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ALVENARIA

CONCRETO ESTRUTURAL
PROTENDIDO

Emil de Souza Sánchez Filho D. Sc.


1
Estrutura do curso

Concreto Protendido

40 horas = Aulas teóricas + Notas de aulas

2
Objetivos
Sistemas de 
protensão

Treinamento 
Materiais técnico Dimensionamento

Atualização  Novas  Aplicações 


de conceitos técnicas práticas

3
Concreto Protendido

4
Concreto Protendido
A técnica de compensar uma baixa
resistência à tração por meio de forças
de compressão foi maneira encontrada
pelos antigos construtores ao construir
as catedrais de alvenaria.
Nessas estruturas essa era a maneira de
transmitir as forças verticais e
horizontais dos arcos.
As forças horizontais originavam
momentos de flexão nas colunas, que
necessitam de pesos adicionais para
gerar tensões de compressão de modo a
reduzir ou anular as tensões de tração
na alvenaria.
5
Concreto Protendido
A fabricação de barris de madeira usa essa técnica de
restringir as trações por meio de tensões de
compressão impostas.
Os aros metálicos são aquecidos e daí se dilatam, e
após envolverem as peças de madeira adequadamente
dispostas formando o barril se contraem, equilibrando
as trações provenientes do armazenamento do líquido.

Aros metálico de um barril=introdução de uma pré-tensão.


Aros de roda de
bicicleta

6
Concreto Protendido
Aplicações do Concreto Protendido
Estacas pré-moldadas. Lajes pré-moldadas alveolares.

Dormentes pré-moldados.

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Concreto Protendido
Aplicações do Concreto Protendido
Pontes com vigas pré-
moldadas.

Grandes reservatórios
cilíndricos.

8
Concreto Protendido

Aduelas pré-moldadas de
pontes com conretagem
parcial da parte inferior e
laterais.

Aduelas pré-moldadas de
pontes com conretagem total
da seção.

9
Concreto Protendido
Vantagens do Concreto Protendido
São inúmeras as vantagens do Concreto Protendido
quando comparado com o Concreto Armado:
1) a protensão completa mantém o elemento
estrutural comprimido durante sua vida útil, o que é
benéfico para a sua durabilidade reduzindo a
corrosão das armaduras;
2) aumenta o momento de inércia da seção;
3) diminui as deformações do elemento estrutural no
Estado Limite de Serviço;

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Concreto Protendido
Vantagens do Concreto Protendido
4) aumenta a resistência à força cortante;
5) é adequado para aplicação em reservatórios (diminui ou
anula a fissuração);
6) aumenta a resistência às forças dinâmicas;
7) aumenta a esbelteza dos elementos estruturais;
8) tem melhor aspecto estético devido à menor esbelteza;
9) leva a seções com menor peso próprio;
10) é adequado para peças pré-moldadas.

11
Concreto Protendido

12
Concreto Protendido
A ideia da protensão
Execução de tirante externo numa viga.

No início do concreto protendido a utilização de aço de


baixa resistência, com tensão de escoamento da ordem de
124 MPa, levavam à uma perda quase total da protensão ao
longo do tempo.

Esse foi o grande óbice inicial que inibia o uso da protensão


em peças de concreto.
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Concreto Protendido
A ideia da protensão
Peça original com comprimento L.
L

Tração no aço.

δLs

δLc=δLcs+δLcc

Perdas devidas às deformações do concreto 14


Concreto Protendido
A ideia da protensão
Quando do uso de aço de baixa resistência à tração o
alongamento da armadura de protensão δLs que
permitiria a introdução da protensão na peça, pois o
aço tenderia a se encurtar, era praticamente “perdida”
pelas deformações no concreto.

δLs ≈ δLc=δLcs+δLcc

Retração (shrinkage) do concreto : δLcs

Fluência (creep) do concreto : δLcc

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Concreto Protendido
A ideia da protensão
Para um aço comum tem-se a tensão de serviço
aproximadamente σs=124 MPa e Es=200 GPa; com a lei de
Hooke σs =EsƐs tem-se
Ɛs =124/(200 X 10-3)=0,062%
As perdas devidas à fluência e retração do concreto são da
mesma ordem de grandeza, então Ɛs ≈Ɛc .
Isso mostra que ao longo do tempo não há vantagem na
protensão com aços comuns (σR ≈ 600 MPa).

