Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 I Elasticidade
2 Tensão
Ps
Flg.1
4 TEORIA DA ELASTICIDADE 1~ ~(,.~ INTRODUçAO 5
V 4 Componentes de tensão
iguais.'
. As seis quantidades a-x, a-y, a-z, 'Txv = 'TyX' Txz = 'Tzx, 'Tvz = 'TZy são, portanto,
suficientes para descrever as tensões atuantes nos planos coordenados em um
Da discussão do artigo anterior, verificamos que, para cada par de faces parale- ponto: elas serão denominadas componentes de tensão no ponto.
las de um elemento cúbico, tal como na Figura 3, um símbolo é necessário para Será demonstrado posteriormente (Art. 74) que, com estas seis componen-
designar a componente normal da tensão, e mais dois símbolos para designar as tes, a tensão em qualquer plano inclinado passando pelo mesmo ponto pode ser
duas componentes da tensão cisalhante. Para descrever as tensões agindo nas
seis faces do elemento, três símbolos - a-x, a-y, a-z - são necessários para as
tensões normais; e seis símbolos -'TXy, 'TyX' 'Txz> 'Tzx, 'Tyz> 'TZy - para as tensões
cisalhantes. Por simples consideração do equilíbrio do elemento, o número de
II 1,-- _ :e,ennin~::ponentes de deformação .
símbolos para as tensões cisalhantes pode ser reduzido para três. No estudo da deformação de um corpo elástico será presumido que há suficien-
Se tomarmos os momentos das forças que agem sobre o elemento em rela- tes restrições para impedir seu deslocamento como corpo rígido, de tal forma
ção a uma reta passando pelo ponto médio C e paralela ao eixo x, por exemplo, que nenhum deslocamento de partículas do corpo é possível sem que este sofra
somente as tensões mostradas na Figura 4 precisam ser consideradas. As forças uma deformação,
de massa, tais como o peso do elemento, podem ser desprezadas neste caso Neste livro, somente pequenas deformações, tais como usualmente ocorrem
porque, ao serem reduzidas as dimensões do elemento, as forças de massa que na engenharia estrutural, serão consideradas. Os pequenos deslocamentos das
agem sobre ele diminuem com o cubo das dimensões lineares, enquanto que as partículas de um corpo deformado serão primeiramente decompostos nas com-
forças de superfície diminuem com o quadrado das dimensões lineares. Portanto, ponentes u, v, w paralelas aos eixos coordenados x, y, z, respectivamente. Será
suposto que estas componentes são quantidades muito pequenas, variando con-
tinuamente no volume do corpo. Considere-se um elemento infinitesimal dx dy
z
dz de um corpo elástico (Fig. 5). Se o corpo sofre uma deformação e u, v, w são
as componentes do deslocamento do ponto P, o deslocamento na direção x de
um ponto adjacente A sobre o eixo x é, até a primeira ordem em dx,
àu
u + àxdx
OL--------------y
'I Ii\ t'X('('~() N, t'NIWdllll1\t'IIIt\ IIlIlIIltlo 11 11'" IH 1\1mhulthl por ClIlllpON 'I 11'1'os 1l111M"tlcos (v,'
Flg.4 1'111111 ""1 ' l\tl 111111
tltl l'I,p/lllltl)
~ ..
r
z O'r-------------------x
?- dy )- Y p dx IA
~~
A
Fig.5
As relações lineares entre as componentes de tensão e as componentes de de- E., = E1 [cr", - v(crll + cr,)]
formação são conhecidas geralmente como lei de Hooke. Imagine-se um parale- (3)
lepípcdo retângulo elementar com as faces paralelas aos eixos coordenados e J
'{lIbl1Wlido 11 IIÇIl() dn tcnsno 1101'111111
tr; uniforrn m nt distribuídn sobr duns • - /IJ Icr.
8 TEORIA DA ELASTICIDADE INTRODUçAO 9
vertical Ob é igual ao encurtamento dos elementos horizontais Da e Oc; e, des- A constante G, definida pela Equação (5), é denominada módulo de elasticidade
prezando um infinitésimo de segunda ordem, concluímos que os comprimentos transversal, módulo de rijeza ou módulo de elasticidade ao cisalhamento.
ab e bc do elemento não variam durante a deformação. O ângulo entre os lados Se tensões cisalhantes atuamsobre todas as faces de um elemento, como é
ab e bc varia, e o correspondente valor da deformação angular y pode ser deter- mostrado na Figura 3, a distorção do ângulo entre duas faces quaisquer que se
minado do triângulo Obc, Após a deformação, temos interceptem depende apenas da correspondente componente de tensão cisa-
Ihante. Assim, temos
ções das componentes de tensão. Às vezes, as componentes de tensão expressas 7 Notação indicial
como funções das componentes de deformação são necessárias. Estas podem ser
obtidas como se segue. Somando as Equações (3) e usando as notações A notação já introduzida para as componentes de força, tensão, deslocamento e deforma-
ção é a que se tornou mais difundida em muitos países, particularmente para objetivos da
e = tx + ty + f.
(7)
engenharia. Ela será usada em todo este livro. Para a representação concisa das equações
gerais e dos teoremas delas conseqüentes, entretanto, a notação indicial é uma alternativa
e = Ux + + Uy Uz
vantajosa, e é freqüentemente encontrada, As componentes de deslocamento, por
obtemos a seguinte relação entre a expansão
trica unitária e e a soma das tensões normais:
e
1 - 2v
--e
volumétrica ou dilatação volumé-
(8)
exemplo, são escritas U1, U2, U3, .ou coletivamente como U;, ficando compreendido que o
índice i pode ser I, 2 ou 3. As próprias coordenadas são escritas x h X'" X3, ou simplesmente
x;, em lugar de x, y, z.
Na Figura 3 aparecem nove componentes de tensão. Elas podem ser arrumadas corno
é mostrado abaixo, na disposição em forma de matriz, à esquerda.
-
E
Ir,; 7%11 Tzz TZZ 7%11 "'zz Tll T12 TU
No caso de uma pressão hidrostática uniforme de valor p temos '1'11% (Tu Tyz Tyx 77171 'TlIZ TU 722 T23 (a)
Tu: Tz,1/ «, Tzx Tzy Tz: TU '1'32 'T33
Ux = Uy = Uz = -p
Escrevendo 'Txx em lugar de u"x, 'Tyy em lugar de U"y e 'T.z em lugar de o: •• temos, acima, a
e a Equação (8) fornece disposição do centro. Aqui, o primeiro subscrito indica a direção da normal à face do
elemento na qual a componente atua, e o segundo subscrito indica o eixo ao qual a compo-
3(1 - 2v)p nente de tensão é paralela. Na.disposição acima, à direita, os subscritos são trocados pelos
e correspondentes índices numéricos, Para escrever as nove componentes coletivamente,
E
precisarnos agora de dois índices i e j, cada um sendo I, 2, 3 independentemente. Então,
"todas as nove componentes estão englobadas em
que representa a relação entre a expansão volumétrica unitária e e a pressão
hidrostática p.
A quantidade E/3(1 - 2v) é denominada módulo de expansão volumétrica Tii com i, j = 1, 2, ou 3 (b)
ou módulo de elasticidade volumétrico.
Usando as notações (7) e resolvendo as Equações (3) para ax, ay, azo che-
As relações (I) que reduzem as nove componentes a seis números distintos (mas conser-
gamos a vando ainda as nove localizações na matriz), podem agora ser expressas corno
vE E
(1 + v)(1 2v) e + 1+ V f%
Tji = Tij sr i (c)
Ux Àe + 2Gt% S mio i 1•.1 2 temos a partir da Equação (d) a primeira das três relações
xe + 2GEv (11)
Uv
o.
=
Àr 20 • li
11
_ 1
2
(alt.
l)XI
+ QUI)
Or,
(f)
'~
--
( ru = TIl + 7"22 + T3~
O uso de j (ou qualquer outro índice literal que possamos introduzir)' em lugar ~e i, n~o
(h)
Escrevendo 3'T para a soma em (h), 'T é a média das três componentes normais de
tensão. A tensão 'Tu pode ser considerada como uma superposição dos dois estado de
/', /' n, 111 1111111111 ohllllolllllll/I
tensão
I
"~
ESTADO PLANO DE TENSAO E DE DEFORMAÇAo 15
r-------~--x Z
e de Deformação Fig.8
ou (b) força de volume pode ser desprezada como um infinitésimo de ordem superior.
De igual modo, se o tamanho do elemento é muito pequeno, podemos desprezar
Estas tensões normais atuam sobre as seções transversais, inclusive as extre- a variação de tensões sobre as faces eadmitir que as tensões são uniformemente
mas, onde representam forças requeridas para manter o estado plano de defor- distribuídas. As forças que atuam no prisma triangular, podem então ser deter-
mação e asseguradas pelos planos rígidos fixos sem atríto. minadas multiplicando-se as componentes de tensão pelas áreas das faces, Seja
Pelas Eqs. (a) e (6), as componentes de tensão 'Txz e 'TyZ são nulas, e pela Eq. N a direção normal ao plano BC, e chamemos os co-senos dos ângulos entre o
(b) lIz pode ser encontrada a partir de II x e II Y' Então o problema de estado plano normal N e os eixos x .e y de
de deformação, como o de estado plano de tensão, se reduz à determinação de
II x» II y e 'Txv' funções somente de x .e y. cos Nx = l cos Ny = m
7!I,cY;"'Yj)(,ç:};«9)',\VJJ\\Y;hCvptV;;\\TJJ\";;,,.;;:;w; I.o~------------------x
y
(o')
y \
N
Fig. 10 Fig.12
Então, se A designa a área da face BC do elemento, as áreas das outras faces são
AI eAm.
r---------------t-z x Se chamarmos de X e Y as componentes de tensão que atuam na face BC, as
equações de equilíbrio do elemento prismático fornecem
y x = + mr,,,
lu,
(12)
Y = mu" + lr,,,
Fig.ll.
