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o valor do custo das refeições por formando, sendo o limite máximo 6 — O pedido de pagamento de saldo no modelo de custos reais
elegível o fixado para o respectivo subsídio; deve ser elaborado nos termos previstos no artigo 40.º do Decreto
b) Se as refeições são fornecidas por outra entidade, o custo ele- Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, na sua actual
gível por formando resulta do montante efectivamente pago pela redacção.
refeição, não podendo ser ultrapassado o montante máximo fixado 7 — No modelo de custos unitários a entidade deve apresentar na
para o subsídio. data estabelecida no n.º 4, o pedido de pagamento de saldo, a constar
de formulário próprio emitido pelo SIIFSE, acompanhado das lista-
Artigo 14.º gens nominais de alunos que frequentaram a formação, segundo o
modelo de listagem para o efeito constante do SIIFSE, sendo efectuado
[…] o apuramento final dos montantes elegíveis em função da quantifi-
1— ................................................ cação dos indicadores de custo unitário adoptado neste regime, sem
2— ................................................ prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 13.º-A.
8 — (Anterior n.º 6.)
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 — O pagamento do saldo fica condicionado à verificação das
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . condições previstas no n.º 10 do artigo 14.º
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) Informação de que foi dado início às acções; Artigo 17.º
e) Apresentação através do SIIFSE de listagens nominais de alu-
nos por turma apoiada, quando o financiamento seja concedido na Normas transitórias
modalidade de custos unitários. 1 — Com vista a assegurar o período de transição entre o QCA III
e o QREN, as entidades que tenham apresentado pedidos de finan-
3 — O pedido de reembolso das despesas incorridas e pagas no mo- ciamento relativos ao ano lectivo de 2007-2008, apoiados pelo PRO-
delo de custos reais é efectuado com periodicidade bimestral, devendo a DEP III, só podem apresentar candidaturas no âmbito da presente
entidade beneficiária submeter no SIIFSE, até ao dia 10 do mês seguinte tipologia de intervenção para a conclusão do respectivo ano lectivo
a que se refere o reembolso, um mapa de execução financeira e física. no período não aprovado ou financiado.
4 — No modelo de custos unitários o pedido de reembolso é 2 — No âmbito do regime de custos unitários, para os anos lecti-
efectuado com periodicidade mínima bimestral, devendo a entidade vos de 2010-2011 e 2011-2012, relativamente aos, respectivamente,
beneficiária submeter no SIIFSE um mapa de prestação de contas 2.º e 3.º anos curriculares dos cursos a financiar, não será aplicada a
que evidencie o nível de execução dos indicadores de realização redução do financiamento a aprovar em candidatura por incumpri-
associados a este regime de custos unitários, incluindo ainda a lis- mento do número mínimo de alunos, sem prejuízo do disposto no
tagem nominal de alunos que se encontram a frequentar cada turma número seguinte.
do curso apoiado. 3 — Quando durante a execução do projecto as listas nominais
5 — No modelo de custos unitários os pagamentos são efectuados constantes do SIIFSE revelarem uma diminuição superior a 10 % do
em função do volume de formação à data de referência do reembolso número de alunos aprovados, será aplicada a redução de 4,35 % por
em causa, proporcionalmente ao valor do subsídio por turma por cada aluno abaixo dessa diminuição.»
curso.
6 — Aos montantes referidos no número anterior são feitas as res- Artigo 2.º
pectivas reduções ao financiamento aprovado, tal como estabelecido
no n.º 3 do artigo 13.º-A. Aditamento ao Despacho n.º 18224/2008, de 8 de Julho
7 — Os pedidos de reembolso no modelo de custos reais devem É aditado o artigo 13.º-A e o anexo I ao Regulamento Específico da
ser elaborados nos termos previstos no n.º 4 do artigo 40.º do Decreto Tipologia de Intervenção n.º 1.2, «Cursos Profissionais», do Eixo n.º 1,
Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro. «Qualificação Inicial de Jovens», do Programa Operacional Potencial
8 — Em ambas as modalidades de declaração de custos previstas Humano (POPH), aprovado pelo despacho n.º 18224/2008, de 8 de Julho,
neste regulamento, o somatório do adiantamento com os pagamentos com a seguinte redacção:
intermédios de reembolso não pode exceder 85 % do montante total
aprovado para a candidatura. «Artigo 13.º-A
9 — (Anterior n.º 6.) Regras de financiamento de custos unitários
10 — (Anterior n.º 7.)