Eugène Freyssinet, engenheiro francês, em 1928, foi quem


primeiro explicou racionalmente essas perdas, concluindo
pela necessidade de utilizar-se aços de alta resistência.
16
Concreto Protendido
A ideia da protensão
Para um aço de alta resistência com tensão de serviço
aproximadamente σs=1000 MPa e Es=200 GPa; com a lei de
Hooke σs =EsƐs tem-se
Ɛs =1000/(200 X 10-3)=0,50%
As perdas do concreto são, por exemplo,
Ɛc = Ɛcs +Ɛcc = 0,08%
assim
δƐ = Ɛs‐Ɛc = 0,50-0,08=0,42%
δσs = Es.δƐ = 200X103 X0,42%=840 MPa
A tensão δσs é responsável pela protensão que permanece
após a consideração das perdas no concreto (retração e
fluência).
17
Concreto Protendido
A ideia da protensão
A partir de 1939, após o desenvolvimento dos sistemas de
ancoragem em cunhas macho-fêmea de argamassa
cintada de alta resistência, desenvolvidos por Freyssinet,
foi que o concreto protendido com protensão posterior
tornou-se viável técnica e economicamente.
A reconstrução da Europa após a II Guerra Mundial
proporcionou um grande desenvolvimento do concreto
protendido, especialmente na França, Alemanha e Bélgica.
A primeira obra oficialmente executada com concreto
protendido foi a ponte sobre o rio Marne em Lucany ,
iniciada em 1941 e concluída em 1945.
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Concreto Protendido
A ideia da protensão
A primeira obra no Brasil foi a Ponte do Galeão no Rio
de Janeiro, calculada por Freyssinet, e executada em
1948, com 380 m de extensão, sendo a mais extensa
do mundo naquela época.

Ancoragem em cunhas
macho-fêmea de argamassa
cintada de alta resistência.

19
Concreto Protendido
A vantagem da protensão
Uma viga retangular de concreto armado submetida a um
momento de flexão, com a tensão na borda comprimida
em regime elástico linear em estado de serviço resiste a
um momento:
1
M   cb  0,36d  0,88d  0,158 cbd 2
2
c
Fc
0,36d
G
0 ,88d d
Mz

Fs
b

20
Concreto Protendido
Comportamento estrutural à flexão
Uma viga retangular de concreto protendido com as
mesmas características da viga anterior, submetida a um
momento de flexão, com a tensão na borda comprimida
em regime elástico linear em estado de serviço resiste a
um momento: 1
M   c h  0,67d  0,35 cbd 2
2
c
Fc

G
0,67d d
Mz

Fs
b
21
Concreto Protendido
Comportamento estrutural à flexão
Nas duas vigas anteriores assumiu-se que a tensão na
borda mais comprimida foi a mesma, concluindo-se que:
1) a viga de concreto protendido resistido pela seção é o
dobro do momento da viga de concreto armado;
2) se for adotado um concreto do o dobro da resistência
para a viga de concreto protendido a sua resistência será
quatro vezes superior à da viga de concreto armado;
3) os diagramas de tensão no concreto mostram que toda
a seção da viga protendida fica comprimida, o que não
ocorre com a viga de concreto armado;
4) a protensão inibe a formação de fissuras na viga.
22
Concreto Protendido
Comportamento estrutural à flexão
Leonhard
No ensaio de viga com de altura h=1,00 m, com cabos de
protensão não aderidos, submetida à flexão verificou-se que
surgem fissuras espaçadas de 1,2h a 1,6h.
Essas fissuras tinham grande abertura e se propagavam em
direção à zona comprimida onde se bifurcavam.
A armadura passiva de flexão 5Ø10, que ao atingir de modo
imediato a tensão de escoamento, não foi capaz de inibir a
abertura dessas fissuras.

23
Concreto Protendido
Comportamento estrutural à flexão
Leonhard
No ensaio de viga com de altura h=1,00 m, com cabos de
protensão aderidos, submetida à flexão verificou-se que a
capacidade resistente da viga aumenta.
Foram observadas 16 fissuras entre as forças aplicadas,
espaçadas de cerca de 37 cm (espaçamento médio).
A aderência dos cabos por meio de injeção de calda de
cimento protege as armaduras contra a corrosão, aumenta a
resistência da viga e lhe dá maior ductilidade.

24
Concreto Protendido
As vantagens da protensão
1) As seções são mais esbeltas, daí menor peso próprio
permitindo vão maiores e alívio nas cargas das fundações;
2) permite o controle da deformação elástica limitando-a a
valores menores do que os das peças de concreto armado;
3) a durabilidade da peça tende a aumentar, pois a protensão
anula ou diminui as tensões de tração daí se tem um melhor
controle da fissuração;
4) assimila eventuais sobrecargas, que após a sua remoção
as eventuais fissuras tendem a se fechar;
5) as peças têm maior resistência à fadiga (a variação de
tensões no aço é menor);
6) a protensão é uma prova de carga.

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Concreto Protendido
As vantagens da protensão
Alguns autores relatam como desvantagem a exigência de
um concreto de maior resistência (que exige maior controle
de qualidade), assim como o aço de protensão requerer
maiores cuidados contra a corrosão, que os cabos devem
ser posicionados corretamente de modo a não gerarem
solicitações não previstas no projeto e que a protensão
exige pessoal especializado.