Assim, as componentes de tensão em qualquer plano definido pelos co-senos
diretores I e m podem, com facilidade, ser calculadas pelas Eqs. (12), desde que
10 Tensõesem um ponto as três componentes de tensão II x, II u» 'Txu no ponto P sejam conhecidas.
Sendo a o ângulo entre a normal N e o eixo x, então I = cos a em = sen a,
Conhecendo as componentes de tensão II x, II u» 'TX1J em cada ponto da chapa na . as componentes de tensão normal e de cisalhamento no plano BC são (das Eqs.
condição de estado plano de tensão ou de deformação, a tensão atuante em 12) .
qualquer plano que contenha este ponto, perpendicular à chapa e inclinado em
relação aos eixos x e y, pode ser calculada pelas equações da estática. Seja P um
fi X COS a + Y sen a = lIx cos- a + lIy sen- a + 2'Txy sen a cos a
ponto da chapa tensionada e suponha-se que as componentes de tensão II x' II u»
'TXy são conhecidas (Fig. 12). Tomemos um plano BC paralelo ao eixo z, a uma
y ·os a - X sen a = 'TXy(cos2 a - sen" a) (13)
pequena distância de P, de tal forma que este plano, juntamente com os planos
coordenados, isole da chapa um prisma triangular PBC muito pequeno. Uma vez
que as tensões variam continuamente no volume do sólido, a tensão que atua no
plano BC convergirá para a tensão no plano paralelo, passando em P quando o
elemento for feito cada vez menor. VI (qll' O 11 ulo (~ pode S 'I' S .olhido d tal forma qu ti ornpon nt d
No trntum ruo dllS condiçô 'S d 'qllilíbrio do pcqu 'no prismn trinngulur, 11 11 11 110 l'I IIlhlllllt T se 101'11 \ 1111Itl, I' 11'11 '101' 'liSO Il'mos
18 TEORIA DA ELASTICIDADE ESTADO PLANO DE TENSAo E DE DEFORMAÇAO 19
Ux - UJ/
Tmax = --2-- (15)
"Esta componente de tensão atua no plano para o qual a = 'TT'/4, isto é, no plano
bissetor do ângulo formado pelas tensões principais.
[-)
a"-- 6 O diagrama pode também ser usado no caso de uma ou ambas as tensões
principais serem negativas (compressão). Necessita-se apenas trocar o sinal da
(a) fOl
d_c
l+>
abscissa para tensões de compressão. Desta forma, a Fig. 14a representa o caso
(6) das duas tensões principais negativas, e a Fig. 14b, o caso de cisalhamento puro:
Nas Figs. 13 e 14 observa-se que a tensão em um ponto pode ser decomposta em duas
Fig.13
partes: uma, tração ou compressão biaxial, as duas componentes sendo iguais e de valor
dado pela abscissa do centro do círculo; e a outra, de cisalhamento puro, de grandeza dada
pelo raio do círculo. Quando vários estados planos de tensão são superpostos, as trações
qualquer plano BC com um ângulo a (Fig. 12) serão representadas pelas coorde- ou compressões uniformes podem ser adicionadas algebricamente. Os estados de cisalha-
nadas de um ponto da circunferência, tendo AB como diâmetro. Para encontrar rn snto puro devem ser somados levando-se em conta as direções dos planos nos quais
este ponto é somente necessário tomar do ponto A, no mesmo sentido em que a 111111'111. Pode-se demonstrar que, se sobrepusermos dois estados de cisalhamento puro
é medido na Fig. 12, um arco subtendendo um ângulo igual a 2a. Se D é o ponto ('I\jos planos de máximas tensões cisalhantes fazem um ângulo {3 um com o outro, o estado
obtido deste modo, então, a partir da figura, Il'NlilllInl será outro caso de cisalhamento puro. Por exemplo, a Fig. 15 representa a
d/'II'l'Ininf\ção de tensões no plano definido por a, produzido por dois estados de cisalha-
'Este 111 lodo gráfico é devido ti O. MOhr.7.ivili1l1l1'1Iit'"r, 1882, p. 113. V 'jll I 11111h 11\11 "\111 ohlll '1'1'1'" I( 111 "'M'II \I mil, 1111'1'''1' 1\11 cun 11111,' 11 dll eu '11111 lll' Mohr, Em CII~() 'onlr:\rio, é válida, regra
111,1'/'//1'MI'I'I",,/IA, ,li xt., 1914,
I\,"h, 1111 1'11 ~
20 TEORIA DA ELASTICIDADE ESTADO PLANO DE TENSÃO E DE DEFORMAÇÃO 21
Um diagrama, corno é mostrado na Fig. 13, pode também ser usado para
determinar as tensões principais, se as componentes de tensão (rx, (ru, TxU para
(6)
dois planos perpendiculares quaisquer (Fig. 12) forem conhecidas. Comecemos
neste caso com a marcação dos pontos D e DI, representando as condições de
tensão nos dois planos coordenados (Fig. 16). Desta forma, obtém-se o diâmetro
DDI do círculo. Construindo o círculo, as tensões principais (rI e (r2 são obtidas
mento puro de valores T, e T2, agindo um nos planos xz e yz (Fig. 15a) e outro nos planos pelas interseções da circunferência com o eixo das abscissas. A partir da figura,
inclinados em relação a xi. e yz do ângulo f3 (Fig. 15b). Na Fig. 15a, as coordenadas do temos
ponto D representam as tensões normal e cisalhante no plano CB produzidas pelo primeiro
~(~y +
estado, enquanto que as coordenadas de D, (Fig. 15b) fornecem as tensões neste plano
para o segundo estado. Adicionando OD e OD" geometricamente, obtemos OG, tensão
0"1 = OC+ CD = 0"% ~ O"y + T%1/2
(16)
_ OC 0"% + 0"1/
CD -_ --2-- +
0"2 - - - '\j'(0"%--2-
- O"y)2
T%1/
2
(17) , I
J
\
11 Deformaçãoem um ponto
u + -âu
âx
âu
dx + -'- dy
ây
v
âv
+ -dx
âx
âv
+ -dy
ây
o~-+--~~--+--
e P'Q' na Fig. 17a é agora transladado de tal forma que P' é trazido de volta a
P, ele fica na posição PQ" da Fig. 17b; QR e RQ" representam as componentes
r
do deslo amento de Q relativo a P. Então
f----o; ---.j
iJlI I
. l.r ((,I)
a.r
22 TEORIA DA ELASTICIDADE ESTADO PLANO DE TENSÃO E DE DEFORMAÇÃO 23
!
queno segmento QS pode ser confundido com um arco de circunferência com
centro em P, SQ" fornece o alongamento de PQ. A def6rmação unitária de P'Q/, pela substituição de (T, T (T;r, (T y, Txu e a~e pectivamente por Eo, 'YoI2, Ex, Ey,'
'Yxyl2 e O. Conseqüentement, ara cada de ção feita de (13) em (T e T, há uma
denominada Eo, é SQ"IPQ. Usando (b} e (a) temos
correspondente dedução de (c) e em E e 'YoI2. Existem então dois valores de
O, diferindo de 90°, para os quais 'Yo' 10. Eles são dados por
cos 8 (àU dx, + àu dY) + sen 8 (âV dx + àv dY)
te = õx ds ày ds / àx ds ày ds
àú, = tan 28
+ (àUày + àx àV) àv
(J + ày sen>
ou te
= àx cos" 8 se\ícos
(c) As correspondentes defor 'ações EO são deformações principais. Pode ser tra-
çado um círculo de MC}fuanálogo ao das Figs. 13 ou 16, com as ordenadas
que fornece a deformação unitária para direção qualquer O. umt representando 'YoI2, e as abscissas EO' As deformações principais EI> E2 serão
O ângulo t/!o, que corresponde à rotação de PQ, é QSIPQ. Então, de (b) e algebricamente o maior e menor valores de EO como uma função de O. O maior
(a), / valor de 'Yo12 será representado pelo raio do círculo. Então, a maior deformação
por cisalhamento 'Yo max é dada por
>/;8 = - sen 8 (àU dx
àx ds
+ àu ~\) + cos 8 (àV dx + àv
ày as õx ds ày
dY)
ds
ou 'âv
11. ~ ôx 00'" + (àVôy jXàU)
sen e cos s - Ôy"n'
àu
o (d) 12 Medição de deformações em superfícies
O elemento linear PT, em ângulo reto com PQ, forma um ângulo O + (Tr/2) com a
direção x, e, conseqüentemente, sua rotação t/!O+7r/2 é dada por (d], quando O +
(Tr/2) é substituído por O. Como cos [O + (Tr/2)] = -sen O, sen [O + (Tr/2)] = cos
O, encontramos
0.'~
na superfície à qual os-extensômetros ão fixados! Logo,
E(" + ,,,)
Quando as direções principais não são conhecidas previamente, três medi-
,
J
deformação é completamente determinado. Mas como os extensômetros não
>/;8+r/2 =
àv 2
-sen 8 - (àV
- - -àU) sen 8 cos 8 - -õu. cos 2 8 (e)
õx ày õx ây ,
11)1111I ti, ~II~ 111''''1111111,,111 ,k I" IIt 1111111(' ,11,,1\1 I\llI M. 1 kl(-nyl (,·d,). llnntllmok o}' 1:"/I/'r;1I1I'1/11I1 Stress
Ad of'Ol'll1UÇUO por .isalharn nto 'YII para aS direçó s PQ P1" t/III t/II/I n/~; 'nl\lo \/I/III"/', ('li" ",11,1111111 W h'v ,'I( 1-11111.111\' • Ncw IIIk.I'I\O '
24 TEORIA DA ELASTICIDADE ESTADO PLANO DE TENSÃO E DE DEFORMAÇÃO 25
medem diretamente deformação por cisalhamento, é conveniente medir no ponto Consideremos agora o equilíbrio de um pequeno bloco retangular de arestas h e
os alongamentos unitários em três direções. Este conjunto de extensômetros é k, com espessura unitária (Fig. 19). As tensões atuando nas faces I, 2, 3, 4, e
denominado "roseta". O círculo de Mohr pode ser traçado pela construção sim- seus sentidos positivos, são indicados na figura. Considerando-se a variação de
ples! dada no Art. 13, e as deformações principais podem então ser lidas. Os três tensões ao longo do material, o valor de rJx, por exemplo, não o mesmo para as é
extensômetros são representados pelas três linhas cheias na Fig. 18a. A linha faces 1 e 3. Os símbolos rJx, rJy, TXY se referem ao ponto do centro do retângulo
tracejada representa a direção (desconhecida) da maior deformação principal Elo da Fig. 19, de coordenadas x e y. Os valores nos pontos médios das faces são
da qual a direção do primeiro extensômetro é obtida pela rotação ~ no sentido designados por (rJx)!, (rJxh, etc. Uma vez que as faces são muito pequenas, as
horário. correspondentes forças são obtidas pela multiplicação destes valores pelas áreas
Se as direções x e y para as Eqs. (c) e (j) do Art. 11 fossem tomadas como das faces em que atuam.'
