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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
RÁDIO, TV E INTERNET

Geovana Santiago Barros


Priscilla da Rocha Tostes
Vinicius Miguel Martins Gomes

A impermanência do ser:
um documentário sobre relações e identidade

Juiz de Fora
2023
Geovana Santiago Barros
Priscilla da Rocha Tostes
Vinicius Miguel

A impermanência do ser:
um documentário sobre relações e identidade

Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso do


curso de Rádio, TV e Internet da Universidade
Federal de Juiz de Fora como requisito parcial
para aprovação na disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso em Rádio, TV e Internet I
– TCCI – RTVI.

Professora responsável: Profª. Janaina de Oliveira Nunes Ribeiro


Professor orientador: Prof. Dr. Cristiano José Rodrigues

Juiz de Fora
2023
SUMÁRIO

1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E JUSTIFICATIVA 03

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 05

3 OBJETIVOS 09
3.1 OBJETIVO GERAL
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

4 METODOLOGIA 10
4.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
4.2 PESQUISA DOCUMENTAL
4.3 MÉTODOS E TÉCNICAS
4.3.1 PRÉ-PRODUÇÃO
4.3.2 PRODUÇÃO
4.3.3 PÓS-PRODUÇÃO

5 PREVISÃO DA ESTRUTURA 12

REFERÊNCIAS 00
3

1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E JUSTIFICATIVA

Através da criação de um documentário experimental, temos como principal intuito


investigar como as pessoas lidam com a impermanência. Segundo o Léxico, dicionário de
português online, impermanência pode ser entendida como 1. Qualidade daquilo que é
impermanente, que não é estável ou constante; instável; inconstante e 2. Qualidade do que não
dura muito tempo; efêmero; transitório. Pretendemos refletir sobre este conceito na produção
de um documentário, a partir de conversas em rodoviárias e outros locais transitórios, por
serem essencialmente inconstantes. Além disso, o trabalho busca transmitir uma mudança de
olhar perante às situações efêmeras da vida, expressando que os momentos difíceis não são
estáticos, assim como os de leveza, claro.
A impermanência representa movimento, evolução e chance de aprendizado. Todo dia
é possível vivenciar um momento de mudança por diversos fatores, um passeio entre os
extremos da felicidade e tristeza. Bebendo da fonte da filosofia, Heráclito, um pensador
pré-socrático, acreditava que tudo existe exatamente desse contraste, da harmonia e
desarmonia das coisas. Um de seus conceitos mais famosos é de que a pessoa não poderia
entrar duas vezes no mesmo rio. Isso porque nada fica estático: o rio se move e muda a cada
segundo, do mesmo modo que a pessoa, também. Nada é permanente, exceto a mudança.
Outrossim, trazia em sua filosofia o conceito do “devir” ou “vir a ser” que se encaixa na
questão de identidade: somos seres inacabados e suscetíveis ao movimento da vida. O
“devir” seria o atributo de transformação que modifica o próprio ser.
Sob esta ótica, tem-se como principal fonte de investigação, as relações interpessoais,
por exemplo, a experiência de descobrir sua identidade e lidar com o fato de que você não vai
ser amanhã da mesma forma que é hoje. Neste sentido, convém observar vários exemplos que
passam despercebidos no dia a dia, mas que dizem muito sobre impermanência. Um
relacionamento de anos, no qual você depositava todas as suas esperanças, termina. Se nossas
roupas, móveis, casas, plantas se deterioram com a ação do tempo, por que nossas relações,
desejos e opiniões se manteriam intactas? Indo mais fundo, é notório que os recursos naturais
do planeta Terra são esgotáveis e que estão havendo várias mudanças climáticas, por exemplo,
por que tais mudanças (sim, drásticas) não ocorreriam com o ser humano, parte tão pequena
do Universo?
Neste contexto, em geral, observamos que as pessoas não se preparam para aceitar as
mudanças, e esta busca pelo controle das coisas, das situações e até mesmo das pessoas ao
redor, gera frustração, sofrimento e até ansiedade. Thích Nhất Hạnh, um monge budista,
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escritor e poeta Vietnamita, tem uma frase que exprime bem o conceito de impermanência,
tão caro para nós: "Você não sofre porque as coisas são impermanentes, você sofre porque as
coisas são impermanentes e você acha que elas são permanentes". É esta luta contra a
mudança que nos paralisa, nos adoece e nos sabota.
A Monja Coen Sensei explica que esta resistência às mudanças acontece pois “o ser, o
Eu, por definição é uma estrutura invariante – se modifica ao longo do tempo longo, mas no
curto e médio espaço de tempo, se mantém medianamente constante”. Há uma “falsa”
sensação de controle: do emprego, da família, do tempo, das aspirações… Este pseudo
domínio das situações (que não são controladas por nós) faz com que nos tornemos mais e
mais frustrados pela verdade nua e crua: não podemos controlar tudo.
Para além de nosso interesse pelo tema, as reflexões em torno do assunto também se
mostram relevantes ao observarmos o cenário alarmante do Brasil, no que diz respeito à saúde
mental. Segundo uma matéria publicada pelo G1¹, de acordo com o último grande
mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela OMS em 2023, o Brasil possui a
população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. Para se ter uma
ideia, aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica.
Por conseguinte, acreditamos que o documentário nos ajudará a compreender esse
fenômeno, tão inerente ao ser humano, e estimular este entendimento a partir de um novo
olhar, acerca das transformações e impermanência das relações e identidades dos sujeitos.
Para isso, vamos explorar a potência que o formato documentário tem para propor ideias e
levantar reflexões, através da construção da narrativa, do entendimento da linguagem e da
escolha dos personagens.

