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Sonia Pascolati1
Marina Stuchi2
Introdução
1
Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras e do ProfLetras, Programa de Mestrado Profissional
em Letras da UEL- Universidade Estadual de Londrina. Pesquisadora nas áreas de dramaturgia, teatro,
literatura comparada e literatura infantojuvenil. Contato: sopasco@hotmail.com.
2
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da UEL- Universidade Estadual de Londrina com
pesquisa sobre dramaturgia contemporânea. Bolsista CAPES. Contato: marinastuchi@gmail.com.
pecado(1941)3, o autor insere no texto dramático elementos da vida psíquica das
personagens por meio da projeção de seus pensamentos materializados em cena. Em
Vestido de noiva (1943), o dramaturgo recusa a ordem cronológica na apresentação da
ação dramática e o enredo é construído por meio de fragmentos com cenas desconexas
que se encaixam aos poucos como se fizessem parte de um quebra-cabeça. E como bem
aponta Sábato Magaldi (2004, p. 27), são indisfarçáveis os parentescos entre a peça que
lhe rendeu estrondoso sucesso e sua incursão pelo monólogo, especialmente porque
ambas protagonistas são tomadas pelo olhar do leitor-espectador no justo intervalo de
tempo entre um golpe – o atropelamento de Alaíde e o apunhalamento de Sônia – e a
morte.
Valsa no. 6, escrita e encenada em 1951,abre a segunda das quatro décadas de
produção dramática do autor. Sônia, a protagonista, é uma adolescente dividida entre a
necessidade de recato e desejos sexuais emergentes. Sozinha em cena, ela busca a
cumplicidade da plateia no desejo de recuperar fatos sobre sua morte – apunhalada pelo
médico da família, Dr. Junqueira – e transgressão moral, a de ter um caso com Paulo,
um homem casado. Ambígua, fragmentada, temendo estar louca, Sônia divide com o
leitor/espectador seu percurso de busca identitária cujo resultado é a apresentação e
representação de personagens e a simulação de uma ação dramática só possível pelo
recurso ao épico, uma vez que Sônia narra fatos decorridos, em conjunção com o lírico,
já que o monólogo permite que uma subjetividade, embora de modo contraditório e
oscilante, construa-se gradualmente diante do receptor.
A reflexão proposta acerca de Valsa no. 6 contempla dois eixos. O primeiro são
as representações do feminino, com foco na sexualidade e interdições morais
socialmente projetadas sobre ela. A fragmentação de Sônia, dividida entre a infância
(pureza) e a maturidade (exercício da sexualidade), revela a tensão própria da mulher
cuja sexualidade é reprimida socialmente, dado explicitado, por exemplo, no apego de
Sônia a um dizer social abonador, verbalizado por um coro que a aponta como “meiga”,
“educada”, “boa menina” (RODRIGUES, 2003, p. 412), menina “que tocava muito
bem”, “sabia francês”, “estudou nos melhores colégios” (RODRIGUES, 2003, p.
427),em contraste com a imagem que ela própria constrói de Sônia como uma outra,
“falsa, falsíssima!”, em quem “Tudo, [em Sônia], não presta [...]” (RODRIGUES, 2003,
p. 418). De um lado, a Sônia cujo desgosto único é ter perdido a missa porque chovia
demais; de outro, aquela capaz de ter caso com homem casado. E as vozes
Os ruídos de um monólogo
Essa reflexão sobre o monólogo nos auxilia a pensar no texto criado por Nelson
Rodrigues em 1951, época na qual essa forma dramática era pouquíssimo usual na
dramaturgia brasileira. Em Valsa nº6, apesar de termos uma única intérprete em cena,
podemos acessar o discurso de diversas outras personagens, mesmo que filtrados pela
subjetividade de Sônia. Por isso a definição proposta por Ana Amélia Brasileiro (2010,
p. 106) é tão adequada para caracterizar essa criação de Nelson:
Podemos defender a atualidade da peça escrita por Nelson Rodrigues ao colocá-
la em diálogo com análises de textos teatrais bastante recentes, os quais têm como
característica principal a polifonia.