direções principais, Ex e Eyseriam E! e E2,respectivamente, e YXy seria nula. As
equações se tornariam então
onde (}é o ângulo a partir da direção de E!. Estas mesmas equações podem ser
escritas
deslocamento angular a partir do eixo Eose torna 2~. A abscissa deste ponto é (7: xy}z
a qual é conhecida. Se (}toma o valor ~ + a, P se move paraB de um ângulo
E<1>,
((Ty}z
Se (}toma o valor ~ + a + (3,
AFB = 2a, e a abscissa é o valor conhecido E" + </>.
P se move para C de um ânguloBFC = 2(3, e a abscissa é E" + ~ + <1>'
O problema consiste então em traçar o círculo quando se conhecem estas Fig.19
três abscissas e os dois ângulos a e (3.
13 Construção do círculo de Mohr para deformações no caso de roseta A força de massa no bloco, desprezada por ser um infinitésimo de ordem
de deformação superior na consideração do equilíbrio do prisma triangular da Fig. 12, precisa
ser levada em consideração, porque é da mesma ordem de grandeza que os ter-
Um eixo auxiliar E é traçado horizontalmente a partir de qualquer origem O', mos relativos às variações das componentes de tensão que agora são considera-
como mostra a Fig. 18b, e as três deformações E</>,
E" + </>,
E" + e + </>
medidas são dos. Designando por X e Y as componentes da força de massa por unidade de
marcadas sobre ele. Marcam-se verticais a partir dos pontos determinados por
1I ""1 hh 1I1,'I\I'N IIII1IN P"I'i'l II~ III'nlllll'lo 11111'1"'11111 11" 0,11"111 NIIIll'oIoo' qlli' Ne 1111111111';11111
lIO N tomnr m
'011111 MII'·l'lhy,.I, tll/fll. M.'I''' .. vot, 12, I'l. A·209, 194~: N .. 1. 11011'./1,111. 11 1I'lilll ~
2 TEORIA DA ELASTICIDADE ESTADO PLANO DE TENSAo E DE DEFORMAÇAO 27
vulurnc, H equação de equilíbrio para as forças na direção x se escreve de equilíbrio no contorno podem ser obtidas a partir das Eqs, (12). Tomando o
pequeno prisma triangular PBC (Fig. 12), tal que o lado BC coincida com o
bordo da chapa, como mostrado na Fig. 20, e denotando por X e Yas componen-
tes das forças de superfície por unidade de área neste ponto do contorno, temos
ou, dividindo-se por hk,
x = lu. + mroy (20)
Y = mCT y + lr ••
Se, agora, o tamanho do bloco é feito cada vez menor, isto 'é, h-'>O, e k-'>O, o nas quais I e m são os co-senos diretores da normal N ao contorno,
limite de [(<Tx) 1 - (<Txhl/h é à<Txlàx, pela definição desta derivada. De forma No caso particular de uma chapa retangular, os eixos coordenados são
semelhante [(-T Xy)z - (TXY)41/k se torna àTXylày. A equação de equilíbrio para for- usualmente tomados paralelos ao lado da chapa, e as condições de contorno (20)
ças na direção y é obtida da mesma forma. Então podem ser simplificadas. Tomando, por exemplo, um lado da chapa paralelo ao
eixo x, temos para esta parte do contorno a normal N paralela ao eixo y; conse-
au o + ar ou + X = O qüentemente, I = O e m = ± I. As Eqs. (20) se tornam então
ax ay _
(18)
Aqui o sinal positivo deve ser tomado se a normal N tem a direção positiva do
Estassão as equações diferenciais de equilíbrio para problemas bidimensionais. eixo y e o sinal negativo para o sentido oposto de N. Vê-se disto que, no con-
torno, as componentes de tensão se tornam iguais às componentes das forças de
16 Equações de compatibilidade
Esta equação diferencial, chamada condição de compatibilidade, precisa ser sa- Substituindo na Eq. (21) e usando, como anteriormente, as equações de equilí-
tisfeita pelas componentes de deformação para assegurar a existência de funções brio (19), deduzimos que a equação de compatibilidade (24) também é válida
/I e v relacionadas com as componentes de deformação pelas Eqs. (a). Usando a para o estado plano de deformação. Para o caso geral em que existem forças de
lei de Hooke, [Eqs, (3)], a condição (21) pode ser transformada numa relação volume, obtemos das Eqs. (21) e (18) a equação de compatibilidade na seguinte
entre as componentes de tensão. forma:
No caso da distribuição plana de tensões (Art. 8), as Eqs. (3) se reduzem a
(28)
(22)
As equações de equilíbrio (18) ou (19) juntamente com as condições de con-
1 2(I+v) torno (20) e uma das equações de compatibilidade acima, fornecem um sistema
"Ixy = G rxy = E rxy (23) de equações que usualmente é suficiente para a completa determináção da distri-
buição de tensões no problema bidimensional. 1 Os casos particulares nos quais
certas considerações adicionais são necessárias serão discutidos posteriormente
Substituindo na Eq. (21), encontramos
(página 130). E interessante observar que, no caso de forças de volume constan-
tes, as equações que determinam a distribuição de tensões não contêm as cons-
(b) tantes elásticas do material. Logo, a distribuição de tensões é a mesma para
todos os materiais isotrópicos, desde que as equações sejam suficientes para a
Esta equação pode ser escrita numa forma diferente usando-se as equações de completa determinação das tensões. A conclusão é de importância prática: ve-
equilíbrio. Para o caso em que o peso do sólido é a única força de volume, remos posteriormente que, no caso de materiais transparentes, como vidro ou
derivando a primeira das Eqs. (19) em relação a x, a segunda em relação a y, e xilonita, é possível determinar as tensões por um método ótico usando luz pola-
rizada (página 147). Da discussão anterior é evidente que resultados experimen-
somando-as, encontramos
tais obtidos com um material transparente, na maior parte dos casos, podem ser
aplicados diretamente a qualquer outro material, como, por exemplo, o aço.
Deve ser notado também que, no caso de forças de volume constantes, a
equação de compatibilidade (24) é válida para ambos os casos de estado plano de
tensão e de deformação. Logo, a distribuição de tensões é a mesma nestes dois
Substituindo na Eq. (b), a equação de compatibilidade em termos das componen-
casos, desde que a forma do contorno e as forças externas sejam as mesmas."
tes de tensão se torna
17 Função de tensão
(24)
Foi mostrado que a solução de problemas bidimensionais se reduz à integração
das equações diferenciais de equilíbrio de modo a atender à equação de compati-
Procedendo da mesma forma com as equações gerais de equilíbrio (18), encon-
bilidade e às condições de contorno. Começando com o caso no qual o peso do
tramos sólido é a única força de volume, as equações a serem satisfeitas são [ver Eqs,
(19) e (24)]
aux + arXY = O
õx ay
No caso do estado plano de deformação (Art. 9), temos (a)
au"
ay
+ ar",y
õx
+ pg = O
Uz = v(ux + uy)
e da lei de Hooke (Eqs. 3), encontramos (b)
1
Ex = E [(1 - v2)ux - v(1 + v)uyl
(26)
I NII I 11,.10 pluno de ten~iio existem outras condições de compatibilidade além da (21) que são, de fato,
1
Eu = E [(1 - V2)~u - v(1 + v)uxl 1IIIIUlll pulllS 11(1SSIIS hipóteses. É mostrado no Art. 131 que, apesar disto, o método do presente
, "1'1111111101 IIIlC hOlOSuoroxlmucõ S paru chupus delgadas.
I 111 ulhllUlllvl' pod xlllli' mmll!1 '1\, () qunndo li 'hllI111 011 o cilindro 16m furos. quando então o
2(1 + 11) (27) 1111111010111 "pudu (" \'1111\'\111'11'1111' lI'solvldo 1\lIIII ('011 Id\,",~' () dos \kshlCIIIII 1110$ ul m dlls tensões.
