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SISTEMA FREYSSINET PARA

PROTENSÃO E ESTAIS
Sumário 2

Sumário

INTRODUÇÃO 3
ARMADURAS DE PROTENSÃO 4
ANCORAGENS FREYSSINET 5
ANCORAGEM ATIVA – Fretagem tipo mola 8
ANCORAGEM ATIVA – Fretagem tipo grelha 9
ANCORAGEM PASSIVA – Laço 10
ANCORAGEM PASSIVA – Bulbo 11
ANCORAGEM DE EMENDA 12
ANCORAGEM FUNDIDA MONOCORDOALHA – 1F13/1F15 13
PROTENSÃO DOS CABOS 14
ESQUEMA DE PROTENSÃO 15
MACACOS FREYSSINET 16
INJEÇÃO 18
ESTAIS FREYSSINET 20
Introdução 3

“Protender uma estrutura é submetê-la, antes ou simultaneamente com a aplicação das cargas, a esforços
permanentes e adicionais, que combinados com os provenientes dos carregamentos, ocasionam, em toda a peça,
esforços resultantes inferiores às tensões limites que o material pode suportar indefinidamente sem alteração.”
Eugène Freyssinet ( 1879 - 1962 )

Este catálogo tem como objetivo orientar o detalhamento dos projetos, e a execução das estruturas de concreto protendido,
com a utilização do Sistema Freyssinet.

O grupo Freyssinet, com a sua experiência e competência reconhecidas mundialmente, ressalta sua vocação nas atividades
da pré e pós-tensão, proporcionando aos projetistas e construtores um conjunto de soluções, que segundo expressão do
próprio engenheiro Eugène Freyssinet, constituem-se numa verdadeira “revolução na arte de construir”.

Com atuação em mais de 40 países, nos cinco continentes, a Freyssinet está apta a oferecer uma vasta gama de produtos e
serviços, em permanente disponibilidade, qualquer que seja o país ou particularidade do projeto.

Atuação de Freyssinet na atividade de protensão: Especialidades das empresas do Grupo Freyssinet:

Assessoria técnica em qualquer fase do projeto, dos Estruturas protendidas;


estudos preliminares à construção propriamente
Estruturas pré-fabricadas;
dita;
Estruturas estaiadas;
Planejamento e metodologia na execução das
obras; Barras de alta resistência FREYSSIBAR;

Fornecimento de elementos construtivos especiais; Métodos de construção;

Supervisão executiva com engenheiros e técnicos Reforço, renovação, recuperação e manutenção de


especialistas; estruturas;

Aporte de equipamentos específicos para a Movimentação e içamento de grandes cargas;


protensão e injeção. Aparelho de apoio de elastômero e mecânicos;

Juntas de dilatação;

Tirantes para solo e rocha;

Amortecedores e sistemas anti-vibração;

Macacos tóricos.

Os materiais do Sistema Freyssinet atendem às normas brasileiras e às prescrições da FIP – Recomendation for
Acceptance and Application Post Tensioning Systems, e utilizam as técnicas mais modernas nos processos de fabricação
e controle de qualidade, garantindo assim sua perfeita utilização nas obras.

Detalhes e métodos de execução apresentados neste catálogo não têm caráter absoluto e, portanto, soluções
variantes próprias podem ser adotadas.
Armaduras de Protensão 4
CORDOALHAS PARA CONCRETO PROTENDIDO
Carga Mínima Carga Alongamento
Designação ABNT Diâmetro Diâmetro
Área Diâmetro
Área Diâmetro
Massa l
a 1% de
Diâmetro
mínima de Diâmetro
sob carga em
NBR-7483 nominal aprox.
nominal mínima
nominal aprox.
nominal nominal
ruptura nominal
610 mm
deformação

Cordoalhas de 7
fios mm mm² mm² kg/m kN kN %

Cord. CP 190 RB 12,7


12,7 (mm)
101,4 98,7 0,792 168,6 187,3 3,5

Cord. CP 190 RB
15,2 (mm)
15,2 143,5 140 1,126 239,2 265,8 3,5

Cordoalha Engraxada
e plastificada mm mm² mm² kg/m kN kN %

Cord. CP 190 RB 12,7 101,4 98,7 0,89 168,6 187,3 3,5


12,7 (mm)

Cord. CP 190 RB
15,2 (mm)
15,2 143,5 140 1,24 239,2 265,8 3,5
Fonte: ArcelorMittal

