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Metrologia dimensional
José Manuel Soeira
1
Programa
1- INTRODUÇÃO A METROLOGIA: UNIDADES E INSTRUMENTOS
A metrologia
Introdução aos sistemas unidades
Unidades de medidas métricas; inglesas; angulares
Processos e cuidados para evitar erros de leitura
Instrumentos de medição e verificação
2- ESTUDO DO NÓNIO
O nónio e sua aplicação nos instrumentos de medição
Nónios rectilíneos e circulares
3- ESTUDO DO PAQUIMETRO
Paquimetros
4- ESTUDO DO MICRÓMETRO
Micrómetro
5- ESTUDO DO COMPARADOR
Comparador
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2
6 – ESTUDO DA SUTA
Suta
7 - OUTROS INSTRUMENTOS
Blocos padrão
Calibres
Verificadores
Escantilhões/gabaritos
Régua de senos
Mesa de senos
Rugosimetro
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3
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4
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5
A metrologia • Ciência da medição;
• Garantir o rigor das

medições
O que é a metrologia dimensional
Enquadramento
Os domínios
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O que é a metrologia • Ciência da medição;

A METROLOGIA É A CIÊNCIA DA MEDIÇÃO
medições
A Metrologia do grego Metron (medida) e Logos (ciência)

tem como fim último garantir o rigor das medições.
A metrologia compreende todos os aspectos, tanto teóricos

como práticos, relativos à medição, quaisquer que sejam a sua
incerteza e o domínio da ciência e da tecnologia a que se
referem.
A metrologia é tudo aquilo que se relaciona com a medição,

desde o processo, instrumentos, o local, o operador, o sistema
de unidades, etc.
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7
O que é a metrologia • SPQ - SISTEMA PORTUGUÊS
DA QUALIDADE
Enquadramento
Estabelecido em 1983, constituindo
o enquadramento legal e
institucional para os assuntos da
Qualidade em Portugal
• IPQ – INSTITUTO
PORTUGUÊS DA QUALIDADE
O Instituto Português da Qualidade
foi criado em 1986, na sequência da
adesão de Portugal à Comunidade
Económica Europeia.
O IPQ é a entidade gestora do SPQ.
Coordena as entidades qualificadas
que participam no SPQ e analisa os
problemas derivados da sua
actividade.
O IPQ também tem ao seu cargo os
três subsistemas do SPQ
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O que é a metrologia • Ciência da medição;
Os domínios da metrologia
medições
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Sistema de Unidades • Ciência da medição;

medições
O que é um sistema de unidades
Sistemas de unidades
O Sistema internacional de unidades (SI)
Unidades derivadas
As regras de escrita das unidades
Os Prefixos
As regras de escrita dos prefixos
Outras unidades de interesse
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Sistemas de unidades • Para quantificarmos o
Os principais sistemas de unidades são: valor de uma grandeza,

exemplo: o comprimento
da sala, precisamos de nos
basear numa unidade,
exemplo: o metro (m).
• Para que as unidades fossem

aceites e utilizadas em todo o
mundo, foram normalizadas e
agrupadas em sistemas de
unidades, segundo
determinados fins.
• Unidades fundamentais
que permitem obter as
restantes
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Sistemas de unidades Observações:
O sistema internacional de unidades (SI) • Diálogo técnico

uniforme;
• Recomendado pela
Sistema Internacional de Unidades (SI)
Conferência Geral de Pesos
Grandezas Unidades
e medidas (CGPM);
Base
•O Sistema Internacional
Símbolo Símbolo
Nome Nome
(tipo itálico) (tipo normal) é constituído por sete
l Comprimento metro m Grandezas/Unidades de
m Massa quilograma kg base;
t Tempo segundo s
• Através do relacionamento
I Corrente Eléctrica ampere A
das grandezas de base
Temperatura
T kelvin K
Termodinâmica obteremos todas as
n Quantidade de Matéria mole mol
restantes:
Iv Intensidade Luminosa candela cd
(chamadas -derivadas)
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Sistemas de unidades • São obtidas pela relação
Unidades derivadas das Grandezas/Unidades
de base.
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Sistemas de unidades • Os nomes das unidades
Regras de escrita das unidades: NOMES E SÍMBOLOS devem ser escritos com
caracteres minúsculos,
mesmo que derivem de
Nomes – [Tipo de caracter] nomes de cientistas;
• Excepção: grau Celsius (nome do
cientista em caracter maiúsculo)
• Os símbolos das unidades

são impressos em
caracteres romanos direitos
e escritos com letras
Símbolos – [Tipo de caracter] minúsculas. No entanto, se
o nome da unidade deriva
de um nome próprio, a
primeira letra do símbolo
será maiúscula.
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Sistemas de unidades • Os nomes das unidades
Regras de escrita das unidades: NOMES E SÍMBOLOS admitem plural
(segundo o Bureau
Internacional de Pesos e
Nomes – [Plural] Medidas – BIPM), a
partir de dois, inclusive;
• Os símbolos das unidades

são invariáveis, mesmo no
plural
Símbolos – [Plural]
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Sistemas de unidades • Não têm ponto (.)
Regras de escrita das unidades: NOMES E SÍMBOLOS
• Os símbolos das
unidades não são
seguidos de um ponto,
Símbolos – [Ponto] excepto no caso da