"I.u - /1] r.u 11111 ,1,1\
30 TEORIA DA ELASTICIDADE ESTADO PLANO DE TENSAo E DE DEFORMAÇAo 31
A estas equações devem ser adicionadas as condições de contorno (20). O mé- lidade (25) para a distribuição plana de tensões, encontramos
todo usual de resolução destas equações se baseia na introdução de uma nova
função, denominada função de tensão,' Como é facilmente verificado, as Eqs.
(o) são satisfeitas pela consideração de uma função cp de x e y, e pela adoção das
a~
ax. + 2 az2a~ay2 + a~
ay. = - (1 - v)
(~V ~V)
az2 + ay' (32)
Consideremos agora um caso mais geral de forças de massa, e admitamos que elas J. Mostre que as Eqs. (12) permanecem válidas quando o elemento da Fig. 12 tem acele-
derivem de um potencial. Então as componentes X e Y nas Eqs. (18) são forneci das pelas ração.
equações 2. Encontre graficamente as' deformações principais e suas direções a partir das medidas
da roseta
aV
x= ax '''' = 2 X 10-' 'a+</> = 1,35 x 10-3 Ea+/l+<l> = 0,95 X 10-3 cm/cm
(c)
aV onde a = f3 = 45°.
Y= ay \, Mostre que os elementos lineares no ponto x, y que têm a máxima e a mínima rotação
suo aqueles em duas direções perpendiculares (J determinadas por -
nas quais V é a função potencial. As Eqs. (18) se tornam
tan 2/1 = av/ay - au/ax
~ (u. - V) + aT,. = O av/ax + au/ay
ax ay (30)
~ (u - V) + aT•• = O It'IlS() 'Sem um disco giratório (de espessura unitária) podem ser tratadas como de-
ay • ax v dl1 I força centrífuga, considerada como força de volume em um disco em repouso.
M" 111' que sta força de volume é obtida do potencial V = -1/2pW2 (x2 + y2), onde p é a
Estas equações têm a mesma forma que as Eqs. (a) e podem ser satisfeitas pela considera- 111 II Idudl' t,) n velocidade angular de rotação (em torno da origem).
ção de 1111I di 'o l'OI1l seu eixo horizontal tem as tensões devidas à gravidade representadas
I" 111 I':q, (ti) do Art. 17. Faça um esboço mostrando as forças de contorno que susten-
111111 I \I IH' o, Mostre. por outro esboço, o problema auxiliar de forças de contorno que
a '<I> _ a'<I> 1'11 I I 11 I I 1\' olvido quando o peso é inteiramente suportado pela reação de uma super-
u. - V ay" (31)
= õx ay 1111, ",,11111111111 IIU qual o disco repousa.
11111 i Illtulll1 ('1)111 11 .ixo horizontal tem as tensões devidas à gravidade representadas
nas quais tP é a função de tensão. Substituindo as expressões (31) na equação de cornpatibi- 111111 "'I (ti) do Art. 17, Suus extremidades são confinadas entre dois planos fixos
'Esln funç o foi introduzid« na soluçll!) de probl rnns bidim nsionllls flOr 0, n. Alry, 11111 II,\MI/ ,1111" I"" 1'''1 m' 111 1111""" 11 lil mlllll ti 1111 111h 1111 i 1\11, n) unule , li.1
"'d, 1<"/11 , 11162,'
IItll'IlII '1I1111111l111
1I1"1II11IlN V" ,1"lim\'//" tI/' 1/'/1.1'11I1 dr 1111\'. 1/,/,1 M~/", 1'1", I' A ·11
..
32 TEORIA DA ELASTICIDADE
rígidos e sem atrito, que mantêm a condição de estado plano de deformação. Esboce as
forças atuando em sua superfície, incluindo as extremidades.
7. Usando as relações tensão-deformação e as Eqs. (a) do Art. 15 nas equações de equilí-
brio (18), mostre que, na ausência de forças de volume, os deslocamentos em problemas
de estado plano de tensão devem satisfazer a
1 (a)
(b)
que .vldcntemente satisfaz a Eq. (a), encontramos, a partir das Eqs. (29), fa-
Il'lIdo PI( - O,
TXfI =
MI 11111111, t '''"1/'' 11"/111, vol 1\ ,i1 147 ,1'~lI V.'I 11111I1111111\ 1"111I1'1', /, Mnt]«, I'II\',I'I~, vot. ~ ,
I' 11M, I'~l\
,.~-------~"'
1(,(, Ollcll\ ti•.•ti IlIlIu; 11 t' ondu clt' di torçllo m meio. I NU 'OS
ISó!t'oJl()S
Propagação de Ondas
em Meios Elásticos (269)
165 Introdução Suponhamos primeiramente que a deformação produzida pelas ondas seja tal que
se tenha expansão volumétrica nula, 'e que esta deformação consista somente de
O~ ~apítulos precedentes têm abordado problemas de elastostática. O corpo
distorção e rotação. Conseqüentemente, as Eqs. (269) tomam-se
elástico estava em repouso sob a ação de cargas constantes, ou, se estas varia-
vam, o faziam de forma gradual, justificando a hipótese de um estado estático
em cada instante (por exemplo, a teoria de colisão de Hertz, página 411) - o
problema quase estático. (270)
O carregamento de impacto devido a uma explosão ou deslocamentos súbi- '
tos, como em fenda originária de um deslizamento do solo causando um terre- Estas são as equações das chamadas ondas de distorção.
m~to, constituem essencialmente problemas dinâmicos. As equações de equilí- Consideremos agora o caso em que a.deformação produzida pelas ondas não seja
brio devem ser s~bstituídas pelas equações de movimento. Quando uma força é acompanhada de rotação. Em um. elemento, a rotação (ver artigo 83) se escreve
bruscamente aplicadav.sua ação não é transmitida instantaneamente a todas as
partes do corpo. Ondas de tensões e deformações são irradiadas da região carre-
gada com velocidades finitas de propagação. Como no conhecido caso da propa- v
1
w=----
2
(au aw)
õz õx
(a)
gaçao do som no ar, não existe perturbação em um ponto até que a onda tenha
temp.o de alcançá-lo. No caso de sólidos elásticos, entretanto, existem mais de As condições de que a deformação seja irrotacion'al podem, portanto, ser
um tipo de onda e mais de uma velocidade característica de onda.
apresentadas sob a forma
Comecemos com as equações gerais para problemas 'tridimensionais em
coordenadas retangulares, e as soluções representando os tipos mais simples de
(b)
ondas. 1. Representações aproximadas de movimentos ondulatórios em casos es-
pedais, como ondas de tensão em barras, serão introduzidas posteriormente
quando se dispuser da teoria geral para esclarecer a natureza das hipóteses en- Quando estas equações são satisfeitas, os deslocamentos u, v ew são obtidos de
volvidas.
uma única função cp, como se segue: .
'O~.tras formas de ~ovimento, como as vibrações, não ,são aqui discutidas. Para vibrações de barras
aneis e plac~s, veja, por exemplo, S. Tirnoshenko, Yibration Problems in Engineering Capo 5' Logo,
MacGraw-HiIl Book Company, New York, 1955. ' ' ,
•...
----~ ..
'''-----------r "01 "n -n" "'"••--~-~--------------------- 1111" """""1 m-mnlllrllllUlTlW..- 4ft 1
(J/)
()
I'odt, Il' 1110 1111, JlOl 1111 HIII,' 10, qu \ qualquer fllllÇIlO.lr' I ('li) '1111111
()x oltH; 1\1 du Iiq, ( 7,), Quulqu '" lun ' 10.1',(.1' c ,I) tarnb m uma solução, e a
oluçno g 'rui dll Eq, (27 ) poli' S'I' representada sob a forma
Substituindo estas últimas expressões nas Eqs. (269), encontramos que
(276)
(PU
(À + 2G) V'2u - Par = O
Esta solução tem uma interpretação física muito simples, que pode facilmente
(271) ser cxplicada. Consideremos o segundo termo do membro da direita da Eq.
(276). Para um determinado instante t, este termo é uma função somente de x e
Estas são equações para ondas irrotacionais, ou ondas de diLatação I. pode ser representado por uma certa curva, como mnp (Fig. 236a), cuja forma
O caso geral de propagação de ondas em meio elástico é obtido pela super-
posição de ondas de distorção e ondas de dilatação." Para ambos os tipos de
ondas, as equações de movimento têm a seguinte forma comum:
(272)
~
---- ri
.....
~c-_--~~/_--~~---'~,~_x
- -
m~c4t---l p
(a)
onde
(273)
a = C2 = ~~ (274)
I E(l - li)
(277)
CI = '\J (1 + 1')(1 - 2~)p
(275)
(b)
Logo, neste caso, o deslocamento in~cial será divi~ido em .duas metades que se
pr pagarão em ondas nos dois sentidos opostos (Fig. 236b). . .
A energia potencial é igual à energia de deformação, e as componentes de de- Consideremos agora ondas transversais. Tomando o eixo x no sentido de
formação se escrevem .
propagação da onda, e o eixo y na direção transversal ao deslocamento, e,ncon-
trames que os deslocamentos u e w são nulos e que o deslocamento v e uma
Ey = E. = O (c) função de x e t. Logo, das Eqs. (270), temos
1
Vodxdydz = 2 (X + 2G)[ft'WFdxdydz (d) Esta última equação tem a mesma forma que a (275), e podem?s concluir que
ondas de distorção propagam-se ao longo do eixo x com a velocidade .
