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ESTUDOS PARA A EXPANSÃO DA

TRANSMISSÃO

ANÁLI SE TÉCNI CO-ECONÔM I CA


DE ALTERNATI VAS: RELATÓRI O R1

Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do


Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
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ESTUDOS PARA A
LICITAÇÃO DA
EXPANSÃO DA
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
TRANSMISSÃO
Ministério de Minas e Energia
Ministro
Fernando Coelho Filho
Secretário-Executivo do MME
Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Energético
DE ALTERNATIVAS:
Eduardo Azevedo Rodrigues RELATÓRIO R1
Secretário de Energia Elétrica
Fabio Lopes Alves
Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis
Renováveis
Márcio Félix Carvalho Bezerra Estudo de Atendimento Elétrico ao
Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Estado do Rio Grande do Sul:
Mineral
Vicente Humberto Lôbo Cruz
Região de Cruz Alta

Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia,


instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a
EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus Coordenação Geral
derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência Luiz Augusto Nóbrega Barroso
energética, dentre outras. Amilcar Gonçalves Guerreiro
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Ministério de Minas e Energia

Contrato Data de assinatura

Projeto
ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

Área de estudo
Estudos do Sistema de Transmissão

Sub-área de estudo
Análise Técnico-Econômica

Produto (Nota Técnica ou Relatório)

Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do


EPE-DEE-RE-002/2017 Sul: Região de Cruz Alta
Revisões Data Descrição sucinta

rev0 03.05.2017 Emissão Original


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Ministério de Minas e Energia

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................. 1
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................ 1
1.2 OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................................... 3
1.3 ABORDAGEM ADOTADA.............................................................................................................. 3

2 CONCLUSÕES ............................................................................... 4

3 RECOMENDAÇÕES ....................................................................... 6

4 PREMISSAS E CRITÉRIOS .......................................................... 11


4.1 CRITÉRIOS BÁSICOS.................................................................................................................. 11
4.2 CASOS DE TRABALHO ............................................................................................................... 12
4.3 MERCADO ............................................................................................................................. 12
4.4 INTERCÂMBIO ......................................................................................................................... 15
4.5 GERAÇÃO .............................................................................................................................. 15
4.6 CENÁRIOS AVALIADOS .............................................................................................................. 15
4.7 LIMITES OPERATIVOS ............................................................................................................... 15
4.7.1 Linhas de Transmissão .............................................................................................................................. 15
4.7.2 Transformadores ....................................................................................................................................... 16

4.8 PARÂMETROS ECONÔMICOS ...................................................................................................... 16


4.9 CLASSIFICAÇÃO DO HORIZONTE DAS OBRAS .................................................................................. 16

5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA ...................................................... 18


5.1 SISTEMA ELÉTRICO DA REGIÃO DE INTERESSE ................................................................................. 18
5.2 DESEMPENHO ELÉTRICO DA REDE ............................................................................................... 21
5.3 RESTRIÇÕES FÍSICAS DAS INSTALAÇÕES......................................................................................... 23

6 DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS............................................... 24


6.1 CONCEPÇÃO DAS ALTERNATIVAS ................................................................................................ 24
6.2 ALTERNATIVA A – REFORÇO EM 69KV A PARTIR DA SE IJUÍ 2 69KV ................................................. 24
6.3 ALTERNATIVA B – REFORÇO EM 138KV A PARTIR DA SE PASSO REAL ............................................... 25
6.4 ALTERNATIVA C – NOVO PONTO DE SUPRIMENTO SE 230/138KV CRUZ ALTA 2................................ 26
6.5 ALTERNATIVA D – NOVO PONTO DE SUPRIMENTO SE 230/69KV CRUZ ALTA 2 ................................. 27

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7 ANÁLISE DO DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE ............. 28


7.1 ALTERNATIVA A ...................................................................................................................... 28
7.1.1 Plano de Obras Final ................................................................................................................................. 28
7.1.2 Resultados das Análises ............................................................................................................................ 29

7.2 ALTERNATIVA B ...................................................................................................................... 32


7.2.1 Plano de Obras Final ................................................................................................................................. 32
7.2.2 Resultados das Análises ............................................................................................................................ 33

7.3 ALTERNATIVA C ...................................................................................................................... 35


7.3.1 Plano de Obras Final ................................................................................................................................. 35
7.3.2 Resultados das Análises ............................................................................................................................ 37

7.4 ALTERNATIVA D ...................................................................................................................... 40


7.4.1 Plano de Obras Final ................................................................................................................................. 40
7.4.2 Resultados das Análises ............................................................................................................................ 41

8 ANÁLISE ECONÔMICA ............................................................... 44


8.1 ANÁLISE ECONÔMICA ............................................................................................................... 44
8.2 DEFINIÇÃO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA ................................................................................ 46

9 ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO ................................................. 47

10 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL PRELIMINAR ................................ 50

11 REFERÊNCIAS ............................................................................ 51

12 EQUIPE TÉCNICA ....................................................................... 52

13 ANEXO 1 – PLANO DE OBRAS DAS ALTERNATIVAS ................... 53

14 ANEXO 2 – FICHAS DE CONSULTA DE VIABILIDADE TÉCNICA .. 58

15 ANEXO 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES NOVAS ........ 63

16 ANEXO 4 – PARÂMETROS ELÉTRICOS DAS INSTALAÇÕES NOVAS65

17 ANEXO 5: FICHAS DE OBRAS PARA O PET/PELP ....................... 66


17.1 ANOS 2017 A 2022 (PET) ...................................................................................................... 66
17.2 A PARTIR DO ANO 2023 (PELP) ............................................................................................... 69

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NOTA TÉCNICA DEA 08/17 - AVALIAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA


LOCALIZAÇÃO PROPOSTA PELA RGE PARA IMPLANTAÇÃO DA
SUBESTAÇÃO CRUZ ALTA 2 ............................................................. 70

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Considerações Iniciais

O atendimento à região noroeste do Rio Grande do Sul é realizado por um conjunto de instalações
de Rede Básica composto basicamente por linhas de transmissão e subestações no nível de tensão
de 230kV responsáveis pelo suprimento das seguintes microrregiões: Carazinho, Cerro Largo, Cruz
Alta, Erechim, Frederico Westphalen, Ijuí, Não-Me-Toque, Passo Fundo, Sananduva, Santa Rosa,
Santo Ângelo, Soledade e Três Passos.

Atualmente, o suprimento das cidades localizadas nessas microrregiões é realizado por


aproximadamente 8 subestações de fronteira dentre as quais se destacam: SE 230/69kV Santa
Rosa 1, SE 230/69kV Guarita, SE 230/69kV Santo Ângelo 2, SE 230/69kV Ijuí 2, SE 230/69kV
Tapera 2, SE 230/138/69kV Santa Marta, SE 230/138kV Passo Fundo e SE 230/138kV Passo Real.

Além das subestações de fronteira citadas anteriormente, o suprimento da região noroeste do


estado é influenciado fortemente pela subestação Santo Ângelo 525/230kV, que se conecta ao
sistema de 525kV da região sul por meio das linhas de transmissão Santo Ângelo – Itá (C1 e C2) e
se configura como a única subestação de rede básica da região responsável pelo suprimento de
grandes blocos de energia.

Ressalta-se que a subestação Santo Ângelo também é responsável por permitir o escoamento do
excedente de geração eólico localizado na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, especialmente
quando o excedente de geração eólica coincide com os períodos de alta hidraulicidade das usinas
da bacia do rio Jacuí.

Apesar de todos os recursos acima, o sistema elétrico que atende a essa região poderá apresentar
problemas de suprimento nos próximos anos. Os itens a seguir indicam os problemas relacionados
pela EPE e pelo ONS em seus respectivos documentos de referência setorial.

• EPE: Plano Decenal da Transmissão 2024 (PDE 2024)

 Sobrecarga na LT 230kV Santo Ângelo – Santo Ângelo 2 em regime normal de operação no


patamar de carga média.

 Sobrecarga na transformação da SE Ijuí 2 230/69kV, no patamar de carga média, em


condição de emergência.

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 Subtensão nos barramentos de Missões e São Borja na contingência da LT 230kV Santo


Ângelo – Missões.

• ONS: Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica – Período 2017 a 2019 (PAR 2017/2019)

 Sobrecarga na transformação 138/69 kV da SE Cruz Alta 1, em regime normal de operação,


no período de carga média de verão, considerando a LT 69 kV Cruz Alta 1 – Ijuí 1
desligada.

 Sobrecarga na LT 69 kV Cruz Alta 1 – Panambi, em regime normal de operação, no período


de carga média de verão, considerando a LT 69 kV Cruz Alta 1 – Ijuí 1 desligada.

 Carregamentos elevados na LT 138kV Jacuí – Cruz Alta, em regime normal de operação, no


período de carga média de verão.

 Carregamentos elevados nas transformações 138/23 kV e 69/23kV da SE Cruz Alta 1, em


regime normal de operação, no período de carga média de verão.

Tendo em vista as restrições apontadas, evidenciou-se a necessidade de se realizar um estudo de


planejamento de longo prazo para a região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, objetivando
viabilizar o atendimento elétrico ao mercado local nas condições de qualidade e confiabilidade
requeridas no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Por um lado, os resultados das avaliações do PDE 2024 apontam restrições de atendimento em
instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira apenas no ano horizonte de análise. Porém, por
outro, as análises do PAR 2017/2019 indicam problemas em instalações da rede de distribuição e
nas Demais Instalações de Transmissão – DIT que atendem a região de Cruz Alta já no curto
prazo, representando limitações para o atendimento ao crescimento do mercado local.

Com efeito, tais limitações motivaram a realização de uma análise preliminar do sistema elétrico da
região de Cruz Alta visando identificar alternativas de expansão que permitissem eliminar todas
essas restrições verificadas. Essa análise foi realizada inicialmente pela RGE, que elaborou e
encaminhou um relatório técnico à EPE [3] contendo alternativas de expansão dos sistemas de
transmissão e distribuição locais.

Nesse contexto, considerando a necessidade de dar celeridade à definição de reforços estruturais


para a região de Cruz Alta e, ao mesmo tempo, reconhecendo que os complexos problemas

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identificados na região noroeste do Rio Grande do Sul não se restringiam à região de Cruz Alta, a
EPE decidiu dividir o estudo preconizado para essa região noroeste do estado em duas partes,
quais sejam:

1. Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta –
estudo de mínimo custo global, com visão de longo prazo (ano 2027), e com foco
específico no atendimento à região de Cruz Alta. De fato, esse estudo corresponde a um
parecer técnico sobre as avaliações apresentadas na análise preliminar realizada pela RGE.

2. Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região Noroeste – estudo
de mínimo custo global, a ser iniciado em um segundo momento, também com visão de
longo prazo (ano 2030), porém, com foco principal no atendimento às demais cidades que
compõem a região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.

O presente estudo consiste na primeira parte citada acima, isto é, no Estudo de Atendimento
Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta.

1.2 Objetivos Gerais

O objetivo desse estudo é apresentar e recomendar, tomando por base o relatório técnico [3]
preparado pela RGE, obras estruturais para o sistema elétrico que supre a região de Cruz Alta,
localizada no noroeste do Rio Grande do Sul, de forma a viabilizar um atendimento elétrico
adequado ao crescimento do mercado local.

1.3 Abordagem Adotada

Para atingir o objetivo do estudo em pauta, foram avaliadas as quatro alternativas de expansão do
sistema de transmissão vislumbradas para a região de Cruz Alta no estudo da RGE [3].

As alternativas consideradas foram submetidas a análises de desempenho em regime permanente,


em condição normal de operação e sob contingências simples. No caso da alternativa vencedora,
definida em análise econômica a partir do Método dos Rendimentos Necessários, as análises foram
complementadas pela avaliação dos níveis de curto-circuito e por avaliações socioambientais
preliminares.

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2 CONCLUSÕES

Este relatório apresentou o Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul:
Região de Cruz Alta, que visou apresentar uma solução estrutural para os problemas elétricos
específicos da região de Cruz Alta, tendo por base o estudo elaborado pela RGE [3].

Nesse estudo, foram avaliadas quatro alternativas de expansão para o sistema elétrico da região
de Cruz Alta, considerando expansões pela rede de distribuição nos níveis de 69kV e 138kV assim
como alternativas de expansão por meio de novas subestações de fronteira 230/69kV e
230/138kV. As quatro alternativas avaliadas podem ser classificadas em dois diferentes grupos
conforme discriminado a seguir:

• Duas alternativas propuseram expansões em 138kV ou 69kV a partir das subestações de


fronteira Passo Real 230/138kV ou Ijuí 2 230/69kV, além de alguns outros reforços na rede
de distribuição local.

• As outras duas alternativas propuseram a implantação de uma nova subestação


denominada SE Cruz Alta 2 contemplando transformações 230/138kV ou 230/69kV. De
modo a permitir a redistribuição das cargas da região, essa subestação teve de ser
vislumbrada próxima aos centros de consumo, sem muita margem para reposicionamento.

De uma forma geral, todas as alternativas eliminaram as violações encontradas na Rede Básica de
Fronteira e na Rede de Distribuição, porém, após a análise econômica das alternativas constatou-
se que a Alternativa D, que propõe um novo ponto de atendimento com os níveis de tensão de
230kV e 69kV no município de Cruz Alta, é a alternativa de mínimo custo global para a expansão
desse sistema.

Esse novo ponto de atendimento será responsável pelo atendimento às regiões de Cruz Alta e
Panambi e, em conjunto com as demais subestações de fronteira da região (Passo Real, Tapera 2
e Ijuí 2), proverá um aumento significativo nos níveis de confiabilidade do suprimento local.
Cumpre notar que o desempenho elétrico da alternativa de referência possui forte influência da
topologia da rede de distribuição local. Desta forma, é importante que a RGE mantenha a
operação da sua rede conforme topologia indicada pela própria distribuidora durante as análises
deste estudo.

A integração dessa subestação ao sistema de transmissão ocorrerá por meio do seccionamento da


LT 230kV Ijuí 2 – Passo Real. A rede de distribuição local será integrada por meio de uma ligação

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em circuito duplo entre a nova SE 230/69kV Cruz Alta 2 e a SE 138/69/23kV Cruz Alta 1
(existente) e por ligações em 69kV com as subestações Ibirubá, Tupanciretã e Cruz Alta 3.

É importante destacar que apesar de o diagnóstico deste estudo ter identificado sobrecargas na
LT 230kV Santo Ângelo – Santo Ângelo 2 em determinados cenários, a solução estrutural para
este problema somente será indicada na segunda parte deste estudo. A solução para este
problema envolverá a implantação de novas linhas de transmissão na região, o que irá requer
avaliações socioambientais mais aprofundadas para definição dos traçados preliminares.

Por fim, vale notar que o conjunto de obras previsto até ao ano 2022 para a alternativa vencedora
perfaz um total de investimentos da ordem de R$ 150 milhões a valor presente, tendo como
referência o ano de 2017.

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3 RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se a implantação do plano de obras que caracteriza a Alternativa D do estudo, pois o


conjunto de obras nela previsto é o mais atrativo do ponto de vista técnico-econômico e permite
solucionar, de forma mais robusta, os problemas existentes na região de Cruz Alta.

Não obstante, dado que as obras de mais longo prazo que compõem essa alternativa são
indicativas e eventualmente poderão ser revistas no Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do
Rio Grande do Sul: Região Noroeste, a ser iniciado posteriormente, as recomendações do presente
estudo se restringem às obras planejadas até o ano 2022.

As obras recomendadas nos termos acima para a Rede Básica, DIT e Rede de Distribuição, as
quais deverão ser objeto de acompanhamento por MME e ANEEL, estão descritas nas tabelas a
seguir, sendo as principais delas ilustradas na Figura 3-1.

Tabela 3-1 Programa de obras de Rede Básica da alternativa vencedora

Data de
Descrição da Obra Justificativa
Necess.
Instalação da 3ª unidade transformadora (230/69kV,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
83MVA) na SE Ijuí 2.
Sistema de integração na nova
Seccionamento da LT 230kV Passo Real – Ijuí 2 2020 subestação de fronteira 230/69kV SE
Cruz Alta 2.
Construção da SE 230/69kV Cruz Alta 2, 2 x 83MVA, Novo ponto de suprimento à região de
2020
5 EL 69 kV Cruz Alta.

Coordenadas referenciais da SE 230/69 kV Cruz Alta 2: 28°40.095'S; 53°38.482'O.

Tabela 3-2 Programa de obras de Rede de Distribuição da alternativa vencedora

Descrição da Obra Data de Justificativa


Necess.
Reconstrução de trecho da LD 69 kV Ijuí 2 – Ijuí 1 Evitar sobrecarga em regime normal na
2020
(7km, 477MCM) rede de 69kV.
Seccionamento da LD 69kV Cruz Alta 1 – Tupanciretã Integração da nova subestação de
2020
na SE Cruz Alta 2. fronteira.
Construção das LDs 69kV Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 Integração da nova subestação de
2020
C1 e C2 (9km, 477MCM) fronteira.

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Construção da SE 69-23 kV Cruz Alta 3, 26,6 MVA Evitar sobrecarga em regime normal na
(atendendo 50% da carga do Cruz Alta TR3 69- 2020 rede de 138kV, 69kV e nas
23kV). transformações da rede de distribuição.
Construção da LD 69 kV Tapera 2 – Ibirubá 1 (25km,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
477 MCM).
Construção da LD 69kV Cruz Alta 2 – Cruz Alta 3
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
(2km, 477MCM).

(1) Nova SE Rede Básica 230/69 kV – Cruz


SE IJUÍ 2
SE CERILUZ
Alta 2
(2) Nova SE Distribuição 69/23 kV – Cruz
1 x 83 MVA Alta 3
SE PANAMBI 2 (3) Seccionamento LD 69 kV Cruz Alta 1 -
SE PANAMBI 1 Tupanciretã. Criação das LDs 69 kV Cruz
2 x 83 MVA
230 kV Alta 2 - Tupanciretã e Cruz Alta 2 - Ibirubá 1
XXXX 69 kV (4) LD Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 – C1
69 kV 69 kV (5) LD Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 – C2
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

SE IBIRUBÁ 1 SE TAPERA 2
RGE SE IBIRUBÁ 2
RGE
7 km DIT
Compartilhada entre (3) Liberado 3 x 83 MVA
SE CRUZ
RGE, COPREL, ALTA 1
69 kV 69 kV 230 kV
HIDROPAN, DEMEI e 25 km
SE IJUÍ 1
XXXX CERILUZ
54 MVA
SE SANTO SE CRUZ ALTA 3 Liberado
ÂNGELO 1 DIT
69 kV 26,6 MVA 25 MVA
23 kV
(2) 23 kV Compartilhada entre RGE,
(5) 69 kV
COPREL e HIDROPAN
SE CRUZ
ALTA 2
(4)
25 MVA
X 23 kV
X 2 x 83 MVA (3) Seccionar
138 kV UHE
(1) JACUÍ
230 kV 69 kV
RGE UHE
PASSO REAL
SE TUPANCIRETÃ
~ UHE P. REAL
69 kV 2 x 150 MVA

SE JÚLIO DE
138 kV 230 kV
CASTILHOS 1
~ UHE JACUÍ

~ PCH J. E. DREHER
SE SANTA
MARIA 1
138 kV ~ PCH H. KOTZIAN
138 kV

Figura 3-1 Alternativa D – Diagrama esquemático da alternativa vencedora

Ressalta-se ainda que, para que o plano de obras apresentado seja efetivo até o ano 2022,
deverão ser efetuados remanejamentos de carga em subestações da RGE. As tabelas abaixo
descrevem o remanejamento de carga considerando a configuração de rede e mercado adotados
neste estudo.

Tabela 3-3 Mercado por subestação, patamar de carga média.


Número 2020 2022
Nome da subestação
da barra P Q P Q

7391 KUJ-AES-023 6,24 3,17 6,50 3,31

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Número 2020 2022


Nome da subestação
da barra P Q P Q

8248 KUJ-RGE-023 5,21 2,27 5,44 2,36


8261 KSA-TR1-023 13,10 6,00 14,08 6,45
8262 KSA-TR2-023 14,72 6,43 15,82 6,91
8337 YZB-069 29,75 9,52 31,40 10,04
8338 YZC-069 8,81 2,74 9,30 2,89
8341 PAN2-069 15,91 4,71 17,12 5,07
8347 KCZ-069 11,20 4,48 12,13 4,85
16002 CRC-023 kV 12,380 5,150 13,180 5,470
51701 DEM-069 19,49 6,08 20,88 6,52
51702 KPS-069 13,52 3,88 14,47 4,15
62000 KPA-013 16,73 0,26 18,28 0,29
62001 KCL-TR2-023 15,140 5,531 16,440 6,029
62005 TUP-023 12,48 4,39 13,18 4,64
62006 KCL-TR3-023 10,38 4,15 11,18 4,47
62009 JCB-023 5,44 3,26 5,74 3,45
65000 PNT-023 13,09 4,76 13,84 5,03
65001 CON-023 10,08 4,03 10,70 4,28
65002 SDI-TR1-023 17,70 6,49 18,78 6,89
65003 SDI-TR2-023 5,23 0,52 5,55 0,55
65008 FWB-023 17,93 8,42 18,96 8,90
68002 FWE-TR2-023 16,99 8,76 17,97 9,27
68005 KGT-023 5,05 3,14 5,21 3,24
68007 PAM-TR1-023 10,52 3,99 11,08 4,21
68008 PAM-TR2-023 11,11 3,99 11,70 4,21
68010 CNO-023 21,41 10,41 22,79 11,08
68013 SAU-TR1-023 8,78 3,39 9,25 3,58
68017 TPA-TR1-023 16,20 7,29 17,27 7,77
68018 TPA-TR2-023 11,66 5,05 12,43 5,38
68020 TPT-023 12,25 5,41 13,06 5,77
72001 KSM-TR1-013 6,43 2,05 6,92 2,20
72003 ERN-013 1,99 0,56 2,08 0,59
72008 ENG-013 2,20 0,73 2,30 0,76
72009 PFA-TR1-013 25,30 8,47 26,92 9,01
72010 MRU-TR1-023 19,99 6,99 20,98 7,34
72011 MRU-TR2-023 6,31 2,60 6,62 2,73
72012 PFA-TR2-013 22,54 6,53 23,98 6,94
72013 YAO-138 11,00 3,62 11,00 3,62
72015 CAS-TR1-023 12,18 4,64 12,85 4,90
72016 CAS-TR2-023 1,50 0,61 1,58 0,64

8
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 3-4 Mercado por subestação, patamar de carga leve.