pontuação normal.
• Exemplo: “Esta frase lê-se

em 3 s. Pausadamente,
pode demorar 6 s, ou
mais.”
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Sistemas de unidades •O produto
Símbolos – [Produto]
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Sistemas de unidades • Divisão
Símbolos – [Divisão]
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Sistemas de unidades • Não se deve utilizar a
Regras de escrita das unidades: NOMES E SÍMBOLOS barra oblíqua da divisão,
mais do que uma vez na
mesma linha
Símbolos – [Barra obliqua]
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Sistemas de unidades •O Sistema Internacional
Prefixos (SI) define os seguintes
prefixos para múltiplos e
Prefixos
submúltiplos das
Múltiplos Submúltiplos
Factor Prefixo Símbolo Factor Prefixo Símbolo unidades
1024 yotta Y 10-1 deci d
1021 zetta Z 10-2 centi c
1018 exa E 10-3 mili m
1015 peta P 10-6 micro 
1012 tera T 10-9 nano 
109 giga G 10-12 pico 
106 mega M 10-15 fento f
103 kilo k 10-18 ato a
102 hecto h 10-21 zepto z
10 deca da 10-24 yocto y
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Sistemas de unidades • Os nomes dos prefixos,
Regras de escrita dos prefixos: NOMES E SÍMBOLOS são impressos em
caracteres romanos
direitos e sem espaço
entre o nome do prefixo
e o nome da unidade;
Nome
•O símbolo de um múltiplo
ou submúltiplo de uma
unidade obtém-se
colocando o símbolo do
prefixo atrás do símbolo da
unidade.
Símbolo
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Sistemas de unidades • As unidades seguintes,
Outras unidades de interesse embora não pertençam
ao (SI), estão
largamente divulgadas e
Unidade não (SI) Relação com Unidade desempenhem um papel
Grandeza Nome Símbolo (SI) importante na vida
minuto min 1 min = 60 s
Tempo hora h 1h = 60 min = 3600 s
diária. Por esse motivo é
dia d 1 d = 24 h = 86400 s permitida a sua
grau º 1º = (/180) rad
Ângulo plano minuto de ângulo ‘ 1’ = (1/60)º = (/10800) rad utilização
“ 1”=(1/60)’ = (/648000) rad
segundo de ângulo
conjuntamente com as
Volume litro l ou L 1l = 1 dm3 = 10-3m3
Massa tonelada t 1 t = 103 kg unidades do (SI);
Pressão bar bar 1 bar = 105 Pa
•A combinação destas
unidades só deve ser feita
em casos especiais (por
exemplo km/h).
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Metrologia dimensional • Relações úteis de
Sistemas de unidades
algumas unidade de
Outras unidades de interesse outros sistemas com
Grandeza/Unidade não (SI) Relação com Unidade unidades do (si)
Grandeza Unidade (SI)
Nome Símbolo
polegada in 25,4 mm (exacto)
jarda yd 0,9144 (exacto)
Comprimento
pé ft 0,3048 m
milha mile 1609,35 m
tonelada t 1 t = 103 kg
Massa libra lb 0,45359237 kg (exacto)
onça oz 28,3495 g
unidade de massa atómica u 1,6605402(10)x10-27kg
dine dyn 10-5 N
tonelada - força Tf 9,80665x103 N
Força quilograma-força kgf 9,80665 N (exacto)
libra-força lbf 4,44822 N
poundal pdl 0,138255 N
grau Celsius ºC 273,15 K
grau Fahrenheit
ºF -
Temperatura ºF=1,8xºC+32
grau rankine
ºR -
ºR=ºF+459,67
bar bar 1 bar = 105 Pa Pa =(N/m2)
atmosfera normal atm 1,01325x105 Pa (exacto)
atmosfera técnica at 9,80665x104 Pa
Pressão milímetro de água mmH2O 9,80665 Pa (exacto)
milímetro de mercúrio mmHg 133,322 Pa
libra-força por polegada
lbf.in-2 6894,76 Pa
quadrada
erg erg 10-7 J J=(Nxm)
caloria cal 4,1868 J
Energia watt-hora Wh 3,600x103J
british thermal unit BTU 1,055056x103J
electrão-volt eV 1,60217733(49)x10-19J
Potência cavalo vapor cv 735,499 W W=(J/s)
horse power hp 745,700 W
quilograma-força-metro
kgfm/s 9,80665 W
por segundo
british thermal unit por
BTU/min 17,58 W
minuto
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Sistemas de unidades • As unidades e símbolos
Outras unidades de interesse (deste quadro) podem
ser usadas com os
prefixos de múltiplos e
Grandeza/Unidade não (SI) Relação com Unidade submúltiplos do (SI),
Grandeza Unidade (SI)
Nome Símbolo exceptuando o mmHg.
Vergência (sistemas -1
diopetria - 1 diopetria = 1m
ópticos)
Massa de pedras
carat métrico - 1 carat métrico = 2x10-4kg
preciosas
Área ou superfície
(terrenos agrícolas e are a 1a=102 m2
para construção)
Massa linear das
fibras tex tex 1 tex = 10-6 kg.m-1
Têxteis e dos fios
Pressão sanguínea e
milímetro de
pressão de outros mmHg 1mmHg=133,322 Pa
mercúrio
fluidos corporais
Secção eficaz barn b 1b=10-28 m2
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Unidades de medidas • Ciência da medição;

medições
Métricas/Inglesas
 mm a polegadas
 Polegadas a mm
Angulares
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Unidades de medidas • Conversão de mm a
Métricas/Inglesas Polegadas (´´)
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Unidades de medidas • Conversão de Polegadas
Métricas/Inglesas (´´) a mm
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Unidades de medidas • Uma circunferência
Angulares completa, ou seja, um
ângulo giro, mede:
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31
Unidades de medidas • Uma circunferência
Angulares completa, ou seja, um
ângulo giro, mede:
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32
Processos e cuidados para evitar erros • Medir é fazer a
de leitura (medição) comparação entre duas
grandezas da mesma
espécie;
Generalizando
Erros de medição:
 Grosseiro;
 Sistemático;
 Aleatório
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Processos e cuidados para evitar erros • Generalizando
de leitura (medição)
• Nota:
Os procedimentos de
A grande maioria dos erros resulta, geralmente das medição serão analisados
seguintes fontes: de acordo com o respectivo
instrumento de medição a
• Escala mal graduada;
estudar.
• Diferença de temperatura entre a peça e o aparelho;
• Leituras não perpendiculares à escala;
• Pressão variável nas peças móveis dos aparelhos;
• Pouca prática do operador;
• Condições ambientais;
• Instrumento de medição;
• …
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• Cansaço;
• Desatenção;
Erro grosseiro:
• Pressa do operador
Operador mede o comprimento de uma peça, lendo o

