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As Festas Judaicas Do Antigo Testamento - Dr. Grady SHannon Mcmurtry PDF
As Festas Judaicas Do Antigo Testamento - Dr. Grady SHannon Mcmurtry PDF
a Palavra de Deus
Cópyright©2012 por Grady S. McMurtry
Tradução:
Editoração:
Manoel Meneses
Acompanhamento Editorial:
Priscila Laranjeira
Impressão e acabamento:
Gráfica Exklusiva
Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados pela
A. D. Santos Editora
+55(41)3207-8585
www.adsantos.com.br
editora@adsantos.com.br
As Festas Judaicas do Antigo Testamento - Seu significado histórico, cristão e profético. Título original: The
Feasts of the Old Testament/ Grady Shannon McMurtry — Curitiba: A. D. Santos Editora, 2012. 168 p.
ISBN - 978-85-7459-282-4
1. Teologia Social Cristã (Atitudes do Cristianismo frente aos assuntos seculares e às outras religiões)
2. Teocracia
CDD - 261
Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com
indicação da fonte.
Edição e Distribuição:
EDITORA
SANTOS
Introdução
A. Descrição do Estudo: Este guia implicará no estudo dos Dias Sagrados
Judaicos e as Festas que comemoram os eventos históricos, os quais têm um forte
significado cristão e que preveem eventos futuros.
• Quais são as primeiras perguntas que devemos fazer quando confrontados com
um tema como esse?
• Por que deveríamos estar interessados num estudo sobre os dias santos
judaicos, em primeiro lugar?
• O que podemos aprender com isso?
• Qual o significado que esses dias sagrados têm para os cristãos desta era
moderna?
Sem o Novo Testamento, o Antigo Testamento é incompleto, é uma promessa sem
cumprimento, uma sombra da realidade. Na aliança mosaica havia cinco
componentes principais. Estes foram:
1. A Lei Moral e a Lei Civil, Deuteronômio 4:10-13 e 5:1-21.
A
4.0 Sacerdócio Araônico (Levítico), Exodo cap. 28-29 e Levítico cap. 8-9.
5. As Festas do Senhor, Levítico 23 e Deuteronômio 16.
Nossa proposta é descobrir o rico material contido no quinto componente - As
Festas do Senhor. Nelas, veremos contido, o plano de Deus para o homem e
aprenderemos como nos aproximar de Sua presença. Não é necessário celebrar as
festas bíblicas a fim de sermos salvos. Somos salvos pela fé em Jesus. A questão
das festas tem a ver em como sermos frutíferos, agora que somos salvos. Quando
comemoramos as festas, é como se fizéssemos um ensaio de uma peça sobre o
plano da redenção, e isso nos ajuda a manter o foco correto em seus propósitos.
Os cristãos são chamados cristãos, porque os nãos crentes olhavam para os
Judeus que haviam aceitado Jesus como seu Messias, e para aqueles que não eram
Judeus, mas também aceitaram Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, e
diziam que eles estavam imitando a vida de Jesus Cristo, e por isso foram
rotulados ou identificados como “pequenos Cristos” ou “cristãos”.
Jesus nasceu, cresceu e morreu judeu. Ele foi chamado de “Mestre” ou Rabi,
porque foi reconhecido tanto como um professor profundamente conhecedor da
religião judaica e também, como um praticante daquilo que Ele sabia.
Note as palavras do próprio Jesus, antes de qualquer livro do Novo Testamento
ter sido escrito: “Não pensem que eu vim aabar com a Lei de Moisés ou com os
ensinamentos dos Profetas. Não vim acabar com eles, mas dar o seu sentido
completo. Eu afirmo a vocês que isso é verdade: enquanto o céu e a terra
durarem, nada será tirado da Lei - nem a menor letra, nem qualquer acento. E
assim será até o fimd e todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer
ao menor mandamento e ensinar os outros a feze-rem o mesmo será
considerado o menor no reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e
esinar os outros a fazerem o mesmo será considerado grande no Reino do Céu.
Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no reino do Céu se forem mais fiéis em
fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus” (Mateus
5:17-20). Ele estava se referindo ao Velho Testamento judaico.
B. Objetivo: O que ganhamos com um estudo dos Dias Santos Judaicos?
1. Pode-se dizer que o catecismo (aprendizado) do judeu consiste no estudo de
seus calendários.
2. Nosso estudo nos permitirá ser capaz de participar e apreciar a celebração
desses dias com nossos amigos Judeus e Judeus messiânicos.
3. Ele nos permitirá efetivamente compartilhar o significado messiânico
profundo destes dias especiais com os outros.
4. Eles são sombras das coisas futuras. Ver Colossenses 2:16-17 eHebreus
10:1-2.
5. Eles são uma parte da Lei que é “um aio para nos conduzir a Cristo”. Ver
Gálatas 3:24
6. Todos eles apontam para algum aspecto da pessoa, obra
e glória do Messias, Jesus Cristo. Ver Hebreus 10:7, Salmo 29:9 e Salmo 40:6-8.
7. Eles estabelecem o ministério de Jesus em relação à salvação. Eles nos
mostram o plano redentor de Deus.
8. Há elementos neles que são para o nosso aprendizado. Ver Romanos 15:4.
índice
Capítulo Um
O judaísmo - A Principal Raiz da Nossa Fé O Shabat — A Primeira Festa_
Capítulo Dois
Os Calendários judaico e Gregoriano_
Capítulo Três
Pesach: A Páscoa_
Capítulo Quatro
Pães Levedados e Não Levedados_
Capítulo Cinco
O Seder da Páscoa - Elementos Básicos _
Capítulo Seis
O Seder da Páscoa- A Comunhão_
Capítulo Sete
A Segunda e a Terceira Festa_
Capítulo Oito
O Significado da Crucificação_
Capítulo Nove
A Quarta Festa, O Shavuot (Pentecostes)_
Capítulo Dez
Os Jejuns Menores de Verão_
Capítulo Onze
As Três Principais Festas Restantes do Outono.
Capítulo Doze
O Hanuká 114
Capítulo Treze
>
on
2. Se um judeu cometesse qualquer erro na questão do tempo certo ou do
método de celebração, especialmente concernente à sexta festa mais importante
(O Dia da Expiação), ele era banido do meio do povo escolhido.
3. Leia Levítico, cap. 23.
a) Quando essas festas são celebradas hoje em dia, os sacrifícios que as
acompanhavam foram retirados pelo fato de não existir mais um Templo em
Jerusalém.
b) Sem sacrifício de sangue, o significado e a eficácia dessas festas foram
quase que totalmente deteriorados.
01 Nisctn/Abib Março-Abril
02 Zif/lyar Abril-Maio
03 Sivam Maio-Junho
04 Tamuz Junho-Julho
05 Ab/(Av) Julho-Agosto
06 Elul Agosto-Setembro
07 Tishrei Setembro-Outubro
08 Bul/Heshvan Outubro-Novembro
09 Chilseu/Kislev Novembro-Dezembro
10 Tebeth Dezembro-Janeiro
11 Sebat/Shebat Janeiro-Fevereiro
12 Adar Fevereiro-Março
13 Ve-Adar/IIAdar Fevereiro-Março
(Adar Sheni) *
Vamos agora estudar sobre a Páscoa, que cai no dia 14 de Nisan. Essa é a
primeira das 7 grande convocações sagradas. A data é estabelecida em Levítico
23:5. O livro de Levítico não entra em muitos detalhes sobre a Páscoa porque
nesse período o povo judeu estava completamente sem ensino dou-
A
3. PESACH: A PÁSCOA
2. Por que três animais de grande porte e duas aves?
0=3 Porque:
• Três é o número que significa a substância sólida, real, e completa do Deus
Triúno.
• O número três fala da perfeição divina de Deus e Sua plenitude, e por isso são
três animais de três anos cada um.
• Somando o número dois - o qual fala de “diferenças”, ou o número de uma
testemunha entre Deus e o homem — chegamos ao número cinco, que representa a
Graça de Deus.
^ O livro de Ageu tem cinco seções diferentes: três para encorajamento (para
aperfeiçoar), e duas para repreender (as diferenças entre os pontos de vista entre
o homem e Deus).
Portanto, os cinco animais usados para selar a aliam ça nos mostram o ato
perfeito de um Deus soberano concedendo graça livre e imerecida ao homem
pecador.
3. Deus prometeu a terra e uma descendência inumerável para Abraão. Mas não
foi tão simples assim, não é?
0=1 A terra da promessa foi tomada, mas nessa altura Abrão e Sarai já tinham
passado da idade da fertilidade.
0=1 Em resposta a essa situação, Deus faz uma declaração entregue pelo seu
mensageiro. Leia. Gênesis
18:14. *
4. Deus passa “por cima” do problema de infertilidade de Sarai.
5. Deus “passa adiante” o povo que um dia ocuparia a Terra Prometida. Existem
versículos em Gênesis que indicam que Deus fez a Aliança Abraâmica no dia 14
de Nisan.
b. Anos mais tarde, quando tinha 26 anos, Josias fez uma coleta nacional e
liderou uma grande restauração do Templo. 2 Crônicas 34:8-9.
2. Durante o trabalho de reforma e restauração, um sumo-sacerdote de nome
Hilquias (que significa “boca de Deus”), descobriu o Livro da Lei. 2
Crônicas 34:14-35:2.
F. O segundo Templo foi dedicado no dia 14 de Nisan.
1. A reconstrução do segundo Templo foi concluída no mês de Adar
(Fevereiro), mas ele foi dedicado novamente ao Senhor no dia 14 de Nisan, no
ano de 515 a.C. Esdras 6:15-22.
2. Esdras era o bisneto de Hilquias. (Esdras 7:1).
G. O Seder da Páscoa, referido no NT como a última ceia, foi celebrado por
Jesus no dia 14 de Nisan. Lucas 22:1, 7-26! Coríntios 11:23'26.
III. A importância da Páscoa para Deus, é evidenciada pela resposta que Ele dá
àqueles que desejam obedecê'Lo e adorá'Lo.
A. No período da segunda Páscoa no Sinai, algumas pessoas foram
consideradas impuras para participar da cerimônia no Sinai porque haviam
tocado em pessoas mortas. Números 9:6-7
1. Esses homens queriam adorar a Deus com fervor. Eles pediram a Moisés: “...
por que estamos impedidos de apresentar a oferta do Senhor no seu tempo
determinado, no meio dos filhos de Israel? ”
2. Eles não estavam impuros por alguma coisa errada ou imoral que tinham
feito.
3. Moisés respondeu a eles que isso era uma pergunta muito importante e que
eles deveriam aguardar por uma resposta.
B. Deus mudou a lei sobre esse assunto por causa da fé que essas pessoas
tiveram no próprio Deus.
1. Deus disse que se alguém, individualmente, ficasse impedido de participar da
Páscoa no primeiro mês,
então poderia participar no dia 14 do segundo mês.
