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COLECIONÁVEIS
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Ano XXI - nº. 1056 – 29 de março de 2020
Índice Primária Secundária Terciária País As bolsas americanas continuam corrigindo, mas deram uma
melhorada no curto prazo provocando mudanças de curto
Dow Jones Alta Baixa Indefinida prazo nas principais bolsas europeias e emergentes.
NASDAQ Alta Baixa Alta
SP500 Alta Baixa Indefinida
SENSEX Alta Baixa Baixa
BOVESPA Alta Baixa Indefinida
SHANGAI Indefinida Baixa Indefinida
FTSE Alta Baixa Indefinida
CAC-40 Alta Baixa Alta
DAX-30 Alta Baixa Alta
Está seção é utilizada para fazer uma comparação do desdobramento das principais bolsas mundiais como uma referência para o desenvolvimento mais provável do índice Bovespa, partindo da hipótese
que nos últimos anos as principais bolsas mundiais têm evoluído em sintonia.
Nesta seção acompanhará o fluxo dos investimentos à vista dos principais investidores do mercado comparado com a evolução do
índice Bovespa. Poderá ver, por exemplo, que um dos motivos da queda de maio de 2008 foi a saída maciça dos gringos do mercado e
que a alta de 2009 foi alavancada por sua volta ao mercado. Também poderá perceber que o fluxo das pessoas físicas no mesmo
período esteve sempre na contramão do mercado, comprando forte quando o mercado começou a cair e vendendo forte quando come-
çou a subir.
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C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
20/03/20
15117 2996 12121 546928 605687 (58759) 212725 204743 7982 16615 18067 (1452)
C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
26/03/20*
11648 4267 7381 561573 594669 (33096) 215614 186247 29367 15808 19841 (4033)
Nesta seção poderá acompanhar o fluxo dos investimentos através do saldo dos contratos em aberto no índice futuro do Bovespa na BM&F. Cada
contrato em aberto corresponde a um financeiro à vista do valor do índice futuro. Assim, se o índice Futuro tiver fechado na véspera a 50.000 pontos,
um contrato em aberto equivale a um financeiro à vista de R$50.000,00. Se considerar, por exemplo, que os investidores estrangeiros estão comprados
dos no dia 26/03/20* em 29367 contratos, corresponde a uma compra à vista de 29367 x 73325 (Fechamento do Ind. Fut. em 27/03/20) =
R$2.153.335.275,00 e que a posição vendida à vista com atraso de dois pregões é (R$36.236.724.000,00) na verdade estão liquidamente vendidos
em R$2.153.335.275,00 + (R$ R$36.236.724.000,00) = (R$34.083.388.725,00)
*A B3 não atualizou os dados dos Contratos em aberto do dia 27/03/20 e infelizmente o estudo ficará incompleto, sujeito a grandes mudanças
caso os dados tivessem sido disponibilizados.
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ÍNDICES SETORIAIS
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ÍNDICES SETORIAIS
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ÍNDICES SETORIAIS
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ÍNDICES SETORIAIS
Os gráficos dos índices setoriais não são os fornecidos pela Bovespa. Todos foram construídos por
mim utilizando a mais poderosa das ferramentas técnicas: a linha de avanços e declínios (quem quiser
aprender a teoria sugiro a leitura do livro “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização dos
Lucros no Mercado de Ações” – que pode ser adquirido no meu site www.timing.com.br). Diferente-
mente dos índices setoriais fornecidos pela Bovespa (calculados com uma fórmula de capitalização
similar à utilizada no cálculo ponderado do índice Bovespa que trabalha com uma amostragem para
representar o todo) os índices utilizados na revista são construídos utilizando a média aritmética e
inclui a totalidade das ações de cada setor. Isto elimina a distorção provocada pela ponderação.
