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LÓGICA.
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PENSAMENTO
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MEDICO E CIRURGIÃO PELA ESCHOLA DE LISBOA,
PROFESSOR DE GEOGRAPHIA, CHRONOLOGIA X
HISTORIA NO LYCEO NACIONAX 3>A MpBS^A CI-
DADE, ETC. ETC.
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Typosraphia de A. J F. Lopes.
Rua Áurea N.° 67.
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THE LIBRARY
O? C ONGR EtS
WASHINGTON
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ANALYSE
PENSAMENTO.
1
O cérebro faz parte do apparelho nervoso»
que é formado cTuma substancia molle e pulposa.
Este apparelho consta de duas partes, que são o
systema nervoso da vida animal ou systema eere-
bro-espinal, e o systema nervoso da vida orgânica
ou systema ganglionar. Cada um d'estes systemas
tem duas partes, uma central, formada de massas
nervosas mais ou menos volumosas, outra periphe-
rica, formada de nervos, que doestes centros se di-
rigem ás differentes partes do corpo.
a
i. A integridade da massa cerebral é ne-
cessária para a producçâo do moral. Se o cé-
rebro soffre alguma alteração, os actos mo-
raes, 011 não existem, ou são pervertidos.
Observações de doenças, e experiências sobre
animaes, demonstrão a verdade d'esta asser-
a
3. Se os actos moraes variào no mesmo
E
na consideração do volume do cérebro,
que se fundão mnitos meios, com que se tem pre-
tendido avaliar o grau de intelligencia dos ani-
maes taes são o angulo facial de Camper, o angulo
:
5
A sensibilidade modifica-se de diferentes ma-
2
18
Faculdades affecíivas.
a a
são á amizade; 4. coragem; 5. o instincto
a a
da destruição; 6. a velhacaria ; 7. o sen-
a
timento da propriedade; 8. o orgulho; 9.*
a a
a vaidade; 10. a circumspecção ; li. a
a
individualidade; 12. a localidade; 13." a
a a
personalidade; 14. a linguagem; 15. o
a
sentimento dos nomes; 16. a relação das
a a
cores ; 17. a relação dos tons ; 18. a re-
3
3i
a
lação dos números; 19. instinetoda con-
a
strucção ; 20. a sagacidade para comparação ;
a a
21. talento metaphysico ; 22. engenho pa-
a a
ia dictos agudos; 23. talento poético; 24.
a
hondade, e sentimento de moralidade; 2o.
a
faculdade de imitação; 26. sentimento re-
a
ligioso ; 27. firmeza. taobem
Gall admittia
Mentido da ordem e do tempo, mas não po-
dia designal-os.
Spurzheim, discípulo de Gall, elevou a
trinta e cinco o numero das faculdades, e
mudou-lhes as denominações. Vimont desi-
gnou ouarenta e duas.
Não se deve crer, que cada uma doestas
faculdades obre independentemente das ou-
tras: pelo contrario, de suas mutuas rela-
ções e combinações é que depende a parte
do homem. Se n'um in-
intellectual e affectiva
dividuo se acha muito desenvolvido o órgão
da propriedade ou da acquisição, não se creia
por isso, que elie seja um ladrão porque se ;
Logo X taobem o é.
A demonstração analítica do mesmo theorema
terá a forma seguinte.
Xseria verdade, se o fosse. D
Dseria verdade, se C o fosse.
C
seria verdade, se o fosse. B
B
seria verdade, se o fosse. A
Ora A
é verdade.
Logo X
taobem o é.
pode ligar-se.
No primeiro caso o que é melhor é tirar
das verdades já demonstradas todas as con-
sequências, esperando encontrar algumas di-
gnas de altençâo. Neste caso é o methodo
8.
synthetico que se emprega
No segundo caso, o único caminho que
temos que seguir, é fazer passar o enuncia-
do por uma serie de traducções cada vez mais
simplices, € que seja tal que cada novo enun-
ciado seja tão verdadeiro como aquelle de
8
Exemplo. Depois de ter provado, que, abai-
xando do vértice do angulo d^m
triangulo rectân-
gulo uma perpendicular sobreahypothenusa, cada
lado do angulo recto é meia proporcional entre a
hypothenusa e o segmento correspondente, se,
proseguindo as consequências d'esta propriedade,
obtemos sobre as proporções, quesaosua traducção,
o producto dos extremos e o dos meios, descobrir-
se-á, que o quadrado de cada lado do angulo Tecto
é equivalente ao rectângulo construído sobreahy-
pothenusa e o segmento correspondente d^onde :,
9
No que acabamos de expor empregámos as
palavras synthese e analyse tia accepção, em que
ella foi tomada até ao meado do século dezoito.