*■
CAPÍTULO CINCO
5.0 SEDER DA PÁSCOA - ELEMENTOS BÁSICOS
Seder. E uma linda cerimônia com muitos costumes honrosos. A leitura é feita
do Hagadá com comentários incluídos em determinados lugares.
A. Haged significa “contar” ou “narrar”. Veja em Êxodo 13:8.
1. O Hagadá é um livro de rituais que narra a história da Páscoa.
2. Da mesma forma que os Judeus são instruídos a ensina' rem seus filhos, nós
também somos responsáveis em narrar as Palavras de Deus aos nossos filhos.
B. Na preparação para a celebração da Páscoa, a casa inteira é inspecionada
para que exista a certeza que não haverá
nenhum alimento com qualquer levedura. (Chametz significa “contém levedura”)
Veja em Êxodo 12:15.
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O
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G-j
O
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V-
1. Essa é a época de uma grande limpeza da residência. Até mesmo os potes,
vasos e panelas são fervidos para que seja removido qualquer vestígio de
fermento que pode ter ficado grudado.
2. Momentos antes do Seder Pascal a casa recebe uma última inspeção que é
chamada o Bedikat Chametz ou “despedida do mal, do pecado e da corrupção”.
A mesma admoestação é dada a nós cristãos. A remoção de todo fermento é
chamado de “anulação”.
3.0 pai ora: “Bendito sejas Tú Ó Senhor nosso Deus, Rei do universo, e que nos
santificou, nos deu Seus mandamentos e nos ordenou que tirássemos todo
fermento do nosso lar”.
A
Por quê?
O Templo foi destruído no ano 70 a.C., mas antes disso os
sacerdotes celebravam a Páscoa no Templo em Jerusalém.
Hoje a páscoa tem que ser celebrada em cada casa judia até
que o Templo seja novamente construído. Essa é a seqüência
do ritual, em ordem:
A. Kadesh ou Kiddush (“santificação”): Oramos o Kadeish e enchemos o
primeiro cálice de vinho.
B. Urchatz (“lavar”): Lavamos nossas mãos.
C. Karpás: Megulhamos a salsa duas vezes em água bem salgada, declaramos
abençoada e a comemos.
D. Yachatz (“dividir”): O anfitrião reparte o matzah em duas partes e esconde a
parte maior em algum lugar dentro da casa.
E. Maggid (“narrando uma história”): O filho caçula faz quatro perguntas, o
anfitrião conta a história da Páscoa, e todos enchem o segundo cálice de vinho.
F. Rachtzah (“lavar”): Lavamos novamente nossas mãos e pronunciamos uma
bênção.
G. Motzi (“trazendo”): Abençoamos o matzah, o pão sem fermento.
H. Maror (“as ervas amargas”): Mergulhamos as ervas amargas no charoset,
dizemos uma bênção e a comemos.
I. Koreich (“combinando”): Comemos um sanduíche feito da parte do fundo do
matzah com ervas amargas.
J. Shulchan Orcich: Nesse momento nós desfrutamos da ceia principal e temos
comunhão. O cordeiro não é comido
porque no presente momento não existe o Templo em Jerusalém para que seja
sacrificado. Ele é substiuído por frango ou carne bovina.
K. Tzãfun (“escondido”): O Afikomen é encontrado e servido como sobremesa.
L. Bareich: Declaramos uma bênção após a Ceia, enchemos o terceiro cálice e
damos as boas vindas ao Profeta Elias.
M. Hallel: Cantamos hinos de louvor e tomamos o quarto cálice de vinho.
N. Nirtzah: O Seder é concluído.
III. A mesa para o Seder tem uma travessa com cinco elementos.
A. Zeroahy o osso da canela lembra os cordeiros sacrificados nos dias que
existia o Templo.
B. Beitzãh, o ovo lembra a oferta do peregrino no Templo e é também um
simbolo da ressurreição e uma nova vida. Vida surgindo de outra vida.
C. Maror, as ervas amargas lembram dos tempos amargos no Egito.
D. Karpas, as salsas lembram o hissopo usado como brocha ou pincel usados
nos umbrais das casas no Egito e também é um memorial da festa da primavera.
E. Charoset, as maçãs picadas, as castanhas e o vinho lembram o barro (ou
argila) do qual eram feitos os tijolos.
IV. A Mesa do Seder tem também outros elementos importantes:
A. Os dois candelabros lembram o Menorá do Templo.
B. Tigelas para água pura e água salgada.
C. Uma cálice especial para o profeta Elias.
D. Uma sacola de tres compartimentos para armazenar o matzo (pao ázimo).
E. Toalhas para enxugar as maos.
Receita para fazer o Charoset (ninguém faz o charoset da mesma forma):
Io
3 maçãs bem grandes Metade de um limão Açúcar Canela
1/2 cálice de nozes
1/4 de um cálice de vinho tinto suave
Descasque e grelhe as maçãs, esprema o limão sobre a maçã e misture enquanto
está grelhando. Adicione açúcar e outros ingredientes.
2o
6 cálices de maçãs raladas e grelhadas.
2 limões bem suculentos
1 cálice de nozes picadas e levemente raladas
1 cálice de uvas passas
Vi cálice de mel
1 colher de sopa de canela
lA cálice de vinho tinto suave
3o
1 cálice de nozes picadas
2 maçãs grandes
2 colher de sopa de canela
2 colher de sopa de açúcar Vinho tinto suave a gosto Misture
2 a 2 Vi gramas de maçãs picadas e grelhadas
1 limão. Use a casca
2/3 a 1 colher de canela
4 a 5 colheres de mel
Muitas nozes. Moer até o óleo aparecer.
Misture todos os ingredientes.
x
CAPÍTULO SEIS
6.0 SEDER DA PÁSCOA - A COMUNHÃO
I. Kaddeish ou Kiddush:
A. A primeira coisa a fazer na cerimônia do Seder é acender os candelabros e
proferir duas bênçãos. A primeira bênção é para a Festa da Páscoa e a segunda é
pelo vinho. O Seder começa depois que estiver completamente escuro lá
fora, após o sol se por. Leia Lucas 22: 14-18.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach Ha’Olam B’Ray P’Ree Ha’Gafan.)
(Bendito sejas Tu o Senhor nosso Deus, Rei do universo, que criou o fruto da
videira)
B. Bebe-se o primeiro cálice de vinho.
1. Esse é o cálice da santificação.
2.0 vinho representa o sangue do sacrifício.
3. Os quatro cálices de vinho que são tomados durante a cerimônia do Seder, por
tradição, é explicado que representam as quatro declarações ditas por
Deus quando Ele revelou Seu plano de redenção da escravi-
A
II. Ur’chatz:
A. Depois de beber o primeiro cálice de vinho, lavamos as mãos. Esse é um ato
de purificação da mesma forma que os Kohanim (Cohens), os sacerdotes,
lavavam suas maos antes de realizar os rituais ou proferir as bênçãos.
(Pesach Dik, que significa Páscoa limpa).
B. Pense como isso se torna um paralelo com a adoração no Tabernáculo e no
Templo. Assim que entravam no átrio exterior eles lavavam as maos na bacia da
purificação e examinavam as mãos e o rosto no espelho que existia no mesmo
lugar. Esse ato era chamado de Purificação ou Limpeza.
n
III. Karpás:
A. Mergulhe a salsa numa vasilha com água salgada (nossas lágrimas no Egito)
e profira uma barucha.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach Ha’Olam B’Ray P’Ree Ha’Adamah.)
(Bendito sejas Tu o Senhor nosso Deus, Rei do universo, que criou o fruto da
terra)
B. Todos ingerem a salsa (apesar que aipo, alface ou rabanete podem ser
usados como substitutos: eles simbolizam uma planta de Hissopo mergulhada em
nossas lágrimas —
A
Exodo 12:22.)- Esse evento é aquele que Jesus estava se referindo com respeito a
Judas em Mateus 26:20-25 e Marcos 14:17-21. Essa é uma das duas vezes em que
Judas é chamado de traidor.
/ ^
IV. Yachatz: E feito um convite que se lê assim: “Esse é o pão da aflição que
nossos pais comeram na terra do Egito. Que todos que estiverem famintos,
possam vir e comer, que todos aqueles que têm necessidades possam vir e
celebrar a Páscoa. Agora nós celebramos aqui, mas no ano que vem esperamos
celebrar como homens livres na Terra de Israel. Hoje somos escravos, mas então
seremos homens livres”.
A. Esse é o momento em que os três grandes pedaços de mat-zoh, que estavam
guardados em três bolsas tipo container são apresentados e o pedaço do meio é
removido.
B. Yachatz significa “dividir” ou “repartir” e é o momento quando o pedaço do
meio é repartido pelo patriarca da casa.
1. Ele pega o pedaço maior, o Afikomen, o embrulha num pano de linho e
escondido em algum lugar da casa.
2. Mais tarde as crianças vão procurar, encontrar e trazer para o pai pague uma
resgate por isso.
3.0 pedaço menor é colocado de volta junto com os outros dois pedaços na bolsa
tipo container para aguardar que o pedaço maior seja encontrado e devolvido.
C. O Matzah é chamado de o pão do homem pobre.
O que os três pedaços de matzo representam?
1. Alguns dizem que eles são para Abraão, Isaque e Jacó; outros dizem que
representam os Kohanmi (sacerdotes), levitas e os israelitas, os três grupos em
torno dos quais as nação é unificada.
2. Tradicionalmente os três matzos são chamados de:
a) O de cima é chamado o HaShem (o nome de Deus).
b) O do meio é o HaKohan (o sacerdote mediador).
c) E o que está embaixo é o Ha Am (o povo). Leia 1 Timoteo 2:5.
3. O matzo do meio também é chamado de Afikomen.
a) Essa palavra (afikomen) quer dizer “Eu vim” ou “Eu retornarei”.
b) Os Judeus serviam esse matzo como sobremesa porque era o último a ser
saboreado depois de ter sido trazido de volta.
^Trevas TO (Choshech)
0=1 Morte dos primogênitos (Ma-kat B’Cho-rot)
c> Se Ele só tivesse dividido o mar e nos atravessado em terra seca Dayaynu
0=3 Se Ele só tivesse construído Seu Santo Templo para nós Dayaynu
(Bendito sejas Tú O Senhor nosso Deus, Rei do universo, que nos santificou nos
dando Seus mandamentos e que nos ordenou a respeito do matzoh.)
IX. Maror: Essa é a bênção sobre as ervas
amargas.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach HaOlam Asher Kidshanu B’mitzv’tav
Vitzhvanu Al A-checAat Maror.)
(Bendito sejas Tú Ó Senhor nosso Deus, Rei do universo, que nos santificou nos
dando Seus mandamentos e nos ordenou a respeito das ervas amargas.)