Número 2020 2022
Nome da subestação
da barra P Q P Q

7391 KUJ-AES-023 5,24 2,38 5,46 2,48


8248 KUJ-RGE-023 3,17 1,47 3,31 1,54
8261 KSA-TR1-023 7,84 4,19 8,43 4,51
8262 KSA-TR2-023 8,65 4,35 9,30 4,68
8337 YZB-069 18,33 5,59 19,34 5,90
8338 YZC-069 7,38 2,98 7,79 3,14
8341 PAN2-069 14,00 4,84 15,07 5,21
8347 KCZ-069 5,60 2,24 6,07 2,43
16002 CRC-023 kV 9,845 6,288 10,290 6,650
51701 DEM-069 8,36 2,61 8,95 2,79
51702 KPS-069 7,14 1,00 7,64 1,07
62000 KPA-013 10,67 2,77 11,66 3,02
62001 KCL-TR2-023 17,830 7,806 19,490 8,510
62005 TUP-023 10,28 3,68 10,86 3,88
62006 KCL-TR3-023 5,85 4,79 6,29 5,15
62009 JCB-023 3,26 2,18 3,45 2,30
65000 PNT-023 4,57 0,14 4,83 0,15
65001 CON-023 5,73 2,55 6,08 2,70
65002 SDI-TR1-023 6,66 1,03 7,07 1,09
65003 SDI-TR2-023 0,67 0,15 0,71 0,16
65008 FWB-023 5,38 1,46 5,69 1,54
68002 FWE-TR2-023 6,87 2,47 7,27 2,62
68005 KGT-023 1,10 0,55 1,14 0,57
68007 PAM-TR1-023 3,51 1,25 3,70 1,31
68008 PAM-TR2-023 3,67 1,25 3,86 1,31
68010 CNO-023 7,10 3,37 7,56 3,58
68013 SAU-TR1-023 1,60 0,52 1,69 0,55
68017 TPA-TR1-023 2,62 1,03 2,79 1,10
68018 TPA-TR2-023 6,08 2,70 6,49 2,88
68020 TPT-023 6,62 2,93 7,06 3,12
72001 KSM-TR1-013 3,22 1,02 3,46 1,10
72003 ERN-013 1,16 0,48 1,21 0,50
72008 ENG-013 1,19 0,43 1,25 0,45
72009 PFA-TR1-013 12,32 0,22 13,10 0,24
72010 MRU-TR1-023 10,57 3,00 11,10 3,15
72011 MRU-TR2-023 1,17 0,58 1,23 0,61
72012 PFA-TR2-013 14,74 1,05 15,68 1,12
72013 YAO-138 11,00 3,62 11,00 3,62

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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
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Número 2020 2022


Nome da subestação
da barra P Q P Q

72015 CAS-TR1-023 6,43 2,68 6,78 2,83


72016 CAS-TR2-023 1,12 1,76 1,18 1,86

Com base nos resultados das avaliações dos níveis de curto-circuito do sistema, recomenda-se que
o ONS e a CEEE-GT efetuem avaliações mais específicas de modo a identificar quais os disjuntores
da subestação Cruz Alta 1 precisam ser substituídos e qual o momento mais adequado para
realizar essa substituição. Levando-se em consideração a evolução do sistema, segundo a visão de
longo prazo dos estudos de planejamento, e as capacidades de interrupção padrão dos disjuntores
adotados pela ANEEL nos últimos leilões de transmissão, a EPE indica que a substituição dos
disjuntores superados da SE Cruz Alta 1 deve ser realizada por unidades de 31,5kA.

É importante destacar que a CEEE-GT também sinalizou a necessidade de se realizar a substituição


da proteção da atual LT 69 kV Ibirubá – Cruz Alta 1 (futura LT 69 kV Ibirubá - Cruz Alta 2) em
função da alteração de configuração de rede. Para as proteções da atual LT 69 kV Tupanciretã –
Cruz Alta 1 (futura LT 69 kV Tupanciretã - Cruz Alta 2) não haverá necessidade de se realizar
quaisquer alterações, pois essas proteções já foram digitalizadas recentemente.

No tocante à caracterização da subestação 230/69kV Cruz Alta 2, recomenda-se que se respeite as


disposições apresentadas no ANEXO 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES NOVAS.

Finalmente, do ponto de vista socioambiental, é importante destacar que a área a ser selecionada
para implantação da SE Cruz Alta 2, a qual deve estar próxima aos centros de consumo para
assegurar a sua efetividade, deve levar em consideração as seguintes questões:

• O terreno de aproximadamente 40.000 m² necessário para implantação da SE Cruz Alta 2


deve ser adquirido de forma que a proximidade com a rodovia BR-377 não ofereça
restrições para implantação das linhas de transmissão da configuração planejada e nem
para a chegada e saída de futuras linhas.

• É importante evitar a interferência direta nas áreas de preservação permanente das faixas
marginais de córregos e nascentes da área de estudo.

• É preciso observar as restrições relativas à área do aeródromo de Cruz Alta, realizando


consulta junto aos órgãos competentes, se necessário.

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4 PREMISSAS E CRITÉRIOS

4.1 Critérios Básicos

As análises elétricas foram elaboradas em conformidade com os critérios usuais de planejamento


definidos nos seguintes documentos: (i) CCPE – “Critérios e Procedimentos para o Planejamento
da Expansão dos Sistemas de Transmissão”; (ii) ONS – “Procedimentos de Rede – Submódulo 23.3
(Diretrizes e Critérios para Estudos Elétricos)”; (iiii) ANEEL – “Procedimentos de Distribuição”. Os
itens a seguir apresentam maiores detalhes sobre os critérios adotados.

Análise do Desempenho em Regime Permanente

Para o dimensionamento da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira foi adotado o critério N-1
(perda de um único elemento da rede). Para a rede de distribuição local foi considerado o
atendimento ao critério N.

Os limites de tensão máximos e mínimos considerados em regime normal e de emergências foram,


respectivamente, 105-95% e 105-90% da tensão nominal nos sistemas de 525kV, 230 kV, 138 kV
e 69kV, como pode ser observado na tabela a seguir.

Tabela 4-1 Níveis de tensão admitidos em regime permanente

Condição operativa (p.u.)


Tensão Nominal (kV)
Normal Emergência
69 0,95 a 1,05 0,90 a 1,05
138 0,95 a 1,05 0,90 a 1,05
230 0,95 a 1,05 0,90 a 1,05
525 0,95 a 1,05 0,90 a 1,05

Na fronteira com a Rede Básica, foi considerado um fator de potência mínimo de 0,95 para os
pontos de 138 kV ou 69 kV, e de 0,92 para os pontos com tensão inferior a 69 kV.

Análise de Curto-Circuito

Foram considerados como superados os disjuntores de subestações cujos níveis de curto-circuito


se mostraram acima de 100% da sua capacidade nominal de interrupção e, como em alerta, os
disjuntores com 90% a 100% dessa capacidade.

11
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Análise Econômica

A comparação econômica foi realizada através do Método dos Rendimentos Necessários, também
conhecido como Método do Valor Presente dos Custos Anuais Equivalentes. Neste método, os
investimentos totais anuais contabilizados para os equipamentos e as instalações de cada uma das
alternativas são convertidos em uma série de pagamentos de valor constante, estendida a
30 anos. As séries temporais correspondentes a cada alternativa são truncadas no final do período
em estudo, sendo considerado o valor presente referido ao ano base da análise econômica.

4.2 Casos de Trabalho

Foram adotados os casos de trabalho do PDE 2024 (análises de regime permanente) e do


PDE 2025 (análises de curto-circuito). A esses casos, foram realizados ajustes e alterações no
sentido de incorporar informações disponibilizadas posteriormente ao PDE. Destaca-se que os
casos de trabalho foram extrapolados até o ano 2027 para viabilizar a análise do desempenho
elétrico das alternativas em um horizonte mais amplo.

Levando-se em consideração a data de necessidade e o tempo necessário para viabilização dos


reforços de Rede Básica e da Rede de Distribuição, foram avaliados os anos de 2020, 2022,
2024 e 2027.

4.3 Mercado

As projeções de demanda consideradas foram aquelas representadas no PDE 2024 considerando


as atualizações disponibilizadas pela RGE e apresentadas na tabela a seguir.

Tabela 4-2 Mercado por subestação, patamar de carga média.


Número 2020 2022 2024 2027
Nome da subestação
da barra P Q P Q P Q P Q

7391 KUJ-AES-023 6,24 3,17 6,50 3,31 6,80 3,46 6,96 3,54
8248 KUJ-RGE-023 5,21 2,27 5,44 2,36 5,69 2,47 5,82 2,53
8261 KSA-TR1-023 13,10 6,00 14,08 6,45 15,18 6,95 15,76 7,22
8262 KSA-TR2-023 14,72 6,43 15,82 6,91 17,06 7,45 17,71 7,74
8337 YZB-069 29,75 9,52 31,40 10,04 33,23 10,63 34,18 10,93
8338 YZC-069 8,81 2,74 9,30 2,89 9,84 3,06 10,11 3,15
8341 PAN2-069 15,91 4,71 17,12 5,07 18,48 5,47 19,19 5,68
8347 KCZ-069 11,20 4,48 12,13 4,85 13,18 5,27 13,74 5,50
16002 CRC-023 kV 12,380 5,150 13,180 5,470 14,050 5,820 15,480 6,430

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Ministério de Minas e Energia

Número 2020 2022 2024 2027


Nome da subestação
da barra P Q P Q P Q P Q

51701 DEM-069 19,49 6,08 20,88 6,52 22,37 6,98 23,15 7,22
51702 KPS-069 13,52 3,88 14,47 4,15 15,52 4,46 16,08 4,62
62000 KPA-013 16,73 0,26 18,28 0,29 20,03 0,32 22,92 0,36
62001 KCL-TR2-023 15,140 5,531 16,440 6,029 17,900 6,584 20,260 7,480
62005 TUP-023 12,48 4,39 13,18 4,64 13,96 4,91 15,22 5,35
62006 KCL-TR3-023 10,38 4,15 11,18 4,47 12,05 4,82 13,48 5,43
62009 JCB-023 5,44 3,26 5,74 3,45 6,08 3,65 6,63 3,98
65000 PNT-023 13,09 4,76 13,84 5,03 14,67 5,34 15,10 5,49
65001 CON-023 10,08 4,03 10,70 4,28 11,38 4,55 11,73 4,70
65002 SDI-TR1-023 17,70 6,49 18,78 6,89 19,98 7,33 20,60 7,56
65003 SDI-TR2-023 5,23 0,52 5,55 0,55 5,90 0,58 6,08 0,60
65008 FWB-023 17,93 8,42 18,96 8,90 20,10 9,44 20,70 9,72
68002 FWE-TR2-023 16,99 8,76 17,97 9,27 19,05 9,82 19,61 10,11
68005 KGT-023 5,05 3,14 5,21 3,24 5,38 3,34 5,48 3,40
68007 PAM-TR1-023 10,52 3,99 11,08 4,21 11,70 4,44 12,03 4,57
68008 PAM-TR2-023 11,11 3,99 11,70 4,21 12,36 4,44 12,70 4,57
68010 CNO-023 21,41 10,41 22,79 11,08 24,31 11,82 25,10 12,21
68013 SAU-TR1-023 8,78 3,39 9,25 3,58 9,78 3,78 10,05 3,89
68017 TPA-TR1-023 16,20 7,29 17,27 7,77 18,44 8,30 19,05 8,58
68018 TPA-TR2-023 11,66 5,05 12,43 5,38 13,27 5,75 13,71 5,94
68020 TPT-023 12,25 5,41 13,06 5,77 13,95 6,16 14,41 6,36
72001 KSM-TR1-013 6,43 2,05 6,92 2,20 7,47 2,38 7,76 2,47
72003 ERN-013 1,99 0,56 2,08 0,59 2,18 0,61 2,23 0,63
72008 ENG-013 2,20 0,73 2,30 0,76 2,41 0,80 2,46 0,82
72009 PFA-TR1-013 25,30 8,47 26,92 9,01 28,70 9,60 29,63 9,92
72010 MRU-TR1-023 19,99 6,99 20,98 7,34 22,06 7,71 22,62 7,91
72011 MRU-TR2-023 6,31 2,60 6,62 2,73 6,96 2,87 7,14 2,95
72012 PFA-TR2-013 22,54 6,53 23,98 6,94 25,56 7,40 26,39 7,64
72013 YAO-138 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62
72015 CAS-TR1-023 12,18 4,64 12,85 4,90 13,57 5,17 13,94 5,31
72016 CAS-TR2-023 1,50 0,61 1,58 0,64 1,67 0,68 1,71 0,69

Tabela 4-3 Mercado por subestação, patamar de carga leve.


Número 2020 2022 2024 2027
Nome da subestação
da barra P Q P Q P Q P Q

7391 KUJ-AES-023 5,24 2,38 5,46 2,48 5,71 2,60 5,84 2,66
8248 KUJ-RGE-023 3,17 1,47 3,31 1,54 3,46 1,61 3,54 1,64
8261 KSA-TR1-023 7,84 4,19 8,43 4,51 9,09 4,86 9,44 5,05
8262 KSA-TR2-023 8,65 4,35 9,30 4,68 10,02 5,05 10,41 5,24

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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Número 2020 2022 2024 2027


Nome da subestação
da barra P Q P Q P Q P Q

8337 YZB-069 18,33 5,59 19,34 5,90 20,47 6,25 21,05 6,43
8338 YZC-069 7,38 2,98 7,79 3,14 8,24 3,32 8,48 3,42
8341 PAN2-069 14,00 4,84 15,07 5,21 16,26 5,62 16,88 5,83
8347 KCZ-069 5,60 2,24 6,07 2,43 6,59 2,64 6,87 2,75
16002 CRC-023 kV 9,845 6,288 10,290 6,650 10,790 7,060 11,500 7,600
51701 DEM-069 8,36 2,61 8,95 2,79 9,59 2,99 9,92 3,10
51702 KPS-069 7,14 1,00 7,64 1,07 8,20 1,15 8,49 1,19
62000 KPA-013 10,67 2,77 11,66 3,02 12,77 3,31 13,37 3,47
62001 KCL-TR2-023 17,830 7,806 19,490 8,510 21,350 9,300 22,320 9,720
62005 TUP-023 10,28 3,68 10,86 3,88 11,50 4,11 11,83 4,23
62006 KCL-TR3-023 5,85 4,79 6,29 5,15 6,79 5,56 7,50 6,10
62009 JCB-023 3,26 2,18 3,45 2,30 3,65 2,43 3,76 2,50
65000 PNT-023 4,57 0,14 4,83 0,15 5,12 0,16 5,27 0,16
65001 CON-023 5,73 2,55 6,08 2,70 6,47 2,88 6,67 2,97
65002 SDI-TR1-023 6,66 1,03 7,07 1,09 7,52 1,16 7,75 1,19
65003 SDI-TR2-023 0,67 0,15 0,71 0,16 0,76 0,17 0,78 0,18
65008 FWB-023 5,38 1,46 5,69 1,54 6,03 1,64 6,21 1,68
68002 FWE-TR2-023 6,87 2,47 7,27 2,62 7,70 2,77 7,93 2,86
68005 KGT-023 1,10 0,55 1,14 0,57 1,17 0,59 1,19 0,60
68007 PAM-TR1-023 3,51 1,25 3,70 1,31 3,91 1,39 4,02 1,42
68008 PAM-TR2-023 3,67 1,25 3,86 1,31 4,08 1,39 4,19 1,42
68010 CNO-023 7,10 3,37 7,56 3,58 8,06 3,82 8,33 3,95
68013 SAU-TR1-023 1,60 0,52 1,69 0,55 1,78 0,58 1,83 0,60
68017 TPA-TR1-023 2,62 1,03 2,79 1,10 2,98 1,17 3,08 1,21
68018 TPA-TR2-023 6,08 2,70 6,49 2,88 6,93 3,07 7,16 3,17
68020 TPT-023 6,62 2,93 7,06 3,12 7,54 3,33 7,79 3,44
72001 KSM-TR1-013 3,22 1,02 3,46 1,10 3,74 1,19 3,88 1,23
72003 ERN-013 1,16 0,48 1,21 0,50 1,27 0,52 1,30 0,53
72008 ENG-013 1,19 0,43 1,25 0,45 1,30 0,47 1,34 0,48
72009 PFA-TR1-013 12,32 0,22 13,10 0,24 13,97 0,25 14,42 0,26
72010 MRU-TR1-023 10,57 3,00 11,10 3,15 11,67 3,31 11,96 3,40
72011 MRU-TR2-023 1,17 0,58 1,23 0,61 1,29 0,64 1,32 0,66
72012 PFA-TR2-013 14,74 1,05 15,68 1,12 16,72 1,19 17,26 1,23
72013 YAO-138 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62
72015 CAS-TR1-023 6,43 2,68 6,78 2,83 7,16 2,99 7,36 3,07
72016 CAS-TR2-023 1,12 1,76 1,18 1,86 1,25 1,96 1,28 2,02

14
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4.4 Intercâmbio

O cenário de intercâmbio adotado neste estudo é denominado “Norte Exportador” e é


caracterizado por uma situação hidrológica desfavorável na região Sul, com despachos reduzidos
das usinas hidráulicas. Esta condição de intercâmbio corresponde à situação mais crítica para o
atendimento à região foco da análise (Cruz Alta), pois apresenta fluxos elevados na malha de
230kV e nas transformações de fronteira.

4.5 Geração

O plano de geração considerado foi aquele representado no PDE 2024.

4.6 Cenários Avaliados

Os cenários avaliados neste estudo foram compostos a partir da combinação da condição de


intercâmbio entre as regiões sul e sudeste/centro-oeste (Norte Exportador) e dos patamares de
carga média e leve. Nesse sentido, foram escolhidos os seguintes cenários para as análises:

• Cenário 1: Intercâmbio norte exportador – carga média (NExp média).


• Cenário 2: Intercâmbio norte exportador – carga leve (NExp leve).

Cada um dos cenários descritos foi ponderado de acordo com o seu tempo de permanência,
estimado com base em análises energéticas da EPE. A tabela abaixo indica os valores adotados
nas análises.

Tabela 4-4 Tempo de permanência dos cenários

Cenário 1 Cenário 2
62,5% 37,5%

4.7 Limites Operativos

4.7.1 Linhas de Transmissão

Para as linhas de Rede Básica existentes, foram utilizados, em regime normal e de emergências,
os limites de carregamentos (com fatores limitantes) constantes no Contrato de Prestação de
Serviços de Transmissão (CPST).

15
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4.7.2 Transformadores

Para os transformadores de Rede Básica e de Rede Básica de Fronteira existentes, foram utilizados
os limites de curta e longa duração (com fatores limitantes) informados pelas empresas
proprietárias dos equipamentos no CPST.

No caso de transformadores de Rede Básica e de Rede Básica de Fronteira novos, foi considerada
a capacidade operativa de curta duração correspondente a 120% da capacidade nominal do
equipamento.

Para os transformadores existentes e futuros da RGE, foram observados os limites usuais utilizados
pelo planejamento da empresa.

4.8 Parâmetros Econômicos

Para o custeamento das novas instalações, foi utilizado o Banco de Preços da ANEEL, de Junho de
2016. Os itens abaixo detalham os demais parâmetros econômicos adotados no estudo:

• Custo marginal de expansão (custo de perdas): R$ 193 / MWh.


• Taxa de desconto: 8% a/a.
• Ano de referência: 2016.
• Tempo de vida útil das instalações: 30 anos.
• Ano horizonte: 2030 (para capturar o efeito das obras definidas no ano de 2027).
• Empate entre alternativas: diferença de custos inferior a 5% (requer análises adicionais).

4.9 Classificação do Horizonte das Obras

Foram consideradas como determinativas as obras definidas dentro do horizonte do Programa de


Expansão da Transmissão (PET) em produção à época do término do estudo. Nesse caso, como o
PET atual refere-se ao ciclo 2017-2022, somente as obras até 2022 foram classificadas como
determinativas. As obras definidas após 2022 foram consideradas como indicativas e incorporadas
ao Programa de Expansão de Longo Prazo (PELP).

Cumpre notar que tanto as obras determinativas quanto as indicativas fazem parte das
recomendações do estudo, contudo, as obras indicativas poderão ser reavaliadas nos ciclos de

16
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
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planejamento subsequentes. Por outro lado, caso não sejam vislumbrados novos problemas que
justifiquem análises adicionais para as regiões envolvidas, essas obras se tornarão determinativas
à medida que o horizonte do PET for sendo incrementado.

17
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5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA

5.1 Sistema elétrico da região de interesse

A região de Cruz Alta está situada na área de concessão da Rio Grande Energia – RGE, entre as
poligonais das concessionárias HIDROPAN, DEMEI e da permissionária COPREL. Atualmente, o
principal ponto de atendimento a essa região é a subestação Cruz Alta 1, que consiste em uma
DIT de propriedade da CEEE-GT.

A SE Cruz Alta 1 é suprida pela linha 138 kV Jacuí - Cruz Alta 1 (circuito simples, condutor CAA
477MCM, 65,4km de extensão) e conta com três transformações: uma transformação 138/69kV
3 x 18MVA 1ϕ (equivalente a 54 MVA), compartilhada entre RGE, HIDROPAN e COPREL, uma
transformação 138/23kV 1 x 25MVA 3ϕ, compartilhada entre RGE e COPREL e outra 69/23kV 1 x
25MVA 3ϕ, de uso exclusivo da RGE.

Do setor 69kV, saem quatro linhas de distribuição, sendo elas:

• LD 69kV Cruz Alta 1 - Tupanciretã: circuito simples com 60,79 km de extensão, condutor
CAA 2/0 AWG. Alimenta a SE Tupanciretã com carga exclusiva da RGE.

• LD 69kV Cruz Alta 1 – Panambi (DIT CEEE-GT): circuito simples com 40 km de extensão,
condutor CAA 2/0 AWG. Atende exclusivamente aos agentes COPREL e HIDROPAN.

• LD 69kV Cruz Alta 1 - Ibirubá 1: circuito simples com 50 km de extensão, condutor CAA 4/0
AWG. Conecta-se na SE Ibirubá 1, mas permanece normalmente aberta em virtude de
restrições técnicas existentes. Destaca-se que o atendimento da SE Ibirubá 1 por Cruz Alta
é inviabilizado nos patamares de carga média e pesada.

• LD 69kV Cruz Alta 1 - Ijuí 1 (DIT CEEE-GT): circuito simples com 38km de extensão,
condutor CAA 336 MCM. Na configuração atual, em virtude das restrições técnicas
existentes, o atendimento da SE Ijuí 1 por Cruz Alta é inviabilizado nos patamares de carga
média e pesada. Por este motivo, essa interligação é mantida normalmente aberta.