valor de 25,3 mm e regista 23,5 mm.
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• Resulta de:
 Geometria defeituosa;
Erro sistemático:
 Apoio incorrecto;
 Deformação;
 Alinhamento;
 Condições ambientais.
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• Resulta de:
Erro sistemático:
 Apoio incorrecto;
 Deformação;
 Alinhamento;
 Condições ambientais.
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• Resulta de:
 Geometria defeituosa
Erro sistemático:
 Apoio incorrecto
 Deformação
 Alinhamento
 Condições ambientais
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38
• São os erros provocados
por situações variáveis e
Erros aleatórios: difíceis de controlar:
 Luminosidade que variou;
 Temperatura que aumentou

ou baixou;
 Respirou-se sobre o travessão

da balança;
 Fixe do suporte da balança

estremeceu;
 Sujidade;
 Vibrações;
 Posição do operador ao
(também chamado erro de paralaxe) ponteiro do instrumento;
 … José Manuel Soeira
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Instrumentos de medição e verificação • Medir é fazer a
comparação entre duas
grandezas da mesma
espécie;
Instrumentos de Medição
Instrumentos de Verificação
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Instrumentos de medição e verificação •A medição é um dos
Medição: actos mais comuns em

todo o tipo de
actividades;
Medem-se as propriedades físicas ou químicas das
matérias-primas; •o objectivo da medição é
Mede-se o produto em auto controle e faz-se o controlo encontrar o valor (medida)
final; de uma grandeza.
Mede-se o grau de satisfação do cliente;
Mede-se a eficiência dos serviços;
Mede-se a produtividade;
Enfim nada se faz sem medir…
Exemplos de instrumentos de medição a estudar:
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41
Instrumentos de medição e verificação • Os verificadores ou
Verificação: calibres têm sempre

inscrito um valor fixo e
o técnico verifica o trabalho sempre que for necessário
rigoroso da grandeza;
ou segundo um procedimento previamente
estabelecido para que haja sucesso nas etapas da • Os escantilhões podem ter
operação e no produto final. Podemos dividir a ou não inscrito neles o
verificação em dois grupos fundamentais: valor da grandeza ou
referência normativa;
• Os materiais de que são

 Verificação do valor da grandeza:
feitos os instrumentos
verificadores ou calibres;
de verificação, são
normalmente de aço-
carbono, tratados e
 Verificação da forma: rectificados, afim de
Escantilhões garantirem a qualidade

metrológica.
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42
O nónio e sua aplicação nos • Medir é fazer a
instrumentos de medição comparação entre duas
grandezas da mesma
espécie;
O nónio
O nónio aplicado nos instrumentos de medição
Cálculo da natureza do nónio
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43
O nónio •O nónio é uma pequena
escala;
• Avalia fracções da
menor divisão da escala
principal
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44
Princípio escala;
principal;
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45
Cálculo da natureza do nónio escala;
principal;
•A natureza é o menor
comprimento que se
pode medir (a
resolução)
Valor da menor divisão

da escala principal
Número de divisões do
nónio José Manuel Soeira
46
O nónio aplicado aos instrumentos •O nónio é uma pequena
escala;
Nónio – escala em polegadas
principal;
• Exemplo de aplicação do
nónio ao instrumento de
medição
Nónio – escala em mm
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Nónios rectilíneos e circulares •O nónio é uma pequena
escala;
principal;
• Exemplo de aplicação do
nónio ao instrumento de
medição
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Paquímetro • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
Nomenclatura
Tipos de paquímetros
Boas práticas na medição
Exemplos de medição
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49
Tipos de paquímetros • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
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50
grandezas da mesma
Bico móvel e haste de
profundidade. espécie;
Digital
Com relógio
Digital com faces tipo

lâmina para medições
externas e
arredondadas para
medições internas.
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51
grandezas da mesma
espécie;
Bico tipo ponta
Digital com bico tipo

lâmina que entra em
frisos pequenos
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52
Digital com bico tipo
ponta, com haste de grandezas da mesma
profundidade e espécie;
impulsor.
Bico tipo faca
Tipo gancho
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grandezas da mesma
espécie;
De profundidade
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54
grandezas da mesma
Profundidade de espécie;
escateis
Nónio duplo
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55
grandezas da mesma
espécie;
De alturas ou
graminho
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Boas prática na medição com o • Medir é fazer a
paquímetro comparação entre duas
grandezas da mesma
espécie;
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57
Exemplo de medição com paquímetro • Nónio com 10 divisões
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58
Traço da escala que fica

1 P imediatamente atrás da fé do nónio
2 mm
Traço do nónio que coincide com
2 n um dos traços da escala principal
6
Ndn  Nde Vmd
N  x
Ndn Ndn
3 x Natureza (x) do nónio 10  9 1
x   0,1 mm x
1
 0,1 mm
10 10 10
D Leitura D = P + n.x= 2 + 6 x 0,1 = 2,6 mm

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Traço da escala que fica

1 P imediatamente atrás da fé do nónio
2 mm
Traço do nónio que coincide com
2 n um dos traços da escala principal
3
Ndn  Nde Vmd
N  x
Ndn Ndn
40  39 1
3 x Natureza (x) do nónio x   0,025 mm
40 40
1
x  0,05 mm
x  0,025  2  0,05 mm 20
D = P + n.x= 2 + 3 x 0,05 = 2,15 mm
ou
D Leitura
D = P + n.x= 2 + 1,5 x 0,1 = 2,15 mm
2 divisões a 0,05=0,1
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60
Micrómetro • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
•O micrómetro é um
instrumento de medição
Nomenclatura de exactidão
Tipos de micrómetros
Boas práticas na medição
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61
Nomenclatura • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
instrumento de medição de
exactidão;
•O princípio de
1. estribo funcionamento é o
2. espera fixa sistema parafuso e porca
3. parafuso micrométrico com ponta de metal duro
4. dispositivo de bloqueio
5. escala principal
6. tambor graduado
7. roquete de ajustamento
8. ponto de acerto de escalas
9. roquete de aproximação rápida (embraiagem segurança -
limitador de binário)
10. placa isolante
11. amplitude
12. resolução (natureza do parafuso)
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62
Tipos de micrómetros • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
Exteriores
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
sistema parafuso e porca
De roscados.
Mede diâmetros primitivos das roscas.
Com hastes furadas para encaixe de pontas intercambiáveis
segundo o passo da rosca triangular.
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63
grandezas da mesma
Digital de exteriores espécie;
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
Com batentes intercambiáveis para uma sistema parafuso e porca
maior capacidade de medição.
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64
grandezas da mesma
espécie;
Externos com pontas instrumento de medição de
finas.
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
Para engrenagens.
José Manuel Soeira
65
Profundidades grandezas da mesma
espécie;
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
Medidores de sistema parafuso e porca
interiores ex:
superfícies paralelas.
José Manuel Soeira
66
grandezas da mesma
Interiores de 3 pontos. espécie;
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
Interiores, com braços.
José Manuel Soeira
67
Boas práticas na medição • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
José Manuel Soeira
68
Exemplos de medições • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
José Manuel Soeira
69
grandezas da mesma
espécie;
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
Traço da escala principal que fica

