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TRANSMISSÃO
Sede
Esplanada dos Ministérios, Bloco U, Sl. 744
70065-900 – Brasília – DF
Escritório Central
Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar
Nº EPE-DEE-RE-002/2017-rev0
Data: 03 de maio de 2017
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
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Ministério de Minas e Energia
Projeto
ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
Área de estudo
Estudos do Sistema de Transmissão
Sub-área de estudo
Análise Técnico-Econômica
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................. 1
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................ 1
1.2 OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................................... 3
1.3 ABORDAGEM ADOTADA.............................................................................................................. 3
2 CONCLUSÕES ............................................................................... 4
3 RECOMENDAÇÕES ....................................................................... 6
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
11 REFERÊNCIAS ............................................................................ 51
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
1 INTRODUÇÃO
O atendimento à região noroeste do Rio Grande do Sul é realizado por um conjunto de instalações
de Rede Básica composto basicamente por linhas de transmissão e subestações no nível de tensão
de 230kV responsáveis pelo suprimento das seguintes microrregiões: Carazinho, Cerro Largo, Cruz
Alta, Erechim, Frederico Westphalen, Ijuí, Não-Me-Toque, Passo Fundo, Sananduva, Santa Rosa,
Santo Ângelo, Soledade e Três Passos.
Ressalta-se que a subestação Santo Ângelo também é responsável por permitir o escoamento do
excedente de geração eólico localizado na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, especialmente
quando o excedente de geração eólica coincide com os períodos de alta hidraulicidade das usinas
da bacia do rio Jacuí.
Apesar de todos os recursos acima, o sistema elétrico que atende a essa região poderá apresentar
problemas de suprimento nos próximos anos. Os itens a seguir indicam os problemas relacionados
pela EPE e pelo ONS em seus respectivos documentos de referência setorial.
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
• ONS: Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica – Período 2017 a 2019 (PAR 2017/2019)
Por um lado, os resultados das avaliações do PDE 2024 apontam restrições de atendimento em
instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira apenas no ano horizonte de análise. Porém, por
outro, as análises do PAR 2017/2019 indicam problemas em instalações da rede de distribuição e
nas Demais Instalações de Transmissão – DIT que atendem a região de Cruz Alta já no curto
prazo, representando limitações para o atendimento ao crescimento do mercado local.
Com efeito, tais limitações motivaram a realização de uma análise preliminar do sistema elétrico da
região de Cruz Alta visando identificar alternativas de expansão que permitissem eliminar todas
essas restrições verificadas. Essa análise foi realizada inicialmente pela RGE, que elaborou e
encaminhou um relatório técnico à EPE [3] contendo alternativas de expansão dos sistemas de
transmissão e distribuição locais.
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
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identificados na região noroeste do Rio Grande do Sul não se restringiam à região de Cruz Alta, a
EPE decidiu dividir o estudo preconizado para essa região noroeste do estado em duas partes,
quais sejam:
1. Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta –
estudo de mínimo custo global, com visão de longo prazo (ano 2027), e com foco
específico no atendimento à região de Cruz Alta. De fato, esse estudo corresponde a um
parecer técnico sobre as avaliações apresentadas na análise preliminar realizada pela RGE.
2. Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região Noroeste – estudo
de mínimo custo global, a ser iniciado em um segundo momento, também com visão de
longo prazo (ano 2030), porém, com foco principal no atendimento às demais cidades que
compõem a região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.
O presente estudo consiste na primeira parte citada acima, isto é, no Estudo de Atendimento
Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta.
O objetivo desse estudo é apresentar e recomendar, tomando por base o relatório técnico [3]
preparado pela RGE, obras estruturais para o sistema elétrico que supre a região de Cruz Alta,
localizada no noroeste do Rio Grande do Sul, de forma a viabilizar um atendimento elétrico
adequado ao crescimento do mercado local.
Para atingir o objetivo do estudo em pauta, foram avaliadas as quatro alternativas de expansão do
sistema de transmissão vislumbradas para a região de Cruz Alta no estudo da RGE [3].
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
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2 CONCLUSÕES
Este relatório apresentou o Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul:
Região de Cruz Alta, que visou apresentar uma solução estrutural para os problemas elétricos
específicos da região de Cruz Alta, tendo por base o estudo elaborado pela RGE [3].
Nesse estudo, foram avaliadas quatro alternativas de expansão para o sistema elétrico da região
de Cruz Alta, considerando expansões pela rede de distribuição nos níveis de 69kV e 138kV assim
como alternativas de expansão por meio de novas subestações de fronteira 230/69kV e
230/138kV. As quatro alternativas avaliadas podem ser classificadas em dois diferentes grupos
conforme discriminado a seguir:
De uma forma geral, todas as alternativas eliminaram as violações encontradas na Rede Básica de
Fronteira e na Rede de Distribuição, porém, após a análise econômica das alternativas constatou-
se que a Alternativa D, que propõe um novo ponto de atendimento com os níveis de tensão de
230kV e 69kV no município de Cruz Alta, é a alternativa de mínimo custo global para a expansão
desse sistema.
Esse novo ponto de atendimento será responsável pelo atendimento às regiões de Cruz Alta e
Panambi e, em conjunto com as demais subestações de fronteira da região (Passo Real, Tapera 2
e Ijuí 2), proverá um aumento significativo nos níveis de confiabilidade do suprimento local.
Cumpre notar que o desempenho elétrico da alternativa de referência possui forte influência da
topologia da rede de distribuição local. Desta forma, é importante que a RGE mantenha a
operação da sua rede conforme topologia indicada pela própria distribuidora durante as análises
deste estudo.
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em circuito duplo entre a nova SE 230/69kV Cruz Alta 2 e a SE 138/69/23kV Cruz Alta 1
(existente) e por ligações em 69kV com as subestações Ibirubá, Tupanciretã e Cruz Alta 3.
É importante destacar que apesar de o diagnóstico deste estudo ter identificado sobrecargas na
LT 230kV Santo Ângelo – Santo Ângelo 2 em determinados cenários, a solução estrutural para
este problema somente será indicada na segunda parte deste estudo. A solução para este
problema envolverá a implantação de novas linhas de transmissão na região, o que irá requer
avaliações socioambientais mais aprofundadas para definição dos traçados preliminares.
Por fim, vale notar que o conjunto de obras previsto até ao ano 2022 para a alternativa vencedora
perfaz um total de investimentos da ordem de R$ 150 milhões a valor presente, tendo como
referência o ano de 2017.
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3 RECOMENDAÇÕES
Não obstante, dado que as obras de mais longo prazo que compõem essa alternativa são
indicativas e eventualmente poderão ser revistas no Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do
Rio Grande do Sul: Região Noroeste, a ser iniciado posteriormente, as recomendações do presente
estudo se restringem às obras planejadas até o ano 2022.
As obras recomendadas nos termos acima para a Rede Básica, DIT e Rede de Distribuição, as
quais deverão ser objeto de acompanhamento por MME e ANEEL, estão descritas nas tabelas a
seguir, sendo as principais delas ilustradas na Figura 3-1.
Data de
Descrição da Obra Justificativa
Necess.
Instalação da 3ª unidade transformadora (230/69kV,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
83MVA) na SE Ijuí 2.
Sistema de integração na nova
Seccionamento da LT 230kV Passo Real – Ijuí 2 2020 subestação de fronteira 230/69kV SE
Cruz Alta 2.
Construção da SE 230/69kV Cruz Alta 2, 2 x 83MVA, Novo ponto de suprimento à região de
2020
5 EL 69 kV Cruz Alta.
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Construção da SE 69-23 kV Cruz Alta 3, 26,6 MVA Evitar sobrecarga em regime normal na
(atendendo 50% da carga do Cruz Alta TR3 69- 2020 rede de 138kV, 69kV e nas
23kV). transformações da rede de distribuição.
Construção da LD 69 kV Tapera 2 – Ibirubá 1 (25km,
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
477 MCM).
Construção da LD 69kV Cruz Alta 2 – Cruz Alta 3
2020 Atendimento ao critério “N-1”.
(2km, 477MCM).
