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Seminario Cirugia Bariatrica Grupo 1 PDF
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A prática cirúrgica tem sua expansão após os anos 2000.
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A pessoa obesa deixa então de ser culpada para ser doente. E como
a medicina se obriga a tratar e curar as doenças, nada mais sensato que
incluir esses pacientes na agenda de preocupações. Poderemos visualizar
mais adiante como a preocupação com os obesos enquanto doentes tem
um limite: a culpabilização do reganho de peso.
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Ressaltamos que esses outros métodos ainda existem e são muitas vezes mais
eficazes para determinar a composição corporal e de gordura no corpo.
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Nomenclatura utilizada para referenciar a medicina ocidental contemporânea,
que destaca os fundamentos biológicos e uma explicação mecanicista do mundo
e dos corpos.
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Deficiência de vitamina b3.
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Transição nutricional é o termo utilizado para discutir a alterações dos hábitos
alimentares da população. De acordo com os autores, a população passa a comer
mais gorduras, açúcares e alimentos industrializados. Conforme as pesquisas,
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Czeresnia (2004) expõe uma questão crucial, pois, para ela, o risco
deixa de ser um perigo localizado em alguém ou algum grupo concreto.
A noção de risco dissolve assim o indivíduo e passa a tratar de fatores de
risco, abstratamente. O objetivo é “[...] evitar todas as formas prováveis
de irrupção do perigo” (CZERESNIA, 2004, p. 451).
Um fator exposto por Poulain (2013a) e que os analistas do risco
ignoram é que os indivíduos tratam o risco a partir de um cálculo de custo-
benefício. Então, o que para uns é racionalidade cientifica, para outros é
escolha razoável entre vantagens e desvantagens.
Castiel, Guilam e Ferreira (2010, p. 9) fazem uma crítica ao uso
dos estudos dos riscos em saúde sobre a agência dos indivíduos,
afirmando que “[...] esse ambiente ‘riscofóbico’ pode configurar uma
estratégia limitante e produtora de ansiedades e inseguranças ao propor
formatos restritivos de condução do comportamento das pessoas”.
Poulain (2013) nos dá o exemplo de ansiedade trazido pela crise da “vaca
louca” (encefalite espongiforme bovina) na Europa, em que, no fim, todos
se acusavam de loucos. Numa tentativa de manter a ordem, mídias,
cientistas, consumidores e industriais foram considerados como loucos e
tiveram sua razão desqualificada. Não havia mais em quem confiar pois
a mídia “só gosta de manchetes”, os cientistas “são vendidos da
indústria”, que, por sua vez, “só pensam no lucro”. A loucura do
consumidor era pela sua incerteza frente aos riscos alimentares e por isso
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Relação entre o número de mortes provocadas por determinada doença, num
dado local e num certo período de tempo, e o total de óbitos registados no mesmo
intervalo para a generalidade do grupo populacional em questão; relação entre a
morbidade e a mortalidade.
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Aumento súbito do número de casos de qualquer doença ou de qualquer
fenómeno anómalo e negativo.
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