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Plano de Negocio PDF
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Administração Geral
ITAJAÍ (SC)
2009
1
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
ESTÁGIO
Benjamin Franklin.
4
EQUIPE TÉCNICA
a) Nome do estagiário;
Tiago Rechia Mariot
b) Área do Estágio;
Administração Geral.
c) Supervisor de Campo;
Prof. Luis Carlos da Silva Flores
d) Orientador de Estágio;
Antonia Egídia de Souza
a) Razão Social;
Uni Júnior – Orientação Empresarial.
b) Endereço;
Rua Uruguai, 586 – Centro - Itajaí
d) Duração do Estágio;
240 Horas
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
__________________________________
Prof. Luis Carlos da Silva Flores
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RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÃO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
1.1 Problema de pesquisa / justificativa...................................................................12
1.2 Objetivos do trabalho .............................................................................................12
1.3 Aspectos metodológicos ....................................................................................13
1.3.1 Caracterização do trabalho e estágio ..................................................................13
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa..................................................................13
1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados.............................................14
1.3.4 Tratamento e análise dos dados .........................................................................14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................15
2.1 Funções da administração .....................................................................................15
2.2 Empreendedorismo..............................................................................................17
2.2.1 Empreendedorismo no Brasil ..............................................................................18
2.2.2 Perfil empreendedor............................................................................................20
2.3 Plano de negócios................................................................................................21
2.3.1 Estrutura do plano de negócios...........................................................................26
2.3.1.1 Definição do negócio .......................................................................................26
2.3.1.2 Diagnóstico do ambiente ..................................................................................27
2.3.1.2.1 Macroambiente..............................................................................................27
2.3.1.2.2 Ambiente setorial ...........................................................................................28
2.3.1.3 Ferramentas de Diagnóstico ............................................................................29
2.3.1.3.1 - Cenários......................................................................................................29
2.3.1.3.2 - Cadeia de Valor...........................................................................................30
2.3.1.3.3 As Cinco Forças de Porter............................................................................30
2.3.1.3.4 Matriz Swot....................................................................................................31
2.4 Definição do negócio ...........................................................................................32
2.4.1 Ações de marketing .............................................................................................33
2.4.2 Plano operacional................................................................................................34
2.4.3 Ações de Recursos Humanos .............................................................................35
2.4.3.1 Recrutamento e Seleção ..................................................................................36
2.4.3.2 Treinamento .....................................................................................................36
2.4.3.3 Remuneração...................................................................................................36
2.4.3.4 Avaliação de desempenho ...............................................................................38
2.4.4 Plano financeiro...................................................................................................38
2.4.4.1 Analise do Investimento/Retorno......................................................................40
6 APENDICES..............................................................................................................68
APÊNDICE A ...............................................................................................................68
APÊNDICE B ...............................................................................................................75
1 INTRODUÇÃO
Para realizar uma pesquisa pode-se utilizar fontes de dados primário e/ou
secundários. Contudo, na elaboração de plano de negócios proposto, os dados
coletados foram de fontes secundárias que privilegiaram informações sobre
clientes, concorrentes e fornecedores que estão ligados diretamente aos resultados
da empresa, e também outras fontes como livros e fontes de pesquisa como as
eletrônicas de informações. Dados secundários são aqueles criados pelos
pesquisadores como banco de dados, índices e relatórios na forma de arquivos
prontos (ROESCH, 2005).
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.2 Empreendedorismo
aquele, onde o empreendedor visionário sabe onde quer chegar, cria uma empresa
com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar para a
empresa e visa à geração de lucros, emprego e riquezas (DORNELAS, 2005).
Está totalmente ligado ao crescimento econômico do país. Já por
necessidade, em que o candidato a empreendedor se aventura na jornada
empreendedora por falta de opção, por estar desempregado e por não ter
alternativas de trabalho. Nesse caso, esses negócios costumam ser criados
informalmente, não tem planejamento e costumam fracassa rapidamente, assim
não gerando riquezas e nem desenvolvimento econômico para o país e agravando
as estatísticas de criação e mortalidade dos negócios.