Características:
Perda máxima por relaxação após 1.000 horas a 20 °C, para carga inicial de 80% da carga de ruptura: 3,5%.
Valor do módulo de elasticidade: 202 kN/mm², +/- 3%.
Correspondência adotada pela NBR 7483: 1 kgf/mm² = 10 MPa

CABOS – CORDOALHA CP 190 RB


Diâmetro interno da
NÚMERO DE Área nominal Massa aproximada
Bainha
CONSUMO DE NATA PARA INJEÇÃO
CORDOALHAS
DO CABO mm² kg/m mm Volume (l/m) Cimento (kg/m)

Unidade 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm
1 98,7 140 0,792 1,126 25 30 0,5 0,7 0,9 1,2
2 197,4 280 1,584 2,252 30 35 0,6 0,9 1,1 1,6
4 394,8 560 3,168 4,504 40 45 1,0 1,2 1,8 2,2
5 493,5 700 3,96 5,63 45 55 1,3 1,8 2,4 3,2
6 592,2 840 4,752 6,756 50 60 1,6 2,3 2,9 4,1
7 690,0 980 5,544 7,882 55 65 1,8 2,5 3,2 4,4
9 888,3 1.260 7,128 10,134 60 70 2,1 3,0 3,8 5,4
10 987 1.400 7,92 11,26 65 75 2,5 3,2 4,5 5,8
12 1.184,4 1.680 9,504 13,512 65 80 2,3 3,6 4,2 6,5
15 1.480,5 2.100 11,88 16,89 70 85 2,5 3,8 4,6 6,9
16 1.579,2 2.240 12,672 18,01 75 90 3,0 4,4 4,4 7,9
19 1.875,3 2.660 15,048 21,394 80 95 3,4 4,7 6,1 8,4
22 2.171,4 3.080 17,424 24,772 85 100 3,7 5,0 6,6 8,9
24 2.368,8 3.360 19,008 27,024 85 100 3,5 4,8 6,4 8,7
27 2.664,9 3.780 21,384 30,402 90 110 3,9 6,1 7,0 11,0
Nota:
Caso a armadura de protensão seja colocada no interior da bainha após a concretagem, adotar diâmetro interno 5 mm maior que o indicado na tabela.
A Freyssinet concebeu a tecnologia de cabos externos que permite, se necessário, a sua substituição no todo ou em parte, além de possibilitar o controle e a regulagem da
força existente.
Ancoragens Freyssinet 5
É por meio das ancoragens que as forças dos cabos de protensão são transmitidas à estrutura de concreto. Por essa razão é
fundamental o correto posicionamento e fixação das placas de apoio na forma.
No Projeto de Protensão devem estar detalhados os nichos das ancoragens, indicando as suas dimensões, bem como o
ângulo de saída do cabo.
O Sistema Freyssinet utiliza uma ampla gama de unidades de protensão para as cordoalhas de diâmetro nominal 12,7 mm e
15,2 mm, variando de 1 a 27 cordoalhas.
As elevadas tensões a que o concreto é submetido na região das ancoragens, impõem algumas condições às estruturas:

Resistência do concreto e ordem de tensionamento dos cabos;


Espaçamento entre as ancoragens e suas distâncias aos bordos ;
Fretagens das ancoragens e a armadura de espera, para solidificar o concreto de fechamento dos nichos com
a massa do concreto estrutural, principalmente em cabos em que as saídas sejam angulares.

RESISTÊNCIA DO CONCRETO

A resistência do concreto deve ser considerada tanto na região das ancoragens, como nas seções mais solicitadas da
estrutura.

Na região das ancoragens, para os casos correntes, as resistências mínimas à ruptura por compressão, na ocasião da
protensão são as seguintes:

Ancoragens situadas em maciço de concreto, isto é, ancoragens envolvidas por concreto com espessura superior a
uma vez e meia o envolvimento mínimo: 23 MPa (1 MPa = 10 kgf/cm²).

Ancoragens com envolvimento mínimo:

Um lado: 27 MPa
Dois Lados: 31 MPa
Três lados: 35 MPa
Quatro lados: 39 MPa

Estes fatores referem-se às ações locais produzidas pelas ancoragens.

No caso de força de protensão 50% inferior à definitiva, podem ser adotadas resistências de concreto iguais a 2/3 das
indicadas acima.