SE IBIRUBÁ 1 SE TAPERA 2
RGE SE IBIRUBÁ 2
RGE
7 km DIT
Compartilhada entre (3) Liberado 3 x 83 MVA
SE CRUZ
RGE, COPREL, ALTA 1
69 kV 69 kV 230 kV
HIDROPAN, DEMEI e 25 km
SE IJUÍ 1
XXXX CERILUZ
54 MVA
SE SANTO SE CRUZ ALTA 3 Liberado
ÂNGELO 1 DIT
69 kV 26,6 MVA 25 MVA
23 kV
(2) 23 kV Compartilhada entre RGE,
(5) 69 kV
COPREL e HIDROPAN
SE CRUZ
ALTA 2
(4)
25 MVA
X 23 kV
X 2 x 83 MVA (3) Seccionar
138 kV UHE
(1) JACUÍ
230 kV 69 kV
RGE UHE
PASSO REAL
SE TUPANCIRETÃ
~ UHE P. REAL
69 kV 2 x 150 MVA
SE JÚLIO DE
138 kV 230 kV
CASTILHOS 1
~ UHE JACUÍ
~ PCH J. E. DREHER
SE SANTA
MARIA 1
138 kV ~ PCH H. KOTZIAN
138 kV
Ressalta-se ainda que, para que o plano de obras apresentado seja efetivo até o ano 2022,
deverão ser efetuados remanejamentos de carga em subestações da RGE. As tabelas abaixo
descrevem o remanejamento de carga considerando a configuração de rede e mercado adotados
neste estudo.
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Com base nos resultados das avaliações dos níveis de curto-circuito do sistema, recomenda-se que
o ONS e a CEEE-GT efetuem avaliações mais específicas de modo a identificar quais os disjuntores
da subestação Cruz Alta 1 precisam ser substituídos e qual o momento mais adequado para
realizar essa substituição. Levando-se em consideração a evolução do sistema, segundo a visão de
longo prazo dos estudos de planejamento, e as capacidades de interrupção padrão dos disjuntores
adotados pela ANEEL nos últimos leilões de transmissão, a EPE indica que a substituição dos
disjuntores superados da SE Cruz Alta 1 deve ser realizada por unidades de 31,5kA.
Finalmente, do ponto de vista socioambiental, é importante destacar que a área a ser selecionada
para implantação da SE Cruz Alta 2, a qual deve estar próxima aos centros de consumo para
assegurar a sua efetividade, deve levar em consideração as seguintes questões:
• É importante evitar a interferência direta nas áreas de preservação permanente das faixas
marginais de córregos e nascentes da área de estudo.
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4 PREMISSAS E CRITÉRIOS
Para o dimensionamento da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira foi adotado o critério N-1
(perda de um único elemento da rede). Para a rede de distribuição local foi considerado o
atendimento ao critério N.
Na fronteira com a Rede Básica, foi considerado um fator de potência mínimo de 0,95 para os
pontos de 138 kV ou 69 kV, e de 0,92 para os pontos com tensão inferior a 69 kV.
Análise de Curto-Circuito
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Análise Econômica
A comparação econômica foi realizada através do Método dos Rendimentos Necessários, também
conhecido como Método do Valor Presente dos Custos Anuais Equivalentes. Neste método, os
investimentos totais anuais contabilizados para os equipamentos e as instalações de cada uma das
alternativas são convertidos em uma série de pagamentos de valor constante, estendida a
30 anos. As séries temporais correspondentes a cada alternativa são truncadas no final do período
em estudo, sendo considerado o valor presente referido ao ano base da análise econômica.
4.3 Mercado
7391 KUJ-AES-023 6,24 3,17 6,50 3,31 6,80 3,46 6,96 3,54
8248 KUJ-RGE-023 5,21 2,27 5,44 2,36 5,69 2,47 5,82 2,53
8261 KSA-TR1-023 13,10 6,00 14,08 6,45 15,18 6,95 15,76 7,22
8262 KSA-TR2-023 14,72 6,43 15,82 6,91 17,06 7,45 17,71 7,74
8337 YZB-069 29,75 9,52 31,40 10,04 33,23 10,63 34,18 10,93
8338 YZC-069 8,81 2,74 9,30 2,89 9,84 3,06 10,11 3,15
8341 PAN2-069 15,91 4,71 17,12 5,07 18,48 5,47 19,19 5,68
8347 KCZ-069 11,20 4,48 12,13 4,85 13,18 5,27 13,74 5,50
16002 CRC-023 kV 12,380 5,150 13,180 5,470 14,050 5,820 15,480 6,430
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51701 DEM-069 19,49 6,08 20,88 6,52 22,37 6,98 23,15 7,22
51702 KPS-069 13,52 3,88 14,47 4,15 15,52 4,46 16,08 4,62
62000 KPA-013 16,73 0,26 18,28 0,29 20,03 0,32 22,92 0,36
62001 KCL-TR2-023 15,140 5,531 16,440 6,029 17,900 6,584 20,260 7,480
62005 TUP-023 12,48 4,39 13,18 4,64 13,96 4,91 15,22 5,35
62006 KCL-TR3-023 10,38 4,15 11,18 4,47 12,05 4,82 13,48 5,43
62009 JCB-023 5,44 3,26 5,74 3,45 6,08 3,65 6,63 3,98
65000 PNT-023 13,09 4,76 13,84 5,03 14,67 5,34 15,10 5,49
65001 CON-023 10,08 4,03 10,70 4,28 11,38 4,55 11,73 4,70
65002 SDI-TR1-023 17,70 6,49 18,78 6,89 19,98 7,33 20,60 7,56
65003 SDI-TR2-023 5,23 0,52 5,55 0,55 5,90 0,58 6,08 0,60
65008 FWB-023 17,93 8,42 18,96 8,90 20,10 9,44 20,70 9,72
68002 FWE-TR2-023 16,99 8,76 17,97 9,27 19,05 9,82 19,61 10,11
68005 KGT-023 5,05 3,14 5,21 3,24 5,38 3,34 5,48 3,40
68007 PAM-TR1-023 10,52 3,99 11,08 4,21 11,70 4,44 12,03 4,57
68008 PAM-TR2-023 11,11 3,99 11,70 4,21 12,36 4,44 12,70 4,57
68010 CNO-023 21,41 10,41 22,79 11,08 24,31 11,82 25,10 12,21
68013 SAU-TR1-023 8,78 3,39 9,25 3,58 9,78 3,78 10,05 3,89
68017 TPA-TR1-023 16,20 7,29 17,27 7,77 18,44 8,30 19,05 8,58
68018 TPA-TR2-023 11,66 5,05 12,43 5,38 13,27 5,75 13,71 5,94
68020 TPT-023 12,25 5,41 13,06 5,77 13,95 6,16 14,41 6,36
72001 KSM-TR1-013 6,43 2,05 6,92 2,20 7,47 2,38 7,76 2,47
72003 ERN-013 1,99 0,56 2,08 0,59 2,18 0,61 2,23 0,63
72008 ENG-013 2,20 0,73 2,30 0,76 2,41 0,80 2,46 0,82
72009 PFA-TR1-013 25,30 8,47 26,92 9,01 28,70 9,60 29,63 9,92
72010 MRU-TR1-023 19,99 6,99 20,98 7,34 22,06 7,71 22,62 7,91
72011 MRU-TR2-023 6,31 2,60 6,62 2,73 6,96 2,87 7,14 2,95
72012 PFA-TR2-013 22,54 6,53 23,98 6,94 25,56 7,40 26,39 7,64
72013 YAO-138 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62
72015 CAS-TR1-023 12,18 4,64 12,85 4,90 13,57 5,17 13,94 5,31
72016 CAS-TR2-023 1,50 0,61 1,58 0,64 1,67 0,68 1,71 0,69
7391 KUJ-AES-023 5,24 2,38 5,46 2,48 5,71 2,60 5,84 2,66
8248 KUJ-RGE-023 3,17 1,47 3,31 1,54 3,46 1,61 3,54 1,64
8261 KSA-TR1-023 7,84 4,19 8,43 4,51 9,09 4,86 9,44 5,05
8262 KSA-TR2-023 8,65 4,35 9,30 4,68 10,02 5,05 10,41 5,24
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8337 YZB-069 18,33 5,59 19,34 5,90 20,47 6,25 21,05 6,43
8338 YZC-069 7,38 2,98 7,79 3,14 8,24 3,32 8,48 3,42
8341 PAN2-069 14,00 4,84 15,07 5,21 16,26 5,62 16,88 5,83
8347 KCZ-069 5,60 2,24 6,07 2,43 6,59 2,64 6,87 2,75
16002 CRC-023 kV 9,845 6,288 10,290 6,650 10,790 7,060 11,500 7,600