O empreendedorismo por necessidade segundo Dornelas (2005), é mais
comum em paises em desenvolvimento como no Brasil. O pais deve buscar a
otimização do empreendedorismo por oportunidade, investindo em políticas de
públicas duradouras dirigidas a consolidação do empreendedorismo por
oportunidade. Outro fator é cultural que o empreendedor de sucesso é aquele tem
sorte ou que cresceu por coisas alheias ou ilícitas não valorizando suas
capacidades e competências.
alcançar resultados.
* Sabe fixar metas e alcançá-las; luta contra padrões impostos; diferencia-se.
* Tem a capacidade de descobrir nichos.
* Tem forte intuição; como no esporte, o que importa, não é o que se sabe, mas o
que se faz.
* Tem sempre alto comprometimento; crê no que faz.
* Cria situações para obter feedback sobre seu comportamentos sabe utilizar tais
informações para seu aprimoramento.
* Sabe buscar, utilizar e controlar recursos.
* É um sonhador realista: é racional, mas usa também a parte direita do cérebro.
* Cria um sistema próprio de relação com empregados. È comparado a um “líder
de banda”, que dá liberdade a todos os músicos, mas consegue transformar o conjunto em
algo harmônico, seguindo um objetivo.
* É orientado para resultados, para o futuro, para o longo prazo.
* Aceita o dinheiro como uma das medidas de seu desempenho.
* Tece “redes de relações” (contatos e amizades), moderadas, mas utilizadas
intensamente como suporte para alcançar seus objetivos; considera a rede de relações
internas (com sócios, colaboradores) mais importante que a externa.
* Conhece muito bem o ramo em que atua.
* Cultiva a imaginação e aprende a definir visões.
* Traduz seus pensamentos em ações.
* Define o que aprender (a partir do não-definido), para realizar suas visões. É
pró-ativo: define o que quer e onde quer chegar; depois, busca o conhecimento que lhe
permitirá atingir o objetivo.
* Cria um método próprio de aprendizagem: aprende a partir do que faz; emoção
e afeto são determinantes para explicar seu interesse. Aprende indefinidamente.
* Tem alto grau de “internalidade”, que significa a capacidade de influenciar as
pessoas com as quais lida e a crença de que conseguirá provocar mudanças nos sistemas
em que atua.
* Assume riscos moderados: gosta de risco, mas faz tudo para minimizá-los.
É inovador e criativo, (Inovação é relacionada ao produto. É diferente da invenção, que
pode não dar conseqüência a um produto.
* Tem alta tolerância à ambigüidade e à incerteza.
* Mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para
detectar oportunidades de negócios.
Quadro 1; Características do Empreendedor.
Fonte: Dolabela, 2008. p.31
Este tópico tem como propósito fazer uma breve descrição e as principais
características do ambiente que afeta o negocio da empresa. Dando destaque para
o macroambiente e o ambiente setorial.
2.3.1.2.1 Macroambiente
2.3.1.3.1 - Cenários
executados.
È necessário à apresentação de uma estrutura funcional onde a empresa
determina e deixa claro a função de cada membro da empresa e define suas
responsabilidades por função, em todos os níveis hierárquicos.
São utilizadas técnicas, que são organogramas, assim utilizadas em
empresas de maior porte e para as empresas de pequeno e médio porte é utilizada
a matriz de responsabilidade que também são úteis nas grandes empresas. “A
ferramenta organograma que para Biagio; Batocchio (2005, p.168) deve indicar
claramente a estrutura funcional, a diretoria, gerencia e Staff.”
Também são utilizados os fluxogramas, onde seu objetivo segundo Araújo
(2001, p.65) “é de assegurar a fluidez dessa movimentação e manter os limites de
decisões dentro de princípios que não permitam a ineficiência e eficácia de todo o
processo”.
O Layout também se torna muito importante para a empresa, auxiliando na
operacionalização de seus processos. Ele deve oferecer flexibilidade e não
travando o crescimento e mudanças que sejam necessárias para o crescimento
desta organização.
2.4.3.2 Treinamento
2.4.3.3 Remuneração
Sua deficiência encontra-se no fato de que a medição do retorno ignora o valor do dinheiro
em relação ao tempo. Portanto, apesar de ser extremamente simples de ser calculado, não
consegue satisfazer a regra de se dar preferência por mais dinheiro recebido mais sedo e
com menos risco.