Cumpre notar que o sistema 138 kV atendido a partir da SE 138kV Jacuí também é responsável
pelo escoamento das gerações das PCHs J. E. Dreher (18 MW) e H. Kotzian (13 MW).

18
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A Figura 5-1 a seguir apresenta um diagrama esquemático da configuração do sistema elétrico da


região de interesse do estudo.

Figura 5-1 Sistema elétrico da região de interesse.

19
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Com relação às expansões previstas na Rede de Distribuição, o Plano de Obras da RGE, que
engloba previsões de investimentos até o ano de 2019, estão propostas as seguintes ampliações
de capacidade na região:

• Nova SE 138 kV Júlio de Castilhos 1, seccionadora (2017).


• Nova SE 138-23 kV Júlio de Castilhos 2, 12,5 MVA (2017).
• Nova LD 138 kV Júlio de Castilhos 1 - Júlio de Castilhos 2, circuito simples (2017).

A Figura 4 a seguir mostra o sistema elétrico existente e previsto (tracejado) na região elétrica de
Cruz Alta.

Figura 5-2 sistema Elétrico da região de interesse.

É importante destacar que em todas as avaliações realizadas no diagnóstico do desempenho


elétrico do sistema foram consideradas as seguintes condições para topologia da rede:

• SE UHE JACUÍ (CEEE-GT)

a) O setor de 138kV dessa subestação atenderá a SE Cruz Alta 1, a SE Santa Maria 1 e


as PCHs Henrique Kotzian e Jorge Ernesto Dreher.

20
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b) Futuramente, esta subestação também atenderá as subestações Júlio de Castilhos 1


e Júlio de Castilhos 2.

c) O TR7 138/23 kV, 25MVA da SE UHE JACUÍ é compartilhado entre RGE, AES-Sul e
Coprel. A Carga da RGE é de aproximadamente 6,0 MVA.

• SE TAPERA 2 (ELETROSUL)

a) O setor de 69kV dessa subestação atenderá as cargas das subestações Soledade,


Não-Me-Toque, Tapera 1 e Ibirubá 1, todas de propriedade da RGE, além da
SE Ibirubá 2 de propriedade da COPREL.

• SE IJUÍ 2 (ELETROSUL)

a) O setor de 69kV dessa subestação atenderá as cargas das SEs Ijuí 1 (DIT CEEE-GT,
uso compartilhado entre DEMEI e CERILUZ), CERILUZ (SE Seccionadora de
propriedade da RGE – carga da CERILUZ), Panambi 2 (HIDROPAN) e DEMEI.

• SE CRUZ ALTA (CEEE-GT)

a) O setor de 69kV dessa subestação atenderá as cargas das SEs Tupanciretã (RGE),
Panambi 1 (SE de propriedade da CEEE-GT – carga da HIDROPAN/COPREL) e TR3
69/23 kV de uso exclusivo da RGE.

b) As LDs Cruz Alta - Ijuí 1 (DIT CEEE-GT) e Cruz Alta - Ibirubá 1 (RGE) operarão
normalmente abertas.

c) O setor de 138kV dessa subestação atenderá as cargas dos transformadores TR1


138/69 kV (compartilhado entre RGE, HIDROPAN e COPREL) e TR2 138/23 kV
(compartilhado entre RGE e COPREL).

5.2 Desempenho Elétrico da Rede

Nesta seção, serão apresentados os principais problemas elétricos verificados no diagnóstico do


sistema elétrico da região de interesse tanto em condição normal de operação quanto em condição
de emergências simples na rede.

21
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Considerando os cenários avaliados, assim como as premissas e critério adotados, foram


verificadas as seguintes restrições em condição normal de operação:

• Carregamento acima da capacidade nominal da transformação 138/69 kV (TR1), 54 MVA


da SE Cruz Alta 1. Esta condição não se altera mesmo com a entrada em operação da
SE Júlio de Castilhos 2 e agrava-se nos anos subsequentes.

• Carregamento elevado nas transformações 138/23 kV (TR2) e 69/23 kV (TR3), de 25 MVA


cada, da SE Cruz Alta 1. Estes transformadores atendem as cargas do município de Cruz
Alta e não há possibilidade de remanejo de carga para outras subestações vizinhas.

• O barramento 69 kV da SE Tupanciretã apresenta níveis de tensão abaixo do limite inferior


para o para todo o horizonte de análise. Esta condição é amenizada após a entrada em
operação das subestações Júlio de Castilhos 1 e 2, mas as subtensões permanecem ao
longo de todo o período.

• Sobrecarga na LT 230kV Santo Ângelo – Santo Ângelo 2 em regime normal de operação no


patamar de carga média.

Em condição de emergências simples, foram detectadas as seguintes restrições:

• Contingência do circuito 138 kV Jacuí – Cruz Alta

a) Na ocorrência desta contingência, única fonte 138 kV para Cruz Alta, o atendimento
as cargas da região é impactado significativamente, uma vez que os circuitos 69 kV
provenientes das SEs Ibirubá 1 e Ijuí 1 não possuem capacidade suficiente para
garantir o abastecimento da região. Assim, o resultado desta contingência implica
em risco de corte de carga de até 50 MVA, afetando os agentes RGE, HIDROPAN e
COPREL.

b) Esta contingência provoca sobrecarga na linha Ijuí 2 – Ijuí 1 e a tentativa de se


realizar o atendimento por Ibirubá 1 implica em níveis precários de tensão nas
SEs Cruz Alta 1, Tupanciretã e Panambi. Não há possibilidade de transferência de
carga via rede de distribuição.

22
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• Contingência do transformador 138-69 kV Cruz Alta – TR1

a) Na ocorrência desta contingência, o atendimento às cargas da região também sofre


um impacto significativo, uma vez que os circuitos 69 kV provenientes das SEs
Ibirubá 1 e Ijuí 1 não possuem capacidade suficiente para garantir o abastecimento
da região. Assim, a ocorrência desta contingência necessariamente implica em corte
de carga de até 40 MVA, afetando os agentes RGE, HIDROPAN e COPREL.

b) Mesmo com a entrada em operação da SE Júlio de Castilhos 2, o atendimento às


cargas da região continua impossibilitado devido aos problemas de tensão e
carregamento.

c) As principais subestações atingidas são Tupanciretã, Cruz Alta e Panambi. Não há


possibilidade de transferência de carga via rede de distribuição.

• Contingência da LD 69 kV Cruz Alta – Tupanciretã ou da LD 69 kV Cruz Alta – Panambi

a) Quando da ocorrência da contingência da LD 69 kV Cruz Alta - Tupanciretã, há


necessidade de corte de carga de até 21 MVA. Até a entrada em operação da nova
SE Júlio de Castilhos 2, não é possível realizar transferência via rede de distribuição.

b) A partir da entrada em operação desta subestação será possível transferir


aproximadamente 5 MVA para a SE Júlio de Castilhos com a construção de 3 km de
rede de distribuição.

• Contingência na transformação 230/69kV da SE Ijuí 2

a) Essa contingência provoca sobrecarga na transformação da SE Ijui 2 230/69kV no


patamar de carga média.

5.3 Restrições Físicas das Instalações

No sentido de identificar eventuais restrições físicas em subestações da região do estudo, a EPE


realizou consultas de disponibilidade às empresas proprietárias dos ativos de transmissão. Os
formulários de questionamento preparados pela EPE e as respectivas respostas das empresas
transmissoras são apresentadas no ANEXO 2 – FICHAS DE CONSULTA DE VIABILIDADE TÉCNICA
deste relatório.

23
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6 DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS

6.1 Concepção das Alternativas

Nesta seção, são apresentadas as quatro alternativas vislumbradas para solucionar os problemas
encontrados no diagnóstico do sistema elétrico que supre a região de Cruz Alta, as quais
consistem nas configurações de expansão preconizadas no estudo da RGE [3]. Em termos gerais,
as alternativas podem ser divididas em dois conjuntos distintos.

O primeiro conjunto, representado pelas alternativas A e B, avalia a possibilidade de solucionar os


problemas de atendimento à carga da região exclusivamente por meio de expansões na rede de
distribuição, ou seja, tendo como base o suprimento a partir das fronteiras existentes. Já o
segundo conjunto, representado pelas alternativas C e D, avalia a implantação de uma nova
subestação de fronteira na região e compara o desempenho das expansões no nível de tensão de
138kV (alternativa C) e 69kV (Alternativa D).

6.2 Alternativa A – Reforço em 69kV a Partir da SE Ijuí 2 69kV

Para a Alternativa A foi considerado o conjunto de expansões no nível de 69kV esquematizado na


Figura 6-1 a seguir.
SE IJUÍ 2
2 x 83 MVA

2 x 83 MVA
230 kV
SE PANAMBI 2

SE CERILUZ SE PANAMBI 1
69 kV

XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXX

XXXX SE IBIRUBÁ 1 SE IBIRUBÁ 2 SE TAPERA 2


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

69 kV
XXXXXXXXXXXX XX
XX 40 km
XX
XX
69 kV XX
XX 69 kV
7 km XX
XX 3 x 83 MVA
XX SE CRUZ
SE IJUÍ 1 XX XX 69 kV 69 kV 230 kV
XX ALTA 1
XX
XX
XX 25 km
XX
XXXX XX
XX
XX
X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
SE SANTO 54 MVA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

ÂNGELO 1
69 kV 69 kV

25 MVA
23 kV 138 kV
8 km SE CRUZ ALTA 2

XXXXXX

26,6 MVA
23 kV

69 kV

SE TUPANCIRETÃ UHE
JACUÍ
UHE
PASSO REAL
SE JÚLIO DE
69 kV 50 MVA
CASTILHOS 2 2 x 150 MVA ~ UHE P. REAL
138 kV 230 kV
SE JÚLIO DE
CASTILHOS 1 UHE JACUÍ
~
138 kV
SE SANTA
MARIA 1 ~ PCH J. E. DREHER
138 kV
138 kV ~ PCH H. KOTZIAN

Figura 6-1 Diagrama Esquemático da Alternativa A.

24
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6.3 Alternativa B – Reforço em 138kV a Partir da SE Passo Real

Para a Alternativa B foi considerado o conjunto de expansões no nível de 138kV esquematizado na


Figura 6-2 a seguir.

SE IJUÍ 2
1 x 83 MVA

2 x 83 MVA
230 kV SE PANAMBI 2

SE CERILUZ SE PANAMBI 1
69 kV

XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXX

XXXX SE IBIRUBÁ 1 SE IBIRUBÁ 2 SE TAPERA 2


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

69 kV

69 kV 69 kV
7 km 3 x 83 MVA
SE CRUZ
SE IJUÍ 1 XX ALTA 1 69 kV 69 kV 230 kV
25 km
XXXX
SE CRUZ ALTA 2
SE SANTO 54 MVA
ÂNGELO 1
69 kV

54 MVA 23 kV 26,6 MVA


69 kV
5,0
km 138
kV
60 km
25 MVA
23 kV 138 kV

SE TUPANCIRETÃ UHE
JACUÍ
UHE
PASSO REAL
SE JÚLIO DE
69 kV 50 MVA
CASTILHOS 2 2 x 150 MVA
138 kV
~ UHE P. REAL
230 kV
SE JÚLIO DE
25,0
km 138 kV
SE SANTA
CASTILHOS 1
~ UHE JACUÍ

MARIA 1
138 kV
~ PCH J. E. DREHER
138 kV
~ PCH H. KOTZIAN

Figura 6-2 Diagrama Esquemático da Alternativa B.

25
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6.4 Alternativa C – Novo Ponto de Suprimento SE 230/138kV Cruz Alta 2

Para a Alternativa C foi considerada a implantação de um novo ponto de suprimento 230/138kV,


denominado SE Cruz Alta 2, esquematizado na Figura 6-3 a seguir.

SE IJUÍ 2
1 x 83 MVA

2 x 83 MVA
230 kV
SE PANAMBI 2

SE PANAMBI 1

SE CERILUZ XXXXXXXX
69 kV
XXXXXXXXXXXXXXXX

69 kV
XXXX SE IBIRUBÁ 1 SE IBIRUBÁ 2 SE TAPERA 2
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XX
69 kV SE CRUZ 69 kV
7 km ALTA 1 3 x 83 MVA
SE IJUÍ 1 69 kV 69 kV 230 kV
54 MVA 25 km
XXXX
SE SANTO 54 MVA
ÂNGELO 1
69 kV 69 kV
SE CRUZ
ALTA 2 8,0
km
X
X 2 x 83 MVA
SE CRUZ ALTA 3
230 kV

26,6 MVA 23 kV 26,6 MVA


23 kV 138 kV
138 kV

SE TUPANCIRETÃ UHE
JACUÍ UHE
PASSO REAL

SE JÚLIO DE
~ UHE P. REAL
CASTILHOS 2 2 x 150 MVA
69 kV 50 MVA
138 kV 230 kV
SE JÚLIO DE
UHE
138 kV
SE SANTA
CASTILHOS 1
~ JACUÍ
25 km
MARIA 1
138 kV
~ PCH J. E. DREHER
138 kV
~ PCH H. KOTZIAN

Figura 6-3 Diagrama Esquemático da Alternativa C.

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6.5 Alternativa D – Novo Ponto de Suprimento SE 230/69kV Cruz Alta 2

Para a Alternativa C foi considerada a implantação de um novo ponto de suprimento 230/69kV,


denominado SE Cruz Alta 2, esquematizado na Figura 6-4 a seguir.

(1) Nova SE Rede Básica 230/69 kV – Cruz


SE IJUÍ 2
SE CERILUZ
Alta 2
(2) Nova SE Distribuição 69/23 kV – Cruz
1 x 83 MVA Alta 3
SE PANAMBI 2 (3) Seccionamento LD 69 kV Cruz Alta 1 -
SE PANAMBI 1 Tupanciretã. Criação das LDs 69 kV Cruz
2 x 83 MVA
230 kV Alta 2 - Tupanciretã e Cruz Alta 2 - Ibirubá 1
XXX
69 kV (4) LD Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 – C1
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXX
69 kV 69 kV (5) LD Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 – C2
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

SE IBIRUBÁ 1 SE TAPERA 2
RGE SE IBIRUBÁ 2
RGE
7 km DIT
Compartilhada entre (3) Liberado 3 x 83 MVA
SE CRUZ
RGE, COPREL, ALTA 1
69 kV 69 kV 230 kV
HIDROPAN, DEMEI e XXXXX 25 km
SE IJUÍ 1
XXXX CERILUZ
54 MVA
SE SANTO SE CRUZ ALTA 3 Liberado
ÂNGELO 1 DIT
69 kV 26,6 MVA 25 MVA
23 kV
(2) 23 kV Compartilhada entre RGE,
(5) 69 kV
COPREL e HIDROPAN
SE CRUZ
ALTA 2
(4)
25 MVA
X 23 kV
X 2 x 83 MVA (3) Seccionar
138 kV UHE
(1) JACUÍ
230 kV 69 kV
RGE UHE
PASSO REAL
SE TUPANCIRETÃ
~ UHE P. REAL
69 kV 2 x 150 MVA

SE JÚLIO DE SE JÚLIO DE
138 kV 230 kV
50 MVA CASTILHOS 2 CASTILHOS 1
~ UHE JACUÍ

~ PCH J. E. DREHER
138 kV SE SANTA
MARIA 1
138 kV ~ PCH H. KOTZIAN
25 km 138 kV

Figura 6-4 Diagrama Esquemático da Alternativa D.

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7 ANÁLISE DO DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE

Durante as simulações iniciais realizadas sobre as alternativas do estudo, verificou-se a


necessidade de implantar obras adicionais nos sistemas de transmissão e distribuição, com o
objetivo de adequar o atendimento à região de Cruz Alta.

Esta seção apresenta, para cada alternativa: (i) o descritivo do plano de obras final (inclusive
obras comuns), considerando as obras complementares vislumbradas ao longo das análises e suas
justificativas; e (ii) os resultados das análises de regime permanente.

7.1 Alternativa A

7.1.1 Plano de Obras Final

Tabela 7-1 Conjunto de obras associado à Alternativa A.

Descrição da Obra Ano Justificativa


Construção da LD 69 kV Ijuí 2 – Cruz Alta 1 (40 km, T22,
Evitar sobrecarga em regime normal
477 MCM, 2 ELs 69 kV na SE Ijuí 2 e 1 EL na SE Cruz Alta 2020
na rede de 69kV.
1).
Reconstrução de trecho da LD 69kV Cruz Alta 1 - Evitar sobrecarga em regime normal
2020
Tupanciretã (8 km, T22, 477 MCM). na rede de 69kV.
Reconstrução de trecho da LD 69 kV Ijuí 2 – Ijuí 1 (7 km, Evitar sobrecarga em regime normal
2020
T22, 477 MCM). na rede de 69kV.
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 69/23 kV Cruz Alta 2, 26,6 MVA
2020 na rede de 69kV e nas transformações
(atendendo 50% da carga do Cruz Alta TR3 69/23 kV).
da rede de distribuição
Construção da LD 138 kV Júlio de Castilhos 2 – Tupanciretã Evitar sobrecarga em regime normal
2020
(25 km, T21, 477 MCM). na rede de 138kV e 69kV.
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 138/69 kV Tupanciretã, 50 MVA. 2020
na rede de 138kV e 69kV
Construção da LD 69 kV Tapera 2 – Ibirubá 1 (25 km, T21,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
477 MCM).
Instalação da 3ª unidade transformadora (230/69 kV, 83
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
MVA) na SE Ijuí 2.
Instalação da 4ª unidade transformadora (230/69 kV, 83
2024 Atendimento ao critério “N-1”.
MVA) na SE Ijuí 2.

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Descrição da Obra Ano Justificativa


Evitar sobrecarga na rede de
Reconstrução da LD 69 kV Panambi – Cruz Alta C1 (40 km, distribuição e subtensão no
2024
477 MCM). barramento de 69kV da SE 69kV
Panambi
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 13,8kV da SE Ijuí 1. distribuição.
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, de 50Mvar,
2027 Atendimento ao critério “N-1”.
no barramento de 230kV da SE Ijuí 2.
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 23kV da SE Cruz Alta 1. distribuição.

7.1.2 Resultados das Análises

Regime Normal de Operação

Tabela 7-2 Níveis de tensão em condição normal de operação – Alternativa A.

patamar de carga média patamar de carga leve


SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
230kV - SE Santo Ângelo 2 102,5% 102,8% 103,3% 103,4% 100,3% 100,6% 100,0% 100,0%
230kV - SE Ijuí 2 101,2% 101,0% 101,1% 102,5% 100,5% 100,6% 99,9% 99,8%
230kV - SE Santa Marta 99,8% 99,5% 98,9% 99,1% 102,0% 102,0% 101,6% 101,5%
230kV - SE Tapera 2 101,9% 101,4% 100,9% 100,9% 104,3% 104,3% 103,9% 103,8%
230kV - SE Passo Real 104,0% 103,7% 103,7% 103,8% 104,3% 104,4% 104,1% 104,1%
230kV - SE Itaúba 104,7% 104,7% 104,8% 104,8% 104,7% 104,6% 104,9% 104,9%
230kV - SE Santo Ângelo 102,7% 102,9% 103,4% 103,4% 100,1% 100,2% 99,6% 99,6%
138kV - SE Passo Real 104,5% 104,5% 104,5% 104,5% 104,0% 104,0% 104,0% 104,0%
138kV - SE Jacuí 104,4% 104,3% 104,3% 104,3% 103,9% 103,8% 103,8% 103,8%
138kV - SE Cruz Alta 1 102,9% 102,7% 102,5% 102,1% 101,8% 101,5% 101,2% 101,6%
138kV - SE Júlio de Castilhos 1 104,0% 103,9% 103,8% 103,7% 103,7% 103,7% 103,6% 103,6%
138kV - SE Júlio de Castilhos 2 103,8% 103,8% 103,6% 103,4% 103,7% 103,6% 103,5% 103,5%
69kV - SE Cruz Alta 1 100,7% 101,2% 99,8% 98,6% 100,7% 100,2% 99,8% 99,4%
69kV - SE Panambi 1 95,5% 95,0% 98,4% 96,4% 97,8% 96,7% 99,2% 98,5%
69kV - SE Ijuí 1 100,7% 101,4% 99,9% 100,0% 101,4% 101,2% 101,1% 101,0%
69kV - SE Panambi 2 98,8% 99,5% 98,0% 97,8% 99,1% 98,7% 98,4% 98,2%
69kV - SE DEMEI 102,9% 103,9% 102,9% 102,9% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Ijuí 2 103,0% 104,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tapera 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tupanciretã 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
69kV - SE Ibirubá 1 100,2% 99,9% 99,6% 99,2% 101,7% 101,6% 101,5% 101,5%
69kV - SE Ceriluz 100,8% 101,6% 100,4% 100,3% 102,1% 102,0% 101,9% 101,9%

29
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 7-3 Carregamentos em linhas e transformadores em condição normal de operação – Alternativa A.


patamar de carga média patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
Condição CONTINGÊNCIA
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 129 5 164 13 153 24 164 -9 26 -13 33 -10 40 -9 44 -7
LT 230kV - Santo Ângelo 2 - Ijuí 2
319 39% 50% 47% 50% 9% 11% 13% 14%
1 53 -52 28 -43 40 -47 41 -44 57 -57 49 -56 47 -55 47 -55
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
179 42% 29% 35% 35% 45% 41% 40% 41%
1 57 20 88 17 83 26 86 28 -5 -2 4 -3 9 -3 11 -1
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
250 23% 35% 34% 35% 3% 2% 4% 4%
1 129 3 158 7 161 12 166 7 81 0 93 -10 95 9 98 9
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
290 42% 52% 53% 54% 27% 31% 31% 32%
1 9 17 -13 21 8 15 8 2 50 20 49 21 47 25 48 26
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
319 6% 8% 5% 3% 16% 16% 16% 16%
1 -28 1 -24 -1 -28 -1 -29 -2 -29 2 -29 1 -30 0 -31 1
ATF 1 230/138kV - Passo Real
150 19% 16% 19% 19% 19% 19% 20% 21%
2 -28 1 -24 -1 -28 -1 -29 -2 -29 2 -29 1 -30 0 -31 1
ATF 2 230/138kV - Passo Real
150 19% 16% 18% 19% 19% 19% 20% 20%
1 45 14 49 17 40 14 42 15 25 10 27 11 22 9 23 10
TR 1 230/69kV - Ijuí 2
83 57% 61% 51% 53% 33% 35% 29% 30%
2 45 14 49 17 40 14 42 15 25 10 27 11 22 9 23 10
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
83 57% 61% 51% 53% 33% 35% 29% 30%
3 45 14 49 17 40 14 42 15 25 10 27 11 22 9 23 10
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
83 57% 61% 51% 53% 33% 35% 29% 30%
4 40 14 42 15 22 9 23 10
TR 4 230/69kV - Ijuí 2
83 51% 53% 29% 30%
1 36 16 38 16 40 14 42 19 17 21 18 20 19 20 20 20
TR 1 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 51% 55% 31% 31% 33% 34%