_________________
1 Disponível em:
<https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/02/27/por-que-o-brasil-tem-a-populacao-mais-ansiosa-do-mundo.ghtml>
Acesso em: 10,maio, 2023.
5

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Muito se discute sobre a definição do gênero documentário, se ele seria uma verdade
cinematográfica em si, uma representação criativa da realidade ou até mesmo uma não-ficção,
sem nenhuma encenação. Dentro dessa perspectiva, preocupava-se apenas com o teor político
que o gênero trazia e não com sua forma fílmica, porém, com o tempo foi sendo valorizado
tanto o formato quanto às questões que o documentário aborda. Em seu livro Introdução ao
documentário, Bill Nichols discorre sobre o papel do gênero e como os indivíduos
experimentariam certas situações da vida como a morte, a justiça, a vida familiar, entre outras.
Sob essa ótica, o importante é destacar que o documentário surge basicamente “[...]
com o desejo de cineastas e escritores de compreender como as coisas chegaram ao ponto em
que estão hoje,” (NICHOLS, Bill, Introdução ao documentário, 2005, p.116) ele não é
propriamente uma verdade cinematográfica mas uma representação da realidade por meio da
visão de alguém.
Eduardo Coutinho é um dos importantes documentaristas brasileiros que carrega esse
desejo retratado em sua trajetória fílmica por meio de experiências únicas e um dispositivo
crucial para atingir com profundidade seus personagens em diversas situações da vida. O
diretor é conhecido pelas suas conversas, muito mais do que apenas entrevistas, nas quais não
está preocupado em checar a veracidade das falas mas sim em captar aquele momento de
respiro antes de uma confissão que determinado personagem não diria em nenhum outro
momento “[...] Às vezes eu sei aonde eu vou chegar. Mas como eu vou chegar eu nunca sei. O
que interessa são as digressões, hesitações, retomadas de texto, gaguejadas, lapsos
extraordinários.” (FROCHTENGARTEN, Fernando, 2009, A entrevista como método: uma
conversa com Eduardo Coutinho, p.129).
Nesse sentido, para o cineasta apenas o rosto que fala e seus gestos bastam, ele não
está preocupado em ilustrar as falas com imagens de cenário, objetos, com a corroboração de
uma trilha, está interessado apenas na incerteza, no que não é premeditado, na provocação de
fazer a pessoa sair dela mesma. Por conseguinte, os métodos abordados por Eduardo serão
grandes guias na produção desse documentário com um tema subjetivo e delicado a fim de
atingir a profundidade de cada personagem.
Além disso, Silvio Da-Rin, discute sobre o processo de idealização das obras
documentais de Eduardo Coutinho dentro de uma perspectiva de produção e levanta reflexões
pertinentes acerca da relação diretor e personagem. No prefácio da obra “Sete Faces de
Eduardo Coutinho” (2019), o autor conta sobre o processo de curadoria dos personagens para
6