X. Coreich: Preparamos um sanduíche com maror, charoset e partes do pedaço
de baixo do matzOy Ha Am, e comemos. Esse
é o chamado sanduíche de Hillel, em homenagem ao Rabino Hillel. E
preciso entender que nessa altura não resta mais nada na bolsa de três
compartimentos.
Esse é o exato momento que Jesus identifica Judas Iscariotes como o traidor e ele
abandona a cerimônia do Seder. Judas sai do cenáculo antes de comer a ceia e
o ritual da comunhão. João 13:21-30.
XI. Shulchan Oreich: Nesse momento todos participam do jantar principal.
A. Após todo o ritual, toda a comida é consumida e agora chegou o momento de
procurar pelo Afikomen.
B. As crianças o encontram e devolvem ao pai esperando o resgate, seja em
dinheiro ou na forma de um presente.
XII. Tzafun: Depois que o resgate é pago, o Afikomen é repartido é dado a todos
os presentes.
A. Não há nenhuma bênção a ser proferida porque isso faz parte da sobremesa.
B. Nenhum alimento pode ser ingerido após o Afikomen para que não se perca
seu sabor na boca.
X
b) No ano que Jesus morreu, o dia 15 de Nisan caiu numa Quinta à noite e na
Sexta de dia. Portanto houve dois Shabats, um logo após o outro, ou seja, um
Grande Shabat para a Páscoa — o dia 15 de Nisan, celebrado na Quinta-Feira à
noite e Sexta durante o dia, que era o dia 16, e outro Shabat normal celebrado na
Sexta à noite e no Sábado durante o dia, que era o dia 16.
c) Isso pode ser encontrado no Novo Testamento somente se for lido no grego
em Mateus 28:1 onde a palavra traduzida para Shabat é na verdade Shabaton, e
indo até Marcos 15:42 encontramos o texto dizendo claramento que “e portanto
era o Dia da Preparação, isto é a véspera do sábado (Shabat), ...” Veja também
Mateus 27:62 e João 19:31.
d) O “Dia da Preparação” refere-se a qualquer dia da semana, em qualquer data,
antes de um Shabat. Leia Mateus 27:62, Marcos 15:42, Lucas 23:54 e João 19:31.
2. A grande mudança que ocorreu na Cruz foi que os Judeus trabalhavam seis dias
para ganhar um dia de descanso. Os cristãos ganham um dia de descanso e
são enviados para trabalhar seis dias.
B. Existe um paralelo interessante entre a história do êxodo e a morte,
sepultamento e ressurreição de Jesus, concernente a José do Egito e José de
Arimatéia. Lucas 23:50-55 e João 19:38-42.
1. Considere José do Egito:
a) O Egito representava o trono da idolatria — pense na multidão de ídolos
egípcios — José foi uma tipologia do Messias.
1) José foi odiado pelos seus irmãos, vendido como escravo, falsamente
acusado e colocado na prisão, mas mesmo assim foi exaltado à posição de
governador do Egito.
2) Durante a época de fome e de morte José foi enviado para preservar a vida.
3) Antes de revelar-se aos seus irmãos, eles pensaram que ele era um
governante dos gentios, em vez de ser um judeu e irmão deles.
b) Quando José teve poder para matar seus irmãos, ele na verdade estendeu a
mão de misericórdia, amor e perdão.
2. O significado do nome José é “Deus vai aumentar”
a) Não somente Deus adciona, aumenta, seja qual for nossa necessidade agora,
isso também fala sobre outra pessoa vindo depois dele.
b) Jesus é o “meu filho da minha mão direita”, o Seu Benjamim.
3. Qual é o paralelo com José de Arimatéia?
a) A palavra grega traduzida do hebraico é Ramah.
b) Ramah em hebraico significa “trono das idolatrias”.
c) José do Egito viveu num país que era o “trono das idolatrias” e José de
Arimatéia era de uma cidade chamada “trono das idolatrias.”
d) José do Egito foi enterrado em Sucote e Cristo foi sepultado num túmulo com
a ajuda de um homem de Ramá.
e) Moisés recuperou o corpo de José, deixou o túmulo vazio e iniciou a marcha
de três dias que levou os cativos judeus para a liberdade na Terra Prometida.
f) Jesus deixou o túmulo vazio e durante três dias liderou os cativos no Paraíso
do Hades rumo ao Céu, nossa Terra Prometida.
VI. O dia 17 de Nisan é o dia primordial na história da humanidade.
A. A Festa dos Feixes das Primícias ocorre durante a semana completa em que
ocorre a Segunda Festa. Levítico 23:10-11.
B. Existem quatro eventos muito significativos na história humana, e que
aconteceram no dia 17 de Nisan. Cada um é concernente ao tema central do
sepultamento (batismo) e a ressurreição.
1. A Arca de Noé repousou na região do Monte Ararate
no dia 17 de Nisan. Leia Gênesis 8:4.
a) A maioria das antigas culturas, incluindo Israel, iniciava seus calendários no
Outono, normalmente em Setembro/Outubro. Deus falou para Moisés mudar o
calendário judaico que iniciava na Primavera em comemoração ao êxodo do
Egito. Leia Êxodo 12:12.
b) Ao mudar do antigo calendário para o novo, o dia 17 do sétimo mês se torna
agora o dia 17 do primeiro mês.
c) Noé e sua família foram os únicos do antigo mundo que “ressuscitaram” e se
tornaram as Primícias do Novo Mundo.
2.0 segundo evento foi a travessia do Mar Vermelho. Através desse evento a
nação de Israel ressuscitou da escravidão e servidão no Egito para se tornarem
uma nação renascida composta de crentes libertos. Veja Êxodo 12:14 e Números
33:1 -8.
3.0 terceiro evento foi quando comeram as Primícias da Terra Prometida
conforme é descrito em Josué 5:10-12.
a) Depois de cruzarem o Rio Jordão, o povo celebrou a Páscoa na tarde do dia
14 de Nisan.
b) No dia 15 eles comeram do alimento que tinham trazido.
c) No dia 16, Deus proveu o último Maná, e eles já comeram alguns dos
alimentos da Terra Prometida.
d) No dia 17, eles comeram somente dos alimentos das Primícias de Canaã.
4.0 quarto evento que ocorreu no dia 17, é claro, foi a ressurreição de Cristo.
Veja Salmo 16:10.
a) Jesus Cristo morreu na cruz, numa aparente derrota.
b) Ele ressurgiu em vitória. Ele profetizou esse acontecimento em João 12:24.
c) Jesus foi a Primícia de todos os salvos. Leia 1 Coríntios 15:20-23.
C. Aconteceram manifestações imediatas logo em seguida à ressurreição de
Cristo.
7. A SEGUNDA E A TERCEIRA FESTAS
1. Essa manifestações foram as Primícias de Cristo oferecidas a Deus Pai. Leia
Mateus 27:52-53.
2. Aqueles santos que ressuscitaram foram os primeiros de uma imensa colheita
que está para acontecer. Se você pensar na expressão “Primícias” implica que
outros mais virão.
a) Nas Primícias nós celebramos, não somente a ressurreição de Cristo, mas
também a ressurreição de toda a Igreja, que ainda irá ocorrer.
b) Jesus foi a primeira pessoa que permanceu ressurreto permanentemente, mas
Ele não será o único.
c) A Festa das Primícias é a terceira e última Festa que Jesus pessoalmente
cumpriu na Terra.
d) Jesus estava fisicamente presente na Páscoa, nos Pães Azimos (depois de
Sua ressurreição) e nas Primícias.
e) Ele subiu (ascendeu) ao céu depois de 40 dias, 10 dias antes do Pentecoste.
f) Ele ainda tem que fisicamente cumprir mais três Festas.
D. Na Festa das Primícias, o Sumo Sacerdote carregava um maço ou feixe de
cevada nova, polvilhada com incenso, como símbolo de comunhão com Deus,
levantava e movia a oferta diante do Senhor. Leia Levítico 23:9-11.
1. O que Jesus disse não seriam sinais comprovados de que ele é o Filho de Deus
e não apenas um profeta enviado pelo Senhor?
a) Ele disse que seria levantado como a serpente no deserto. Leia João 3:14-15.
b) Que também Ele morreria e após três dias iria ressuscitar. Leia Mateus
12:38-40 e Jonas 1:17; 2:2; 2:3, 2:5 e 2:6.
c) Jonas trouxe salvação à cidade de Nínive depois de pregar por 40 dias, e o
povo ter-se arrependido. Jesus trouxe a mensagem de salvação para todo o mundo
e esteve entre os homens por 40 dias depois de Sua ressurreição.
d) Assim como aconteceu quando Moisés levantou a serpente, o Sumo
Sacerdote seria o responsável por levantar Jesus. Leia Números 21:6-9 e 2 Reis
18:1-4
2. Na crucificação, Jesus foi levantado, e aqueles que
olham para Ele recebem salvação e cura.
VII. Existe um AVISO aqui a respeito da
idolatria.
A.A serpente confeccionada por Moisés, o Neustã, mostra o perigo de como o
povo pode facilmente perpetuar as tradições de homens, e como também a
idolatria pode se arrastar para dentro da Igreja.
1. Aqueles que olhavam para a serpente de bronze eram curados e salvos da
morte.
2. O plano de Deus foi mostrar a solução daquele problema único e específico
usando também uma solução única e específica, para um tempo único e
específico.
3.0 povo, no entanto, decidiu que se algo funciona uma vez, tem que funcionar
sempre.
4. Eles mantiveram a serpente de bronze e a levaram para dentro da Terra
Prometida. Lá, eles a colocaram num lugar alto e com isso ela se tornou um ídolo.
B. Centenas de anos mais tarde o Rei Ezequias teve que lidar com esse
problema quando trouxe o povo de volta a um relacionamento com Deus. Leia 2
Reis 18:1-5.
C. Algumas pessoas perguntam porque a Bíblia parou no livro do Apocalipse;
ou seja, no final da vida dos escritores da Igreja do primeiro século.
1. Isso aconteceu porque Jesus Cristo é a última palavra de Deus para a
humanidade. Ele é o último apelo de Deus para os homens.
2. Não restará mais nada para aqueles que rejeitarem o último apelo.
3. Portanto, não há necessidade de se escrever mais nada, pelo simples fato de
que não há mais nada para ser dito e mais nada também para ser adicionado até
que chegue o tempo de perfeição.
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CAPÍTULO OITO
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O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO
c) Talvez ele tenha sido um filho bastardo; ou quem sabe era um órfão; ou um
mercenário/combatente contra o império romano.
d) Barrabás também representa “todo homem e toda mulher”.
2. Qual foi o crime de Jesus? O que Ele disse que era?
3. Ele disse quem Ele era em João 18:37:
a) “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da
verdade.”
b) Cristo foi crucificado por dizer a verdade!