Nas imagens poderá acompanhar o desdobramento, numa base semanal, de cada índice setorial
comparado com a evolução do índice Bovespa. Se comparar o desdobramento dos gráficos dos se-
tores com o do índice Bovespa perceberá aqueles que estão confirmando a evolução do índice e os
que estão divergindo movendo-se na contramão do índice, isto é, os que sobem enquanto o índice
cai ou vice-versa. Trocando em miúdos, poderá identificar que setores estão se movendo na mesma
direção e os que se movem na contramão do índice.
Se quiser diminuir o universo das ações a serem estudadas, a visão do índice setorial poderá levá-lo
a se concentrar nos índices a favor da tendência predominante do mercado diminuindo muitas horas
de pesquisa. Saber que a maioria dos índices caminha numa mesma direção é uma indicação pode-
rosa do futuro desdobramento do mercado.
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Os gráficos acima mostram as principais linhas de avanços e declínios das 16 ações de mais liquidez,
das ações que compõem o índice Bovespa e todas as ações negociadas diariamente comparadas
com o desdobramento do índice Bovespa. Também é feita a linha de avanços e declínios do IBX
comparadas com o desdobramento do mesmo.
Para avaliar melhor a importância das respectivas evoluções seria importante a leitura do livro “Timing
– A Nova Estratégia...” ou do livro “Análise Técnica: Teorias...” ou do livro “É Só Isso?I.”
Basicamente, a sua função é eliminar as distorções embutidas na composição dos índices oficiais que
podem estar subindo e o mercado caindo ou vice-versa, bem como identificar que segmentos estão
evoluindo de acordo ou na contramão dos índices.
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O cálculo é feito sobre as cotações nominais (coluna esquerda) e sobre as cotações dos mesmos gráficos dolarizados (coluna direita). Se a leitura mostrar que a maioria das
ações está em tendência primária e secundária de alta, as probabilidades de que o mercado prossiga subindo são maiores. Enfim, adicionando-se a combinação dessas
contagens a outros indicadores técnicos aumentará muito a probabilidade do que poderá acontecer no futuro próximo.
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BOVESPA
IBX- BRASIL
Variações (%U$)
Semanal 7,42
Mensal (38,03)
Anual (49,68)
As tendências Primária, sintonizadas, seguem em alta. As Secundárias seguem em baixa e as Suportes e Resistências (U$)
Terciárias ficam indefinidas. Sup 5075
Res 12410
PRINCÍPIO DA CONFIRMAÇÃO
SCAPS
Variações (%U$)
Semanal 10,86
Mensal (40,49)
Anual (50,87)
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 266
Res: 736
MLCAPS
Variações (%U$)
Semanal 7,19
Mensal (37,73)
Anual (49,45)
Suportes e Resistências (U$)
Sup:
232
Res:
563
As tendências Secundárias dos índices dolarizados, sintonizadas, seguem em baixa.
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As forças ascendentes:
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O índice Bovespa reage apoiado por reforços chegados pelo mar, mas ainda permanece sobre o
predomínio das forças inimigas que, ao menos temporariamente, foram obrigadas a recuar alivi-
ando ligeiramente pressão sobre as praias de Dunquerque.
Resta saber se esse esforço de retirada continuará ou se as forças inimigas apenas recuaram
para reunir mais forças para um novo e mais poderoso ataque.
Aquilo que na semana passada parecia ser somente um pequeno indício de mudança aumentou
nesta semana, já que a equação baixista formada pelo crescimento da compra de dólares, mais
e crescimento do saldo vendedor na B&MF e mais aumento das vendas no mercado à vista,
permanece com força em apenas um dos três tripés: O saldo crescente das vendas no mercado
à vista! Os outros mudaram radicalmente, sendo que na B&MF o saldo atual dos contratos abertos
mostra os investidores estrangeiros comprados. Considerando-se que no dia 5 /2/2020 estavam
vendidos em 330.000 contratos e agora se encontram comprados em 29.367 contratos leva a crer
que o dia “D” parece mais próximo!