2 37 16 38 16 40 15 42 19 17 21 18 20 19 20 20 20
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 52% 55% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 15 41 9 15 -30 16 -27 17 -27 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 42% 46% 52% 51% 40% 37% 37% 37%

1 -28 0 -24 -1 -28 -1 -29 -3 -29 2 -29 0 -30 0 -31 0


LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
Condição 96 29% 25% 29% 30% 30% 30% 31% 32%
Norm al
2 -28 0 -24 -1 -28 -1 -29 -3 -29 2 -29 0 -30 0 -31 0
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
143 20% 17% 20% 20% 20% 20% 21% 22%
1 15 3 17 3 18 4 20 6 18 6 20 7 22 8 23 5
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 16% 17% 19% 21% 19% 21% 23% 23%
1 32 -9 22 -5 27 -5 27 -4 33 -12 31 -11 31 -10 31 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 39% 27% 32% 32% 43% 39% 39% 39%
1 18 -4 20 -4 21 -4 24 -2 11 -3 12 -3 13 -3 14 -2
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C1
23 83% 87% 48% 57% 52% 57% 32% 32%

2 21 -4 24 -2 13 -3 14 -2
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C2
23 48% 57% 32% 32%
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ibirubá
30 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
1 23 0 25 1 27 2 30 4 15 2 16 3 17 4 18 5
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ijuí 2
84 27% 29% 31% 36% 18% 19% 20% 21%
1 37 12 41 15 45 19 47 17 15 12 17 13 18 14 19 15
LT 69kV - Ijuí 1 - Ijuí 2
84 45% 50% 56% 57% 21% 24% 26% 27%
1 16 5 18 5 19 6 20 6 14 5 15 5 17 6 17 6
LT 69kV - Ijuí 2 - Panambi 2
40 43% 45% 48% 50% 38% 40% 43% 45%
1 19 6 21 7 22 7 23 7 8 3 9 3 10 3 10 3
LT 69kV - Ijuí 2 - DEMEI
40 50% 53% 58% 60% 20% 23% 25% 25%
2 19 0 20 1 22 2 24 4 12 2 13 3 14 3 15 4
LT 69kV - Ijuí 2 - Cruz Alta 2
84 21% 24% 25% 29% 14% 15% 17% 18%
1 -5 5 -6 5 -6 5 -7 5 -1 4 -2 4 -2 4 -2 4
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Cruz Alta 2
84 10% 10% 11% 12% 5% 6% 6% 6%
1 11 6 12 6 12 7 13 7 8 4 9 4 9 5 9 5
TR 138/23kV - Jacuí
25 48% 52% 56% 56% 36% 36% 40% 40%
1 15 7 16 7 18 8 20 9 18 9 19 10 21 12 22 9
TR 138/23kV - Cruz Alta 1
25 64% 72% 76% 88% 80% 88% 96% 96%
1 10 1 11 1 12 2 13 3 6 5 6 5 7 6 7 6
TR 69/23kV - Cruz Alta 1
25 40% 44% 48% 56% 32% 32% 36% 40%

30
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Regime de Emergências
As tabelas a seguir apresentam os principais resultados das simulações de contingências simples
nas instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira.

Tabela 7-4 Carregamentos em linhas e transformadores após principais contingências simples –


Alternativa A.
Patamar de carga média Patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
CONTINGÊNCIA Linha e transformadores
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 74 -52 53 -42 63 -44 67 -45 61 -58 54 -56 54 -55 54 -55
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
255 36% 27% 31% 32% 33% 30% 30% 30%
1 36 21 63 16 59 24 61 29 -10 -1 0 -2 3 -2 4 -1
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
LT SANGL2-RS230 --- 292 14% 22% 22% 23% 3% 1% 1% 1%
IJUI-2-RS230 - 1 1 193 20 242 30 241 43 251 24 94 0 110 -9 116 11 121 13
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
366 51% 64% 64% 66% 25% 29% 31% 32%
1 141 45 153 59 165 71 176 26 76 16 82 22 88 27 93 32
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
319 45% 50% 55% 54% 23% 25% 28% 30%
1 110 -10 117 -4 124 5 129 9 50 -50 53 -49 56 -47 58 -45
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
255 45% 49% 53% 55% 27% 28% 29% 29%
1 20 18 2 21 23 17 24 4 48 20 50 20 49 24 50 26
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
319 8% 7% 8% 7% 16% 16% 16% 17%
1 -30 1 -27 0 -30 0 -31 -1 -29 2 -29 1 -30 0 -31 1
ATF 1 230/138kV - Passo Real
194 15% 14% 15% 16% 15% 15% 15% 16%
2 -30 1 -27 0 -30 0 -31 -1 -29 2 -29 1 -30 0 -31 1
ATF 2 230/138kV - Passo Real
210 14% 13% 14% 15% 14% 14% 14% 15%
1 36 16 38 16 40 14 42 19 17 21 18 20 19 20 20 20
TR 1 230/69kV - Tapera 2
LT P.REAL-RS230 --- 83 51% 54% 57% 61% 31% 31% 33% 34%
TAPERA-RS230 - 1 2 36 16 38 16 40 14 42 19 17 21 18 20 19 20 20 20
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 51% 54% 58% 61% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 14 41 10 15 -30 16 -27 17 -26 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 46% 49% 58% 57% 40% 37% 37% 37%
1 -30 1 -27 0 -30 -1 -31 -2 -29 1 -29 0 -30 0 -31 1
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
96 30% 28% 31% 32% 30% 30% 31% 32%
2 -30 1 -27 0 -30 -1 -31 -2 -29 1 -29 0 -30 0 -31 1
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
143 20% 19% 21% 22% 20% 20% 21% 22%
1 35 -9 27 -6 31 -7 31 -6 33 -12 32 -11 32 -11 32 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 43% 33% 38% 38% 41% 40% 40% 40%

1 138 42 150 52 161 60 172 13 75 24 81 29 88 33 92 37


LT 230kV - Santo Ângelo 2 - Ijuí 2
319 44% 48% 52% 52% 25% 27% 29% 31%

LT P.REAL-RS230 --- 1 58 22 86 19 84 28 87 28 1 -2 12 -3 16 -2 18 0
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
IJUI-2-RS230 - 1
292 20% 29% 29% 30% 1% 4% 5% 6%
1 32 -9 21 -4 27 -6 28 -5 37 -13 35 -12 35 -12 35 -11
LT 138kV Jacuí - Júlio de Castilhos
82 39% 26% 33% 33% 46% 44% 44% 44%

1 57 20 89 17 83 26 86 27 -5 -3 5 -3 9 -3 11 -2
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
292 20% 30% 29% 30% 2% 2% 3% 4%
ATF 230/138 P.REAL- 1 9 17 -12 21 8 15 9 2 50 20 49 21 48 24 48 26
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
RS - P.REAL - 1
319 6% 8% 5% 3% 16% 16% 16% 17%
2 -55 1 -47 -3 -53 -4 -56 -7 -56 3 -56 0 -58 -1 -59 1
ATF 2 230/138kV - Passo Real
210 25% 22% 25% 26% 26% 26% 27% 28%

1 9 18 -13 23 8 16 8 3 50 20 49 22 47 25 48 26
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
319 6% 8% 6% 3% 16% 16% 16% 16%
2 68 23 74 28 53 20 57 22 37 15 40 18 29 13 30 14
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
ATF 230/069 IJUI-2- 100 71% 78% 56% 59% 40% 44% 32% 34%
RS - IJUI-2 - 1 3 68 23 74 28 53 20 57 22 37 15 40 18 29 13 30 14
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
100 71% 78% 56% 59% 40% 44% 32% 34%
4 53 20 57 22 29 13 30 14
TR 4 230/69kV - Ijuí 2
100 56% 59% 32% 34%
2 55 26 58 27 61 24 63 31 26 32 28 31 29 31 30 32
TR 2 230/69kV - Tapera 2
ATF 230/000 TAPERA- 83 72% 76% 78% 84% 48% 48% 49% 51%
RS - TAPER1 - 1 3 53 11 57 16 61 24 62 21 23 -20 25 -18 26 -17 27 -17
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 65% 70% 78% 78% 36% 36% 37% 37%

31
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 7-5 Níveis de tensão após principais contingências simples – Alternativa A.


patamar de carga média patamar de carga leve
CONTINGÊNCIA SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
LT SANGL2-RS230 --- IJUI-2-RS230 - 1 230kV - SE Ijuí 2 96,1% 94,1% 92,4% 97,7% 101,0% 100,4% 99,5% 98,8%
230kV - SE Santa Marta 95,6% 94,6% 92,7% 92,8% 101,7% 101,5% 101,0% 100,7%
LT P.REAL-RS230 --- TAPERA-RS230 - 1
230kV - SE Tapera 2 94,4% 92,9% 90,3% 90,1% 103,6% 103,3% 102,7% 102,3%

7.2 Alternativa B

7.2.1 Plano de Obras Final

Tabela 7-6 Conjunto de obras associado à Alternativa B.

Descrição da Obra Ano Justificativa


Construção da LD 138 kV Passo Real – Cruz Alta 2 (60 km, Evitar sobrecarga em regime normal
2020
T21, 477 MCM). na rede de 138kV e 69kV.
Reconstrução de trecho da LD 69 kV Ijuí 2 – Ijuí 1 (7 km, Evitar sobrecarga em regime normal
2020
T22, 477 MCM). na rede de 69kV.
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 138/23 kV Cruz Alta 2, 26,6 MVA
2020 na rede de 69kV e nas transformações
(atendendo 50% da carga do Cruz Alta TR3 69/23 kV).
da rede de distribuição
Construção da LD 138 kV Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 (5 km,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
T21, 477 MCM, 1 EL 138 kV na SE Cruz Alta 1).
Instalação da 2ª unidade transformadora (138/69 kV, 54
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
MVA) na SE Cruz Alta 1.
Construção da LD 69 kV Tapera 2 – Ibirubá 1 (25 km, T21,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
477 MCM).
Instalação da 3ª unidade transformadora (230/69 kV, 83
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
MVA) na SE Ijuí 2.
Construção da LD 138 kV Júlio de Castilhos 2 – Tupanciretã Evitar sobrecarga em regime normal
2024
(25 km, T21, 477 MCM). na rede de 138kV e 69kV.
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 138-69 kV Tupanciretã, 50 MVA. 2024
na rede de 138kV e 69kV.
Evitar sobrecarga na rede de
Reconstrução da LD 69 kV Panambi – Cruz Alta C1 (40 km, distribuição e subtensão no
2024
477 MCM). barramento de 69kV da SE 69kV
Panambi

32
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Descrição da Obra Ano Justificativa


Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 13,8kV da SE Ijuí 1. distribuição.
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, de 50Mvar,
2027 Atendimento ao critério “N-1”.
no barramento de 230kV da SE Ijuí 2.
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 23kV da SE Cruz Alta 1. distribuição.

7.2.2 Resultados das Análises

Regime Normal de Operação

Tabela 7-7 Níveis de tensão em condição normal de operação – Alternativa B.

patamar de carga média patamar de carga leve


SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
230kV - SE Santo Ângelo 2 102,6% 102,9% 103,3% 103,4% 100,3% 100,6% 100,0% 100,0%
230kV - SE Ijuí 2 101,7% 101,5% 101,6% 103,3% 101,0% 101,0% 100,5% 100,4%
230kV - SE Santa Marta 99,7% 99,4% 98,8% 99,1% 102,1% 101,9% 101,7% 101,5%
230kV - SE Tapera 2 101,8% 101,3% 100,8% 100,9% 104,4% 104,2% 104,0% 103,9%
230kV - SE Passo Real 103,9% 103,6% 103,6% 103,7% 104,4% 104,3% 104,3% 104,2%
230kV - SE Itaúba 104,7% 104,7% 104,8% 104,8% 104,8% 104,8% 104,7% 104,7%
230kV - SE Santo Ângelo 102,7% 102,9% 103,4% 103,4% 100,1% 100,2% 99,6% 99,6%
138kV - SE Passo Real 104,5% 104,5% 104,5% 104,5% 104,0% 104,0% 104,0% 104,0%
138kV - SE Jacuí 104,3% 104,3% 104,3% 104,2% 103,9% 103,8% 103,8% 103,8%
138kV - SE Cruz Alta 1 102,7% 102,3% 102,4% 101,8% 102,0% 101,6% 101,5% 101,6%
138kV - SE Júlio de Castilhos 1 104,0% 103,9% 103,8% 103,7% 103,7% 103,7% 103,6% 103,6%
138kV - SE Júlio de Castilhos 2 103,8% 103,7% 103,6% 103,4% 103,6% 103,6% 103,5% 103,5%
69kV - SE Cruz Alta 1 104,0% 103,0% 103,0% 103,0% 102,0% 103,0% 104,5% 104,5%
69kV - SE Panambi 1 99,0% 96,9% 101,7% 100,9% 99,2% 99,6% 103,9% 103,7%
69kV - SE Ijuí 1 100,7% 100,3% 99,9% 100,0% 101,4% 101,2% 101,1% 101,0%
69kV - SE Panambi 2 98,8% 98,4% 98,0% 97,8% 99,1% 98,7% 98,4% 98,2%
69kV - SE DEMEI 102,9% 102,9% 102,9% 102,9% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Ijuí 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tapera 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tupanciretã 97,3% 95,3% 100,0% 100,0% 96,5% 96,9% 100,0% 100,0%
69kV - SE Ibirubá 1 100,2% 99,9% 99,6% 99,2% 101,7% 101,6% 101,5% 101,5%
69kV - SE Ceriluz 100,8% 100,6% 100,4% 100,3% 102,1% 102,0% 101,9% 101,9%

33
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Regime de Emergências

As tabelas a seguir apresentam os principais resultados das simulações de contingências simples


nas instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira.

Tabela 7-8 Carregamentos em linhas e transformadores em condição normal de operação – Alternativa B.


patamar de carga média patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
Condição CONTINGÊNCIA
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 107 0 139 5 126 15 133 -22 11 -20 17 -16 23 -18 25 -17
LT 230kV - Santo Ângelo 2 - Ijuí 2
319 33% 42% 39% 41% 8% 8% 9% 10%
1 57 -53 32 -43 43 -48 45 -45 60 -58 52 -56 50 -56 50 -57
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
179 44% 31% 37% 36% 46% 42% 42% 42%
1 53 21 84 17 80 27 82 28 -8 -1 2 -3 7 -1 8 0
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
250 22% 33% 32% 34% 4% 2% 3% 3%
1 140 4 171 10 173 13 179 10 90 -3 102 -1 103 -1 106 -1
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
290 46% 57% 57% 59% 30% 33% 34% 35%
1 -11 15 -34 19 -13 13 -16 -1 36 19 35 18 33 23 33 24
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
319 6% 12% 6% 5% 12% 12% 12% 12%
1 -50 0 -47 -3 -49 -2 -53 -5 -43 0 -44 -1 -44 -2 -46 -1
ATF 1 230/138kV - Passo Real
150 32% 31% 32% 35% 29% 29% 29% 30%
2 -49 0 -47 -3 -49 -2 -53 -5 -43 0 -44 -1 -44 -2 -46 -1
ATF 2 230/138kV - Passo Real
150 32% 31% 32% 35% 28% 29% 29% 30%

1 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 1 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 48% 20% 23% 25% 27%
2 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 48% 20% 23% 25% 27%
3 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 48% 20% 23% 25% 27%
1 36 16 38 16 41 18 42 19 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 1 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 55% 31% 31% 33% 34%
2 37 16 38 16 41 18 42 19 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 55% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 8 41 9 15 -30 16 -27 17 -27 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 42% 46% 48% 51% 40% 37% 37% 37%
Condição 1 -31 0 -27 -2 -32 -1 -34 -3 -28 1 -28 0 -30 0 -31 0
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
Norm al
96 32% 28% 32% 34% 29% 29% 31% 32%
2 -31 0 -27 -2 -32 -1 -34 -3 -28 1 -28 0 -30 0 -31 0
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
143 22% 19% 22% 23% 20% 20% 21% 22%
1 34 0 37 1 31 1 35 4 27 3 29 4 25 6 26 5
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 33% 36% 31% 35% 27% 29% 25% 27%
1 18 -4 8 0 22 -4 21 -2 23 -8 20 -7 28 -9 28 -9
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 22% 9% 26% 26% 29% 26% 35% 35%
1 18 -4 20 -4 21 -4 24 -3 11 -3 12 -3 13 -3 14 -3
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C1
23 78% 87% 48% 52% 52% 57% 30% 32%
1 14 -2 15 -2 0 0 0 0 11 -2 12 -2 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Tupanciretã
23 61% 61% 4% 4% 48% 52% 4% 4%
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ibirubá
30 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
1 37 12 41 15 45 19 47 17 15 12 17 13 18 14 19 15
LT 69kV - Ijuí 1 - Ijuí 2
84 45% 50% 56% 57% 21% 24% 26% 27%
1 16 5 18 6 19 6 20 6 14 5 15 5 17 6 17 6
LT 69kV - Ijuí 2 - Panambi 2
40 43% 45% 48% 50% 38% 40% 43% 45%
1 19 6 21 7 22 7 23 7 8 3 9 3 10 3 10 3
LT 69kV - Ijuí 2 - DEMEI
40 50% 53% 58% 60% 20% 23% 25% 25%
1 11 6 12 6 12 7 13 7 8 4 9 4 9 5 9 5
TR 138/23kV - Jacuí
25 48% 52% 56% 56% 36% 36% 40% 40%
1 15 7 16 7 18 8 20 9 18 9 19 10 21 12 22 9
TR 138/23kV - Cruz Alta 1
25 64% 72% 76% 88% 80% 88% 96% 96%
1 -20 5 -22 4 -15 3 -18 2 -13 3 -14 2 -9 0 -10 1
TR 138/69kV - Cruz Alta 1
54 39% 43% 30% 33% 26% 28% 19% 19%
1 10 1 11 1 12 2 13 3 6 5 6 5 7 6 8 6
TR 69/23kV - Cruz Alta 1
25 40% 44% 48% 52% 32% 32% 36% 36%

34
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 7-9 Carregamentos em linhas e transformadores após principais contingências simples –


Alternativa B
Patamar de carga média Patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
CONTINGÊNCIA Linha e transformadores
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 74 -53 53 -44 62 -46 66 -48 62 -60 54 -57 53 -58 54 -58
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
255 36% 27% 31% 33% 33% 31% 31% 31%
LT SANGL2-RS230 --- 1 193 13 242 22 238 33 248 11 95 -8 111 -4 115 -6 119 -5
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
IJUI-2-RS230 - 1 366 51% 64% 63% 65% 25% 29% 30% 31%
1 96 28 104 36 114 46 118 -9 48 6 52 9 56 12 59 14
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
319 30% 34% 38% 36% 14% 16% 17% 18%
1 110 -10 117 -4 124 5 129 10 50 -50 53 -49 56 -47 58 -45
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
LT P.REAL-RS230 --- 255 45% 48% 53% 55% 27% 28% 29% 29%
TAPERA-RS230 - 1 1 21 -5 12 -1 26 -5 26 -4 23 -8 21 -7 29 -9 28 -9
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 26% 15% 32% 30% 28% 26% 35% 35%
1 95 32 103 39 112 46 116 -7 48 17 51 19 56 22 58 24
LT 230kV - Santo Ângelo 2 - Ijuí 2
319 31% 34% 37% 35% 16% 17% 19% 20%
LT P.REAL-RS230 --- 1 51 23 79 19 77 29 80 28 -2 0 7 -2 12 0 13 1
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
IJUI-2-RS230 - 1 292 18% 27% 27% 28% 1% 2% 4% 4%
1 18 -3 5 1 21 -3 20 -2 26 -9 23 -8 31 -10 30 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 21% 6% 24% 23% 32% 29% 38% 38%
1 54 21 85 16 80 27 83 28 -8 -1 2 -3 7 -2 9 0
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
ATF 138/230 P.REAL- 292 19% 28% 28% 29% 3% 2% 2% 3%
RS - P.REAL - 1 2 -95 0 -91 -9 -94 -6 -102 -13 -83 0 -85 -5 -85 -7 -87 -5
ATF 2 230/138kV - Passo Real
210 44% 42% 43% 47% 39% 40% 40% 40%
2 47 19 51 22 55 26 58 26 24 12 26 13 28 15 29 15
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
ATF 230/069 IJUI-2- 83 60% 66% 72% 73% 31% 35% 37% 40%
RS - IJUI-2 - 1 3 47 19 51 22 55 26 58 26 24 12 26 13 28 15 29 15
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
100 50% 55% 60% 61% 26% 29% 31% 33%
2 55 26 58 26 61 29 63 31 26 32 28 31 29 31 30 32
TR 2 230/69kV - Tapera 2
ATF 230/000 TAPERA- 83 72% 76% 81% 84% 48% 48% 49% 51%
RS - TAPER1 - 1 3 53 11 57 16 60 19 62 21 23 -20 25 -18 26 -17 27 -17
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 65% 70% 76% 78% 36% 36% 37% 37%

Tabela 7-10 Níveis de tensão após principais contingências simples – Alternativa B.


patamar de carga média patamar de carga leve
CONTINGÊNCIA SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
LT SANGL2-RS230 --- IJUI-2-RS230 - 1 230kV - SE Ijuí 2 98,1% 96,7% 95,4% 101,7% 102,2% 101,7% 101,3% 101,0%
230kV - SE Santa Marta 95,5% 94,6% 92,5% 92,8% 101,7% 101,5% 101,0% 100,6%
LT P.REAL-RS230 --- TAPERA-RS230 - 1
230kV - SE Tapera 2 94,4% 92,9% 90,1% 90,1% 103,6% 103,3% 102,6% 102,3%

7.3 Alternativa C

7.3.1 Plano de Obras Final

Tabela 7-11 Conjunto de obras associado à Alternativa C.

Descrição da Obra Ano Justificativa


Sistema de integração na nova
Seccionamento da LT 230 kV Passo Real – Ijuí 2 2020 subestação de fronteira 230/138kV SE
Cruz Alta 2.