Na verdade todos esses requisitos são atualmente básicos


para o controle de qualidade de uma obra, portanto, não são
desvantagens.

26
Concreto Protendido
As vantagens da protensão
A componente vertical da força de protensão alivia as
tensões tangenciais devidas à força cortante.
Componente vertical da força de protensão:
Pv =P sen α
Com a força cortante V (obtida no cálculo estático ) tem-se a
resultante vertical:
RV=V- Pv
As tensões principais ficam:
2
p
2
 p  p  p 
1       2 Tração 2       2 Compressão
2 2  2 
 2 
A tensão de protensão σp é negativa assim a tensão
de tração σ1 fica menor
27
Concreto Protendido

A protensão como força externa


Diagramas das solicitações provenientes da força de
protensão e do momento de flexão devido ao
carregamento q.

28
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Tensões normais atuantes nas seções da viga devidas
ao carregamento são
My
tensão normal F 
I
tensão de compressão uniformemente P
distribuída
 c, p 
A
Princípio da Superposição dos Efeitos
P My
 x   F   c, p  
A I
29
Concreto Protendido
A protensão como força externa
O somatório dessas tensões leva a uma das seguintes
condições:
a) tem-se tração na fibra extrema inferior e compressão na
fibra extrema superior, com um diagrama bitriangular
de tensões; neste caso a linha neutra corta a seção
transversal  i  0,  s  0
b) a fibra extrema inferior não está tensionada e a fibra
extrema superior está comprimida, com um diagrama
triangular de tensões; neste caso a linha neutra
tangencia a seção transversal  i  0,  s  0
c) as duas fibras extremas são comprimidas, com um
diagrama trapezoidal de tensões; neste caso a linha
neutra situa-se fora da seção transversal  s   i  0
30
Concreto Protendido
A protensão como força externa
P My
s   
 A I

Diagramas das tensões P My  LN

normais provenientes
da força de protensão
A I
 
i  
P My


A I
s
centrada e do
momento de flexão 
devido ao  LN i  0

carregamento q.  s


 i

31
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Diagramas das solicitações
provenientes da força de
protensão, do momento de flexão
Z
devido ao carregamento q e ao P P X CG
momento de protensão devido à O
 Y
excentricidade e constante ao
P P
longo da viga.
Com isso acrescenta-se um Pe Pe
momento negativo que origina
tensões normais a serem
somadas com as demais. q 2
8

32
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Diagramas de tensões normais para a força de protensão
aplicada com excentricidade e constante ao longo da viga
P Pe  y My
 s  
A

I

I

P Pe My 

LN
A I I
P Pe  y My


 i    
A I I
s


 LN i  0
 s


i 33
Concreto Protendido
Exemplo 1
A viga biapoiada é protendida com a força indicada.
Calcular as tensões nas fibras extremas da seção devidas
ao momento de flexão máximo.
q=45
kN/m

0,50 m
0,75 m
CG
P=1 620 kN P Z e=0,145 m
O
Área da seção
7,30 m Y
P P A  500  750  375 103 mm 2
Pe Pe
Momento resistente da seção
bh 2 500  750 2
q 2
W   46 875 103 mm3
8
6 6
34
Concreto Protendido
Exemplo 1
q2 45  7 ,30 2
Momento de flexão: M    299,76 kNm
8 8
Tensões normais:
M 299,76 106
F     6,40 MPa Momento solicitante.
W 46 875 10 3

P 1620 103 Força de protensão.


N     4 ,32 MPa
A 375 10 3

Pe 1 620 103 145


F     5,01 MPa Momento de protensão
W 46 875 10 3

 5,71MPa Superposição dos


 x  6,40  4,32  5,01   Efeitos
 2,93MPa 35
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Configurações dos cabos de protensão:
a) poligonais; b) curvos.

a)

b)

36
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Solicitações devidas à força normal, momento de flexão
gerado pelo carregamento e o momento devido à força de
protensão aplicada com excentricidade variável ao longo
da viga.

37
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Tensões normais provenientes da força de protensão,
aplicando-se o Princípio da Superposição dos Efeitos
é dada por: P Pe  y
 x   F   c, p   
A I
ou
P  ey 
 x   1  2 
A r 
raio de giração da seção transversal

I
r
A 38
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Na verificação de tensões na seção se utiliza também
o módulo resistente da seção (módulo de Winkler):
Pe
x  
W
com
I
Ws 
ys
para a fibra extrema superior, onde ys é a distância dessa
fibra ao centro de gravidade da seção, e de modo análogo
para fibra extrema inferior I
Wi 
yi
39
Concreto Protendido
A protensão como força externa
Tensões normais para uma força de protensão excêntrica
que gera o momento de protensão
M   Pe
P  eys 
s   1  2 
A r 
ys
LN
Z CG M

yi
P  eyi 
i   1  2 
Ap A r 
Y
40
Concreto Protendido
Exemplo 2
A mesma viga do Exemplo 1, mas com um cabo curvo.