B. Quando o povo olhava para cima, era isso que viam: Uma declaração escrita
da condenação e dos crimes pelos quais o criminoso estava sendo executado.
Com isso:
1. Eles conheciam mais da Lei.
2. Eles aprendiam a temer a Lei.
3. Eles davam o consentimento mental para a retidão da Lei e também sua
execução.
II. Isso é o que acontecia no mundo físico e o que o povo podia ver. Mas o
que acontecia no mundo espiritual?
A. No mundo espiritual, Deus o Pai também colocou uma inscrição acima da
cabeça de Jesus, que continha todos os crimes e todos os pecados que cada ser
humano cometeu.
B. Quando olhamos para a cruz vemos somente uma acusação, que Jesus era o
Rei dos Judeus, a Verdade.
C. Quando Deus olhou para baixo, viu todos os pecados praticados por todas as
pessoas em toda a história, pregados no alto da cruz.
D. O homem e Deus viram que Jesus morreu debaixo daquelas inscrições e por
causa daquelas inscrições.
1. Existe uma grande distorção sobre o que texto de 2 Coríntios 5:21 diz.
2. Jesus NÃO se tornou pecado nem o pecado entrou em Seu corpo.
3.0 real conceito daquele texto do apóstolo Paulo deve ser visto dessa forma:
“Ele fez com que AQUELE que não conheceu pecado algum SE TORNASSE
oferta pelo pecado em nosso nome, para que nos tornássemos justiça de Deus
Nele.”
E. A vitória sobre o pecado é celebrada na Festa das Primí-
cias.
1. Jesus ressurgiu dentre os mortos no dia 17 de Nisan, um Domingo naquele
ano.
2. Nós servimos um Salvador vivo.
3. Há uma linha traçada entre a religião judaico^cristã e todas as outras
religiões. Nosso fundador está vivo, mas cada um dos outros fundadores estão
mortos. O corpo de Maomé ainda está em seu túmulo, Confúcio ainda está em seu
túmulo - mas Jesus ressuscitou. Leia Apocalipse 1:17-18.
CAPÍTULO NOVE
A
4
I. Existe algo que liga a terceira festa com a quarta, que é a Festa de Pentecostes.
A. Em Levítico 23:11 o dia das Primícias é chamado de “O dia que você traz o
Omer (feixe) para a festa da oferta movida.” Leia Levítico 23:15-17 e Êxodo
34:22.
B. Depois das Primícias, conta-se o Omer.
1. Depois de passarem pelo Mar Vermelho, a nação de Israel viajou por 47 dias
até chegar ao Monte Sinai, e ficou ali por três dias em separação e purificação.
2. O total de dias entre a ressurreição deles e a Festa do Pentecostes é de 50
dias. Pentecostes é uma palavra grega que se refere ao número 50. O número 49
(7x7) fala de plenitude espiritual que os leva para o sétimo Shabat. O número 50
é o número do jubileu ou júbilo, livramento e consumação perfeita do tempo.
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B. Já que os dois pães contem levedura (fermento), o que eles representam?
1. Os dois pães são as duas partes da Igreja, a judia e a gentia, mas ambas
contem pecado.
2. Jesus, a Cabeça da Igreja, não tem pecado, mas seus membros sim.
3. Os dois pães representam todos os homens e mulheres redimidos. Leia 1
Coríntios 12:12-13.
C. Shavuot, ou Festa das Semanas, é a Atzeret (Festa Final) da temporada da
Páscoa.
V. Vemos que essas Festas são ensaios feitos por Israel, das várias partes do
plano
de Deus para a humanidade.
A. Uma palavra hebraica associada com essas convocações é Mz/cra/r, que
literalmente significa “ensaios” ou “recitais”.
1. Deus pré determinou épocas e tempos nos quais o povo judeu deveria estar
em Jerusalém para essas celebrações.
2. Essas nomeações são tempos ou épocas especiais que devem ser respeitadas,
épocas em que Deus sempre faria algo especial com a nação de Israel.
B. São Festas proféticas.
VI. O término da quarta Festa traz o encerramento das Festas das primeiras
chuvas, as chuvas temporãs.
A. Jesus falou sobre o Pentecostes na Última Ceia. Leia João 14:16-17, 26 e
15:26-27.
1. Ele também falou sobre isso no dia de Sua ressurreição e instruiu Seus
seguidores para que aguardassem em Jerusalém até que recebessem o dom
(presente) que Ele enviaria. Leia Lucas 24:44-49.
2. A tradição judaica diz que Deus falou em 70 línguas diferentes, isto é idiomas,
no Monte Sinai, e da mesma forma os crentes no cenáculo em Jerusalém falaram
em 120 diferentes idiomas que eles não conheciam, mas que foram perfeitamente
compreendidas pelo povo que estava do lado de fora.
VI. Podemos resumir as quatro primeiras Festas da seguinda forma:
A. Páscoa: Convocação pela morte do Messias.
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Azimo; sete dias entre a “separação” do Messias até Sua ressurreição; 49 (7X7)
dias entre a ressurreição e o Pente-costes; e 490 (7X7X10) tempos de perdão
para uma consumação perfeita do perdão.
C. Dez é o número da ordem divina da perfeição, cinco é o número da graça e
quatro é o número da criação. O Messias foi “cortado (separado)” no dia 10 de
Nisan; Jesus subiu ao céu 10 dias antes do Pentecostes; tem 50 dias (5 x 10) da
ressurreição até o Pentecostes; e foram 40 (4X10) dias/anos, o tempo de prova,
liberdade vigiada, teste, castigo e aliança entre Deus e o homem.
D. O número 17 é o número da ordem espiritual perfeita. Jesus ressurgiu dentre
os mortos no dia 17 de Nisan.
E. Setenta é o número do perfeito castigo. Foram setenta anos de cativeiro.
F. O número 120 é o numero do tratamento espiritual perfeito. Deus deu 120
anos de aviso para o povo antes do dilúvio de Noé; 120 pessoas esperaram pelo
Pentecostes; e 120 foram as línguas ouvidas no dia de Pentecostes.
G. O número 490 descreve a consumação perfeita do tempo de perdão.
H. Na forma de pensar da língua hebraica, a repetição de uma palavra não
dobra simplesmente seu valor. Por exemplo, se a palavra for repetida tres vezes,
não somará seu valor em três simplesmente (a+a + a=aaa), mas sim será
multiplicado exponencialmente [102 e não 10+10. 103 e não 10+ 10+10].
Tendo como base essa pequena revisão dos números e seus significados, vamos
prosseguir para a próxima etapa que são os significados das datas no calendário
judaico.
Não estudaremos agora as Grandes Festas de Outono, o que faremos mais tarde.
II. Festa das Lamentações ou do “Luto”, que ocorre do dia 17 de Tamuz (o
quarto mês), mas inicia um período de três semanas que termina no dia 9 do mês
Av (quinto mês).
A. Três eventos importantes que concernem Israel ocorrem no dia 17 de Tamuz,
que é o dia exato, três meses depois, em que Jesus ressurgiu dentre os mortos (90
dias, exata^ mente três meses - 3 x 30).
1. Cada evento estava ligado a um símbolo de rompimento ou “ruptura”
espiritual.
2. Essa “ruptura” mostrava a ausência do favor de Deus cm alguns períodos de
desobediência coletiva nacional.
3.0 período de três semanas de luto ou “lamento” era seguido de uma
conscientização nacional pelo pecado e um entendimento profundo de que a
disciplina de Deus aconteceria sempre que o povo desobedecesse.
4. Existem três períodos de jejum mencionados em Zacarias 8:19.
B. Três comemorações de relevância histórica ocorrem no dia 17 de Tamuz, as
quais são símbolos de “ruptura” do favor de Deus.
1. No dia 17 de Tamuz, Moisés quebrou as tabuas da Lei quando viu o povo
idolatrando o bezerro de ouro.
a) O Pentecostes ocorre no dia 6 de Sivam.
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b) No dia 7 de Sivam, Moisés recebeu a ordem de subir
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o Monte Sinai. Leia Exodo 24:1-2.
c) Moisés subiu o Monte Sinai e permanceceu lá por 40
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Lei que Deus tinha escrito. Leia Exodo 32:15-20.
e) De 7 de Sivam até 17 de Tamuz são 40 dias.
2. Os babilônios entraram em Jerusalém e os sacrifícios diários foram
interrompidos em 17 de Tamuz, no ano de 586 a.C.
a) Os sacrifícios da manhã e da tarde são chamados Korban Tamid.
b) Depois de dois anos de cerco militar, Jerusalém caiu diante do exército de
Nabucodonozor.
c) Durante aqueles dois anos, os Sacerdotes baixaram cestos contendo moedas
de ouro para trocar por carneiros para os sacrifícios.
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d) Quando o muro exterior caiu no dia 17 de Tamuz, os babilônios pararam de
vender os cordeiros porque entenderam que a cidade estava para ser conquistada
de vez, e com isso iriam tomar posse de tudo que tinha dentro, de qualquer forma!
e) Quando as trocas pararam, os sacrifícios diários no Templo cessaram de vez.
f) Os Sacerdotes iniciaram um período de luto porque entenderam que Deus
tinha removido Sua proteção.
3. Os romanos também cercaram Jerusalém no ano 70
d.C., interrompendo os sacrifícios no dia 17 de Tamuz.
a) A guerra dos judeus, pela independência contra os romanos, começou no ano
66.
b) As catapultas do exército do general Tito se aproximaram do Monte do
Templo no dia 17 de Tamuz, 70 d.C., exato aniversário do dia que os sacrifícios
diários cessaram após a invasão babilônica.
c) Os sacrifícios diários do segundo Templo também cessaram.
d) O general judeu e traidor, que mais tarde se tornaria historiador, Flávio
Josefo foi testemunha ocular desses eventos. Leia isso em “A Guerra dos
Judeus” livro 6, capítulo 2, e em Daniel 9:26.
III. Existe um período de três semanas (3x7 = 21 dias) de jejum e lamento que
começa no dia 17 de
Tamuz e termina em 9 de Av. Durante essas três semanas não pode haver
casamentos, festas ou cabelos cortados. Do dia 1 ao 9 de Av, a tradição é de não
comer carne, beber vinho (exceto no Shabat) e
de vestir roupa nova (que nunca foi usada). Esse jejum é mencionado em Zacarias
7:5 e 8:19.
A. O dia 9 de Av é um dia de jejum e de aflição (lamento e
choro). E chamado Tisha B’Av.
a) Esse é um dia associado a lembrança da destruição dos dois templos.
b) Esse dia é para relembrar quando Deus removeu Sua proteção e favor.
c) Também é associado às maiores tragédias da história do povo judeu.
2.0 dia 9 de Av cai entre a metade de Julho até a metade Agosto no nosso
calendário.