51701 DEM-069 8,36 2,61 8,95 2,79 9,59 2,99 9,92 3,10
51702 KPS-069 7,14 1,00 7,64 1,07 8,20 1,15 8,49 1,19
62000 KPA-013 10,67 2,77 11,66 3,02 12,77 3,31 13,37 3,47
62001 KCL-TR2-023 17,830 7,806 19,490 8,510 21,350 9,300 22,320 9,720
62005 TUP-023 10,28 3,68 10,86 3,88 11,50 4,11 11,83 4,23
62006 KCL-TR3-023 5,85 4,79 6,29 5,15 6,79 5,56 7,50 6,10
62009 JCB-023 3,26 2,18 3,45 2,30 3,65 2,43 3,76 2,50
65000 PNT-023 4,57 0,14 4,83 0,15 5,12 0,16 5,27 0,16
65001 CON-023 5,73 2,55 6,08 2,70 6,47 2,88 6,67 2,97
65002 SDI-TR1-023 6,66 1,03 7,07 1,09 7,52 1,16 7,75 1,19
65003 SDI-TR2-023 0,67 0,15 0,71 0,16 0,76 0,17 0,78 0,18
65008 FWB-023 5,38 1,46 5,69 1,54 6,03 1,64 6,21 1,68
68002 FWE-TR2-023 6,87 2,47 7,27 2,62 7,70 2,77 7,93 2,86
68005 KGT-023 1,10 0,55 1,14 0,57 1,17 0,59 1,19 0,60
68007 PAM-TR1-023 3,51 1,25 3,70 1,31 3,91 1,39 4,02 1,42
68008 PAM-TR2-023 3,67 1,25 3,86 1,31 4,08 1,39 4,19 1,42
68010 CNO-023 7,10 3,37 7,56 3,58 8,06 3,82 8,33 3,95
68013 SAU-TR1-023 1,60 0,52 1,69 0,55 1,78 0,58 1,83 0,60
68017 TPA-TR1-023 2,62 1,03 2,79 1,10 2,98 1,17 3,08 1,21
68018 TPA-TR2-023 6,08 2,70 6,49 2,88 6,93 3,07 7,16 3,17
68020 TPT-023 6,62 2,93 7,06 3,12 7,54 3,33 7,79 3,44
72001 KSM-TR1-013 3,22 1,02 3,46 1,10 3,74 1,19 3,88 1,23
72003 ERN-013 1,16 0,48 1,21 0,50 1,27 0,52 1,30 0,53
72008 ENG-013 1,19 0,43 1,25 0,45 1,30 0,47 1,34 0,48
72009 PFA-TR1-013 12,32 0,22 13,10 0,24 13,97 0,25 14,42 0,26
72010 MRU-TR1-023 10,57 3,00 11,10 3,15 11,67 3,31 11,96 3,40
72011 MRU-TR2-023 1,17 0,58 1,23 0,61 1,29 0,64 1,32 0,66
72012 PFA-TR2-013 14,74 1,05 15,68 1,12 16,72 1,19 17,26 1,23
72013 YAO-138 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62 11,00 3,62
72015 CAS-TR1-023 6,43 2,68 6,78 2,83 7,16 2,99 7,36 3,07
72016 CAS-TR2-023 1,12 1,76 1,18 1,86 1,25 1,96 1,28 2,02
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4.4 Intercâmbio
4.5 Geração
Cada um dos cenários descritos foi ponderado de acordo com o seu tempo de permanência,
estimado com base em análises energéticas da EPE. A tabela abaixo indica os valores adotados
nas análises.
Cenário 1 Cenário 2
62,5% 37,5%
Para as linhas de Rede Básica existentes, foram utilizados, em regime normal e de emergências,
os limites de carregamentos (com fatores limitantes) constantes no Contrato de Prestação de
Serviços de Transmissão (CPST).
15
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4.7.2 Transformadores
Para os transformadores de Rede Básica e de Rede Básica de Fronteira existentes, foram utilizados
os limites de curta e longa duração (com fatores limitantes) informados pelas empresas
proprietárias dos equipamentos no CPST.
No caso de transformadores de Rede Básica e de Rede Básica de Fronteira novos, foi considerada
a capacidade operativa de curta duração correspondente a 120% da capacidade nominal do
equipamento.
Para os transformadores existentes e futuros da RGE, foram observados os limites usuais utilizados
pelo planejamento da empresa.
Para o custeamento das novas instalações, foi utilizado o Banco de Preços da ANEEL, de Junho de
2016. Os itens abaixo detalham os demais parâmetros econômicos adotados no estudo:
Cumpre notar que tanto as obras determinativas quanto as indicativas fazem parte das
recomendações do estudo, contudo, as obras indicativas poderão ser reavaliadas nos ciclos de
16
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planejamento subsequentes. Por outro lado, caso não sejam vislumbrados novos problemas que
justifiquem análises adicionais para as regiões envolvidas, essas obras se tornarão determinativas
à medida que o horizonte do PET for sendo incrementado.
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5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA
A região de Cruz Alta está situada na área de concessão da Rio Grande Energia – RGE, entre as
poligonais das concessionárias HIDROPAN, DEMEI e da permissionária COPREL. Atualmente, o
principal ponto de atendimento a essa região é a subestação Cruz Alta 1, que consiste em uma
DIT de propriedade da CEEE-GT.
A SE Cruz Alta 1 é suprida pela linha 138 kV Jacuí - Cruz Alta 1 (circuito simples, condutor CAA
477MCM, 65,4km de extensão) e conta com três transformações: uma transformação 138/69kV
3 x 18MVA 1ϕ (equivalente a 54 MVA), compartilhada entre RGE, HIDROPAN e COPREL, uma
transformação 138/23kV 1 x 25MVA 3ϕ, compartilhada entre RGE e COPREL e outra 69/23kV 1 x
25MVA 3ϕ, de uso exclusivo da RGE.
• LD 69kV Cruz Alta 1 - Tupanciretã: circuito simples com 60,79 km de extensão, condutor
CAA 2/0 AWG. Alimenta a SE Tupanciretã com carga exclusiva da RGE.
• LD 69kV Cruz Alta 1 – Panambi (DIT CEEE-GT): circuito simples com 40 km de extensão,
condutor CAA 2/0 AWG. Atende exclusivamente aos agentes COPREL e HIDROPAN.
• LD 69kV Cruz Alta 1 - Ibirubá 1: circuito simples com 50 km de extensão, condutor CAA 4/0
AWG. Conecta-se na SE Ibirubá 1, mas permanece normalmente aberta em virtude de
restrições técnicas existentes. Destaca-se que o atendimento da SE Ibirubá 1 por Cruz Alta
é inviabilizado nos patamares de carga média e pesada.
• LD 69kV Cruz Alta 1 - Ijuí 1 (DIT CEEE-GT): circuito simples com 38km de extensão,
condutor CAA 336 MCM. Na configuração atual, em virtude das restrições técnicas
existentes, o atendimento da SE Ijuí 1 por Cruz Alta é inviabilizado nos patamares de carga
média e pesada. Por este motivo, essa interligação é mantida normalmente aberta.
Cumpre notar que o sistema 138 kV atendido a partir da SE 138kV Jacuí também é responsável
pelo escoamento das gerações das PCHs J. E. Dreher (18 MW) e H. Kotzian (13 MW).
18
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Com relação às expansões previstas na Rede de Distribuição, o Plano de Obras da RGE, que
engloba previsões de investimentos até o ano de 2019, estão propostas as seguintes ampliações
de capacidade na região:
A Figura 4 a seguir mostra o sistema elétrico existente e previsto (tracejado) na região elétrica de
Cruz Alta.
20
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c) O TR7 138/23 kV, 25MVA da SE UHE JACUÍ é compartilhado entre RGE, AES-Sul e
Coprel. A Carga da RGE é de aproximadamente 6,0 MVA.