P P
X

O Os cálculos são os mesmos, e a



P P mudança do formato do cabo não
Pe altera os valores da força de
protensão e do momento devido à
essa força no meio de vão.
 5,71MPa
q 2
8
 x  6,40  4,32  5,01  
 2,93MPa
41
Concreto Protendido
Exemplo 3
Calcular as tensões normais nas fibras extremas inferior e
superior, na seção S0 do apoio e na seção S1 situada no
meio do vão, sendo a excentricidade do cabo e=30 cm,
admitindo-se os carregamentos de peso próprio e o devido
às cargas permanentes g=6,5 kN/m atuem inicialmente, e
que o carregamento devido às sobrecargas q=17,0 kN/m
atue numa segunda etapa.
Dados: A  2.613 cm 2 , Ws  Wi  68.901cm3 ,   18,00 m , P  1.500 kN

P P
Z CG

Y

42
Concreto Protendido
Exemplo 3
Para o carregamento inicial
g  6,5 kN / m
tem-se as tensões nas fibras inferior e superior da seção
Mg Mg
 i, g   s, g  
Ws Ws
Com a força de protensão resultam para as tensões
nessas fibras: Pe
P Pe   
 c, p    i , Pe   s , Pe
A Wi Ws
Os resultados desses cálculos estão no Quadro 1.

43
Concreto Protendido
Exemplo 3

Quadro 1

As tensões resultantes são obtidas por superposição de


efeitos.

44
Concreto Protendido
Exemplo 3
Os carregamentos g+q atuando concomitantemente
com a força de protensão geram as tensões normais
 i, g  p  q  s, g  p  q
Do Quadro 1 tem-se as tensões  g p
Essas tensões são calculadas de modo análogo às
tensões geradas pelo carregamento g  6,5 kN / m
Quadro 2

45
Concreto Protendido
Exemplo 3
A força de protensão aplicada sem uma excentricidade
na seção do apoio a mantém com a mesma tensão de
compressão durante as duas fases de carregamento.
Essa tensão pode ser diminuída ancorando-se o cabo
acima do centro de gravidade dessa seção.
As tensões são obtidas para cada seção transversal,
bastando ter o traçado do cabo para se determinar as
diversas excentricidades ao longo de seu comprimento.
Neste exemplo a inclinação do cabo é de 1,91o .

A componente horizontal da força de protensão


aplicada é
P cos   P
46
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
Na década de 1960 T. Y. Lin concebeu o conceito de
carregamento equivalente introduzido pelo cabo de
protensão.
Esse enfoque está fundamentado no estudo da teoria dos
cabos suspensos, sendo muito útil na análise de
deformações dos elementos protendidos.
Um comprimento elementar de um cabo curvo,
tracionado por uma força em cada extremo, admitida
constante ao longo de seu comprimento (despreza-se a
força de atrito), transmite ao concreto um carregamento
uniformemente distribuído. 47
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
A protensão mobiliza uma carga uniformemente
distribuída ao longo do cabo.

M* 
q  q e 2

 q .2

8 8

Com a protensão surge um carregamento interno


transmitido pelo cabo que resistirá ao carregamento
externo.

48
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
Para cabo poligonal surge uma força concentrada no
ponto de inflexão do cabo.

Diagrama de
corpo livre.

Sendo pequeno o ângulo θ tem-se:


e L
  sen   tg    e  sen 
L 2
2 49
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
cos   1  P cos   P P
Psen 
F
P P P cos 

 
Momento

L
P cos   Pe  P sen 
2

e 4 Pe
F  2 Psen   2 P  F
L L
2 50
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
ds
q
P P
Cabo curvo:
a)
a) carregamento
uniformemente distribuído; d
b) polígono de forças. 2
P P
dV

b)
51
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo

Para ângulos pequenos d d d


 sen 
2 2 2
Equação de equilíbrio:
d
dV  2 P  Pd
2
onde
dV d
q P
ds ds

52
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
Raio de curvatura
1
ds
 
 d
Curvatura
y ''

1  y  '2
2
3

então
P Py ''
q 
 1  y  '2
2
3

53
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
Para grandes raios de curvaturas tem-se
'2
y 0
assim
1
 y ''

q  Py ''

54
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
Viga de concreto protendido biapoiada, admitindo-se um
cabo parabólico simétrico cuja equação é dada por:
y  Ax  Bx  C
2

condições de contorno
x  0  C  0
 '
y  0  B  0
assim
y  Ax 2
Derivando-se essa expressão:
y  2A
''