Valor presente liquido (VPL): Para Dolabela (2008, p.225), “o calculo do VPL é
considerado uma técnica sofisticada de analise de investimentos, pelo fato de considerar o
valor do dinheiro ao longo do tempo”.
Segundo Dornelas (2001), para medir o VPL de um projeto, faz-se uma estimativa de um
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valor atual para os futuros fluxos de reais que estarão sendo gerados pelo projeto, e
deduz-se o investimento feito inicialmente. Descontando futuros fluxos de caixas, após os
impostos para o seu valor presente, e depois se subtrai o investimento inicial. Se o VPL for
positivo, o projeto é viável, pois o valor presente dos futuros fluxos de caixa é maior que o
investimento inicial.
Quadro 2 – Formula do VPL
Taxa Interna de Retorno (TIR) : Segundo Dolabela (2008, p.225), o “TIR, é uma
das técnicas mais usadas para avaliação das alternativas de investimentos. Ela
iguala o VPL ao investimento inicial referente a um projeto”.
Segundo Dornelas (2001), para calcular o TIR deve-se descobrir a taxa de
desconto (K) que fornece um valor presente liquido igual a 0. Quando acontece, o
valor presente dos futuros fluxos de caixa é exatamente igual ao investimento
efetuado. O TIR é obtido da formula do VPL igualando-se essa a zero e
procurando-se o valor para K, que nesse caso terá a TIR do projeto.
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
3.1.1 O negócio
- Mapeamento de Mercado;
- Estudo de Viabilidade Mercadológica;
- Estratégias de Comunicação;
CONSULTORIA ORGANIZACIONAL - Planejamento Estratégico;
- Plano de Negócios;
- Mapeamento de Processos;
- 5`S;
- Estruturação Organizacional;
- Descrição de Normas e Procedimentos;
- Indicadores de Desempenho;
- PDCA.
LOGÍSTICA - Gestão de Estoques;
- Distribuição Física;
- IRVCTR - Índice Regional de Variação dos
Custos no Transporte Rodoviário de Carga;
- Implantação sistema de custeio gerencial
para empresas de transporte (carga e
passageiro);
- Implantação de um programa de
manutenção operacional e preventiva para
frota rodoviário;
- Treinamento in-company (motivação –
administração moderna de transporte e
frotas – negociação de fretes – etc.);
- Auditoria logística (transporte –
armazenagem – distribuição);
- Elaboração de tabelas de frete para
transporte de carga fracionada e lotação;
- Estudo de Renovação e dimensionamento
de Frota.
CONSULTORIA FINANCEIRA - Análise Financeira Empresarial;
- Análise de Custos e Precificação de
Produtos;
- Estrutura e Análise de Custos;
- Viabilidade Econômica.
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3.3.1 Macroambiente
3.3.2.1. Fornecedores
3.3.2.2 Clientes
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3.3.2.3 Concorrentes
inicia-se um novo mercado focando imóveis mais baratos para essa classe em
ascensão.
Segundo informações do Siduscon Criciúma, na região de atuação que a
empresa vai atuar que é a Amurel (Associação dos Municípios da Região de
Laguna), e a Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), existem
grandes empresas que investem neste segmento principalmente na região da
Amrec, que é a Siduscon de Criciúma-sc, que segunda a mesma são associados
12 empresas de construções onde se destacam algumas como a Criciúma
Construções, Construtora Fontana, Contempla Engenharia e a Construtora Edson
Damiani.
Dentre os concorrentes citados, existem diferentes formas de atuação no
mercado da construção civil. A Criciúma Construções é a maior Construtora do Sul
do Brasil, gigante na região atua na principalmente na região de Criciúma, onde
principalmente realizam projetos como prédios e Loteamentos. Com um slogan
atual de preservação do meio ambiente, que diz que “cada lote vendido é uma
arvore plantada”, conquista espaço e hoje possui 91 empreendimentos em
andamento. Desde 91 empreendimentos são de alto padrão e alguns para a classe
média, imóveis com maior valor para a aquisição sendo incompatível com a
realidade das Classe média e baixa.
Construtora Fontana com 21 anos no mercado segue o mesmo modelo de
negócio, com 35 empreendimentos em andamento na região de Criciúma e
Florianópolis, oferecendo também empreendimentos para a classe média, alguns
lançamentos focando as classes mais baixas e também de alto padrão. Construiu
uma imagem social boa, onde desenvolve um projeto social de inclusão digital nas
comunidades de risco e de renda mais baixa.