• SE TAPERA 2 (ELETROSUL)
• SE IJUÍ 2 (ELETROSUL)
a) O setor de 69kV dessa subestação atenderá as cargas das SEs Ijuí 1 (DIT CEEE-GT,
uso compartilhado entre DEMEI e CERILUZ), CERILUZ (SE Seccionadora de
propriedade da RGE – carga da CERILUZ), Panambi 2 (HIDROPAN) e DEMEI.
a) O setor de 69kV dessa subestação atenderá as cargas das SEs Tupanciretã (RGE),
Panambi 1 (SE de propriedade da CEEE-GT – carga da HIDROPAN/COPREL) e TR3
69/23 kV de uso exclusivo da RGE.
b) As LDs Cruz Alta - Ijuí 1 (DIT CEEE-GT) e Cruz Alta - Ibirubá 1 (RGE) operarão
normalmente abertas.
21
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a) Na ocorrência desta contingência, única fonte 138 kV para Cruz Alta, o atendimento
as cargas da região é impactado significativamente, uma vez que os circuitos 69 kV
provenientes das SEs Ibirubá 1 e Ijuí 1 não possuem capacidade suficiente para
garantir o abastecimento da região. Assim, o resultado desta contingência implica
em risco de corte de carga de até 50 MVA, afetando os agentes RGE, HIDROPAN e
COPREL.
22
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Nesta seção, são apresentadas as quatro alternativas vislumbradas para solucionar os problemas
encontrados no diagnóstico do sistema elétrico que supre a região de Cruz Alta, as quais
consistem nas configurações de expansão preconizadas no estudo da RGE [3]. Em termos gerais,
as alternativas podem ser divididas em dois conjuntos distintos.
2 x 83 MVA
230 kV
SE PANAMBI 2
SE CERILUZ SE PANAMBI 1
69 kV
XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXX
69 kV
XXXXXXXXXXXX XX
XX 40 km
XX
XX
69 kV XX
XX 69 kV
7 km XX
XX 3 x 83 MVA
XX SE CRUZ
SE IJUÍ 1 XX XX 69 kV 69 kV 230 kV
XX ALTA 1
XX
XX
XX 25 km
XX
XXXX XX
XX
XX
X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
SE SANTO 54 MVA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
ÂNGELO 1
69 kV 69 kV
25 MVA
23 kV 138 kV
8 km SE CRUZ ALTA 2
XXXXXX
26,6 MVA
23 kV
69 kV
SE TUPANCIRETÃ UHE
JACUÍ
UHE
PASSO REAL
SE JÚLIO DE
69 kV 50 MVA
CASTILHOS 2 2 x 150 MVA ~ UHE P. REAL
138 kV 230 kV
SE JÚLIO DE
CASTILHOS 1 UHE JACUÍ
~
138 kV
SE SANTA
MARIA 1 ~ PCH J. E. DREHER
138 kV
138 kV ~ PCH H. KOTZIAN
24
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SE IJUÍ 2
1 x 83 MVA
2 x 83 MVA
230 kV SE PANAMBI 2
SE CERILUZ SE PANAMBI 1
69 kV
XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXX
69 kV
69 kV 69 kV
7 km 3 x 83 MVA
SE CRUZ
SE IJUÍ 1 XX ALTA 1 69 kV 69 kV 230 kV
25 km
XXXX
SE CRUZ ALTA 2
SE SANTO 54 MVA
ÂNGELO 1
69 kV
SE TUPANCIRETÃ UHE
JACUÍ
UHE
PASSO REAL
SE JÚLIO DE
69 kV 50 MVA
CASTILHOS 2 2 x 150 MVA
138 kV
~ UHE P. REAL
230 kV
SE JÚLIO DE
25,0
km 138 kV
SE SANTA
CASTILHOS 1
~ UHE JACUÍ
MARIA 1
138 kV
~ PCH J. E. DREHER
138 kV
~ PCH H. KOTZIAN
25
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SE IJUÍ 2
1 x 83 MVA
2 x 83 MVA
230 kV
SE PANAMBI 2
SE PANAMBI 1
SE CERILUZ XXXXXXXX
69 kV
XXXXXXXXXXXXXXXX
69 kV
XXXX SE IBIRUBÁ 1 SE IBIRUBÁ 2 SE TAPERA 2
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XX
69 kV SE CRUZ 69 kV
7 km ALTA 1 3 x 83 MVA
SE IJUÍ 1 69 kV 69 kV 230 kV
54 MVA 25 km
XXXX
SE SANTO 54 MVA
ÂNGELO 1
69 kV 69 kV
SE CRUZ
ALTA 2 8,0
km
X
X 2 x 83 MVA
SE CRUZ ALTA 3
230 kV
SE TUPANCIRETÃ UHE
JACUÍ UHE
PASSO REAL
SE JÚLIO DE
~ UHE P. REAL
CASTILHOS 2 2 x 150 MVA
69 kV 50 MVA
138 kV 230 kV
SE JÚLIO DE
UHE
138 kV
SE SANTA
CASTILHOS 1
~ JACUÍ
25 km
MARIA 1
138 kV
~ PCH J. E. DREHER
138 kV
~ PCH H. KOTZIAN
26
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XXXX
69 kV 69 kV (5) LD Cruz Alta 2 – Cruz Alta 1 – C2
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
SE IBIRUBÁ 1 SE TAPERA 2
RGE SE IBIRUBÁ 2
RGE
7 km DIT
Compartilhada entre (3) Liberado 3 x 83 MVA
SE CRUZ
RGE, COPREL, ALTA 1
69 kV 69 kV 230 kV
HIDROPAN, DEMEI e XXXXX 25 km
SE IJUÍ 1
XXXX CERILUZ
54 MVA
SE SANTO SE CRUZ ALTA 3 Liberado
ÂNGELO 1 DIT
69 kV 26,6 MVA 25 MVA
23 kV
(2) 23 kV Compartilhada entre RGE,
(5) 69 kV
COPREL e HIDROPAN
SE CRUZ
ALTA 2
(4)
25 MVA
X 23 kV
X 2 x 83 MVA (3) Seccionar
138 kV UHE
(1) JACUÍ
230 kV 69 kV
RGE UHE
PASSO REAL
SE TUPANCIRETÃ
~ UHE P. REAL
69 kV 2 x 150 MVA
SE JÚLIO DE SE JÚLIO DE
138 kV 230 kV
50 MVA CASTILHOS 2 CASTILHOS 1
~ UHE JACUÍ
~ PCH J. E. DREHER
138 kV SE SANTA
MARIA 1
138 kV ~ PCH H. KOTZIAN
25 km 138 kV
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Esta seção apresenta, para cada alternativa: (i) o descritivo do plano de obras final (inclusive
obras comuns), considerando as obras complementares vislumbradas ao longo das análises e suas
justificativas; e (ii) os resultados das análises de regime permanente.
7.1 Alternativa A
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2 37 16 38 16 40 15 42 19 17 21 18 20 19 20 20 20
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 52% 55% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 15 41 9 15 -30 16 -27 17 -27 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 42% 46% 52% 51% 40% 37% 37% 37%
2 21 -4 24 -2 13 -3 14 -2
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C2
23 48% 57% 32% 32%
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ibirubá
30 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
1 23 0 25 1 27 2 30 4 15 2 16 3 17 4 18 5
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ijuí 2
84 27% 29% 31% 36% 18% 19% 20% 21%
1 37 12 41 15 45 19 47 17 15 12 17 13 18 14 19 15
LT 69kV - Ijuí 1 - Ijuí 2
84 45% 50% 56% 57% 21% 24% 26% 27%
1 16 5 18 5 19 6 20 6 14 5 15 5 17 6 17 6
LT 69kV - Ijuí 2 - Panambi 2
40 43% 45% 48% 50% 38% 40% 43% 45%
1 19 6 21 7 22 7 23 7 8 3 9 3 10 3 10 3
LT 69kV - Ijuí 2 - DEMEI
40 50% 53% 58% 60% 20% 23% 25% 25%
2 19 0 20 1 22 2 24 4 12 2 13 3 14 3 15 4
LT 69kV - Ijuí 2 - Cruz Alta 2
84 21% 24% 25% 29% 14% 15% 17% 18%
1 -5 5 -6 5 -6 5 -7 5 -1 4 -2 4 -2 4 -2 4
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Cruz Alta 2
84 10% 10% 11% 12% 5% 6% 6% 6%
1 11 6 12 6 12 7 13 7 8 4 9 4 9 5 9 5
TR 138/23kV - Jacuí
25 48% 52% 56% 56% 36% 36% 40% 40%
1 15 7 16 7 18 8 20 9 18 9 19 10 21 12 22 9
TR 138/23kV - Cruz Alta 1
25 64% 72% 76% 88% 80% 88% 96% 96%
1 10 1 11 1 12 2 13 3 6 5 6 5 7 6 7 6
TR 69/23kV - Cruz Alta 1
25 40% 44% 48% 56% 32% 32% 36% 40%
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Regime de Emergências
As tabelas a seguir apresentam os principais resultados das simulações de contingências simples
nas instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira.
