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Conteúdo do Curso
Bibliografia Recomendada:
Princípios de Metalurgia Física – Robert E. Reed-Hill, 2a Edição – Editora Guanabara Dois
Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos – Sérgio A. Souza, 4a Edição – Editora Edgar
Blücher Ltda. 1974.
Aços e Ferros Fundidos – Vicente Chiaverini, 5a Edição – ABM, 1987.
Metalurgia Mecânica – George E. Dieter, 2a Edição – Editora Guanabara Dois, 1981.
Tratamentos Térmicos, Químicos e Mecânicos dos Aços, Ferros Fundidos e Não
Ferrosos – Edil Patury Monteiro, Universidade Federal Fluminense, 1981.
Metalografia dos Produtos Siderurgicos Comuns – Humbertus Colpaert - Editora Edgar
Blücher Ltda. 1965.
Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas – Vicente Chiaverini – ABM 1985.
Curso de Pós-Graduação em Engenharia da Soldagem
Metalurgia
Exemplo
Materiais Industriais
Metais (alumínio, aço, mercúrio)
Sintéticos (plásticos, borrachas, fibras)
Orgânicos (madeira, couro, bambu)
Minerais (terra, areia, rochas)
Conjugados ou compósitos (kevlar, fibras alumínio-carbono)
Metais
Designação comum aos elementos químicos eletropositivos,
Em geral sólidos, brilhantes, bons condutores de calor e eletricidade.
Devido a sua alta afinidade pelo oxigênio e enxofre, os metais são encontrados na
natureza, na maior parte das ocorrências, em sua forma oxidada (óxidos e sulfetos).
Os metais são os materiais industriais mais empregados atualmente, principalmente
pelo conjunto de propriedades das quais pode-se destacar as suas propriedades
mecânicas (ductilidade, tenacidade, resistência mecânica, etc.), bem como sua
soldabilidade.
Outro aspecto importante é sua disponibilidade na natureza.
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Laminação de Chapa
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Laminação.
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Chapa de aço
Contorno de grão
Os contornos de grão são regiões de alta energia devido a entropia provocada pela quebra
da organização cristalográfica, sendo portanto, sítios preferenciais para ocorrência de
reações de precipitação, transformação de fase e outros fenômenos metalúrgicos.
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Defeitos estruturais: são descontinuidades na estrutura cristalina
que criam perturbações locais no reticulado.
Lacunas
Átomos intersticiais ou substitucionais
Discordâncias
Contornos de grão
Átomo de solvente
Átomo substitucional
Átomo intersticial
Lacuna
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Discordância (cunha ou aresta)
Importante para explicar o mecanismo de deformação plástica. A movimentação das
discordâncias se dá apenas por tensão cisalhante.
Plano de
escorregamento
Uma distância
interatômica
Direção de escorregamento
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DIFUSÃO => A difusão é um processo termicamente ativado (é acelerado pelo
aumento da temperatura) no qual os átomos se movimentam no reticulado
cristalino
Difusão Intersticial
Difusão Substitucional
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Lingote submetido a
conformação mecânica,
produzindo uma estrutura
fortemente anisotrópica.
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Ligas Polifásicas
As propriedades do metal ou liga metálica dependem da sua composição química,
tamanho e morfologia dos grãos e dos constituintes que se formam como resultado do
processamento termo-mecânico. Esse conjunto de atributos composto pela morfologia e
tamanho de grão, assim como os constituintes presentes, formam a microestrutura do
material. Portanto, a microestrutura é determinada pela composição química do material
e pelo seu histórico termo-mecânico.
Transformação de Fases
O termo “equilíbrio” significa que o resfriamento é muito lento, de modo que haja
condições termodinâmicas para a evolução do sistema para a posição mais estável.
Percentual de líquido = TY
XY
Percentual de sólido = XT
XY
Constituinte
Eutético ( Lamelar)
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Transformação de Fase no Ferro e no Aço
γ =Austenita
α =ferrita
α +Fe3C= Perlita
Fe3C = Cementita
γ +Fe3C = Ledeburita
δ = Ferrita delta
Aspecto típico do constituinte lamelar denominado perlita Aspecto típico do aço hipoeutetóide Aspecto típico do aço hipereutetóide
Ferrita + Perlita Cementita + Perlita
Temperabilidade
A temperabilidade é a propriedade que determina a
profundidade e distribuição de dureza induzida por
têmpera, sendo uma característica importante para
soldagem porque permite determinar a extensão da
região endurecida. A Temperabilidade não pode ser
confundida com dureza, a qual é função do teor de
carbono, como é ilustrado na figura
.
Por outro lado, a temperabilidade é uma medida da
quantidade de martensita que se forma na microestrutura
pelo resfriamento. Certos aços que possuem alta
temperabilidade formam martensita mesmo quando
resfriados ao ar. Outros com baixa temperabilidade
exigem altas taxas (velocidade) de resfriamento para
transformar a austenita em martensita.
Efeito do teor de carbono no valor máximo da dureza da martensita.
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Revenimento da Martensita
Efeito da temperatura de revenimento sobre a resistência mecânica e ductilidade do aço AISI 4140.
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LO L1 F1
L1=L1-L0 F1
L
L1
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Ciclo de carregamento/descarregamento
plast elast. (%)
Patamar de escoamento
e
(%)
e
n% plast (%)
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Propriedades obtidas no ensaio de tração
Limite de Resistência Mecânica = R = Fmax./A0
Limite de Escoamento = e = Fesc./A0
Alongamento percentual = A(%) = Lf - L0 / L0
Estricção percentual = Z(%) = A0 - Af / A0
(%)
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Fenômeno de estricção - Após atingir o limite de resistência mecânica, observa-se
uma redução na força necessária para continuar a produzir deformação. Esse
fenômeno é conhecido como estricção. Esse ponto é identificado também como o
limite de deformação homogênea, ou seja, a partir desse ponto a deformação passa a
acontecer de forma localizada, produzindo um empescoçamento no material. Nesse
ponto verifica-se que o aumento de resistência produzida pelo encruamento não
equipara a perda de resistência produzida pela redução da seção resistente.
(%)
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Tenacidade - Capacidade do material absorver energia até a sua ruptura. No diagrama
tensão x deformação, a área sob a curva é uma avaliação da quantidade de energia
absorvida até a fratura. Mais modernamente, a tenacidade está relacionada com a
capacidade do material resistir a propagação de uma trinca.
Resiliência - Capacidade do material absorver energia no regime elástico. A área sob a região
elástica permite avaliar a resiliência do material.
(%)
(%)
Tenacidade Resiliência
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1
Dúctil
1 (%) (%)