3. As restrições no dia 9 de Av são semelhantes as do Yom Kippur: não comer,
não beber qualquer bebida, inclusive àgua, lavar coisas, tomar banho, barbear-se,
usar cosméticos, roupas ou calçados de couro, ter relações sexuais, estudar ou ler,
realizar trabalhos profissionais, sorrir, gargalhar, participar de conversas fúteis
ou frívolas. Nesse dia o povo senta-se em banquinhos.
4. As leituras do dia são: Todo o livro de Lamentações de Jeremias, partes do
livro de Jó e partes de Jeremias.
5. Nesse dia é proibido perguntar PORQUE essas coisas aconteceram, mas
COMO. A ideia é de corrigir as ações que levaram às conseqüências daquilo,
para que nunca mais aconteçam.
B. Nessa data os judeus relembram oito grandes eventos trágicos da história da
nação de Israel.
1. De acordo com a tradição, foi no dia 9 de Av, em 1445 a.C., que os 12 espias
voltaram da missão de 40 dias dentro da terra de Canaã. Dez espias entregaram
um relatório negativo e por causa do pecado de increduli-
dade, o povo de Israel teve que passar por 40 anos de
castigo. Leia Números 13 e 142. A destruição do primeiro Templo aconteceu no
dia 9 de
Av, em 586 a.C.
a) O cerco de dois anos terminou quando os babilônios derrubaram o muro
externo de Jerusalém exatamente no dia 17 de Tamuz.
b) Eles chegaram ao Monte do Templo no dia 7 de Av.
c) Depois de festejarem por dois dias, os soldados queimaram completamente o
Templo no dia 9 de Av.
d) Jeremias foi testemunha ocular da queda de Jerusalém, da captura do rei
Ezequias, e do incêndio promovido por Nebuzaradan, capitão da guarda
real. Leia Jeremias 52:5-14 e Lamentações 2:7.
3. A destruição do segundo Templo pelos exercitos romanos, aconteceu também
no dia 9 de Av.
a) A guerra contra Roma começou no ano 66 d.C. e Jerusalém caiu no dia 9 de
Av, em 70 d.C.
b) Alguns historiadores estimam que o número de pessoas presentes em
Jerusalém quando a cidade caiu era de mais ou menos 1.250.000, porque
muitos peregrinos tinham vindo celebrar a Páscoa, e foram pegos de surpresa com
o a invasão e o cerco.
c) O sacrifício diário parou no dia 17 de Tamuz, 21 dias antes, quando os
romanos derrubaram o muro exterior e invadiram a cidade.
d) O Templo era considerado a construção mais linda e majestosa de todo o
império romano e Tito recebeu ordens explícitas para preservá-lo a qualquer
custo.
e) Ele fez de tudo para preservar, não só o Templo, mas toda a cidadela em
volta do Monte, se a cidade se
rendesse, ou deixados passar em segurança para que lutassem em qualquer outro
lugar.
f) Quando o general finalmente percebeu que eles não iriam se render, ordenou
que o Monte do Templo fosse bombardeado, mas algum soldado desobedeceu as
ordens e ateou fogo no Templo. Leia “A Guerra dos Judeus”, livro 6, capítulo 2.
g) Josefo menciona mais de uma vez que ele sabia da importância do dia 9 de
Av e das antigas profecias sobre as destruições que agora ele se tornara
testemunha ocular. Flávio Josefo fala especialmente de Daniel 9:26.
h) O que Josefo não se lembrou ou não sabia, é que 40 anos anos Jesus
profetizou a destruição do templo no ano 30. Leia Lucas 19:41-44.
1) Considere o quão impressionante é a profecia de Daniel 9:26:
a) Os soldados romanos e não Tito, “o príncipe de Roma”, é que destruiram o
Templo, exatamente como Daniel profetizara. O “povo do príncipe”, e não o
príncipe destruiu o Templo.
b) Ainda mais notável é que quando o exército de Roma, sob o comando de
Tito, iniciou o ataque contra Jerusalém no ano 66, ele ainda não era príncipe, nem
tinha sangue real, mas em 68 o imperador Nero morreu, e em 69, o pai de Tito,
Vespasiano tornou-se o novo imperador, e Tito herdou o título de príncipe. Leia
Lucas 19:41-44
2) A profecia de Jesus foi perfeita.
a) O templo seria destruído, e não seria deixada pedra sobre pedra. Por quê? Por
que o interior do Templo era inteiramente coberto de ouro.
b) O calor causado pelo fogo derreteu todo o ouro e toda a prata e com isso
tudo escorreu por entre as fissuras e rachaduras dos alicerces do Templo.
c) Depois que o fogo parou, milhares de soldados, usando alavancas, cunhas e
picaretas, moverem todas as pedras para colher tudo que fosse possível.
4. Exatamente um ano depois da destruição do Templo, no ano 71, isto é no dia
9 de Av, soldados romanos praticamente “lavraram” todo o Monte do Templo,
em cumprimento a profecia de Miquéias 3:12.
5. Após a destruição, houve um período de paz forçada interrompido por breves
periodos de rebelião.
a) Esse período de “paz” durou de 70 á 135 d.C.
b) Jesus profetizou esse período na história de Israel.
1) Em Mateus 24, Jesus fala sobre a profecia de Daniel a respeito da destuição
do templo.
2) Ele advertiu sobre os eventos que aconteceriam após a destruição do templo.
Leia Mateus 24:23-24.
c) Diversos líderes se levantaram, declarando serem o Messias, o Cristo, após
a destruição do Templo, mas nenhum deles teve tanto sucesso como o
último deles, Simão Bar Koba.
2) Simão declarou ser o próprio Messias, aquele que iria expulsar as legiões
romanas para longe de Israel, e recebeu um imenso crédito porque o maior
dos teólogos da época, Rabino Akiba, proclamou que Bar Koba era o Messias.
3) Com esse apoio e aval, Simão Bar Koba reuniu um imenso exército e
desafiou a ocupação romana.
4) O imperador Adriano veio pessoalmente a Israel com um enorme exército
para debelar a revolta de Bar Koba. Ele trouxe o governador da Bretanha Juíi-
us Severus a Israel. Outros dois grandes generais, Poblicius Marcellus da Siria e
Haterius Nepos da Arábia, receberam ordens para derrotar os revoltosos. Os três
generais receberam a mais alta condecoração que Roma poderia conceder a um
herói, a tri-umphalibus omamentis honoratus, por terem suprimido a rebelião.
Duas legiões inteiras e partes de várias outras participaram da batalha.
5) Bar Koba foi parcialmente vitorioso por dois anos, de 133 a 135.
6) No dia 9 de Av, os exércitos romano e judeu se encontraram em Beitar,
sudoeste de Jerusalém. A vitória romana foi total e uma grande chacina
aconteceu. As perdas do lado romano também foram imensas. A 22~. Legião, a
Legio XXII Deiotariana, simplesmente deixou de existir. A décima legião, a
famosa Legio X Fretensis, teve que pedir um reforço urgente de
3.000 soldados.
7) Cassius Dio, historiador romano, escreveu que “580.000 soldados judeus
foram trucidados em vários ataques e batalhas” e “o número dos que pereceram
por fome, doença ou fogo, ainda está para ser calculado”. Dio escreveu que quase
1.000 aldeias e cidades judias foram “reduzidas a cinza”. Ele declarou que os
cavalos de guerra atolaram na lama de sangue até a altura das focinheiras.
8) Portanto, exatamente 65 anos depois da destruição do Templo, o ultimo
exército judaico foi destruído
até surgir o estado moderno de Israel, em 1948.
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2) Para melhor ilustrar Efraim como sinônimo de Israel, leia em Oséias 5:3-14
(o julgamento de Deus), e 11:1-4 (o amor de Deus).
3) A profecia de Oséias descreve o tempo, 65 anos depois, quando os assírios
vieram e levaram Israel (reino do norte) para o cativeiro. Isso ocorreu em 721
a.C.
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6. No ano de 1.290 d.C., 18 de julho e 9 de Av caíram no mesmo dia.
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a) Nessa data, o rei Eduardo 1 da Inglaterra ordenou que 16.000 Judeus
deixassem o país sob a acusação de “prática de juros extorsivos”. Isso perdurou
até Oliver Cromwell, o “senhor protetor da Inglaterra”, conceder, em 1657, o
direito aos judeus de se estabelecerem novamente e poderem viver lá
normalmente.
b) Considere as ramificações desses dois eventos: a expulsão dos judeus da
Inglaterra em 1.290 e seu retorno em 1.657. Um período de 367 anos.
1) Os judeus foram expulsos por um monarca católico e restaurados por um
protestante puritano.
2) Durante aqueles 367 anos a Inglaterra se enfraqueceu demais como nação,
mas com o retorno do judeus, o país começou a florescer novamente.
7.0 dia 2 de Agosto de 1.492 caiu no mesmo dia de 9 de Av, e esse foi o dia que
800.000 judeus foram expulsos da Espanha católica. Esse foi exatamente o dia em
que Cristóvão Colombo zarpou para a América.
8.0 dia 1 de Agosto de 1.914, foi também o dia 9 de Av. Muitos conhecem esse
dia pelo seu mais memorável “apelido” “A armas de agosto”. A primeira guerra
mundial começou no dia 1 de agosto de 1914 e afetou diretamente o
estabelecimento de Israel como nação.
II. Tishrei, o 7o mês, é a época das últimas chuvas. Sendo Tishrei o sétimo mês,
é também o mês sabático. O que o sétimo dia representa para a semana, o mês
de Tishrei é para o ano. Portanto o primeiro dia do sétimo mês é celebrado como
o Shabat, um dia de descanso, de memorial, de tocar as trombetas, e de
santa convocação. O primeiro dia de Tishrei começa com as festas de Outono.
A. Nós sabemos que as primeiras quatro festas principais, que aconteciam no
período das primeiras chuvas, foram cumpridas pessoalmente por Jesus Cristo,
em Sua primeira vinda.
B. Entendemos, então, que as quatro primeiras falam de sua primeira vinda e as
três últimas sobre Sua segunda vinda.
C. O dia 1 de Tishrei inicia uma festa chamada de Lesta das Trombetas ou Yom
Teruah (O Dia do Estrondoso Desper^ tar) ou ainda o Rosh HaShanah (Cabeça
do Ano). Essa é a única festa que começa com a Lua Nova.
1. Em Hebraico, Rosh HaShanah é também chamado de:
a) O dia do Som do Shofar.
b) O dia das Memórias.
c) O dia do Julgamento.
2. Essa festa inicia um período de dez dias, que vamos estudar com profundidade
por causa de seu incrível significado.
D. O mandamento para observar a Festa das Trombetas é encontrado no
capítulo chave usado em nosso estudo completo sobre as festas judaicas, Levítico
23:23-25, e os detalhes específicos sobre os sacrifícios estão em Números
29:1-7.
