propostas pelos professores. Segundo Papert:
sos modernos e atraentes (SANTOS et al., 2012).
O legado de Papert se espalhou em todo É comum que os estudantes falhem ao tenta-
mundo, e inclusive no Brasil nos anos 90 teve rem resolver um problema porque insistem em
grande utilização em escolas públicas e privadas, tentar resolvê-lo por inteiro de uma só vez; em
sendo gerador de novas implementações tecnoló- muitos casos, eles teriam tido momentos muito
mais agradáveis se reconhecessem que partes do
gicas e experiências mais ricas de tecnologia no
problema podem ser resolvidas separadamente
sentido criativo. Entre as ferramentas que a In- e, mais tarde, reunidas para lidar com o todo. O
formática na Educação oferece, a programação de computador contribui para tornar a descoberta
computadores por crianças é uma das mais con- mais provável e também para torná-la mais rica.
temporâneas. (2007, p. 80)
A programação de computadores é mais
uma maneira que o sujeito tem de se expressar, Em poucos momentos no processo escolar,
assim como dançar, cantar, desenhar com giz de numa aula são geradas situações capazes de insti-
cera, construir com blocos e aprender a escrever. gar o estudante a buscar um pensamento criativo,
Faz sentido, portanto, dar às crianças a oportu- ou em que este se sinta motivado a solucionar um
nidade de expressar-se de todas as maneiras dis- problema pela curiosidade criada pela situação
poníveis, deixando-as à vontade para buscar seus em si, ou pelo próprio desafio do problema. Em
caminhos com base na experimentação. grande parte da aprendizagem escolar, o estu-
Um dos ambientes mais atuais de progra- dante vivencia ainda poucas situações de inves-
mação de computadores para jovens, é a ferra- tigação, exploração e descobrimento. O processo
menta Scratch, apresentada por Mota et al. (2014) de pesquisa que permite e incentiva a criatividade
que explica que: ao se trabalhar com situações-problema é reser-
vado a poucos indivíduos que a assumem como
Scratch é diferente de ambientes mais tradicio- esse propósito.
nais usados para introduzir ideias de ciência da Colocar o estudante como como um ser ati-
computação, pois seu ambiente de programação vo na construção de seu conhecimento, de modo
de arrastar-e-soltar incentiva a experimentação,
que o professor passe a ter um papel de orienta-
elimina problemas de sintaxe, e permite que os
alunos se concentrem na resolução de proble- dor e motivador das atividades propostas, leva a
mas e no design do algoritmo. que o aprendiz, constantemente, interprete seu
mundo e suas experiências.
Papert cita John Dewey em suas obras, fa- Com esse trabalho, foi possível elucidar a re-
zendo relações do pragmatismo e a lógica do con- lação entre a corrente pragmatista do filósofo John
tinuum experiencial com sua visão da aplicação Dewey e o modelo de educação construcionista de
de tecnologias para resolução de problemas, pois Seymour Papert, que objetiva o uso de tecnologias
entende que um espaço de problemas é um sis- como parte intrínseca do ensino, buscando ofere-
tema formal de representação, permitindo ope- cer experiências ricas e sedução aos jovens apren-
rações sobre os objetos formais e visualização de dizes, construindo um gosto pela pesquisa e pelo
resultados dessas operações, oferecendo um am- estudo.
biente de proposição e teste de hipóteses. Papert
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Abstract
This article uses the theoretical background dialogue between the pragmatist and experimentalist
action of John Dewey, his criticism of traditional school, your vision of an alive school and in constant
development, and the constructionism approach of Seymour Papert, a mathematician who started the
chain of use technology in education we now know for Computers in Education. The aim of this paper
is to respect the experiential continuum of Dewey and the microworld of Papert, using both concepts
in the practice of Educational Informatics.
Keywords: Educational computing. Experientialism. Education.
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