LT P.REAL-RS230 --- 1 58 22 86 19 84 28 87 28 1 -2 12 -3 16 -2 18 0
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
IJUI-2-RS230 - 1
292 20% 29% 29% 30% 1% 4% 5% 6%
1 32 -9 21 -4 27 -6 28 -5 37 -13 35 -12 35 -12 35 -11
LT 138kV Jacuí - Júlio de Castilhos
82 39% 26% 33% 33% 46% 44% 44% 44%
1 57 20 89 17 83 26 86 27 -5 -3 5 -3 9 -3 11 -2
LT 230kV - Passo Real - Tapera 2
292 20% 30% 29% 30% 2% 2% 3% 4%
ATF 230/138 P.REAL- 1 9 17 -12 21 8 15 9 2 50 20 49 21 48 24 48 26
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
RS - P.REAL - 1
319 6% 8% 5% 3% 16% 16% 16% 17%
2 -55 1 -47 -3 -53 -4 -56 -7 -56 3 -56 0 -58 -1 -59 1
ATF 2 230/138kV - Passo Real
210 25% 22% 25% 26% 26% 26% 27% 28%
1 9 18 -13 23 8 16 8 3 50 20 49 22 47 25 48 26
LT 230kV - Passo Real - Ijuí 2
319 6% 8% 6% 3% 16% 16% 16% 16%
2 68 23 74 28 53 20 57 22 37 15 40 18 29 13 30 14
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
ATF 230/069 IJUI-2- 100 71% 78% 56% 59% 40% 44% 32% 34%
RS - IJUI-2 - 1 3 68 23 74 28 53 20 57 22 37 15 40 18 29 13 30 14
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
100 71% 78% 56% 59% 40% 44% 32% 34%
4 53 20 57 22 29 13 30 14
TR 4 230/69kV - Ijuí 2
100 56% 59% 32% 34%
2 55 26 58 27 61 24 63 31 26 32 28 31 29 31 30 32
TR 2 230/69kV - Tapera 2
ATF 230/000 TAPERA- 83 72% 76% 78% 84% 48% 48% 49% 51%
RS - TAPER1 - 1 3 53 11 57 16 61 24 62 21 23 -20 25 -18 26 -17 27 -17
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 65% 70% 78% 78% 36% 36% 37% 37%
31
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
7.2 Alternativa B
32
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
33
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
Regime de Emergências
1 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 1 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 48% 20% 23% 25% 27%
2 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 2 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 48% 20% 23% 25% 27%
3 31 12 34 14 37 16 38 16 16 8 17 8 19 9 19 10
TR 3 230/69kV - Ijuí 2
83 40% 43% 48% 48% 20% 23% 25% 27%
1 36 16 38 16 41 18 42 19 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 1 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 55% 31% 31% 33% 34%
2 37 16 38 16 41 18 42 19 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 55% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 8 41 9 15 -30 16 -27 17 -27 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 42% 46% 48% 51% 40% 37% 37% 37%
Condição 1 -31 0 -27 -2 -32 -1 -34 -3 -28 1 -28 0 -30 0 -31 0
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
Norm al
96 32% 28% 32% 34% 29% 29% 31% 32%
2 -31 0 -27 -2 -32 -1 -34 -3 -28 1 -28 0 -30 0 -31 0
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
143 22% 19% 22% 23% 20% 20% 21% 22%
1 34 0 37 1 31 1 35 4 27 3 29 4 25 6 26 5
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 33% 36% 31% 35% 27% 29% 25% 27%
1 18 -4 8 0 22 -4 21 -2 23 -8 20 -7 28 -9 28 -9
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 22% 9% 26% 26% 29% 26% 35% 35%
1 18 -4 20 -4 21 -4 24 -3 11 -3 12 -3 13 -3 14 -3
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C1
23 78% 87% 48% 52% 52% 57% 30% 32%
1 14 -2 15 -2 0 0 0 0 11 -2 12 -2 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Tupanciretã
23 61% 61% 4% 4% 48% 52% 4% 4%
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ibirubá
30 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
1 37 12 41 15 45 19 47 17 15 12 17 13 18 14 19 15
LT 69kV - Ijuí 1 - Ijuí 2
84 45% 50% 56% 57% 21% 24% 26% 27%
1 16 5 18 6 19 6 20 6 14 5 15 5 17 6 17 6
LT 69kV - Ijuí 2 - Panambi 2
40 43% 45% 48% 50% 38% 40% 43% 45%
1 19 6 21 7 22 7 23 7 8 3 9 3 10 3 10 3
LT 69kV - Ijuí 2 - DEMEI
40 50% 53% 58% 60% 20% 23% 25% 25%
1 11 6 12 6 12 7 13 7 8 4 9 4 9 5 9 5
TR 138/23kV - Jacuí
25 48% 52% 56% 56% 36% 36% 40% 40%
1 15 7 16 7 18 8 20 9 18 9 19 10 21 12 22 9
TR 138/23kV - Cruz Alta 1
25 64% 72% 76% 88% 80% 88% 96% 96%
1 -20 5 -22 4 -15 3 -18 2 -13 3 -14 2 -9 0 -10 1
TR 138/69kV - Cruz Alta 1
54 39% 43% 30% 33% 26% 28% 19% 19%
1 10 1 11 1 12 2 13 3 6 5 6 5 7 6 8 6
TR 69/23kV - Cruz Alta 1
25 40% 44% 48% 52% 32% 32% 36% 36%
34
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Ministério de Minas e Energia
7.3 Alternativa C
35
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
36
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
69kV - SE Ibirubá 1 100,2% 99,9% 99,6% 99,2% 101,7% 101,6% 101,5% 101,5%
69kV - SE Ceriluz 100,8% 100,6% 100,4% 100,3% 102,1% 102,0% 101,9% 101,9%
37
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
2 37 16 38 16 41 18 42 19 17 21 18 20 19 20 20 21
TR 2 230/69kV - Tapera 2
83 47% 49% 53% 55% 31% 31% 33% 34%
3 35 2 38 6 40 8 41 9 15 -30 16 -27 17 -27 17 -26
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 42% 46% 48% 51% 40% 37% 37% 37%
1 -28 0 -22 -2 -28 0 -30 -1 -29 4 -29 3 -30 4 -31 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C1
96 29% 24% 29% 31% 30% 30% 31% 32%
2 -28 0 -22 -2 -28 0 -30 -1 -29 4 -29 3 -30 4 -31 4
LT 138kV - Jacuí - Passo Real C2
Condição 143 20% 16% 20% 21% 20% 20% 21% 22%
Norm al 1 23 1 27 2 22 3 25 5 15 6 17 7 15 8 16 8
ATF 1 230/138kV - Cruz Alta 2
83 28% 31% 27% 30% 19% 22% 20% 20%
2 23 1 27 2 22 3 25 5 15 6 17 7 15 8 16 8
ATF 2 230/138kV - Cruz Alta 2
83 28% 31% 27% 30% 19% 22% 20% 20%
1 24 0 22 1 20 1 23 1 26 -1 27 -1 23 0 24 0
LT 138kV - Jacuí - Cruz Alta 1
96 24% 22% 21% 23% 26% 27% 23% 24%
1 22 -5 13 -1 26 -5 26 -4 25 -9 23 -8 31 -10 31 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 27% 15% 30% 30% 32% 29% 38% 38%
1 18 -4 20 -4 21 -4 24 -3 11 -3 12 -3 13 -3 14 -3
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Panambi 1 C1
23 78% 87% 45% 52% 52% 57% 30% 32%
1 14 -2 15 -2 0 0 0 0 11 -2 12 -2 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Tupanciretã
23 57% 61% 4% 4% 48% 52% 4% 4%
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
LT 69kV - Cruz Alta 1 - Ibirubá
30 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
1 37 12 41 15 45 19 47 17 15 12 17 13 18 14 19 15
LT 69kV - Ijuí 1 - Ijuí 2
84 45% 50% 56% 57% 21% 24% 26% 27%
1 16 5 18 6 19 6 20 6 14 5 15 5 17 6 17 6
LT 69kV - Ijuí 2 - Panambi 2
40 43% 45% 48% 50% 38% 40% 43% 45%
1 19 6 21 7 22 7 23 7 8 3 9 3 10 3 10 3
LT 69kV - Ijuí 2 - DEMEI
40 50% 53% 58% 60% 20% 23% 25% 25%
1 11 6 12 6 12 7 13 7 8 4 9 4 9 5 9 5
TR 138/23kV - Jacuí
25 48% 52% 56% 56% 36% 36% 40% 40%
1 15 7 16 7 18 8 20 9 18 9 19 10 21 12 22 9
TR 138/23kV - Cruz Alta 1
25 64% 68% 76% 88% 80% 88% 96% 92%
1 -20 5 -22 4 -15 3 -18 3 -13 3 -14 2 -9 1 -10 1
TR 138/69kV - Cruz Alta 1
54 39% 41% 30% 33% 26% 28% 19% 19%
1 10 1 11 1 12 2 13 3 6 5 6 5 7 6 8 6
TR 69/23kV - Cruz Alta 1
25 40% 44% 48% 52% 28% 32% 36% 36%
38
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Regime de Emergências
As tabelas a seguir apresentam os principais resultados das simulações de contingências simples
nas instalações de Rede Básica e Rede de Fronteira.