o documentário “Santo Forte” (1999). O autor diz que Coutinho se negava a encontrar
previamente seus entrevistados, a fim de não perder a aura do primeiro contato com os
personagens no momento das gravações.
“[...] O momento da filmagem era sagrado, o “presente absoluto” que possibilitava
uma fabulação reveladora, um corpo que fala não só por meio de palavras, mas por meio de
toda uma gestualidade que faz parte da performance autoral. Diante da câmera nunca estava
um “tipo”, representante de alguma categoria, mas um ser humano singular e irredutível, com
quem o diretor tratava seu primeiro contato.” (MATTOS, Carlos Alberto. 2019, Sete Face de
Eduardo Coutinho, p.14)
Na obra “Apartamento 608: Coutinho.doc” (2009), a diretora Beth Formaggini, mostra
os bastidores da produção do documentário "Edifício Master” (2002). "Bem mais que um
making off, é a explicação de um método.” Assim é apresentado o filme para o público.
Bebendo da água das reflexões levantadas pelo documentário, é possível ver as angústias do
processo criativo de Eduardo Coutinho e as estratégias adotadas para a curadoria dos
personagens e a realização das entrevistas. Seguindo os moldes de “Santo Forte” (1999), as
entrevistas também foram feitas com o diretor tendo o primeiro contato com os entrevistados
no ato das filmagens.
No livro “Sete faces de Eduardo Coutinho” (2019), Carlos Alberto Mattos aponta
dez “mandamentos” do cinema documental proposto por Coutinho, os quais podem servir
como referenciais ao longo de todo o processo do documentário. A seguir, listamos os dez
“mandamentos”.
1. Obedecer às “prisões”: Coutinho criava dispositivos, restrições espaciais e temporais,
para substituir o roteiro e guiar as atenções de toda a equipe. Tais prisões podem ser
temas, locais ou tempo determinado para a filmagem, por exemplo. Coutinho
acreditava que quanto mais limitadora a “prisão”, mais interessante se tornaria o
processo criativo.
2. Interessar-se pelo outro: Na maioria dos filmes, Coutinho se debruçou em situações e
ambientes que fugiam do seu cotidiano, como em “O Fio da Memória” (1991), “Santa
Marta: Duas Semanas no Morro” (1987), “Peões” (2004), dentre outros. O diretor tem
sempre o cuidado de, ao mesmo tempo, não se mostrar superior aos seus personagens,
nem endeusá-los.
3. Buscar o momento único: Coutinho sempre esteve preocupado com o “aqui e agora”.
“A palavra do outro é provocada por minha presença com a câmera, e a experiência
narrada não é exatamente igual ao que a pessoa viveu; e ela nunca vai dizer, nem antes
7