35
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Descrição da Obra Ano Justificativa


Construção da SE 230/138 kV Cruz Alta 2, 2 x 83 MVA, 1 EL Novo ponto de suprimento à região de
2020
138 kV Cruz Alta.
Reconstrução de trecho da LD 69 kV Ijuí 2 – Ijuí 1 (7 km, Evitar sobrecarga em regime normal
2020
T22, 477 MCM) na rede de 69kV.
Construção da LD 138 kV Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 (8 km, Integração da nova subestação de
2020
T21, 477 MCM, 1 EL 138 kV na SE Cruz Alta 1). fronteira.
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 138/23 kV Cruz Alta 3, 26,6 MVA na rede de 138kV, 69kV e nas
2020
(atendendo 50% da carga do Cruz Alta TR3 69/23 kV). transformações da rede de
distribuição.
Instalação da 2ª unidade transformadora (138/69 kV, 54
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
MVA) na SE Cruz Alta 1.
Construção da LD 69 kV Tapera 2 – Ibirubá 1 (25 km, T21,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
477 MCM)
Instalação da 3ª unidade transformadora (230/69 kV, 83
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
MVA) na SE Ijuí 2.
Construção da LD 138 kV Júlio de Castilhos 2 – Tupanciretã Evitar sobrecarga em regime normal
2024
(25 km, T21, 477 MCM) na rede de 138kV e 69kV.
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 138/69 kV Tupanciretã, 50 MVA. 2024
na rede de 138kV e 69kV.
Evitar sobrecarga na rede de
Reconstrução da LD 69 kV Panambi – Cruz Alta C1 (40 km, distribuição e subtensão no
2024
477 MCM). barramento de 69kV da SE 69kV
Panambi
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 13,8kV da SE Ijuí 1. distribuição.
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 23kV da SE Cruz Alta 1. distribuição.

36
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

7.3.2 Resultados das Análises

Regime Normal de Operação

Tabela 7-12 Níveis de tensão em condição normal de operação – Alternativa C.

patamar de carga média patamar de carga leve


SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
230kV - SE Santo Ângelo 2 102,5% 102,9% 103,3% 103,3% 100,3% 100,6% 100,0% 100,0%
230kV - SE Ijuí 2 101,4% 101,2% 101,4% 101,1% 100,7% 100,7% 100,1% 100,0%
230kV - SE Santa Marta 99,7% 99,5% 99,1% 99,1% 102,1% 102,0% 101,8% 101,6%
230kV - SE Tapera 2 101,8% 101,4% 101,0% 100,8% 104,5% 104,4% 104,1% 104,0%
230kV - SE Passo Real 103,9% 103,7% 103,7% 103,6% 104,6% 104,5% 104,5% 104,4%
230kV - SE Itaúba 104,7% 104,7% 104,8% 104,8% 104,8% 104,8% 105,0% 105,0%
230kV - SE Santo Ângelo 102,7% 102,9% 103,4% 103,4% 100,1% 100,2% 99,6% 99,6%
230kV - SE Cruz Alta 2 102,3% 102,0% 102,1% 101,7% 101,9% 101,8% 101,3% 101,3%
138kV - SE Passo Real 104,5% 104,5% 104,5% 104,5% 104,0% 104,0% 104,0% 104,0%
138kV - SE Jacuí 104,3% 104,3% 104,3% 104,3% 103,9% 103,9% 103,9% 103,9%
138kV - SE Cruz Alta 1 102,9% 102,9% 102,9% 102,8% 102,8% 102,7% 102,7% 102,8%
138kV - SE Júlio de Castilhos 1 104,0% 104,0% 103,8% 103,7% 103,8% 103,7% 103,7% 103,6%
138kV - SE Júlio de Castilhos 2 103,8% 103,8% 103,6% 103,5% 103,6% 103,6% 103,6% 103,5%
138kV - SE Cruz Alta 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Cruz Alta 1 105,0% 104,0% 104,0% 104,0% 103,0% 103,0% 104,0% 104,5%
69kV - SE Panambi 1 100,0% 98,0% 102,8% 102,0% 100,3% 99,6% 103,4% 103,7%
69kV - SE Ijuí 1 100,7% 100,3% 99,9% 100,0% 101,4% 101,2% 101,1% 101,0%
69kV - SE Panambi 2 98,8% 98,4% 98,0% 97,8% 99,1% 98,7% 98,4% 98,2%
69kV - SE DEMEI 102,9% 102,9% 102,9% 102,9% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Ijuí 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tapera 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tupanciretã 98,4% 96,5% 100,0% 100,0% 97,6% 96,9% 100,0% 100,0%

69kV - SE Ibirubá 1 100,2% 99,9% 99,6% 99,2% 101,7% 101,6% 101,5% 101,5%
69kV - SE Ceriluz 100,8% 100,6% 100,4% 100,3% 102,1% 102,0% 101,9% 101,9%

37
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 7-13 Carregamentos em linhas e transformadores em condição normal de operação – Alternativa


C.
patamar de carga média patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
Condição CONTINGÊNCIA
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 123 2 158 10 142 19 150 23 22 -15 29 -10 33 -12 37 -11
LT 230kV - Santo Ângelo 2 - Ijuí 2
319 38% 48% 44% 46% 8% 10% 11% 12%
1 54 -52 29 -43 42 -46 43 -43 58 -59 50 -57 48 -57 49 -58
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
179 42% 30% 36% 35% 46% 42% 41% 42%
1 55 20 87 17 81 26 84 26 -7 0 3 -2 8 -1 10 0
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
250 23% 34% 33% 34% 3% 2% 3% 4%
1 134 3 164 8 166 11 171 14 86 -7 97 -5 99 0 101 1
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
290 44% 54% 55% 57% 28% 32% 32% 33%
1 -28 0 -22 -1 -28 0 -30 0 -29 4 -29 4 -30 4 -31 4
ATF 1 230/138kV - Passo Real
150 19% 15% 19% 20% 19% 19% 20% 21%
2 -28 0 -22 -1 -28 0 -30 0 -29 4 -29 4 -30 4 -31 4
ATF 2 230/138kV - Passo Real
150 18% 15% 19% 20% 19% 19% 20% 21%
1 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 1 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 49% 20% 23% 25% 27%
2 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 49% 20% 23% 25% 27%
3 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 49% 20% 23% 25% 27%
1 36 16 38 16 41 18 42 19 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 1 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 55% 31% 31% 33% 33%

2 37 16 38 16 41 18 42 19 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 55% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 8 41 9 15 -30 16 -27 17 -27 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 42% 46% 48% 51% 40% 37% 37% 37%
1 -28 0 -22 -2 -28 0 -30 -1 -29 4 -29 3 -30 4 -31 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
96 29% 24% 29% 31% 30% 30% 31% 32%
2 -28 0 -22 -2 -28 0 -30 -1 -29 4 -29 3 -30 4 -31 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
Condição 143 20% 16% 20% 21% 20% 20% 21% 22%
Norm al 1 23 1 27 2 22 3 25 5 15 6 17 7 15 8 16 8
ATF 1 230/138kV - Cruz Alta 2
83 28% 31% 27% 30% 19% 22% 20% 20%
2 23 1 27 2 22 3 25 5 15 6 17 7 15 8 16 8
ATF 2 230/138kV - Cruz Alta 2
83 28% 31% 27% 30% 19% 22% 20% 20%
1 24 0 22 1 20 1 23 1 26 -1 27 -1 23 0 24 0
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 24% 22% 21% 23% 26% 27% 23% 24%

1 22 -5 13 -1 26 -5 26 -4 25 -9 23 -8 31 -10 31 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 27% 15% 30% 30% 32% 29% 38% 38%

1 18 -4 20 -4 21 -4 24 -3 11 -3 12 -3 13 -3 14 -3
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C1
23 78% 87% 45% 52% 52% 57% 30% 32%
1 14 -2 15 -2 0 0 0 0 11 -2 12 -2 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Tupanciretã
23 57% 61% 4% 4% 48% 52% 4% 4%
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ibirubá
30 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
1 37 12 41 15 45 19 47 17 15 12 17 13 18 14 19 15
LT 69kV - Ijuí 1 - Ijuí 2
84 45% 50% 56% 57% 21% 24% 26% 27%

1 16 5 18 6 19 6 20 6 14 5 15 5 17 6 17 6
LT 69kV - Ijuí 2 - Panambi 2
40 43% 45% 48% 50% 38% 40% 43% 45%
1 19 6 21 7 22 7 23 7 8 3 9 3 10 3 10 3
LT 69kV - Ijuí 2 - DEMEI
40 50% 53% 58% 60% 20% 23% 25% 25%
1 11 6 12 6 12 7 13 7 8 4 9 4 9 5 9 5
TR 138/23kV - Jacuí
25 48% 52% 56% 56% 36% 36% 40% 40%
1 15 7 16 7 18 8 20 9 18 9 19 10 21 12 22 9
TR 138/23kV - Cruz Alta 1
25 64% 68% 76% 88% 80% 88% 96% 92%
1 -20 5 -22 4 -15 3 -18 3 -13 3 -14 2 -9 1 -10 1
TR 138/69kV - Cruz Alta 1
54 39% 41% 30% 33% 26% 28% 19% 19%
1 10 1 11 1 12 2 13 3 6 5 6 5 7 6 8 6
TR 69/23kV - Cruz Alta 1
25 40% 44% 48% 52% 28% 32% 36% 36%

38
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Regime de Emergências
As tabelas a seguir apresentam os principais resultados das simulações de contingências simples
nas instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira.

Tabela 7-14 Carregamentos em linhas e transformadores após principais contingências simples –


Alternativa C
Patamar de carga média Patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
CONTINGÊNCIA Linha e transformadores
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 74 -52 53 -43 63 -44 66 -40 62 -60 54 -57 54 -58 54 -58
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
255 36% 27% 31% 31% 33% 31% 31% 31%
1 36 22 63 17 60 25 61 25 -10 0 0 -2 3 0 4 1
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
292 14% 22% 22% 22% 4% 1% 1% 1%
1 194 17 243 26 238 36 248 42 96 -9 112 -5 116 0 120 1
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
366 51% 64% 63% 66% 25% 29% 30% 31%
1 -34 1 -29 -1 -35 0 -37 0 -30 4 -30 4 -32 4 -33 4
ATF 1 230/138kV - Passo Real
LT SANGL2-RS230 --- 194 17% 15% 18% 19% 15% 15% 16% 17%
IJUI-2-RS230 - 1 2 -33 1 -29 -1 -34 0 -37 0 -30 4 -30 4 -32 4 -32 4
ATF 2 230/138kV - Passo Real
210 16% 14% 16% 17% 14% 14% 15% 15%
1 -33 0 -29 -2 -34 0 -37 0 -30 4 -30 3 -32 4 -32 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
96 34% 30% 35% 38% 31% 31% 33% 33%
2 -33 0 -29 -2 -34 0 -37 0 -30 4 -30 3 -32 4 -32 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
143 23% 20% 24% 25% 21% 21% 22% 22%
1 46 -3 51 -4 46 -3 51 -3 30 -2 32 -2 29 -1 30 -2
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 46% 51% 46% 51% 30% 32% 29% 30%
1 110 -10 117 -4 124 4 129 9 50 -50 53 -49 56 -47 58 -45
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
255 45% 49% 52% 55% 27% 28% 29% 29%
1 -30 1 -26 0 -32 0 -33 0 -29 4 -29 4 -31 4 -31 4
ATF 1 230/138kV - Passo Real
194 15% 13% 16% 17% 15% 15% 16% 16%
2 -30 1 -26 0 -31 0 -33 0 -29 4 -29 4 -31 4 -31 4
ATF 2 230/138kV - Passo Real
210 14% 12% 15% 16% 14% 14% 15% 15%
3 35 2 38 6 40 9 41 10 15 -30 16 -27 17 -26 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
LT P.REAL-RS230 --- 83 46% 49% 54% 57% 40% 37% 37% 37%
TAPERA-RS230 - 1 1 -30 0 -26 -1 -31 0 -33 0 -29 4 -29 3 -31 4 -31 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
96 31% 27% 32% 34% 30% 30% 32% 32%
2 -30 0 -26 -1 -31 0 -33 0 -29 4 -29 3 -31 4 -31 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
143 21% 18% 22% 23% 20% 20% 22% 22%
1 25 0 25 1 23 1 26 1 25 -1 27 -1 23 0 24 0
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 25% 25% 23% 26% 26% 27% 23% 24%

1 25 -6 17 -3 30 -6 30 -5 25 -9 23 -8 31 -10 31 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 30% 21% 35% 37% 32% 29% 39% 39%

ATF 230/138 P.REAL- 2 -51 0 -41 -5 -52 -2 -55 -3 -53 7 -53 6 -56 6 -57 6
ATF 2 230/138kV - Passo Real
RS - P.REAL - 1 210 24% 20% 24% 26% 25% 25% 26% 27%

ATF 230/069 IJUI-2- 3 47 19 51 22 55 26 58 26 24 12 26 13 28 15 29 15


TR 3 230/69kV - Ijuí 2
RS - IJUI-2 - 1 100 50% 55% 60% 62% 26% 29% 31% 33%
2 55 26 58 26 61 29 63 31 26 32 28 31 29 31 30 32
TR 2 230/69kV - Tapera 2
ATF 230/000 TAPERA- 83 72% 76% 81% 84% 48% 48% 49% 51%
RS - TAPER1 - 1 3 53 11 57 16 60 19 62 21 23 -20 25 -18 26 -17 27 -17
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 65% 70% 76% 78% 36% 36% 37% 37%
1 55 20 86 17 81 26 84 26 -7 0 3 -2 8 -1 9 0
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
292 19% 29% 28% 29% 3% 1% 3% 3%
1 -32 1 -27 0 -32 0 -34 0 -31 5 -31 4 -33 4 -34 5
ATF 1 230/138kV - Passo Real
194 16% 14% 16% 18% 16% 16% 17% 18%
2 -32 1 -27 0 -32 0 -34 0 -31 5 -31 4 -33 4 -34 5
ATF 2 230/138kV - Passo Real
210 15% 13% 15% 16% 15% 15% 16% 16%
ATF 230/138kV
1 -32 1 -27 -1 -32 0 -34 0 -31 4 -31 4 -33 4 -34 4
CALTRB-RS - CRB-13 LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
-1 96 32% 28% 33% 35% 32% 32% 34% 34%
2 -32 1 -27 -1 -32 0 -34 0 -31 4 -31 4 -33 4 -34 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
143 22% 19% 22% 24% 22% 22% 23% 23%
2 38 5 44 9 36 9 41 15 25 13 27 17 24 19 26 18
ATF 2 230/138kV - Cruz Alta 2
83 45% 53% 45% 52% 34% 39% 36% 37%
1 33 -1 32 0 29 0 33 0 31 -2 33 -2 28 -1 30 -2
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 32% 32% 29% 32% 31% 33% 28% 30%

39
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 7-15 Níveis de tensão após principais contingências simples – Alternativa C.


patamar de carga média patamar de carga leve
CONTINGÊNCIA SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
230kV - SE Ijuí 2 97,0% 95,2% 93,9% 93,0% 101,1% 100,2% 99,7% 99,4%
LT SANGL2-RS230 --- IJUI-2-RS230 - 1
230kV - SE Cruz Alta 2 99,0% 97,5% 96,6% 95,7% 102,1% 101,4% 101,0% 100,9%
230kV - SE Santa Marta 95,5% 94,6% 93,0% 92,8% 101,7% 101,5% 101,0% 100,7%
LT P.REAL-RS230 --- TAPERA-RS230 - 1
230kV - SE Tapera 2 94,4% 92,9% 90,7% 90,1% 103,6% 103,3% 102,7% 102,3%

7.4 Alternativa D

7.4.1 Plano de Obras Final

Tabela 7-16 Conjunto de obras associado à Alternativa D.

Descrição da Obra Ano Justificativa


Sistema de integração na nova
Seccionamento da LT 230 kV Passo Real – Ijuí 2 2020 subestação de fronteira 230/69kV SE
Cruz Alta 2.
Construção da SE 230/69 kV Cruz Alta 2, 2 x 83 MVA, 5 EL Novo ponto de suprimento à região de
2020
69 kV Cruz Alta.
Reconstrução de trecho da LD 69 kV Ijuí 2 – Ijuí 1 (7 km,
Evitar sobrecarga em regime normal
T22, 477 2020
na rede de 69kV.
MCM)
Seccionamento da LD 69kV Cruz Alta 1 – Tupanciretã na SE Integração da nova subestação de
2020
Cruz Alta 2. fronteira.
Construção das LDs 69kV Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 C1 e C2 Integração da nova subestação de
2020
(9km, 477MCM) fronteira.
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 69-23 kV Cruz Alta 3, 26,6 MVA na rede de 138kV, 69kV e nas
2020
(atendendo 50% da carga do Cruz Alta TR3 69-23 kV). transformações da rede de
distribuição.
Construção da LD 69 kV Tapera 2 – Ibirubá 1 (25 km, T21,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
477 MCM).
Instalação da 3ª unidade transformadora (230/69 kV, 83
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
MVA) na SE Ijuí 2.
Construção da LD 69 kV Cruz Alta 2 – Cruz Alta 3 (2 km,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
477 MCM).
Reconstrução da LD 69 kV Panambi – Cruz Alta C1 (40 km, Evitar sobrecarga na rede de
2024
477 MCM). distribuição e subtensão no

40
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Descrição da Obra Ano Justificativa


barramento de 69kV da SE 69kV
Panambi
Construção da LD 138 kV Júlio de Castilhos 2 – Tupanciretã
Evitar sobrecarga em regime normal
(25 km, 2024
na rede de 138kV e 69kV.
T21, 477 MCM).
Evitar sobrecarga em regime normal
Construção da SE 138/69 kV Tupanciretã, 50 MVA. 2024
na rede de 138kV e 69kV.
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 13,8kV da SE Ijuí 1. distribuição.
Instalação de bancos de capacitores trifásicos, 3,6Mvar, no Evitar subtensão na rede de
2027
barramento de 23kV da SE Cruz Alta 1. distribuição.

7.4.2 Resultados das Análises

Regime Normal de Operação


Tabela 7-17 Níveis de tensão em condição normal de operação – Alternativa D.
patamar de carga média patamar de carga leve
SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
230kV - SE Santo Ângelo 2 102,5% 102,9% 103,3% 103,3% 100,3% 100,6% 100,0% 100,0%
230kV - SE Ijuí 2 101,5% 101,4% 101,4% 101,3% 100,8% 100,9% 100,3% 100,2%
230kV - SE Santa Marta 99,7% 99,5% 99,0% 99,1% 102,1% 102,0% 101,7% 101,5%
230kV - SE Tapera 2 101,8% 101,4% 100,9% 100,8% 104,4% 104,3% 104,1% 103,9%
230kV - SE Passo Real 103,9% 103,7% 103,7% 103,6% 104,5% 104,4% 104,4% 104,3%
230kV - SE Itaúba 104,7% 104,7% 104,8% 104,8% 104,8% 104,8% 105,0% 104,9%
230kV - SE Santo Ângelo 102,7% 102,9% 103,4% 103,4% 100,1% 100,2% 99,6% 99,6%
230kV - SE Cruz Alta 2 102,4% 102,2% 102,2% 102,0% 102,2% 102,1% 101,7% 101,6%
138kV - SE Passo Real 104,5% 104,5% 104,5% 104,5% 104,0% 104,0% 104,0% 104,0%
138kV - SE Jacuí 104,3% 104,3% 104,3% 104,3% 103,8% 103,8% 103,8% 103,8%
138kV - SE Cruz Alta 1 102,6% 102,3% 102,1% 101,7% 101,2% 100,9% 100,5% 100,3%
138kV - SE Júlio de Castilhos 1 104,0% 103,9% 103,8% 103,7% 103,7% 103,7% 103,8% 103,6%
138kV - SE Júlio de Castilhos 2 103,8% 103,7% 103,6% 103,4% 103,6% 103,6% 103,8% 103,5%
69kV - SE Cruz Alta 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Cruz Alta 1 102,9% 102,9% 102,8% 102,7% 102,9% 102,8% 102,7% 102,7%
69kV - SE Panambi 1 97,8% 100,3% 101,6% 100,6% 100,1% 99,4% 102,1% 101,9%
69kV - SE Ijuí 1 100,7% 100,3% 99,9% 100,0% 101,4% 101,2% 101,1% 101,0%
69kV - SE Panambi 2 98,8% 98,4% 98,0% 97,8% 99,1% 98,7% 98,4% 98,2%
69kV - SE DEMEI 102,9% 102,9% 102,9% 102,9% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Ijuí 2 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tapera 2 103,0% 103,0% 103,5% 103,5% 103,0% 103,0% 103,0% 103,0%
69kV - SE Tupanciretã 97,4% 96,6% 100,0% 100,0% 98,5% 97,9% 100,0% 100,0%
69kV - SE Ibirubá 1 100,2% 99,9% 100,1% 99,7% 101,7% 101,6% 101,5% 101,5%
69kV - SE Ceriluz 100,8% 100,6% 100,4% 100,3% 102,1% 102,0% 101,9% 101,9%

41
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 7-18 Carregamentos em linhas e transformadores em condição normal de operação – Alternativa


D.
patamar de carga média patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
Condição CONTINGÊNCIA
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 124 0 159 7 142 16 150 27 22 -20 30 -7 34 -8 36 -11
LT 230kV - Santo Ângelo 2 - Ijuí 2
319 38% 48% 43% 46% 9% 10% 11% 12%
1 54 -52 29 -43 41 -47 43 -43 58 -58 50 -57 48 -57 49 -58
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
179 42% 30% 36% 35% 45% 42% 42% 42%
1 56 20 87 17 81 26 84 26 -6 -1 4 -2 8 0 10 0
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
250 23% 34% 33% 34% 3% 2% 3% 4%
1 134 3 163 8 166 13 172 12 85 -5 97 -7 99 0 101 1
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
290 44% 54% 55% 57% 28% 32% 32% 33%
1 -27 0 -22 -4 -29 -3 -30 4 -28 0 -27 8 -30 8 -31 3
ATF 1 230/138kV - Passo Real
150 17% 15% 19% 20% 19% 19% 21% 21%
2 -27 0 -22 -4 -29 -3 -30 4 -28 0 -27 8 -30 8 -31 3
ATF 2 230/138kV - Passo Real
150 17% 15% 19% 20% 19% 19% 21% 21%
1 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 1 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 49% 20% 23% 25% 27%
2 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 49% 20% 23% 25% 27%
3 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 49% 20% 23% 25% 27%
1 36 16 38 16 41 17 42 16 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 1 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 53% 31% 31% 33% 33%
2 37 16 38 16 41 17 42 16 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 53% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 9 42 16 15 -30 16 -27 17 -27 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 42% 46% 49% 53% 40% 37% 37% 37%
1 -26 -1 -22 -4 -29 -4 -30 4 -28 0 -27 7 -30 8 -31 3
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
96 27% 23% 30% 30% 29% 29% 32% 32%
2 -26 -1 -22 -4 -29 -4 -30 4 -28 0 -27 7 -30 8 -31 3
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
Condição 143 18% 15% 20% 20% 20% 20% 22% 22%
Norm al
1 25 -1 27 0 22 0 26 11 16 0 19 12 15 13 16 7
ATF 1 230/69kV - Cruz Alta 2
83 29% 33% 25% 34% 19% 27% 24% 20%
2 25 -1 27 0 22 0 26 11 16 0 19 12 15 13 16 7
ATF 2 230/69kV - Cruz Alta 2
83 29% 33% 25% 34% 19% 27% 24% 20%
1 21 4 21 7 21 9 22 -9 23 8 23 -10 22 -8 24 0
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 21% 22% 23% 24% 25% 26% 24% 24%
1 23 -5 13 -1 26 -5 26 -4 26 -9 24 -8 31 -10 31 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 28% 15% 30% 30% 33% 29% 38% 38%
1 18 -4 20 -4 21 -4 24 -3 11 -3 12 -3 13 -3 14 -3
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C1
23 78% 87% 48% 55% 52% 57% 30% 32%
1 37 12 41 15 45 19 47 17 15 12 17 13 18 14 19 15
LT 69kV - Ijuí 1 - Ijuí 2
84 45% 50% 56% 57% 21% 24% 26% 27%
1 16 5 18 6 19 6 20 6 14 5 15 5 17 6 17 6
LT 69kV - Ijuí 2 - Panambi 2
40 43% 45% 48% 50% 38% 40% 43% 45%
1 19 6 21 7 22 7 23 7 8 3 9 3 10 3 10 3
LT 69kV - Ijuí 2 - DEMEI
40 50% 53% 58% 60% 20% 23% 25% 25%
1 -11 3 -12 4 -14 4 -17 -6 -5 2 -7 -8 -9 -8 -9 -2
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Cruz Alta 2 C1
84 14% 17% 18% 23% 7% 13% 15% 12%
2 -11 3 -12 4 -14 4 -17 -6 -5 2 -7 -8 -9 -8 -9 -2
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Cruz Alta 2 C2
84 14% 17% 18% 23% 7% 13% 15% 12%
1 11 6 12 6 12 7 13 7 8 4 9 4 9 5 9 5
TR 138/23kV - Jacuí
25 48% 52% 56% 56% 36% 36% 40% 40%
1 15 7 16 7 18 8 20 9 18 9 19 10 21 12 22 9
TR 138/23kV - Cruz Alta 1
25 64% 72% 76% 84% 80% 84% 92% 92%
1 -5 0 -3 -2 -2 -3 -1 16 -4 -1 -3 18 0 18 0 5
TR 138/69kV - Cruz Alta 1
54 9% 9% 9% 30% 11% 33% 33% 9%
1 10 1 11 1 12 2 13 3 6 5 6 5 7 6 7 6
TR 69/23kV - Cruz Alta 1
25 40% 44% 48% 52% 28% 32% 36% 40%

42
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Regime de Emergências

As tabelas a seguir apresentam os principais resultados das simulações de contingências simples


nas instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira.