1 P visível, imediatamente atrás do 5,5 mm
tambor.
Traço do tambor que coincide com
2 t a linha de fé da escala principal
13
Passo = 0,5 mm
p 0,5
3 r Resolução do parafuso (tambor) r   0,01mm
Número divisões do n 50
tambor = 50
D Leitura D = P + t.r = 5,5 + 13 x 0,01 = 5,63mm
José Manuel Soeira
70
Exemplo 2 (micrómetro com escala do nónio) comparação entre duas
grandezas da mesma
Leitura: D=P + t.r + n.x
espécie;
1 P Traço da escala principal que fica visível, imediatamente atrás do tambor.
2 t Traço do tambor que coincide com a linha de fé da escala principal
3 r Resolução do parafuso (tambor) – natureza do parafuso
exactidão;
4 n Traço do nónio que coincide com um dos traços da escala do tambor
•O princípio de
5 x Natureza do nónio (resolução do nónio)
Nota: funcionamento é o
Se nenhum traço do tambor, ou do nónio não coincidir rigorosamente com um traço da escala principal,
considera-se coincidente aquele que estiver mais próximo. sistema parafuso e porca
O ponto na formula representa a multiplicação.
José Manuel Soeira
71
grandezas da mesma
espécie;
exactidão;
•O princípio de
funcionamento é o
Traço da escala principal que fica sistema parafuso e porca
1 P visível, imediatamente atrás do 18 mm
tambor.
Traço do tambor que coincide com a
2 t linha de fé da escala principal
9 (está mais próximo)
Passo = 0,5 mm p 0,5
r   0,01mm
3 r Resolução do instrumento Número divisões do n 50
tambor = 50
Traço do nónio que coincide com um
4 n 6
dos traços da escala do tambor
r r 0,01
5 x Natureza do nónio x x   0,001mm
Ndn Ndn 10
D Leitura D = P + t.r + n.x = 18 + 9 x 0,01+ 6 x 0,001 = 18,096mm
José Manuel Soeira
72
Comparador • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
• Baseia-se no princípio de
conversão de um
Princípio de funcionamento movimento linear num

movimento de rotação.
Tipos de comparadores
Aplicação e boas práticas
José Manuel Soeira
73
Comparador •O comparador baseia-se
no princípio de
conversão de um
movimento linear num
movimento de rotação;
• Uma roda dentada é

movida pela cremalheira,
que transmite essa rotação
a um sistema amplificador
(sistema tipo relógio) que
indica a dimensão através
de um ou mais ponteiros;
• Limitadores de
tolerâncias.
José Manuel Soeira
74
no princípio de
Referência
conversão de um
(acerto do zero)

de um ou mais ponteiros.
Comparação da espessura em relação

ao ponto de referência (zero)
José Manuel Soeira
75
Referência no princípio de
(acerto do zero) conversão de um

Comparação da espessura em relação

ao ponto de referência (zero) José Manuel Soeira
76
Tipos de comparadores •O comparador baseia-se
no princípio de
conversão de um

Relógios comparadores a um sistema amplificador

de uma volta. (sistema tipo relógio) que
Comparadores de
diâmetros internos.
Relógio comparador
digital. José Manuel Soeira
77
no princípio de
conversão de um

Comparadores de a um sistema amplificador
profundidades.
Relógio comparador
multifunções com saída
de dados.
José Manuel Soeira
78
no princípio de
conversão de um

Relógio comparador a um sistema amplificador

multifunções com saída (sistema tipo relógio) que
de dados.
Comparador de Comparadores de
espessuras espessuras com rolos. José Manuel Soeira
79
Comparador_Aplicação e boas práticas • Alinhamento;
• Fixação;
• Evitar choque entre a

ponta do comparador e a
peça;
• Remover peça após

levantar a ponta do
comparador
Verificação de forma e
posicionamento
José Manuel Soeira
80
• Fixação;

peça;

levantar a ponta do
comparador
Verificação de excentricidade
José Manuel Soeira
81
• Fixação;
• Guias de fixação;
• Reversão automática ou
com alavanca inversora;
• Ponta de contacto
(apalpador)
José Manuel Soeira
82
• Fixação;
• Guias de fixação;
• Reversão automática ou
com alavanca inversora;
• Ponta de contacto
(apalpador)
José Manuel Soeira
83
• Fixação;

peça;

levantar a ponta do
comparador
Comparar interiores
Verificação de forma em máquina

ferramenta (torno)
José Manuel Soeira
84
• Fixação;

peça;

levantar a ponta do
comparador;
• Verificar se o
instrumento é
Suporte
antimagnético
Suporte com base magnética
José Manuel Soeira
85
Exemplos de medição • Alinhamento;
• Fixação;
• Nota:
nos comparadores é
necessário analisar a
variação (sentido de
rotação dos ponteiros)
Leitura D=t +T r.
Resolução do comparador 3
Traço da escala Traço da escala principal,