11 — Os pagamentos às entidades beneficiárias são efectuados para 1 — O valor anual por turma por curso definido no regime de cus-
conta bancária devidamente identificada, sendo que a mudança de tos unitários, nos termos da tabela constante do anexo I ao presente
domicílio ou conta bancária, sem comunicação à comissão directiva regulamento, é objecto de redução, em sede de análise da candidatura,
do POPH no prazo de 30 dias, determina a suspensão de pagamentos, quando as ofertas de formação autorizadas não cumpram os seguintes
nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 42.º de Decreto Regulamentar limites relativamente ao número mínimo de alunos:
n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, alterado pelos Decretos Regula- a) No caso dos cursos profissionais, sempre que o número de alunos
mentares n.os 13/2008, de 18 de Junho, e 4/2010, de 15 de Outubro. nas turmas apoiadas seja inferior a 18;
b) No caso dos cursos profissionais de música, sempre que o número
Artigo 15.º de alunos nas turmas apoiadas seja inferior a 14.
[…]
2 — O valor anual por turma por curso é também objecto de redução
1 — No modelo de custos reais, a entidade beneficiária fica obri- sempre que, em sede de execução da candidatura, as listas nominais
gada a apresentar, até 15 de Fevereiro de cada ano, informação anual constantes do SIIFSE revelarem um número de alunos a frequentar a
de execução, reportada a 31 de Dezembro do ano anterior, sobre a formação inferior aos limites referidos no número anterior.
execução física e financeira da candidatura, de acordo com o n.º 6 3 — A redução ao valor anual do subsídio por turma por curso
do artigo 40.º do Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de prevista nos números anteriores corresponde ao quantitativo de 4,35 %
Dezembro, alterado pelos Decretos Regulamentares n.os 13/2008, de por cada aluno abaixo dos limites mínimos de alunos das turmas apoia-
18 de Junho, e 4/2010, de 15 de Outubro. das referidos no n.º 1, incidindo sobre a totalidade daquele subsídio,
2 — No modelo de custos unitários, a entidade beneficiária deve e efectua-se no âmbito dos reembolsos subsequentes, sem prejuízo
apresentar, na data referida no número anterior, informação anual de acerto de contas em sede de saldo relativamente aos pagamentos
de execução, reportada a 31 de Dezembro do ano anterior, sobre a anteriormente efectuados.
prestação de contas que evidencie o nível de execução dos indicadores 4 — Para efeitos de aplicação dos números anteriores, são consi-
de realização associados a este regime de custos unitários. derados alunos a frequentar a formação aqueles que constarem das
3 — A formalização da informação anual de execução prevista listas nominais constantes do SIIFSE, devendo ser identificadas e
nos termos dos números anteriores deve ser efectuada através da sua registadas as situações de formandos desistentes.
submissão no SIIFSE. 5 — Os alunos que vierem a renovar a matrícula em módulos de
4 — A entidade beneficiária deve apresentar um pedido de pa- disciplinas não concluídas ou na formação em contexto de trabalho,
gamento de saldo de cada candidatura até 45 dias após a data da podem frequentar uma turma subsidiada, não sendo os mesmos con-
sua conclusão, salvo quando a sua prorrogação seja autorizada pela siderados para efeitos de financiamento, pelo que não devem integrar
Comissão Directiva do POPH, nos termos do n.º 2 do artigo 44.º do as listas nominais a que respeita o número anterior.
Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, na sua 6 — O disposto no número anterior não se aplica sempre que a
actual redacção. renovação da matrícula se fique a dever a facto não imputável ao
5 — (Anterior n.º 4.) aluno, designadamente por doença prolongada, caso em que o aluno
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deve ser integrado em turma subsidiada, passando a constar da lista 9 — O valor anual atribuído por turma por curso pode ainda ser
nominal correspondente. objecto de redução quando em sede de acompanhamento ou auditoria
7 — Os valores relativos a propinas, matrículas ou inscrições de forem detectadas irregularidades que coloquem em causa o cumpri-
alunos constituem receitas dos cursos financiados, a ser deduzidas mento integral da legislação nacional.
ao subsídio anual por turma por curso constante da tabela do anexo I 10 — Na modalidade de custos unitários não é exigida apresenta-
ao presente regulamento. ção de documentos contabilísticos comprovativos das despesas para
8 — A redução ao valor anual por turma por curso ocorre nos termos efeitos do financiamento do subsídio anual por turma por curso,
referidos nos números anteriores, havendo lugar à redução total do ficando no entanto as entidades beneficiárias adstritas à observância
financiamento atribuído quando a turma registar um número inferior das regras de organização contabilística que lhe sejam aplicáveis nos
a 8 alunos, os quais devem passar a ser integrados numa única turma termos gerais, nomeadamente no contexto da sua intervenção tutelada
nas disciplinas e componentes comuns da sua formação. pelo Ministério da Educação.»
ANEXO I
Tabela de custos unitários concedidos por ano escolar e por curso por turma, a que se refere o n.º 4 do artigo 13.º
do Regulamento Específico da Tipologia de Intervenção n.º 1.2 «Cursos Profissionais»
Montante
Área de
Família profissional Cursos de Portaria subsídio
formação turma curso
(em euros)
01 — Artes do Espec- Artes do Espectáculo — Interpretação e Animação Circenses . . . . . . . . . . . . . . . 212 231/07, 05 Março 86.200
táculo. Artes do Espectáculo — Interpretação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 232/07, 05 Março 91.850
Artes do Espectáculo — Luz, Som e Efeitos Cénicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 228/07, 05 Março 91.850
Artes do Espectáculo — Cenografia, Figurinos e Adereços . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 229/07, 05 Março 91.850
Técnico de Produção e Tecnologias da Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 233/07, 05 Março 98.920
Instrumentista de Cordas e de Tecla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 220/07, 01 Março 98.920
Instrumentista de Sopro e de Percussão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 221/07, 01 Março 98.920
Intérprete de Dança Contemporânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 230/07, 05 Março 91.850
04 — Informação, Do- Técnico de Biblioteca, Arquivo e Documentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322 1305/06, 23 Nov 80.080
cumentação e Patri- Assistente de Conservação e Restauro — com as variantes:
} }
mónio.
Conservação do Património Cultural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
Conserv. e Restauro de Pedra, Azulejo, Pintura Mural, Metais e Madeiras . . . 225 1272/06, 21 Nov 98.920
Conservação e Restauro de Pintura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
07 — Informática. . . . . Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos . . . . . . . . . . . . . . . . 481 916/05, 26 Set 80.080
Técnico de Informática de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481 913/05, 26 Set 80.080
Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481 897/05, 26 Set 86.200
Diário da República, 2.ª série — N.º 241 — 15 de Dezembro de 2010 60675
Montante
Área de
Família profissional Cursos de Portaria subsídio
formação turma curso
(em euros)
} }
Desenho de Construção Civil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
Mediação e Orçamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
Condução de Obra — Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582 1276/06, 21 Nov 91.850
Condução de Obra — Infra-estruturas Urbanas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
Condução de Obra — Construção Tradicional e Ecoambiental . . . . . . . . . . . . 582
Topografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
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Montante
Área de
Família profissional Cursos de Portaria subsídio
formação turma curso
(em euros)
} }
Prótese Dentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 724
Prótese Maxilo-Facial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725
Prótese Orbitocranial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725 1308/06, 23 Nov 98.920
Prótese Auditiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725
Prótese Ortopédica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725
19 — Serviços de Pro- Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . 862 891/05, 26 Set 86.200
tecção e Segurança. Técnico de Protecção Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 861 1204/08, 17 Out 86.200
Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 861 1311/06, 23 Nov 98.920
2 — A instrução do processo de análise da candidatura compete ao lecimentos públicos de educação e ensino, a que se refere a alínea b) do
secretariado técnico do POPH, tendo em conta o seguinte circuito: mesmo preceito, por escolas tecnológicas, nos termos da alínea d) do
a) Análise técnico-pedagógica dos planos de formação, a realizar preceito em causa, e ainda pelo Turismo de Portugal, I. P., nos termos
pelas direcções regionais de educação competentes ou por entidade a da sua alínea e);
designar pelo Turismo de Portugal, I. P., através do SIGO, com emissão b) Os custos unitários previstos na alínea b) do número anterior
do respectivo parecer e hierarquização dos planos de formação aprovados aplicam-se às candidaturas apresentadas por entidades beneficiárias
para efeitos de financiamento, nos prazos que a comissão directiva do que sejam proprietárias de escolas profissionais privadas, referidas
POPH determinar; na alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º, in fine, e por entidades proprie-
b) Análise técnico-financeira, assegurada pelo secretariado técnico, tárias de estabelecimentos de ensino particular e cooperativo que
tendo em conta as disposições para o efeito aplicáveis, consoante o ministrem ensino secundário, a que se refere a alínea c) do mesmo
modelo de declaração de custos elegíveis em causa, em conformidade preceito.