Sexualidade assassinada
Tal como a protagonista entrando em cena perguntando por Sônia, também nós
podemos iniciar com a questão: quem é Sônia? E a resposta sempre será dupla. Sônia é
uma menina de 14 anos, quase 15, enfrentando uma fase de transição, tal como
diagnostica Dr. Junqueira, o velho médico da família. Nela habitam a menina que vez
ou outra “corre, pelo palco, trocando as pernas” (RODRIGUES, 2003, p. 415) ou
“começa a pular amarelinha” (RODRIGUES, 2003, p. 420), como indicam as rubricas,
e a desabrochante mulher, que passa a ter vergonha de tudo, tal como uma Eva que se
descobre nua num paraíso de possibilidades. O constrangimento pelos pés
descalços,experimentado pela menina, aponta a ambiguidade enfrentada: dificuldade de
encarar a nudez, isto é, a própria sensualidade, assim como receio de enfrentar essa
nova fase descalça, despreparada, sem meias ou sapatos – mas isso tudo emparelhado ao
prazer de descobrir o próprio corpo, no ponto exato em que ele se transforma,
desabotoa:
Aqui onde Eudinyr Fraga (1998, p. 110) vê a sugestão de uma ligação lésbica
consigo mesma, preferimosdestacar a feição masturbatória da cena em que Sônia se
sente duas, mas sendo uma apenas, descobre o prazer proporcionado pelo próprio corpo
capaz de chegar a um orgasmo similar a uma “catástrofe de gotas”. Interessante o eco
que a imagem de Sônia de costas – exatamente onde será golpeada com um punhal –
encontra no vocábulo “catástrofe”, evidenciando a relação entre a sexualidade e a morte
como punição.
A mesma dubiedade no campo da sexualidade já é apontada logo no início da
peça quando, adoentada, Sônia necessita de cuidados médicos, mas protesta
veementemente contra a visita de Dr. Junqueira: “Dr. Junqueira, não quero! Não deixo
ele olhar minha garganta! (atitude de menina). Não admito que homem nenhum veja
minhas amígdalas!” (RODRIGUES, 2003, p. 401). Considerando a garganta como
metonímia do órgão sexual feminino, negar-se a mostrar a garganta e as amígdalas é o
modo de a Sônia-menina deixar clara sua resistência a qualquer menção ou contato
sexual. Todavia, a Sônia-adulta possui vida sexual ativa embora seja muito jovem, o que
já contraria regras sociais, mas a contravenção é manter um caso com homem casado.
Dessa perspectiva, a menção à garganta pode ser lida por outra chave: a da interdição do
dizer, pois a garganta centraliza nossa capacidade de dizer-se pela linguagem, de
construir a própria identidade em face do outro. O calar-se, então, é o signo do dobrar-se
a pressões alheias à nossa vontade.
No caso de Sônia, é simbólico reduzir seu estado emocional a um problema na
garganta quando o próprio médico diagnostica que “Sua filha era menina. Transformou-
se em mulher”(RODRIGUES, 2003, p. 405). Sônia cala-se duplamente: por um lado, é
proibida de revelar que assume seu desejo por homem casado, afinal, a voz social
exclama indignada: “Pois é, homem casado! Casadinho! E está direito? Claro que não,
evidente, onde já se viu, essa é muito boa!” ao que ela replica, numa clara introjeção do
dizer alheio à sua própria configuração identitária: “Eu, não, Deus me livre! Homem
casado, comigo, está morto, enterrado!”. O tempo verbal de sua próxima fala deixa
ainda mais claro que sua vontade está sendo calada para respeitar interdições morais:
“Além disso, eu não acharia bonito homem casado!” (RODRIGUES, 2003, p. 419.
Grifo nosso). O futuro do pretérito indica algo que poderia ter acontecido, mas está
condicionado a possibilidades, portanto, Sônia acharia homem casado bonito, não
fossem as interdições que pesam sobre essa atitude. Percebe-se claramente, pela
sequência das falas, que a conclusão de Sônia é resultado do dizer alheio sobre o seu
próprio falar, pois “é a educação puritana, religiosa (“Eu vou cometer um pecado! o
padre disse que não ir à missa é pecado!...”) que antagoniza os desejos eróticos”
(FRAGA, 1998, p. 112).
Observa-se que há uma oposição entre o que é permitido e o que é interditado e
a essa oposição corresponde o par Santa / Puta, conforme análise de Irã Salomão (2000,
p. 80), para quem esses são os arquétipos das personagens femininas de Nelson
Rodrigues: “Para a santa tem-se a boa medida, o recolhimento, a castidade, o silêncio e
zelo do lar. Para a puta, o desregramento, o erotismo, a fantasia, o sonho e a
sexualidade”. O comportamento de Sônia desobedece a fronteira entre esses espaços e
rompe a configuração dicotômica desses papeis uma vez que ela quer fundir castidade e
erotismo, recolhimento e sonho. O resultado disso é a fratura da consciência de si,
sempre atravessada pelo dizer alheio.