2
pequena, apontado apontado pelo ponteiro grande.
pelo ponteiro pequeno 1
que representa o
 Se o ponteiro, pequeno ou grande não coincidir
número de voltas (cada
rigorosamente com os traços da escala, considera-se
volta vale 1mm)
coincidente aquele que estiver mais próximo.
Nota: Seguir a ordem de operação: 1,2,3. O ponto (.) entre o n e o x, vale de multiplicação.
José Manuel Soeira
86
Exemplos de medição • Alinhamento;
• Fixação;
Variação positiva (no sentido dos ponteiros do relógio)
leituras nas escalas exteriores. • Nota:
nos comparadores é
Variação negativa (contrária aos ponteiros do relógio)

leituras nas escalas interiores.
José Manuel Soeira
87
Exemplos de medição_1 • Alinhamento;
• Fixação;
Variação positiva (no sentido dos ponteiros do relógio)
leituras nas escalas exteriores. • Nota:
nos comparadores é
Traço da escala pequena que

1 t representa o número de milímetros 5 mm
que já mediu.
2 T Traço da escala maior 46
Uma volta do
ponteiro grande = 1mm 1
1mm r   0,01mm
3 r Resolução do comparador N deg 100
Número divisões da
escala grande = 100
Leitura (variação positiva)
D D = t + T.r= 5 + 46 x 0,01 = 5,46mm
escalas exteriores
José Manuel Soeira
88
Exemplos de medição_2 • Alinhamento;
• Fixação;
Variação negativa (contrária aos ponteiros do relógio)
leituras nas escalas interiores. • Nota:
nos comparadores é
Traço da escala pequena que

1 t representa o número de milímetros
5 mm (não podemos considerar 6mm porque o ponteiro
ainda não chegou ao zero)
que já mediu.
2 T Traço da escala maior 98
Uma volta do
ponteiro grande = 1mm 1
1mm r   0,01mm
3 r Resolução do comparador N deg 100
Número divisões da
escala grande = 100
Leitura (variação negativa)
D D = t + T.r= 5 + 98 x 0,01 = 5,98mm
escalas interiores
José Manuel Soeira
89
Suta OU (GONIÓMETROS) • Medir é fazer a
grandezas da mesma
espécie;
• São instrumentos que

permitem fazer a medição
de ângulos.
Princípio de funcionamento
Tipos de sutas
José Manuel Soeira
90
Principio de funcionamento • São formados
essencialmente por uma
peça em forma de esquadro
ou régua fixa, ligada a um
limbo graduado em graus
com quatro quadrantes de
0 a 90;
• Sobre o limbo gira um

outro disco que tem
gravado um nónio duplo
e possui um braço, no
qual está fixada uma
régua deslizante.
José Manuel Soeira
91
Tipos de sutas • São formados
0 a 90;

outro disco que tem
régua deslizante.
José Manuel Soeira
92
Exemplo de medição • São formados
0 a 90;

outro disco que tem
régua deslizante.
José Manuel Soeira
93
Exemplo de medição • São formados
1 P
Traço da escala principal que
fica visível, imediatamente 11º 0 a 90;
atrás da fé do nónio.
Traço do tambor que coincide
2 n com a linha de fé da escala 6 • Sobre o limbo gira um
principal
x
Ndn  Nde
x
Vmd outro disco que tem
Ndn Ndn
1º 60' '
x  0,083º x 5
24  23 1
3 x Natureza (x) do nónio x
24

24
 0, 041º
12 12 e possui um braço, no
x  0, 041  2  0, 083
º º
1º  60' qual está fixada uma
' (simbolo minuto)
régua deslizante.
D = P + n.x= 11º + 6 x 0,083º = 11,50º
1º  60'
D Leitura
0,50º  60'
0,50º  x x  30' 11º30'
1'
D Leitura directa 11º30'

José Manuel Soeira
94
Blocos padrão • Estabelecer um padrão
de referência;
• Garantir qualidade nas

medições;
Blocos padrão/patente
Aplicações
Materiais
Empilhamento
Classificação
Erros admissíveis
Blocos e acessórios
Exemplo de aplicação
Boas práticas de uso e conservação
José Manuel Soeira
95
Blocos padrão • Estabelecer um padrão
de referência;
• Garantir qualidade nas
medições;
José Manuel Soeira
96
Blocos padrão • Blocos Padrão foram
patenteados em 1898;
Muito utilizados como padrão de referência na indústria
moderna, desde o laboratório à produção • Peças em forma de
pequenos paralelepípedos,
padronizados nas
dimensões de:
30 ou 35 mm x 9 mm,
variando de espessura a
partir de 0,5 mm;
• Atualmente, nas
indústrias são
encontrados blocos-
padrões em milímetro e
em polegada;
• Temperatura de referência
20 ºC
José Manuel Soeira
97
Blocos padrão • Calibrar instrumentos de
medição,
Aplicações
• Na traçagem de peças;
• Máquinas ferramentas;
José Manuel Soeira
98
Blocos padrão • Materiais:
• Aço: tratamento térmico

Materiais
para garantir a dureza -
dureza acima de 800 HV;
• Metal duro: (carbureto

de tungstênio) utilizado
como bloco protetor:
dureza acima de 1.500 HV;
• Cerâmica: material
básico utilizado é o
zircônio; excepcional
estabilidade dimensional
e resistência à corrosão:
a dureza situa-se acima de
1400 HV.
José Manuel Soeira
99
Blocos padrão • Blocos padrão
protectores;
Empilhamento
• Tipo sanduíche;
• Mais resistentes (maior

dureza);
• Evitam o contacto do bloco

principal com as
ferramentas;
• Espessuras 2 mm ou
2,5 mm;
• Garantir exactidão evitando

desgaste e outros danos
José Manuel Soeira
100
Blocos padrão • Técnica de
empilhamento;
Empilhamento
• Limpeza com solventes
adequados; camurça ou
papel;
• Cruzados para a
superfície ficar
totalmente em contacto;
• Rotação com pressão até