Como o índice da força do mercado [(IFM) - pg. 14} segue negativo deveríamos nos concentrar
na busca de operações de venda, mas conforme ocorreu nas grandes correções das altas de
2002, 2009 e 2016, todas as vezes em que isso aconteceu o índice Bovespa estava muito próximo
do término das grandes correções. Portanto, apesar de que nenhum valor seja tão baixo que não
possa ficar mais baixo mantenho a decisão de aguardar indícios mais contundentes de uma re-
versão para voltar a atuar na ponta de compra.
Marcio Noronha
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SUGESTÕES DE COMPRAS/VENDAS
INÍCIO COMANDO ESTOPE ÚLTIMA ESTADO ALVO/RES
*VALORES REALÇADOS: Mover o estope diariamente para um pouco abaixo da mínima do dia anterior. Se estopado, recomprar acima do TH
com estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior.
SÍMBOLOS UTILIZADOS NA TABELA ACIMA: #NOVA SUGESTÃO DE COMPRA# NOVA SUGESTÃO DE VENDA#FA: fundo anterior #TA: topo anterior #SUGESTÃO
DE VENDA #FechN: Comprar fechamento igual ou maior do que N. # Operação encerrada ou cancelada.#EJ: ex-juros #ED: ex-dividendo #EB ex-
bonificação #ALVO/RES: objetivo ou resultado#POUCA LIQUIDEZ/ALTO POTENCIAL DE LUCRO#PG: pós grupamento# F<: estopar num fecha-
mento abaixo de # Comprar no próximo ziguezague ascendente com um estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior# : estopar num
fechamento menor do que a mínima da barra que gerou a compra.
DEPOIS DE ACIONADA UMA ESTRATÉGIA DE COMPRA, SE O ATIVO TIVER LIQUIDEZ A COR MUDA DE AZUL PARA PRETO. SE NÃO TIVER MUDA DE AZUL PARA VERDE
Qualquer uma das estratégias de compra com esta barra azulada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente na
ultrapassagem da máxima atingida antes de ter sido estopado colocando um estope inicial um pouco abaixo da mínima atingida após ter sido
estopado na compra em andamento.
Qualquer uma das estratégias de venda com esta barra acinzentada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente
na ultrapassagem da mínima atingida antes de sido estopado colocando um estope inicial um pouco acima da máxima atingida após ter sido
estopado na venda em andamento.
Símbolo utilizado para sugerir uma compra ou venda com grande potencial de lucro e risco elevado.
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
Petrobrás em Real (PETR4 – PESO NO BOVESPA: 6,243%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 3,94
CP: 10,85/7,38
Resistências
MP: 38,61
CP: 15,4/18,65/22,55/27,48/28,95/31,24
Estratégias
As janelas com os gráficos das Análises individuais possuem esse formato para que você possa ter uma visão
completa de cada um dos ativos analisados. Poderá ver as árvores mais próximas e a floresta. As setas colo-
ridas representam as tendências predominantes numa visão de curto, médio e longo prazo.
Assim, no gráfico da PETR4 acima, na janela inferior direita observa-se o gráfico na periodicidade diária e a
cor da seta indica a tendência terciária (curto prazo). Se for azul é de alta, vermelha de baixa e cinza indefinida.
Já na janela superior direita está vendo o gráfico na periodicidade semanal (médio prazo) que define a ten-
dência secundária repetindo a mesma padronagem das cores utilizadas para definir as terciárias.
Na janela superior esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal e a tendência primária (longo prazo)
também tem a sua direção definida pela mesma padronagem das cores.
Na janela inferior à esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal (longo prazo), indexado pelo dólar
(PTAX). Sua presença é para que possa ter uma referência para quando ocorrerem rompimentos de Topos
ou Fundos históricos no gráfico nominal e os preços entrarem no espaço vazio, eventualmente tenha como
projetar a próxima resistência ou suporte.
