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Curso de Engenharia Mecânica

Unidade Curricular: Elementos de Máquina I

Falhas por Fadiga:


Carregamento Variável
Prof. Rafael Schreiber
Introdução à Fadiga em Metais

• As propriedades do gráfico tensão x deformação aplicam-se


para condições estáticas;
• Em peças submetidas a tensões variáveis a falha pode
ocorrer com tensão abaixo da resistência máxima (𝑆𝑢 ) ou
até abaixo da resistência ao escoamento (𝑆𝑦 );
• Nessas condições (carregamento variável) a falha ocorre por
fadiga.
Introdução à Fadiga em Metais

• Falhas estáticas geralmente são precedidas de grandes


deformações;
• A falha por fadiga é repentina e total, por isso é muito
perigosa;
• A aparência da falha por fadiga é semelhante à de uma
fratura frágil estática (fratura plana e sem estricção).
Introdução à Fadiga em Metais

As falhas por fadiga normalmente iniciam em


descontinuidades como:
• Concentradores de tensão como bruscas mudanças de seção
transversal, rasgos de chaveta e furos;
• Elementos que deslizam ou rolam uns contra os ouros como
Geram tensões subsuperficiais que
engrenagens, cames e rolamentos; resultam em cavidades ou lascamento.

• Localização de identificação, rebarbas, riscos de ferramentas,


Inclusões de material
etc.; estranho Vazios, rechupes, etc.

• Composição, defeitos de fabricação ou tratamento térmico.


Introdução à Fadiga em Metais

O início das trincas por fadiga pode ser acelerado devido:


• Tensões residuais;
• Temperaturas elevadas;
• Variações de temperatura (ciclo térmico);
• Meio corrosivo;
• Frequências elevadas.
Introdução à Fadiga em Metais

As falhas por fadiga normalmente iniciam em


descontinuidades como:
• Concentradores de tensão como bruscas mudanças de seção
transversal, rasgos de chaveta e furos;
• Elementos que deslizam ou rolam uns contra os ouros como
engrenagens, cames e rolamentos;
• Localização de identificação, rebarbas, riscos de ferramentas,
etc.;
• Composição, defeitos de fabricação ou tratamento térmico.
Estágios da Falha por Fadiga
I

Estágio I: iniciação de uma ou mais


microtrincas (normalmente invisíveis a
olho nú);
Estágio II: progressão de microtrinca II
para macrotrincas (“marcas de praia”);
Estágio III: fratura repentina, quando o
material restante não consegue suportar
as cargas (esse estágio pode ser dúctil, III
frágil ou uma combinação de ambos).

Falha por fadiga em parafuso por flexão unidirecional


Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Estágios da Falha por Fadiga
I
Estágio I: iniciação de uma ou mais
microtrincas (normalmente invisíveis a
olho nú); II
Estágio II: progressão de microtrinca
para macrotrincas (“marcas de praia”);
Estágio III: fratura repentina, quando o
III
material restante não consegue suportar
as cargas (esse estágio pode ser dúctil,
frágil ou uma combinação de ambos).

Falha por fadiga em parafuso por flexão unidirecional


Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Superfícies de Fratura por Fadiga

Superfícies de fratura em fadiga em componentes entalhados e lisos


sob várias condições de carregamento e níveis de tensão
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Superfícies de Fratura por Fadiga

Superfícies de fratura em fadiga em componentes entalhados e lisos


sob várias condições de carregamento e níveis de tensão
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Superfícies de Fratura por Fadiga

Superfícies de fratura em fadiga em componentes entalhados e lisos


sob várias condições de carregamento e níveis de tensão
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Superfícies de Fratura por Fadiga

Superfícies de fratura em fadiga em componentes entalhados e lisos


sob várias condições de carregamento e níveis de tensão
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Superfícies de Fratura por Fadiga

Superfícies de fratura em fadiga em componentes entalhados e lisos


sob várias condições de carregamento e níveis de tensão
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Exemplos

A: início da trinca nas extremidades A

do rasgo de chaveta;
B: ruptura final pequena indicando
que as cargas eram baixas.

Fratura por fadiga de eixo de motor de aço AISI 4320 devido tensões de flexão rotacional.
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Exemplos
A

A: Início da trinca ocasionada por


cantos vivos devido ao
desencontro de furos para
lubrificação. A

Fratura por fadiga em pino de aço AISI 8640.


Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Exemplos

A: início da trinca;
B: ruptura.

B
A

Fratura por fadiga em barra forjada de aço AISI 8640.


Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Exemplos

B
A: início da trinca;
B: ruptura.

Fratura por fadiga em uma barra de liga de aço usada em martelo de forja (diâmetro 200 mm)
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Métodos Fadiga-vida
Métodos usados em projeto para dizer se e quando um
componente falhará por fadiga (em número de ciclos 𝑁):
Pouco preciso em baixos ciclos;
Apropriado em altos ciclos;
É o mais fácil de aplicar, mais tradicional
e contém muitos dados de suporte.

• Método tensão-vida; Mais complexo de ser aplicado;


Preciso em baixos ciclos.
• Método deformação-vida;
• Método da Mecânica da Fratura Linear Elástica (MFLE).

Estima o crescimento da trinca em função da tensão


aplicada;
Usada em programas de inspeção periódica de grandes
estruturas com auxílio de ferramentas computacionais.
Método tensão-vida: Ensaio de Fadiga

Corpo de Prova para Ensaio de Fadiga na Máquina de


Viga Rotativa (R. R. Moore)
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.

Representação do Ensaio de Fadiga na Máquina de


Viga Rotativa

https://www.youtube.com/watch?v=33hB4G1JUJw
Animação do processo na máquina de ensaio de fadiga por flexão rotativa
Método tensão-vida: Ensaio de Fadiga

tração

compressão

Tensão reversa Representação do Ensaio de Fadiga na Máquina de


Viga Rotativa

https://www.youtube.com/watch?v=33hB4G1JUJw
Animação do processo na máquina de ensaio de fadiga por flexão rotativa
Método tensão-vida: Diagrama S-N Fadiga de alto ciclo
Vida de 𝑁 > 103 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠

Fadiga de baixo ciclo


Vida de
1 ≤ 𝑁 ≤ 103 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
𝑆𝑢𝑡
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 à 𝑓𝑎𝑑𝑖𝑔𝑎 𝑆𝑓 , 𝑀𝑃𝑎

Limite de Fadiga (𝑆𝑒 ),


válido para metais
ferrosos

𝑆𝑒

O Gráfico nunca se
torna horizontal
para metais não
ferrosos. Estes não
Diagrama S-N para ensaio de fadiga axial de possuem um limite
aço UNS G41 300, normalizado (𝑆𝑈𝑡 = 810𝑀𝑃𝑎) de fadiga.
Fonte: BUDYNAS; NISBETT, 2015.
Estimativa do Limite de Fadiga Teórico (𝑺𝒆 ’)
para aços
Devido à diversas incertezas relacionadas à
composição e propriedade dos diversos tipos de
aços, deve-se fazer uma compensação no
Fator de Segurança para usar estas estimativas.

𝑆𝑒 ′ = 0,5 ∙ 𝑆𝑢𝑡 quando 𝑆𝑢𝑡 ≤ 1400 𝑀𝑃𝑎

𝑆𝑒 ′ = 700 𝑀𝑃𝑎 quando 𝑆𝑢𝑡 > 1400 𝑀𝑃𝑎


Estimativa da Resistência à Fadiga (𝑺𝒇 ) para aços

Tensão reversa 𝜎𝑟𝑒𝑣 .

𝑏 𝜎𝑟𝑒𝑣 1/𝑏
𝑆𝑓 = 𝑎 ∙ 𝑁 𝑁=
𝑎
Onde:

(𝑓 ∙ 𝑆𝑢𝑡 )² 1 𝑓 ∙ 𝑆𝑢𝑡
𝑎= 𝑏 = − 𝑙𝑜𝑔
𝑆𝑒 3 𝑆𝑒
Estimativa da Resistência à Fadiga (𝑺𝒇 ) para aços

Para valores
menores de
𝑆𝑢𝑡 , considere
𝑓 = 0,9
Valores de Fração da resistência à fadiga (𝑓) para valores de Resistência máxima
490 𝑀𝑃𝑎 ≤ 𝑆𝑢𝑡 ≤ 1400 𝑀𝑃𝑎
Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )

𝑆𝑒 = 𝑘𝑎 ∙ 𝑘𝑏 ∙ 𝑘𝑐 ∙ 𝑘𝑑 ∙ 𝑘𝑒 ∙ 𝑘𝑓 ∙ 𝑆𝑒 ′

Onde:
𝑆𝑒 = Limite de Fadiga Real (Condições de Uso) [𝑀𝑃𝑎];
𝑆𝑒 ′ = Limite de Fadiga Teórico (Condições de Laboratório ou
Estimativas de Cálculo a partir da Resistência Máxima) [𝑀𝑃𝑎];
𝑘𝑎 = Fator de superfície [−];
𝑘𝑏 = Fator de tamanho [−];
𝑘𝑐 = Fator de carga [−];
𝑘𝑑 = Fator de temperatura [−];
𝑘𝑒 = Fator de confiabilidade [−];
𝑘𝑓 = Fator de efeitos variados [−].
Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de superfície (𝑘𝑎 )

𝑘𝑎 = 𝑎 ∙ 𝑆𝑢𝑡 𝑏

Parâmetros para o fator de superfície 𝑘𝑎 de Marin


Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de tamanho (𝑘𝑏 )

Diâmetro da barra
Para carregamento de flexão e torção:

𝑘𝑏 = 1,24 ∙ 𝑑−0,107 quando 2,79 𝑚𝑚 ≤ 𝑑 ≤ 51 𝑚𝑚

𝑘𝑏 = 1,51 ∙ 𝑑 −0,157 quando 51 𝑚𝑚 ≤ 𝑑 ≤ 254 𝑚𝑚

Para carregamento axial:

𝑘𝑏 = 1
Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de carregamento (𝑘𝑐 )

Também usado em
cargas combinadas.
Ex. torção e flexão. 𝑘𝑐 = 1 Flexão

𝑘𝑐 = 0,85 Axial

𝑘𝑐 = 0,59 Torção
Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de temperatura (𝑘𝑑 )
Temperaturas baixas Fratura frágil?

Temperaturas altas Diminuição na Resistência ao Escoamento!

𝑘𝑑 = 0,975 + 0,432 10−3 ∙ 𝑇𝐹 − 0,115 10−5 ∙ 𝑇𝐹 2


+0,104 10−8 ∙ 𝑇𝐹 3 − 0,595(10−12 ) ∙ 𝑇𝐹 4
Para 70 °𝐹 ≤ 𝑇𝐹 ≤ 1000 °𝐹

Onde:

𝑇𝐹 = Temperatura de Operação [°𝐹].


Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de confiabilidade (𝑘𝑒 )

𝑘𝑒 = 1 − 0,08 ∙ 𝑧𝑎

Fatores de confiabilidade 𝑘𝑒 correspondentes a 8% de desvio padrão do limite de fadiga


Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de efeitos diversos (𝑘𝑓 )
Tensões residuais podem melhorar ou piorar o limite de fadiga:
• Caso exista tensão de compressão na superfície da peça (devido à
jateamento ou laminação a frio) o limite de fadiga é melhorado;
• Peças laminadas a frio, forjadas ou estampadas podem ter limite de
fadiga 10% a 20% menor no sentido transversal da conformação do
que no sentido longitudinal.

Maior resistência ao escoamento,


porém menor limite de fadiga
Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de efeitos diversos (𝑘𝑓 )
Peças com endurecimento superficial podem falhar na superfície ou no
núcleo, dependendo do gradiente de tensão.

Se a tensão aplicada nessa região


do núcleo for maior que o limite de
fadiga, a falha ocorrerá
internamente.
Fatores Modificadores do Limite de Fadiga (𝑺𝒆 )
Fator de efeitos diversos (𝑘𝑓 )

• Peças com revestimento de cromo, níquel e cádmio podem


ter redução de 50% no limite de fadiga;
• No entanto, revestimento de zinco não afeta o limite de
fadiga;
Problema Resolvido 1:

Para um aço HR 1050 com 𝑆𝑢𝑡 = 630 𝑀𝑃𝑎. Considere que 𝑆𝑒 ′ = 𝑆𝑒


e calcule:
(a) O Limite de Fadiga (𝑆𝑒 ) de viga rotativa para 𝑁 = 106 ciclos;
(b) A Resistência à Fadiga (𝑆𝑓 ) para 𝑁 = 104 ciclos;