Por essa razão Sônia se vê obrigada a desdobrar-se num eu e num outro. Essa
outra sim “Só pensa e sonha... (vela o rosto, com pudor) ... com homem feito”, tendo
“horror de rapaz novo” e preferindo o marido de alguém (RODRIGUES, 1992, p. 420).
A adolescente enfrenta o embate entre ser e parecer, internalizando esse conflito do eu
com as regras sociais coibitivas: “Eu sinto os olhos de Sônia dentro de mim...”
(RODRIGUES, 2003, p. 417). O olhar do outro a controlar nosso comportamento, nosso
sentir e dizer é uma forma de poder, já que, como assegura Foucault (2005, p. 9-10.
Grifo nosso), o mais conhecido procedimento de exclusão é a interdição:
Sabe-se bem que não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode
falar de tudo em qualquer circunstância, que qualquer um, enfim, não
pode falar de qualquer coisa. Tabu do objeto, ritual da circunstância,
direito privilegiado ou exclusivo do sujeito que fala: temos aí o jogo
de três tipos de interdições que se cruzam, se reforçam ou se
compensam, formando uma grade complexa que não cessa de se
modificar. Notaria apenas que, em nossos dias, as regiões onde a
grade é mais cerrada, onde os buracos negros se multiplicam, são as
regiões da sexualidade e as da política: como se o discurso, longe de
ser esse elemento transparente ou neutro no qual a sexualidade se
desarma e a política se pacifica, fosse um dos lugares onde elas
exercem, de modo privilegiado, alguns de seus mais temíveis poderes.
Desse modo, pode-se ver na figura do médico um guardião da moral e dos bons
costumes, mesmo que o faça via assassinato. A descrição do assassinato pode ser
encarada como uma analogia do ato sexual, primeiramente com a execução da valsa
(masturbação), logo depois com a penetração do punhal nas costas da moça
(defloramento), e a morte ao desabar a cabeça sobre o piano (orgasmo).
Não saber que Sônia é ela mesma é também uma forma de projetar
para a outra, e de não assumir como sua, a nova realidade sexual que
despontava. Somente com a morte, perpetrada em gesto cruel e forte, e
marcante como um defloramento, é que as duas vivências foram
integradas numa única. Seu assassinato foi como um renascimento: ela
precisou morrer, passar pelo impacto da penetração do punhal, para
desfazer a dissociação da personalidade e recobrar sua verdadeira
identidade. A aproximação inconsciente que existe entre o
defloramento e a morte pode ter servido de base para Nelson
desenvolver de tal forma a construção do monólogo, fazendo com que
um fosse representado pelo outro. (MARTUSCELLO, 1993, p.188)
Valsa no. 6 inicia, obviamente, com a presença de Sônia em cena, mas logo
juntam-se a ela personagens fundamentais: a mãe e o pai, ou seja, a família. Na tentativa
de recuperar fiapos de si, as primeiras personagens convocadas por Sônia são símbolos
de controle, a representação, no espaço privado, das interdições que circulam no espaço
público. Além disso, pai e mãe estabelecem paradigmas de comportamento de gênero,
cabendo à mãe a histeria – “Minha filha está morrendo, doutor! [...] Salve minha filha!
Pelo amor de Deus, salve!” (RODRIGUES, 2003, p. 401) – e ao pai a autoridade, a
firmeza, o poder: “(imita, agora, o pai, retorcendo a ponta de um bigode) Agora, ela vai
ficar sozinha! Todo mundo para fora do quarto! Já.” (RODRIGUES, 2003, p. 403). Os
papeis sociais atribuídos a homem e mulher na relação de casamento certamente atuam
sobre a psique da menina-moça que parece aderir à fragilidade da mãe e deixar-se
dominar pelo poder das figuras masculinas.
O monólogo é a forma dramática por excelência da manifestação subjetiva, da
revelação do íntimo para o que se faz necessário o recurso ao épico, ao narrar-se.
