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O povo brasileiro acompanha o crescimento da pandemia causada pela doença COVID-19 (doença do coronavírus 2019) em
todo o mundo. A crise de saúde pública vem acompanhada de fortes sinais de uma profunda crise econômica que afeta o
sistema capitalista mundial e brasileiro. Ambas, possuem origem na ordem do capital que destrói os ecossistemas naturais,
superexplora os trabalhadores do mundo, produz guerras, alimentos contaminados por agrotóxicos e antibióticos, fome,
promove a urbanização caótica confinando grandes massas a periferias e a condições precárias de vida e espalha doenças e
pandemias em períodos cada vez mais curtos, e faz evidenciar a profunda crise civilizatória que nos encontramos.
A maneira como cada país está enfrentando a crise de saúde pública, demonstra claramente a superioridade da ação
decidida das políticas de estado que priorizam a vida e a proteção das classes trabalhadoras e marginalizados sobre a lógica
do lucro. Assim demonstram a ação eficaz do estado chinês e as extraordinárias ações de solidariedade internacionalista de
Cuba através de seus médicos e exportação de seus remédios.
Da mesma forma, a maneira como os governos e líderes de cada país incidem sobre a crise, estimulam na população,
através de suas palavras e exemplos, comportamentos e valores adequados para o controle e superação da pandemia ou,
ao contrário, para o agravamento da crise.
Neste quadro, denunciamos que as medidas de estado tomadas pelo governo brasileiro são ineficazes para combater a
pandemia, persistentes em conteúdo neoliberal e privatista, e só farão crescer a combinação entre crise de saúde pública e
econômica. Igualmente denunciamos o comportamento infame, negacionista, negligente e irresponsável do presidente da
república Jair Bolsonaro.
Se uma crise de proporções catastróficas atingir o Brasil, se deverá responsabilizar Paulo Guedes, e sua política neoliberal
de desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS), e o presidente Jair Bolsonaro, e seu comportamento criminoso.
Primeiro a vida e o povo.