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
Vale do Rio Doce on em Real (VALE3 – PESO NO BOVESPA: 8,289%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 7,85
CP: 33,37/32,45/30,14/29
Resistências
MP: 61,05
CP: 42,41/45,34/49,09/53,92/57,36
Estratégias
Estratégias
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
B3 on em Real (B3SA3 - PESO NO BOVESPA: 5,483%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 17,95
CP: 28,8/28,09/26,61/24,96
Resistências
MP: 53,55
CP: 39,52/46,16/50,60
Objetivos: Alta 50,02 ; Baixa 17,95
Estratégias
Estratégias
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
Ambev em Real (abev3) – PESO NO BOVESPA: 4,947%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 6,30
CP: 10,36/9,65/8,77
Resistências
MP: 23,34
CP: 19,58/20,32/22,48
Estratégias
Estratégias
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ANÁLISES INDIVIDUAIS
Cielo on (CIEL3 – PESO NO BOVESPA: 0,494%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 3,66
CP: 3,97
Resistências
MP: 25,99
CP: 5,68/7,68/8,85/9,04/9,54/10,95/11,12
Estratégias
Estratégias
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Ano XXI - nº. 1056 – 29 de março de 2020
ANÁLISES INDIVIDUAIS
Ultrapar on (UGPA3 – PESO NO BOVESPA: (1,079%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 9,62
CP: 10,11
Resistências
MP: 40,09
CP: 18,34/20,8/25,24/26,88/27,72
Estratégias
Comentário
O índice Futuro segue com a tendência Primária
em alta. A Secundária segue em baixa e a terci-
ária fica indefinida.
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Ano XXI - nº. 1056 – 29 de março de 2020
S&P 500
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: BAIXA
Terciária: INDEFINIDA
Suportes
MP: 666,79
CP: 2191,86
Resistências
MP: 3394,09
CP: 2637/2883/3137,00
Comentário
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Futuro do Dólar
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: ALTA
Terciária: INDEFINIDA
Suportes
MP: 3346,00
CP: 4974/4642/4460,5/4302/4222/4172 Q
Resistências
MP: 5593,00
CP: 5527,6/5593
Estratégis
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ESTUDOS NUMÉRICOS DAS BOLSAS NYSE (NEW YORK STOCK EXCHANGE) E NASDAQ
A MÉDIA MÓVEL DE 12
MESES, 40 SEMANAS E
200 DIAS APLICADAS NOS
GRÁFICOS MENSAL, SEMA-
NAL E DIÁRIO SEGUEM SI-
NALIZADO QUEDA.
A MÉDIA MÓVEL DE 12
MESES, 40 SEMANAS E
200 DIAS APLICADAS NOS
GRÁFICOS MENSAL, SEMA-
NAL E DIÁRIO SEGUEM SI-
NALIZANDO QUEDA.
Acredito que as altas recentes sejam correções de ondas “A” ou 2 e dentro de contextos corretivos de prazo
mais longo, ou que os mercados deverão resumir para baixo.
A monstruosidade de recursos que estão sendo direcionados para evitar um problema econômico é suficiente
para deixar bem claro que a situação é complexa, mas trata-se de um evento NATURAL e extremo, onde, creio
eu, tudo fica muito insignificante quando a NATUREZA impõe suas regras e vontades.
Mesmo assim, podemos minimizar seus efeitos, como sempre fizemos construindo abrigos, desenvolvendo
tecnologias das mais diversas, vacinas, remédios, sempre nos adaptando.
Dizem que a economia não pode parar porque mataria mais gente que a própria pandemia.
Mas quem seriam os mortos?
Eu, você, um amigo, um pai ou uma mãe com crianças para cuidar?
Quais seriam os impactos da morte de um pai ou mãe provedores e com 3 crianças em casa e abaixo de dez
anos de idade, como muitos dos amigos que tenho?
Se a questão principal é a econômica, o Brasil pode resolver isso com MUITA FACILIDADE.
Desde a Lei 9249/95, a partir de 1996 os lucros distribuídos por empresas e para pessoas físicas passou a
ser ISENTO do IRPF.
Só algumas famílias donas de bancos receberam, em 2019, R$81,5 BILHÕES de lucros líquidos sem que um
centavo sequer tenha sido recolhido em IRPF.