Comparando as Eqs. (b) e (d), e recordando a Eq. (273), é evidente que as ener-
gias cinética e potencial são iguais em qualquer instante. C2 = ~~
Para as tensões, temos
ou, pela Eq. (277),
(e)
e, conseqüentemente, /1 - 2v
C2 = Cl '\j2(1 - li)
(f)
Para 11 = 0,25, a equação acima fornece
(U),_O = f(x) + !l(x) A onda tem, neste caso, uma forma senoidal. O comprimento desta onda é I, e a
~------------l--------------~. As ondas planas logitudinais simples consideradas no Art. 167 poderiam existir
em uma barra de seção transversal retangular somente se as componentes de
tensão (J'y e o, dadas pelas Eqs. (f) fossem mantidas nas faces laterais dapeça.
Para uma barra de seção transversal qualquer, esforços correspondentes sao ne-
cessários na superfície lateral.
Quando a superfície lateral é livre, torna-se muito difícil encontrar soluções
apropriadas para as equações de movimento com~letas2 (~69). Exis!e~, entre~
tanto muitos casos práticos para os quais uma teona aproximada mais SImples e
adeq~ada. Nesta teoria elementar, supõe-se que cada elemento. da barra conti~o
Fig, 237 entre duas seções transversais adjacentes esteja sob estado SImples de tensao
correspondente à deformação axial ou / ox, sendo u uma função somente de x e t.
Logo,
(k)está se propagando ao longo do, eixo x, um elemento A experimenta desloca-
mentos e distorções, cujos valores consecutivos são indicados pelos elementos OU
lI" = E-- (a)
hachurados 1,2,3,4,5 .... No instante t = O, o elemento A tem uma posição ox
como indicada por 1, e sua distorção, bem como sua velocidade, são nulas. En-
tão, este elemento adquire uma velocidade positiva e depois de um intervalo de As outras componentes de tensão são consideradas desprezíveis. A~m~tindo um
tempo igual a 1/4c2 sua distorção é como indicada por 2. Neste instante, o deslo- elemento originalmente entre as seções transversais em x e x + dx, Fig. 238, a
camento do elemento é nulo e sua velocidade é um máximo. Após um intervalo equação de movimento é, simplesmente (depois do cancelamento da área da
de tempo igual a 1/4c2, as condições são como indicadas por 3, e assim por seção transversal),
diante.
Se a área da seção transversal da fibra é dy dz, a energia cinética do ele- o 02U
mento A se escreve ~dx = p dx !It2
OX v
ou
'Ver, por exemplo, H. Kolsky, Stress Waves in Solids, Oxford University Press, Fair Lawn, N. J.,
1953' reeditado por Dover Publications, New York., ... .
Recordando que C2 =G/p, pode-se concluir que as energias cinética e potencial
2 2Res~ltados numéricos para casos especiais têm sido obtidos por meios de computadores digitais. Veja,
por exemplo, L. D. Bertholf, J. Appl. Mech., vol. 34, pp. 725-734, 1967. .
do elemento em qualquer instante são iguais. Para uma visão. geral do problema da barra, como de outros problemas mais co~plexos d~ propa-
No caso de terremoto, ambos os tipos de onda -- de dilatação e de distor- gação de ondas de tensão, com extensa bibliografia, veja os arti~os de J. Miklowitz, Elastic Wave
ção -- se propagam através do solo com velocidades C1 e C2' Estas ondas podem Propagation, pp. 809-839, e de R. M. Davies, Stress Waves tn Solids, PP: 803-807, em H. N. Abram-
son, H. Liebowitz, J. M. Crowley, e S. Juhasz (eds.), Applied Mechanics Surveys, Spartan Books,
ser registradaspor um sismógrafo, e o intervalo de tempo entre a chegada destes Washington, D. C., 1966.
(" t' 1111'11 ('Ollll1lll1l1dll 1 I pOlI, lU 1I 11111(' (' 1111 I livr d .oll'IIIIÇ[IO ' sm re-
l1\lllSO.
c=
E- (~7t{) A V '10 'idlltI • (' ti ' pl'OpllgllÇIlO tIn onda nao deve er confundida com a velo-
~ p cidade v, transmitida às purtf ulas da zona submetida à compressão. Esta velo-
cidade v das partículas pode ser encontrada tendo-se em conta que a zona c_om-
A Eq. (b) tem a mesma forma que a Eq. (275) do Art. 167, e sua luçã primida (hachurada na figura) experimenta como conseqüência da compressao (J'
geral é um encurtamento de valor «(J'/E)ct. Logo, a velocidade da extremidade esquerda
CI ~ 1 - 11 Fig. 239
C = (1 + 11)(1 - 211)
Para v = 0,30 esta relação é 1,16. Para o aço podemos tomar c = 5.100 m/s. da barra, igual à velocidade das partículas da zona comprimida é
Quando somente a função fi é conservada na Eq. (c) (propagação de onda
para a frente), temos, a partir desta equação e da Eq. (a), cu (f)
v=E
u", = -pcü (d)
A velocidade c de propagação de onda pode ser encontrada através da equação
enquanto que paraf isoladamente (propagação para trás), temos que da quantidade de movimento. No instante inicial, a porção hachurada da barra
está em repouso, e depois do lapso de tempo t, tem uma velocidade v e uma
u", = pcu. (e) quantidade de movimento Actpv. Igualando esta quantidade ao impulso da força
de compressão, encontramos
Os resultados das Eqs. (278) e (d) podem ser obtidos sem o recurso a equa-
Aut = Actpv (g)
ções diferenciais. Consideremos que uma tensão de compressão uniformemente
Utilizando a Eq, (f), chegamos ao valor de c dado pela Eq. (278)1 e para a velo-
I---- .lt+d"'--1
~4= , (posição original) cidade das partículas
1\ I"
+ ImSSi k (posição no instante t)
v=--
a
(279)
'r'
Ú
h-'I
'a+~a':< VEP
tI,,-- ~ ----oq:;c + ~'" dx
~:;c Esta velocidade corresponde à da Eq. (d), onde Li designa a velocidade da partí-
cula. Observa-se que enquanto c é independente da força de compressão, a ve-
Fig. 238 locidade v das partículas é proporcional à tensão (J'.
Se, em lugar da compressão, aplicarmos bruscamente uma tração na extre-
midade da barra, produzir-se-á uma propagação do esforço correspondente ao
distribuída seja aplicada bruscamente sobre a extremidade esquerda de uma longo desta peça com a velocidade c. A velocidade das partículas é nova~ente
barra (Fig. 239). No instante inicial, será produzida uma compressão uniforme dada pela Eq. (279), mas o sentido desta velocidade é oposto ao do eixo x.
que afeta uma fatia infinitamente delgada situada neste extremo da peça. Esta Assim, em uma onda de compressão a velocidade v das partículas tem o mesmo
compressão será transmitida à fatia adjacente, e assim por diante. Uma onda de sentido que a velocidade de propagação da onda, enquanto que em uma onda de
compressão começa a se propagar ao longo da barra com uma certa velocidade tração tem o sentido oposto.
c, e, depois de um intervalo de tempo t, uma porção desta barra de comprimento
IEsta dedução elementar da fórmula para a velocidad~ de propagação de onda é devida a Babinet; ver
1 Freqüentemente definida como" velocidade de barra". Clebsch, Théorie de l'Élasticité des Corps Solides, Saint-Venant (trad.), p. 48(kf, 1883.
,
1/ "' 10 ,
"
Das Eqs. ( 7H) ,( 7tJ) t 'lllOS
a = E~ (2 O)
Oi{]ILlIIIII
(' ~
i
IJ 11 U \ llITlbx (a)
c
<Tz (b)
A tensão na onda é então determinada pela relação entre as duas velocidades e Oi x
pelo módulo de elasticidade E do material .. Se um corpo perfeitamente rígido,
que se move com uma velocidade D, choca-se longitudinalmente contra a extre-
midadeesquerda da barra, a tensão de compressão na superfície de contato no
- e
lIIJIIJJIill] - e
111111111 x
(e)
primeiro instante é dada pela Eq. (280)1. Se a velocidade do corpo estiver acima
de um certo limite, dependendo das propriedades mecânicas do material da Fig, 240
barra, uma deformação permanente será produzida nesta peça ainda que a massa
do corpo que com ela se choca seja muito pequena."
Consideremos agora a energia da onda que se estende ao longo da zona
hachurada da Fig. 239. Esta energia consiste de duas partes: a correspondente à
deformação, que é igual a o:
-.lJ..l.LLU..LL+---+----;-rnTTrnr---x (a)
a
O' (b)
e a energia cinética, cujo valor é x
Aclpv2 Aclu2
I:
-2- = 2E
L- (c)
Observa-se que a energia total da onda, igual ao trabalho realizado pela força de
compressão Au que atua ao longo da distância (uIE)ct, compõe-se de duas par-
tes iguais, correspondentes à energia potencial e à energia cinética. Fig. 241
A Eq. tb), que governa a propagação da onda, é linear, de forma que se
tivermos duas soluções da mesma, sua soma também será uma solução desta
equação. A partir deste fato segue-se que, no estudo de ondas que se propagam
ao longo de uma barra, podemos utilizar o método da superposição. Se duas O'
o: (a)
.x
ondas propagando-se em sentidos opostos se encontrarem, a tensão e a veloci-
dade resultantes das partículas são obtidas por superposição. Se ambas forem, ri
por exemplo, compressivas, obtém-se a compressão resultante pela simples adi-
(b)
ção, como mostrado na Fig. 240b, e a velocidade resultante das partículas por
x
I: subtração. Depois de terem-se cruzado, estas ondas retomam às suas formas
iniciais (Fig. 24Oc).