55
Concreto Protendido
A protensão como carregamento
equivalente do cabo
No meio do vão do cabo tem-se a flecha máxima
2
  4f
f  A   A 2
2 
Força de tração no cabo q2
P
8f
Força uniformemente distribuída no cabo

8Pf
q 2

56
Concreto Protendido
Exemplo 4
Para a viga biapoiada calcular as tensões normais nas
fibras extremas inferior e superior, na seção S0 do apoio e
na seção S1 situada em 0,25L, onde o cabo tem
excentricidade e=24 cm. Para o carregamento de peso
próprio e devido às cargas permanentes g=6,5 kN/m
atue inicialmente. O carregamento devido às sobrecargas
q=17,0 kN/m atuará numa segunda etapa.
Dados: A  2.613 cm 2 , Ws  Wi  68.901cm3 ,   18,00 m , P  1.500 kN

P P
Z CG

Y

57
Concreto Protendido
Exemplo 5
Calcular para a viga biapoiada, a carga equivalente
transmitida pela força de protensão por meio de um cabo
parabólico de 2o grau, com excentricidades e0 no meio do
vão e eA no apoio.
Y e0

eA S eA
X
 x 
2 2

Ptg
Ptg

P P

58
Concreto Protendido
Exemplo 5
A equação do cabo é dada por:
4eA  e0  2
yx   x  e0
 2

Derivando-se duas vezes essa expressão tem-se


8eA  e0 
y 
''

2
Para o carregamento equivalente resulta:
8PeA  e0 
qe  Py ''

2

59
Concreto Protendido
Exemplo 5
Momento devido à força de protensão
 4eA  e0  2 
M  x   Pe x   P  x  e0 
  2

Força vertical atuando junto à ancoragem
8PeA  e0  
V  Ptg 
2 2
donde 4 PeA  e0 
V

Essa formulação é uma generalização das expressões
deduzidas para cabo parabólico do 2O grau sem
excentricidade na seção do apoio.
60
Concreto Protendido
A protensão como força interna
Concreto armado: mecanismo interno resistente à flexão.
Equações de M g  q  Cz  Tz
Equilíbrio T C
Por analogia admite-se que o
cabo de protensão atue como
uma armadura, similar à
atuação de uma barra de aço
no concreto armado.

OBS.: esse conceito só é válido para estruturas isostáticas.


61
Concreto Protendido
Exemplo 6
Calcula as tensões nas fibras extremas da seção
transversal da viga mostrada no Exemplo 1 considerando
a protensão como força interna.
C
P  1620 kN Equilíbrio interno:
z
M  229,76 kNm
Z C=Z= 1620 kN

0,75 e=0,145 Excentricidade da força


P=1620 de protensão.

62
Concreto Protendido
Exemplo 6
Ponto de aplicação da força de compressão C:
M 299,76 103
M  Z .z  z    185 mm
Z 1 620
0,335 ec=(230+195)-375=40 mm
0,04
C P C .ec
  
0,750 z=0,185 m x A W
0,375 1620 103 1620 103  40
Z  
375 10 3
46875 103
0,230
 5,70 MPa
 4,32  1,38  
 2,94 MPa 63
Concreto Protendido

64
Flexão composta

Flexão com tração P- Força inclinada de 


em relação a GX
GX
x z
l 
y P y N = P.cos
V = P.sen
G N
x Mz = Vx = (P.sen)x

V DMF ‐
N = P.cos
P
+
y DFN

65
Flexão composta

N Mz y
Força normal: σ N  Flexão:  F  
A Iz

tF
+
+ tN +
‐ cF

Princípio da superposição dos efeitos:


N Mz y
 x  N  F  
A Iz

66
Flexão composta

Diagramas de tensões

1) +
2) 3)
+

Bitriangular Triangular + Trapezoidal

A tensão na fibra inferior


Como N>0 tem-se sempre tensão de
dependerá dos valores somados:
tração na fibra superior:
< 0 ( 1 )
N Mz y N Mz y = 0 ( 2 )
 x, MÁX   0  x, MÍN  
A Iz A I z > 0 ( 3 ) 67
67
Flexão composta

Compressão Excêntrica
e ─ excentricidade num eixo principal de inércia.
z x
e P
M Pe JZ
F     W
G
B W W y
y
N 
-N
sendo P N0  x  N  F
A

- P Pe  P Pe > 0
 x, MÁX   0  x, MÍN  
A w A W = 0
< 0
68
Flexão composta

Caso geral de flexo-compressão


O ponto A situa-se fora dos semieixos GY e GZ.
x P B(y; z)
z
m A (P)
m
C e B Mz n
n A
GX
y D My

Mz = + Pn
My = + Pm
P < 0, m < 0, n < 0. 69
Flexão composta

TENSÃO NO PONTO B:
P MZ  y  My  z 
N   F   F 
A Jz Jy
Pny Pmz
F  F 
Jz Jy
P Pny Pmz
 x  N   F   F    
A Jz Jy
 1 ny mz 
 x  P   0  compressão
 A Jz J y 

70
Flexão composta

TENSÃO NO PONTO C:
 1 ny mz   ny mz  1
 x  P   0   
 A Jz J y   Jz J y  A
   
Por hipótese situado do outro
POSIÇÃO DA LN: lado da L.N.