com o previsto nos artigos 13.º e 13.º-A;
c) Proposta de decisão a apresentar, pelo secretariado técnico, à co- 3 — A natureza e os limites máximos dos custos elegíveis com base
missão directiva do POPH, após a realização da audiência dos inte- em declaração de custos reais são os constantes do despacho normativo
ressados. n.º 4-A/2008, de 24 de Janeiro, alterado pelos despachos normativos
n.os 12/2009, de 17 de Março, e 12/2010, de 21 de Maio.
3 — A decisão relativa às candidaturas é proferida pela comissão 4 — O montante do financiamento a conceder aos cursos profissionais
directiva do POPH no prazo máximo de 60 dias, a contar da data limite que se realizem segundo a modalidade de custos unitários é determinado
de apresentação das candidaturas. por referência ao valor anual por turma por curso constante da tabela
4 — Em caso de aprovação, a entidade beneficiária deve devolver o publicada em anexo I ao presente regulamento, de que faz parte inte-
termo de aceitação à comissão directiva do POPH, devidamente assinado grante, acrescido do montante decorrente do apuramento de encargos
por quem tenha poderes para o efeito, no prazo de 15 dias, contados desde com formandos, nos termos do disposto no n.º 5.
a data da recepção da notificação da decisão de aprovação. 5 — Independentemente do modelo de declaração de custos elegí-
veis adoptado, os encargos com formandos são elegíveis em custos
reais, observando o disposto no despacho normativo n.º 4-A/2008,
Artigo 11.º de 24 de Janeiro, alterado pelos despachos normativos n.os 12/2009,
Alteração à decisão de aprovação de 17 de Março, e 12/2010, de 21 de Maio, aplicando-se para o efeito
os seus artigos 7.º, 8.º e 12.º, sem prejuízo do disposto no número
1 — Os pedidos de alteração à decisão de aprovação formalizam-se seguinte.
mediante a apresentação de formulário próprio, disponibilizado através 6 — Quando as entidades beneficiárias atribuam o subsídio de refei-
do SIIFSE. ção em espécie, conforme previsto no n.º 7 do artigo 12.º do despacho
2 — Se o beneficiário não for notificado da decisão no prazo normativo n.º 4-A/2008, de 24 de Janeiro, alterado pelos despachos
de 30 dias, pode considerar-se o pedido de alteração tacitamente normativos n.os 12/2009, de 17 de Março, e 12/2010, de 21 de Maio,
deferido, exceptuando-se as situações que determinem qualquer devem ser observadas as seguintes regras:
alteração no plano financeiro aprovado, na programação financeira
anual, na estrutura de custos ou envolvam a substituição de acções a) Se as refeições são fornecidas pela entidade beneficiária, esta deve
de formação, as quais exigem decisão expressa a ser proferida no criar uma chave de imputação específica que permita identificar o valor
prazo de 60 dias. do custo das refeições por formando, sendo o limite máximo elegível o
fixado para o respectivo subsídio;
b) Se as refeições são fornecidas por outra entidade, o custo ele-
Financiamento gível por formando resulta do montante efectivamente pago pela
refeição, não podendo ser ultrapassado o montante máximo fixado
Artigo 12.º para o subsídio.