A resistência mínima do concreto na ocasião da protensão (R) poderá ser reduzida a um valor (R') com a condição de
empregar placas de aço de distribuição S'= K.S

A nova resistência será:

R
R’ =
K
Ancoragens Freyssinet 6
ESPAÇAMENTO ENTRE ANCORAGENS E SUAS DISTÂNCIAS AOS BORDOS:

As distâncias mínimas “C” (envolvimentos mínimos), das ancoragens aos bordos e seus espaçamentos entre eixos figuram
nas tabelas técnicas das diferentes ancoragens.

A distância mínima ao bordo poderá ser reduzida caso se empregue uma placa de distribuição maior que a convencional, bem
como se as ancoragens estiverem suficientemente espaçadas na outra direção. A distância mínima do bordo da placa de
distribuição ao bordo da peça será:

30 mm para ancoragens 1, 2 e 4 (K13) e 1 e 2 (K15);

40 mm para ancoragens 6 e 7 (K13) e 4 e 6 (K15) ;

50 mm para ancoragens 12K13 e 7K15 ;

60 mm para as de mais ancoragens.

A distância mínima entre eixos de ancoragens numa direção poderá ser reduzida, sob a condição de se aumentar a distância
entre eixos na outra direção, desde que se verifique a relação A x B > mínima².

No caso limite as placas podem ficar juntas.

A distância mínima entre ancoragens também pode ser diminuída se adotarmos uma resistência maior para o concreto;
inversamente a distância mínima será aumentada se diminuirmos a resistência do concreto.

Dimensões A A
B C D E F
Modelo mm mm mm mm mm mm
1K13 100 100 80 120 140 140
2K13 120 120 90 135 150 150
4K13 160 120 110 165 180 160
6K13 160 190 120 180 195 225
7K13 160 190 135 203 195 225
9K13 200 200 150 225 230 230
12K13 240 240 170 255 270 270
15K13 270 270 195 293 300 300
19K13 300 300 210 315 330 330
27K13 350 350 235 353 395 395

1K15 100 100 80 120 140 140


2K15 160 120 110 165 160 150
4K15 160 160 120 180 195 195
6K15 200 200 140 210 240 240
7K15 200 200 150 225 240 240
9K15 240 240 170 255 270 270
12K15 270 270 195 293 320 320
14K15 300 300 210 315 345 345
15K15 320 320 220 330 365 365
19K15 350 350 235 353 395 395
22K15 400 400 260 390 430 430
27K15 400 400 260 390 430 430
*os valores indicados são mínimos
Ancoragens Freyssinet 7
BAINHA FRETAGENS DE ANCORAGENS

Na postensão aderente, o CABO é normalmente protegido As fretagens colocadas atrás das ancoragens têm dupla
por um duto metálico flexível ou rígido denominado BAINHA. função:
A bainha deve acompanhar o traçado geométrico do projeto,
respeitando cotas e raios de curvaturas e ter resistência
mecânica compatível com os esforços de manipulação, de Resistir aos esforços de tração que se originam
montagem e de concretagem, resistindo à pressão do do esforço local do cabo;
concreto fresco vibrado. Garantir a transmissão dos esforços localizado da
São fabricadas bainhas de diâmetros variados, em função da
protensão até uma zona onde estes se distribuem
unidade de protensão (cabo).
na seção segundo a lei de Navier.
As bainhas metálicas semi-rígidas podem ser do tipo comum
ou galvanizado, fornecidas em peças de comprimento
A estabilidade de uma ancoragem depende da boa
padrão = 5,00 metros, porém esse comprimento pode ser
compacidade do concreto na qual ela está embutida.
menor, de acordo com as necessidades de utilização.
Excesso de ferragem nesta região, cabos verticais ou
Na página 4 deste catálogo estão apresentados os diâmetros
transversais passando atrás das ancoragens dificultando a
internos das bainhas flexíveis, recomendadas para as
concretagem, e a ocorrência de vazios, prejudicam o bom
unidades de protensão do Sistema Freyssinet, bem como
apoio da ancoragem.
os consumos de nata de injeção por metro linear de cabo.
No caso de enfiação posterior do cabo, é recomendado, para
cada unidade de protensão, o uso da bainha com diâmetro
interno 5 mm maior.
A escolha adequada do duto depende da natureza da obra, da
constituição da armadura, seu traçado e geometria.
Em algumas obras especiais, por exemplo, nos vertedores de
barragens, a bainha flexível é substituída por tubos metálicos
rígidos, obedecendo às especificações do projeto estrutural,
quanto à espessura da parede e diâmetro interno.
Dutos de polietileno de alta densidade (PEAD), podem ser
recomendados em determinados casos.