Tabela 7-19 Carregamentos em linhas e transformadores após principais contingências simples –


Alternativa D
Patamar de carga média Patamar de carga leve
NC/LIM
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
CONTINGÊNCIA Linha e transformadores
NC MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar MW Mvar
LIM. % % % % % % % %
1 74 -52 53 -43 63 -45 66 -40 62 -60 54 -57 54 -58 54 -58
LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
255 36% 27% 31% 31% 33% 31% 31% 31%
LT SANGL2-RS230 --- 1 36 22 63 17 60 25 61 24 -10 0 0 -2 3 0 4 1
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
IJUI-2-RS230 - 1 292 14% 22% 22% 22% 4% 1% 1% 1%
1 195 16 244 25 239 36 249 43 96 -10 112 -4 116 1 120 1
LT 230kV - Passo Real - Itaúba
366 51% 64% 63% 66% 25% 29% 30% 31%

1 110 -10 117 -4 124 4 129 9 50 -50 53 -49 56 -47 58 -45


LT 230kV - Santa Marta - Tapera 2
255 45% 49% 53% 55% 27% 28% 29% 29%
1 36 16 38 16 41 17 42 16 17 21 18 20 19 20 20 20
TR 1 230/69kV - Tapera 2
83 51% 54% 59% 60% 31% 31% 33% 34%
LT P.REAL-RS230 --- 2 36 16 38 16 41 17 42 16 17 21 18 20 19 20 20 20
TR 2 230/69kV - Tapera 2
TAPERA-RS230 - 1 83 51% 54% 59% 60% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 10 42 16 15 -30 16 -27 17 -26 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 46% 49% 54% 60% 40% 37% 37% 37%
1 25 -6 17 -3 30 -7 30 -5 25 -9 24 -8 31 -10 31 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 30% 21% 37% 37% 32% 29% 39% 39%
ATF 230/138 P.REAL- 2 -50 -3 -41 -10 -54 -9 -56 7 -52 -2 -51 15 -56 15 -58 5
ATF 2 230/138kV - Passo Real
RS - P.REAL - 1 210 23% 20% 25% 26% 24% 25% 27% 27%
2 47 19 51 22 55 26 58 26 24 12 26 13 28 15 29 15
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
ATF 230/069 IJUI-2- 83 60% 66% 72% 76% 31% 35% 37% 40%
RS - IJUI-2 - 1 3 47 19 51 22 55 26 58 26 24 12 26 13 28 15 29 15
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
100 50% 55% 60% 63% 26% 29% 31% 33%

2 55 26 58 26 61 28 63 26 26 32 28 31 29 31 30 32
TR 2 230/69kV - Tapera 2
ATF 230/000 TAPERA- 83 72% 76% 81% 81% 48% 48% 49% 51%
RS - TAPER1 - 1 3 53 11 57 16 60 19 63 26 23 -20 25 -18 26 -17 27 -17
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 65% 70% 76% 81% 36% 36% 37% 37%
ATF 230/69kV
2 43 0 48 0 39 0 45 25 29 2 33 25 27 28 28 16
CALTRB-RS - CRB-13 TR 2 230/69kV - Cruz Alta 2
-1 83 51% 57% 46% 61% 34% 49% 46% 37%

Tabela 7-20 Níveis de tensão após principais contingências simples – Alternativa D.


patamar de carga média patamar de carga leve
CONTINGÊNCIA SUBESTAÇÃO
2020 2022 2024 2027 2020 2022 2024 2027
230kV - SE Ijuí 2 97,4% 95,8% 94,6% 92,2% 101,8% 99,6% 99,0% 99,5%
LT SANGL2-RS230 --- IJUI-2-RS230 - 1
230kV - SE Cruz Alta 2 99,3% 98,1% 97,2% 95,0% 102,8% 100,8% 100,4% 101,0%
230kV - SE Santa Marta 95,5% 94,6% 92,8% 92,8% 101,7% 101,5% 101,0% 100,7%
LT P.REAL-RS230 --- TAPERA-RS230 - 1
230kV - SE Tapera 2 94,4% 92,9% 90,5% 90,2% 103,6% 103,3% 102,7% 102,3%

43
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

8 ANÁLISE ECONÔMICA

Os resultados da análise econômica do estudo são apresentados nesta seção. Destaca-se que a
estimativa dos custos relacionados às obras vislumbradas nas alternativas foi realizada com base
nos critérios descritos no Capítulo 4 e nos esquemáticos descritos no ANEXO 3 –
CARACTERIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES NOVAS. O detalhamento dos investimentos é apresentado
no ANEXO 1 – PLANO DE OBRAS DAS ALTERNATIVAS.

8.1 Análise Econômica

As tabelas abaixo indicam, respectivamente, o valor presente, os rendimentos necessários dos


investimentos e o diferencial de custos de perdas elétricas associados às Alternativas A, B, C e D.
A Figura 8-1 ilustra a comparação entre os custos totais das configurações avaliadas.

Tabela 8-1 Valor presente das alternativas


Custo total (Valor presente)
Custos
Alternativas (%) Ordem
(R$ x 1000)
A 110.352,14 100,0% 1º
B 120.626,02 109,3% 2º
C 152.263,60 138,0% 4º
D 127.942,62 115,9% 3º

Tabela 8-2 Rendimentos necessários das alternativas


Rendimentos Necessários
Custos
Alternativas (%) Ordem
(R$ x 1000)
A 61.483,70 100,0% 1º
B 68.978,31 112,2% 2º
C 89.220,07 145,1% 4º
D 74.723,81 121,5% 3º

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Tabela 8-3 Custo diferencial de perdas (R$ X 1.000)


Custo Diferencial de Perdas
Custos
Alternativas Diferencial Ordem
(R$ x 1000)
A 47.152.792,98 9.863,32 4º
B 47.148.170,32 5.240,65 3º
C 47.143.141,40 211,73 2º
D 47.142.929,66 0,00 1º

Tabela 8-4 Comparação econômica: método dos rendimentos necessários (R$x1.000)


Rendimentps Necessários + Custo Diferencial de Perdas
Custos Custos Totais
Alternativas Diferencial (%) Ordem
(R$ x 1000) (R$ x 1000)
A 61.483,70 9.863,32 71.347,02 100,0% 4º
B 68.978,31 5.240,65 74.218,96 104,0% 3º
C 89.220,07 211,73 89.431,81 125,3% 2º
D 74.723,81 0,00 74.723,81 104,7% 1º

100.000,00 140,0%

90.000,00 125,3%
120,0%

80.000,00

104,0% 104,7%
100,0% 100,0%
70.000,00

60.000,00
80,0%

Perdas R$ x 1000
50.000,00
Rendimentos Necessários R$ x 1000
Rendimentos Necessários + Perdas %
60,0%
40.000,00

30.000,00
40,0%

20.000,00

20,0%
10.000,00

0,00 0,0%
Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa D

Figura 8-1 Comparação econômica: método dos rendimentos necessários (R$x1.000)

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8.2 Definição da Alternativa de Referência

Analisando-se os resultados da avaliação econômica, observa-se que as Alternativas A, B e D


apresentaram diferenças de custos globais inferiores a 5% o que configura um empate técnico-
econômico entre essas alternativas. Contudo, a Alternativa D foi selecionada como a alternativa de
mínimo custo global, pois oferece benefícios adicionais à sociedade quando comparada com as
alternativas A e B.

A Alternativa D, diferentemente das demais, propicia um novo ponto de suprimento 230/69kV na


região de Cruz Alta, permitindo aliviar simultaneamente as transformações das subestações de
fronteira Ijuí 2, Tapera 2 e Passo Real. Com a implantação do novo ponto de suprimento, é
possível redistribuir de forma mais estratégica o atendimento às cargas, diminuindo as distâncias
entre os pontos de suprimento e as cargas das regiões e, consequentemente, tendo impacto
significativo para a redução das perdas elétricas na rede.

Adicionalmente, a Alternativa D proporciona um melhor perfil de tensão na rede, o que ficou


evidenciado quando da avaliação de desempenho elétrico que levou essa alternativa a não
necessitar da implantação do banco de capacitores das alternativas A e B.

É importante destacar que, com a implantação deste novo ponto de suprimento, é posterga-se
para além do horizonte de análise a necessidade da instalação da quarta unidade transformadora
230/69kV na subestação Ijuí 2. No caso específico da Alternativa A, essa ampliação se mostrou
necessária a partir do ano de 2024 tendo em vista as fortes expansões da rede de distribuição no
nível de tensão de 69kV a partir da SE Ijuí 2. A necessidade dessa ampliação denota que a
Alternativa A, apesar de solucionar o problema de atendimento à região, não possui a mesma
robustez que a Alternativa D.

No caso da Alternativa B, que propõe a expansão da rede de distribuição no nível de tensão de


138kV a partir da SE Passo Real 2, verificou-se um desempenho similar ao da Alternativa A, em
especial no que se refere aos níveis de tensão da rede. Este desempenho decorre, principalmente,
do fato de que a maior parcela das cargas da região é atendida no nível de tensão de 69kV e,
consequentemente, expansões em 138kV não permitem um remanejamento de cargas tão efetivo
quanto o que ocorre no nível de tensão de 69kV.

Tendo em vista as características do sistema e os benefícios advindos da implantação de um novo


ponto de suprimento na região, a Alternativa D foi selecionada como a alternativa de mínimo
custo global.

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9 ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO

O conhecimento dos níveis de curto-circuito previstos nas instalações é uma informação


fundamental para o dimensionamento dos equipamentos a serem aplicados na expansão do
sistema elétrico, bem como para identificar possíveis superações de equipamentos dentro do
horizonte estudado.

Com esse intuito, foram analisadas as correntes de curto-circuito trifásicas e monofásicas nos
barramentos das principais subestações da região de interesse antes e após a implantação das
obras da Alternativa D (vencedora do estudo).

Para as simulações, foi utilizada a base de dados relativa ao Plano Decenal de Energia 2025, com
as seguintes implementações e/ou ajustes:

• As subestações novas do estudo foram inicialmente modeladas com disjuntores similares


aos que vêm sendo adotados pela ANEEL nos últimos leilões de transmissão, a saber: (i)
525 kV – DJ 50 kA; (ii) 230 kV – DJ 40 kA; (iii) 138 kV – DJ 31,5 kA; (iv) 69 kV –
DJ 31,5 kA.

• Disjuntores novos autorizados pela ANEEL por meio de resoluções específicas, em


substituição a outros superados, já foram contemplados.

Na tabela a seguir, são apresentadas as correntes de curto-circuito trifásicas e monofásicas nas


subestações da região de interesse, para o ano de 2027, considerando as expansões já planejadas
e as ampliações previstas com as obras definidas na Alternativa D.

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Tabela 9-1 Correntes de curto-circuito antes e após a implanmtação da alternativa recomendada.


Trifásico Monofásico
Capacidade
Vbase Antes das obras Após as obras Antes das obras Após as obras
BARRA do disjuntor
recomendadas recomendadas recomendadas recomendadas
kV kA módulo X/R módulo X/R módulo X/R módulo X/R
SANGL2-RS230 230.0 25,0 15,14 9,37 15,23 9,26 13,27 6,88 12,85 6,56
IJUI-2-RS230 230.0 40,0 6,12 5,96 6,10 5,95 3,99 4,67 3,81 4,48
CALTRB-RS230 230.0 40,0 - - 5,51 5,83 - - 3,50 4,59
P.REAL-RS230 230.0 23,6 12,33 6,92 12,04 7,00 11,55 7,75 11,25 7,80
TAPERA-RS230 230.0 40,0 5,31 4,50 5,03 4,56 4,13 4,99 4,03 5,05
P.REAL-RS138 138.0 20,0 12,05 10,91 2,83 5,63 12,48 11,63 1,94 5,74
CALTA1-RS138 138.0 7,8 1,93 4,15 10,70 8,27 1,77 5,41 8,76 7,17
JACUI--RS138 138.0 20,0 10,59 8,43 4,60 3,15 9,09 7,59 2,82 3,60
JULIO1-RS138 138.0 40,0 4,56 3,20 3,11 3,31 2,82 3,65 1,78 3,75
JULIO2-RS138 138.0 40,0 3,04 3,35 2,07 3,44 1,74 3,79 1,13 3,85
TUP------138 138.0 40,0 - - 4,10 3,47 - - 2,26 3,88
TUP------069 69.0 40,0 - - 8,60 11,70 - - 6,84 7,59
IJUI-2-RS069 69.0 31,5 7,02 18,46 7,75 11,03 6,14 10,82 6,23 7,83
CRB------069 69.0 31,5 - - 12,03 10,54 - - 12,27 11,31
TAPERA-RS069 69.0 25,0 8,19 8,83 7,98 8,74 8,70 8,80 8,56 8,78
CALTA1-RS069 69.0 13,0 1,82 8,47 6,38 7,77 2,40 8,63 4,57 6,17
PANAM2-RS069 69.0 não informado 1,69 2,81 1,76 2,65 0,94 3,35 0,95 3,25
PANAMB-RS069 69.0 25,0 0,78 1,87 1,44 2,92 0,54 1,85 0,80 3,46

De forma geral, não foram verificadas grandes alterações nos níveis de curto-circuito das
subestações da região de interesse do estudo em função da implantação do novo ponto de
suprimento SE 230/69kV Cruz Alta 2. Esta nova subestação de fronteira influencia de forma mais
significativa apenas os níveis de curto-circuito na subestação Cruz Alta 1, que passa a apresentar
níveis de curto-circuito com módulos da ordem de 10kA, superando a capacidade de interrupção
do menor disjuntor dessa subestação que é de 7,75KA.

Com base nos resultados das avaliações dos níveis de curto-circuito do sistema, recomenda-se que
o ONS e a CEEE-GT efetuem avaliações mais específicas de modo a identificar quais os disjuntores
da subestação Cruz Alta 1 precisam ser substituídos e qual o momento mais adequado para
realizar essa substituição.

É importante que o ONS e a CEEE-GT fiquem atentos aos resultados obtidos nessas simulações e
efetuem avaliações mais específicas de modo a identificar quais os disjuntores da subestação Cruz
Alta 1 precisam ser substituídos e qual o momento mais adequado para realizar essa substituição.

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Levando-se em consideração a evolução do sistema, segundo a visão de longo prazo dos estudos
de planejamento, e as capacidades de interrupção padrão dos disjuntores adotados pela ANEEL
nos últimos leilões de transmissão, a EPE indica que a substituição dos disjuntores superados da
SE Cruz Alta 1 deve ser realizada por unidades de 31,5kA.

É importante destacar que a CEEE-GT também sinalizou a necessidade de se realizar a substituição


da proteção da atual LT 69 kV Ibirubá – Cruz Alta 1 (futura LT 69 kV Ibirubá - Cruz Alta 2) em
função da alteração de configuração de rede. Para as proteções da atual LT 69 kV Tupanciretã –
Cruz Alta 1 (futura LT 69 kV Tupanciretã - Cruz Alta 2) não haverá necessidade de se realizar
quaisquer alterações, pois essas proteções já foram digitalizadas recentemente.

Por fim, é importante ressaltar que em algumas subestações da rede de distribuição foi verificada
a redução dos níveis de curto-circuito após a implantação no novo ponto de fronteira. Isso de deve
ao fato de que a RGE promoveu a abertura de algumas das linhas da rede de distribuição, o que
diminuiu a contribuição das demais fronteiras para os níveis de curto-circuito da rede.

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10 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL PRELIMINAR

As avaliações socioambientais preliminares referentes às novas instalações de Rede Básica


recomendadas neste estudo foram objeto da Nota Técnica DEA 08/17 “Avaliação Socioambiental
da Localização Proposta pela RGE para Implantação da Subestação Cruz Alta 2”, a qual está
incorporada ao final deste relatório.

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11 REFERÊNCIAS

[1] CCPE. Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos, 2002.
Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão dos Sistemas de Transmissão –
Volume 2.

[2] EPE. Empresa de Pesquisa Energética, 2005. Diretrizes para Elaboração dos Relatórios
Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica (EPE-DEE-RE-001/2005-R1).

[3] RGE. REP2015-304 – SDAT Região de Cruz Alta - Avaliação Preliminar de Alternativas.

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12 EQUIPE TÉCNICA

EPE

• Análises Elétricas (STE)


 Thiago Dourado Martins.
 Marcos Farinha.

• Análises Ambientais (SMA)


 Carina Rennó Siniscalchi.
 Carolina Fiorillo Mariani.
 Kátia Gisele Matosinho.
 Leonardo de Souza Lopes.

RGE

 Guilherme Ponticelli.
 Régis Bolzan.

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13 ANEXO 1 – PLANO DE OBRAS DAS ALTERNATIVAS

Tabela 13-1 Plano de obras da Alternativa A.