Taxas e regime de financiamento Artigo 13.º-A
O financiamento público dos projectos realizados no âmbito da Regras de financiamento de custos unitários
presente tipologia de intervenção, que corresponde à soma da contri-
buição comunitária com a contribuição pública nacional, na acepção 1 — O valor anual por turma por curso definido no regime de custos
do artigo 37.º do Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de unitários, nos termos da tabela constante do anexo I ao presente regula-
Dezembro, é assegurado através da repartição constante do quadro mento, é objecto de redução, em sede de análise da candidatura, quando
seguinte: as ofertas de formação autorizadas não cumpram os seguintes limites
relativamente ao número mínimo de alunos:
(Em percentagem)
a) No caso dos cursos profissionais, sempre que o número de alunos
Regiões Região Região
nas turmas apoiadas seja inferior a 18;
convergência do Algarve de Lisboa b) No caso dos cursos profissionais de música, sempre que o número
(eixo n.º 1) (eixo n.º 8) (eixo n.º 9) de alunos nas turmas apoiadas seja inferior a 14.
integrado em turma subsidiada, passando a constar da lista nominal n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, alterado pelos Decretos Regula-
correspondente. mentares n.os 13/2008, de 18 de Junho, e 4/2010, de 15 de Outubro.
7 — Os valores relativos a propinas, matrículas ou inscrições de
alunos constituem receitas dos cursos financiados, a ser deduzidas ao Artigo 15.º
subsídio anual por turma por curso constante da tabela do anexo I ao
presente regulamento. Informação anual sobre a execução e pedido
8 — A redução ao valor anual por turma por curso ocorre nos termos de pagamento de saldo
referidos nos números anteriores, havendo lugar à redução total do 1 — No modelo de custos reais, a entidade beneficiária fica obrigada
financiamento atribuído quando a turma registar um número inferior a a apresentar, até 15 de Fevereiro de cada ano, informação anual de exe-
8 alunos, os quais devem passar a ser integrados numa única turma nas cução, reportada a 31 de Dezembro do ano anterior, sobre a execução
disciplinas e componentes comuns da sua formação. física e financeira da candidatura, de acordo com o n.º 6 do artigo 40.º
9 — O valor anual atribuído por turma por curso pode ainda ser do Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, alterado
objecto de redução quando em sede de acompanhamento ou auditoria pelos Decretos Regulamentares n.os 13/2008, de 18 de Junho, e 4/2010,
forem detectadas irregularidades que coloquem em causa o cumprimento de 15 de Outubro.
integral da legislação nacional. 2 — No modelo de custos unitários, a entidade beneficiária deve
10 — Na modalidade de custos unitários não é exigida apresentação apresentar, na data referida no número anterior, informação anual de
de documentos contabilísticos comprovativos das despesas para efeitos execução, reportada a 31 de Dezembro do ano anterior, sobre a pres-
do financiamento do subsídio anual por turma por curso, ficando no tação de contas que evidencie o nível de execução dos indicadores de
entanto as entidades beneficiárias adstritas à observância das regras de realização associados a este regime de custos unitários.
organização contabilística que lhe sejam aplicáveis nos termos gerais, 3 — A formalização da informação anual de execução prevista nos
nomeadamente no contexto da sua intervenção tutelada pelo Ministério termos dos números anteriores deve ser efectuada através da sua sub-
da Educação. missão no SIIFSE.