nem depois, a mesma coisa ” [Cláudia Mesquita e Consuelo Lins, “O Fim e o


Princípio: entre o mundo e a cena”, Novos Estudos Cebrap, n. 99, jul. 2014]
4. Escolher pelo carisma: Coutinho valoriza muito o carisma, em todos os âmbitos e,
para ele, um personagem pode se tornar interessante pela maneira de falar,
verbalmente e gestualmente. Da mesma forma, um personagem com uma história
incrível pode ficar fora do corte final, por falta de carisma.
5. Manter a justa distância: É inegável que Coutinho levava muito a sério suas conversas
com os personagens, Beth Formaggini, que compunha sua equipe definiu “[...] uma
atmosfera de concentração no set, uma espécie de ‘missa’, uma liturgia, onde a relação
com o outro era quase hipnótica” (FORMAGGINI, Beth,“Cinema de afeto”, em Eliska
Altmann e Tatiana Bacal (org.), Santo Forte visto por (Rio de Janeiro, 7 Letras, 2017),
p. 65). Coutinho mantinha, no máximo, 2 metros de distância entre seu interlocutor e
tal distância se dava, também, com relação à fala: ele falava somente o indispensável
para extrair mais confiança do personagem.
6. Estar vazio diante do interlocutor: Para ouvir, genuinamente, o personagem sem
julgamentos, é preciso se livrar de qualquer julgamento prévio diante da história do
interlocutor. Coutinho dizia que “[...] o outro pode não ter sempre razão, mas tem
sempre suas razões”. (Eduardo Coutinho, “Cinema: entre o real e a ficção”, Revista
Interseções, 2003).
7. Proteger o personagem de si mesmo: Em diversos filmes Coutinho decidiu cortar
determinada cena ou até mesmo a participação de algum personagem para não expô-lo
e prejudicar sua imagem. É uma questão ética do documentarista, porque, às vezes,
inconscientemente, o personagem se diminui e mostra seu “pior”.
8. Aceitar as mentiras verdadeiras: Este tópico é muito ligado ao carisma, à medida que a
maneira com que o personagem conta sua história, por vezes fantasiosa, diz muito
sobre sua personalidade. “[...] Há um tempo que transcorre entre a experiência e a
lembrança da experiência”. (João Moreira Salles, “Eduardo Coutinho: palavra e
memória”, Los Cuadernos de Cinema 23, n. 12, México, 2017)
9. Criar o presente absoluto: Desde “Santo Forte” (1999), Coutinho foi excluindo certos
recursos extradiegéticos de seus filmes, como trilhas sonoras, planos ilustrativos ou de
cobertura e inserção de imagens de arquivo. Sua fala inicial de “Edifício Master”
(2002) foi gravada em um dos corredores do prédio, seguindo este dispositivo, criado
por ele mesmo.
8

10. Desdramatizar a montagem: Se trata de evitar toda e qualquer interferência, seja na


montagem ou na entrevista, que tirasse o “frescor” das conversas. Coutinho buscava
guardar a dramaticidade natural dos relatos.
Para referências em torno do conceito de impermanência, usaremos como base o
livro “Quando tudo se desfaz” (1996), da autora Pema Chödrön. A obra busca refletir sobre
como o ser humano pode conseguir viver suas vidas em momentos difíceis, onde os
sentimentos de medo e ansiedade parecem dominar os arredores.
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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL


O objetivo central do projeto é entender como o ser humano lida com a impermanência e
demonstrar a importância de aceitar as mudanças, e não lutar contra elas, através da criação de
um documentário experimental.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


● Pesquisar e estudar obras audiovisuais que possam servir como referência para a
construção do documentário — não só em relação ao tema, mas também, em relação à
metodologia aplicada;
● Produzir, roteirizar, gravar, editar e finalizar o documentário.
● Definir abordagem narrativa, a partir das entrevistas e demais registros.
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4 METODOLOGIA

4.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

O levantamento de livros, artigos científicos, autores e obras audiovisuais acerca


do tema proposto será realizado durante o processo de construção do Trabalho de Conclusão
de Curso. De início, alguns nomes importantes pro documentário brasileiro já foram
levantados, como: Eduardo Coutinho, João Moreira Salles, Carlos Alberto Mattos, Ismail
Xavier, dentre outros.

4.2 PESQUISA DOCUMENTAL

Para a Pesquisa Documental, pretende-se pesquisar referências em diferentes


formatos e outros cases parecidos com o tema proposto para o Trabalho de Conclusão de
curso.
O episódio “129. Soltar o Passado”², do Podcast Autoconsciente, é uma das
grandes referências iniciais para a concepção do conceito que será abordado na pesquisa e na
execução do projeto prático. O resumo do episódio do Podcast, apresentado por Regina
Gianetti, enfatiza que, por mais que às vezes ficamos presos ao passado, seja às lembranças
boas ou ruins, isso é uma amarra em nossa vida. “É preciso soltar esse passado para a gente
poder seguir adiante”.
Com relação à metodologia propriamente dita, a maneira de fazer cinema do
Eduardo Coutinho nos interessa muito e nos inspira como futuros profissionais do
audiovisual.