Consideremos uma onda de compressão propagando-se ao longo da barra no ~. (e)
sentido do eixo x, e uma outra, de tração, de mesmo comprimento e com o
mesmo valor absoluto de tensão, propagando-se em sentido oposto (Fig. 241).
Quando estas ondas se encontram, a tração e a compressão se anulam entre si, e . Fig. 242
na porção da barra em que as duas ondas se superpõem temos tensões nulas.
Simultaneamente, a velocidade das partículas nesta porção da peça é o dobro, e . - -"
de valor igual a 2v. Depois de terem-se cruzado, as ondas retomam às suas formas iniciais (Fig. 24tb). Na seção transversal média mn, a tensão será sempre
nula, .podendo-se considerar esta seção como uma extremidade .livre da barra
(Fig. 24lc). Então, comparando as Figs. 24ta e b p~de,-se CO~c\Ulrque, no caso
de uma. extremidade livre ,uma onda de compressaoe refletida como onda de
'Esta conclusão é devida a Thomas Young; ver sua obra Course of Lectures on Natural Philoso-
phy, vol. I, pp. 135e 144, 1807. tração semelhante, e vice-versa. .. . _ ,. ..
'É suposto que o contato ocorre simultaneamente em todos os pontos da seção extrema da barra. Se duas ondas idênticas propagando-se uma em direção a outra (Fig. 242a) .
s 'n .ontram, haver 1 dupla I 'nS o , v 'I() 'idau 'uuln 11I1 purçnn dll lia 1'1 11 '111 que 11111101111', • IIS v '10 'idad', 1111 0\11111 dt lodlls 111' [llllll',dlls uns turras se cscr '.
estas ond~s c sobrepõem. Na cção m dia /lI/I l mos s rnprc v 10 .idud . nula, v '11\
Esta. se~ao permanece imóvel durante a pa agem das ndas • pod 'mos
con_sldera-la.como uma extremidade fixa da barra (Fig. 242c). L g , da compa-
VI -
VI
--2-
- V2
= Vz
+ --2-
VI :- Vz VI
= --2-
+ Vz
raçao. das Figs. 242a e b, pode-se concluir que uma onda não sofre alteração ao
refletir-se em um extremo engastado.
As ondas de compressão se refletirão, assim, nos extremos livres, como ondas
169 Choquelongitudinal de barras de tração, e no instante t = 2l/c, em que estas ondas chegam à superfície de
contato das duas barras, as velocidades destas se tornam
Se duas barras iguais de mesmo material chocam-se longitudinalmente com a
~esma velocidade v (Fig. 243a), o plano de contato mn não se moverá durante o VI + V2
--2- - --2-
VI - V2
= V2
VI + + Vz VI - Vz = VI
Impacto 1 e duas ondas de compressão idênticas começam a propagar-se ao longo 2 2
de ambas as barras com velocidades iguais c. As velocidades das partículas,
Logo, durante o impacto, as barras trocam suas velocidades.
Se as peças anteriormente consideradas tiverem diferentes comprimentos, LI
--
L~§J
V1 -.!!L-
II--l----..j
z I x (bJ
Fig. 243
Fig. 244
superpostas às velocidades iniciais das barras, determinam um estado de re-
pouso n~s zonas de ondulação, e, no instante em que as ondas chegam aos ex- que no caso precedente, Depois de um intervalo de tempo 2l1/c, instante em que
tr~mos livres das peças (t = l/c), as duas barras' estarão uniformemente compri- a onda refletida da barra mais curta 1 alcança a superfície de contato mn, a
midas ~ em re~ouso. Desta forma, as ondas de compressão serão refletidas nas vibração que através desta superfície se propaga ao longo da outra barra produz
extremidades livres como ondas de tração que se propagarão em direção à seção a situação que é apresentada na Fig. 244b. A onda de tração da barra LI anula a
de contato n:n. Nestas ondas, as velocidades das partículas, iguais à v, terão compressão mútua das barras, mas estas permanecem em contato até que a.onda
agora o sentido que se afasta da seção mn, e quando estas ondas alcançarem o de compressão correspondente à barra mais longa (hachurada na figura) retome,
plano.d~ ~ontato, as barras se separarão com uma velocidade igual a sua veloci- depois de refletida, à superfície de contato (no instante t = 2l2/C).
dade_ Inicial v. A du~ação do choque neste caso é evidentemente igual a 2L/c e a No caso de duas barras de comprimento iguais, cada uma delas, depois do
tensao de .compressao, segundo a Eq. (279), éigual a vyEp. impacto, tem amesma velocidade em todos os seus pontos e se move como um
Consld~remos agora u.m caso mais geral em que as barras 1 e 2 (Fig. 243b) corpo rígido, A energia total é a energia do movimento de translação. No caso
se deslocam .. com a~ v~l?cI~ades VI e V2 (VI> vz). No instante do impacto, duas de duas barras de comprimentos diferentes, na mais longa, depois do impacto,
ondas de compressao idênticas se propagarão ao longo de ambas as barras. As surge uma onda que se propaga ao longo dela, e no cálculo da energia total desta
corr:spondentes velocidades das partículas, relativas às partes não submetidas a
barra deve-se considerar a energia da onda. 1 ,
tens~o de ambas as barras, são iguais e estão dirigidas em cada barra segundo o Vejamos agora o problema mais complicado de uma viga em balanço que
sent~o que se afasta da superfície de contato. O valor destas velocidades deve sofre impacto longitudinal de uma massa em sua extremidade livre" (Fig. 245),
ser Igual a (VI - v.z)/2, ~ fim de que as velocidades absolutas das partículas de
ambas as peça~ sejam as mesmas na superfície de contato. Depois de um inter-
valo de tempo' Igual a L/c, as ondas de compressão chegam às extremidades livres 1 A questão da perda de energia cinética do movimento de translação no caso de impacto longitudinal de
barras foi discutido por Cauchy, Poisson e finalmente por Saint-Venant; ver Compt . Rend., p. 1108,
das barras, as quais se encontram, neste instante, em um estado de compressão
1866, e J. Mathémat. (Liouville], pp. 257 e 376, 1867.
'Este problema foi discutido por vários autores. A solução final foi dada por J. Boussinesq, Compt.
Rend., p. i54, 1883. A história deste problema pode ser encontrada em Théorie de I' Élasticité 'des Corps
.Solides, Clebsch (Saint- Venant), op. cit., ver-nota no par. 60. Esta questão foi também discutida por L.
'lÉ suposto que o contato se faça no mesmo instante para toda a superficie das extremidades das barras , H. Donnell, que, usando as.leis da propagação de onda, simplificou a resolução e estendeu-a ao caso de
'As velocidades são consideradas positivas quando estão dirigidas segundo o eixo x. ,,' uma barra cônica, Ver Trans. ASME, Applied Mechanics Division, -1930.
1'1 d III1HIH ohll'r 1111111 'XPI 1\1 111\'1 '111 \ plll'lI li I' '11I[iVII 11 '11(111 1111I ti 'sl 'S in-
1\'IVlllos, 1':\1'1\ (\ primeiro 1"I'IVllhl, () (. T, utilizam s a Eq. (e). Para o
q\lIndo int 'rvalo. 'l' I 2'1', I 'lHOSas .ondições representadas pela Fig. 245c,
~ [======'=====1) (a)
, li t 'nsüo de compressão (r ' produzida por duas ondas que se movem
da extremidade livre que sofre o impacto, e uma outra que se apro-
l(/fl.l'WI/c/o-se
,\111'I0 desta
extremidade. Designemos por Sl(t), sit), sit), .. , as tensões totais
-1r ITIII II I 1]]=r<To
,I--ct---l-----'----=-----x (6) dê compressão na extremidade da viga relativas às ondas que se movem a partir
desta extremidade, depois dos intervalos de tempo T, 2T, 3T .,. . As ondas que
2r~·
-}-
-r-
(c)
retomam a esta extremidade são simplesmente aquelas refletidas durante o in-
tervalo precedente, atrasadas de um intervalo T, devido ao tempo gasto para se
deslocarem até o engaste e voltarem à extremidade livre. Logo, a compressão
. %
produzida por estas ondas na extremidade do choque é obtida pela substituição
de t por t-T na expressão para a compressão produzida pelas ondas refletidas
Fig. 245
durante o intervalo precedente. A expressão geral para a tensão de compressão
total durante um intervalo qualquer nT < t < (n + 1) T é, portanto,
Sej~ M a massa do corp~ que se choca contra a viga por unidade de área da (d)
seçao t~ansversal desta viga, e Vo a velocidade inicial do co o Su
e~te seJ~ absoluta~ente rígido, a velocidade das partículas ~ ~xtr:::i~~~ q~e
A velocidade das partículas na extremidade do choque é obtida pela diferença
;:.: I~P:~~~e~e= O) é igual a vo, e a tensão inicial de compres:ão~
~~~~~~~n~;7~~, entre a velocidade devida à pressão s,/.t) das ondas que se afastam desta extre-
midade, e a velocidade devida à pressão sn-it --:- T) das ondas que retomam a'
Uo = vo VEP (a) esta extremidade. Logo, da Eq. (279), tem?s
v = _j_
1
[Sn(t) - Sn_l(t - T)]
(e)
Devido à resistência da barra, a velocidade do ..
press~o sobre a barra, _decrescerá gradualmente, ~~~~~n~~:r::q~~~~e;ee~~m~ . vEp
pressao
da peça com
(Fig uma tensao decrescente
245b) A difi _ que se .propaga ao longo do comprimento
..