𝑆𝑒 ′ = 0,5 ∙ 𝑆𝑢𝑡 quando 𝑆𝑢𝑡 ≤ 1400 𝑀𝑃𝑎

𝑆𝑓 = 𝑎 ∙ 𝑁 𝑏

(𝑓 ∙ 𝑆𝑢𝑡 )² 1 𝑓 ∙ 𝑆𝑢𝑡
𝑎= 𝑏 = − 𝑙𝑜𝑔
𝑆𝑒 3 𝑆𝑒
Problema Resolvido 1:

𝑆𝑒 = 315 𝑀𝑃𝑎

𝑆𝑓 = 452 𝑀𝑃𝑎

Valores de Fração da resistência à fadiga (𝑓) para valores de Resistência máxima


490 𝑀𝑃𝑎 ≤ 𝑆𝑢𝑡 ≤ 1400 𝑀𝑃𝑎
Fator de Concentração de Tensão de Fadiga
(𝑲𝒇 e 𝑲𝒇𝒔 )

𝜎𝑚á𝑥 = 𝐾𝑡 ∙ 𝜎0 𝜏𝑚á𝑥 = 𝐾𝑡𝑠 ∙ 𝜏0

Fatores de Concentração
de Tensão Estática

𝜎𝑚á𝑥 = 𝐾𝑓 ∙ 𝜎0 𝜏𝑚á𝑥 = 𝐾𝑓𝑠 ∙ 𝜏0

Fatores de Concentração
de Tensão de Fadiga
Fator de Concentração de Tensão de Fadiga
(𝑲𝒇 e 𝑲𝒇𝒔 )

𝐾𝑓 = 1 + 𝑞 ∙ (𝐾𝑡 −1) 𝐾𝑓𝑠 = 1 + 𝑞𝑠 ∙ (𝐾𝑡𝑠 −1)

Onde:

𝐾𝑓 = Fator de concentração de tensão normal de fadiga [−];


𝐾𝑓𝑠 = Fator de concentração de tensão de cisalhamento de fadiga [−];
𝐾𝑡 = Fator de concentração de tensão normal [−];
𝐾𝑡𝑠 = Fator de concentração de tensão de cisalhamento [−];
𝑞 = Sensibilidade ao entalhe de tensão normal [−];
𝑞𝑠 = Tensão máxima de cisalhamento de tensão de cisalhamento [−];
Sensibilidade ao entalhe (𝒒 e 𝒒𝒔 )

Para ferros fundidos em


geral se utiliza 𝑞 = 0,2
Sensibilidade ao entalhe (𝒒 e 𝒒𝒔 )

Para ferros fundidos em


geral se utiliza 𝑞𝑠 = 0,2
Problema Resolvido 2:

Um eixo de aço em flexão tem uma resistência máxima 𝑆𝑢𝑡 = 690 𝑀𝑃𝑎
e limite de fadiga corrigido 𝑆𝑒 = 280 𝑀𝑃𝑎, possui diâmetro maior 38
mm e diâmetro menor 32 mm, com um raio entre eles de 3 mm.
(a) Calcule o fator de concentração de tensão em fadiga 𝐾𝑓 .
(b) Considerando que ele esteja submetido a uma tensão reversa
𝜎𝑟𝑒𝑣 = 260 𝑀𝑃𝑎, estime o número de ciclos até a falha.
Problema Resolvido 2:

𝑞 ≈ 0,84
Problema Resolvido 2:

𝐾𝑡 ≈ 1,65

Eixo cilíndrico com raio em flexão


Problema Resolvido 2:

𝑆𝑢𝑡 = 690 𝑀𝑃𝑎


𝑓 ≈ 0,845
𝑆𝑒 = 280 𝑀𝑃𝑎

𝜎𝑟𝑒𝑣 = 260 𝑀𝑃𝑎

Valores de Fração da resistência à fadiga (𝑓) para valores de Resistência máxima


490 𝑀𝑃𝑎 ≤ 𝑆𝑢𝑡 ≤ 1400 𝑀𝑃𝑎
Problema Resolvido 3:

