1. Quais as características das esferas fenomenológica,
contextual e instrumental propostas pela hipótese das esferas concêntricas? A esfera exterior ou fenomenológica baseia-se no modo como é feito e vivido o projeto desportivo e pela sua afinidade com o projeto de vida. Refere-se à importância que o atleta confere aos aspetos relativos à participação desportiva. A esfera intermédia ou contextual inclui os princípios implícitos e explícitos do Desporto, relacionados com o que consiste nos regulamentos, programas e contratos. Compreende também os valores sociais, tal como deveres e clichés não escritos, atribuídos aos praticantes pela sociedade. A esfera interior ou instrumental consiste no combinado de técnicas e estratégias psicológicas que formam ferramentas simplificadoras da adaptação do desportista às exigências e constrangimentos da competição.
2. Descreva cinco competências psicológicas necessárias ao
rendimento desportivo 1-Autoconhecimento – Refere-se ao conhecimento de si próprio, entendimento das suas reações nas diversas disposições e formas de lidar com elas 2-Gestão do stress – A habilidade de gestão aquando de situações de stress. 3-Autoestima – Apreciação que uma pessoa confere a si própria, conseguindo ter confiança nos seus próprios atos, atributos e competências. 4-Autoconfiança – Confiança que uma pessoa tem em si mesma. 5-Lidar com lesões – Capacidade de perceber que as lesões são parte integrante do Desporto. Capacidade para recrutar recursos e indivíduos para ajudar na recuperação, mesmo tendo as lesões ocorrido em momentos crucias, quer da época quer da carreira.
3. De que modo se pode facilitar a compatibilidade dos projetos
desportivos de atletas e respetivos treinadores?
O treinador deve adotar a posição de que o atleta é um individuo com projetos,
objetivos e abordagens próprias em relação à vida e ao Desporto. O treinador deve cooperar no processo de maturação e formação da identidade do atleta, sem condiciona-lo pelas suas próprias ideias.
O treinador deve assumir o seu papel de auxílio ao progresso desportivo e pessoal dos aprendizes e evitar lidar com estes como um ferramenta para a sua realização própria.
As diferenças individuais devem ser respeitadas, procurando-se delimitar e colocar em
harmonia os aspetos comuns.
A relação aberta, honesta e permanente é fundamental à harmonia do trajeto comum
aos dois.
O treinador deve efetuar um permanente análise aos seus sistemas de valores e
atitudes perante o Desporto e o treino, tendo noção da compatibilidade com a pessoa do seu discente.