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A Água em Portugal
A Água em Portugal
Dureza da água
A Água em Portugal – Introdução
A maior parte da água doce em Portugal encontra-se na precipitação, na que escoa através
dos rios e a que se infiltra nos aquíferos (formações geológicas que podem armazenar água
subterrânea) e que se armazena nas albufeiras (lago artificial).
Em Portugal, a lagoa das sete cidades, na ilha de São Miguel nos Açores, constitui o maior
reservatório natural de água doce superficial do Arquipélago dos Açores e caracteriza-se pela
dupla coloração das suas águas (massa de água de tom verde e de tom azul).
A precipitação média anual do arquipélago dos Açores e superior á média continental, assim
como a lha da Madeira.
Em Portugal, as atividades que registam uma maior utilização de água são a produção
hidroelétrica e agricultura. A água dos rios e utilizada para gerar eletricidade em Portugal há
mais de um século, sendo que a primeira central hidroelétrica começou a ser explorada em
1894 no rio Corgo que se situa na bacia hidrográfica do rio Douro.
No entanto existem diferentes composições químicas da água, o que nos permite classificá-la
como água dura ou macia e, por isso, dar-lhe diferentes usos.
O que é a dureza da água?
A dureza da água está associada à presença de sais de cálcio e de magnésio que se dissolvem
na água através do seu contacto com as rochas, sendo considerada dura quando existem
valores significativos destes sais e macia quando contem pequenas quantidades dos mesmos.
As águas provenientes de zonas qual calcárias são mais duras do que as de zonas graníticas.
Verifica- se que, em Portugal, as águas do Norte do país são menos duras do que as do Sul. Os
solos no Sul de Portugal são calcários, provocando uma maior dureza a água. As zonas
graníticas caracterizam-se por produzirem águas mais macias (Norte de Portugal).
Uma outra característica importante das águas e a sua alcalinidade (ph). Esta está relacionada
com a dureza. Quanto mais alcalina for uma determinada água, maior é a probabilidade de se
apresentar com a dureza elevada.
Dureza temporária – água com carbonatos e bicarbonatos (pode ser eliminada através
da fervura da água);
Dureza permanente - água com cloretos, nitratos e sulfatos (não se elimina com a
fervura da água).
A dureza da água é medida normalmente com base na quantidade de partes por milhão (ppm)
de carbonato de cálcio (CaCO3) presentes nos miligramas de cada litro de água.
De acordo com o nível de calcário presente, a água pode ser classificada como Macia, média
dura, dura ou muito dura.
Como se manifesta?
A água dura não dissolve bem o sabão ou detergente, tem um sabor desagradável e causa
facilmente depósitos de calcário nas canalizações e em alguns eletrodomésticos.
Para potabilidade (água potável) admite-se valores altos de dureza. Existem, no entanto, águas
naturais duras consideradas satisfatórias para consumo humano.
Uma forma simples de identificar a dureza da água é através do teste da espuma. Se o sabão
fizer muita espuma na água é porque a água é mole. Se, pelo contrário, fizer pouca espuma é
água dura. Por isso, para algumas utilidades como tomar banho, lavar roupa e louça, entre
outros usos, a água dura não é tao eficiente como a água mole.
A presença dos iões cálcio e magnésio dissolvidos na água são essenciais e benéficos, podendo
proteger o ser humano de algumas doenças, e contribuindo assim para suprir as suas
necessidades de sais minerais.
Alguns processos de tratamento de água para consumo humano, por vezes incluem a adição
de sais de cálcio, para obter assim uma água equilibrada.
Bibliografia
https://conselhonacionaldaagua.weebly.com/aacutegua-em-
portugal.html
http://www.explicatorium.com/cfq-8/dureza-da-agua.html
https://www.epal.pt/EPAL/docs/default-source/agua/ficha-dureza.pdf?
sfvrsn=2
https://www.portoeditora.pt/espacoprofessor/assets/newsletters/explora
7/explora3.pdf