Artigo 14.º 4 — A entidade beneficiária deve apresentar um pedido de pagamento
de saldo de cada candidatura até 45 dias após a data da sua conclusão,
Adiantamentos e pedidos de reembolso salvo quando a sua prorrogação seja autorizada pela Comissão Directiva
1 — A aceitação da decisão de aprovação da candidatura pelo bene- do POPH, nos termos do n.º 2 do artigo 44.º do Decreto Regulamentar
ficiário confere-lhe o direito à percepção de financiamento para reali- n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, na sua actual redacção.
zação dos respectivos projectos, nos termos do artigo 40.º do Decreto 5 — A formalização do pedido de pagamento de saldo deve ser efec-
Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro. tuada através de submissão ao SIIFSE e envio ao secretariado técnico
2 — O adiantamento, no valor correspondente a 15 % do montante do respectivo termo de responsabilidade.
de financiamento aprovado para cada ano lectivo, é processado nas 6 — O pedido de pagamento de saldo no modelo de custos reais
seguintes condições: deve ser elaborado nos termos previstos no artigo 40.º do Decreto
Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, na sua actual
a) Devolução do termo de aceitação da decisão de aprovação; redacção.
b) Verificação de situação contributiva regularizada perante a Fazenda 7 — No modelo de custos unitários a entidade deve apresentar na
Pública e a segurança social; data estabelecida no n.º 4, o pedido de pagamento de saldo, a constar
c) Verificação de situação regularizada em matéria de restituições no de formulário próprio emitido pelo SIIFSE, acompanhado das listagens
âmbito dos financiamentos do Fundo Social Europeu (FSE); nominais de alunos que frequentaram a formação, segundo o modelo
d) Informação de que foi dado início às acções; de listagem para o efeito constante do SIIFSE, sendo efectuado o apu-
e) Apresentação através do SIIFSE de listagens nominais de alunos por ramento final dos montantes elegíveis em função da quantificação dos
turma apoiada, quando o financiamento seja concedido na modalidade indicadores de custo unitário adoptado neste regime, sem prejuízo do
de custos unitários. disposto no n.º 3 do artigo 13.º-A.
8 — O circuito de análise e decisão sobre o pedido de pagamento de
3 — O pedido de reembolso das despesas incorridas e pagas no saldo é idêntico ao circuito de análise e decisão da candidatura, devendo
modelo de custos reais é efectuado com periodicidade bimestral, a decisão ser proferida pela comissão directiva do POPH nos 60 dias
devendo a entidade beneficiária submeter no SIIFSE, até ao dia 10 subsequentes à recepção do mesmo.
do mês seguinte a que se refere o reembolso, um mapa de execução 9 — O pagamento do saldo fica condicionado à verificação das con-
financeira e física. dições previstas no n.º 10 do artigo 14.º
4 — No modelo de custos unitários o pedido de reembolso é
efectuado com periodicidade mínima bimestral, devendo a entidade
beneficiária submeter no SIIFSE um mapa de prestação de contas Disposições finais e transitórias
que evidencie o nível de execução dos indicadores de realização
associados a este regime de custos unitários, incluindo ainda a Artigo 16.º
listagem nominal de alunos que se encontram a frequentar cada
turma do curso apoiado. Regras subsidiárias
5 — No modelo de custos unitários os pagamentos são efectu- Em tudo o que não se encontrar expressamente regulado no presente
ados em função do volume de formação à data de referência do regulamento específico, aplica-se o disposto no Decreto Regulamentar
reembolso em causa, proporcionalmente ao valor do subsídio por n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, bem como as demais regras nacio-
turma por curso. nais e comunitárias aplicáveis à presente tipologia de intervenção e aos
6 — Aos montantes referidos no número anterior são feitas as res- financiamentos do FSE.
pectivas reduções ao financiamento aprovado, tal como estabelecido
no n.º 3 do artigo 13.º-A.
7 — Os pedidos de reembolso no modelo de custos reais devem Artigo 17.º
ser elaborados nos termos previstos no n.º 4 do artigo 40.º do Decreto Normas transitórias
Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro.
8 — Em ambas as modalidades de declaração de custos previstas 1 — Com vista a assegurar o período de transição entre o QCA III e o
neste regulamento, o somatório do adiantamento com os pagamentos QREN, as entidades que tenham apresentado pedidos de financiamento
intermédios de reembolso não pode exceder 85 % do montante total relativos ao ano lectivo de 2007-2008, apoiados pelo PRODEP III,
aprovado para a candidatura. só podem apresentar candidaturas no âmbito da presente tipologia de
9 — A decisão sobre o processamento dos pagamentos do adianta- intervenção para a conclusão do respectivo ano lectivo no período não
mento e dos reembolsos compete à comissão directiva do POPH, após aprovado ou financiado.