LN  X = 0 Lugar geométrico das tensões


normais nulas.

 1 ny mz 
 x  P   0
 A Jz J y 

71
Flexão composta
 Any Amz 
1   0
 Jz J y 

 
 
1  ny mz 0

 Jz J y  Jz = Aiz2 Jy = Aiy2
 A 
 A 
ny mz
1 2  2  0 Equação da Linha Neutra
iz iY
Para z = 0  1 + nyo/ iz2 = 0 .: yo = - iz2 / n

Para y = 0  1 + mzo/ iy2 = 0 .: zo = - iy2 / m


(yo; zo)  Pontos da L.N. sobre GY e GZ
72
Flexão composta
m A (P) e2=m2+n2
n
zo e r= distância da L.N ao centro de
z r GX gravidade
yo _ 
+ A= ponto de aplicação da força normal
y LN
de compressão
─ se n < 0  yo > 0 O ponto A e a L.N estão em lados
─ se m < 0  zo > 0 opostos com relação a origem G.

─ se n cresce  yo diminui e a L.N. se aproxima de G, r


─ se m cresce  zo diminui
e a L.N. se afasta de G, r

73
Flexão composta
Núcleo central de inércia (N.C.I)
P < 0; e > 0
s
s yo = - iz2 / n
+
n=e
ys |yo |e = - iz2 = Jz / A
LN LN ─ Quando |yo | = |ys |:
z yo GX e = Ki
P/A Ki = Jz / Ays = Ws / A
e
yi
A ‐ ─ Quando |yo | = |yi |:
i i Ks = Wi / A
y
Ws, Wi  Módulos de
resistência
(módulo de Winkler). 74
Flexão composta
1) Ponto “A” (centro de pressão) no interior do N.C.I:
flexão composta com pequena excentricidade.
2) Ponto “A” fora do N.C.I: flexão composta com
grande excentricidade.
3) Ponto “A” no contorno do N.C.I: caso limite entre
as duas excentricidades anteriores.
4) Quando AG: a L.N está no infinito.
5) Quando a L.N passa por G: o ponto “A” está no
infinito (flexão pura). s
ys
LN
y
z
e GX yi P
A (compressão)
A 75
y
Flexão composta
Seção retangular
1) Força P < 0 aplicada sobre GY:
b/2 b/2
yA1 = - h /2, Jz = (bh3) /12
|Ws|= |Wi| = (bh2) / 6
B1
h/2 Ki,y = [(bh2)/6]/(bh) = h / 6
h/6 Ki,y = Ks,y (simetria)
z G
h/6
h/2 2) Força P<0 aplicada sobre GZ:
A1
y
Ks,z = Ki,z = b / 6 (simetria)
b/6 b/6
y LN y LN
i = o  i = máx ‐ A (P)
z G h/6
h/6 z G
i = máx ‐ B (P) i = o 
76
Flexão composta
Resumindo
e
P P P e>b/6 P
G
G G G
b/6 e =b/6
P
A ‐ P P
‐‐ ‐ +
A A
b 2P P ‐
x x  x A A x
Compressão Força P no Força P no Força P
centrada interior do contorno do fora do
N.C.I N.C.I N.C.I

77
Concreto Protendido

78
Concreto Protendido
A protensão é uma força aplicada à peça de concreto
com a finalidade de anular ou reduzir as tensões de
tração, melhorando assim o seu comportamento
estrutural.
Entre vários processos de aplicação da protensão o
mais comum é por meio de cabos de aço, esticados e
ancorados no concreto.

B loc o rígid o B loc o rígid o


A p oio
P

79
Concreto Protendido

Aplicação da protensão com cabos de aço


Protensão mecânica
A protensão mecânica é aplicada por meio de
macacos hidráulicos, e pode ser executada com a
armadura pré-tracionada ou pós-tracionada.
A protensão mecânica em fios, barras, cabos ou
cordoalhas de aço tem se revelado como a mais viável
técnica e economicamente.

80
Concreto Protendido
Classificação
a) Concreto protendido com aderência inicial (armadura de
protensão pré-tracionada).
Executa-se o estiramento da armadura de protensão
utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural,
antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da
armadura de protensão com os referidos apoios desfeita
após o endurecimento do concreto.
A ancoragem realiza-se apenas por aderência entre a
armadura e o concreto.

