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AO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO

DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – DETRAN-ES.

Encaminhar ao Cetran/Es
RECURSO CONTRA NOTIFICAÇÃO DE INSTAURAÇÃO DE
ABERTURA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE
SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR.

Afranio Miguel, Brasileiro, casado, motorista,


portador do cpf n° 880.675.807-15, carteira de
identidade civil registro – 658157 SSP/ES, com
carteira nacional de habilitação registro-
02456867692, categoria- “D” , validade:
28/11/2022. Residente e domiciliado na Rua:
Francisco Righetti, nº 10, Bairro: Centro, João Neiva-
ES.
Venho nessa honrosa oportunidade impetrar recurso contra
Notificação de Instauração de abertura de procedimento
administrativo de suspensão do direito de dirigir; embasado na lei
9.503/97(CTB) e do artigo 5º da Constituição Federal da República
Brasileira, onde expressa de forma democrática que todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:  LV -  aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes. Passo assim então às
justificativas e defesas concernentes aos autos de infrações
recebidos, aos quais repudio veementemente e defendo o
indeferiemento dos mesmos nas seguintes situações:

Auto de infração de trânsito número RV00361565, DER/ES, art.


218,II, Transitar em velocidade superior à máxima permitida em
mais de 20% até 50%, local Rodovia norte sul X Av. João Palácios,
município de Serra-ES, dia: 11/06/2016 às 08:11 horas – Subtrai-se
dessa infração de trânsito a ausência de sinalização no local da
suposta infração de trânsito, tendo em vista que o art. 90 do CTB,
que dispõe acerca da impossibilidade de a administração pública
aplicar qualquer multa de trânsito, pela desobediência a um sinal
de trânsito irregular, ou quando ausente as informações essenciais
aos motoristas.
Aproveito, nesse ponto para relembrar o que diz o artigo acima
precitado,vejamos:
“Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código
por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou
incorreta. § 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
sobre a via é responsável pela implantação da sinalização,
respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação”.
Saliento ainda que no dia em que passei por tal radar fixo
observei que o mesmo estava em plena manutenção preventiva,
com um técnico realizando manutenção; ora como fui autuado
com um radar em manutenção? Salvo dizer que não mais
trafeguei por aquela rodovia, pois resido no interior do Estado do
Espírito Santo e apenas estava de passagem pelo local. Diante do
que foi exposto peço que por justiça e manutenção da minha única
fonte de renda financeira que é a minha carteira nacional de
habilitação que essa multa seja cancelada.

Auto de infração de trânsito número T098614991, Polícia


Rodoviária Federal, art. 230, V – Ultrapassar sobre linha
dupla/simples contínua amarela, Br-101, km 226, UF-ES, Município
de Ibiraçu, dia: 28/11/2016 às 16:55 horas – O recorrente discorda
veementemente da infração recebida, e em sua defesa afirma que
não foi abordado em nenhum momento na via onde trafegava, que
no momento em que ultrapassou/passou nessa rodovia BR-101 no
km-226, foi quando um veículo ao qual transitava logo à sua frente
sinalizou para o acostamento e logo em seguida parou, naquele
momento reduzi velocidade e passei ao lado do citado veículo, digo
passei e não ultrapassei, ou seja não houve mudança de faixa de
trânsito. Quando Hely Lopes Meirelles diz que a presunção de
legitimidade transfere ao cidadão o dever de provar a invalidade do
ato, ou que o Estado não pode ficar na dependência da solução de
eventual impugnação para agir, tais afirmações precisam ser
compreendidas em seus devidos termos. Primeiro, porque
significam apenas que os atos das autoridades públicas devem ser
tidos como verdadeiros e válidos simplesmente para que os
processos por eles integrados possam prosseguir sem necessidade
de verificação. E essa “facilidade” é apenas um meio necessário
para que o Estado possa alcançar seus fins públicos, o interesse
coletivo. Basta pensar em um exemplo para elucidar esse aspecto.
Imaginando um edifício que dá claras mostras de que está prestes a
ruir, a prudência recomenda que sejam retiradas as pessoas de seu
interior e de seu entorno, mesmo que ainda não haja provas cabais
do risco.

Ocorre, todavia, que tanto o uso da força, assim como a própria


presunção, devem estar baseadas na lei, e esse é o detalhe
importante que costuma ser olvidado.

Além disso, a presunção no caso é mera antecipação daquilo que é


provável. De forma alguma a presunção pode ser absoluta. Se
fosse, seria o mesmo que admitir que o Estado não erra, seria um
enorme retrocesso em prejuízo à cidadania.
Assim, se uma autoridade efetivamente presencia uma infração de
trânsito e preenche o auto de infração, o processo de cobrança da
penalidade deve seguir seus trâmites legais até o recebimento da
quantia devida, sem necessidade de ser verificado se a infração
ocorreu mesmo.

Isso está correto na medida em que o §2º do art. 280 do Código de


Trânsito Brasileiro dispõe que a infração é comprovada por “por
declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito,
por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível,
previamente regulamentado pelo CONTRAN.”

Não se nega que haveria risco de infrações ficarem impunes se o


fato de o cidadão alegar que não as cometeu fosse suficiente para
invalidá-las. A declaração do agente, por sua vez, se se tratar
de sujeito não interessado, pode até ser enquadrada como prova
testemunhal. Nesse ìnterim venho pedir por justiça, e que tal
infração seja cancelada e não haja descontos de pontos em meu
prontuário

Auto de infração de trânsito número RV00488166, DER/ES, art.