1 25 -6 17 -3 30 -6 30 -5 25 -9 23 -8 31 -10 31 -10
LT 138kV - Jacuí - Júlio de Castilhos 1
82 30% 21% 35% 37% 32% 29% 39% 39%
ATF 230/138 P.REAL- 2 -51 0 -41 -5 -52 -2 -55 -3 -53 7 -53 6 -56 6 -57 6
ATF 2 230/138kV - Passo Real
RS - P.REAL - 1 210 24% 20% 24% 26% 25% 25% 26% 27%
39
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7.4 Alternativa D
40
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41
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42
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Ministério de Minas e Energia
Regime de Emergências
2 55 26 58 26 61 28 63 26 26 32 28 31 29 31 30 32
TR 2 230/69kV - Tapera 2
ATF 230/000 TAPERA- 83 72% 76% 81% 81% 48% 48% 49% 51%
RS - TAPER1 - 1 3 53 11 57 16 60 19 63 26 23 -20 25 -18 26 -17 27 -17
TR 3 230/69kV - Tapera 2
83 65% 70% 76% 81% 36% 36% 37% 37%
ATF 230/69kV
2 43 0 48 0 39 0 45 25 29 2 33 25 27 28 28 16
CALTRB-RS - CRB-13 TR 2 230/69kV - Cruz Alta 2
-1 83 51% 57% 46% 61% 34% 49% 46% 37%
43
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8 ANÁLISE ECONÔMICA
Os resultados da análise econômica do estudo são apresentados nesta seção. Destaca-se que a
estimativa dos custos relacionados às obras vislumbradas nas alternativas foi realizada com base
nos critérios descritos no Capítulo 4 e nos esquemáticos descritos no ANEXO 3 –
CARACTERIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES NOVAS. O detalhamento dos investimentos é apresentado
no ANEXO 1 – PLANO DE OBRAS DAS ALTERNATIVAS.
44
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100.000,00 140,0%
90.000,00 125,3%
120,0%
80.000,00
104,0% 104,7%
100,0% 100,0%
70.000,00
60.000,00
80,0%
Perdas R$ x 1000
50.000,00
Rendimentos Necessários R$ x 1000
Rendimentos Necessários + Perdas %
60,0%
40.000,00
30.000,00
40,0%
20.000,00
20,0%
10.000,00
0,00 0,0%
Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa D
45
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É importante destacar que, com a implantação deste novo ponto de suprimento, é posterga-se
para além do horizonte de análise a necessidade da instalação da quarta unidade transformadora
230/69kV na subestação Ijuí 2. No caso específico da Alternativa A, essa ampliação se mostrou
necessária a partir do ano de 2024 tendo em vista as fortes expansões da rede de distribuição no
nível de tensão de 69kV a partir da SE Ijuí 2. A necessidade dessa ampliação denota que a
Alternativa A, apesar de solucionar o problema de atendimento à região, não possui a mesma
robustez que a Alternativa D.
46
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9 ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO
Com esse intuito, foram analisadas as correntes de curto-circuito trifásicas e monofásicas nos
barramentos das principais subestações da região de interesse antes e após a implantação das
obras da Alternativa D (vencedora do estudo).
Para as simulações, foi utilizada a base de dados relativa ao Plano Decenal de Energia 2025, com
as seguintes implementações e/ou ajustes:
47
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De forma geral, não foram verificadas grandes alterações nos níveis de curto-circuito das
subestações da região de interesse do estudo em função da implantação do novo ponto de
suprimento SE 230/69kV Cruz Alta 2. Esta nova subestação de fronteira influencia de forma mais
significativa apenas os níveis de curto-circuito na subestação Cruz Alta 1, que passa a apresentar
níveis de curto-circuito com módulos da ordem de 10kA, superando a capacidade de interrupção
do menor disjuntor dessa subestação que é de 7,75KA.
Com base nos resultados das avaliações dos níveis de curto-circuito do sistema, recomenda-se que
o ONS e a CEEE-GT efetuem avaliações mais específicas de modo a identificar quais os disjuntores
da subestação Cruz Alta 1 precisam ser substituídos e qual o momento mais adequado para
realizar essa substituição.
É importante que o ONS e a CEEE-GT fiquem atentos aos resultados obtidos nessas simulações e
efetuem avaliações mais específicas de modo a identificar quais os disjuntores da subestação Cruz
Alta 1 precisam ser substituídos e qual o momento mais adequado para realizar essa substituição.
48
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Levando-se em consideração a evolução do sistema, segundo a visão de longo prazo dos estudos
de planejamento, e as capacidades de interrupção padrão dos disjuntores adotados pela ANEEL
nos últimos leilões de transmissão, a EPE indica que a substituição dos disjuntores superados da
SE Cruz Alta 1 deve ser realizada por unidades de 31,5kA.
Por fim, é importante ressaltar que em algumas subestações da rede de distribuição foi verificada
a redução dos níveis de curto-circuito após a implantação no novo ponto de fronteira. Isso de deve
ao fato de que a RGE promoveu a abertura de algumas das linhas da rede de distribuição, o que
diminuiu a contribuição das demais fronteiras para os níveis de curto-circuito da rede.
49
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50
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11 REFERÊNCIAS
[1] CCPE. Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos, 2002.
Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão dos Sistemas de Transmissão –
Volume 2.
[2] EPE. Empresa de Pesquisa Energética, 2005. Diretrizes para Elaboração dos Relatórios
Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica (EPE-DEE-RE-001/2005-R1).
[3] RGE. REP2015-304 – SDAT Região de Cruz Alta - Avaliação Preliminar de Alternativas.
51
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12 EQUIPE TÉCNICA
EPE
RGE
Guilherme Ponticelli.
Régis Bolzan.