Custo da Alternativa ( R$ x 1000 )
Descrição Terminal Ano Qtde. Fator Custo Unitário
Custo Total VP Parcela Anual RN
x Fator

149.520,90 110.352,14 13.281,56 61.483,70

SE 230/69 kV IJUÍ 2 (Ampliação/Adequação) 33.488,11 21.226,22 2.974,66 9.896,17


MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 355,78 355,78 282,43 31,60 168,34
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
3° TF 230/69 kV, 1 x 83 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 7375,67 7.375,67 5.855,04 655,16 3.489,84
CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 2020 1,0 1,0 3436,64 3.436,64 2.728,12 305,27 1.626,06
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BPT 3,0
MIM - 230 kV 2024 1,0 1,0 355,78 355,78 207,59 31,60 85,25
MIM - 69 kV 2024 1,0 1,0 94,35 94,35 55,05 8,38 22,61
4° TF 230/69 kV, 1 x 83 MVA 3Ф 2024 1,0 1,0 7375,67 7.375,67 4.303,63 655,16 1.767,24
CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 2024 1,0 1,0 3436,64 3.436,64 2.005,25 305,27 823,43
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2024 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 823,10 125,30 338,00
MIM - 230 kV 2027 1,0 1,0 355,78 355,78 164,79 31,60 37,72
CCD (Conexão de Capacitor Derivação) 230 kV, Arranjo BD4 2027 1,0 1,0 3860,96 3.860,96 1.788,37 342,96 409,39
1° Capacitor em Derivação 230 kV, 1 x 50 Mvar 3Ф 2027 1,0 1,0 3925,19 3.925,19 1.818,12 348,66 416,20

SE 69/23 kV CRUZ ALTA 2 | (Distribuição) (Nova) 12.549,44 9.962,15 1.114,73 5.937,83


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 6278,64 6.278,64 4.984,19 557,72 2.970,77
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
MIM - 13,8 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
1° TF 69/13,8 kV, 1 x 26,6 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 2535,48 2.535,48 2.012,75 225,22 1.199,68
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46
IB (Interligação de Barras) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 914,39 914,39 725,87 81,22 432,65
CT (Conexão de Transformador) 13,8 kV, Arranjo BS 2020 1,0 1,0 1032,88 1.032,88 819,93 91,75 488,71
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BPT 3,0
EL (Entrada de Linha) 13,8 k V, Arranjo BS 2020 5,0 1

SE 138/69 kV TUPANCIRETÃ | (Distribuição) (Nova) 22.048,55 17.502,85 1.958,52 10.432,39


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 10318,69 10.318,69 8.191,31 916,58 4.882,34
MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 432,55 432,55 343,37 38,42 204,66
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
1° TF 138/69 kV, 1 x 50 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 4238,26 4.238,26 3.364,47 376,47 2.005,35
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46
IB (Interligação de Barras) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 914,39 914,39 725,87 81,22 432,65
IB (Interligação de Barras) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1972,71 1.972,71 1.566,00 175,23 933,40
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BPT 1,0
EL (Entrada de Linha) 138 k V, Arranjo BPT 1,0

SE 69/13,8 kV IJUÍ 1 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 975,89 452,03 86,69 103,48


1º Capacitor em derivação 13,8kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

SE 138/69/23 kV CRUZ ALTA 1 (Ampliação/Adequação) 1.070,24 495,73 95,07 113,48


MIM - 23 kV 2027 1,0 1,0 94,35 94,35 43,70 8,38 10,00
1º Capacitor em derivação 23kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

LT 138 kV JÚLIO DE CASTILHOS 2 - TUPANCIRETÃ, C1 (Nova) 17.736,01 14.079,42 1.575,44 8.391,89


MIM - 138 kV Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Tupanciretã 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 382,35 9.558,75 7.588,04 849,08 4.522,77
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Tupanciretã 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

LT 69 kV IJUÍ 2 - CRUZ ALTA 1, CD (Nova) 25.923,28 20.578,74 2.302,70 12.265,74


MIG-A Ijuí 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Ijuí 2 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
MIG-A Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
Circuito Duplo 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 40 km 2020 40,0 1,0 438,18 17.527,20 13.913,66 1.556,90 8.293,09
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Ijuí 2 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 1 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66

SECC LT 69 kV IJUÍ 2 - CRUZ ALTA 1, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 | Reconstrução do Trecho Cruz Alta 1 - Tupanciretã (Nova) 7.664,00 6.083,93 680,77 3.626,26
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
Circuito Duplo 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 8 km 2020 8,0 1,0 525,81 4.206,48 3.339,24 373,65 1.990,32
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66

LT 69 kV IJUÍ 2 - IJUÍ 1, C1 | Reconstrução (Nova) 2.521,19 2.001,40 223,95 1.192,91


Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 7 km 2020 7,0 1,0 360,17 2.521,19 2.001,40 223,95 1.192,91

LT 69 kV IBIRUBÁ 1 - TAPERA 2, C1 (Nova) 12.452,04 9.884,83 1.106,08 5.891,75


MIG-A Tapera 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Tapera 2 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
MIM - 69 kV Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 330,16 8.254,00 6.552,29 733,18 3.905,42
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Tapera 2 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - PANAMBI, C1 | Reconstrução (Ampliação/Adequação) 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22


Circuito Simples 69 kV, 1 x 336,4 MCM (LINNET), 40 km 2024 40,0 1,0 274,33 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22

LT 69 kV CRUZ ALTA 2 - TUPANCIRETÃ, C1 | (Conexão na SE Cruz Alta 2) (Nova) 2.118,95 1.682,09 188,22 1.002,59
MIM - 69 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 1 km 2020 1,0 1,0 390,19 390,19 309,75 34,66 184,62
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

53
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 13-2 Plano de obras da Alternativa B.


Custo da Alternativa ( R$ x 1000 )
Descrição Terminal Ano Qtde. Fator Custo Unitário
Custo Total VP Parcela Anual RN
x Fator

159.105,04 120.626,02 14.132,89 68.978,31

SE 230/69 kV IJUÍ 2 (Ampliação/Adequação) 20.815,02 13.831,60 1.848,94 6.859,65


MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 355,78 355,78 282,43 31,60 168,34
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
3° TF 230/69 kV, 1 x 83 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 7375,67 7.375,67 5.855,04 655,16 3.489,84
CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 2020 1,0 1,0 3436,64 3.436,64 2.728,12 305,27 1.626,06
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46
MIM - 230 kV 2027 1,0 1,0 355,78 355,78 164,79 31,60 37,72
1° Capacitor em Derivação 230 kV, 1 x 50 Mvar 3Ф 2027 1,0 1,0 3925,19 3.925,19 1.818,12 348,66 416,20
CCD (Conexão de Capacitor Derivação) 230 kV, Arranjo BD4 2027 1,0 1,0 3860,96 3.860,96 1.788,37 342,96 409,39

SE 138/23 kV CRUZ ALTA 2 | (Distribuição) (Nova) 19.612,02 15.568,65 1.742,09 9.279,53


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 10793,70 10.793,70 8.568,39 958,78 5.107,10
MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 432,55 432,55 343,37 38,42 204,66
MIM - 13,8 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
1° TF 138/13,8 kV, 1 x 26,6 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 2713,23 2.713,23 2.153,85 241,01 1.283,78
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
CT (Conexão de Transformador) 13,8 kV, Arranjo BS 2020 1,0 1,0 1032,88 1.032,88 819,93 91,75 488,71
IB (Interligação de Barras) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1972,71 1.972,71 1.566,00 175,23 933,40
EL (Entrada de Linha) 138 k V, Arranjo BPT 2,0
EL (Entrada de Linha) 13,8 k V, Arranjo BS 5,0

SE 138/69 kV TUPANCIRETÃ | (Distribuição) (Nova) 22.048,55 17.502,85 1.958,52 10.432,39


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 10318,69 10.318,69 8.191,31 916,58 4.882,34
MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 432,55 432,55 343,37 38,42 204,66
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
1° TF 138/69 kV, 1 x 50 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 4238,26 4.238,26 3.364,47 376,47 2.005,35
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46
IB (Interligação de Barras) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 914,39 914,39 725,87 81,22 432,65
IB (Interligação de Barras) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1972,71 1.972,71 1.566,00 175,23 933,40
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BPT 1,0
EL (Entrada de Linha) 138 k V, Arranjo BPT 1,0

SE 69/13,8 kV IJUÍ 1 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 975,89 452,03 86,69 103,48


1º Capacitor em derivação 13,8kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

SE 138/69/23 kV CRUZ ALTA 1 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 9.280,89 7.013,61 824,40 3.998,39


MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 13,8 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
2° TF 138/13,8 kV, 1 x 54 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 4211,75 4.211,75 3.343,42 374,12 1.992,81
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
CT (Conexão de Transformador) 13,8 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1115,67 1.115,67 885,65 99,10 527,89
MIM - 23kV 2027 1,0 1,0 94,35 94,35 43,70 8,38 10,00
1º Capacitor em derivação 23kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

LT 138 kV PASSO REAL - CRUZ ALTA 2, C1 (Nova) 29.778,76 23.639,34 2.645,17 14.089,98
MIG-A Passo Real 2020 1,0 1,0 746,10 746,10 592,28 66,27 353,02
MIM - 138 kV Passo Real 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 60 km 2020 60,0 1,0 347,59 20.855,40 16.555,69 1.852,53 9.867,84
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Passo Real 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

LT 138 kV CRUZ ALTA 2 - CRUZ ALTA 1, C1 (Nova) 11.182,71 8.877,20 993,33 5.291,16
MIG-A Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 746,10 746,10 592,28 66,27 353,02
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 5 km 2020 5,0 1,0 451,87 2.259,35 1.793,54 200,69 1.069,02
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

LT 138 kV JÚLIO DE CASTILHOS 2 - TUPANCIRETÃ, C1 (Nova) 17.736,01 14.079,42 1.575,44 8.391,89


MIM - 138 kV Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Tupanciretã 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 382,35 9.558,75 7.588,04 849,08 4.522,77
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Tupanciretã 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

LT 69 kV IJUÍ 2 - IJUÍ 1, C1 | Reconstrução (Nova) 4.249,95 3.373,75 377,51 2.010,89


MIM - 69 kV Ijuí 1 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 7 km 2020 7,0 1,0 360,17 2.521,19 2.001,40 223,95 1.192,91
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Ijuí 1 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

LT 69 kV IBIRUBÁ 1 - TAPERA 2, C1 | (Distribuição) (Nova) 12.452,04 9.884,83 1.106,08 5.891,75


MIG-A Tapera 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Tapera 2 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
MIM - 69 kV Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 330,16 8.254,00 6.552,29 733,18 3.905,42
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Tapera 2 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - PANAMBI, C1 | Reconstrução (Ampliação/Adequação) 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22


Circuito Simples 69 kV, 1 x 336,4 MCM (LINNET), 40 km 2024 40,0 1,0 274,33 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22

54
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 13-3 Plano de obras da Alternativa C.


Custo da Alternativa ( R$ x 1000 )
Descrição Terminal Ano Qtde. Fator Custo Unitário
Custo Total VP Parcela Anual RN
x Fator

195.568,09 152.263,60 17.371,81 89.220,07

SE 230/69 kV IJUÍ 2 (Ampliação/Adequação) 12.673,09 10.060,31 1.125,72 5.996,34


MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 355,78 355,78 282,43 31,60 168,34
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
3° TF 230/69 kV, 1 x 83 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 7375,67 7.375,67 5.855,04 655,16 3.489,84
CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 2020 1,0 1,0 3436,64 3.436,64 2.728,12 305,27 1.626,06
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46

SE 230/138 kV CRUZ ALTA 2 (Nova) 53.515,62 42.482,42 4.753,66 25.321,19


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 16516,87 16.516,87 13.111,62 1.467,15 7.815,04
MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 1067,34 1.067,34 847,29 94,81 505,02
MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 648,83 648,83 515,06 57,63 307,00
1° e 2° TF 230/138 kV, 2 x 83 MVA 3Ф 2020 2,0 1,0 9180,14 18.360,28 14.574,98 1.630,90 8.687,26
IB (Interligação de Barras) 230 kV, Arranjo BD4 2020 1,0 1,0 2931,11 2.931,11 2.326,81 260,36 1.386,87
IB (Interligação de Barras) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1972,71 1.972,71 1.566,00 175,23 933,40
CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 2020 2,0 1,0 3436,64 6.873,28 5.456,23 610,54 3.252,13
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 2,0 1,0 2572,60 5.145,20 4.084,43 457,03 2.434,48
EL (Entrada de Linha) 230 k V, Arranjo BD4 2,0
EL (Entrada de Linha) 138 k V, Arranjo BPT 2,0

SE 138/69/23 kV CRUZ ALTA 1 (Ampliação/Adequação) 1.070,24 495,73 95,07 113,48


MIM - 23 kV 2027 1,0 1,0 94,35 94,35 43,70 8,38 10,00
1º Capacitor em derivação 23kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

SE 138/69 kV TUPANCIRETÃ | (Distribuição) (Nova) 22.048,55 17.502,85 1.958,52 10.432,39


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 10318,69 10.318,69 8.191,31 916,58 4.882,34
MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 432,55 432,55 343,37 38,42 204,66
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
1° TF 138/69 kV, 1 x 50 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 4238,26 4.238,26 3.364,47 376,47 2.005,35
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46
IB (Interligação de Barras) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 914,39 914,39 725,87 81,22 432,65
IB (Interligação de Barras) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1972,71 1.972,71 1.566,00 175,23 933,40
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BPT 1,0
EL (Entrada de Linha) 138 k V, Arranjo BPT 1,0

SE 69/13,8 kV IJUÍ 1 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 975,89 452,03 86,69 103,48


1º Capacitor em derivação 13,8kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

SE 138/23 kV CRUZ ALTA 3 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 19.612,02 15.568,65 1.742,09 9.279,53


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 10793,70 10.793,70 8.568,39 958,78 5.107,10
MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 432,55 432,55 343,37 38,42 204,66
MIM - 13,8 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
1° TF 138/13,8 kV, 1 x 26,6 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 2713,23 2.713,23 2.153,85 241,01 1.283,78
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
IB (Interligação de Barras) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1972,71 1.972,71 1.566,00 175,23 933,40
CT (Conexão de Transformador) 13,8 kV, Arranjo BS 2020 1,0 1,0 1032,88 1.032,88 819,93 91,75 488,71
EL (Entrada de Linha) 138 k V, Arranjo BPT 1,0
EL (Entrada de Linha) 13,8 k V, Arranjo BS 5,0

SE 138/23 kV CRUZ ALTA 1 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 8.210,65 6.517,88 729,33 3.884,91


MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 13,8 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
2° TF 138/13,8 kV, 1 x 54 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 4211,75 4.211,75 3.343,42 374,12 1.992,81
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
CT (Conexão de Transformador) 13,8 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1115,67 1.115,67 885,65 99,10 527,89

SECC LT 230 kV IJUÍ 2 - PASSO REAL, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 (Nova) 11.161,46 8.860,33 991,44 5.281,10
MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 711,56 711,56 564,86 63,21 336,68
Circuito Simples 230 kV, 1 x 636 MCM (GROSBEAK), 2 km 2020 1,0 1,0 647,80 647,80 514,24 57,54 306,51
EL (Entrada de Linha) 230 kV, Arranjo BD4 2020 2,0 1,0 4901,05 9.802,10 7.781,22 870,70 4.637,91

LT 138 kV CRUZ ALTA 1 - CRUZ ALTA 2, C1 | (Distribuição) (Nova) 12.260,24 9.732,57 1.089,05 5.801,00
MIG-A Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 746,10 746,10 592,28 66,27 353,02
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 8 km 2020 8,0 1,0 417,11 3.336,88 2.648,92 296,41 1.578,86
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

LT 138 kV CRUZ ALTA 2 - CRUZ ALTA 3, C1 | (Distribuição) (Nova) 8.629,13 6.850,08 766,50 4.082,92
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 3 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 1 km 2020 1,0 1,0 451,87 451,87 358,71 40,14 213,80
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 3 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

55
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Custo da Alternativa ( R$ x 1000 )


Descrição Terminal Ano Qtde. Fator Custo Unitário
Custo Total VP Parcela Anual RN
x Fator

195.568,09 152.263,60 17.371,81 89.220,07

LT 138 kV JÚLIO DE CASTILHOS 2 - TUPANCIRETÃ, C1 | (Distribuição) (Nova) 17.736,01 14.079,42 1.575,44 8.391,89
MIM - 138 kV Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Tupanciretã 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 382,35 9.558,75 7.588,04 849,08 4.522,77
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Tupanciretã 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

LT 69 kV IJUÍ 2 - IJUÍ 1, C1 | Reconstrução (Nova) 4.249,95 3.373,75 377,51 2.010,89


MIM - 69 kV Ijuí 1 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 7 km 2020 7,0 1,0 360,17 2.521,19 2.001,40 223,95 1.192,91
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Ijuí 1 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

LT 69 kV IBIRUBÁ 1 - TAPERA 2, C1 | (Distribuição) (Nova) 12.452,04 9.884,83 1.106,08 5.891,75


MIG-A Tapera 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Tapera 2 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
MIM - 69 kV Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 330,16 8.254,00 6.552,29 733,18 3.905,42
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Tapera 2 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - PANAMBI, C1 | Reconstrução (Ampliação/Adequação) 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22


Circuito Simples 69 kV, 1 x 336,4 MCM (LINNET), 40 km 2024 40,0 1,0 274,33 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22

56
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia

Tabela 13-4 Plano de obras da Alternativa D.


Custo da Alternativa ( R$ x 1000 )
Descrição Terminal Ano Qtde. Fator Custo Unitário
Custo Total VP Parcela Anual RN
x Fator

164.930,66 127.942,62 14.650,37 74.723,81

SE 230/69 kV IJUÍ 2 (Ampliação/Adequação) 12.673,09 10.060,31 1.125,72 5.996,34


MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 355,78 355,78 282,43 31,60 168,34
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
3° TF 230/69 kV, 1 x 83 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 7375,67 7.375,67 5.855,04 655,16 3.489,84
CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 2020 1,0 1,0 3436,64 3.436,64 2.728,12 305,27 1.626,06
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46

SE 230/69 kV CRUZ ALTA 2 (Nova) 44.739,62 35.515,75 3.974,11 21.168,78


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 15097,80 15.097,80 11.985,12 1.341,10 7.143,60
MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 1067,34 1.067,34 847,29 94,81 505,02
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 283,06 283,06 224,70 25,14 133,93
1° e 2° TF 230/69 kV, 2 x 83 MVA 3Ф 2020 2,0 1,0 7375,67 14.751,34 11.710,09 1.310,32 6.979,67
CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 2020 2,0 1,0 3436,64 6.873,28 5.456,23 610,54 3.252,13
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 2,0 1,0 1410,65 2.821,30 2.239,64 250,61 1.334,91
IB (Interligação de Barras) 230 kV, Arranjo BD4 2020 1,0 1,0 2931,11 2.931,11 2.326,81 260,36 1.386,87
IB (Interligação de Barras) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 914,39 914,39 725,87 81,22 432,65
EL (Entrada de Linha) 230 k V, Arranjo BD4 2,0
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BPT 5,0

SE 138/69/23 kV CRUZ ALTA 1 (Ampliação/Adequação) 1.070,24 495,73 95,07 113,48


MIM - 23 kV 2027 1,0 1,0 94,35 94,35 43,70 8,38 10,00
1º Capacitor em derivação 23kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

SE 138/69 kV TUPANCIRETÃ | (Distribuição) (Nova) 22.048,55 17.502,85 1.958,52 10.432,39


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 10318,69 10.318,69 8.191,31 916,58 4.882,34
MIM - 138 kV 2020 1,0 1,0 432,55 432,55 343,37 38,42 204,66
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
1° TF 138/69 kV, 1 x 50 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 4238,26 4.238,26 3.364,47 376,47 2.005,35
CT (Conexão de Transformador) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 2572,60 2.572,60 2.042,21 228,52 1.217,24
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1410,65 1.410,65 1.119,82 125,30 667,46
IB (Interligação de Barras) 69 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 914,39 914,39 725,87 81,22 432,65
IB (Interligação de Barras) 138 kV, Arranjo BPT 2020 1,0 1,0 1972,71 1.972,71 1.566,00 175,23 933,40
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BPT 1,0
EL (Entrada de Linha) 138 k V, Arranjo BPT 1,0

SE 69/13,8 kV IJUÍ 1 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 975,89 452,03 86,69 103,48


1º Capacitor em derivação 13,8kV, 1 x 3,6 Mvar 2027 1,0 1,0 309,70 309,70 143,45 27,51 32,84
Conexão de Capacitor 2027 1,0 1,0 666,19 666,19 308,57 59,18 70,64

SE 69/23 kV CRUZ ALTA 3 | (Distribuição) (Ampliação/Adequação) 10.795,37 8.569,71 958,93 5.107,89


MIG (Terreno Urbano) 2020 1,0 1,0 5767,17 5.767,17 4.578,17 512,28 2.728,77
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
MIM - 13,8 kV 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
1° TF 69/13,8 kV, 1 x 26,6 MVA 3Ф 2020 1,0 1,0 2535,48 2.535,48 2.012,75 225,22 1.199,68
CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BS 2020 1,0 1,0 1271,14 1.271,14 1.009,07 112,91 601,45
CT (Conexão de Transformador) 13,8 kV, Arranjo BS 2020 1,0 1,0 1032,88 1.032,88 819,93 91,75 488,71
EL (Entrada de Linha) 69 k V, Arranjo BS 1,0
EL (Entrada de Linha) 13,8 kV, Arranjo BS 2020 5,0 1

SECC LT 230 kV IJUÍ 2 - PASSO REAL, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 (Nova) 11.484,04 9.116,40 1.020,10 5.433,73
MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 711,56 711,56 564,86 63,21 336,68
Circuito Duplo 230 kV, 1 x 636 MCM (GROSBEAK), 1 km 2020 1,0 1,0 970,38 970,38 770,32 86,20 459,14
EL (Entrada de Linha) 230 kV, Arranjo BD4 2020 2,0 1,0 4901,05 9.802,10 7.781,22 870,70 4.637,91

LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - CRUZ ALTA 2, C1 e C2 | (Distribuição) (Nova) 8.930,33 7.089,18 793,26 4.225,43
MIG-A Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
Circuito Duplo 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 9 km 2020 9,0 1,0 525,81 4.732,29 3.756,64 420,36 2.239,11
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66

SECC LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - TUPANCIRETÃ, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 (Nova) 4.027,15 3.196,88 357,72 1.905,47
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
Circuito Duplo 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 1 km 2020 1,0 1,0 569,63 569,63 452,19 50,60 269,52
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66

LT 138 kV JÚLIO DE CASTILHOS 2 - TUPANCIRETÃ, C1 | (Distribuição) (Nova) 17.736,01 14.079,42 1.575,44 8.391,89
MIM - 138 kV Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Tupanciretã 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 382,35 9.558,75 7.588,04 849,08 4.522,77
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Tupanciretã 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22

LT 69 kV IJUÍ 2 - IJUÍ 1, C1 | Reconstrução (Nova) 2.521,19 2.001,40 223,95 1.192,91


Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 7 km 2020 7,0 1,0 360,17 2.521,19 2.001,40 223,95 1.192,91

LT 69 kV IBIRUBÁ 1 - TAPERA 2, C1 | (Distribuição) (Nova) 12.452,04 9.884,83 1.106,08 5.891,75


MIG-A Tapera 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Tapera 2 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
MIM - 69 kV Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 330,16 8.254,00 6.552,29 733,18 3.905,42
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Tapera 2 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Ibirubá 1 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - PANAMBI, C1 | Reconstrução (Ampliação/Adequação) 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22


Circuito Simples 69 kV, 1 x 336,4 MCM (LINNET), 40 km 2024 40,0 1,0 274,33 10.973,20 6.402,76 974,72 2.629,22

LT 69 kV CRUZ ALTA 2 - CRUZ ALTA 3, C1 (Nova) 4.503,94 3.575,37 400,07 2.131,06


MIG-A Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Cruz Alta 3 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
MIM - 69 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 1 km 2020 1,0 1,0 390,19 390,19 309,75 34,66 184,62
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BS Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 1550,12 1.550,12 1.230,54 137,69 733,45
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 3 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33

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14 ANEXO 2 – FICHAS DE CONSULTA DE VIABILIDADE TÉCNICA

SE Ijuí 2 230/69kV

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15 ANEXO 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES NOVAS

A tabela abaixo apresenta o quantitativo de obras vislumbrado para a subestação Cruz Alta 2,
dentro e fora do horizonte do ano 2027. Em seguida, são apresentados esquemas preliminares
para a arquitetura dessa subestação, os quais poderão ser alterados quando da elaboração dos
respectivos relatórios R4.