E. A Festa das Trombetas é a época tradicional de soar os shofares, o
tradicional chifre de carneiro.
1. Esse é um dia de Memórias por causa da importância dos carneiros e dos
chifres dos carneiros. O shofar pode ser feito de qualquer chifre, exceto de boi
por causa da adoração ao bezerro de ouro que Arão fez.
2. Essa tradição remonta a Abraão quando Deus proveu a ele o cordeiro para o
sacrifício em lugar de Isaque, predizendo com isso que um dia Deus Ele enviaria
Seu Cordeiro, Jesus, como o cordeiro do sacrifício sem mácula e defeito, como
nosso substituto. Leia Gênesis 22:1-19.
3. Quando Deus deu a vitória aos israelitas contra Jerico, o shofar foi tocado.
4.0 Shofar tinha suma importância na celebração do Ano do Jubileu. Leia Levítico
25:8-10.
5. A citação que se encontra no Sino da Liberdade, na Filadélfia, “Proclamem
liberdade por toda a Terra e a todos o seus habitantes”, vem de Levítico 25:10.
6. Deus obviamente gosta de ouvir o som do shofar.
a) O Ruach HaKodesh soprou a vida dentro de Adão.
b) Quem sabe Ele não tenha usado um chifre de carneiro para canalizar Seu
“vento” (Ruah) para os pulmões de Adão? Veja também em João 20:22.
c) Quando sopramos o shofar, o folêgo do nosso mais profundo ser passa
através do chifre do carneiro, o qual representa Jesus, o Mediador entre Deus e
o homem, e o som que é produzido é ouvido pelo Criador. Esse ato de louvor e
adoração é pouco entendido pela maioria dos cristãos.
F. Como todos os meses do calendário, o primeiro dia de
Tishrei começa com o primeiro brilho de uma lua nova.
1. Os vigias no oriente de Israel ficavam observando até que surgisse o primeiro
raio ou sinal da lua nova e esse sinal era transmitido rapidamente de vigia em
vigia até chegar no Templo.
2.0 sacerdote ficava em pé no parapeito a sudeste do Templo e soava o shofar
para que fosse ouvido em todo o vale ao redor.
3. Aqui nós temos uma lição tremendamente importante tanto para o nosso
estudo quanto nosso futuro. Assim que o sacerdote soava o shofar, todos os
tementes a Deus, verdadeiros servos interrompiam imediatamente a colheita,
mesmo que ainda ficassem mais para ser colhido. Eles deixavam tudo lá mesmo
no campo.
4. Era época de colheita de trigo e eles paravam tudo e se dirigiam para o
Templo para a adoração do dia de ano novo, a Festa das Trombetas.
5. Jesus usou essa ilustração para descrever sua Segunda Vinda.
a) Imagine que um judeu e um árabe estão juntos no campo, lado a lado.
b) Isso acontece hoje em dia, nesse período de agitação, mas foi uma prática
comum dois mil anos atrás.
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6. Naqueles tempos, quando o shofar soava, o judeu dei' xaria tudo ali mesmo a se
dirigia ao Templo, mas o árabe descrente ficava no campo. Leia Mateus 24:31-44
7. Paulo claramente ensina a associação do “soar das trombetas” com a segunda
vinda de Cristo sobre as nuvens. Leia 1 Tessalonicenses 4:16-17 e 1
Coríntios 15:51-52.
III. Vamos dar uma olhada mais profunda no Rosh HaShanah.
A. O soprar do shofar tinha vários propósitos no Antigo Testamento:
1. Anunciar o início das Festas, provocar temor, chamar o povo ao
arrependimento; lembrar que o Senhor Deus tinha uma aliança com Seu povo.
2. Reunir as tropas para a batalha.
3. Avisar de um perigo iminente; o que nos faz lembrar os profetas que usavam
suas vozes fortemente para que o mundo ouvisse.
4. Para reunir o povo para uma assembléia.
5. Como uma convocação para a corte celestial, no Dia do Juízo Final.
6. Proclamar a coroação de novos reis, proclamando a soberania de Deus.
7. Para nos lembrar da Lei que foi dada para nossa fidelidade.
8. Lembrar o dom da substituição, como o carneiro que substituiu Isaque.
9. Lembrar a destruição do Templo.
10. Como um lembrete sobre a ressurreição, um chamado para os mortos
ressurgirem de seus pecados e viverem novamente (Efésios 5:14).
B. A Festa do Soar das Trombetas é um Dia do Despertar Estrondoso.
1. Isaías associou o usso do shofar com a vinda do Messias. Leia Isaías
51:9e60:l.Veja também Apocalipse 11:15-18.
2. Paulo associou o despertamento estrondoso com o shofar com o
arrependimento dos pecados e citou Isaías 60:1 em Efésios 5:14'17.
3.0 primeiro dia de Tishrei é o Dia de Ano Novo:.
a) Esse é um dia de início e renovação.
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1. Quando Ele instituiu o Ano do Jubileu, a cada 50 Yom Kippur teria que ser
um jubileu mesmo, ou seja, um júbilo. Leia Levítico 25:9-10.
2. Era uma prática que deveria começar 50 anos depois de sua instituição em
Levítico 23.
a) No entanto, essa celebração ainda não foi realmente celebrada de verdade.
b) Israel falhou tão rapidamente em obedecer esse mandamento que nem mesmo
o primeiro jubileu foi celebrado com o perdão universal de todos os débitos e a
devolução das propriedades.
c) Portanto, Israel ainda aguarda a celebração completa de seu primeiro jubileu,
que vai acontecer quando o Messias retornar.
B. O Yom Kippur, ou Dia da Expiação, vem da palavra Kap-har que quer dizer
“cobrir”.
1. Jesus não é nossa propiciação ou cobertura. Ele é nossa expiação, Aquele
que apaga completamente os nossos pecados.
2. No Yom Kippur, Deus cobria os pecados de Seu povo com o sangue do
sacrifício.
3. Hoje, o sacrifício perfeito, puro, sem pecado e com Seu sangue imaculado é
que expia os nossos pecados. Leia Êxodo 12:13, Levítico 17:11, 2 Coríntios 5:21,
Hebreus 9:22 e Zacarias 12:10, 13:1, 6.
D. Isso explica porque o Yom Kippur é a única das festas grandes que os cristãos
não precisam celebrar, mas que contém
um significado cristão. Existem quatro observações que
devem ser feitas sobre isso:
1. Primeiro, a liturgia da cerimônia deixa claro que Deus odeia o pecado. O
pecado tem que ser tratado de tal forma que um perdão precisa ser ofertado.
2. Segundo, o pecado é contagioso. O ritual de purificação (lavagem) e o uso do
bode expiatório foram tentativas para remover o pecado do meio do povo.
3. Terceiro, as repetições anuais revelam que sua natureza é incompleta. O
pecado não era completamente tratado e erradicado e por isso uma nova tentativa
deveria ser feita no próximo ano.
4. Quarto, esse dia apenas antecipa a vinda de Jesus, o verdadeiro Cordeiro de
Deus, que vai completar essa obra.
E. Durante o Yom Kippur existem cinco cultos.
1. Depois do pôr-do-sol, no dia 9 de Tishrei, os pecados são cobertos. O início
do dia 10 (após o por-do-sol) era chamado de Kol Nidre que significa “todos os
votos”.
a) Kol Nidre: esse culto era uma súplica para que Deus perdoasse todo e qualquer
voto feito voluntariamente a Deus mas que não tinham sido cumpridos. Essa é a
oração:
“Todo voto, juramento, compromisso, promessa, punição e obrigação que
tenhamos dado o voto, feito o juramento ou assumido o compromisso, que
possam ser citados ou lembrados desde esse dia da expiação até o próximo dia
da Expiação, nos arrependemos de todos eles. Que possam ser liberados,
desatados, anulados e tornado sem efeito. Que 7ião tenham nenhum poder
sobre nós, e que nossos juramentos não sejam juramentos”.
Enquanto possa parecer que essa oração era uma tentativa desonesta de se
livrarem de qualquer obrigação assumida,
na verdade ela é uma profunda conscientização da nossa incapacidade de manter
nossa palavra, votos ou juramentos feitos a Deus. Não importa o quanto o homem
se sente consciente e responsável, ele vai sempre estar em débito (ou dívida) no
Livro da Contabilidade de Deus. O homem só tem uma condição para encarar seu
Criador face a face: Como um suplicante que necessita de perdão.
b) ShacJiarist e Miissaf: Esse eram os cultos matinais.
c) ISÁinchah: Esses eram os cultos da tarde.
d) Neilah: Esse era o culto que acontecia um pouco antes do pôr-do-sol, onde
se cria que era o momento em que os portões do Céu se fechavam e uma
súplica final era feita antes que o Livro da Vida fosse fechado e selado até o
próximo ano.
2. Por que os judeus ainda não podem celebrar o Yom Kip-pur?
a) Porque é cumprimento de uma profecia. Leia Oséias
3:4-5.
b)Por falta de um sacrifício de sangue expiatório, os judeus o substituem por
arrependimento, oração, caridade e uma vida justa.
3. Os cristãos olham para trás e veem o sangue do sacrifício que Jesus
derramou conforme foi profetizado por Isaías. Leia Isaías 53:5-7.
F. Os judeus têm seus pecados cobertos por apenas um ano.
1. Essa cobertura tinha que ser renovada no ano seguinte, através de rituais
complicados e detalhados.
2. Deus “cobria” seus pecados a cada vez, porque Ele olhava para frente, além
daquele sangue de animais, e via o sangue de Seu próprio filho sendo derramado.
Leia Romanos 3:24-26. (Kappar, Kapparah = expiação, pro-piciação) Leia
Hebreus 9:12-22.
3. A palavra expiação, mesmo sendo um ensino do Antigo Testamento, não é
uma doutrina do Novo Testamento.
a) A palavra “expiação” não é nem mesmo encontrada no Novo Testamento.
b) Mesmo que você venha a encontrar a palavra expiação em Romanos 5:10 em
algumas versões da Bíblia, ela não é a tradução correta, porque no original
está escrito reconciliação.
4. A palavra expiação mostra como cada pessoa tinha seu pecado coberto por
um ano apenas.
5. Já a reconciliação descreve todos os nossos pecados sendo perdoados e
esquecidos para sempre! Leia Hebreus 10:1-18.
VII. Dois eventos importantes historicamente aconteceram no Yom Kippur e um
terceiro ainda vai acontecer
nesse dia.
A. O primeiro foi a celebração em si do primeiro Yom Kippur. Leia Levítico
16:1-28.
1. Muitas precauções eram tomadas em relação ao sumo-sacerdote, quando ele
entrava no santo dos santos, incluindo amarrar uma corda em seu tornozelo
e costurar várias campainhas em seu manto.