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SECC LT 69 kV IJUÍ 2 - CRUZ ALTA 1, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 | Reconstrução do Trecho Cruz Alta 1 - Tupanciretã (Nova) 7.664,00 6.083,93 680,77 3.626,26
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
Circuito Duplo 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 8 km 2020 8,0 1,0 525,81 4.206,48 3.339,24 373,65 1.990,32
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66
LT 69 kV CRUZ ALTA 2 - TUPANCIRETÃ, C1 | (Conexão na SE Cruz Alta 2) (Nova) 2.118,95 1.682,09 188,22 1.002,59
MIM - 69 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 94,35 94,35 74,90 8,38 44,64
Circuito Simples 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 1 km 2020 1,0 1,0 390,19 390,19 309,75 34,66 184,62
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 1634,41 1.634,41 1.297,45 145,18 773,33
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Ministério de Minas e Energia
LT 138 kV PASSO REAL - CRUZ ALTA 2, C1 (Nova) 29.778,76 23.639,34 2.645,17 14.089,98
MIG-A Passo Real 2020 1,0 1,0 746,10 746,10 592,28 66,27 353,02
MIM - 138 kV Passo Real 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 60 km 2020 60,0 1,0 347,59 20.855,40 16.555,69 1.852,53 9.867,84
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Passo Real 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
LT 138 kV CRUZ ALTA 2 - CRUZ ALTA 1, C1 (Nova) 11.182,71 8.877,20 993,33 5.291,16
MIG-A Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 746,10 746,10 592,28 66,27 353,02
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 5 km 2020 5,0 1,0 451,87 2.259,35 1.793,54 200,69 1.069,02
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
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Ministério de Minas e Energia
SECC LT 230 kV IJUÍ 2 - PASSO REAL, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 (Nova) 11.161,46 8.860,33 991,44 5.281,10
MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 711,56 711,56 564,86 63,21 336,68
Circuito Simples 230 kV, 1 x 636 MCM (GROSBEAK), 2 km 2020 1,0 1,0 647,80 647,80 514,24 57,54 306,51
EL (Entrada de Linha) 230 kV, Arranjo BD4 2020 2,0 1,0 4901,05 9.802,10 7.781,22 870,70 4.637,91
LT 138 kV CRUZ ALTA 1 - CRUZ ALTA 2, C1 | (Distribuição) (Nova) 12.260,24 9.732,57 1.089,05 5.801,00
MIG-A Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 746,10 746,10 592,28 66,27 353,02
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 8 km 2020 8,0 1,0 417,11 3.336,88 2.648,92 296,41 1.578,86
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 1 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
LT 138 kV CRUZ ALTA 2 - CRUZ ALTA 3, C1 | (Distribuição) (Nova) 8.629,13 6.850,08 766,50 4.082,92
MIM - 138 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Cruz Alta 3 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 1 km 2020 1,0 1,0 451,87 451,87 358,71 40,14 213,80
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 3 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
55
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
LT 138 kV JÚLIO DE CASTILHOS 2 - TUPANCIRETÃ, C1 | (Distribuição) (Nova) 17.736,01 14.079,42 1.575,44 8.391,89
MIM - 138 kV Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Tupanciretã 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 382,35 9.558,75 7.588,04 849,08 4.522,77
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Tupanciretã 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
SECC LT 230 kV IJUÍ 2 - PASSO REAL, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 (Nova) 11.484,04 9.116,40 1.020,10 5.433,73
MIM - 230 kV 2020 1,0 1,0 711,56 711,56 564,86 63,21 336,68
Circuito Duplo 230 kV, 1 x 636 MCM (GROSBEAK), 1 km 2020 1,0 1,0 970,38 970,38 770,32 86,20 459,14
EL (Entrada de Linha) 230 kV, Arranjo BD4 2020 2,0 1,0 4901,05 9.802,10 7.781,22 870,70 4.637,91
LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - CRUZ ALTA 2, C1 e C2 | (Distribuição) (Nova) 8.930,33 7.089,18 793,26 4.225,43
MIG-A Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 740,52 740,52 587,85 65,78 350,38
MIM - 69 kV Cruz Alta 2 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
Circuito Duplo 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 9 km 2020 9,0 1,0 525,81 4.732,29 3.756,64 420,36 2.239,11
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT Cruz Alta 2 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66
SECC LT 69 kV CRUZ ALTA 1 - TUPANCIRETÃ, C1, NA SE CRUZ ALTA 2 (Nova) 4.027,15 3.196,88 357,72 1.905,47
MIM - 69 kV 2020 1,0 1,0 188,70 188,70 149,80 16,76 89,28
Circuito Duplo 69 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 1 km 2020 1,0 1,0 569,63 569,63 452,19 50,60 269,52
EL (Entrada de Linha) 69 kV, Arranjo BPT 2020 2,0 1,0 1634,41 3.268,82 2.594,89 290,36 1.546,66
LT 138 kV JÚLIO DE CASTILHOS 2 - TUPANCIRETÃ, C1 | (Distribuição) (Nova) 17.736,01 14.079,42 1.575,44 8.391,89
MIM - 138 kV Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
MIM - 138 kV Tupanciretã 2020 1,0 1,0 216,28 216,28 171,69 19,21 102,33
Circuito Simples 138 kV, 1 x 477 MCM (HAWK), 25 km 2020 25,0 1,0 382,35 9.558,75 7.588,04 849,08 4.522,77
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Júlio de Castilhos 2 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
EL (Entrada de Linha) 138 kV, Arranjo BPT Tupanciretã 2020 1,0 1,0 3872,35 3.872,35 3.074,00 343,97 1.832,22
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
SE Ijuí 2 230/69kV
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
A tabela abaixo apresenta o quantitativo de obras vislumbrado para a subestação Cruz Alta 2,
dentro e fora do horizonte do ano 2027. Em seguida, são apresentados esquemas preliminares
para a arquitetura dessa subestação, os quais poderão ser alterados quando da elaboração dos
respectivos relatórios R4.
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
EMPREENDIMENTO: UF: RS
JUSTIFICATIVA:
SITUAÇÃO ATUAL:
OBSERVAÇÕES:
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
EMPREENDIMENTO: UF: RS
JUSTIFICATIVA:
SITUAÇÃO ATUAL:
OBSERVAÇÕES:
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
67
Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
EMPREENDIMENTO: UF: RS
JUSTIFICATIVA:
SITUAÇÃO ATUAL:
OBSERVAÇÕES:
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Ministério de Minas e Energia
A nota técnica a seguir apresenta a análise socioambiental das novas linhas de transmissão,
seccionamentos de linha e subestações indicados na Tabela 3-1.
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Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região de Cruz Alta
Série
MEIO AMBIENTE: TRANSMISSÃO
Rio de Janeiro
Abril de 2017
Ministério de Minas e Energia
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Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
Série
Ministério de Minas e Energia
MEIO AMBIENTE: TRANSMISSÃO
Ministro
Fernando Bezerra Coelho Filho
Secretário Executivo
Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa NOTA TÉCNICA DEA 08/17
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Avaliação Socioambiental da localização
Energético
Eduardo Azevedo Rodrigues
proposta pela RGE para implantação da
Subestação Cruz Alta 2
URL: http://www.epe.gov.br
Sede
Esplanada dos Ministérios
Bloco "U" Sala 744
70065-900 – Brasília – DF Rio de Janeiro
Escritório Central
Av. Rio Branco, nº 01 – 11º Andar
Abril de 2017
20090-003 – Rio de Janeiro – RJ
Ministério de Minas e Energia
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Ministério de Minas e Energia
Série
MEIO AMBIENTE: TRANSMISSÃO
NOTA TÉCNICA DEA 08/17
Avaliação Socioambiental da localização proposta pela RGE
para implantação da Subestação Cruz Alta 2
SUMÁRIO
SIGLÁRIO ____________________________________________________________ 7
1 INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 8
REFERÊNCIAS _________________________________________________________ 14
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 6
Ministério de Minas e Energia
SIGLÁRIO
APA Área de Proteção Ambiental
APCB Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade
Cecav Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas
CPFL CPFL Energia
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
Eletrobras ssos Minerários
Centrais Elétricas Brasileiras
EPE Empresa de Pesquisa Energética
Funai Fundação Nacional do Índio
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Incra Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Iphan Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
LT Linha de Transmissão
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
PA Projeto de Assentamento
Probio Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica
R1 Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Socioambiental
R3 Definição da Diretriz de Traçado e Análise Socioambiental
RGE Rio Grande Energia
SE Subestação
SMA Superintendência de Meio Ambiente da EPE
STE Superintendência de Transmissão de Energia da EPE
TI Terra Indígena
TQ Terra Quilombola
UC Unidade de Conservação
USGS United States Geological Survey
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 7
Ministério de Minas e Energia
1 INTRODUÇÃO
Em 10 de setembro de 2015, a CPFL Energia enviou à EPE, por meio da Carta RGE n°
00046/2015/RE/REP/CPFL, o estudo REP2015-304 – SDAT Região de Cruz Alta – Avaliação Preliminar
de Alternativas, de setembro de 2015. Posteriormente, em 10 de maio de 2016, a CPFL Energia, por
meio da Carta RGE n° 00046/2016/RE/REP/CPFL, solicitou à EPE informações acerca do andamento
do “Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Rio Grande do Sul: Região Noroeste”, em especial
para a região de Cruz Alta. Em resposta a essa correspondência, a EPE enviou o Ofício n°
0715/EPE/2016, de 8 de junho de 2016, no qual, reconhecendo a importância de solução rápida para
a região de Cruz Alta, comprometeu-se a elaborar parecer técnico específico para a solução indicada
no relatório supracitado.