Tabela 15-1 Previsão de expansão das subestações novas


Expansões na subestação
Subestação
Horizonte 2027 Após horizonte 2027
SE 230/69kV Cruz Alta 2 - 2 LTs 230 kV - 4 LTs 230 kV
(área prevista de 40.000 m2; - 2 TR 230/69kV 83 MVA. - 2 TR 230/69kV 83 MVA.
DJ 230 kV: 40 kA) - 5 LTs 69kV - 5 LTs 69kV

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Figura 15-1 SE Cruz Alta 2

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16 ANEXO 4 – PARÂMETROS ELÉTRICOS DAS INSTALAÇÕES NOVAS

Tabela 16-1 Parâmetros elétricos dos transformadores de Rede Básica adotados


Limites Operativos
Parâmetros TAP
Transformadores Enrolamento (MVA)
r (%) x (%) Mín. Máx. Normal Emerg.
SE 230/69kV Cruz Alta 2 1ário 0,199 17,876 0.85 1.15 83 100
ário
1° e 2º TR 230/69/13,8 kV, 2 x 83 MVA 3Ø 2 0,178 -0,962 - -
ário
3 1,245 45,562 - -

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17 ANEXO 5: FICHAS DE OBRAS PARA O PET/PELP

17.1 Anos 2017 a 2022 (PET)

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE REDE BÁSICA

Sistema Interligado da Região SUL

EMPREENDIMENTO: UF: RS

SE 230/69 kV IJUÍ 2 (Ampliação/Adequação) DATA DE NECESSIDADE: JAN/2020

PRAZO DE EXECUÇÃO: 48 MESES

JUSTIFICATIVA:

ATENDIMENTO AO CRITÉRIO "N-1"

Obras e Investimentos Previstos: (R$ x 1.000)

MIM - 230 kV 355,78


MIM - 69 kV 94,35
3° TF 230/69 kV, 1 x 83 MVA 3Ф 7.375,67
1 CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 3.436,64
1 CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 1.410,65

TOTAL DE INVESTIMENTOS PREVISTOS: 12.673,09

SITUAÇÃO ATUAL:

OBSERVAÇÕES:

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

[1] CUSTOS MODULARES DA ANEEL – JUNHO DE 2016.

[2] EPE-DEE-RE-002/2017-REV0, “ESTUDO DE ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO RIO GRANDE DO


SUL: REGIÃO DE CRUZ ALTA”, MAIO DE 2017.

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INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE REDE BÁSICA

Sistema Interligado da Região SUL

EMPREENDIMENTO: UF: RS

SE 230/69 kV CRUZ ALTA 2 (Nova) DATA DE NECESSIDADE: JAN/2020

PRAZO DE EXECUÇÃO: 48 MESES

JUSTIFICATIVA:

NOVO PONTO DE SUPRIMENTO 230/69KV

Obras e Investimentos Previstos: (R$ x 1.000)

MIG (Terreno Urbano) 15.097,80


MIM - 230 kV 1.067,34
MIM - 69 kV 283,06
1° e 2° TF 230/69 kV, 2 x 83 MVA 3Ф 7.375,67
1 CT (Conexão de Transformador) 230 kV, Arranjo BD4 3.436,64
1 CT (Conexão de Transformador) 69 kV, Arranjo BPT 1.410,65
1 IB (Interligação de Barras) 230 kV, Arranjo BD4 2.931,11
1 IB (Interligação de Barras) 69 kV, Arranjo BPT 914,39

TOTAL DE INVESTIMENTOS PREVISTOS: 44.739,62

SITUAÇÃO ATUAL:

OBSERVAÇÕES:

PADRÃO DE LIGAÇÃO DAS TRANSFORMAÇÕES DE FRONTEIRA QUE ATENDEM À RGE: 230 KV –


ESTRELA ATERRADO; 69 KV – ESTRELA ATERRADO; 13,8 KV – DELTA.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

[1] CUSTOS MODULARES DA ANEEL – JUNHO DE 2016.

[2] EPE-DEE-RE-002/2017-REV0, “ESTUDO DE ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO RIO GRANDE DO


SUL: REGIÃO DE CRUZ ALTA”, MAIO DE 2017.

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INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE REDE BÁSICA

Sistema Interligado da Região SUL

EMPREENDIMENTO: UF: RS

SECC LT 230 kV IJUÍ 2 - PASSO REAL, C1, NA SE DATA DE NECESSIDADE: JAN/2020


CRUZ ALTA 2 (Nova)
PRAZO DE EXECUÇÃO: 48 MESES

JUSTIFICATIVA:

INTEGRAÇÃO DA NOVA SUBESTAÇÃO DE FRONTEIRA 230/69KV CRUZ ALTA 2

Obras e Investimentos Previstos: (R$ x 1.000)

MIM - 230 kV 711,56


Circuito Duplo 230 kV, 1 x 636 MCM (GROSBEAK), 2 km 970,38
1 EL (Entrada de Linha) 230 kV, Arranjo BD4 4.901,05

TOTAL DE INVESTIMENTOS PREVISTOS: 11.484,04

SITUAÇÃO ATUAL:

OBSERVAÇÕES:

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

[1] CUSTOS MODULARES DA ANEEL – JUNHO DE 2016.

[2] EPE-DEE-RE-002/2017-REV0, “ESTUDO DE ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO RIO GRANDE DO


SUL: REGIÃO DE CRUZ ALTA”, MAIO DE 2017.

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17.2 A Partir do Ano 2023 (PELP)

Não há empreendimentos previstos neste horizonte.

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NOTA TÉCNICA DEA 08/17 - AVALIAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA


LOCALIZAÇÃO PROPOSTA PELA RGE PARA IMPLANTAÇÃO DA
SUBESTAÇÃO CRUZ ALTA 2

A nota técnica a seguir apresenta a análise socioambiental das novas linhas de transmissão,
seccionamentos de linha e subestações indicados na Tabela 3-1.

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Série
MEIO AMBIENTE: TRANSMISSÃO

NOTA TÉCNICA DEA 08/17


Avaliação socioambiental da localização
proposta pela RGE para implantação da
Subestação Cruz Alta 2

Rio de Janeiro
Abril de 2017
Ministério de Minas e Energia

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Governo Federal
Série
Ministério de Minas e Energia
MEIO AMBIENTE: TRANSMISSÃO
Ministro
Fernando Bezerra Coelho Filho
Secretário Executivo
Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa NOTA TÉCNICA DEA 08/17
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Avaliação Socioambiental da localização
Energético
Eduardo Azevedo Rodrigues
proposta pela RGE para implantação da
Subestação Cruz Alta 2

Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e


Energia, instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de
março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços
na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o
planejamento do setor energético, tais como energia
elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão
mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência
energética, dentre outras.

Presidente Coordenação Geral


Luiz Augusto Barroso Luiz Augusto Barroso
Ricardo Gorini de Oliveira
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e
Ambientais Coordenação Executiva
Ricardo Gorini de Oliveira Isaura Maria Ferreira Frega

Diretor de Estudos de Energia Elétrica Equipe Técnica


Amilcar Guerreiro Carina Rennó Siniscalchi
Carolina Fiorillo Mariani
Diretoria de Estudos de Petróleo, Gás e Kátia Gisele Matosinho
Biocombustíveis Leonardo de Sousa Lopes
José Mauro Ferreira Coelho
Diretor de Gestão Corporativa
Álvaro Henrique Matias Pereira

URL: http://www.epe.gov.br
Sede
Esplanada dos Ministérios
Bloco "U" Sala 744
70065-900 – Brasília – DF Rio de Janeiro
Escritório Central
Av. Rio Branco, nº 01 – 11º Andar
Abril de 2017
20090-003 – Rio de Janeiro – RJ
Ministério de Minas e Energia
Ministério de Minas e Energia

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Série
MEIO AMBIENTE: TRANSMISSÃO
NOTA TÉCNICA DEA 08/17
Avaliação Socioambiental da localização proposta pela RGE
para implantação da Subestação Cruz Alta 2

SUMÁRIO
SIGLÁRIO ____________________________________________________________ 7

1 INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 8

2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS ____________________________________________ 9


2.1. PROCEDIMENTOS PARA DELIMITAÇÃO E ANÁLISE DA ÁREA DE ESTUDO 9
2.2. BASE DE DADOS UTILIZADA 9

3 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL _____________________________________________ 11

REFERÊNCIAS _________________________________________________________ 14

APÊNDICE A – TABELA DE VERIFICAÇÃO DO RELATÓRIO R3 DA SE CRUZ ALTA 2 ___________ 16

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 6
Ministério de Minas e Energia

SIGLÁRIO
APA Área de Proteção Ambiental
APCB Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade
Cecav Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas
CPFL CPFL Energia
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
Eletrobras ssos Minerários
Centrais Elétricas Brasileiras
EPE Empresa de Pesquisa Energética
Funai Fundação Nacional do Índio
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Incra Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Iphan Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
LT Linha de Transmissão
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
PA Projeto de Assentamento
Probio Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica
R1 Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Socioambiental
R3 Definição da Diretriz de Traçado e Análise Socioambiental
RGE Rio Grande Energia
SE Subestação
SMA Superintendência de Meio Ambiente da EPE
STE Superintendência de Transmissão de Energia da EPE
TI Terra Indígena
TQ Terra Quilombola
UC Unidade de Conservação
USGS United States Geological Survey

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 7
Ministério de Minas e Energia

1 INTRODUÇÃO

Em 10 de setembro de 2015, a CPFL Energia enviou à EPE, por meio da Carta RGE n°
00046/2015/RE/REP/CPFL, o estudo REP2015-304 – SDAT Região de Cruz Alta – Avaliação Preliminar
de Alternativas, de setembro de 2015. Posteriormente, em 10 de maio de 2016, a CPFL Energia, por
meio da Carta RGE n° 00046/2016/RE/REP/CPFL, solicitou à EPE informações acerca do andamento
do “Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região Noroeste”, em especial
para a região de Cruz Alta. Em resposta a essa correspondência, a EPE enviou o Ofício n°
0715/EPE/2016, de 8 de junho de 2016, no qual, reconhecendo a importância de solução rápida para
a região de Cruz Alta, comprometeu-se a elaborar parecer técnico específico para a solução indicada
no relatório supracitado.

Esta Nota Técnica tem por objetivo avaliar a localização proposta pela Rio Grande Energia (RGE),
empresa do grupo CPFL Energia, para a nova subestação Cruz Alta 2, visando identificar possíveis
interferências socioambientais de sua implantação, além de propor recomendações para a
elaboração do Relatório R3. O estudo de avaliação de alternativas de expansão do sistema elétrico da
região de Cruz Alta, no qual foi proposta uma área para implantação da SE Cruz Alta 2, foi realizado
pela RGE por meio do citado relatório REP2015-304 – SDAT – Região de Cruz Alta – Avaliação
Preliminar de Alternativas, de setembro de 2015.

Na primeira parte desta Nota Técnica são apresentados os procedimentos utilizados na análise
socioambiental (item 2); na sequência, a localização e as análises socioambientais da subestação
planejada com as suas respectivas conclusões e recomendações para a fase de elaboração do
Relatório R3 (item 3); e, ao final, as Referências Bibliográficas e o Apêndice (Tabela de Verificação do
Relatório R3 da SE Cruz Alta 2, ser apresentada no respectivo Relatório R3).

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 8
Ministério de Minas e Energia

2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS

2.1. Procedimentos para delimitação e análise da área de estudo

O posicionamento estimado para a instalação da SE Cruz Alta 2 foi localizado em imagens de satélite,
utilizando-se o software Google Earth Pro, segundo coordenadas (28° 40.095'S; 53° 38.482'O),
sugeridas pela RGE.

A fim de confirmar que o local indicado pela RGE é promissor, foi realizada uma análise do histórico
de imagens de satélite disponíveis no Google Earth Pro, para verificar tendências de expansão
urbana.

Posteriormente, foi definida uma área circular com raio de 2 km ao entorno desse ponto, e realizada
a análise socioambiental dessa área por meio de imagens de satélite, observando-se também as
bases de dados georreferenciadas abaixo relacionadas.

2.2. Base de Dados Utilizada

Para a análise socioambiental da área proposta para implantação da SE Cruz Alta 2, foram
consultadas e/ou utilizadas as seguintes bases de dados:

 Base Cartográfica Integrada do Brasil ao Milionésimo Digital, incluindo hidrografia, divisão


territorial e sistema viário (IBGE, 2009);

 Banco de Dados do Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico (Iphan, 2016);

 Lista de Territórios Quilombolas por município (FCP, 2014);

 Mapa da Área de Aplicação da Lei n° 11.428/2006 - Lei da Mata Atlântica (IBGE, 2008);

 Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de


Benefícios da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2007b);

 Mapa de Ocorrência de Cavernas (Cecav, 2015);

 Mapa de Geodiversidade (CPRM, 2008);

 Mapa de Processos Minerários (DNPM, 2015);

 Mapa de Projetos de Assentamento (Incra, 2015);

 Mapa de Reserva Particular do Patrimônio Natural (ICMBio, 2016);

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 9
Ministério de Minas e Energia

 Mapa de Terras Indígenas (Funai, 2016);

 Mapa de Territórios Quilombolas (Incra, 2015);

 Mapa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais (MMA, 2015; Eletrobrás, 2011);

 Mapeamento da Cobertura Vegetal e Uso do Solo dos Biomas Brasileiros (MMA, 2007a);

 Traçado georreferenciado de linhas de transmissão existentes e subestações (SMA/EPE,


2016); e

 Mapeamento da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul (Fepam,


2009).

Além da base de dados georreferenciados listada acima, foram consultados o Plano Diretor
municipal de Cruz Alta – Lei Complementar n° 0040 de setembro de 2007 e mapas relacionados.
Além disso, foi consultado o sistema SIDRA do IBGE (http://www.sidra.ibge.gov.br) quanto à
produção agropecuária do município.

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 10
Ministério de Minas e Energia

3 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL

A área proposta para a implantação da nova SE Cruz Alta 2 encontra-se na porção sul do município
de Cruz Alta, RS. A área estimada para essa subestação é de 40.000 m2.

A região está inserida na Macrozona de Produção Agropecuária, segundo a Lei Complementar n°


0040, de setembro de 2007, que dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
Ambiental – PDDUA do Município de Cruz Alta (RS). Essa macrozona possui as características abaixo
transcritas:

“I – é originária de áreas de campo nativo, o solo predominante é argilo-arenoso,


categoria A – Classe III, profundo, com presença de voçorocas em determinados
pontos. O relevo apresenta-se levemente ondulado, com forte presença de
coxilhas, sendo que nas proximidades com o limite municipal com Boa Vista do
Cadeado (principalmente na localidade de Parada Benito) o terreno apresenta-se
ondulado;

II – a vegetação nativa existente é composta por mata ciliar, capões e campo


nativo remanescente (principalmente nas várzeas). A vegetação cultivada
predomina na extensão municipal, sendo que se caracteriza pela presença
constante de capões de Eucalipto (no alto das coxilhas e sedes de granja);

III – a estrutura fundiária é composta predominantemente por médias e grandes


propriedades, onde a maioria das unidades de produção (granjeiros e fazendeiros)
possuem alto nível de capitalização, apresentando uma estrutura completa,
composta por silos, máquinas e equipamentos, instalações em ótimas condições,
presença significativa de sistemas de irrigação (pivôs), voltado principalmente
para a produção de grãos. Existem algumas pequenas propriedades (familiares e
minifúndios) dispersas entre as propriedades maiores, as quais se encontram com
baixo nível de capitalização e exercendo uma agricultura com difícil acesso aos
meios de produção;

IV – a atividade leiteira é marcante em pontos isolados e a atividade de pecuária


de corte é verificada em poucas propriedades;

V – no verão predomina o cultivo de soja e milho, e no inverno o cultivo de trigo e


aveias (grãos, pastagem e cobertura), também se encontra a pastagem
permanente (tifton) e cultivada (milheto, sorgo), bem como a existência de áreas
de produção de sementes.”

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 11
Ministério de Minas e Energia

Foi considerada para análise uma área circular com 2 km de raio (buffer), cujo ponto central é aquele
proposto pela RGE para a implantação da SE Cruz Alta 2. A Figura 1 apresenta a área de estudo e os
principais aspectos socioambientais relacionados.

(Fonte: Google Earth Pro, data 17/03/2016)


Figura 1 – Área proposta para implantação da SE Cruz Alta 2

No extremo nordeste do buffer, encontra-se o limite da área urbana de Cruz Alta. Como transição da
área urbana para a área rural, em direção ao sul, existem pequenas propriedades já consolidadas.
Não há loteamentos recentes que caracterizem expansão da área urbana, de acordo com o histórico
de imagens de satélite do Google Earth de 2006 a março de 2016, data da imagem mais recente
disponível.

O terreno é plano e majoritariamente ocupado por agricultura mecanizada, com características


correspondentes a cultura de soja, a mais representativa do município de Cruz Alta (93.000 ha),
segundo dados da Produção Agrícola Municipal (IBGE, 2014). Cabe ressaltar a presença de córregos
na área, cujas margens estão ocupadas por mata ciliar, além da nascente do rio Conceição, afluente
do rio Ijuí, localizada ao sul do buffer.

Acrescenta-se que o ponto proposto está localizado às margens da rodovia BR-377, a 2,5 km do
entroncamento com a RS-342, no cruzamento da LT 230 kV Passo Real – Ijuí II e da LT 69kV Cruz Alta
– Tupanciretã, segundo informado pela RGE. Destaca-se o aeródromo Carlos Ruhr, localizado fora da
área do buffer, a 2,7 km da área indicada pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2.

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 12
Ministério de Minas e Energia

Cumpre mencionar que não há interferência com unidades de conservação, terras indígenas e
quilombolas, processos minerários e projetos de assentamento do Incra, segundo as respectivas
bases georreferenciadas disponíveis.

Conclusão e Recomendações para o Relatório R3

A seguir, são apresentadas as principais recomendações para definição da localização da SE


planejada:

 Avaliar na área de estudo um terreno de aproximadamente 40.000 m² para implantação da


SE Cruz Alta 2, de forma que a proximidade com a rodovia BR-377 não ofereça restrição na
atual configuração planejada pela RGE e nem para a chegada e saída de futuras linhas da
referida subestação;

 Evitar interferência direta nas áreas de preservação permanente das faixas marginais de
córregos e nascentes da área de estudo;

 Observar as restrições relativas à área do aeródromo de Cruz Alta, realizando consulta junto
aos órgãos competentes, se necessário.

NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 13
Ministério de Minas e Energia

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Defesa, 2015. Dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço
aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas, e dá
outras providências. Portaria N° 957/GC3, de 09 de julho de 2015. Diário Oficial da União. Brasília,
DF, N° 135, de 17 de julho de 2015, Seção 1, pág. 6.

CECAV. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas, 2015. Mapa de Ocorrências de


Cavernas – ICMBio. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/cecav//. Acesso em: fevereiro de
2015.

CPRM. Serviço Geológico do Brasil, 2008. Mapa de Geodiversidade do Brasil. Disponível em:
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=623&sid=9. Acesso em:
Setembro de 2013.

DNPM. Departamento Nacional de Produção Mineral, 2015. Processos Minerários (arquivos


vetoriais). Disponível em: http://sigmine.dnpm.gov.br. Acesso em: fevereiro de 2015.

ELETROBRAS. Centrais Elétricas Brasileiras, 2015. Base cartográfica dos limites das UCs Estaduais e
Municipais.

FCP. Fundação Cultural Palmares, 2014. Base Cartográfica da Distribuição Municipal de Quilombos
Titulados. Disponível em: http://www.palmares.gov.br/. Acesso em: setembro de 2014.

FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS, 2009. Mapa Reserva
da Biosfera da Mata Atlântica e Áreas Protegidas no RS - 2009. Disponível em:
http://www.fepam.rs.gov.br/images/reserva_mata.jpg Acesso em: julho de 2016.

FUNAI. Fundação Nacional do Índio, 2015. Base Cartográfica Delimitação das Terras Indígenas do
Brasil. Disponível em: http://mapas.funai.gov.br. Acesso em: junho de 2015.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2006. Mapa de Unidades de Relevo do Brasil
1:5.000.000. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/ tematicos/mapas_murais/. Acesso em:
julho de 2011.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2007. Mapa de Vegetação do Brasil – IBGE.
Disponível em: www.ibge.gov.br Acesso em: agosto de 2012.

_____. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2009. Base Cartográfica Integrada ao


Milionésimo. Disponível em: www.ibge.gov.br Acesso em: junho de 2012.

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Ministério de Minas e Energia

INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, 2015. Mapa de Projetos de


Assentamento – SIGEL. Disponível em: http://sigel.aneel.gov.br. Acesso em: julho de 2015.

_____. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, 2015. Mapa de Território Quilombola.
Disponível em: http://acervofundiario.incra.gov.br/i3geo/datadownload.htm. Acesso em: janeiro de
2015.

MMA. Ministério de Meio Ambiente - Secretaria de Biodiversidade de Florestas. Projeto de


Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira, 2007a. Mapa de Cobertura
Vegetal e Uso do Solo em Biomas – escala 1: 250.000. Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em:
junho de 2012.

_____. Ministério do Meio Ambiente, 2007b. Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso
Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira – Probio. Disponível em:
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm. Acesso: agosto de 2012.

_____. Ministério do Meio Ambiente, 2015. Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Mapa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais. Disponível em:
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm. Acesso em: fevereiro de 2015.

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APÊNDICE A – Tabela de Verificação do Relatório R3 da SE Cruz Alta 2

SE Cruz Alta 2
Tabela 1 – Comparação da localização da SE (Relatório R3) com o proposto nesta Nota Técnica
Responsável pelo preenchimento:
Contato do Responsável:
Data:
Comparação da localização da SE (Relatório R3) com o proposto nesta Nota Técnica
No caso de localização da SE Cruz Alta 2 em local diferente do indicado no Relatório R1, indicar
justificativa(s):

1. Anexar mapa indicando a localização proposta para a SE Cruz Alta 2 no Relatório R3, e os principais
fatores socioambientais que influenciaram essa localização.
2. Coordenadas da localização proposta para a SE Cruz Alta 2:
3. Anexar arquivo Kmz da localização da subestação
Pontos notáveis verificados no Relatório R3, não identificados na Nota Técnica

Recomendações da Nota Técnica e atendimento no Relatório R3


Recomendações da Nota Técnica Foi atendida a recomendação? Se não, justificar.
1. Avaliar na área de estudo um terreno de
aproximadamente 40.000 m² para implantação
da SE Cruz Alta 2, de forma que a proximidade
com a BR-377 não ofereça restrição na atual
configuração planejada pela RGE e nem para a
chegada e saída de futuras linhas da referida
subestação;
2. Evitar interferência direta nas áreas de
preservação permanente das faixas marginais
dos córregos e nascentes da área de estudo;
3. Observar as restrições relativas à área do
aeródromo de Cruz Alta, realizando consulta
junto aos órgãos competentes, se necessário.

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