Desde então Condillac e os metaphysicos de sua
eschola complicarão sobre maneira todas estas no-
ções. O
estudo da doutrina de Condillac sobre es-
te assumpto é tão embaraçoso e difficil, que, de-
— 45 —
Sciencia.
Definição.
IDEOLOGIA.
CAPITULO I.
Idéas.
10
Sócrates e Platão admittiao a existência de
idéas innatas^ isto é, de certos princípios innatos,
certas noções primitivas, tãobem chamadas noções
communs (koinai ennoiai), gravadas, por assim di-
zer, em
nossa alma, que as recebe desde o primei-
ro momento de sua existência.
Bacon n Locke e Condillac, impugnarão a exis-
tência de idéas innatas, e disserão que o entendi-
mento podia ser, á nascença, comparado a uma
iabua rasa^ e que o espirito adquiria todas as suas
idéas, consecutivamente ás impressões dos sentidos.
« Para refutar a existência de idéas innatas —
diz Locke —
bastaria mostrar que os homens po-
dem adquirir todos os seos conhecimentos, pelo
simples uso de suas faculdades naturaes ^ e que po-
dem chegar a uma inteira certeza d'algumas cou-
sas, sem ter necessidade das noções naturaes ou
princípios innatos } porque me parece, que todos
_49 —
As idéas provêm: 1*. das impressões fei-
o
tas nos orgàos dos sentidos ; 2 das proprieda-
.
o
des e modificações da alma ; 3 doutras idéas.
.
Juízos.
o
dade da forma ; 3 . modalidade, ou manei-
ra por que se concebe a existência do obje-
o
cto do juizo ; 4 . seo objecto.
Considerar a quantidade d'um juizo é con-
siderar sua grandeza, a qual pode ser ava-
liada intensiva e extensivamente. Diz-se quan-
tidade intensiva o numero de notas e cara-
cteres, que o juizo representa diz-se quan- :
Newton ou Leibniíz.
O juizo condicional é o que representa
um facto, debaixo da condição da existência
doutro. Ex. se Tliales predisse um eclipse,
a astronomia eslava já bastante adiantada
em seo tempo.
O juizo causal é o que representa um fa-
cto ligado á sua causa. Ex. Jenner foi muito
útil ó humanidade, porque descobriu a vac-
cina.
— 63 —
O juízo relativo representa dous factos re-
lacionados entre si. Ex. a coragem de Àr-
ohimedes foi tal qual sua sciencia.
O juizo discreto ou adversativo é o que
encerra dous júizos do mesmo sujeito, um
Ex. Laplace foi
affirmativo, outro negativo.
grande mathematico, mas não grande politico.
Auctoridade humana.
Auctoridade divina.
WO povo —
diz Bacon —
é como um rio,
que occulta no fundo as cousas pesadas, e-
conduz á superfície as cousas leves. Ora, co-
mo vivemos no meio do povo, é inevitável,
que alguns de seos erros passem para nós.
CAPITULO III.
Raciocínio.
R
tra,
Laciocina» é concluir uma cousa de ou-
ou inferir um juizo cToutro juizo. Ra-
ciocínio é uma reunião de juizos, um dos
quaes se deduz do cutro ou dos outros.
No raciocínio distingue-se matéria e for-
ma. Matéria são os juizos, de que elle é for-
mado. O juizo ou juizos, de que se infere
outro juizo, chamão-se premissas; o juizo
concluído chama-se conclusão. Matéria pró-
xima do raciocínio são os juizos que n'elle
entrão matéria remota são os idéas de que
;
O ouro é fusível,
A prata é fusivei,
O cobre é fusivei,
O chumbo é fusivei
etc., etc, etc.
Logo todos os metaes sao fusíveis.
um principio de morte.
E a fortiori, quando a relação é de su-
perioridade ou de inferioridade. Exemplo
Se para conhecer as verdades claras é
precisa a attenção ; com mais razão é ella
necessária para conhecer as verdades subli-
mes e difficeis.