Esta Nota Técnica tem por objetivo avaliar a localização proposta pela Rio Grande Energia (RGE),
empresa do grupo CPFL Energia, para a nova subestação Cruz Alta 2, visando identificar possíveis
interferências socioambientais de sua implantação, além de propor recomendações para a
elaboração do Relatório R3. O estudo de avaliação de alternativas de expansão do sistema elétrico da
região de Cruz Alta, no qual foi proposta uma área para implantação da SE Cruz Alta 2, foi realizado
pela RGE por meio do citado relatório REP2015-304 – SDAT – Região de Cruz Alta – Avaliação
Preliminar de Alternativas, de setembro de 2015.
Na primeira parte desta Nota Técnica são apresentados os procedimentos utilizados na análise
socioambiental (item 2); na sequência, a localização e as análises socioambientais da subestação
planejada com as suas respectivas conclusões e recomendações para a fase de elaboração do
Relatório R3 (item 3); e, ao final, as Referências Bibliográficas e o Apêndice (Tabela de Verificação do
Relatório R3 da SE Cruz Alta 2, ser apresentada no respectivo Relatório R3).
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 8
Ministério de Minas e Energia
2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS
O posicionamento estimado para a instalação da SE Cruz Alta 2 foi localizado em imagens de satélite,
utilizando-se o software Google Earth Pro, segundo coordenadas (28° 40.095'S; 53° 38.482'O),
sugeridas pela RGE.
A fim de confirmar que o local indicado pela RGE é promissor, foi realizada uma análise do histórico
de imagens de satélite disponíveis no Google Earth Pro, para verificar tendências de expansão
urbana.
Posteriormente, foi definida uma área circular com raio de 2 km ao entorno desse ponto, e realizada
a análise socioambiental dessa área por meio de imagens de satélite, observando-se também as
bases de dados georreferenciadas abaixo relacionadas.
Para a análise socioambiental da área proposta para implantação da SE Cruz Alta 2, foram
consultadas e/ou utilizadas as seguintes bases de dados:
Mapa da Área de Aplicação da Lei n° 11.428/2006 - Lei da Mata Atlântica (IBGE, 2008);
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 9
Ministério de Minas e Energia
Mapeamento da Cobertura Vegetal e Uso do Solo dos Biomas Brasileiros (MMA, 2007a);
Além da base de dados georreferenciados listada acima, foram consultados o Plano Diretor
municipal de Cruz Alta – Lei Complementar n° 0040 de setembro de 2007 e mapas relacionados.
Além disso, foi consultado o sistema SIDRA do IBGE (http://www.sidra.ibge.gov.br) quanto à
produção agropecuária do município.
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 10
Ministério de Minas e Energia
3 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL
A área proposta para a implantação da nova SE Cruz Alta 2 encontra-se na porção sul do município
de Cruz Alta, RS. A área estimada para essa subestação é de 40.000 m2.
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 11
Ministério de Minas e Energia
Foi considerada para análise uma área circular com 2 km de raio (buffer), cujo ponto central é aquele
proposto pela RGE para a implantação da SE Cruz Alta 2. A Figura 1 apresenta a área de estudo e os
principais aspectos socioambientais relacionados.
No extremo nordeste do buffer, encontra-se o limite da área urbana de Cruz Alta. Como transição da
área urbana para a área rural, em direção ao sul, existem pequenas propriedades já consolidadas.
Não há loteamentos recentes que caracterizem expansão da área urbana, de acordo com o histórico
de imagens de satélite do Google Earth de 2006 a março de 2016, data da imagem mais recente
disponível.
Acrescenta-se que o ponto proposto está localizado às margens da rodovia BR-377, a 2,5 km do
entroncamento com a RS-342, no cruzamento da LT 230 kV Passo Real – Ijuí II e da LT 69kV Cruz Alta
– Tupanciretã, segundo informado pela RGE. Destaca-se o aeródromo Carlos Ruhr, localizado fora da
área do buffer, a 2,7 km da área indicada pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2.
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 12
Ministério de Minas e Energia
Cumpre mencionar que não há interferência com unidades de conservação, terras indígenas e
quilombolas, processos minerários e projetos de assentamento do Incra, segundo as respectivas
bases georreferenciadas disponíveis.
Evitar interferência direta nas áreas de preservação permanente das faixas marginais de
córregos e nascentes da área de estudo;
Observar as restrições relativas à área do aeródromo de Cruz Alta, realizando consulta junto
aos órgãos competentes, se necessário.
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 13
Ministério de Minas e Energia
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Defesa, 2015. Dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço
aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas, e dá
outras providências. Portaria N° 957/GC3, de 09 de julho de 2015. Diário Oficial da União. Brasília,
DF, N° 135, de 17 de julho de 2015, Seção 1, pág. 6.
CPRM. Serviço Geológico do Brasil, 2008. Mapa de Geodiversidade do Brasil. Disponível em:
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=623&sid=9. Acesso em:
Setembro de 2013.
ELETROBRAS. Centrais Elétricas Brasileiras, 2015. Base cartográfica dos limites das UCs Estaduais e
Municipais.
FCP. Fundação Cultural Palmares, 2014. Base Cartográfica da Distribuição Municipal de Quilombos
Titulados. Disponível em: http://www.palmares.gov.br/. Acesso em: setembro de 2014.
FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS, 2009. Mapa Reserva
da Biosfera da Mata Atlântica e Áreas Protegidas no RS - 2009. Disponível em:
http://www.fepam.rs.gov.br/images/reserva_mata.jpg Acesso em: julho de 2016.
FUNAI. Fundação Nacional do Índio, 2015. Base Cartográfica Delimitação das Terras Indígenas do
Brasil. Disponível em: http://mapas.funai.gov.br. Acesso em: junho de 2015.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2006. Mapa de Unidades de Relevo do Brasil
1:5.000.000. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/ tematicos/mapas_murais/. Acesso em:
julho de 2011.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2007. Mapa de Vegetação do Brasil – IBGE.
Disponível em: www.ibge.gov.br Acesso em: agosto de 2012.
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 14
Ministério de Minas e Energia
_____. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, 2015. Mapa de Território Quilombola.
Disponível em: http://acervofundiario.incra.gov.br/i3geo/datadownload.htm. Acesso em: janeiro de
2015.
_____. Ministério do Meio Ambiente, 2007b. Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso
Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira – Probio. Disponível em:
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm. Acesso: agosto de 2012.
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 15
Ministério de Minas e Energia
SE Cruz Alta 2
Tabela 1 – Comparação da localização da SE (Relatório R3) com o proposto nesta Nota Técnica
Responsável pelo preenchimento:
Contato do Responsável:
Data:
Comparação da localização da SE (Relatório R3) com o proposto nesta Nota Técnica
No caso de localização da SE Cruz Alta 2 em local diferente do indicado no Relatório R1, indicar
justificativa(s):
1. Anexar mapa indicando a localização proposta para a SE Cruz Alta 2 no Relatório R3, e os principais
fatores socioambientais que influenciaram essa localização.
2. Coordenadas da localização proposta para a SE Cruz Alta 2:
3. Anexar arquivo Kmz da localização da subestação
Pontos notáveis verificados no Relatório R3, não identificados na Nota Técnica
NT DEA 08/17. Avaliação socioambiental da localização proposta pela RGE para implantação da SE Cruz Alta 2 16