Para o cálculo das perdas imediatas por atrito das cordoalhas


nas bainhas metálicas flexíveis, os valores médios dos
coeficientes de atrito (µ e k) são os seguintes:

µ ≈ 0,24
Bainha metálica comum
K ≈ 1,0 x 10-3

µ ≈ 0,20
Bainha metálica galvanizada -3
K ≈ 0,8 x 10
Ancoragem Ativa - Fretagem tipo mola 8

Armadura de Fretagem - CA-50

Dimensões A B ØC F G H I J ØiL β ØD ØE W K
Modelo mm mm mm mm mm mm mm mm mm deg. mm mm mm mm
1K13 100 100 44,5 45 80 120 120 120 25 10 110 6,3 155 50
2K13 120 120 76 40 80 140 140 98 30 10 130 8 170 50
4K13 160 120 95 45 80 180 140 98 40 10 170 10 200 50
6K13 160 190 114 50 120 180 210 135 50 10 200 10 250 50
7K13 160 190 114 50 120 180 210 135 55 10 200 10 250 50
9K13 200 200 165 48,5 130 220 220 195 60 15 210 10 300 50
12K13 240 240 165 48,5 130 260 260 195 65 15 255 12 350 50
15K13 270 270 184 65 140 290 290 270 70 20 270 12 350 50
19K13 300 300 184 65 140 320 320 270 80 20 315 12 400 60
27K13 350 350 230 69,5 140 370 370 340 90 20 370 20 600 70

1K15 100 100 51 55 80 120 120 120 30 10 115 8 155 50


2K15 160 120 90 55,5 80 180 140 98 35 10 170 8 170 50
4K15 160 160 114 55 130 180 180 180 45 10 170 10 250 50
6K15 200 200 140 55 130 220 220 195 60 10 210 10 300 50
7K15 200 200 140 55 130 220 220 195 65 10 210 10 300 50
9K15 240 240 165 68,5 140 260 260 270 70 15 255 12 350 50
12K15 270 270 165 68,5 140 290 290 270 80 15 285 12 400 50
14K15 300 300 197 76 155 320 320 280 85 20 315 12 450 50
15K15 320 320 197 76 155 340 340 280 85 20 335 12 450 50
19K15 350 350 197 76 155 370 370 280 95 20 365 16 510 60
22K15 400 400 254 80 160 420 420 475 100 20 420 20 595 70
27K15 400 400 254 80 160 420 420 475 110 20 420 20 665 70
Ancoragem Ativa - Fretagem tipo grelha 9

Armadura de Fretagem - CA-50

Dimensões A B ØC F G H I J ØiL β D M N O P Q R ØE
Modelo mm mm mm mm mm mm mm mm mm deg. mm mm mm mm mm mm mm mm
1K13 100 100 44,5 45 80 120 120 120 25 10 70 - - 130 45 40 - 6,3
2K13 120 120 76 40 80 140 140 98 30 10 70 - - 180 60 60 - 8
4K13 160 120 95 45 80 180 140 98 40 10 70 70 - 220 40 60 40 8
6K13 160 190 114 50 120 180 210 135 50 10 60 100 - 240 40 80 40 8
7K13 160 190 114 50 120 180 210 135 55 10 60 100 - 240 40 80 40 8
9K13 200 200 165 48,5 130 220 220 195 60 15 70 70 - 430 80 110 80 10
12K13 240 240 165 48,5 130 260 260 195 65 15 70 70 - 430 80 110 80 10
15K13 270 270 184 65 140 290 290 270 70 20 100 100 100 420 70 140 70 10
19K13 300 300 184 65 140 320 320 270 80 20 100 100 100 420 70 140 70 10
27K13 350 350 230 69,5 140 370 370 340 90 20 70 70 70 510 85 170 85 10