GRAMÁTICA GERAL.
G, Irammatica —
diz Tracy —
é a continua-
ção da sciencia das idéas. Ella ensina-nos a
exprimir o pensamento.
A grammatica chama-se geral, se é com-
mum a todas as línguas chama-se particu-
;
CAPITULO I.
cousas.
CAPITULO II.
Arte critica.
Arte hermenêutica.
,
des interrupções; não sobrecarregar a me-
moria ler com attenção consultar as notas
; ;
ttopliisiiias.
impar.
propriedades soporiferas.
Ignorância ou esquecimento da questão
(ignorantia elenchi, qui pro quo ) verifica-se
7
— 98 —
todas as vezes que os argumentos apresen-
tados não tem relação com a questão. Exem-
plo: Querer provar, que certo medicamento
é utií em certa doença, porque o foi em
muitas outras.
Sophisma de muitas perguntas (fallacia
plurium iníerrogationum) tem logar, quando
se fazem muitas perguntas, e se pede uma
só resposta. Exemplo Perguntar se Hippo-
:
a
l. Tenha-se por certa a narração unani-
me de historiadores, que assistirão ao facto.
— 104 —
Se um cTentre elles discordar, examinemos
as qualidades ou dotes de todos elles, e de-
cidamo-nos segundo esse exame,
a
2. O facto contado por um só historia-
dor, que assistisse a elle, e tenha todos os
dotes, deve-se ter por certo.
a
3. Quem cala um facto, não o nega por
isso. Logo não devemos deixar de dar cre-
dito a um historiador coevo, só porque ou-
tro historiador tãobem coevo omittiu o facto
por aquelle narrado.
a
Deve-se duvidar dos factos narrados,
4.
aindaque unanimemente por muitos histo-
riadores modernos, se os historiadores con-
temporâneos e domésticos o não contarão,
tendo occasião para isso.
a
5. Não havendo historiadores contempo-
râneos e domésticos, teremos por provável
a auctoridade dos modernos, se não houver
razões em contrario.
a
6. Não se tenha por falsa a historia, por
se oppor aos costumes e opiniões presentes
porque os costumes e opiniões mudão com o
tempo.
a
l. A obrigação de quem nega é mostrar,
que as razões do contrario não provão o que
elle affirma.
a
2. Se o que nega mostrar que é impos-
sível o que outro affirma,não é obrigado a
responder a seos argumentos, que não podem
ser senão sophismas.
a
3. Quem prova com argumentos tirados
de logares claros dalgum auctor, não é obri-
gado a responder aos que o adversário tirar
de logares escuros.
a
4. Não
se pode disputar, sem que as
partes, que disputão, concordem em verda-
des ou princípios communs.
a
S. Em alguns casos podemos, na falta de
principios communs, admittir como verda-
deiros os falsos principios do adversário.
a
6. Se o adversário se afastar da questão
chamal-o-emos a ella, sempre com muita ur-
banidade.
— 108 —
a
7. Se o adversário resistir a provas cla-
ríssimas, dando respostas confusas, explicar-
lhas-emos : e se for pertinaz, abandonaremos
a disputa.
FIM.
ÍNDICE.
PAG*
Lógica ou analyse do pensamento, ... 1
Introducçao 2
Faculdades da alma humana 16
Faculdades intellectuaes 19
Outras faculdades intellectuaes 26
Faculdades affectivas 29
Systema de Gall. Phrenologia 32
Methodo 38
Sciencia 45
Definição , »
PAUTE PRIMEIRA.
IDEOLOGIA,
CAPITULO I. — Idéas. 47
CAPÍTULO II. — Juízos 58
Estados da alma em relação á ver-
dade 64
— 110 —
Auctoridade humana 66
Auctoridade divina 68
Causas de nossa ignorância e erros. . . 69
CAPÍTULO III. — Raciocínio. ...... 73
PARTE SEGUNDA.
GSAMMATICA GERAL.
PAUTE TERCEIRA.
LÓGICA PROPRIAMESI.E DITA,
Chorographia do Brazil.
Primeiro livro da historia de Heródoto
historia dos gregos e dos persas ; tra-
duzido do grego.
Compendio de historia de França por
Chateaubriand ? traduzido dofrancez.
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Treatment Date: Sept. 2004
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Cranberry Township, PA 16066
(724)779-2111
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