A relação entre s,/.t) e sn-l(f - T) será agora obtida utilizando-se a equação do
. . . mo Icaçao nesta compressão com o t Od
facil~ente .~ncontrada pela equação do m~vimento do corpo Cha~r:~~ X e s~r. movimento (b) do corpo que se choca. Designando por €X a relação entre a massa
tven~~ovIadnavelna extremidade da viga em balanço, e de v a'velocidade ~a:~;; da barra e a massa deste cOI"PO,temos
anave, o corpo, ,encontramos '
lp (f)
€X = M
. dv
M dt + U = O (b)
Usando esta última equação, com (d) e (e), a Eq. (b) se toma
ou, substituindo v pela expressão
. da Eq ., (279) c hegamos a
d 2a
di [Sn(t) - Sn_l(t - T)] +T [Sn(t) + Sn_l(t - T)1 = O
M da
_~_+u=O
v Epdt '
Multiplicando por e2at/T,
da qual temos
(c)
c:.
~~1ee é duma consta_nte de integração. Esta equação será agora utilizada na
pr . nçao
. . tas expressoes
I para os valores consecutivos s l' s 2 •.•• D urante o
«lemo: m erva o O < t < T, a tensão de compressão é dada pela Eq (c)
po emos escrever . ,e
8o == CToe- (2a'/T)
(h)
Substituindo esta última expressão na Eq. (g) para Sn-l, ternos Fim do impacto
: consta~te de integração C é encontrada pela condição de, que, no instante t = Fig. 246
, a tensao de ~ompressao na extremidade do choque é aumentada re entina-
mente de 2<To (Fig. 245c), Logo, utilizando a Eq. (d], obtemos p pode ser facilmente calculada pela Eq. (d). Na Fig. 247 esta tensão é represen-
tada graficamente para <To = 1 e para a = 1/4, 1/2, 1, verificando-se as suas
[CToe-(2a'/T) ],_T + 2CTo = {CToe-2a[('/T)-lj + CToe-2a[(,/T)-lj (1 _ 4;t) .
descontinuidades nos intervalos T, 2T, .... O máximo valor depende da relação
a. Para a = 1/2 e a = 1 esta tensão tem seu máximo em t = T. No caso de a =
1/4, a máxima tensão ocorre em t = 2T. O instante em que <T se torna igual a
- C -4a e-(2a'/T) }
zero indica o fim do impacto. Observa-se que a duração do impacto aumenta
T '=T
da qual
(T
a=~1
I 2t
Substituindo na Eq. (k) temos T
O
81 = 80 + CToe-2a[(t/T)-lj [ 1 + (1 - .~)]
4a (l)
Fig. 247
>~ >2 1
(2 - ~y]
a= %
82 = 81 + CToe-2a[(,/T)-2j [ 1+ 2(4a) (2 - ~) + 2(4a2) (m)
2t 4,708 3,068
- = 7,419 5,900
T
Continuando do mesmo modo, obtemos
83 = 82 + CToe-2a[(./T)-3j [ 1+ 2(6a) (3 - ~)
'Os efeitos das sucessivas reflexões que ocorrem neste problema podem ser obtidos concisamente pelo
método das transformadas de Laplace. Ver, por exemplo, W. T. Thomson, Laplace Transformation, p.
123, Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, N. J., 1950.
+ 2(3)4a2 (3 _ ~)2+
T
2(2)3 8a3 (3 _ t )3]
3(3) T (n)
'Estas curvas foram apresentadas por Saint-Venant e Flamant. Ver Compl. Rend., pp. 127,214,281
353, 1883.
,~-,.~"
__" ••.•
-•••• n•••••
---~-----------,
411
1'111' I tlIII vulor mllllo p '(111 '110 11• IV o I 'Illf)\) til- l'Ollllllo fHHIl ,~'I 'deullldo nclu
f rrnula elementar I' 111 I qllll~ 111
J Deformação Õeformação
2 f- V-
-
-I 1-10 IJS --1 1-10 IJS
(a) (e)
O~----~----~ ~ ~ ~_L Fig, 249 Registros oscilográ~cos de .sinais de .extensômetros elétric~s mostrando a <;Iepen-
O 5 10 15 20 25 '"
dência da formação de onda a velocidade de Impacto. Barra de seçao transversal clr~ular
com diâmetro de 1/2 polegada, e extensômetros colocados a 30 polegadas.da superfície de
Fig. 248 impacto; velocidade de choque de (a) 6, (b) 4, e (c) 3 polegadas por segundo.
'Esta curva foi proposta por Boussinesq; ver Compt. Rend., p. 154, 1883.
'E. C. H. Becker e H. D. Conway, Brit. J. Appl. Phys., vol. 15, pp. 1225-1231, 1964. .
'Esta pesquisa foi feita por J. E. Sears, Trans. Cambridge Phil. Soc., vol. 21, p. 49,1908. Ver tambe~
'Ver os artigos de Saint- Venant e Flamant, nota n.? I, p. 502. J. E. P. Wagstaff, Proc. Roy. Soco (London], sér. A, vol. 105, p. 544; 1924; e W. A. Prowse, Phil,
Mag., vol. 22, p. 209, 1936.
-------''"',,-----------r I", r I' rum 11--~~--------------.
Irrotn 'lulluis ti' v '10 .idnde I' I 'olldllS de i 11111 volum ' dl' vl'lm'ldlld I'" M SIllO
quando existem descoruinuidadcs na velocidade das purtf 'UlflS ' 1111/\ I 'liSO 'S nus
frentes de onda, c] e C2 são as únicas velocidade de onda possíveis no 1'11'io
infinito quando a perturbação inicial é confinada a uma região interna finita.' \,'ltlOS
Quando existem contornos livres (ou interfaces entre dois meios), são pos- (c)
síveis outras velocidades de propagação. As "ondas de superfície" podem apa-
recer, envolvendo movimento essencialmente em apenas uma fina camada su-
'l'orncrnos soluçõe~ das Eqs. (270), representando ondas de distorção, na forma
perficial. Estas ondas são similares às ondulações provocadas por uma pedra J
atirada na superficie d'água em repouso e também muito semelhantes ao efeito V2 = - Ase-by eos (pt - sx) (d)
U2 = Abe-by sen (pl - sx)
superficial em condutores com altas freqüências em corrente alternada. Foi Lord
Rayleigh" quem pela primeira vez chamou a atenção para a existência de solu-
onde A é uma constante e b um número positivo. Pode-s~ mostrar que a expan-
ções em ondas de superficie das equações gerais, assinalando que:
são volumétrica correspondente aos deslocamentos (d) e nula, e que as Eqs.
"Não é improvável que as ondas de superfície aqui estudadas exerçam um papel impor- (270) são satisfeitas se
tante em terremotos e na colisão de corpos elásticos. Propagando-se somente em duas
dimensões, estas ondas devem adquirir, a grandes distâncias da fonte, uma importância
.continuamente crescente".
o estudo de gráficos de ondas sísmicas confirma a hipótese de Rayleigh. ou, utilizando a notação
A uma grande distância da origem, a deformação produzida por estas ondas (e)
pode ser considerada como bidimensional. Suponhamos que o corpo seja limi-
tado pela y = O, e tomemos como sentido positivo do eixo y o dirigido para o
interior deste corpo, e o sentido positivo do eixo x o da propagação da onda. As
expressões para os deslocamentos são obtidas pela combinação de ondas de dila- obtemos
tação [Eqs. (271)] e ondas de distorção [Eqs. (270)]. Supondo em ambos os casos (f)
que w = O, pode-se escrever a solução das Eqs. (271) representando ondas de
dilatação na seguinte forma: Combinando as soluções (a) e (d) e tomando u = u , + U2, V = VI + ~, de~e~mina-
mos agora as constantes A. b, p, r. s, de forma que satisfaçam as condições de
Ul = se-ru sen (pt - sx) VI = -re~ru eos (pl - sx) (a) contorno. A periferia do corpo está livre de forças extenores, de maneira que,
para y = O, X = O e Y = O. Substituindo estes valores nas Eqs. (130), e tomando
onde p, r, e s são constantes. O fator exponencial nestas expressões indica que,
I = n = O, m = -1, obtemos
para valores positivos de r. a amplitude das ondas diminui rapidamente com o
aumento da profundidade y. O argumento pt - sx das funções trigonométricas aU + av = O
mostra que as ondas se propagam na direção x com a velocidade ay ax (g)
av
C3 = E (281)
Àe + 20-ay = O
s
A primeira destas equações indica que as tensões cis~lhantes são nu.la~; a se-
Substituindo as expressões (a) nas Eqs. (271), vemos que estas equações são gunda, que as tensões normais na superficie d~ corpo sao nulas. Substituindo as
satisf~itas se expressões anteriores para u e v nestas equaçoes, encontramos que
2
r2 = S2_~
À + 20 2rs + A (b2 + S2) =O
(h)
ou, pela utilização da notação
(~ _ 2) (r2 - S2) + 2(r2 + Abs) = O
onde, segundo (b) e (e).
'A. E. H. Love, Mathematical Theory of Elasticity, 4." ed., pp. 295-297, Cambridge University Press,
New York, 1927.