81
Concreto Protendido
b) Concreto protendido com aderência posterior
(armadura de protensão pós-tracionada).
Executa-se o estiramento da armadura de protensão após
o endurecimento do concreto utilizando-se como apoios
partes do próprio elemento estrutural, criando-se
posteriormente aderência com o concreto de modo
permanente por meio de injeção das bainhas com nata de
cimento.
c) Concreto protendido sem aderência (armadura de
protensão pós-tracionada).
Executa-se de modo idêntico ao descrito no item (b),
porém, sem a criação de aderência com o concreto após
o estiramento. 82
Concreto Protendido
protensão com armadura pré‐tracionada
Aplicação de uma força de protensão numa viga por
meio de pré-tensão.
Os fios são ancorados em apoios rígidos e esticados; a
peça é concretada e após a idade estabelecida para a
protensão os fios são cortados com maçarico.
A força de compressão é transmitida por aderência
entre os fios e o concreto.
B lo co rígid o C a bo B lo co rígid o

A n co ra ge m

83
Concreto Protendido
Leito de protensão para armadura pré‐tracionada
D e sv iado res
B loc o rígid o
C a bo B loc o rígid o
P
A n co ra ge m

84
Concreto Protendido
Ancoragem pela ação de aderência
Sistemas de protensão com armadura pré-tracionada
A força de protensão ancorada é da ordem de três a quatro vezes
maior que a força ancorada em barras nervuradas de aço CA,
com a mesma seção transversal.
A aderência mecânica é aumentada pelas nervuras das
armaduras ou de um perfilado que leve a ocorrência de
“consoles” ente a armadura de protensão e o concreto.
Em cordoalhas de sete fios o deslizamento é impedido por efeito
de saca rolhas.
Para fios tem-se o efeito Hoyer, que
é o encunhamento por meio da
variação da seção transversal .
85
Concreto Protendido
Protensão com armadura pós‐tracionada
A protensão pode ser executada com cabos internos ou
externos.
No primeiro caso os cabos são colocados no interior da
peça envolvidos por bainhas metálicas.
Após a protensão, aplicada depois do endurecimento do
concreto, a bainha é preenchida com argamassa de
cimento.
Os cabos colocados e normalmente são envolvidos por
bainhas de polietileno (ou metálica) a fim de protegê-los
contra a corrosão.
P

C a bo 86
Concreto Protendido
Protensão com armadura pós‐tracionada
É o tipo de protensão mais utilizado.
Os sistemas de protensão são patenteados:
Freyssinet; Rudloff; VSL; Tensaiai; Dywidag, etc.
Permite a protensão em etapas, sendo essa uma vantagem
para que seja adotado em reforços de estruturas.
Os cabos podem ser internos ou externos em relação à
peça, e a as bainhas podem ou não serem injetadas com
calda de cimento.

87
Concreto Protendido
Protensão por meio de aquecimento da armadura
A barra de aço é envolvida por um material termoplástico
(enxofre, ligas de baixo ponto de fusão), a peça é concretada
com a barra no seu interior, após o endurecimento do concreto a
armadura é aquecida por meio de uma corrente elétrica; com o
aquecimento o material termoplástico se funde permitindo assim
o alongamento da armadura.
A barra, ainda aquecida, é ancorada com porcas nas
extremidades com roscas.
Com o resfriamento a protensão se desenvolve e a aderência é
restaurada com a solidificação do material termoplástico.
Barra de aço
Rosca

Material
termoplástico 88
Concreto Protendido
Protensão pelo método PERFLEX
É empregada em vigas compostas de concreto e um perfil
estrutural de aço de alta resistência.
O perfil de aço é carregado e o flange tracionado é então
revestido com concreto de alta resistência; após o
endurecimento do concreto a carga é removida, a tração no
flange de aço é aliviada e o concreto passa a ser comprimido.
Em seguida a viga é montada na estrutura e o restante da viga é
concretado.
A viga de aço deve ser construída com contraflecha.
Aço de alta
Concreto resistência

Flange tracionado
89
Concreto Protendido
Categorias de cabos e ancoragens
Sistemas de protensão com armadura pós-tracionada
Bloco fixo Bloco móvel

Cabo concentrado com


ancoragens concentradas

Cabos isolados com


ancoragens isoladas

Cabos concentrados com


ancoragens isoladas

Cabos isolados com


ancoragens concentradas

90
Concreto Protendido
Ancoragens
Tipos de ancoragens:
1) ativas, onde são aplicadas as forças de protensão;
2) passivas, onde se tem apenas a ancoragem da força
aplicada em outro extremo do cabo de protensão.
Principais formas de ancoragens ativas de fios, barras e
cordoalhas:
a) pela ação de cunha;
b) por pressão direta de placas aparafusadas ou
rebitadas;
c) por aderência ou por meio de alças.