Um eixo de aço apoiado entre dois mancais A e D é carregado com


uma força 𝐹 = 6,8 𝑘𝑁, resultando em um momento 𝑀𝐵 = 695,5 𝑁𝑚.
Sabendo que esse material possui 𝑆𝑢𝑡 = 690 𝑀𝑃𝑎 e 𝑆𝑦 = 580 𝑀𝑃𝑎,
calcule a vida da peça (𝑁).
• Para determinar o fator de superfície, considere o acabamento
usinado;
• Para calcular a tensão reversa máxima use 𝐾𝑓 = 1,55;
• Para calcular 𝑁, use os fatores 𝑎 = 1437 e 𝑏 = −0,1308.
Problema Resolvido 3:

𝑀𝐵 = 695,5 𝑁𝑚
Problema Resolvido 3:

𝑆𝑒 ′ = 0,5 ∙ 𝑆𝑢𝑡 quando 𝑆𝑢𝑡 ≤ 1400 𝑀𝑃𝑎

𝑘𝑎 = 𝑎 ∙ 𝑆𝑢𝑡 𝑏

𝑘𝑏 = 1,24 ∙ 𝑑 −0,107 quando 2,79 𝑚𝑚 ≤ 𝑑 ≤ 51 𝑚𝑚

𝑆𝑒 = 𝑘𝑎 ∙ 𝑘𝑏 ∙ 𝑘𝑐 ∙ 𝑘𝑑 ∙ 𝑘𝑒 ∙ 𝑘𝑓 ∙ 𝑆𝑒 ′

𝜎𝑟𝑒𝑣 1/𝑏
𝜎𝑚á𝑥 = 𝐾𝑓 ∙ 𝜎0 𝑁=
𝑎
Tensões Flutuantes Também vale para as forças

Tensão flutuante
Tensões Flutuantes

Tensão repetida
𝜎𝑚 = 𝜎𝑎
Tensões Flutuantes

tração

compressão

Tensão reversa
Critérios de Falha por Fadiga

Linha de Langer de escoamento Tensão flutuante


Falha

Linha de Gerber

Linha da ASME-elíptica

Linha de Goodman modificado


Livre de
Falha Linha de
Soderberg
Critérios de Falha por Fadiga

(Escoamento de primeiro ciclo)


Critérios de Falha por Fadiga

Quando 𝜎𝑚 > 0
Critérios de Falha por Fadiga
Problema Resolvido 4:
Uma barra de aço AISI 1050 (𝑆𝑦 = 580 𝑀𝑃𝑎 e 𝑆𝑢𝑡 = 690 𝑀𝑃𝑎),
repuxada a frio e posteriormente usinada no diâmetro de 40 mm deve
suportar carga axial de tração flutuante variando entre 0 a 70 kN.
Considere os fatores de correção 𝑘𝑑 = 𝑘𝑒 = 𝑘𝑓 = 1.
Considere o fator de concentração de tensão de fadiga
𝐾𝑓 = 1,85 para vida de 106 ciclos. Encontre 𝑆𝑎 , 𝑆𝑚 e o fator de
segurança para suportar:
(a) Escoamento de primeiro ciclo (critério de Langer);
(b) Fadiga pelo critério de Gerber;
(c) Fadiga pela ASME-elíptica.
Problema Resolvido 4:
Problema Resolvido 4:
Problema Resolvido 4:
Fadiga em Materiais Frágeis

(no primeiro quadrante)

(para ferro fundido no segundo quadrante)


Fadiga em Materiais Frágeis

2° quadrante 1° quadrante
Problema Resolvido 5:
Uma peça de seção transversal 25 x 10 mm, com furo de
diâmetro 6 mm é submetida à uma carga 𝐹. A peça é de ferro fundido
cinzento grau 30 (𝑆𝑢𝑡 = 214 𝑀𝑃𝑎 e 𝑆𝑢𝑐 = 752 𝑀𝑃𝑎),
Considere o fator de concentração de tensão de fadiga
𝐾𝑓 = 1,29 e o limite de fadiga corrigido 𝑆𝑒 = 87,3 𝑀𝑃𝑎. Usando o critério
de Smith-Dolan para materiais frágeis, determine o fator de segurança
para suportar:
(a) A carga 𝐹 = 4500 𝑁 aplicada repetidamente;
(b) A carga 𝐹 flutuando entre −4500 𝑁 e 1300 𝑁.
Problema Resolvido 5:

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