alinhar completamente as
faces garantindo a
aderência e remoção de
filme de ar entre os blocos;
• Aderência molecular
(superfícies polidas)
José Manuel Soeira
101
Blocos padrão • Dependendo da
Classificação aplicação temos 4
classes de exactidão:
• Existem jogos de blocos-

padrão com diferentes
quantidades de peças;
• Não devemos, porém,

adoptá-los apenas pela
quantidade de peças,
mas pela variação de
valores existentes.
José Manuel Soeira
102
Blocos padrão • Erros admissíveis;
Erros admissíveis • Dimensionais e de planeza
nas superfícies dos blocos-
padrão;
• Tolerâncias
José Manuel Soeira
103
Blocos padrão • Acessórios;
• Verificação de distâncias
Blocos e acessórios
entre os furos;
José Manuel Soeira
104
empilhamento;
Exemplo aplicação
• Faz-se a combinação
regressiva, procurando
utilizar o menor número
possível de blocos;
•A técnica consiste em
anular as últimas casas
decimais, subtraindo da
dimensão a medida dos
blocos existentes no
jogo.
José Manuel Soeira
105
empilhamento;
Exemplo aplicação
• Faz-se a combinação
regressiva, procurando
utilizar o menor número
possível de blocos;
•A técnica consiste em
anular as últimas casas
decimais, subtraindo da
dimensão a medida dos
blocos existentes no
jogo.
José Manuel Soeira
106
Blocos padrão • Não à humidade e
Boas práticas de uso e conservação dedadas para evitar
oxidação;
• Evitar queda de materiais

sobre os blocos;
• Não deixar cair;
• Limpar o material depois do

uso;
• Antes de guardar passar

um pouco de vaselina;
José Manuel Soeira
107
Calibres • São instrumentos que
estabelecem os limites
Objectivo máximo e mínimo das

dimensões que
Tipos de calibres:
desejamos comparar;
Calibrador macho (tampão)
Calibrador fêmea (boca) • Nestes verificadores estão
Calibrador fêmea (boca separada) marcadas a medida do
Calibrador fêmea (boca escalonada/progressivas) diâmetro e as diferenças
Calibrador chatos
para ± que são admitidas.
Calibrador tipo vareta
Calibrador de boca ajustável Estas diferenças
Calibrador tampão e anel cónico (tolerâncias) estão

Calibrador cónico morse convencionadas e
Calibrador roscas externa (calibrador de anel) normalizadas;
Calibrador roscas interna (calibrador de anel)
Calibrador reguláveis (calibrador de anel)
Boas práticas de conservação

José Manuel Soeira
108
Calibres • Medição indirecta;
Objectivo
• Comparação;
• Padrão ou dimensão
aproximada;
• Rapidez na avaliação:
Passa não passa;
• Maior produtividade;
• Garante a qualidade;
• Fabricados em aço-
carbono;
• Faces temperadas e
rectificadas;
• Trabalhos de produção
em série
José Manuel Soeira
109
Calibres • Calibrador macho
Calibrador macho (tampão) (tampão);
• Verificar diâmetros
internos;
• Verificação é feita ao
longo do processo;
• Limites máximo e mínimo;
• Extremidade mais
comprida (lado - passa);
• Extremidade mais curta

(lado não – passa)
assinalado a vermelho;
• Até 100 mm
normalmente
José Manuel Soeira
110
Calibres • Eixos e materiais planos até
Calibrador fêmea (boca) 100 mm;
• Passa com a medida

máxima;
• Não passa com a medida

mínima;
• Lado que não entra

possui chanfro e marca
vermelha;
• Eixos e materiais planos até

100 mm;
José Manuel Soeira
111
Calibres • Peças grandes usar em
Calibrador fêmea (boca separada) separado passa; não
passa;
• Dimensões entre 100 e 500

mm
José Manuel Soeira
112
Calibres • Rapidez na verificação;
Calibrador fêmea (boca escalonada/progressivas)
• Passa na zona Dmáx;
• Não passo na zona

Dmin;
• Dimensões até 500 mm
José Manuel Soeira
113
Calibres • Verificação interna;
Calibrador chatos
• Calibrador de contacto
parcial;
• Dimensões na ordem dos

80 a 260 mm devido ao
peso;
• Lado assinalado a vermelho

não deve passar;
• Escalonamento
José Manuel Soeira
114
Calibres • Dimensões acima dos
Calibrador tipo vareta 260 mm;
• Hastes metálicas com as

pontas em forma de calota
esférica.
José Manuel Soeira
115
Calibres • Gestão custos;
Calibrador de boca ajustável
• Redução no investimento;
• Parafusos de fixação;
• Pinos de aço temperado e

rectificado para regular
dimensões;
• Ferro fundido em forma

de ferradura;
• Ajustar os pinos cilíndricos

à tolerância da peça (bloco
padrão);
• Peça passa pelo pino da

frente mas não passa
pelo pino de trás
José Manuel Soeira
116
Calibres • Procedimento:
Calibrador tampão e anel cónico

• Tentar movimentar
transversalmente o tampão
cónico, se não houver
movimento está tudo bem
(Cone exacto o movimento
é nulo);
José Manuel Soeira
117
Calibres • Procedimento:

• Tentar movimentar
transversalmente o tampão
cónico, se não houver
movimento está tudo bem
(Cone exacto o movimento
é nulo);
• Verificação por atrito;
• Passar camada fina de

corante;
• Vai deixar traços nas partes

de contacto
José Manuel Soeira
118
Calibres • Limpar o conjunto;
• Verificação do diâmetro
pela posição de penetração
do tampão cónico;
• Controlar pequenas
inclinações
José Manuel Soeira
119
Calibres • Peças montadas e
Calibrador cónico morse desmontadas com
frequência;
• Aperto enérgico;
José Manuel Soeira
120
Calibres • Peças de aço
Calibrador roscas externa (calibrador de anel) temperadas e
rectificadas;
• Dimensões de acordo com

cada tipo de rosca;
• Composto por dois

anéis;
 Um lado – passa;
 Outro lado – não passa;
• Ranhuras servem para

escape resíduos
José Manuel Soeira
121
Calibres • Zona mais longa verifica
Calibrador roscas interna (calibrador de anel) o limite mínimo (É o lado
passa);
• Lado mais curto verifica o

limite máximo (não passa);
• Penetrar suavemente
sem forçar;
• Ranhuras servem para

escape resíduos
José Manuel Soeira
122
Calibres • Calibrador de boca de
Calibrador reguláveis (calibrador de anel) rolete;
• Boca progressiva;
• Podem conter rosca e

sulcos;
• Verificação mais rápida;

desgaste menor, pois os
roletes giram;
• Perfil e passo são iguais à

rosca a verificar
José Manuel Soeira
123
Calibres • Choques;
Cuidados a ter com os instrumentos