Considerando o ESTOQUE de dinheiro NÃO TAXADO desde 1996, posso afirmar que, se 15% desse
montante fosse taxado hoje, o total daria para sustentar 30 MILHÕES DE BRASILEIROS durante 6 MESES, cada
um recebendo R$1.250,00 por mês, talvez até mais.
Mesmo assim, nem são necessários 6 meses de quarentena, ou 2 meses já seriam suficientes, segundo
especialistas, o que ampliaria a ajuda para 90 MILHÕES de brasileiros ou mesmo daria para triplicar o valor da
ajuda por 2 meses.
Vale lembrar que a alíquota máxima do IRPF é de 27,5%, ou só estou “pedindo” 15% de taxação sobre o
estoque bilionário de dinheiro ISENTO desde 1996.
A conta social tem que ser cobrada, também, por quem pode e deve pagar, e não apenas cair sobre assala-
riados que poderão colocar as vidas em risco, muitos arrimos de famílias de todas as classes sociais.
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Só os bancos, nos últimos 10 anos, tiveram lucros líquidos de 534,89 BILHÕES DE REAIS e distribuídos sem
qualquer taxação de IRPF (Lei 9249/95).
Se 15% desse valor fosse taxado para a GUERRA contra o coronavírus, teríamos:
O valor é inferior aos 88 bilhões de ajuda do plano do governo, mas a conta foi feita apenas para os 10
últimos anos e para banqueiros, sendo que a isenção vem desde 1996 e vale para todo o empresariado
brasileiro.
Segundo a UNAFISCO, o governo poderia arrecadar cerca de 60 bilhões de reais por ano se a Lei 9249/95
fosse derrubada, e já se passaram 25 ANOS desde 1995.
Fonte: http://unafisconacional.org.br/default.aspx?section=11&articleId=8367
Como já comentado em artigos anteriores, o Brasil padece dessa anomalia tributária, mas a conta parece ter
chegado para todos, devendo ser mais cobrada de quem não tirou a mão do bolso desde 1996.
E aqui vale outra ressalva: quem minimiza os efeitos de uma pandemia como essa e estimulando, por exem-
plo, aglomerações e cultos em igrejas, muitas delas com capacidade para 6, 8, 10 mil pessoas, COM A TOTAL
CIÊNCIA de que pessoas serão contaminadas e muitas vão morrer, e os contaminados transmitirão a doença para
outras pessoas que também vão morrer, e o efeito em cascata sempre vai acarretar em mais mortes, isso beira
a uma política de EXTERMÍNIO EM MASSA e sem que até haja pessoas responsáveis, pois é impossível julgar um
vírus, muito menos enforcá-lo se julgado culpado.
É de dar inveja a Heirinch Himmler, o idealizador da “Solução Final” do nazismo alemão.
No caso dos cultos, nem mesmo a alegação de giro da economia procede, pois os berros de “bispos” reco-
nhecidamente vigaristas só atraem incautos que para lá se dirigem para entregar suas já miseráveis quantias de
dinheiro para engordar as contas bancárias de exploradores da boa fé das pessoas, isto é, a armadilha também
acaba sendo um evento antieconômico.
Mas o mais asqueroso e sórdido de todos os argumentos é aquele que diz que, como, na grande maioria,
vão morrer velhos e pobres, isso sanaria o problema do déficit da Previdência.
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O IBovespa interrompeu a queda na região em torno de 60 mil pontos, que é um fortíssimo su-
porte.
Se voltar a cair e perder os 59 mil pontos, ou a LTA 2-4, nesse caso deverá descer acelerado
atingindo, pelo menos, a faixa de 35 mil pontos.
Paulo Caldas
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“A sociedade brasileira não se dá conta da transcendental importância da autonomia do Banco Central. Cogita-se, normalmente, que
esse órgão é parte do Poder Executivo. E, portanto, está subordinado ao arbítrio representado pela capacidade do governo de nomear e
demitir dirigentes, tanto como em qualquer outra estatal. Inexiste raciocínio mais indigente.