1K15 100 100 51 55 80 120 120 120 30 10 70 - - 130 45 40 - 8


2K15 160 120 89 55,5 80 180 140 98 35 10 70 70 - 220 40 60 40 8
4K15 160 160 114 55 130 180 180 180 45 10 70 40 - 230 40 70 40 10
6K15 200 200 140 55 130 220 220 195 60 10 60 70 - 230 40 70 40 10
7K15 200 200 140 55 130 220 220 195 65 10 60 70 - 230 40 70 40 10
9K15 240 240 165 68,5 140 260 260 270 70 15 70 70 70 420 70 140 70 12
12K15 270 270 165 68,5 140 290 290 270 80 15 70 70 70 510 85 170 85 12
14K15 300 300 197 76 155 320 320 280 85 20 70 70 70 580 95 200 95 12
15K15 320 320 197 76 155 340 340 280 85 20 70 70 70 580 95 200 95 12
19K15 350 350 197 76 155 370 370 280 95 20 70 70 70 580 95 200 95 16
Ancoragem Passiva - Laço 10

Armadura de Fretagem - CA-50


Dimensões A B G R ØC ØD F E
Modelo mm mm mm mm mm mm mm mm
4K13 50 600 70 100 100 10 150 50
6K13 50 700 170 100 200 10 200 50
7K13 50 700 170 100 220 10 200 50
9K13 70 700 220 100 210 10 250 50
12K13 70 700 220 100 250 12 280 70
15K13 70 700 270 100 270 12 350 70
19K13 70 700 270 100 300 12 350 70
27K13 70 700 440 100 410 16 350 70

4K15 50 600 70 110 170 10 150 50


6K15 50 700 170 100 210 10 200 50
7K15 50 700 170 100 210 10 200 50
9K15 50 700 220 100 255 12 250 50
12K15 70 700 220 100 285 12 280 70
14K15 70 700 270 100 315 12 300 70
15K15 70 700 270 100 335 12 300 70
19K15 70 700 270 100 365 16 350 70
22K15 70 700 440 100 420 20 350 70
27K15 70 700 440 100 420 20 350 70
Ancoragem Passiva - Bulbo 11

Armadura de Fretagem - CA-50


Dimensões W1 W2 A ØD ØE H K
Modelo mm mm mm mm mm mm mm
4K13 750 - 100 180 8 150 50
6K13 930 550 100 200 10 250 50
7K13 930 550 100 200 10 250 50
9K13 930 550 0
100 250 10 420 50
12K13 1.100 700 100 290 12 420 70
15K13 1.100 700 100 350 12 420 70
19K13 1.100 700 100 380 12 420 70
27K13 1.500 1.100 100 430 16 490 70

4K15 950 500 110 180 10 300 60


6K15 950 550 110 220 10 360 60
7K15 950 550 110 220 12 360 60
9K15 1.300 650 110 290 12 400 50
12K15 1.300 650 110 310 12 400 50
14K15 1.300 800 110 350 16 560 70
15K15 1.300 800 110 380 16 560 70
19K15 1.300 800 110 400 16 560 70
22K15 1.700 1.250 110 430 20 630 70
27K15 1.700 1.250 110 470 20 630 70
Ancoragem de Emenda 12

Dimensões A A
B C D E ØP Øi L
Modelo mm mm mm mm mm mm mm
AC4K15 240 240 180 600 80 220 45
AC7K15 260 260 195 670 80 230 60
AC9K15 290 290 270 725 130 270 65
AC12K15 300 300 270 725 130 280 80
AC19K15 320 320 280 825 130 305 95
AC22K15 390 390 475 885 140 365 110
AC25K15 360 360 475 900 140 340 110
AC27K15 390 390 475 955 155 365 110
Ancoragem Fundida - 1F13 / 1F15 13

Armadura de Fretagem - CA-50


Dimensões A B ØD ØE C
Modelo mm mm mm mm mm
1F13 130 70 8 10 350
1F15 130 70 8 10 450

Nota:

Barra de ØD, uma entre cada cabo monocordoalha;

Barra de ØE, corridas ao longo da borda da laje.


Protensão dos Cabos 14
O tensionamento, isto é, a operação de tracionar os cabos de protensão, é realizada por meio de macacos hidráulicos,
adaptados a cada modelo de unidade e acionados por bombas elétricas de alta pressão.

Antes de iniciar uma operação de tensionamento, é necessário certificar-se de que:

O concreto atingiu a resistência necessária;


O aspeto geral do concreto, na zona das cabeças das ancoragens, é bom;
As cordoalhas e ancoragens estão limpas de todo tipo de impurezas;
O equipamento necessário para a operação de tensionamento está em perfeitas condições de funcionamento.