2. Respingar o sangue sete vezes traz a ideia de perfeição espiritual. Leia
Levítico 16:19.
3. Eram usados dois cabritos. Um era sacrificado no Templo e seu sangue
aspergido em sinal de expiação dos pecados e transgressões e o outro
“carregava” todos esses pecados para o deserto. Ele era solto num local chamado
Azazel. Na verdade ele não era propriamente
solto, mas, sim, atirado de um precipício, para se ter a certeza que o cerimonial
foi completo mesmo.
Í. 04
1 oi ç/n
4.0 Yom Kippur pode ser considerado o dia que Israel chora por seu Messias e
também enxergam Suas chagas. Zacarias 12:10-11 e 13:1.
5. Cordeiros e novilhos também eram sacrificados no Yom Kippur.
6. Uma novilha vermelha, que nunca tinha sido usada no trabalho, sem defeito
ou mancha, era sacrificada fora do acampamento, e seu sangue aspergido sete
vezes em direção a entrada da Tenda do Encontro, para que o povo fosse
purificado de seus pecados. Números 19 e Hebreus 9:13.
7. Antes do Yom Kippur, o Sumo Sacerdote era separado do povo por sete dias.
No Yom Kippur o Sumo Sacerdote lavava seu corpo cinco vezes, e suas mãos e
pés 10 vezes.
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B. O segundo foi quando Israel foi invadido em 1973 no Yom Kippur e de uma
forma miraculosa derrotou ambos Egito e Síria.
VIII. O Yorn Kippur, o dia da Expiação, o dia mais sagrado do Judaismo, é
seguido apenas cinco dias depois pela última e maior festa do outono, a Festa
dos Tabernáculos,.
Kis
A. A Festa dos Tabernaculos ou Sukkot (Succot) é também chamada de “festa das
tendas” (Sukkahs), A Festa do Senhor e a Festa do Recolhimento da Colheita.
Essa é a terceira das festas da colheita. Essa é a grande temporada de júbilo e
alegria.
B. Começa cinco dias (5: período da Graça) depois do Yom Kippur, no dia 15
de Tishrei, na lua cheia, normalmente no final de setembro ou início de outubro e
dura sete dias (22 de Tishrei), mais o oitavo e o nono dia da Diáspora. Leia Lev.
23.34; Deut. 16.13. O oitavo dia é chamado de “Shrnini At^eret” e considerado
como parte do feriado sagrado. Leia Levítico 23:36; Números 29:35. Como
o Sukkot marcava o final do ano agrícola, um outro feriado (9Q dia) chamado
Simchat Torah foi adcionado para celebrar o final do ciclo de leitura da Tora
também.
1. Existiam três festas maiores (as festas dos peregrinos) onde todos os homens
judeus deveriam estar em Jerusalém. Deuteronômio 16:16-17.
2. Essas três festas são a Pesach (Pascoa), Shavuot (Pente -costes) e Sukkot
(Tabernáculos).
C. Por três vezes no ano cada homem deveria comparecer diante de Deus, para
ofertar diante Dele.
1. A festa dos Tabernáculos é uma ocasião festiva, alegre, que dura sete dias,
mais o oitavo e o nono dia para a Diáspora.
2. E uma celebração sobre a provisão de Deus.
3. Isso foi ordenado por Deus em Levítico 23:34, 39,
/V
rou que a verdadeira Agua da Vida, a Vida no Espírito, estava sendo derramada
de dentro Dele mesma, (como
a tigela de prata falava das chuvas temporã e serôdia) para ser oferecida a
qualquer um que viesse a Ele.
ui
a) Leia 1 João 5:6-8.
b) Água e vinho caíram aos pés do Altar daquele dia, a Cruz. Veja 2 Coríntios
5:21.
6. Tome conhecimento do resultado da ação de Jesus. Leia João 7:40-43.
7. Suas palavras causaram uma divisão entre o povo.
8. Escavações na Cidade de David, ao sul do Templo, em 2005, revelaram a
localização desta alegre cerimônia de coletar esta água na piscina de Siloé.
G. Durante a Festa dos Tabernáculos, o Monte do Templo ficava
impressionantemente iluminado com muitas tochas e lanternas.
1. Essa cena também é usada por Jesus para ilustrar um ensinamento. Leia João
8:12.
2. No Templo completamente iluminado Jesus declarou ser Ele mesmo a
verdadeira Luz, e essa declaração é diretamente ligada ao versículo do Hallel
lido aqui antes. Leia Salmo 118:27.
3. Jesus nos instrui que sejamos portadores dessa Luz. Leia Mateus 5:14-16.
H. Junto com todo o contexto da Festa existe um lembrete constante sobre o
número sete, que é o número da perfeição espiritual.
3. Saul não fez isso e seu ato de desobediência permitiu que 600 anos mais tarde
houvesse esse problema de Hamã arquitetando um plano contra Mordecai.
G. O livro de Ester registra os eventos que aconteceram na
Fortaleza de Susã, a capital do império Persa.
1. O rei em questão é Assuero, mais conhecido nos livros de história como
Xerxes I, 486-465 a.C.
2. Nesse momento da história, o império persa está no seu apogeu, tendo 127
províncias, se extendendo da índia à Etiópia. Ester 1:1.
3. Assuero deu uma festa aos seus nobres que durou seis meses, e depois disso
ofereceu uma festa de sete dias para toda a população.
a) No sétimo dia o rei estava embriagado e enquanto estava nesse estado de
intoxicação por álcool, ordenou que sua rainha Vasti entrasse e removesse seu véu
para que todos contemplassem sua esplêndida beleza.
2. Juntamente com isso, cada família envia presentes para duas pessoas pobres,
para que eles também celebrem o Purim.
III.Existe uma conexão bíblica que vai até a celebração do Purim, nos tempos
da Aliança Abraãmica. Leia em Gênesis 12:2-3.
A. A lei mais geral e óbviamente expressada por esse pacto é que Deus lida
com pessoas específicas e nações da mesma forma como esses povos lidam com
os filhos de Abraão e a Israel como um todo. Considere muito isso: nossa
atitude em relação os judeus é um reflexo direto da nossa atitude em relação ao
Deus dos Judeus.
1. Amaldiçoar Israel é amaldiçoar o Deus de Israel.
2. Israel pode não ser sempre correto e justo, mas odiar Israel é odiar o Deus
que criou Israel. Leia Zacarias 2: 8.
B. Portanto, a Aliança Abraãmica é algo como as Leis científicas do
“Momentum”.
1. “Para cada ação existe uma reação diretamente oposta à ela”.
2. Somos abençoados na exata proporção que abençoamos Israel e qualquer
maldição contra Israel voltará como um bumerangue sobre aquele que
amaldiçoou.
C. Deus nos mostra o ensinamento dessa realidade quando olhamos para a vida
de Hamã:
1. Hamã construiu uma forca para ali executar Mordecai, mas ele é que foi
enforcado nela.
2. Hamã tentou fortalecer sua posição de o número dois de Xerxes, mas no final
essa posição foi entregue a Mordecai.
3. Hamã planejou matar Mordecai e todos os judeus da Pérsia, mas em vez
disso foi ele, todos os seus filhos e todos os anti-semitas do Império Persa que
acabaram mortos.
4. Hamã quis exterminar a adoração ao único Deus verdadeiro, obrigando cada
cidadão que ajoelhasse perante ele, mas ao contrário disso, ele acbou por
promover a religião judaica e muitos se converteram. Ester 8:17.
D. Junto com as evidências da queda de Hamã, considere as vidas de outros
grandes anti-semitas:
0=1 Faraó
povo.
A. Em Daniel 7, Deus profetiza que quatro poderes gentílicos iriam supercar
Israel. Cada um deles seriam mais agressivos e anti-semitas do que a potência
anterior. Eles são
os:
6. Se ela concordar em aceitar aquele jovem como seu esposo, ela então deverá
tomar aquela taça de vinho.
7. Ao tomar o vinho ela se compromete com o jovem e concorda que aquele
contrato é agora legal perante a lei e representa o compromisso de casamento
entre os dois.
8. Imediatamente eles são declarados marido e mulher, mesmo que nenhuma
cerimônia de casamento tenha sido realizada ainda.
9. Eles passam a ser considerados marido e mulher por contrato e voto, mas
ainda não chegou o dia em que estão completamente casados.
10. Quando a jovem toma o vinho, o rapaz faz uma declaração solene dizendo que
voltará para a casa de seu pai para preparar um lugar para sua esposa.
11. O lugar que ele irá preparar se chama Chadar (câmara) também chamado de
Shoupah (cama da lua-de-mel).
E. A partir do momento que o contrato é validado, aquela moça é separada e
consagrada ao seu marido.
1. Ela foi comprada por um preço.
2. Ela agora vai passar todo o seu tempo, desde o dia que o contrato foi
assinado, se preparando para ser uma esposa, e aprendendo em como agradar ao
seu marido.
C. Durante o tempo desse “noivado” ou contrato, aquele jovem prepara o Chadar,
que é um aposento equipado com tudo que for necessário. Esse aposento tem
comida suficiente, água e todos os confortos necessários para viverem isolados
por uma semana.
G. Se alguém perguntasse quando seria o casamento, o jovem diria assim:
“Ninguém sabe, exceto o meu pai”.
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1. O pai teria que ter certeza que tudo estava muito bem preparado e organizado
para o momento abençoado e esperado, antes que ele desse a permissão para que
seu filho fosse buscar sua noiva. Leia Marcos 13:32.
2?
2. Quando a permissão era concedida, ele escolhia dois de seus amigos para ir
com ele e agir como testemunhas durante a cerimônia.
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3. Um dos amigos ficaria para dar toda assistência a noiva, trazendo-a para o
local da cerimônia, enquanto o outro amigo servia de principal testemunha ou “o
melhor amigo”.
4. Ele ajudava a noiva e era responsável por uma tarefa especial após eles
entrarem no Chadar, asssim que a cerimônia terminava.
H. A cerimônia era chamada de Kedushin.
1. Durante a cerimônia, um segundo contrato chamado Ketubah, substituía o
anterior.
2. Esse contrato tem como testemunhas aqueles dois amigos, e era entregue aos
pais da noiva.
3. O Ketubah continha a promessa feita pelo noivo à sua noiva.
I. No dia do casamento, o noivo e a noiva eram tratados como rei e rainha,
sendo tudo feito para deixá-los o mais confortável possível.
J. Depois da cerimônia os dois entravam no aposento nupcial e o noivo entregava
os presentes preparados para a sua noiva.
1. Eles ficavam no aposento por sete dias.
2.0 melhor amigo ficava do lado de fora, perto da porta de entrada, enquanto as
testemunhas permaneciam nas imediações.
3. Em algum momento o noivo avisava o seu melhor amigo que o casamento foi
consumado, e ele então fazia o anúncio a todos os convidados.