• Quedas;
• Limpar;
• Passar uma fina camada de

óleo;
• Guardar nos estojos;
• Lugar apropriado
José Manuel Soeira
124
Verificadores • São instrumentos que
estabelecem os limites
Tipos de verificadores: máximo e mínimo das

dimensões que
Réguas de controlo - Biselada (forma de faca Chanfrada) desejamos comparar;
Réguas de superfície plana
• Nestes verificadores estão
Réguas triangular
marcadas a medida do
Régua triangular plana
Esquadro de precisão diâmetro e as diferenças
Esquadro de base com lâmina lisa para ± que são admitidas.
Esquadro com lâmina biselada Estas diferenças

Cilindro-padrão e coluna-padrão (tolerâncias) estão
Verificadores de raio convencionadas e
Verificadores de ângulos normalizadas.
Verificador de roscas
Verificador de ângulo de broca
Verificador de folga
Fieiras
José Manuel Soeira
125
Verificadores • Procedimento:
Réguas de controlo - Biselada (forma de faca Chanfrada) • Verificação de

superfícies planas;
• Fio um pouco arredondado;
• Apoiar o fio da régua

levemente sobre a
superfície;
• Olhar contra a luz;
• Se não passar luz a

superfície esta plana;
• Repetir a operação em
várias posições;
• Evitar pressão ou atrito

com a superfície
José Manuel Soeira
126
Verificadores • Se a régua ganhar
Réguas de controlo - Biselada (forma de faca Chanfrada) ferrugem;
• Limpar com pedra pomos e

óleo;
• Não pressionar nem forçar

a régua de fios contra a
superfície;
• Evitar choques;
• Não manter a régua de

controle em contacto com
outros instrumentos;
• Após o uso, limpar e

lubrificar;
• Guardar no respectivo
estojo e em local
adequado;
José Manuel Soeira
127
Verificadores • Coloca-se uma
Réguas de superfície plana substância sobre a face
que entrará em contacto
com a superfície. No
caso de peças de ferro
fundido, usa-se uma
camada de zarcão ou
azul da Prússia;
• Para peças de aço, utiliza-

se negro de fumo;
• Ao deslizá-la em vários
sentidos, sem pressioná-
la, a tinta indicará os
pontos altos da
superfície a remover;
• Sempre que possível maior

que peça a verificar
José Manuel Soeira
128
Verificadores • Régua triangular;
Réguas triangular
• Construída de aço-carbono,
com forma de triângulo;
• Possui canais côncavos

no centro e em todo o
comprimento de cada
face temperada;
• Rectificada com fios

arredondados;
•É utilizada na verificação
de superfícies planas,
onde não se pode utilizar
a régua biselada.
José Manuel Soeira
129
Verificadores • Feita de ferro fundido, é
Régua triangular plana utilizada para verificar a
planeza de duas
superfícies em ângulo
agudo;
• Pode ter ângulo de 45º ou

de 60º;
• Exemplo verificar rabo

de andorinha;
• Tinta espalhada
uniformemente;
• Deslizar a régua para a

tinta marcar os pontos
altos a remover;
José Manuel Soeira
130
Verificadores •É um instrumento em
Esquadro de precisão forma de ângulo reto,
construído de aço, ou
granito.
• Usa-se para verificação de

superfícies em ângulo de
90º;
• Vários tipos;
• Classificado segundo a sua

forma e tamanho;
José Manuel Soeira
131
Esquadro simples ou plano de uma só peça. forma de ângulo reto,
granito.
• Usa-se para verificação de

superfícies em ângulo de
90º;
• Vários tipos;
• Classificado segundo a sua

forma e tamanho;
José Manuel Soeira
132
Esquadro de base com lâmina lisa forma de ângulo recto,
granito.
• Usa-se para verificação

de superfícies em ângulo
de 90º;
• Utilizado também para

traçar
José Manuel Soeira
133
Verificadores • Melhor visualização por
Esquadro com lâmina biselada causa da sua pequena
superfície de contacto
José Manuel Soeira
134
Verificadores •O cilindro-padrão tem
Cilindro-padrão e coluna-padrão sua base rigorosamente
perpendicular a qualquer
geratriz da sua
superfície cilíndrica;
• Também a coluna-padrão
possui as duas bases
rigorosamente
perpendiculares a qualquer
dos quatro planos estreitos
talhados nas suas arestas
longitudinais e
cuidadosamente
rectificados
José Manuel Soeira
135
Verificadores • Serve para verificar
Verificadores de raio raios internos e
externos;
• Em cada lâmina é
estampada a medida do
raio;
• As dimensões variam,
geralmente, de 1 a 15
mm ou de
José Manuel Soeira
136
Verificadores • Usa-se para verificar
Verificadores de ângulos superfícies em ângulos.;
• Em cada lâmina está

gravado o ângulo, que varia
de 1º a 45º.
José Manuel Soeira
137
Verificadores • Usa-se para verificar
Verificador de roscas roscas em todos os
sistemas;
• Nas lâminas está gravado o

número de fios por
polegada ou o passo da
rosca em milímetros.
José Manuel Soeira
138
Verificadores • Serve para a verificação
Verificador de ângulo de broca do ângulo de 59º e para
a medição da aresta de
corte de brocas.
José Manuel Soeira
139
Verificadores • Verificador de folga;
Verificador de folga
• Lâminas de aço temperado;
• Calibradas em diversas
espessuras;
• As lâminas são móveis e