4.3 MÉTODOS E TÉCNICAS


Para esse trabalho, investigaremos o fenômeno da impermanência e tal processo
irá se configurar em três etapas. Antes de tudo, faremos uma pesquisa aprofundada de obras e
autores que reflitam acerca do fenômeno da impermanência para nortear não só as entrevistas,
mas também, a posterior montagem do filme. A partir disso, se iniciarão os processos de
pré-produção, produção e pós-produção do documentário experimental.
Para nortear a construção do documentário, é preciso definir uma metodologia
a ser adotada. O filme “Babilônia 2000”, de Eduardo Coutinho, por exemplo, tem como tema
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central o preparativo para a virada de século e, como pano de fundo, expectativas para o ano
novo. Coutinho, a partir de uma pergunta-chave: “Como está sua expectativa para o novo
milênio?”, extrai de seus personagens um balanço sobre suas vidas.
Desse modo, queremos pensar numa pergunta-chave para falarmos sobre a
impermanência, mas sem citá-la literalmente, até para não ficar tendenciosa a conversa. “[...]
Essa pessoa que aparentemente não sabe nada tem uma extraordinária intuição do que você
quer. Se o entrevistador quiser respostas de protesto, de 'esquerda', ele vai ter; se quiser o
contrário, vai ter também. Essa é uma das coisas mais importantes a se quebrar, não sugerir ao
outro o que você quer.”

4.3.1 PRÉ-PRODUÇÃO
Durante a pré-produção, o roteiro será desenvolvido apoiando-se na pesquisa realizada
previamente. Ao mesmo tempo em que tal pesquisa acontece, iremos buscar personagens e
cenários que se relacionem com a narrativa e reflexões propostas. Além disso, será feito o
cronograma de planejamento do projeto prático.

4.3.2 PRODUÇÃO
Durante a produção do documentário, já com os personagens escolhidos, será definida
a fotografia e a iluminação dos espaços onde acontecerão as filmagens. Nessa fase de
planejamento, iremos estudar mais profundamente o uso de lentes e planos que façam com
que os relatos fiquem mais íntimos e próximos do público, da maneira como quisermos. E,
obviamente, ocorrerá a gravação do documentário, que vai ser um grande estudo de campo
sobre o tema escolhido: impermanência.

4.3.3 PÓS-PRODUÇÃO
Nesta última etapa, ocorrerá a gravação das nossas narrações (de acordo com a
necessidade do roteiro), a edição de áudio e vídeo do conteúdo gravado e a colorização. Além
disso, vamos planejar um possível lançamento do documentário para que ele atinja o maior
número de pessoas possível, na tentativa de cumprir seu papel social.

__________________________________________________________________________
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5 PREVISÃO DA ESTRUTURA

1 INTRODUÇÃO

2 DOCUMENTÁRIO, LINGUAGEM E MÉTODO


2.1. LINGUAGEM DOCUMENTAL
2.2. INTRODUÇÃO AO CINEMA DE EDUARDO COUTINHO
2.3. MÉTODOS
2.4. O DOCUMENTÁRIO COMO FONTE DE REFLEXÃO E APRENDIZADO

3 A IMPERMANÊNCIA DO SER E DAS RELAÇÕES


3.1. IMPERMANÊNCIA SEGUNDO O BUDISMO
3.2. REFERÊNCIAS CULTURAIS QUE REFLETEM SOBRE A IMPERMANÊNCIA

4 CRIANDO “IMPERMANENTE”, UM DOCUMENTÁRIO PARTICIPATIVO


4.1. IDEIA, CONCEITO E CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA
4.2. PRODUÇÃO E ESCOLHA DOS PERSONAGENS
4.3. RELAÇÃO DIRETOR E ENTREVISTADO

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS

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