parecer do secretariado técnico. 2 — No âmbito do regime de custos unitários, para os anos lectivos
10 — Os pagamentos ficam condicionados aos fluxos financeiros de 2010-2011 e 2011-2012, relativamente aos, respectivamente, 2.º e
da Comissão Europeia, conforme estipulado no n.º 15 do artigo 40.º do 3.º anos curriculares dos cursos a financiar, não será aplicada a redu-
Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, bem como ção do financiamento a aprovar em candidatura por incumprimento
às condições previstas nas alíneas b) e c) do n.º 2. do número mínimo de alunos, sem prejuízo do disposto no número
11 — Os pagamentos às entidades beneficiárias são efectuados para seguinte.
conta bancária devidamente identificada, sendo que a mudança de 3 — Quando durante a execução do projecto as listas nominais cons-
domicílio ou conta bancária, sem comunicação à comissão directiva tantes do SIIFSE revelarem uma diminuição superior a 10 % do número
do POPH no prazo de 30 dias, determina a suspensão de pagamentos, de alunos aprovados, será aplicada a redução de 4,35 % por cada aluno
nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 42.º de Decreto Regulamentar abaixo dessa diminuição.
60680 Diário da República, 2.ª série — N.º 241 — 15 de Dezembro de 2010
ANEXO I
Tabela de custos unitários concedidos por ano escolar e por curso por turma, a que se refere o n.º 4 do artigo 13.º
do Regulamento Específico da Tipologia de Intervenção n.º 1.2 «Cursos Profissionais»
Montante
Área de
Família profissional Cursos de Portaria subsídio
formação turma curso
(em euros)
01 — Artes do Espec- Artes do Espectáculo — Interpretação e Animação Circenses . . . . . . . . . . . . . . . 212 231/07, 05 Março 86.200
táculo. Artes do Espectáculo — Interpretação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 232/07, 05 Março 91.850
Artes do Espectáculo — Luz, Som e Efeitos Cénicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 228/07, 05 Março 91.850
Artes do Espectáculo — Cenografia, Figurinos e Adereços . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 229/07, 05 Março 91.850
Técnico de Produção e Tecnologias da Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 233/07, 05 Março 98.920
Instrumentista de Cordas e de Tecla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 220/07, 01 Março 98.920
Instrumentista de Sopro e de Percussão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 221/07, 01 Março 98.920
Intérprete de Dança Contemporânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 230/07, 05 Março 91.850
04 — Informação, Do- Técnico de Biblioteca, Arquivo e Documentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322 1305/06, 23 Nov 80.080
cumentação e Patri- Assistente de Conservação e Restauro — com as variantes:
} }
mónio.
Conservação do Património Cultural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
Conserv. e Restauro de Pedra, Azulejo, Pintura Mural, Metais e Madeiras . . . 225 1272/06, 21 Nov 98.920
Conservação e Restauro de Pintura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
07 — Informática. . . . . Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos . . . . . . . . . . . . . . . . 481 916/05, 26 Set 80.080
Técnico de Informática de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481 913/05, 26 Set 80.080
Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481 897/05, 26 Set 86.200
Montante
Área de
Família profissional Cursos de Portaria subsídio
formação turma curso
(em euros)
} }
Desenho de Construção Civil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
Mediação e Orçamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
Condução de Obra — Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582 1276/06, 21 Nov 91.850
Condução de Obra — Infra-estruturas Urbanas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
Condução de Obra — Construção Tradicional e Ecoambiental . . . . . . . . . . . . 582
Topografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
} }
Prótese Dentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 724
Prótese Maxilo-Facial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725
Prótese Orbitocranial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725 1308/06, 23 Nov 98.920
Prótese Auditiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725
Prótese Ortopédica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725
Montante
Área de
Família profissional Cursos de Portaria subsídio
formação turma curso
(em euros)
19 — Serviços de Pro- Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . 862 891/05, 26 Set 86.200
tecção e Segurança. Técnico de Protecção Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 861 1204/08, 17 Out 86.200
Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 861 1311/06, 23 Nov 98.920
204031689