O equilíbrio do Estado moderno foi delineado por Montesquieu, no “Espírito das Leis”,
obra magna publicada em 1748. Nela está definida a independência dos poderes estatais: Legislativo, Executivo e Judiciário. À época,
as preocupações dos iluministas diziam respeito ao direito, às leis, guerras, religiões, formas de governo e liberdade. A economia não
fazia parte dessas cogitações, a política dominava o cenário. E a emissão de moeda, considerada prerrogativa natural de governantes,
relegada a plano secundário.
A Revolução Industrial ainda vacilava passos infantis. O primeiro tratado sobre economia seria “A Riqueza das Nações”, de Adam
Smith, editado em 1776, um quarto de século após as concepções de Montesquieu que faleceria, sem tê-lo lido, em 1755. Essa defasagem
temporal, o desconhecimento da economia como fator emergente e a desconsideração da moeda, então ainda emitida por pequenos
Estados feudais, como elemento de unidade nacional, são, sem dúvida, as razões da inexistência de um quarto pilar na arquitetura política
de Montesquieu: O Poder Monetário.
Gradualmente, as principais nações do Hemisfério Norte construíram esse novo poder em suas estruturas nacionais, ao longo dos séculos
seguintes. Foi a cristalização da liberdade fornecida aos Bancos Centrais, mediante a outorga de mandatos fixos a seus dirigentes. Assim,
tais casas se tornaram independentes dos demais poderes, sobretudo dos governos de ocasião.
A importância da autonomia do emissor de moeda deriva de fator quase sempre, despercebido. A moeda é o único traço de união material
entre os habitantes de um país. Do Oiapoque ao Chuí, apesar de suas diversidades, todos carregam no bolso a mesma unidade monetária.
E a estabilidade desse padrão é fundamental para manter progresso, paz e coesão nacionais. A moeda não pode ser desvalorizada ao
sabor de eventuais oscilações políticas no comando do Executivo. O Poder Monetário, diga-se o Banco Central independente, é parte
das instituições pétreas de um Estado democrático de direito, tanto quanto o Legislativo e o Judiciário.
Esta foi a concepção original do Banco Central do Brasil quando criado pela Lei 4595, em 1964. Ninguém se lembra, mas o presidente
e diretores tinham mandatos de sete anos, justamente para ultrapassar os quatro da temporada do primeiro mandatário. Na “campanha
presidencial” para a eleição indireta de Costa e Silva, em 1967, o “candidato” manteve “escritório eleitoral” em Copacabana, onde
recebia visitantes e assistia conferências, para melhor se instruir sobre o país. Numa delas, o então presidente do Banco Central, Dênio
Nogueira, fez palestra sobre a casa que dirigia. E ressaltou os mandatos fixos e a autonomia da entidade com relação ao governo. Num
regime fortemente autoritário, saiu de lá defenestrado e a independência do Banco Central também jogada pela janela.
A partir de então, o Banco Central foi submetido à total subordinação ao Poder Executivo, representado pelo ministro da Fazenda que
indicava seus presidentes. A emissão de moeda passou a ser controlada pela área gastadora do Estado, o Governo Federal. O fim da
independência foi causa determinante das tristes quadras inflacionárias de 1970 e 1980, denominadas décadas perdidas.
Compreendendo a importância de autonomia da autoridade monetária, após o Plano Real, de 1994, o presidente Fernando Henrique
Cardoso outorgou vasta independência operacional ao Banco Central. À exceção da queda de Gustavo Franco, o órgão permaneceu,
durante seus mandatos, apartado de injunções políticas do Poder Executivo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua notável
capacidade intuitiva, manteve as linhas mestras ditadas pelo antecessor, permanecendo o Banco Central infenso à questiúnculas políticas
e distribuição fisiológica de poder. Apesar de sempre ameaçado, Lula resistiu a palpites de facções de seu partido, pressões e ingerências
de todo tipo. Os resultados desses quinze anos são extremamente positivos e animadores. Mas a autonomia do Banco Central é apenas
concedida de fato pelo Príncipe, não alicerçada em princípios de direito, regime legal específico ou inscrita na Constituição.