4. Quando o anúncio era feito, todos os convidados iniciavam uma semana de
comemoração, que só terminava quando o casal deixava o aposento nupcial para
iniciarem a festa do casamento. Leia Joel 2:15-16 e Lucas 12:35-37. Perceba que
a festa mesmo só começava sete dias após a cerimônia do casamento.
II.João Batista usou a terminologia do casamento para descrever
seu relacionamento com Jesus.
Leia João 3:28-29.
A. Por toda a Escritura Sagrada Deus usa termos específicos do casamento para
descrever Jesus, o Messias, e Sua noiva, a Igreja.
B. J esus usou a terminologia do casamento na Festa da Páscoa, quando Ele
entregou o cálice da comunhão, e fez uma declaração que só é dada por um noivo
que se despede para ir preparar o Seu Chadar. João 14:2-4.
1. O cálice da comunhão, que é o terceiro na cerimônia do Seder, foi dado por
Jesus para selar Seu contrato de noivado com sua noiva, ou seja, nós.
2. Paulo reconhece essa analogia e declara que Jesus pagou um preço por Sua
noiva quando derramou Seu sangue pelos nossos pecados - 1 Coríntios 6:20 e
7:23.
3. Uma das testemunhas escolhidas para servir a noiva foi João Batista.
a) Ele usa a terminologia de que ele é aquele que fica ao lado da porta do
Chadar, e anuncia a consumação do casamanto.
b) Ele foi um parente muito próximo e íntimo de Jesus. João 3:28-29.
4. A outra testemunha, e segundo amigo, pode muito bem ser Moisés, que
liderou Israel (um tipo de noiva) para se encontrar com o Pai no Monte Sinai. Na
verdade Jeremias dá uma dica desse conceito de Israel se tornando comprometido
com Deus no Monte Sinai. Jeremias 2:2.
C. O casal casado é descrito para nós numa passagem messiânica encontrada
em Isaías 61:10 e 62:5.
D. Uma vez que o casamento é consumado, o casal retorna para o aposento
nupcial.
1. Durante a Páscoa, o Shir Ha’Shirim, Cântico dos Cânticos, é lido.
2. Na Páscoa Jesus pagou o preço pela noiva. O Cântico dos Cânticos descreve
a initmidade no relacionamento de Jesus e Sua noiva.
ADENDO II
CAPÍTULO QUINZE
A DATA DO NASCIMENTO DO MESSIAS
J. Deixando bem claro que esse assunto é apenas uma especulação, eu gostaria de
também abordar a questão da data do nascimento de Jesus.
A. O versículo mais importante sobre isso, e que pode lançar uma luz sobre esse
assunto, está em João 1:14.
1. “Tabernáculos” é uma expressão muito incomum em grego para descrever
“habitar”.
2. Determinar a data do nascimento de Jesus é até bem fácil, baseado em três
coisas:
a) A data que Gabriel diz a Zacarias sobre o nascimento de João Batista.
b) A data aproximada da concepção de Maria.
c) A data da morte de Herodes (Lucas 1:5).
3. Zacarias era do turno de A bias.
a) Em 1 Crônicas 24, o Rei Davi dividiu os sacerdotes em 24 grupos.
b) Cada grupo era chamado de “turno” e recebia o nome do cabeça da cada
família.
c) Cada turno servia por uma semana, na primeira metade de cada ano, e uma
semana na segunda metade.
d) Além disso, todos os turnos estavam presentes nas três semanas do Chag
HaMatzot (Pães Azimos), Shavuot (Pentecostes) e Sukkot (Tabernáculos).
4. 1 Crônicas 24:10 lista Abias como sendo o oitavo turno.
a) Eles serviriam durante a décima semana do primeiro semestre do ano.
b) Foi nessa época que Gabriel falou com Zacarias, e seria entre Junho ou
Julho. Leia Lucas 1:8-13.
5. Levando-se em conta que nada se fala que a gravidez não tenha sido normal,
ou seja, nove meses, João nasceu por volta da época da Páscoa, isso é em Mar-
ço/Abril.
a) Lembre-se que João veio no “espírito de Elias”, ou seja, com um ministério
semelhante ao de Elias.
b) Elias é esperado para chegar justamente na Páscoa, para anunciar a chegada
do Messias, e João nasceu durante a Páscoa.
6. Seis meses depois da concepção de João, Gabriel foi enviado para falar com
Miriam (Maria), prima de Isabel.
a) Isso aconteceu não mais do que por volta de 15 a 30 de Dezembro. Leia
Lucas 1:26-33.
b) Contando noves meses, isso nos leva por volta da Festa dos Tabernáculos, o
Sukkot.
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CAPÍTULO DEZESSEIS
A. O termo “Dia do Senhor” é usado mais de 300 vezes no Antigo e no Novo
Testamento.
1. Vamo lembrar que a mensagem essencial da Bíblia é a Restauração.
2. A Bíblia fala da nossa necessidade de um Restaurador.
B. Deus originalmente fez o universo material e o homem em estado de
perfeição, e o colocou na terra para dominá-la.
1. O homem era perfeitamente capaz de realizar essa tarefa, até que pecou e se
tornou servo de Satanás. Leia Romanos 6:16.
2. Se Adão não tivesse pecado, estaria vivo até hoje.
a) O pecado mudou o corpo imortal de Adão em um corpo mortal, que passou a
precisar de um Redentor. Isaías 25:6-9.
b) O Mesias é o Redentor.
c) Em Hebraico a palavra redentor é Go 'ei
1) Em Israel, quando uma pessoa perdia sua propriedade ou liberdade por
causa de uma dívida, um parente próximo era convocado para redimi-lo daquele
débito.
ao
m
z
o
7=>
b) Aqueles que se voltarem para Deus durante essa última oportunidade, e se
arrependerem, poderão entrar.
3. Durante os trabalhos de encerramento do Yom Kippur, ao fechar o portão, a
cerimônia do Neilah, os portões do Céu são fechados e ninguém mais poderá
entrar.
a) Esse dias são chamado de Yamin Noralm, ou “dias terríveis”, “tribulação ou
angústia de Jacó”, ou “dores de parto”. Leia Joel 2:1 e 11, Jeremias 30:4-7, Isaías
13:6-9 e 26: 16-17.
a
2?
B3
Cu
ao
E|
b) As dores de perto aqui não são apenas aquelas que Maria sentiu quando deu
a luz o Messias, mas também de Israel como um todo aceitando esse Messias, e a
nação toda nascendo de novo espiritualmente.
c) Jesus usou a terminologia “dores de parto” em Sua resposta à pergunta dos
discípulos sobre Sua segunda vinda. Mateus 24:3-8.
d) Nesse periodo chamado de “dores de parto” haverá um enorme sofrimento,
sendo muito maior do que do Holocausto. Leia 2 Tessalonicenses 2:3-41 e 9-12.
1. Esse período de grande aflição terá um fim quando o Messias verdadeiro
derrotar o falso messias. Daniel 7:19-22 e Apocalipse 17: 12-14.
5. Durante o Yom Kippur o sacerdote borrifa (arperge) sobre o povo como sinal
de purificação. A descrição
do retorno do Messias sofredor inclui a mesma referência sobre Ele mesmo
aspergindo as nações. Isaías 52:13" 15.
a) Para eles, os judeus, não pode existir uma coisa sem existir a outra.
b) Essa crença é tao fortemente arraigada que a incluiu com o 13° artigo, nos
seus 13 Artigos de Fé:
“Eu acredito com uma fé perfeita que haverá uma ressurreição dos mortos quando
chegar o tempo deles surgirem do Criador, que Seu Nome seja bendito e Sua
memória exaltada por toda eternidade”.
2. A crença na ressurreição é também encontrada em Daniel 12:1-3.
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a
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a
o
CO
tn
s;
S
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73
a) Se por um lado a palavra Natzal é um termo hebraico para o conceito de uma
“captura de crentes ainda vivos”, ela não é encontrada nas traduções mais antigas
em outros idiomas.
b) A razão é muito simples.
1) Em 1 Tessalonicenses, Paulo escreveu sobre o natzal, rapto, captura, usando
o termo grego harpuzo, que sgnifica “levados”.
2) Quando a igreja romana exigiu uma tradução do grego para o latim, a palavra
escolhida foi “raptiere.”
3) E quando essa expressão em latim foi levada para o inglês, se tornou “rapto”.
4) Dessa forma, a palavra rapto ou arrebatamento mesmo usada como sendo
bíblica, não está na Biblia.
Lendo 2 Tessalonicenses 2:1-3, essa ideia é fortalecida.
a) Por exemplo, a tradução da palavra, “afastar-se” é uma tradução equivocada
do grego apostasia.
b) A raiz desse verbo grego apostasia como está em 2 Tessalonicensesés
aphistemi.
c) Das quinze vezes que esse verbo aphistemi é usado, onze vezes é traduzido
para “partir”, “partida”, ou “desaparecimento”.
d) Portanto, lendo 2 Tessalonicenses 2:1-3 seria interpretado como “partida”.
e) Da mesma forma, quando 1 Tessalonicenses 4:13-18 diz que nós seremos
“tomados”, então se trata da questão de partirmos dessa Terra.
F. Agora temos também num novo nome para Rosh Ha’Sha-nah. No Talmude os
rabinos deram também o nome de Yom Ha’Keseh, ou o “Dia da Omissão”.
1. Esse nome surgiu do calendário lunar, desde que o Rosh Ha’Shanah cai no
primeiro do mês (o único festival que começa no início do mes), e cai no dia da
Lua Nova, quando a lua nova não está visível ainda.
2. Esse evento é ligado ao toque do shofar, como seu homônimo, a Festas das
Trombetas. Leia Salmos 81:3.
G. O Rosh Ha’Shanah tem uma mensagem essencial, que é a realeza de Deus.
1. Outro nome associado com Rosh Ha’Shanah é o “Dia da Coroação”.
2.0 Rosh Ha’Shanah, estando associado com o início do reinado messiânico,
assume que tem também seu rei messiânico.
VI. Diversas passagens proféticas da Escrituras constroem o tema da vinda do rei.
Leia Gênesis 49:10, Números 24:17, Jeremias 23:5 e Lucas 1:32-33.
A. Jesus foi reconhecido como rei na sua primeira vinda? Foi, e diversas vezes.
Leia João 1:48-51, Zacarias 9:9 e Lucas 19:37-38.
B. Para que exista um rei, precisa haver uma coroação, que é a cerimônia de
estabelecimento do rei.
C. As escrituras em Daniel estabelecem uma época de coroação. Daniel 7:9-14.
D. Encontramos uma descrição mais longa ligando esse evento ao toque do
shofar, em Apocalipse 4:1 e 5:14.
E. Vários salmos falam da coroação do Messias e do toque do shofar. Leia
Salmos 2:1-12 e 47:1-9.
BIBLIOGRAFIA
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