2Proe. London Math, Soe., vol. 17, pp. 4-11, 1885; ou Scientific Papers, vol. 2, pp. 441-447, Cambridge
University Press, New York, 1900.
hlllllllllllldo I '011,111111", 1\ \111" "lI, (I) I, I' li, IIIl( IO(I') I' tl), IIhl '11111 I I 1Il'IIIIIIIIIIHI
(/c)
('a 0,955 ~~
ou, segundo (c) e (f),
Jo:Il1ambos os casos a velocidade das ondas de superficie é ligeiramente inferior à
(~ - 2)4 16(1 - ~) (1 _ ~)
=
v .locidade das ondas de distorção propagadas através do corpo. Conhecido a, a
I -Iaçã entre as amplitudes dos deslocamentos horizontal e vertical, que ocor-
I .rn na superficie do corpo, pode ser facilmente calculada. Para v = 1/4, esta
Utilizando as Eqs, (b], (e) e (281), todas as quantidades desta equação podem ser I slação é igual a 0,681. A última velocidade de propagação de ondas de superfi-
e~pres~as em função das velocidades Cl das ondas de dilatação, C2 das ondas de .ic citada pode também ser obtida pela consideração das vibrações de um corpo
distorção e C3 das ondas de superficie, obtendo-se limitado por dois planos paralelos.'
e recordando que
1 - 2v
2(1 - v)
a6.-
1
8a4+8(3- -
1-
2v)a2
v
-16[1- .
1·- 2v,] O
2(1 - v)
= (m)
2
a2 = 2 +--
y3
2
a =2---
y3
2 A equação diferencial para u é obtida facilmente pela consideração do ele-
mento de volume típico definido por quatro raios (Fig. 250), como um pequeno
"quadrado esférico" com espessura radial dr. A equação dinâmica para o mo-
dadas n somente a última s~tisfaz as condições de que as quantidades r2 e b2 vimento radial é .
a as pelas Eqs. (c) e (f), sejam números positivos. Logo, '
-ar + -r2 (
a(5r
(5r - (5t
) (a)
C3 = aC2 = 0,9194 I"Q
'\Jp
Tomando, como caso extremo , v ~ 1/2 , .a E q. (m) se toma
, . 'Ver H. Lamb, Proc. Roy. Soe. (London), sér. A, vol. 93, p. 114, 1917. Ver também S. Timoshenko,
Phil. Mag., vol. 43, p. 125, 1922.
'No Capo 12 esta coordenada foi denominada R, visto que designava a coordenada radial do sistema
a6 - 8a4 + 24a 2 - 16 = O cilíndrico.
1 '''I ,Ir ••• _._~~~---------
A, l'OlllpOll'lIlcs ti· d '111I11111, 111 Ntlll jllIlIlll' 11\1 j1lollll'lIlIl dI' 111111/0,\1111 I' 1IIIplll k'lIdo pOI 1111111 olldll l'OIIV'I'l-\llIdo '11\
dlll',lIo nu c '1IIro li' \1111 0111111 1111110 • r'ri'o, s 'guilldo-s l npli .açuo súbita de
au u (b) 1111111 pr 'SSIIO '11\lodll 11 S\lP 'I fi .ic 'xl .ruu.
Er =- E, = -
al' r
172 Pressão de explosão em uma cavidade esférica
e a lei de Hooke permite escrever
Excluindo a função g na Eq. (283), o problema se reduz à determinação da fun-
a, = (1 + v)~1 _ 2v) [ (1 - v) au
ar
+ 2v ~J
r
çao únicaf que satisfaça as condições de contorno e também as condições ini-
ciais.
Estas condições iniciais são que, em t = 0, o meio infinito com a cavidade
~= c férica tenha deslocamento e velocidade nulos em' toda parte. Para t > 0, a
(1 + v)(1E - 2v) r + v ~)
(u
ar (c)
pressão p(t) _ uma função dada qualquer de t - atua na superfície da cavidade r
= a. Esta é uma das condições de contorno. A outra é que o material no infinito
Substituindo esta última expressão na Eq, (a), encontramos permaneça inalterado.
Desde que haja uma condição de contorno em r = a, é conveniente tomar
(d) em lugar de (283) a forma
1 1 (a)
q,=-f(r) onde r = t - - (r - a)
Correspondendo ao uso da função cf> nas Eqs . (c) do Art ., 166 pode mos escrever r Cl
aq, (e) Desta forma, em r = a temos T = t, T medindo tempo para raios r maiores do
u =-
ar que a, depois da chegada de um sinal emitido do raio a no instante t = O. Escre-
vendo
Logo, como pode ser facilmente verificado efetuando-se as derivações no mem-
bro da esquerda, a Eq. (d} é equivalente a
f'=~f(r)
dr
a r ar2
ar [1
a (1'q,) 2
]
(I) encontramos, a partir de (e) e (c) do Art. 171,
i' + ~ f)
onde !(t) é ~ma função arbitrária. Se esta não é nula, podemos encontrar uma
(d)
solução p~rtl~~lar de (g) que é também uma função somente de t, cf>(t), a qual _1
pCl2
(i _ v)u, = v ~
Cl2 T
!1" - (1 - 2v) (~~
Cl1'2 1'3
nao contnbuma com nenhuma parcela para o deslocamento (e). Desta forma
F(t) pode ser desprezada. Então, multiplicando por r a Eq. (g), obtemos '
A condição de contorno da cavidade é o ; = -p(t) em r = a. Substituindo este
a 2 1 a 2
valor de U'r no primeiro membro de (c) e tomando r = a no segundo, temos que T
ar2 (1'q,) = Cl2 at2 (rq,) (282)
= t. Logo, a condição de contorno exige
Comparand,? com a Eq. (275) e sua solução (276), esta última expressão mostra a (e)
que a soluçao geral de (f) é dada por 1" (t) + 2-yf' (t) + 2-y ~a f(t) - - p(t)
p
(h) Até aqui estudamos somente valores positivos de t como argumentos da função
RI). Interessa-nos, entretanto, o argumento -(r - a)/c" nas condições iniciais
(n) e (o), que é negativo para a região r > a. Evidentemente é essencial ?~finir
Nesta última equação, C1 e C2 são constantes arbitrárias da função complemen- j(T}), onde YJ é um argumento qualquer, podendo ter agora valores posrtivo e
tar (a solução geral da equação homogênea), onde a e f3 são duas raízes da negativo.
equação do segundo grau em Z,
Consideremos a seguinte condição.ji n) dada pela Eq. (I) anterior, com YJ em
lugar de t, para YJ positivo; ef(YJ) zero para YJ negativo.
(i) Logo, quando YJ é negativo, as derivadas j'Yn), f'(YJ) são também nulas, e as
condições iniciais (n) e (o) são satisfeitas. Além disto, segue-se a partir de (I)
Na integral, que é uma solução particular da Eq. (g), a função gl(t - ç) é obtida que, para T positivo,
a partir da função
lim j'(r) = O limi'(r) = O (p)
r-+O r-+O
(j)
Logo, recordando a Eq. (b) anterior, o deslocamento no raio r permanece nulo
que é simplesmente a solução complementar com C, e C2 escolhidos através das até t = (r - ailc, (isto é, até T = O), e então valores não nulos d~senvol~eI?~se
seguintes condições: sem descontinuidade. Este fato implica além disso que o matenal no infinito
permaneça inalterado, e que, se considerarmos toda a variação de r em qualqu~r
(Jl(O) = O instante não existe descontinuidade no deslocamento, como requerem as condi-
(Jl'(O) = 1 (k) ções físicas. Evidentemente, a definição dada paraf(YJ) satisfaz todas as condi-
A solução particular da Eq, (e), corresponde à integral em (h), é ções do problema.'
Pressão de cavidade aplicada repentinamente e mantida com valor cons-
1
f(t) = - a _ {3 pa Joft p(me"(t-<> - eB(Hlj d~ (l)
tante Neste caso podemos tomar p(t) = p«, sendo Po uma constante", para t >
O. Logo, na Eq. (I) temosp(ç) = Po, e a integral é facilmente efetuada. Depois de
substituir t por T, o resultado se escreve sob a forma
onde se tem agora que
f(r) = - poa
2
[1 - e-~T(cos ')'8r + ~sen ')'81') ] (a)
p = ')'(-1 ± i8) e 8 = ~1 ~ 2~ (m)
2p')'Cl 8
O deslocamento e a tensão são agora obtidos pela utilização desta última expres-
são nas Eqs. (b), (c) e (d). S. C. Hunter (ver a nota de rodapé n.? 1, abaixo)
e se y [dados pela Eq. (f), antes] são números reais positivos. O segundo mem- calculou a relação (a, - (Tr)/Po na cavidade, como uma função da variável adi-
bro da Eq. (I) é real, embora a e f3 sejam números complexos.
rnensional f - c-tia, Para [ = O, quando a pressão é subitamente aplicada, esta
Podemos agora mostrar que a solução particular (I) é tudo que se requer relação aumenta repentinamente para 0,592, e cresce em seguida até 1,75 para' i
para a resolução do problema da explosão. A condição inicial de deslocamento = 2,19, decaindo, então, assintoticamente para 1,5, que é o valor correspondente
nulo exige, a partir da Eq. (b) com t = O, que
ao problema estático.
'Várias resoluções por métodos de transformação que apareceram a partir de .935 são li.stadas no arrlgo
(n) de H. G. Hopkins, Dynamic Expansion of Spherical Cavities in Metais. em Progress ln Solid Morh«.
nics , vol. I, pp. 84-164,1960, onde desenvolvimentos mais recentes para o meio elasto-plástico 1111'"
grandes deformações são examinados, _. ,
A condição inicial de velocidade nula é expressa pela derivação da Eq. (b) em 'Para referências a soluções mais recentes e problemas correlatos, comoo de pressao impulslvn. VII l'
relação a t 43 em J. N. Goodier e P. G. Hodge, Elasticity and Plasticity, John Wiley & Sons, Inc .. NI'w li'
1958.