Contudo, esse processo de narrar (épico) a intimidade (lírico) exige a colaboração de um
ouvinte, um interlocutor (dramático), representado nesse texto de Nelson pelo público/
plateia cuja participação efetiva – uma interação factual com a intérprete – não está
prevista pelo texto, mas acaba acontecendo a cada vez que a consciência de Sônia
permite a emersão das vozes corais. O desdobrar-se em tantos outros é “uma maneira de
mostrar os vários eus de que somos formados” (FRAGA, 1998, p. 110), mas é
especialmente um modo de revelar um pensamento social, afinal, a fratura do eu é
devida, em grande parte, às interações de linguagem, reveladas pela presença do coro.
As vozes que compõem o coro revelam um dizer social especificamente moral, seja na
recusa de um comportamento, quando julga impossível que Sônia tenha mesmo um caso
com homem casado – “(cochichos escandalizados) O quê? / E Sônia? / Virgem! / Nossa
Mãe! / Que blasfêmia!” (RODRIGUES, 2003, p. 419) – ou quando caracterizam seu
assassino, Dr. Junqueira, fazendo questão de reforçar os valores da família burguesa:
“(coro) Casado, sim! / No civil e no religioso. / Com filhos. / Tinha uma mulher muito
boa!” (RODRIGUES, 2003, p. 425).
Ao observarmos o texto de Nelson de um ponto de vista dramatúrgico e
estabelecermos que a protagonista assume a função de sujeito da ação dramática, temos
que seu querer limita-se a investigar a própria identidade. Isso no presente da ação, mas
como se trata de recuperação da memória, no passado recente Sônia tem outro querer:
ela deseja Paulo. Os obstáculos enfrentados por ela são multiplicados em várias figuras
– família, coro de comadres, Dr. Junqueira –, mas todos de ordem moral e social. A
forma do monólogo permite que esses obstáculos sejam internalizados pela menina-
mulher, condicionando seu fazer, sua performance como sujeito. Internalizadas as
interdições sociais, o monólogo revela as contradições internas de Sônia, fazendo dela,
ao mesmo tempo, sujeito de um querer e obstáculo à realização de seu próprio desejo.
Portanto, é a forma dramática monólogo que permite a intensificação dos embates
internos da protagonista.
Desse modo, a escolha do monólogo contribui como debate sobre o feminino,
pois, ao concentrar todas as vozes proibitivas na consciência de uma só personagem,
revela o mecanismo cruel de dominação da mulher: são tantas interdições que pesam
sobre ela que, fragilizada pelos ditames patriarcais e burgueses, acaba deixando-se
dominar pelo dizer alheio, agindo em conformidade com ele. Nesse mesmo fio de
raciocínio e considerando a aplicação do modelo actancial ao estudo do texto dramático
tal como propõe Anne Ubersfeld(2005) a partir da semiótica greimasiana, temos que o
par Destinador / Destinatário, respectivamente a força que age sobre o Sujeito e aquela
que se beneficia de seu fazer, são figurativizados pela mesma instância: a sociedade
patriarcal. Como destinadora da ação dramática, a sociedade conservadora e machista é
reguladora do dizer e do agir de Sônia. E como ela é punida com a morte por ousar agir
de um modo diferente do preconizado, a sociedade é também beneficiária do resultado
da ação dramática, uma vez que, ao eliminar Sônia como sujeito de um querer libertário,
beneficia-se com a manutenção do status quo. À mulher, o espaço da casa, da castidade,
da negação do desejo. A ela, o silêncio, uma vez que o monólogo apenas artificialmente
permite o compartilhar das angústias.
Sônia termina sendo observada em seu ataúde, provavelmente com o mesmo
vestido branco indicado pela rubrica inicial, uma espécie de máscara que reforça a
ambiguidade da personagem. O olhar do outro continua sendo seu algoz mesmo após a
morte, pois a aponta: “Está ali, deitada, a menina que iludia a todos. [...] Parecia uma
jovem santa, branca e sem mácula, tão frágil e tão fina” (RODRIGUES, 2003, p. 429).
Os termos “iludia” e “parecia” são nova punhalada na adolescente, pois não basta ser
punida com a morte, é preciso denegrir – para opor-se ao branco, santo, sem mácula... –
completamente qualquer imagem da mocinha.
Embora a última fala seja de Sônia, ela é apenas um grito que procura atravessar
a valsa de Chopin, mas não é capaz de calar o coro em torno de si, um coro de comadres
que, polifonicamente, reafirmam posturas castradoras.
acho que aqui é possível melhorar as relações entre monólogo e polifonia, assim
como reforçar a construção do feminino por meio do monólogo.acho que fiz isso no
acréscimo em verde.
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