91
Concreto Protendido
Protensão com ancoragem móvel
A aplicação da força de protensão é realizada esticando-se uma
cordoalha ou fio de cada vez com macacos de pequena
capacidade, ou empurrando-se a ancoragem móvel com um
conjunto de macacos.
Esse sistema é ideal para fábricas de peças pré-moldadas
protendidas.
As ancoragens empregadas são reaproveitadas, e são
geralmente do tipo barrilete /cunha.
Ancoragem móvel
Barrilete Fio ou cordoalha
Cabo Cunha

Macaco 92
Concreto Protendido
Ancoragem com placas aparafusadas

Sistemas de protensão com armadura pós-tracionada.

Placa de
ancoragem

Barra Dywidag

Porca

93
Concreto Protendido
Ancoragem com placas rebitadas 
(Sistema PRESCON‐BBRV)
Sistemas de protensão com armadura pós-tracionada

Os rebites nos extremos dos fios ancoram-se numa


placa que se fixa diretamente sobre um bloco metálico.

Placas de aço
Fios

94
Concreto Protendido
Sistemas de protensão com armadura pós-tracionada.

Ancoragem passiva:
a) por meio de alças; b) por laço.
a) b)
Chapa de aço

Fio
Fio ou cordoalha

95
Concreto Protendido
Ancoragens passivas por aderência

Catálogo da Rudloff: Tipo U

96
Concreto Protendido
Ancoragens passivas por aderência

Catálogo da Rudloff: Tipo H


Faz-se o desdobramento das pontas das cordoalhas que
funcionam como comprimento de ancoragem.

97
Concreto Protendido
Ancoragem pela ação de cunha
Sistemas de protensão com Armadura Pós-tracionada

Bloco de ancoragem Cordoalha ou fio

Cone

98
Concreto Protendido
Ancoragem pela ação de cunha
Sistemas de protensão com Armadura Pós-tracionada
Ancoragem de emenda da STUP

99
Concreto Protendido
Monocordoalha engraxada

100
Concreto Protendido
Sistema Dywidag

101
Concreto Protendido

102
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


Faz-se uso de macacos hidráulicos adaptados a cada
modelo de unidade de protensão, sendo acionados por
bomba elétrica de alta pressão.
Antes da protensão deve-se verificar se:
1) o aspecto geral do concreto nas zonas de ancoragem é
bom;
2) a resistência especificada para o concreto já foi
atingida;
3) as condições dos equipamentos que serão utilizados.

103
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


A protensão deve seguir ao plano definido no projeto
estrutural.
A equipe que realiza a protensão deve ser especializada
nesse tipo de serviço.
Em geral se emite um relatório após a execução da
protensão.
Após a protensão e DE ACORDO da fiscalização procede-
se o corte dos das extremidades das cordoalhas e faz-se o
preenchimento dos nichos das ancoragens.

104
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


Após fixar os cabos ao macaco de protensão uma bomba
hidráulica de alta pressão injeta no cilindro um óleo
diluído pressurizado.
A conexão macaco-bomba é realizada por meio de
mangueiras flexíveis; no caso de altas pressões são
utilizados tubos de aço ou de cobre sem costura, e com
válvulas de alta pressão.
A pressão causa um deslocamento relativo entre o pistão
e o cilindro, alongando os cabos de protensão fixados ao
macaco.
Uma válvula de segurança não permite que o pistão se
desloque indefinidamente e saia do cilindro.
105
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


O controle da força de protensão é realizado por meio de
leituras num manômetro.
O alongamento dos cabos é verificado por medidas
obtidas numa escala milimétrica tendo-se como referência
uma marcação inicial anotada nesses cabos.
Esse alongamento é comparado com o alongamento
fornecido pelo calculista.
Alguns sistemas de protensão têm macacos dotados de
dispositivos cilíndricos que ao aplicaram as forças de
protensão em seguida cravam as cunhas de ancoragem.
106
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


1) Colocação do macaco:
a) bloco de com as cunhas;
b) anéis de cravação;
c) aranha;
d) macaco;
e) bloco traseiro com as cunhas especiais.

107
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


2) Preparação para a operação de protensão
Fixação das cordoalhas no bloco traseiro por meio
das cunhas especiais.

108
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


3) Operação de protensão
Aplicar a pressão no pistão do macaco de acordo com
o previsto em projeto; os anéis garantem uma cravação
uniforme das cunhas e limitam o seu retorno.
deslocamento

109
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


4) Retorno e retirada do macaco e acessórios
Retorno do pistão devido à expulsão do óleo da câmara
de tensão; retirada do macaco e acessórios.

110
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


Colocação das bainhas e armaduras passivas.

111
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


Após a concretagem da viga os cabos são colocados
no interior das bainhas.

112
Concreto Protendido

Protensão dos cabos


Protensão e ancoragem dos cabos numa viga pré-
moldada.

113

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