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DE FLUXO
Prof. Roger Rodrigues
Aula 7 –
Bombas
Centrífugas
(parte 3)
SUMÁRIO
• Entendendo as curvas características
• Curva do sistema (HSIST)
• Curva da bomba (HB)
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HMAN x Q (SISTEMA)
• Altura Manométrica: “Quantidade de energia que deve ser absorvida por
1kg de fluido que atravessa a bomba, energia esta necessária para que o
mesmo vença o desnível da instalação, a diferença de pressão entre os dois
reservatórios (caso exista) e a resistência natural que as tubulações e
acessórios oferecem ao escoamento dos fluidos (perda de carga)”.
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HMAN x Q (SISTEMA)
• Quando olhamos sob a ótica do
SISTEMA (instalação), partindo da
equação de Bernoulli e com o auxílio
da equação de Darcy, é possível
observar que a altura manométrica
será função do quadrado da vazão
(DEDUZIDO EM SALA).
• Logo, a altura manométrica do
sistema, ou seja, a energia que o
sistema requer da bomba para que o
fluido vença as barreiras e faça o
trajeto desejado, aumenta de
maneira quadrática. 5
HMAN x Q (SISTEMA)
• Portanto, HMAN na equação do
sistema representa uma CCI – Curva
“necessidade de energia” por característica da
parte do sistema. instalação
• Logo, à medida que a vazão
aumenta, obviamente aumenta a
necessidade de carga.
• Entrando no gráfico com uma
determinada vazão, subindo até a
curva podemos determinar qual
seria a carga necessária para
consegui-la.
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HMAN x Q (BOMBA)
• No catálogo de um fabricante, para cada bomba é fornecido um conjunto de
curvas características.
• Entretanto, a característica principal é a variação de carga (H) em relação à
vazão.
• Como são obtidas as curvas características reais das bombas centrífugas?
o R: em ensaios experimentais realizados nas bancadas de teste do
fabricante.
o A bomba é testada com água, e rotação constante.
o A variação de vazão é obtida atuando-se numa válvula de bloqueio
localizada na tubulação de descarga da bomba.
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TEORIA ELEMENTAR DAS BOMBAS
Teorema da quantidade de
movimento angular em uma
turbomáquina
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TEORIA ELEMENTAR DAS BOMBAS
A potência fornecida ao fluido é, portanto,
Em que
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TEORIA ELEMENTAR DAS BOMBAS
A altura da carga varia, NESSE CASO, linearmente com a vazão Q. Daí o fato de ser chamada
de equação de energia fornecida ao líquido pelo rotor TEÓRICO.
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TEORIA ELEMENTAR DAS BOMBAS
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TEORIA ELEMENTAR DAS BOMBAS
A curva característica, na verdade, não é reta, mas
sim uma curva que resulta da influência das seguintes
causas:
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HMAN x Q (BOMBA)
• Em termos simples, podemos analisar
da seguinte forma:
o E se dificultarmos ao máximo o
caminho do fluido (ex: fechamento de
uma válvula)? O que ocorre?
o R: a pressão vai aumentar, a bomba
fará o máximo esforço para empurrar
o fluido e não conseguirá, atingindo
então o ponto de pressão máxima, ou
a carga máxima, que é o ponto de
“shut-off” e o fluido ficará recirculando
dentro da bomba. 21
HMAN x Q (BOMBA)
• “SHUT-OFF”: situação de uma bomba operando com Q = 0 (registro fechado);
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HMAN x Q (BOMBA)
• “SHUT-OFF”: para vazão baixa, a potência exigida é menor nas bombas
centrífugas, como pode ser visto no gráfico a seguir
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HMAN x Q (BOMBA)
• “SHUT-OFF”: já as bombas de fluxo axial, por exemplo, não podem ser
submetidas ao shut-off.
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PONTO DE FUNCIONAMENTO
• O teste final de uma bomba
é sua adaptação às
características do sistema no
qual vai operar. Fisicamente,
a altura de carga do sistema
deve ser igual à altura de
carga produzida pela bomba,
e essa interseção deve
ocorrer na região de
rendimento máximo.
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PONTO DE FUNCIONAMENTO
• A altura de carga do sistema
provavelmente incluirá uma
variação de elevação
estática mais as perdas por
atrito em tubos e conexões:
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PONTO DE FUNCIONAMENTO
• Ao lado, temos
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PONTO DE FUNCIONAMENTO
• A interseção da curva do
sistema com a curva de
desempenho da bomba H(Q)
define o ponto de operação.