218, I, Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até
20%, Rodov. ES-060, KM-9,6, Município de Vila Velha/ES, Dia:
29/11/2016 às 14:47 horas - Justifico-me que na data da infração
realizei o pedido ao òrgão autuador para tranformar a multa em
advertência por escrito, assim como já é regulamentado pela lei
9.503/97 (CTB) em seu artigo 267- Diz: Poderá ser imposta a
penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve
ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente
o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a
autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta
providência como mais educativa. Conquanto, havia eu me
enquadrado em todos requisitos que exige o artigo 267 da lei
9.503/97 do código de trânsito, pois não havia cometido infração até
aquela data, mas não aceitaram meu pedido e o mesmo foi
indeferido. Diante dessa situação peço aos senhores que defiram
meu pedido da transformação da multa em advertência por escrito,
por justiça.

Auto de infração de trânsito número S000511897, DNIT-


Departamento Nacional de Infraestrutura de transporte, art. 218, I,
Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até
20%,15/04/2017 às 08:49 horas na Rodovia Br-101, km-06,
Município de Serra-ES – Justifico-me que fiz o pedido da
documentação juntada ao processo administrativo da data da
última verificação do INMETRO, mesmo que seja inferior a 12
meses na notificação, é necessário requerer mediante defesa ou
recurso, que o órgão de trânsito junte aos autos do processo
administrativo o laudo que aferiu o aparelho medidor de
velocidade usado pra lhe autuar, no entanto não recebi qualquer
resposta; assim como também foi realizado pedido do que diz o
art. 4º da Resolução 396/11 prevê que à autoridade ou órgão de
trânsito autuador com circunscrição sobre a via, é o responsável
por determinar a localização, a sinalização, a instalação e a
operação dos medidores de velocidade do tipo fixo.
Para que estes medidores de velocidade sejam instalados nas
rodovias e passem a funcionar e a autuar motoristas, é
necessário que seja realizado um estudo técnico que venha
a comprovar a necessidade de controle ou redução do limite de
velocidade no local, garantindo a visibilidade do equipamento (§
2º). Contudo, em nenhum dos dois pedidos foi-me dado a chance
a de conhecer a veracidade de tais documentos, sendo assim
peço que tal multa seja cancelada, por direito e justiça.
Auto de infração de trânsito número S000523825, DNIT,
Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%,
art. 218, I, dia:15/04/2017 às 13:56 horas, Rodovia Br-101, KM-72,
Município de Serra-ES. Justifico-me que fiz o pedido da
documentação juntada ao processo administrativo da data da
última verificação do INMETRO, mesmo que seja inferior a 12
meses na notificação, é necessário requerer mediante defesa ou
recurso, que o órgão de trânsito junte aos autos do processo
administrativo o laudo que aferiu o aparelho medidor de
velocidade usado pra lhe autuar, no entanto não recebi qualquer
resposta; assim como também foi realizado pedido do que diz o
art. 4º da Resolução 396/11 prevê que à autoridade ou órgão de
trânsito autuador com circunscrição sobre a via, é o responsável
por determinar a localização, a sinalização, a instalação e a
operação dos medidores de velocidade do tipo fixo.
Para que estes medidores de velocidade sejam instalados nas
rodovias e passem a funcionar e a autuar motoristas, é
necessário que seja realizado um estudo técnico que venha
a comprovar a necessidade de controle ou redução do limite de
velocidade no local, garantindo a visibilidade do equipamento (§
2º). Contudo, em nenhum dos dois pedidos foi-me dado a chance
a de conhecer a veracidade de tais documentos, sendo assim
peço que tal multa seja cancelada, por direito e justiça.
Auto de infração de trânsito número S001117629 - Transitar em
velocidade superior à máxima permitida em até 20%, DNIT,
Rodovia Br-101,km-269,5, Serra-ES, dia: 04/05/2017 às 21:42
horas. Justifico-me que fiz o pedido da documentação juntada ao
processo administrativo da data da última verificação do
INMETRO, mesmo que seja inferior a 12 meses na notificação, é
necessário requerer mediante defesa ou recurso, que o órgão de
trânsito junte aos autos do processo administrativo o laudo que
aferiu o aparelho medidor de velocidade usado pra lhe autuar, no
entanto não recebi qualquer resposta; assim como também foi
realizado pedido do que diz o art. 4º da Resolução 396/11 prevê
que à autoridade ou órgão de trânsito autuador com
circunscrição sobre a via, é o responsável por determinar
a localização, a sinalização, a instalação e a operação
dos medidores de velocidade do tipo fixo. Para que
estes medidores de velocidade sejam instalados nas rodovias e
passem a funcionar e a autuar motoristas, é necessário que seja
realizado um estudo técnico que venha a comprovar
a necessidade de controle ou redução do limite de velocidade no
local, garantindo a visibilidade do equipamento (§ 2º). Contudo,
em nenhum dos dois pedidos foi-me dado a chance a de
conhecer a veracidade de tais documentos, sendo assim peço
que tal multa seja cancelada, por direito e justiça.
Aguardo deferimento dos pedidos realizados, e a não suspensão
do direito de dirigir da CNH REGISTRO – 02456867692.

JOÃO NEIVA-ES,....Dezembro de 2019

Afranio Miguel
880.675.807-15

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