OPERAÇÃO DE PROTENSÃO

A protensão é realizada mediante a utilização de macacos hidráulicos adaptados a cada modelo de unidade (número de
cordoalhas constituintes do cabo) e do aço utilizado. Escolhe-se um tipo ou outro de equipamento para a operação,
levando em conta os valores, parâmetros e dimensões dos macacos hidráulicos, cujos dados constam na tabela da página 17
(Características dos Macacos Freyssinet).

A protensão deverá ser executada de acordo com a sequencia/estágios de carregamento e demais procedimentos definidos
no Plano de Protensão, de acordo com a sequência definida no projeto.

As operações de tensionamento são comandadas por pessoal especializado, treinado para executar os procedimentos aqui
descritos, com a qualidade técnica que a mesma requer. Após as operação de tensionamento poderá ser emitido um relatório,
com a descrição dos trabalhos executados, onde se anexam as tabelas de protensão dos cabos.
Uma vez finalizada a operação deve-se obter da fiscalização a autorização para o corte das extremidades das cordoalhas e
para o enchimento dos nichos das ancoragens.

A acomodação da ancoragem FREYSSINET para as cordoalhas de diâmetro nominal 12,7 mm e 15,2 mm provoca uma
penetração média das cunhas de 6 mm durante a cravação das mesmas. No caso, porém, de tensionamento individual das
cordoalhas a penetração é de 3 mm.

TABELA DE PROTENSÃO

Essa tabela registra as sucessivas etapas que serão realizadas durante as operações de tensionamento. Nela devem constar,
além dos dados da obra e da identificação do elemento a ser protendido, o tipo de cabo e a sua seção, o modelo e área do
pistão do macaco a ser utilizado, a força prevista em projeto, a pressão monométrica correspondente a essa força, e o
alongamento esperado.

A média das perdas do conjunto bomba-macaco-ancoragem é de 4% da força aplicada.


Esquema de Protensão 15

1. COLOCAÇÃO DO MACACO

Sequência de montagem do macaco e acessórios:

A) Bloco de ancoragem com as cunhas;


B) Anéis de cravação;
C) Aranha;
D) Macaco;
E) Bloco traseiro com as cunhas especiais.

2. PREPARAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE


PROTENSÃO

Fixação das cordoalhas no bloco traseiro, por


intermédio das cunhas especiais.

3. OPERAÇÃO DE PROTENSÃO

Aplicar a pressão (kgf/cm² = MPa) no pistão


do macaco, prevista e correspondente ao esforço
desejado.
Os anéis asseguram uma cravação uniforme das
cunhas e limitam seu retorno.

4. RETORNO E RETIRADA DO MACACO E


ACESSÓRIOS

Retorno do pistão, com consequência expulsão do


óleo da câmara de tensão.
Retirada do macaco e acessórios.
Macacos Freyssinet 16
Características dos Macacos Freyssinet 17

CARACTERÍSTICAS DOS MACACOS FREYSSINET

Seção
do Esforço Pressão Pressão
Unidade de Pistão Máximo Máxima de Curso Peso A B C ØD E
Modelo Protensão de Admissível Admissível Cravação
Tensão

cm² tf kN kgf/cm² MPa kgf/cm² MPa mm kg mm mm mm mm mm

SC2A-180 180 34 605 300 885 110 100


1K13

2K13
SC2A-220 220 36 730 300 1.050 110 100
4K13
37,2 23 230 620 62 - -
1K15
SC2A-350 350 44 860 300 1.310 110 100
2K15

4K15
SC2A-1000 980 90 1.510 300 2.590 110 100

S-7 6K13 161 105 1.050 650 65 300 30 300 140 1.090 750 - - 220

S-6 12K13 300 195 1.950 650 65 300 30 300 200 1.140 750 - - 230

4K13
6K13
K-101 215 120 1.200 560 56 - - 150 101 580 680 1.250 275 220
7K13
4K15

12K13
K-201 6K15 315 198 1.980 630 63 - - 200 320 680 780 1.500 370 280

7K15

15K13
19K13
K-350 498 337 3.370 690 69 - - 250 335 695 900 1.550 390 295
9K15
12K15

22K13
K-500 27K13 766 469 4.690 610 61 - - 250 740 798 1.000 1.750 510 355
19K15

31K13
37K13
K-700 980 610 6.010 620 62 - - 250 1.172 857 1.100 1.900 610 405
22K15
27K15
Injeção 18

INJEÇÃO DAS ARMADURAS DE PROTENSÃO

O preenchimento dos vazios entre a armadura de protensão e a parede interna da bainha por injeção da calda de cimento, tem
as seguintes finalidades:

Proteger a armadura contra a corrosão;


Estabelecer a aderência de modo permanente entre a armadura e o concreto estrutural.