Nos termos atuais, nada impede que a ascensão à Presidência da República de uma personalidade autoritária jogue por terra o edifício
já construído. O Brasil está repleto de políticos de projeção nacional que se julgam oniscientes conhecedores de economia e se sentem
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capazes de dirigi-la conforme desígnios próprios. Uma simples penada é capaz de destruir, em segundos, a autonomia do Banco Central,
tanto quanto o fez Costa e Silva, por influência de seus acólitos, nos idos de 1967, em plena ditadura militar.
É fundamental não esquecer que o Brasil viveu dois períodos de grande sucesso no combate à inflação. O primeiro entre 1964 e 1967,
quando foi vencida a espiral deixada pelo governo João Goulart. O segundo, a partir do Plano Real, de 1994. Não por acaso as duas
etapas em que o Banco Central teve sua autonomia preservada. Seja de direito, na fase anterior ao desmando de Costa e Silva, seja
concedida de fato, nos governos de FHC e Lula.
No Brasil há agências federais para regular quase todas as atividades econômicas. Na maioria as diretorias têm mandatos fixos e alter-
nados, para lhes garantir autonomia. Não faz qualquer sentido, que a principal delas, justamente a fiadora da estabilidade da moeda, o
Banco Central, não ostente tais características. Não há independência possível sob o fio da navalha de uma demissão ad nutum.
Do ponto de vista de consolidação da democracia é fundamental blindar juridicamente a autonomia e independência do Banco Central.
O Presidente Lula se revelaria um estadista, digno do termo, se bancasse, com a força de seu prestígio, mudança constitucional que
transformasse o Banco Central no quarto e imutável Poder da República. Seria seu maior legado ao Brasil.”
artehist@terra.com.br
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construí vários índices setoriais que me permitem segmentar o mercado e identificar no dia a dia quais
deles estão avançando ou retraindo.
Outra estatística importante utilizada nas minhas considerações para uma avaliação técnica dos
fundamentos do mercado é a contagem diária, aqui apresentada numa base semanal, da evolução das
tendências primárias, secundárias e terciárias, nominal e indexada, de todas as ações negociadas dia-
riamente no mercado.
As estatísticas acima, reunidas com a evolução das médias móveis de 200 barras do índice
Bovespa e da linha de avanços e declínios do mercado, bem como, da maioria entre as principais ten-
dências de sete índices de composição distinta vão fazer parte uma ferramenta maior que denominei
de Índice da Força do Mercado (IFM). Se no final da apuração o saldo entre as força ascendentes e as
forças descendentes estiver positivo as estratégias operacionais devem privilegiar as compras ou se
estiver negativa privilegiar as vendas. Existem momentos excepcionais em que mesmo com o IFM
apontando para uma direção, papéis contracíclicos estão se movendo e podem ser sugeridas operações
contrárias às forças predominantes, mas não é comum!
Na sua montagem, dependendo da importância do dado a ser computado, tudo que for primário
contribui com 10 unidades de força, tudo que for secundário com 5 unidades de força e tudo que for
terciário com 1 unidade de força. Cada unidade de força é representada por uma seta.
Por terem muito mais ações do que os demais, os índices dos setores de Telecomunicações,
Energia e Construção em vez de serem computados com força 1 (como os demais) são computados
com força 3.
Se observar o IFM no início da revista, perceberá que na medida em que uma nova força é
adicionada na tabela seu valor é somado ao saldo anterior. No final, é extraído o saldo entre as forças
ascendentes e descendentes e transferidos para uma planilha Excel onde se obtém o gráfico do IFM.
Independentemente de estar muito próximo ou afastado da linha zero, o saldo é somente uma
referência para se operar na compra ou na venda. Se estiver positivo em +1 o cenário para efeito ope-
racional é o mesmo do que se estive em +70 ou -1 e -70. Mas, quanto mais próximo de zero, mas
próxima a chance de uma reversão no curto prazo!
Marcio Noronha
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