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Sob a denominação
oficial de Império da Índia.
A Índia Britânica (que contava com alguns enclaves coloniais portugueses e franceses)
era um extraordinário mosaico de raças, línguas e religiões. Predominavam os indo-
europeus (nome genérico do principal tronco da raça branca), de cabelos escuros.
Falavam-se mais de 3 mil idiomas e dialetos, dos quais cerca de quinze eram mais
importantes. Quanto ao aspecto religioso, embora o bramanismo (atualmente mais
conhecido pelo nome de hinduísmo) fosse absolutamente majoritário, vastas parcelas
da população seguiam o islamismo (ou muçulmanismo, ou maometismo), além das
minorias adeptas do sikhismo, do janaísmo, do budismo, do cristianismo e até mesmo
do animismo.
A autoridade máxima na colônia era o vice-rei, que prestava contas ao Ministério das
Colônias, em Londres.
Durante a maior parte de sua história como Estado independente, o Paquistão tem sido
governado por generais tirânicos e corruptos – o que o deixou mais ou menos à
margem da comunidade internacional. Todavia, com o atentado terrorista sofrido pelos
Estados Unidos em setembro de 2001, o Paquistão tornou-se essencial para o projeto
norte-americano de atacar os supostos esconderijos inimigos no Afeganistão. Essa
nova situação já levou o FMI a conceder um generoso empréstimo ao governo
paquistanês.
Segundo os dados do último recenseamento, a parte paquistanesa da Caxemira conta
com uma população de 4,5 milhões, enquanto a Caxemira indiana detém cerca de 12,5
milhões de habitantes. Na porção localizada na Índia, os muçulmanos totalizam 95%
da população, distribuídos em 48% na região de Ladakh e quase 40% em Jammu. As
etnias hindu e sikh estão concentradas em Jammu, os cristãos estão dispersos por
todo o estado e os budistas estão localizados principalmente nas áreas pouco
povoadas de Ladakh. Por esta razão, a população muçulmana deseja a integração
com o Paquistão, desligando-se do controle do governo da Índia, muitos paquistaneses
gostariam de ver esta área se tornar parte do Paquistão.