Da qualidade dessa operação depende essencialmente a durabilidade da obra.

A injeção de calda de cimento, os materiais constituintes da nata, e os ensaios que determinam as suas características, são
procedimentos normalizados.

PROPRIEDADES DA CALDA DE INJEÇÃO

Não deve conter agentes agressivos ao aço sob tensão;


Deve ser homogênea;
Sua mistura não deve apresentar pelotas de cimento e nem sedimentação;
Seu aspecto sempre deve ser pastoso e nunca líquido;
A pasta deverá ter a fluidez necessária ao bom funcionamento da injetora. O tempo de passagem de 1 litro
de nata através do funil de Marsh deve estar compreendido entre 9 e 15 segundos;
Exsudação deve ser moderada, a fim de evitar a formação de vazios nos pontos altos dos cabos. Seu
valor deve ser inferior a 2%, 3 horas após a mistura, com reabsorção total às 24 horas;
Resistência à compressão cilíndrica aos 28 dias de idade Fck 28 > 30 MPa;
Retração a 28 dias deve ser inferior 2.800 u/m;
O tempo de pega (propriedade que depende das condições do canteiro e da temperatura ambiente), não
deve em hipótese alguma ocorrer antes do término da operação de injeção.

MATERIAIS

O cimento deve ser do tipo Portland comum, acondicionado em sacos de 50 kg.

O cimento deve ser acondicionado em local abrigado da umidade e ter seu prazo de armazenamento controlado.

A água deve ser potável, procedente da rede normal de abastecimento. É vedado o uso de água salobra.

O emprego de aditivos nas pastas de injeção melhora a sua trabalhabilidade e as suas propriedades. Deve-se, no entanto, ter
atenção à presença de substâncias nos aditivos que possam ser agressivas ao aço de protensão (cordoalha).
Injeção 19
COMPOSIÇÃO DA NATA DE INJEÇÃO

A escolha do traço só deve ser feita depois de realizados ensaios para confirmar que os resultados obtidos atendem às
especificações da obra.

A relação água/cimento varia em função do tipo de aditivo e do cimento empregado. Deve-se escolher a menor possível,
compatível com a fluidez requerida.

Os resultados das natas de injeção estão condicionados pela natureza do cimento, pela eficácia dos aditivos, e, também, pelo
método e equipamento utilizados para a fabricação da mesma.

OPERAÇÃO DE INJEÇÃO

Durante a injeção devem-se controlar a fluidez (à entrada e à saída do cabo) e a exsudação. Deverão ser moldados corpos
de prova para ruptura posterior.

A injeção só poderá ser aplicada após a fabricação e verificação da qualidade da 1ª mistura, e quando se tiver fabricado calda
suficiente para preencher todo o cabo.
Depois de iniciada, a injeção deverá ser feita de forma continuada e com fluxo de calda constante.

Qualquer anomalia que ocorra durante a operação deve ser imediatamente comunicada ao engenheiro da obra.

Para algumas situações deve-se preparar um procedimento particularizado. São elas:

Cabos longos (comprimento maior que 120 metros);