podem ser trocadas;
• São usadas para medir

folgas nos mecanismos ou
conjuntos;
• Forma de canivete.
• Não exercer esforço

excessivo, o que pode
danificar suas lâminas.
José Manuel Soeira
140
Verificadores •A fieira, ou verificador de
Fieiras chapas e fios, destina-se à
verificação de espessuras
e diâmetros;
• Os dois modelos da figura são

de aço temperado;
• Caracterizam-se por uma

série de entalhes;
• Cada entalhe corresponde,

rigorosamente, a uma medida
de diâmetro de fios ou
espessuras de chapas,
conforme a fieira adotada;
•A verificação é feita por

tentativas, procurando o
entalhe que se ajusta ao
fio ou à chapa que se quer
verificar. José Manuel Soeira
141
Gabaritos/escantilhões • Utilizam-se gabaritos para
facilitar certas operações
de verificação e controle;
• Os gabaritos são
instrumentos
relativamente simples,
de aço-carbono,
podendo ser fabricado
pelo próprio técnico:
• As formas, tipos e
tamanhos variam de acordo
com o trabalho a ser
realizado;
• Os gabaritos comerciais
são encontrados em
formatos padronizados
José Manuel Soeira
142
Gabaritos/escantilhões • Servem para verificar e
Para roscas métrica e whithworth posicionar ferramentas
para roscar no torno
mecânico;
• verificar a forma de uma

peça
José Manuel Soeira
143
Gabaritos/escantilhões • verificar as faces das
cabeças dos parafusos
sextavadas e das porcas
sextavadas.
• Verificar perfil de roscados:
• verificar a forma de uma

peça
rosca triangular rosca trapezoidal

métrica
José Manuel Soeira
144
Régua de senos • Medir ângulos com
exactidão;
• Tolerância apertadas;
• Maior resolução do que

as sutas;
• Exactidão de segundos;
• Barra de aço temperado

e de acabamento fino;
• Forma rectangular com

rebaixo para encaixe de
dois cilindros;
• Os cilindros dão o apoio

à régua;
• Os furos reduzem o peso

da régua e facilitam a fixam
peças a medir José Manuel Soeira
145
exactidão;
• Tolerância apertadas;
•A distância entre os rolos

depende do fabricante;
José Manuel Soeira
146
exactidão;
•O comprimento entre os
rolos é garantido pelo
fabricante;
•A altura é garantida por

blocos padrão
José Manuel Soeira
147
Régua de senos • Para uma distância de
100mm entre os rolos;
• Para um ângulo de 30º ;
• Calculo a altura para os

blocos padrão
José Manuel Soeira
148
Régua de senos • Para uma distância de
100mm entre os rolos;
• Para um ângulo de 30º ;
• Calculo a altura para os

blocos padrão;
• Aplicando a fórmula;
•O resultado é de 50 mm
José Manuel Soeira
149
Régua de senos • Através do resultado
obtido seno α = 0,5
corresponde a 30º;
• Se o valor no
comparador não se
alterar quer dizer que o
ângulo da peça é
semelhante ao da régua
José Manuel Soeira
150
Mesa de senos • Parecida com a régua de
seno só que as
proporções são maiores;
José Manuel Soeira
151
Mesa de senos • Mesa de senos com
contrapontas;
• Ideal para peças cónicas

com furos de centro;
• Se o valor no
comparador não se
ângulo da peça é
semelhante ao da mesa
José Manuel Soeira
152
contrapontas;

com furos de centro
José Manuel Soeira
153
contrapontas;

• Se o valor no
comparador não se
ângulo da peça é
semelhante ao da mesa
José Manuel Soeira
154
contrapontas;

• Se o valor no
comparador não se
ângulo da peça é
semelhante ao da mesa;
•O inclinação do ângulo
alfa é metade da
conicidade da peça;
• Inclinar a mesa até a linha

superior da peça ficar
paralela à base da mesa
José Manuel Soeira
155
Mesa de senos • Ângulos pequenos;
• Diferença de plano (dp);
• Varia de acordo com o

fabricante;
•O comum são 5mm; 10mm

e 12,5 mm;
• Colocar blocos padrão

que correspondam à
diferença de altura entre
a base e o cilindro;
• Usar blocos padrão

protectores
José Manuel Soeira
156
Rugosimetro • Rugosimetro (mede a
rugosidade)
José Manuel Soeira
157
Rugosimetro • As superfícies dos
componentes mecânicos
devem ser adequadas ao
tipo de função que
exercem;
• Por esse motivo, a

importância do estudo do
acabamento superficial
aumenta à medida que
crescem as exigências do
projecto;
• As superfícies
apresentam
irregularidades mesmo
que pareçam perfeitas;
José Manuel Soeira
158
Rugosimetro • Irregularidades na
superfície;
• Influência na qualidade do
deslizamento;
• Resistência ao desgaste;
• Ajuste do acoplamento;
• Resistência ao escoamento
de fluidos;
• Aderência;
• Vedação;
• Resistência à fadiga;
• Aparência
José Manuel Soeira
159
Rugosimetro • Superfície geométrica
(ideal);
• Superfície real;
• Superfície efectiva
(avaliada pela técnica de
medição);
• Os mesmos conceitos para

o perfil
José Manuel Soeira
160
Rugosimetro • Superfície geométrica
(ideal);
• Superfície real;
• Superfície efectiva
(avaliada pela técnica de
medição);
• Os mesmos conceitos para

o perfil;
• Filtragem (elimina
rugosidade proveniente
do formato da peça;
ondulação provocada
pelo processo ou por
tratamento térmico
José Manuel Soeira
161

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1024 yotta Y 10-1 deci d

1021 zetta Z 10-2 centi c

1018 exa E 10-3 mili m

1015 peta P 10-6 micro 

1012 tera T 10-9 nano 

109 giga G 10-12 pico 

106 mega M 10-15 fento f

103 kilo k 10-18 ato a

102 hecto h 10-21 zepto z

10 deca da 10-24 yocto y

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Secção eficaz barn b 1b=10-28 m2

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• Garantir o rigor das

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