A Contempla Engenharia, iniciou suas atividades no ano de 1989 com mais
de 1000 unidades entregues no estado de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul,
desenvolvendo projetos diferenciados para a região que são as casas pré-
fabricadas, atendendo principalmente população de classes sociais mais baixas. As
casas pré-fabricadas são mais baratas e seu prazo de entrega é mínimo,
comparado com os métodos convencionais de construção. O ponto fraco é ainda é
o aspecto cultural de desconfiança perante sua durabilidade e sua estética que
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ainda deixa um pouco a desejar para padrões tradicionais, por se tratar de uma
unidade montada.
A Construtora Edson Damiani, com 25 anos de experiência no mercado,
conta com um histórico de 12 obras entregues e hoje três em construção e 1 em
lançamento. Desenvolve projetos para a classe média e alto padrão, indo de
encontro a características das demais empresas do ramo.
Na região da Amurel, construtoras menores desenvolvem projetos
residenciais e comerciais. A Construtora Barbosa Moura é um exemplo deste
cenário, com 11 obras entregues e 1 em construção, tem como principal cliente
empresas e pessoas físicas, pela construção de residências e salas comerciais.
A Construtora Camilo & Ghisi uma das maiores construtoras de tubarão,
com 6 unidades em construção e entregues e 1 em lançamento. Atua com
empreendimentos habitacionais próprios e obras publicas, realizadas na região.
Ameaças Oportunidades
- Alta carga tributária, que incide sobre os - Incentivo por parte do poder publico para a
produtos e serviços. compra da casa própria;
- Alto custo para o acesso às novas - Burocracia para abertura de novas
tecnologias para pequenas empresas. empresas e para obtenção de crédito
- Alta na taxa básica de juros, subindo perante as instituições financeiras. -
assim o financiamento da casa própria e Incentivo por parte do poder publico para a
empréstimos a pessoa jurídica. compra da casa própria;
- Crise mundial afeta o desempenho da - Burocracia para abertura de novas
economia brasileira reduzindo o PIB, e empresas e para obtenção de crédito
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3. 4 Definição do negócio
3.4.1.1 Produto
3.4.1.2 Preço
57
3.4.1.3 Praça
3.4.1.4 Promoção
6 Indicadores de viabilidade
6.1 Ponto de equilíbrio R$ 18.983,59
6.2 Índice de lucratividade por empreendimento 20,18%
6.3 Índice de Rentabilidade por empreendimento 19,49%
6.4 Prazo de retorno do investimento por empreendimento 5 emp.
Quadro 11; Principais aspectos para a viabilidade do negócio.
Fonte: Dados retirados do plano de financeiro realizados no modelo do Sebrae-MG 2007.
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Estimativa de Faturamento
61
Indicadores de viabilidade
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
CERTO, Samuel C.. Administração Moderna. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
GONÇALVES, Carlos Alberto; GONÇALVES FILHO, Cid; REIS NETO, Mário Teixeira.
Estratégia Empresarial: O desafio das organizações. São Paulo: Saraiva 2006.
HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori et al. Gestão do Fator Humano: Uma Visão
Baseada em Stakeholders. São Paulo: Saraiva, 2007. 377 p.
Bookman, 2004.
SCHWARTZ, Peter. A Arte da visão de longo prazo. São Paulo: Nova Cultura,
2000.
6. APENDICES
APÊNDICE A
SIMULADOR DE PLANOS DE NEGÓCIOS
(DESENVOLVIDO PELO SEBRAE – MG 2007)
Estimativa de investimentos fixos.
Estimativa de Faturamento.
Indicadores de viabilidade
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75
APÊNDICE B
PLANTA BAIXA E FACHADAS DO EMPREENDIMENTO
76
77
78
79
80
__________________________________________
Prof. Luis Carlos da Silva Flores
81
__________________________________________
Tiago Rechia Mariot
Estagiário
__________________________________________
Prof. Luis Carlos da Silva Flores
Supervisor de campo
__________________________________________
Prof.(a). Antonia Egídia de Souza
Orientador de estágio
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Prof. Eduardo Krieger da Silva
Responsável pelos Estágios em Administração