Cabos verticais (para ter em atenção o tratamento que se deve dar à água de exsudação);
Condições extremas de temperatura (abaixo dos 5ºC e acima dos 35ºC).
Estais Freyssinet 20
O Estai FREYSSINET
proporcionam uma grande qualidade e durabilidade às
Desde o seu surgimento em meados dos anos 70 a estruturas estaiadas, uma vez que a fiabilidade de tais
tecnologia dos Estais estruturas está em grande parte nos dispositivos de
Freyssinet vem sendo ancoragem.
aperfeiçoada, sendo hoje A Freyssinet tem ancoragens
referência em matéria de reguláveis que, por serem providas
resistência à fadiga, de rosca permitem a qualquer
proteção anti-corrosiva, instante, seja na fase construtiva ou
inspecionabilidade e durante a vida útil da estrutura,
substitubilidade. conhecer e modificar o nível de
Os Estais Freyssinet têm como principal característica sua tensão de um estai, utilizando para tal
grande facilidade de manuseio, no qual se empregam um macaco de pesagem.
equipamentos leves, uma vez que seu sistema individual de Todas as peças que constituem o Estai Freyssinet são
ancoragem dos cordões permite a montagem e devidamente protegidas contra a corrosão.
desmontagem cordoalha por cordoalha. Esta característica Além das proteções individuais uma bainha exterior cobre
facilita bastante a construção e a manutenção das estruturas todo o conjunto, acrescentando uma proteção suplementar
estaiadas. Este sistema possibilita também, a qualquer e combatendo os efeitos aerodinâmicos no conjunto de
tempo, a substituição de qualquer cordoalha ou mesmo de cordoalhas. Essa bainha de envolvimento global é co-
um estai completo, sem que seja extrudada de polietileno de alta densidade (HDPE). A capa
necessário sequer interromper o interior é responsável pela resistência mecânica enquanto
tráfego da Ponte ou Viaduto. a capa exterior, protegida com antioxidantes, resiste à
Outra grande evolução do agressão dos raios UV.
Sistema Freyssinet é a Além de todas as características acima mencionadas, é
utilização do Processo de importante ressaltar que o atual estágio de
Isotensão para o tensionamento desenvolvimento do
das cordoalhas, processo esse Sistema Freyssinet é o
que, com auxilio de células fruto de quase sessenta
dinamométricas, garante a igualdade de tensões em todas anos de atividade no
as cordoalhas de um mesmo estai. O Processo de mercado de obras de
Isotensão é uma patente mundial do Grupo Freyssinet. arte, experiência essa
Uma evolução do tradicional sistema de concreto refletida na alta
protendido Freyssinet, as ancoragens para estais, qualidade atingida no
sistema de ancoragens.
Estais Freyssinet 21

Amortecedores

São vários os fenômenos que podem causar vibração nos estais, e com isso reduzir a sua vida útil. Uma vez que grande parte
das vibrações nos estais tem origem na concepção geral da estrutura, recomenda-se a realização de um estudo específico
que permita verificar e definir as necessidades de amortecimento desses elementos.
A Freyssinet dispõe de vários tipos de amortecedores que podem ser adaptados às mais distintas situações, mas que no
entanto devem ser previstos desde a fase de projeto.

Ensaios de fadiga

A Freyssinet, com centenas de obras estaiadas executadas em todo o mundo, tem um extenso acervo de ensaios de fadiga já
realizados, sempre em laboratórios de reconhecido prestígio internacional. A apresentação destes ensaios normalmente
evita que se tenha que providenciar outros, o que se traduz numa importante economia para o cliente, dado o elevado custo
dos mesmos.
Estais Freyssinet 22

Tubo Forma Flange Tubo de HDPE Placa de Apoio Capô Colar


Unidade ØBF eBF ØBR eBR ØD ØE ØG eG HF HR eH ØIF ØIR ØJF ØJR LFo LRo L min.
mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm
12 177,8 6,3 219,1 6,3 210 235 125 6 275 300 50 151 192 200 160 275 346 1.200
19 219,1 6,3 244,5 6,3 250 284 140 6 340 350 50 186 230 240 194 275 356 1.400
27 244,5 6,3 298,5 8 280 336 160 6 400 420 60 212 260 270 222 285 376 1.750
31 244,5 6,3 298,5 8 290 346 160 6 420 440 60 221 270 280 233 290 386 1.750
37 273 6,3 323,9 8 320 368 180 6 460 470 70 239 290 300 252 305 411 1.900
48 323,9 8 368 8 356 415 200 6,2 520 540 80 273 330 345 291 315 434 2.100
55 323,9 8 368 8 370 438 200 6,2 550 570 80 285 350 360 304 320 446 2.200
61 355,6 8,8 406,4 8,8 405 460 225 6,9 600 610 90 318 375 395 336 330 466 2.400
75 368 8,8 445 10 433 506 225 7,7 640 670 100 342 405 423 368 340 481 2.500
91 419 10 482,6 11 480 546 280 8,6 720 750 110 374 450 470 410 360 524 2.850
109 431,8 10 530 12,5 500 600 315 9,7 770 815 120 386 480 490 435 380 560 3.100
127 457,2 10 558,8 12,5 545 640 315 9,7 810 850 130 424 525 535 478 400 600 3.250
169 530 12,5 635 12,5 625 740 355 10,9 950 980 140 490 605 615 555 430 660 3.700
169
Contato:

Telefone / Fax: 55 (11) 4538-1522 / 4524-1585

Eng. Edson E. Lima: elima@freyssinet.com.br

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Eng. Pedro Sousa: psousa@freyssinet.com.br

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